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Exercã Cio Sistemas de Saneamento
Exercã Cio Sistemas de Saneamento
1. O volume de água necessário para abastecer uma população é obtido levando em consideração
as parcelas componentes dos diferentes usos e demanda de água. Cite os principais usos.
R: O homem precisa de água com qualidade satisfatória e quantidade suficiente, para satisfazer
suas necessidades de alimentação, higiene e outras, sendo um princípio considerar a quantidade
de água, do ponto de vista sanitário, de grande importância no controle e na prevenção de
doenças. Nesse aspecto, considera-se que o volume de água necessário para abastecer uma
população é obtido levando-se em consideração uma determinada demanda de consumo
caracterizada pelas parcelas componentes dos diversos usos, como:
Superfície de coleta (água de chuva): A água de chuva pode ser armazenada em cisternas,
que são pequenos reservatórios individuais;
Poço escavado (lençol freático): Também conhecidos como poços rasos ou freáticos, com
diâmetro mínimo de 90 centímetros, são destinados tanto ao abastecimento individual como
coletivo. Esta solução permite o aproveitamento da água do lençol freático, atuando
geralmente, entre 10 a 20 metros de profundidade, podendo obter de dois a três mil litros de
água por dia.
Poço tubular profundo (lençol subterrâneo): Os poços tubulares profundos captam água do
aqüífero denominado artesiano ou confinado, localizado abaixo do lençol freático, entre
duas camadas impermeáveis e sujeitas a uma pressão maior que a atmosférica.
• Rede coletora: Conjunto de canalizações destinadas a receber e conduzir as águas de esgoto dos
edifícios. Dividem-se em Coletores secundários (recebem diretamente as ligações prediais) e
Coletores-tronco (coletor principal de uma bacia de drenagem, que recebe a contribuição dos
coletores secundários, conduzindo seus efluentes a um interceptor ou emissário)
• Interceptor: Canalização que recebe coletores ao longo de seu comprimento, não recebendo
ligações prediais diretas; em geral os interceptores passam nos fundos de vale.
• Estação elevatória: Conjunto de instalações destinadas a transferir os esgotos de uma cota mais
baixa para outra mais alta;
• Estação de tratamento (ETE) Conjunto de instalações destinadas à depuração dos esgotos, antes
de seu lançamento;
R: A norma em questão conceitua os resíduos sólidos como sendo aqueles resíduos nos
estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica,
hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição
os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em
equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos
cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou
corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face
à melhor tecnologia disponível.
R: A presente lei expressa que resíduos sólidos é qualquer material, substância, objeto ou
bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final
se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou
semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades
tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou
exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor
tecnologia disponível.
26. Explique destinação final ambientalmente adequada.
R: Os resíduos sólidos podem ser classificados de acordo com a origem, tipo de resíduo,
composição química e periculosidade conforme abaixo:
- “Resíduo Comercial”: são aqueles produzidos pelo comércio em geral. A maior parte é
constituída por materiais recicláveis como papel e papelão, principalmente de embalagens,
e plásticos, mas também podem conter restos sanitários e orgânicos.
- “Entulho”: resultante da construção civil e reformas. Quase 100% destes resíduos podem
ser reaproveitados embora isso não ocorra na maioria das situações por falta de
informação. Os entulhos são compostos por: restos de demolição (madeiras, tijolos,
cimento, rebocos, metais, etc.), de obras e solos de escavações diversas.
- “Resíduo Público ou de Varrição": é aquele recolhido nas vias públicas, galerias, áreas
de realização de feiras e outros locais públicos. Sua composição é muito variada
dependendo do local e da situação onde é recolhido, mas podem conter: folhas de árvores,
galhos e grama, animais mortos, papel, plástico, restos de alimentos, etc..
- “Resíduo Não Reciclável” ou “Rejeito”: resíduos que não são recicláveis, ou resíduos
recicláveis contaminados;
- Orgânicos: restos de alimentos, folhas, grama, animais mortos, esterco, papel, madeira,
etc.. Muita gente não sabe, mas alguns compostos orgânicos podem ser tóxicos. São os
chamados “Poluentes Orgânicos Persistentes” (POP) e “Poluentes Orgânicos Não
Persistentes”.
“Poluentes Orgânicos Não Persistentes”: óleos e óleos usados, solventes de baixo peso
molecular, alguns pesticidas biodegradáveis e a maioria dos detergentes (Ex.:
organosfosforados e carbamatos).
Essa classificação foi definida pela ABNT na norma NBR10004:2004 da seguinte forma:
- Resíduos Perigosos (Classe I): são aqueles que por suas características podem
apresentar riscos para a sociedade ou para o meio ambiente. São considerados perigosos
também os que apresentem uma das seguintes características: inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade e/ou patogenicidade. Na norma estão definidos os
critérios que devem ser observados em ensaios de laboratório para a determinação destes
itens. Os resíduos que recebem esta classificação requerem cuidados especiais de
destinação.
- Resíduos Não Perigosos (Classe II): não apresentam nenhuma das características acima,
podem ainda ser classificados em dois subtipos:
Classe II A – não inertes: são aqueles que não se enquadram no item anterior, Classe I,
nem no próximo item, Classe II B. Geralmente apresenta alguma dessas características:
biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água.
29. Explique a classificação feita em função dos riscos potenciais ao meio ambiente.
R: A classificação quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente é estabelecida pela NBR
10004/2004:
- Resíduos Perigosos (Classe I): são aqueles que por suas características podem
apresentar riscos para a sociedade ou para o meio ambiente. São considerados perigosos
também os que apresentem uma das seguintes características: inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade e/ou patogenicidade. Na norma estão definidos os
critérios que devem ser observados em ensaios de laboratório para a determinação destes
itens. Os resíduos que recebem esta classificação requerem cuidados especiais de
destinação.
- Resíduos Não Perigosos (Classe II): não apresentam nenhuma das características acima,
podem ainda ser classificados em dois subtipos:
Classe II A – não inertes: são aqueles que não se enquadram no item anterior, Classe I,
nem no próximo item, Classe II B. Geralmente apresenta alguma dessas características:
biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água.
30. Quais os métodos mais comuns de disposição final de resíduos sólidos. Explique cada um.
Aterro Sanitário: Método que utiliza princípios de engenharia para confinar resíduos
sólidos à menor área possível e reduzí-los ao menor volume possível, cobrindo-os com
uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou a intervalos menores, se
necessário. Os aterros sanitários apresentam em geral a seguinte configuração: setor de
preparação, setor de execução e setor concluído. Alguns aterros desenvolvem esses
setores concomitante em várias áreas, outros de menor porte desenvolvem cada setor de
cada vez.
Aterro Controlado: é uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem
causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos
ambientais. Esse método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos,
cobrindo-os com uma camada de material inerte na conclusão de cada jornada de
trabalho.
Lixão a céu aberto.