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Para ele, os novos movimentos não aspiram mais a tomar a poder de estado, mas
a mudar o comportamento das pessoas e seu modo de vida.
REDES POLÍTICAS DO AFETO
O pensamento de Manuel Castells
A partir desta rede o capital é investido por todo o globo, em todos os setores de
atividade, algumas mais lucrativas, conforme vão passando por ciclos, altos e baixos
do mercado. No entanto, qualquer lucro é revertido para a meta-rede de fluxos
financeiros no qual todo capital é equalizado na democracia da geração de lucros
transformada em commodities. Nesse “cassino global eletrônico” capitais
específicos elevam-se ou diminuem drasticamente, definindo o destino de
empresas, poupanças familiares, moedas nacionais e economias regionais.
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O pensamento de Manuel Castells
Mas, também escreveu o livro Galáxia da Internet (2001), em que faz uma
netnografia da rede, destacando os quatro tipos principais de usuários: a cultura
Hacker, a cultura acadêmica da tecnomeritocrática, a cultura de empreendedorismo e
as comunidades virtuais.
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Hoje, na prática todas as redes são híbridas, meio sociais, meio digitais; meio
biológica, meio tecnológica.
As redes são formadas por unidades
autônomas interligadas em arranjos
NATUREZA GLOBAL temporários (unidades globais e locais ao
mesmo tempo, dotados de inteligência
REDES SÓCIO
TÉCNICAS coletiva biológica inata tecnologicamente
amplificada, isto é, da capacidade de sentir e
SOCIEDADE
LOCAL agir simultaneamente em conjunto sem
hierarquia vertical).
“A maior parte dos cidadãos do mundo não se sente representada por seu governo
e parlamento. Partidos são universalmente desprezados pela maioria das pessoas.”
AUTONOMIA INDIVIDUAL
O CAPITALISMO
INFORMACIONAL
“A sociedade em rede é
global, mas com
características específicas
para cada país, de acordo
com sua história, sua
cultura e suas instituições.
Trata-se de uma estrutura em rede como forma predominante de organização de
qualquer atividade. Ela não surge por causa da tecnologia, mas devido a
imperativos de flexibilidade de negócios e de práticas sociais, mas sem as
tecnologias informáticas de redes de comunicação ela não poderia existir.”
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A DEMOCRACIA
PARTICIPATIVA DAS REDES
“Hoje qualquer mensagem que se quer livre e autônoma não passa por um partido
ou por um jornal. Se há uma mensagem que se conecta com outras mentes
conectadas na rede, então essa aceitação dá início a um movimento. Os atores são
coletivos, sem burocracia, sem hierarquia, sem líderes.”
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Algumas foram contra o que o parlamento e os partidos representam, mas sem intenção
de substituí-los ou extingui-los. E, principalmente, esses novos movimentos sociais em
rede apresentaram uma nova concepção de liberdade e de igualdade, própria da
democracia inerente à inteligência coletiva.
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Bibliografia
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede/ A Era da Informação: Economia, sociedade e
cultura – Vol. 1. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
___O Poder da identidade/ A Era da Informação: Economia, sociedade e cultura – Vol. 2. São
Paulo: Paz e Terra, 2008.
___ Fim do Milênio/ A Era da Informação: Economia, sociedade e cultura – vol. 3. São Paulo:
Paz e Terra, 1999.
___ A Galáxia Internet: Reflexões sobre Internet, Negócios e Sociedade. (2ª Edição) Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
___ Redes de indignação e esperança – Movimentos sociais na era da internet. Tradução
Carlos Alberto Medeiros. São Paulo: Zahar, 2013.
THOMÉ e MASTALIR, Luciana e Michele. Manuel Castells - Fronteiras do Pensamento;
Curadoria Fernando Schüler; Lume Ideias; Revisão Ortográfica: Renato Deitos. Brasken, 2015.
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FONTES COMPLEMENTARES
• WIKIPEDIA: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Castells
• ENTREVISTAS
“A mudança está na cabeça das pessoas”. Entrevista concedida para a revista Época sobre os
protestos no Brasil e no mundo, publicada em outubro de 2013. < http://is.gd/castells1 >
“A rede torna mais difícil a opressão”, diz Manuel Castells. Entrevista para o jornal sobre a nova
sociedade global, publicada em junho de 2013. <http://is.gd/castells2 >
“O povo não vai se cansar de protestar”. Entrevista para o jornal O Globo, publicada em junho de
2013. http://is.gd/castells3
“Dilma é a primeira líder mundial a ouvir as ruas”. Entrevista para a revista Isto É sobre a crise no
Brasil em 2013, publicada em junho de 2013. http://is.gd/castells4
Se um país não quer mudar, não é a rede que irá mudá-lo. Entrevista para o jornal Folha de São
Paulo sobre a internet e o processo eleitoral brasileiro, publicada em setembro de 2010. <
http://is.gd/castells5 >
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FONTES COMPLEMENTARES
A máquina humana. Entrevista para a revista Isto É sobre a trilogia A era da informação, publicada
em junho de 1999. < http://is.gd/castells6 >
Manuel Castells: temos que criar seres humanos capazes de assumir o risco da liberdade. Artigo
publicado no jornal espanhol La Vanguardia em abril de 2015 e reproduzido no site do Fronteiras
do Pensamento. < http://is.gd/castells7 >
Redes de indignação e esperança. Castells divulga seus estudos e conclusões sobre os conflitos
civis mundiais em conferência no Fronteiras do Pensamento em junho de 2013. <
http://is.gd/castells8
Escola e internet: o mundo da aprendizagem dos jovens. Vídeo especial com depoimento de Castells
produzido pelo Fronteiras do Pensamento em 2013. < http://is.gd/castells10 >
Roda Viva. Entrevista concedida para o programa Roda Viva da TV Cultura em julho de 1999. <
http://is.gd/castells11 >