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26 de fevereiro 2017
Texto Áureo
Eclesiastes 1.4
“Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece”.
Verdade Aplicada
A pior tragédia para uma geração é viver alienada de Deus, andando por seus próprios caminh
os.
Objetivos da Lição
Esclarecer que a felicidade de uma geração não garante o sucesso da geração futura;
Ensinar que é possível viver alienado de Deus, mesmo nascendo em um lar cristão;
Tornar evidente que uma geração pode comprometer o sucesso da seguinte quando não cump
re seu propósito.
Glossário
Leituras complementares
Segunda Dt 8.11-14
Terça Pv 8.13
Quarta Lm 5.17
Quinta Os 6.3
Sexta Jo 4.36-38
Textos de Referência.
Juízes 2.6-8, 10
6 E, havendo Josué despedido o povo, foram-se os filhos de Israel, cada um à sua herdade, pa
ra possuírem a terra.
7 E serviu o povo de Israel ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos qu
e prolongaram os seus dias depois de Josué e viram toda aquela grande obra do Senhor, a qu
al ele fizera a Israel.
8 Faleceu, porém, Josué, filho de Num, servo do Senhor, da idade de cento e dez anos.
10 E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após eles se lev
antou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco a obra que fizera a Israel.
Hinos sugeridos.
Motivo de Oração
Clame para que surjam professores capacitados para ensinar sobre Jesus.
Esboço da Lição
Introdução
Conclusão
Introdução
Dentro da totalidade do plano eterno de Deus, a vida é um sopro, curta demais para tudo real
izar. Cada geração desempenha sua parte na realização deste projeto e cada uma depende da
outra para concluí-lo.
Por mais poderosa e consagrada que seja uma geração, ela é insuficiente para dar conta de to
do o trabalho dessa grande seara. A geração pós-Josué jamais compreendeu que o plano de D
eus se concretiza de maneira progressiva através de gerações.
Uma das maiores discussões de nosso planeta está em como aprender a conviver com as mud
anças de nossa geração que passa, outra surge com novos desafios. Por exemplo, em alguns p
aíses, existem leis que aprovam os casamentos de pessoas do mesmo sexo (1Tm 4.1-3). Muita c
oisa ilegal nas gerações passadas, está sendo legalizada. Outro fato alarmante é que há aproxi
madamente cinquenta anos, o sexo entre jovens e não-casados era visto como desonroso, mas,
hoje em dia, tornou-se comum, onde muitos jovens têm se tornado pais cada vez mais cedo.
Infelizmente, os dias atuais estão marcados pela irresponsabilidade daqueles que deveriam ser o
reflexo da glória do Senhor e responsáveis pela expansão do Reino de Deus aqui na terra. É b
em verdade que esse mau comportamento pode causar danos às futuras gerações.
1.2. Cada geração nasce com uma responsabilidade.
A história de Josué terminou maravilhosamente bem. Ele viveu cento e dez anos e sua geração
foi fiel a Deus e cumpriu tudo que com o tempo se permitiu (Jz 2.7-8). Porém, em meio a tan
to sucesso, a seguinte geração pouco herdou da herança espiritual de seus pais. Nos dias de J
osué
houve muitas conquistas, mas não todas. O que restava deveria ser concluído pelos filhos daqu
ela geração. Não somente morreu Josué e sua geração, morreu também seu legado. A seguinte
geração, além de não conhecer a Deus, ainda desconheceu o legado de seus antepassados (Jz
2.7).
Na verdade, não é que eles não conheceram. Eles sabiam, mas nunca tiveram uma experiência
marcante como a de seus pais. Eles nasceram numa terra farta, jamais foram escravos, tiveram
a mão forte do Senhor a guia-los, mas fracassaram em seu legado. Cada geração precisa ter se
u encontro pessoal com o Senhor Deus, pois a salvação é individual.
Desde a saída do Egito, o Senhor tinha um propósito para o Seu povo. Deus não queria que p
erecessem no deserto. Eis sua vontade: “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e
guardardes o meu concerto, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos;
porque toda a terra é minha. E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo. Estas são as palav
ras que falarás aos filhos de Israel” (Êx 19.5-6).
