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)
Parnasianismo: contexto
O Parnasianismo surge na França, na década de 1860, com a publicação do
coletivo de poetas: Le Parnasse Contemporain.
)
PARNASIANISMO BRASILEIRO
O Parnasianismo tem seu marco inicial
com a publicação de “Fanfarras” de Teófilo
Dias, em 1882. Contudo, Alberto de
Oliveira, Olavo Bilac e Raimundo Correia
também auxiliaram a implantação do
Parnasianismo no Brasil.
(
A estética parnasiana, originada na França,
valorizava a perfeição formal, o rigor das
regras clássicas na criação dos poemas, a
preferência pelas formas fixas (sonetos), a
apreciação da rima e métrica, a descrição
minuciosa, a sensualidade, a mitologia greco-
romana. Além disso, a doutrina da “arte pela
arte” esteve presente nos poemas
parnasianos: alienação e descompromisso
quanto à realidade.
Contudo, os parnasianos brasileiros não
seguiram todos os acordos propostos pelos
franceses, pois muitos poemas apresentam
subjetividade e preferência por temas
voltados à realidade brasileira, contrariando
outra característica do parnasianismo
francês: o universalismo.
)
Alberto de Oliveira, Raimundo
Correia e Olavo Bilac – a tríade
brasileira do Parnasianismo.
Alberto de Oliveira fez parte do estilo
de época chamado Parnasianismo e
juntamente com Olavo Bilac e Raimundo
Correia participou da Tríade Parnasiana.
Foi um poeta tipicamente parnasiano,
embora tenha presenciado
várias transformações na política e
na sociedade, mudanças que não
influenciaram seu estilo literário.
)
Alberto de Oliveira!
Obras
-Canções Românticas
- Meridionais
- Sonetos e Poemas
- Versos e Rimas
-Poesias
Características de suas obras !
- Perfeição formal
- Métrica rígida
- Linguagem rebuscada e trabalhada
)
Foi um escritor que pertenceu ao estilo de
época chamado Parnasianismo, mas somente a
partir do livro Sinfonias é que o poeta se
assume realmente parnasiano. Como
curiosidade, este livro tem prefácio de Machado
de Assis.
)
Foi poeta, cronista (suas crônicas possuem
uma linguagem mais simples tornando-se
mais atraente para o leitor), escreveu livros
didáticos e também textos críticos sobre
literatura e questões nacionais.
)
Poesias (1888), compreendendo “Panóplias”, “Via
láctea”, “Sarças de Fogo”, “Viagens”, “Alma
Inquieta” e “O Caçador de Esmeraldas”.
Poesias infantis
Crônicas e novelas (1894)
Crítica e fantasia (1904)
Conferências literárias (1906)
Dicionário de rimas (1913)
Tratado de versificação (1910)
Ironia e piedade, crônicas (1916)
Tarde (1919)
Poesia, org. de Alceu Amoroso Lima (1957)
OBRAS
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
VIA LÁCTEA
Nesse poema, Bilac defende a importância de
expressar os sentimentos. No segundo quarteto,
o poeta compara a nebulosa a que pertence o
nosso sistema (“Via láctea”) à cobertura dos
santos em procissão (“pélio”), como se o céu
protegesse o poeta. Dessa forma, fica enfatizada
a proximidade entre ele e as estrelas.
Os belos versos finais que arrematam de modo
inesquecível o soneto trazem o segredo para
ouvir as estrelas, simplesmente amar.
“Via Láctea” (Soneto XIII do livro Via Láctea)
É um soneto decassílabo, cuja linguagem é demarcada por
certo coloquialismo e intimidade do eu lírico com seu
interlocutor (por exemplo em “tresloucado amigo”). Por
conta dessa postura mais intimista e subjetiva, pode-se
dizer que o escritor se afasta um pouco da objetividade
típica do Parnasianismo. Faz parte da fase lírica de
inspiração espiritualista de Olavo Bilac. No poema, o eu
lírico dialoga com um interlocutor – o que é demarcado
pelo uso das aspas – que o interroga sobre sua capacidade
de ouvir as estrelas, como já fica claro logo na abertura do
soneto.
1- FAÇA UMA ANÁLISE DO POEMA “VILA
RICA DE OLAVO BILAC” TANTO EM
RELAÇÃO AO SEU ASPECTO FORMAL
QUANTO CONTEÚDO.
ATIVIDADE