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Projeto de Recuperação de

Áreas Degradadas - PRAD

Novembro/2012
PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – MGE TRANSMISSÃO S/A

Sumário:

1 - Lista de figuras.............................................................................................04

2 - Identificação do Projeto de Recuperação de Área Degradada ou Alterada –


PRAD.................................................................................................................05

3 – Caracterização do Imóvel Rural...................................................................06

4 – Identificação do Responsável Técnico pela Elaboração do PRAD.............07

5 - Introdução.....................................................................................................08

6 – Identificação da área a ser recuperada.......................................................11

7 – Caracterização Regional e Local.................................................................12

8 – Caracterização da área a ser recuperada...................................................13

9 – Objetivos Gerais..........................................................................................16

10 – Objetivos Específicos.................................................................................17

11 - Implantação da cobertura vegetal nos taludes...........................................18

12 – Implantação da cobertura vegetal na APP do canal de drenagem............19

13 – Implantação da cobertura vegetal na Área de Preservação


Permanente.......................................................................................................20

13.1 - Atividades a desenvolver.........................................................................21

13.1.1 - Adoção de medidas de prevenção, combate e controle do fogo..........21

13.1.2 - Isolamento da área...............................................................................21

13.1.3 – Roçada.................................................................................................21

13.1.4 – Subsolagem.........................................................................................21

13.1.5 - Marcação das covas.............................................................................21

13.1.6 – Coveamento.........................................................................................23

13.1.7 – Coroamento. .......................................................................................23

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13.1.8 - Calagem e adubação de plantio. .........................................................23

13.1.9 – Controle das formigas cortadeiras.......................................................24

14 - Mudas e Forma de Plantio..........................................................................25

15 – Da Manutenção (tratos culturais e demais intervenções)..........................27

15.1 – Adubação de coberturas.........................................................................27

15.2 – Controle das formigas cortadeiras..........................................................27

15.3 – Coroamento das mudas (manual)..........................................................27

15.4 – Roçada....................................................................................................27

15.5 – Replantio.................................................................................................27

15.6 – Manutenção de aceiros...........................................................................27

16 – Do Monitoramento da Recuperação..........................................................28

17 - Projeção dos resultados esperados. .........................................................30

18 – Cronograma Físico....................................................................................32

19 - Declaração do Responsável Técnico pela Execução do Projeto...............33

20 – Quadro de assinaturas...............................................................................34

21 - Referências Bibliográficas..........................................................................35

Anexo 1 – Lista de espécies..............................................................................36

Anexo 2 – Modelo de placa...............................................................................40

Anexo 03: Listagem de materiais utilizados.......................................................41

Anexo 04: ART de elaboração e acompanhamento do projeto.........................42

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1 - Lista de figuras:

Figura 01 – Imagem de satélite da área, com as projeções da faixa de domínio,


área de bota fora e APPs.

Figura 02 – Montagem de fotos da área.

Figura 03 – Foto da APP que margeia o canal de drenagem.

Figura 04 – Foto indicando a faixa de domínio da Rodovia BR 262.

Figura 05 – Foto indicando APP na beira do Ribeirão Santo Agostinho.

Figura 06 – Foto indicando os fundos da área do bota fora.

Figura 07 – Foto indicando o canal de drenagem.

Figura 08 – Foto indicando a APP do Ribeirão Santo Agostinho.

Figura 09 – Foto indicando o leito do Ribeirão Santo Agostinho.

Figura 10 – Foto indicando o limite entre a APP e o bota fora.

Figura 11 – Ilustração das condições favoráveis ao desenvolvimento das


espécies clímax.

Figura 12 – Croqui da área de plantio indicando o aceiro, a faixa de


amortecimento de enchentes e a disposição das mudas.

Figura 13 – Forma ideal da cova e plantio das mudas.

Figura 14 – Disposição de plantio das espécies.

Figura 15 – Projeções esperadas dos resultados.

Figura 16 – Projeções esperadas dos resultados.

Figura 17 – Projeção do resultado esperado para a recuperação da APP.

Figura 18 – Ilustração do aceiro e da zona de amortecimento de enchentes.

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2 - Identificação do Projeto de Recuperação de Área Degradada ou Alterada –


PRAD:

Nome do Interessado: MGE TRANSMISSÃO S/A

CNPJ: 11.638.929/0001-67

Empresa contratante: MAPA CONSTRUTORA E SERVIÇOS

CNPJ: 08.362.784/001-00

Numero do Processo no IBAMA: 02001.001330/2010-18

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3 – Caracterização do Imóvel Rural.

Nome do Imóvel Rural: Fazenda Glória

Endereço completo: Rodovia BR 262, km 21

Município / UF: Viana/ ES

CEP: 29135-000

Caracterização da área do dano:

Área de bota fora: 33.693,909 m².

Área da APP do Ribeirão Santo Agostinho: 22.000,00 m².

Área da APP do canal de drenagem: 3.130,00 m².

