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Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro

Centro Vocacional Tecnológico Nova Iguaçu


Curso Técnico em Química – Subsequente ao Ensino Médio

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA

ALUNOS: DAVI O. MACENA DE SANTANA, GABRIEL DA CUNHA


RODRIGUES, HEMILY DE SOUZA CARVALHO ALBUQUERQUE E
MOACYR DA SILVA COSTA JUNIOR

Disciplina: Química Orgânica Experimental


Turma: 2ª etapa

PROFESSOR
JESIEL ALVES

NOVA IGUAÇU – RJ
20/08/2019
SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO ……………………………………………………...………….……… 3

2 – OBJETIVOS ……………………………………………………………………….…… 3

3 – MATERIAL E REAGENTES …………..…………………………………….…….… 3

4 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL …..………………………...………..……… 4

5 – DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ………………………………………...……… 4

6 – CONCLUSÕES …………………………………………………………………...…… 5

7 – REFERÊNCIA ………………………………………………………………...…..…… 5

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1. INTRODUÇÃO

As soluções são formadas por pequenas partes (soluto) que estão dissolvidas ou dispersas
em outra de maior proporção (solvente). Portanto, desde a atmosfera (que é uma mistura de
gases como o nitrogênio, o oxigênio dentre outros em menores quantidades) até a água do mar
(uma mistura de diversos sais como o cloreto de sódio, cloreto de magnésio, sulfato de magnésio
e também de gases como o oxigênio) são soluções e, na natureza, raramente encontramos
substâncias isoladas umas das outras. Os tipos de soluções mais comuns são as líquidas e o que
faz os líquidos serem miscíveis ou não é a polaridade de cada substância.

Uma substância polar tende a se dissolver num solvente polar. Uma substância apolar
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tende a se dissolver num solvente apolar .Assim, muitas substâncias inorgânicas (ácidos, sais,
bases e óxidos que são polares) dissolvem-se na água, que é um solvente polar enquanto as
substâncias orgânicas (que normalmente são apolares) dissolvem-se em solventes orgânicos (que
também são apolares) como a parafina não se dissolve na água, mas dissolve-se em gasolina.

A gasolina comum vendida no brasil é regulamentada pela Agência Nacional do Petróleo,


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Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e foi regulamentado que poderia ser acrescido certa
porcentagem de álcool etílico (de 18% até 25%) formando então uma mistura homogênea.
Entretanto, o álcool etílico é somente umas das substâncias adicionadas à gasolina cujo propósito
é aumentar a octanagem (baixo poder calorífico) e reduzir a produção de monóxido de carbono
(CO).

Sabendo que a gasolina é uma mistura homogênea, a experiência consistiu em misturar


água ao sistema, e observar o comportamento dos líquidos e suas respectivas as fases.

2. OBJETIVOS

Verificar se a quantidade de álcool na gasolina e se essa porcentagem está dentro das normas
técnicas aceitas.

3. MATERIAL E REAGENTES

Material
• erlenmeyer de 100 mL
• funil

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• pissete
• proveta de 50 mL (e respectiva tampa)

Reagentes
• água destilada
• cloreto de sódio (NaCl)
• gasolina

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Depois de verificado todo material e assegurado as medidas de segurança, 25 mL de


gasolina comum contida em um erlenmeyer foi transferido para um proveta de 50 mL, com auxílio
de um funil. Em seguida foi adicionado 25 mL de água destilada e tampada a proveta que foi
agitada algumas vezes e deixada em repouso na bancada por alguns minutos para que fosse
observado o sistema.

5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A solução líquida formou uma mistura heterogênea de duas fases de acordo com a
densidade. Sabendo que a densidade de uma solução é a relação entre a massa da solução (m) e
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o seu volume (V) , foi observado que a fase mais densa ficou na parte inferior, de aspecto
transparente, composta de água e etanol (polares) e a menos densa ficou na camada superior, de
aspecto mais escuro, composta pela gasolina (apolar). Este fato observado é devido à maior
afinidade entre o etanol e a água, pois, ambos são substâncias polares e por isso formam uma
única fase. A gasolina é apolar e por essa razão não se mistura, ou seja, é imiscível e não forma
uma solução com a água, exibindo duas fases (heterogêneo).

Neste caso específico, foi observado uma maior volume de gasolina e a ocorrência de
emulsão, aumentando a turbidez e ao reagir com NaCl aumentou a polaridade na fase aquosa e
foi dissipada. Considerando o valor marcado na proveta referente à fase água+etanol:

25 mL de água -------- 100%


2 mL de álcool -------- x% x = 8% de etanol

Logo, havia 8 % de etanol e 92% de gasolina na mistura analisada.

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6. CONCLUSÕES

A gasolina usada no experimento encontrava-se com porcentagem de etanal bem abaixo


dos valores permitidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Caso fosse comercializada, seria acrescido etanol à amostra para que a amostra se adequasse ao
padrão regulamentado.

7 – REFERÊNCIAS

1. FELTRE, Ricardo. Química. vol. 2 – Físico-química. 7. ed. São Paulo: Moderna, 2008. p 23.

2. WELIKSON, Camila; GUERCHON, José. Gasolina, Álcool e Água. Afinidades. Curiosidades


e Descobertas. Disponível em:
<http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/museu%20virtual/curiosidades%20e%20descobertas/
Gasolina_Alcool_Agua_AFINIDADES/pdf_CD/CD_gasolina_alcool_agua.pdf>. Acesso em: 31
ago. 2019

3. USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Conecte química, 2: química. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2014. p 34.

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