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Campus Ipatinga
Ipatinga - MG
Julho de 2017
SUMÁRIO
ÍNDICE DE FIGURAS4
ÍNDICE DE TABELAS 5
1. INTRODUÇÃO 1
2. OBJETIVO 1
2.1 Velocidade Básica 2
2.2 Fator topográfico (s1) 2
2.3 Rugosidade do terreno 3
2.4 Dimensões da edificação4
2.5 Altura do terreno 4
2.6 Fator topográfico (s3) 5
2.7 Pressão dinâmica 6
3. ESTUDO DE CASOS 8
3.1 Sem ação do vento 8
3.2 Com ação do vento 10
4. ANÁLISE DE RESULTADOS12
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS17
6. Referencias bibliográficas 18
ÍNDICE DE FIGURAS
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ÍNDICE DE TABELAS
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Efeito do vento na estrutura
1. INTRODUÇÃO
Aquele apresenta, geralmente, característica turbulenta uma vez que este possui variações
bruscas de velocidade e sentido. Sua velocidade média, geralmente constante ao longo do ano,
não afeta consideravelmente a estrutura, entretanto os picos de velocidades (rajadas) são
importantes para a análise estrutural (RIOS, 2015).
Para o respectivo trabalho, o capítulo 2 contempla uma breve revisão bibliográfica para
compreensão do cálculo do efeito de vento nas edificações; o capítulo 3 apresenta o estudo de
caso elaborado pelo grupo em que se calculou um edifício de 5 pavimentos sem considerar
efeitos de vento e posteriormente considerou-se tais efeitos para, finalmente, no capítulo 4
analisar os resultados obtidos com tais cálculos.
2. OBJETIVO
Para dimensionar edifícios no Brasil, deve-se atentar para a norma que regulamenta os efeitos
produzidos pelas ações de vento. Tal norma, a NBR 6123:1988, denomina-se: Forças devidas
ao Vento em Edificações.
i.Velocidade básica;
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Efeito do vento na estrutura
Definida através do mapa de isopletas por regiões do Brasil, disponível na NBR 6123:88. Na
figura 1 pode-se observá-lo.
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Efeito do vento na estrutura
Leva em consideração o relevo do terreno cujo edifício será construído. Terrenos planos ou
francamente acidentados recebem valor (S1) igual a 1,0, enquanto taludes e morros alongados
S1 é uma função de “z” sendo este significando a altura medida a partir da superfície do
terreno no ponto considerado.
ii. Terrenos abertos em nível ou aproximadamente em nível, com poucos obstáculos isolados,
tais como árvores e edificações baixas – a cota média do topo dos obstáculos é considerada
inferior ou igual a 1,0 metro;
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Efeito do vento na estrutura
iii. Terrenos planos ou ondulados com obstáculos tais como sebes e muros, poucos quebra-
ventos de árvores, edificações baixas e esparsas – a cota média do topo dos obstáculos é
considerada inferior ou igual a 3,0 metros;
iv. Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espaçados, em zona florestal,
industrial ou urbanizada - a cota média do topo dos obstáculos é considerada inferior ou igual
a 10,0 metros;
v. Terrenos cobertos por obstáculos numerosos, grandes, altos e pouco espaçados - a cota
média do topo dos obstáculos é considerada inferior ou igual a 25,0 metros;
Nota: Locais cujos obstáculos não se enquadram na categoria 5, mas os valores são maiores
que a categoria 4 devem ser considerados como categoria 4.
Percebeu-se que a velocidade do vento variava de acordo com o intervalo de tempo incidente.
Quanto maior o intervalo de tempo com incidência de rajadas de vento maior a distância
abrangida pela rajada na edificação.
B. Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão horizontal ou vertical
da superfície frontal esteja entre 20 metros e 50 metros.
C. Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão horizontal ou vertical
da superfície frontal exceda 50 metros.
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Efeito do vento na estrutura
Após analisar os fatores influentes anteriores, tem-se a seguinte equação para análise do fator
S2 de cálculo da velocidade característica incidente nos edifícios:
Onde,
Ft – fator de rajada, é sempre correspondente à categoria II, como pode-se perceber na tabela
1:
1. Edificações cuja ruina total ou parcial pode afetar a segurança ou possibilidade de socorro
a pessoas após uma tempestade destrutiva (hospitais, quartéis, centrais de comunicação, etc.)
– recebe-se valor de S3 = 1,10;
2. Edificações para hotéis e residências. Edificações para comercio e indústria com alto fator
de ocupação. – S3 = 1,00;
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Efeito do vento na estrutura
Portanto o coeficiente de pressão interno da estrutura é dado por -0,3 ou 0,0 (optando-se pelo
mais nocivo a estrutura); e o coeficiente de pressão externo é obtido a partir da tabela 2.
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Nota: Por tratar-se de um breve referencial bibliográfico, para acesso às demais tabelas
necessárias para os cálculos específicos vide NBR 6123:88.
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3. ESTUDO DE CASOS
Para este projeto avaliou-se a influência do vento em um edifício de 5 pavimentos (15 metros
de altura) localizado em um ambiente aberto (sem interferências de construções adjacentes)
visando a avaliação do pior caso na estrutura (fins didáticos).
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Efeito do vento na estrutura
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Efeito do vento na estrutura
Para o projeto considerou-se ação do vento para a região de Ipatinga – MG, esta equivale a 33
m/s.
A tabela 5 representa os resultados obtidos pelas ações do vento que atuaram na edificação
por pavimento.
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4. ANÁLISE DE RESULTADOS
Após análise dos dados percebe-se o impacto dos efeitos de vento na estrutura. A figura 3
representa tais resultados a partir de uma comparação gráfica dos deslocamentos nos eixos X
e Y. Por se tratar de uma edificação simétrica, os deslocamentos nestes eixos são iguais.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observou-se após revisão bibliográficas e análises numéricas feitas no decorrer do projeto que
os efeitos dinâmicos de vento influenciam consideravelmente no dimensionamento da
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Mostrou-se de extrema importância esta análise, em todas as variáveis, como região onde será
construída, relevo, e urbanização vizinha.
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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