Sabe o que significa um tesouro especial? É aquilo em que Deus põe Sua total atenção, Seu cu
idado, seu amor. Os filhos de Israel foram escolhidos para andar com Deus (Is 41.9). Mas não e
ra somente isso. Eles deveriam ser também para Deus um reino de sacerdo tes e nação santa.
Deus não os chamou somente para lhes conferir as riquezas de Sua graça. O Senhor dos Exérci
tos contava com eles para que cumprissem um propósito. A missão de Israel era primeiro conh
ecer intimamente a Deus e depois revelar esse conhecimento para as nações (Êx 19.5). Vale a p
ena ressaltar que um tesouro, além de ser a maior conquista de um rei, é também algo que e
xige segurança e cuidados especiais para que os inimigos não o levem. Ser tesouro do Eterno
Deus é ter um grande valor e uma grande proteção.
2. Por que fracassa uma geração?
O fracasso da terceira geração foi simplesmente viver com Deus sem achar que deveria conhec
ê-Lo. É possível comer o maná e jamais entender seu significado. É possível estar no templo se
m Deus no coração. O relacionamento com Deus deve ser contínuo para conhecê-Lo e entende
r Sua Palavra.
A terceira geração nasceu livre, em uma terra abundante. Eles não precisavam esperar uma por
ção diária, como seus pais no deserto (Dt 8.7-10). Por esse motivo, relaxaram quanto à atenção
que deveriam ter em relação à comunhão com Deus e a consciência de serem seus dependent
es dEle, resultando, assim, em tragédia e ruína. Essa geração não teve experiências significativas
com Deus. Consequentemente, nunca chegou a ter consciência de sua necessidade de Deus. Ele
s deveriam recordar que seus pais foram salvos de uma escravidão que eles nunca experimenta
ram (Dt 8.11-14). Todavia, seu maior engano foi imaginar que não precisavam tanto de Deus qu
anto seus pais precisaram.
O Eterno Deus falava e o menino Samuel não entendia. Assim acontece com muitas gerações (1
Sm 3.6-7). É importante entender que aqueles que foram libertos de uma vida escrava, que vive
ram escravizados por toda sorte de pecados, sabem muito bem o valor da salvação (Sl 116.16).
Nascemos com um propósito todo especial designado por Deus (Jr 1.5). Viver apenas para si e
para os próprios deleites empobrece a nossa existência (Jo 4.36-38). Deus não nos chamou par
a olhar para trás e criticar ou desfazer o que foi feito antes, mas, sim, para dar continuidade e
seguir adiante com o plano, buscando constante aperfeiçoamento para melhor cumprirmos a mi
ssão dada por Deus (Ef 4.12), preparando outras gerações para que possam ir adiante de nós e
alcancem o que não pudemos alcançar (Sl 145.4).
A geração da terra fértil não precisava de forma alguma entrar por caminhos desconhecidos, nã
o precisavam cometer os mesmos erros, pois seus pais eram seus espelhos (Dt 8.1). Qual o mai
or tesouro que uma geração pode deixar para outra? O conhecimento de Deus, Foi exatamente
esse quesito que essa geração desperdiçou. Como é importante ter um histórico de vida com
Deus em uma família. Hoje famílias inteiras estão sendo dizimadas. Casamentos estão desmoron
ando. O mundo vive um desequilíbrio social progressivo e a única coisa que pode frear o mal
é um retorno à Palavra de Deus. O conhecimento de Deus vai além de saber que Ele existe, m
as reside no fato de conhecer e obedecer à Sua Palavra (Os 4.6).
O propósito do nosso Deus é que sempre sigamos adiante. O que teríamos hoje se os cientista
s que sequer conhecemos não assumissem a responsabilidade de dar continuidade às pesquisas
? O que seria de nós? Eles viveram para uma missão. É isso que Deus também espera de nós
(Jo 15.16).
O que semeia para o futuro uma geração que vive sem Deus? Problemas, somente isso. Dessa
geração que apenas viveu para si, desfrutando de uma terra fértil, surgiu uma geração problem
ática, imatura e incrédula, que Deus se compadecia e enviava um libertador a cada período de
tempo, mas eles nunca se firmavam porque, infelizmente, não possuíam, como seus antepassad
os, uma vida com Deus (Jz 21.25).