Informações georreferenciadas da área de bota fora (Latitude; Longitude):

E 342345.536 N 7746322.114

E 342533.588 N 7746110,035

E 342452.509 N 7746044.354

E 342260.768 N 7746165.965

UTM 24K

Informar Longitude e Latitude na forma de Coordenadas Geográficas /


referenciadas ao DATUM

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4 – Identificação do Responsável Técnico pela Elaboração do PRAD.

Nome: Edgar Bruneli Da Rós

Formação do Responsável Técnico: Engenheiro Florestal e Engenheiro de


Segurança do Trabalho

Endereço completo: Rodovia BR 262, km 01, Ed. Jardim América, Sala 207,
Bairro Jardim América, Cariacia/ES.

CEP: 29140-130

Email: edgar.br@live.com / eco_consultoria@hotmail.com

Telefone / Fax: (27) 9911-4995 / (27) 3386-1819

CPF: 110.577.027-30

RG / Emissor: 2057822 SSP-ES

Registro Conselho Regional / UF: 022745/D - ES

Número da ART recolhida: 0820120152864

Validade da ART: 12/02/2013

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5 – Introdução.

A legislação brasileira, através do Código Florestal (Lei nº 477/65), prevê a


completa preservação de Matas Ciliares, que são classificadas como Áreas de
Preservação Permanente- APP. Suas características variam muito dependendo
da largura do curso de água, do solo e substrato, do relevo e da vegetação.
Esse código especifica a largura da APP que precisa ser mantida ao longo de
um rio, córrego ou lago. Ela é medida a partir do nível máximo da lâmina de
água.
A recuperação ou a regeneração natural de uma Área de Preservação
Permanente - APP é um processo dinâmico, envolvendo diversos fatores, que
se processa de médio a longos prazos. Nesse sentido, quando se pretende
recompor formações florestais, é fundamental que se tenha em mente a
distribuição das espécies em determinada área. Ela é determinada pela
adaptação dessas espécies às condições da fitogeografia de uma dada região.
De posse desses dados, pode-se pensar em traçar um programa de
recuperação florestal já com a indicação das espécies a serem utilizadas e dos
modelos específicos de recomposição.
Segundo CRESTANA (2006) as matas ciliares constituem uma formação
florestal típica de áreas restritas ao longo dos cursos d água e nascentes em
locais sujeitos a inundações temporárias. Pela sua estratégica localização
essas matas tem vocação de servirem como corredores naturais de ligação
entre fragmentos e reservas florestais exercem papel fundamental na
manutenção da qualidade da água, na conservação da biodiversidade e do
patrimônio genético da flora e da fauna.
O termo mata ciliar se refere às formações vegetais que margeiam o curso
d’água, sendo empregado, costumeiramente, como sinônimo de mata de
galeria ou ripária. Matas ciliares tem relação direta na manutenção da
qualidade de recursos hídricos, pois são extremamente importantes para
impedir e reduzir o assoreamento de corpos d’água ao impedir a erosão da
borda, o solapamento de margens e o carregamento de material em suspensão
para dentro dos corpos de água por meio do sistema radicular.

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Segundo MARTINS (2007) essas peculiaridades ambientais conferem as


matas ciliares um grande aparato de leis, decretos e resoluções visando a sua
preservação. O código florestal (LEI N° 4.771/65), desde 1965, inclui as matas
ciliares na categoria de áreas de preservação permanente - APP. Assim, toda a
vegetação natural (arbórea ou não) presente ao longo das margens dos rios e
ao redor de nascentes e de reservatórios, por lei, deve ser preservada.
Segundo TELES (2010) as matas ciliares são áreas de preservação
permanente e constituem espécies de espaços territoriais especialmente
protegidos, previsto. Pelo inciso III do 1° do art. 225 da CF/88. Em sua redação
original considerava como faixa de preservação permanente, para as florestas
e demais formas de vegetação natural situadas ao longo dos cursos d’água,
uma área marginal de cinco metros para rios com menos de dez metros de
largura, e de igual ou metade da largura para os cursos com medida de dez a
duzentos metros, e de cem metros para todos os cursos com largura superior a
duzentos metros. Esta metragem teve vigência de 15/09/65 a 15/07/78.
Segundo TELES (2010) as matas ciliares ocupam as áreas mais dinâmicas da
paisagem, tanto em termos hidrológicos, como ecológicos e geomorfológicos,
sendo o termo ribeirinho o que melhor representa a diversidade de condições
ecológicas desse ambiente. Essas áreas ,também chamadas de zona riparia,
estão intimamente ligadas ao curso d’água, mas os seus limites não são
facilmente demarcados. Em tese, os limites se estenderiam ate o alcance da
planície de inundação.
As matas ciliares são importantes do ponto de vista hidrológico, posto que
protejam nascentes, aumentam o tempo de detenção das águas e conectam as
áreas inundadas (terras baixas) e não inundadas (terras altas), atuando sobre
diversos processos tais como infiltração, escoamento e ciclagem de nutrientes.

Segundo MOTA (2007) as matas ciliares tem grande importância ambiental,


destacando a cobertura vegetal que contribui para a fertilidade do solo, por
meio das folhas, frutos e outros materiais orgânicos. A vegetação proporciona
proteção do solo contra a ação da chuva e do vento, reduzindo o feito erosivo
dos mesmos. Assim as plantas amortecem o impacto das gostas da chuva

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sobre o solo, favorecendo a infiltração da água e, consequentemente,


diminuindo o escoamento superficial.
Segundo COGO & SCHWARZ (2003) uma das consequências do
desmatamento da mata ciliar é a erosão, que é uma das formas mais
prejudiciais de degradação do solo. Além de reduzir sua capacidade produtiva
para as culturas, ela pode causar sérios danos ambientais, como
assoreamento e poluição das fontes de água. Contudo, usando adequado
sistema de manejo do solo e bem planejadas práticas conservacionistas de
suporte, os problemas de erosão podem ser satisfatoriamente resolvidos.
Fundamentalmente, o processo de erosão hídrica do solo pela água da chuva é
condicionado pelos fatores chuva, solo, topografia, coberta, manejo, práticas
conservacionistas de suporte e irrigação inadequadas.

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6 – Identificação da área a ser recuperada.

A área do projeto encontra-se às margens da Rodovia BR 262, em Viana/ES.


Faz divisa pelo lado direito com o canal de drenagem, pelos fundos com o
Ribeirão Santo Agostinho e pelo lado esquerdo com quem de direito.

A área foi dividida e demarcada conforme imagem de satélite abaixo. Sendo


representada pela área do bota fora (com 35.000m²) e as duas áreas de APP.
A primeira delas faz divida com o Ribeirão Santo Agostinho, e foi definida em
70 metros margeando o Ribeirão (22.000m²). A segunda APP faz divisa com o
canal de escoamento e ficou definida em 30 metros margeando o canal
(3.130,00m²).

Toda a área é formada por pastagem e apresenta o relevo totalmente plano.

Figura 1 - Imagem de satélite da área, com as projeções da faixa de domínio, área de bota fora
e APPs.

Causa da degradação ou alteração: Remoção da camada superficial do solo e


aterro da área de bota fora.

Descrição da atividade causadora do impacto: Os trabalhos consistem na


remoção da camada superior do solo (topsoil), aterro da área de bota fora e
posterior recobrimento do aterro e dos taludes com o topsoil.

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7 – Caracterização Regional e Local.

A área objeto deste projeto se encontra no município de Viana, que é o terceiro


em termos de extensão territorial dentro os sete municípios que integram a
Região Metropolitana da Grande Vitória, com área de 312 km 2, segundo o
IBGE. Com 60% de área rural, a sua produção agropecuária especialmente a
banana, o café e o gado, abastece parte do mercado consumidor da Grande
Vitória, mas a economia do município tem como principais bases de
sustentação a indústria, o comércio e os serviços.

O município está localizado no bioma da mata atlântica (Floresta ombrófila


densa das terras baixas), apresentando um clima tropical, com período de
chuva de outubro a janeiro, se enquadrando na classificação climática de
Köppen-Geiger em Am.

A área está inserida na Bacia Hidrográfica do Rio Jucu, que tem como
principais afluentes o Rio Jucu Braço Sul, o Rio Barcelos, o Ribeirão Tijuco
Preto, o Rio Ponte, o Rio Melgaço, o Rio D’antas, o Córrego Biriricas e o Rio
Jacarandá. Possui uma área de drenagem de aproximadamente 2.200 km²,
com uma disponibilidade hídrica de aproximadamente 15,3 m³/s.

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8 – Caracterização da área a ser recuperada.

Figuras 02 a 10: fotos da área

Figura 2 - Montagem de fotos da área.

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9 – Objetivos Gerais.

Definir as principais estratégias a serem adotadas visando a revegetação das


áreas degradadas, a estabilização dos terrenos e controle de processos
erosivos, a recuperação das atividades biológicas no solo, além do tratamento
paisagístico das áreas afetadas, contribuindo para a melhoria da qualidade
ambiental em conformidade com valores sócio-ambientais.

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10 – Objetivos Específicos.

� Implantar uma cobertura vegetal nas áreas degradadas;

� Colaborar com a conservação, proteção e sustentabilidade da fauna;

� Promover a estabilização dos terrenos frente aos processos da dinâmica


superficial;

� Recuperar as áreas que serão utilizadas como jazidas de empréstimo,


canteiros de obras, alojamentos e outros, de acordo com a feição final
requerida e/ou necessária;

� Fornecer condições para a criação de propriedades emergentes que


favoreçam o restabelecimento das funções ambientais dos ecossistemas
atingidos;

� Implantar medidas capazes de restabelecer e reintegrar áreas degradadas à


paisagem regional, contribuindo para a melhoria da qualidade ambiental em
conformidade com valores ambientais, estéticos e sociais das
circunvizinhanças;

� Contribuir para a reconstituição da vegetação nas áreas impactadas, de


forma que, ao final, aproximem-se ao máximo das condições naturais
anteriores à intervenção.

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11 – Implantação da cobertura vegetal nos taludes.

A recuperação dos taludes será feito por meio do plantio de gramíneas.