Não devemos apenas ter o Senhor Deus como amigo, devemos apresentar esse amigo, devemo
s apresentar esse amigo aos necessitados, àqueles que precisam. Mais do que nunca, a Igreja, a
Noiva de Jesus Cristo, deve ser atuante e, por onde passar, deve deixar a marca da presença
do Senhor. É importante destacar que os sucessos e fracassos das gerações passadas são placas
sinalizadoras para a nossa caminhada (Pv 22.28).
Josué viveu bem e alcançou sucesso em suas conquistas. Mas existe um fator que deveria ser a
preciado no tempo de sua gestão. Josué recebeu uma capacitação da parte de Moisés, mas nã
o há registros de ter preparado outro líder para dar seguimento à obra que realizara (Dt 34.9).
A obra feita pela geração de Josué avançou bastante, mas ainda havia muito a fazer. A palavra
que descreve esse tempo é: “cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos” (Jz 21.25).
Quando não se conhece ao Senhor, o que existe são apenas ideias e intenções humanas. E os
resultados são sempre ruína e destruição espiritual. Uma árvore jamais produz fruto para si. Ela
jamais irá desfrutar do próprio fruto. Seu fruto é sempre para outrem. Assim também somos nó
s. Não somos um fim em nós mesmos. Se em nossa morte nossa influência não se perpetuar, l
ogo, o que tínhamos como sucesso, será esquecido de todos (Is 61.1-4). É importante ressaltar
que a apostasia dos filhos de Israel durante o período dos juízes é muito mais repreensível qua
ndo vista através das grandes obras feitas pelo Senhor, o Deus Eterno. Grandes privilégios envol
vem grandes responsabilidades.
A geração da época dos juízes de Israel era tão problemática que até os seus libertadores era
m oscilantes (Jz 2.16-19). Durante quatrocentos anos, tudo o que havia de Deus era uma lembra
nça. Deus até os socorria de tempos em tempos, mas quando morria um juiz o povo caia na
mesma desgraça. A primeira grande tarefa de um salvo não é conhecer o que o Senhor é cap
az de fazer, mas quem é o Senhor que o salvou (Os 13.4; Jr 9.24). Toda a desgraça se deu po
rque essa geração não conheceu ao Senhor. Esse foi o motivo de seu fracasso. Deus é Deus d
e aliança, de comunhão e não somente o doador de bênçãos.
A aliança com o Eterno Senhor Deus é a base para uma vida frutífera e feliz (Is 33.6). Leia Juíz
es 2.19 e veja esse versículo como o retrato de um povo que renunciou ao compromisso com
o Senhor: “Porém sucedia que, falecendo o Juiz, tornavam e se corrompiam mais do que seus
pais, andando após outros deuses, servindo-os e encurvando-se a eles; nem do seu duro camin
ho”. Vemos no livro de Juízes os princípios que regeram o relacionamento do Senhor Deus co
m os filhos de Israel durante quase dois séculos. Podemos observar que houve um ciclo repetiti
vo de quatro fases neste período: Apostasia, servidão, súplica e livramento. A nação israelita aba
ndonou o Senhor, crime que envolvia a deslealdade a seus antepassados e esquecimento volunt
ário das poderosas obras que o Senhor realizara em seu benefício, especialmente o livramento
do Egito. Todas as comprovações de suas tradições deveriam ter assegurado a fidelidade do po
vo, mas, ao contrário, voltaram-se para os deuses dos povos no meio dos quais haviam chegad
o, cuja religião parecia estar mais diretamente voltada para a prosperidade do povo.
Conclusão.
A geração pós-Josué não obteve o resultado esperado porque deixou o Senhor e serviu a deus
es estranhos. Aprendemos nesta lição que mesmo estando no lugar em que Deus nos colocou,
corremos o risco de perder a bênção e comprometer o sucesso das futuras gerações.
Questionário.
R: Nenhum outro líder para dar seguimento à obra que realizava (Dt 34.9).
Fonte: Revista de Escola Bíblica Dominical, Betel, Aprendendo com as Gerações Passadas, A imp
ortância, responsabilidade e o legado de uma geração temente ao Senhor para enfrentar as co
mplexidades e os desafios da pós-modernidade, Jovens e Adultos, edição do professor, 1º trimes
tre de 2017, ano 27, Nº 102, publicação trimestral, ISSN 2448-184X.
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