O primeiro passo para a recuperação é o espalhamento uniforme do topsoil
sobre os taludes. Após isso, deve-se aplainar o terreno com rastelo,
removendo os torrões maiores e acertando as imperfeições do solo. Proceder
com a calagem (correção de acidez) conforme necessidades apontadas pela
análise do solo a ser feita após o aterro. Este procedimento deve ser feito no
mínimo um mês antes do plantio. Deve-se colocar tábuas na base do talude
para contenção da terra.
Os procedimentos para a recuperação dos taludes seguirão os especificados
no Projeto Ambiental Básico – PBA, sendo os mesmos escolhidos de acordo
com o resultado final dos taludes (grau de inclinação). Dentre os procedimentos
estão o plantio de grama em placas, o plantio de grama em mudas, a
hidrossemeadura, o microcoveamento e o plantio com biomanta.

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12 – Implantação da cobertura vegetal na APP do canal de drenagem.

A recuperação da APP do canal de drenagem será feito por meio da


regeneração natural.
Este processo consiste apenas no cercamento da área, de forma que os
indivíduos ali presentes possam se desenvolver naturalmente e o banco de
sementes presente no solo possa servir de banco de propágulos para a
regeneração. Para acelerar o processo de regeneração natural, serão lançadas
de forma aleatória sementes de leguminosas e gramíneas nativas.

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13 – Implantação da cobertura vegetal na Área de Preservação Permanente na


APP do Ribeirão Santo Agostinho.

Método De Recomposição Florestal


Segundo CRESTANA (2006) a escolha do método de recomposição florestal
mais adequado para uma determinada área vai depender de vários fatores,
dentre os quais se destacam: o grau de degradação da área, o histórico da
área, a disponibilidade de sementes e mudas no mercado, a existência de
máquinas e implementos agrícolas e dos recursos financeiros disponíveis para
tal fim. Deve-se ter sempre como referência os processos naturais de
recuperação da floresta e lembrar que o modelo de revegetação a ser adotados
não implica necessariamente no plantio de mudas. Em muitos casos, o simples
isolamento da área já e suficiente para que ela se recupere gradual e
naturalmente.
O modelo recomendado para a área é o plantio em linhas com espécies
pioneiras e não pioneiras. Esse modelo baseia-se na premissa de que as
espécies pioneiras fornecerão sombra para as espécies não pioneiras que as
substituirão ao longo do tempo. Além disso, espera-se que com o tempo, a
entrada natural de sementes no sistema se encarregue de aumentar sua
diversidade. Nesse modelo de plantio das pioneiras e não pioneiras pode ser
realizado simultaneamente.

Figura 11 – Ilustração das condições favoráveis ao desenvolvimento das espécies clímax.

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13.1 - Atividades a desenvolver.

13.1.1 - Adoção de medidas de prevenção, combate e controle do fogo.


Como forma de prevenção a incêndios, será feito um aceiro na lateral da faixa
de APP, com 5 metros. Este aceiro deverá permanecer sem vegetação e
material combustível (biomassa seca).
13.1.2 - Isolamento da área.
Será obrigatório a construção de cerca de arame liso com 05 fios, nas laterais
da área objeto do fato, com extensão aproximada de 1500 metros, para evitar o
acesso de animais, particularmente, bovinos e equinos, pois assim se evitará o
pisoteio das mudas. Serão instaladas 06 placas (Anexo 02) identificando a área
da APP.
13.1.3 - Roçada.
Operação manual, feita com foice, para eliminação de plantas invasoras
indesejáveis presentes na área de plantio. Deve-se aproveitar possíveis plantas
(mudas) nativas que porventura tenham ressurgido na área, bem como árvores
remanescentes.
13.1.4 - Subsolagem.
Serão demarcadas 20 linhas paralelas à saia do talude, com espaçamento de 3
metros entre as linhas e comprimento de 300 metros, por onde passará um
trator com um subsolador de no mínimo 60 centímetros, rompendo a estrutura
do solo a fim de favorecer a sobrevivência das mudas após o plantio.
13.1.5 - Marcação das covas.
A marcação das covas ser feita seguindo o alinhamento paralelo a saia do
talude (linha subsolada), respeitando sempre a distância média de 3,00 metros
entre as covas, fazendo a marcação das covas em disposição triangular. Serão
marcadas 20 linhas de plantio, com espaçamento de 3,0 metros entre as
linhas. Cada linha de plantio contará com 100 covas. Na totalidade serão
marcadas 2000 covas.

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Figura 12 – Croqui da área de plantio indicando o aceiro, a faixa de amortecimento de enchentes e a disposição das mudas.

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13.1.6 – Coveamento.

As covas serão ser abertas com dimensões de 0,40 x 0,40 x 0,40 metros
(largura x comprimento x profundidade), podendo também ser confeccionadas
de forma cilíndrica por equipamento hidráulico com no mínimo 0,30 metro de
diâmetros por 0,5 metros de profundidade. Na abertura das covas, separar a
terra dos primeiros 20 centímetros para ser misturada à adubação de plantio,
objetivando seu retorno para dentro das covas.

Figura 13 - Forma ideal da cova e plantio das mudas

13.1.7 – Coroamento.

Será feito através de carpa manual com uso de enxada, mantendo-se uma
área de raio capinado de 0,50 metros ao redor da cova.

13.1.8 – Calagem e adubação de plantio.

Será usado por cova: 200 g de calcário dolomítico e 300 g do adubo químico
superfosfato simples e como adubação orgânica, 8 a 10 litros de esterco bovino
curtido. Esses adubos serão ser misturados à terra de abertura das covas 1 e à

1
Refere-se àquela terra que está localizada nos primeiros 20 centímetros de profundidade.

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terra raspada da área de coroamento do lado superior, visando completar o


volume necessário para enchimento das covas. Essa operação será feita
imediatamente após a abertura da cova, evitando-se assim que a cova fique
exposta à insolação, a qual provoca ressecamento e endurecimento de suas
paredes. Deixar a cova, após o enchimento e adubação, com formato
embaciado (5,0 cm mais baixo que o nível do solo).

13.1.9 – Controle das formigas cortadeiras.

Controle químico – utilização de isca microgranulada à base de sulfluramida.


Iniciar o controle 4 dias após a limpeza da área.
Recomendações/observações:
 Controle com solo seco: Saúvas – 10 gramas de isca ao lado2 de cada
olheiro ativo de formigueiro ou 10 gramas para cada 1 centímetro de
largura do carreiro. Quenquéns – 5 gramas ao lado2 de cada olheiro.
 Controle com solo úmido: Seguir as mesmas orientações anteriores,
mas as iscas terão que ser colocadas dentro de sacolinhas plásticas
transparentes.
Será feito um dosador (medida) para aplicação da isca. Não será usada as
mãos para pegar a isca. Nunca aplicar a isca dentro dos olheiros. Combater as
formigas num raio de 100 metros ao redor da área de plantio. Ler atentamente
as instruções contidas na embalagem da isca. As formigas só morrem de 5 a
10 dias após a aplicação da isca.

2
Ao lado, corresponde à distância entre 15 a 30 cm do olheiro.

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14 – Mudas e Forma de Plantio.

Serão usadas mudas de boa qualidade, aclimatadas, formadas em tubetões ou


sacolas plásticas, preferencialmente plantar mudas com altura em torno de
0,50 m e diâmetro de caule próximo a 1,00 cm. As mudas serão plantadas com
o solo úmido (após chuva ou irrigação da cova), centralizadas na cova,
mantendo-as em posição ereta (vertical). Serão utilizadas aproximadamente
2200 mudas em toda área. Na Tabela 01 (anexo) estão listadas 110 espécies
de 26 famílias, que poderão ser adquiridas de acordo com a disponibilidade
dos viveiros cadastrados pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do
Espírito Santo - IDAF, devendo ser plantadas pelo menos 30 espécies
diferentes. Todas as espécies listadas fazem parte da lista do Instituto de
Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo - IDAF, que estão inseridas
na bacia do Rio Jucu. O replantio deverá ser feito entre 30 a 60 dias após o
plantio, caso necessário, resguardando-se para este fim, 10% do total de
mudas utilizadas no plantio. As embalagens plásticas das mudas utilizadas
durante as atividades de plantio/ replantio terão que ser recolhidas e
encaminhadas para a adequada destinação.

O plantio será feito em linhas, sendo três composições de linhas diferentes:

1ª – Todas as espécies pioneiras.

2ª – Todas as espécies secundárias.

3ª – 50% das espécies secundárias e 50% das espécies climax.

Composição dos grupos ecológicos:

1000 espécies pioneiras

750 espécies secundárias

250 espécies clímax

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Figura 14 - Disposição de plantio das espécies.

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15 – Da Manutenção (tratos culturais e demais intervenções)

15.1 - Adubação de coberturas:

Com 45 dias após plantio, caso seja constatado carência de nutrientes nas
mudas, será fornecido a cada muda 100 gramas de sulfato de amônia.

15.2 - Controle das formigas cortadeiras:

Posteriormente ao termino do plantio, o controle de formiga será feito com a


dispersão de iscas a cada quatro meses ou sempre que for identificada a
presença de formigas durante o monitoramento da área.

15.3 - Coroamento das mudas (manual):

O coroamento será feito com enxada e será executada a cada seis meses após
o plantio, num período não menor do que três anos.

15.4 - Roçada:

A primeira roçada será executada aos 3 meses após o plantio. Essa operação
é feita com foice ou roçadeira motorizada, roçando o mato o mais rente
possível do chão, de modo a manter a faixa plantada livre de espécies
invasoras, tendo-se o cuidado de evitar o corte das mudas plantadas e das
espécies nativas ressurgentes.

15.5 - Replantios:

O replantio será feito entre 30 e 60 dias após o plantio. Desta forma, durante o
trabalho de roçada serão identificadas as mudas mortas e prontamente serão
substituídas pela equipe de replantio.

15.6 - Manutenção de aceiros:

Os aceiros serão mantidos limpos durante o período de vigência do contrato.

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16 – Do Monitoramento da Recuperação

O monitoramento será constante durante o período de vigência do contrato,


sendo elaborado um relatório fotográfico da área, atestando a regeneração da
área.

Serão pontos de verificação do relatório:

- Sobrevivência do plantio oriundo de mudas ou semeadura direta;

- Percentagem de cobertura do solo pelas espécies de interesse;

- Contenção ou persistência de processos erosivos;

- Serapilheira;

- Abundância e frequência de espécies vegetais;

- Quantidade de biomassa (material vegetal em crescimento: folhas, caule,


ramos);

- Regeneração natural (presença - quantitativa e qualitativa - de plântulas);

- Qualidade e quantidade dos principais animais dispersores de sementes


observados no local;

- Recuperação das nascentes, dos cursos e dos corpos d'água (quantidade e


qualidade);

- Medidas de prevenção ao fogo;

- Desenvolvimento do plantio (altura; DAP);

- Ameaças potenciais; sinais de disfunção;

- Suporte de populações de espécies necessárias a estabilidade e


desenvolvimento da trajetória adequada;

- Indicadores de resiliência (visitação de fauna; aumento de diversidade


vegetal; fertilidade do solo);

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PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – MGE TRANSMISSÃO S/A

- Os dados constantes dos Relatórios de Monitoramento de Projeto de


Recuperação de Área Degradada ou Alterada servirão de base para a
elaboração do Relatório de Avaliação, ao final do projeto.

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PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – MGE TRANSMISSÃO S/A

17 – Projeção dos resultados esperados:

Figura15 e 16 - Projeções esperadas dos resultados

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PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – MGE TRANSMISSÃO S/A

Figura 17 – Projeção do resultado esperado para a recuperação da APP.

Figura 18 – Ilustração do aceiro e da zona de amortecimento de enchentes

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PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – MGE TRANSMISSÃO S/A

28 – Cronograma Físico.

1. Cronograma Físico (cronograma executivo de atividades a serem


executadas ao longo do projeto).

Cronograma Físico (Implantação / Manutenção /


Monitoramento e Avaliação)
Ano 01

Operação Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6


Isolamento da
X
área
Correção do solo X
Adubação x x
Abertura de covas x
Controle de
x x
formigas
Plantio x x
Replantio x
Roçada X
Manutenção de
x
aceiros
Coroamento
Elaboração de
x
relatório

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PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – MGE TRANSMISSÃO S/A

20 - Declaração do Responsável Técnico pela Execução do Projeto:

Declaro, para os devidos fins, que as atividades contempladas no PRAD foram


propostas de forma a atender da melhor forma os dispostos na legislação
ambiental, reunindo as condições ambientais que permitem o bom
desenvolvimento do processo de recuperação da área degradada.

Edgar Bruneli Da Rós

Engenheiro Florestal

CREA ES 022745/D

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PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – MGE TRANSMISSÃO S/A

21 – Quadro de assinaturas:

Responsável técnico pelo projeto:

Edgar Bruneli Da Rós

CREA ES 022745/D

Empresas:

MAPA CONSTRUTORA E SERVIÇOS LTDA-EPP


CNPJ: 08.362.784/0001-00
CONTRATADA

MGE TRANSMISSÃO S/A


CNPJ: 11.638.929/0001-67
CONTRATANTE

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PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – MGE TRANSMISSÃO S/A

22 – Referências Bibliográficas

CRESTANA, M. \souza Machado (org.) et al.(2006) Florestas-Sistemas de


Recuperação com Essências Nativas, Produção de Mudas e Legislações.
2 Ed. (atualizada) Campinas.

COGO, N.P; LEVIEN, R; SCHUARZ, R. A. Perdas de Solo e Água por


Erosão Hídrica Influenciadas por Métodos de Preparo, Classes de Declive
e Níveis de Fertilidade do Solo. Revista Brasileira de Solo, vol.27, n.4,
Jul./Ago 2003, p.743 – 753.

IBGE - http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=320510#.
Acessado em 16/10/2012.

MARTINS, S. V. Recuperação das matas ciliares. (2007) 2. Ed, Viçosa, MG:


CPT, 255p.

MOTA, SUETÔNIO. Gestão Ambiental de recursos hídricos/ Suetônio Mota – 3.


Ed, atual, e ver. – Rio de Janeiro: ABES 2008.

PROJETO AMBIENTAL BÁSICO – LT 500KV MESQUITA - VIANA 2 & LT 345


KV VIANA 2. Abril de 2011.

TELES, S. S; DIEGUEZ, M. R. et. (2010). Código Florestal: desafios e


perspectivas. São Paulo: Editora Fiuza (Coleção Direito e Desenvolvimento
Sustentável).

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PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – MGE TRANSMISSÃO S/A

Anexo 1 – Lista de espécies:

Grupo
Família Espécie Nome popular
Ecológico

Anacardiaceae Schinus terebinthifolius Raddi aroeira P


Anacardiaceae Spondias dulcis Parkinson cajá SC
Annonaceae Duguetia bahiensis Maas SC
pindaíba coração ,
Annonaceae Guatteria pogonopus Mart.
pindaíba preta SC
Annonaceae Pseudoxandra spiritus-sancti Maas. SC
Annonaceae Xylopia laevigata R.E. Fr. mium preto ST
Himatanthus phagedaenicus (Mart.)
Apocynaceae
Woodson
agoniada ST
Peschiera spixiana (Martius ex Muell. Arg.)
Apocynaceae
Miers SC
Apocynaceae Tabernaemontana hystrix Steud. espedoce SC
Aquifoliaceae Ilex psammophila Reissek SC
Araliaceae Schefflera selloi (Marchal) Frodin & Fiaschi imbaubão do nativo SC
Arecaceae Allagoptera campestris (Mart.) Kuntze SC
Arecaceae Bactris bahiensis Noblick ex A.J. Hend. piririma ST
Arecaceae Bactris ferruginea Burret SC
aricanga falsa
Arecaceae Bactris pickelii Burret
veludo SC
Arecaceae Butia microspadix Burret SC
Arecaceae Geonoma blanchetiana H. Wendl. ex Drude SC
Arecaceae Geonoma pohliana Mart. SC
aricanga marron
Arecaceae Geonoma rodeiensis Barb. Rodr.
avermelhada SC
Polyandrococos caudescens (Mart.) Barb.
Arecaceae
Rodr.
palmito amargoso SI
Arecaceae Syagrus pleioclada Burret SC
Asteraceae Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera camará P
Asteraceae Vernonanthura diffusa (Less.) H. Rob. assapeixe vermelho SC
Bignoniaceae Jacaranda bracteata Bureau & K. Schum. SC
Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. &
Bignoniaceae
Hook. f. ex S. Moore SC
Tabebuia chrysotricha (Mart. ex DC.) ipê amarelo do
Bignoniaceae
Standl. campo P (SI)
Bignoniaceae Tabebuia stenocalyx Sprague & Stapf tagibibuia mirim SC
Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume gurindiba P
Chrysobalanaceae Hirtella hebeclada Moric. ex DC. azeitona da mata C
Chrysobalanaceae Licania spicata Hook. f. bafo de vaca SI
Clusia aemygdioi A.Gomes da Silva &
Clusiaceae
B.Weinb. SC
Clusiaceae Clusia fluminensis Planch. & Triana SC
Clusiaceae Clusia hilariana Schltdl. clusia hilaria SC
Clusiaceae Clusia intermedia G. Mariz SC

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PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – MGE TRANSMISSÃO S/A

Clusiaceae Clusia marizii Gomes da Silva & B. Weinb. clusia da pedra SC


Clusiaceae Clusia melchiori Gleason SC
Clusiaceae Clusia organensis Planch. & Triana SC
Clusiaceae Garcinia brasiliensis Mart. guanandí da areia ST
Combretaceae Terminalia glabrescens Mart. amendoeira da mata SI
Combretaceae Terminalia januarensis DC. capitão martins SC
Combretaceae Terminalia mameluco Pickel SC
Euphorbiaceae Joannesia princeps Vell. boleira P
Euphorbiaceae Croton floribundus Spreng. capichingui P
Fabaceae-
Caesalpinioideae
Caesalpinia echinata Lam. pau-brasil ST
Fabaceae-
Caesalpinioideae
Hymenaea courbaril L. jatobá preto C
Fabaceae-
Caesalpinioideae
Sclerolobium paniculatum Vogel carvoeiro amarelo SC
Fabaceae- Senna affinis (Benth.) H.S. Irwing &
Caesalpinioideae Barneby
flor de agosto SC
Fabaceae- Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S.
Caesalpinioideae Irwin & Barneby
fedegosão SC
Fabaceae- Senna multijuga (Rich.) H.S. Irwin &
Caesalpinioideae Barneby
angico mirim P
Fabaceae-
Caesalpinioideae
Senna multijuga var. lindleyana amarelão SC
Fabaceae-Cercideae Bauhinia angulosa Vogel SC
Fabaceae-Faboideae Andira anthelmia (Vell.) J.F. Macbr. angelim da baixada SC
Fabaceae-Faboideae Andira nitida Mart. ex Benth. angelim de morcego SC
Fabaceae-Faboideae Swartzia acutifolia Vogel saco de mono C
Swartzia myrtifolia var. elegans (Schott)
Fabaceae-Faboideae
R.S. Cowan
pau teimoso C
Fabaceae-
Mimosioideae
Enterolobium mongollo Mart. timbuíba SI
Fabaceae-
Mimosioideae
Inga exfoliata T.D. Penn. & F.C.P. García ingá miúdo C
Fabaceae-
Mimosioideae
Inga laurina (Sw.) Willd. ingá da praia SC
Fabaceae-
Mimosioideae
Inga marginata Willd. ingá de café P
Fabaceae-
Mimosioideae
Inga sessilis (Vell.) Mart. ingá macaco P
Fabaceae-
Mimosioideae
Inga striata Benth. ingá branco SI
Fabaceae- Inga subnuda subsp. luschnathiana
Mimosioideae (Benth.) T.D. Penn.
ingá SI
Fabaceae-
Mimosioideae
Inga unica Barneby & J.W. Grimes SC
Fabaceae-
Mimosioideae
Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke SC
Fabaceae- Pseudopiptadenia schumanniana (Taub.)
Mimosioideae G.P.Lewis & M.P.Lima SC
Fabaceae- Stryphnodendron polyphyllum var.
Mimosioideae polyphyllum SC
Hypericaceae Vismia brasiliensis Choisy SC
Hypericaceae Vismia martiana Reichardt açafrão do mato SC
Icacinaceae Emmotum fagifolium Desv. ex Ham. C

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PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – MGE TRANSMISSÃO S/A

Lamiaceae Aegiphila graveolens Mart. & Schauer mululo de pasto SC


Lamiaceae Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke tarumã preto SC
Lamiaceae Vitex montevidensis Cham. tarumã SI
Lauraceae Beilschmiedia angustifolia Kosterm. SC
Beilschmiedia taubertiana (Schwacke &
Lauraceae
Mez) Kosterm. SC
Lauraceae Cryptocarya micrantha Meisn. SC
Lauraceae Nectandra mollis (Kunth) Nees SC
Lauraceae Nectandra oppositifolia Nees & Mart. SI
Lauraceae Ocotea cernua (Nees) Mez SI
Lauraceae Ocotea daphynifolia (Meins.) Mez SC
Lauraceae Ocotea divaricata (Nees) Mez canela lisa ST
Lauraceae Ocotea domatiata Mez SC
Lauraceae Ocotea elegans Mez zenóbio C
Lauraceae Ocotea indecora (Schott) Mez ST
Lauraceae Ocotea lancifolia (Schott) Mez canela sabão ST
canela rubro negra ,
Lauraceae Ocotea longifolia Kunth
inhuíba papagaio SC
Lauraceae Ocotea revolutifolia A. Quinet SC
Rhodostemonodaphne capixabensis
Lauraceae
Baitello & Coe-Teix.
canela do nativo SC
Malpighiaceae Byrsonima ligustrifolia A. Juss. SC
Malpighiaceae Byrsonima pedunculata W.R. Anderson SC
Malpighiaceae Byrsonima perseifolia Griseb. massarico SI
Malpighiaceae Byrsonima stipulacea A. Juss. muricí P
Malvaceae Pavonia multiflora A. St.-Hil. guaxumba SC
quaresma da
mussununga /
Melastomataceae Miconia albicans (Sw.) Steud.
camará de fogo / SC
camará mirim

Melastomataceae Miconia argyraea Cogn. SC


Melastomataceae Miconia castaneiflora Naudin SC
Melastomataceae Miconia centrodesma Naudin SC
Melastomataceae Miconia chartacea Triana CS
quaresma do
Melastomataceae Miconia ciliata (Rich.) DC.
bosque CS
Melastomataceae Miconia divaricata Gardner SC
Melastomataceae Miconia doriana Cogn. SC
Melastomataceae Miconia holosericea (L.) DC. morel SC
Miconia kriegeriana Baumgratz &
Melastomataceae
Chiavegatto SC
Melastomataceae Miconia ligustroides (DC.) Naudin SC
Melastomataceae Miconia mirabilis (Aubl.) L.O.Williams quaresma branca SC
Melastomataceae Miconia prasina (Sw.) DC. ferreira leite SI
Melastomataceae Rhynchanthera brachyrhyncha Cham. SC
Melastomataceae Tibouchina corymbosa (Raddi) Cogn. SC
Monimiaceae Mollinedia argyrogyna Perkins SI
Moraceae Ficus arpazusa Casar. figueira brava SC

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PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – MGE TRANSMISSÃO S/A

Moraceae Ficus clusiifolia (Miq.) Schott ex Spreng. gameleira SC


Moraceae Ficus enormis (Mart. ex Miq.) Mart. ST

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PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – MGE TRANSMISSÃO S/A

Anexo 02: Modelo de placa a ser colocada no local.

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PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – MGE TRANSMISSÃO S/A

Anexo 03: Listagem de materiais utilizados.

Item Valor unitário Valor total


Cercamento
370 estacas de cerca (5 a 7cm x 2,2m)
120 mourões de cerca (10 a 13cm x 2,2m)
Placa informativa - 6 unidades
7.500 metros de arames – 16 rolos de 500
metros
20 kg de grampo de cerca

2.500 mudas de espécies nativas

700 kg de adubo (Super Simples) – 14sc (50 kg)

2.000 kg calcário – 40sc (50 kg)


500 kg de Sulfato de amônia – 10sc (50 kg)
Isca formicida – caixa com 50pc de 500g

8.420 m² de tapete de grama

2.000 kg de calcário – 40sc (50 kg)


1500 kg de adubo (Super Simples) - 30 (50 kg)

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PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – MGE TRANSMISSÃO S/A

Anexo 04: ART de elaboração e acompanhamento do projeto.

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