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INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE GOIÁS

GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM
SAÚDE COLETIVA II

GUILHERME PEREIRA, IZADORA BONIFÁCIO, LUCAS VINICIUS, MARIA


APARECIDA.

DIFTERIA

FORMOSA-GO
2019
DIFTERIA

Sumário
ASPECTOS GERAIS DA DIFTERIA (ou CRUPE): ................................................................................ 3
DIAGNÓSTICO:............................................................................................................................... 3
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:......................................................................................................... 4
SINAIS E SINTOMAS: ...................................................................................................................... 4
TRANSMISSÃO: .............................................................................................................................. 4
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS ...................................................................................................... 5
TRATAMENTO ESPECÍFICO: ................................................................................................. 5
Antibioticoterapia: ........................................................................................................................ 6
TRATAMENTO SINTOMATICO: ...................................................................................................... 6
Tratamento das complicações diftéricas: ..................................................................................... 7
Imunização: ................................................................................................................................... 7
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: ...................................................................................................... 8

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ASPECTOS GERAIS DA DIFTERIA (ou CRUPE):

A Difteria é considerada uma doença transmissível aguda, e sua


transmissão se dá por aerossóis ou lesões de pele. É infecciosa (de caráter
tóxico) e imunoprevenível, causada por bactéria chamada Corynebacterium
diphtheriae que se aloja principalmente nas amígdalas, faringe, laringe, nariz e,
ocasionalmente, em outras mucosas do corpo, além da pele. A doença é
evidenciada através de placas pseudomembranosas de cor branco-
acinzentadas, aderentes, podendo se instalar nas amígdalas ou em outras
estruturas. Isso se dá devido a liberação de toxinas diftérica a nível sérico, essa
toxina leva à necrose tissular local, gerando um processo inflamatório, dando
origem a membrana pseudomembranosa1. Em casos mais graves, pode
ocorrer edema de grau avançado em região cervical e aumento dos gânglios
linfáticos, podendo refletir no paciente um quadro de dispneia, e em casos mais
graves: apneia. Essa patologia é mais prevalente na infância, sendo observada
os casos incidentes notificados em período sazonal relacionada a tempos frios
e secos (outono/inverno), mas a doença pode acontecer em todos os períodos
do ano, tendo como alvo às pessoas não imunizadas. Todavia, se manifesta
logo após uma gripe, ou até mesmo um simples resfriado em crianças não
imunizadas. É valido ressaltar que essa patologia não está somente restrita à
criança, podendo acometer adultos não vacinados. Além da sazonalidade,
podemos destacar os fatores socioeconômicos, pois estão totalmente
associados com a taxa de incidência da difteria. Em famílias que vivem em
condições precárias, ou possuem baixa renda, existe maior aglomeração de
pessoas em ambientes fechados, o que resulta na maior infectividade do bacilo
(Portal do Ministério da Saúde; Difteria) Após o surgimento da vacina tríplice
bacteriana (DTP) no Brasil, houve uma queda brusca nos indicadores de
incidência e prevalência da doença. A vacinação continua sendo a principal via
de escolha para o combate a difteria.

DIAGNÓSTICO:

Diagnostico Laboratorial: Segundo o Ministério da Saúde, o melhor


método clínico é o isolamento do C. diphtheriae por meio de cultura, é importante
salientar que o procedimento exige conhecimento de coleta baseada na técnica
adequada, das lesões existentes já existentes no paciente. É coletado o material
de ulcerações, criptas das amigdaladas, exsudatos de orofaringe e nasofaringe,
onde é mais frequente, ou também pode ser coletado através de lesões
cutâneas, conjuntivas genitália externa e entre outros, mesmo sem vestígios de
toxigenicidade. Portanto, esse diagnóstico NÃO possuí fundamento para findar
um diagnóstico, em consequência de baixa especificidade em seus resultados.
Todas às pessoas que apresentarem infecção de orofaringe, com presença de

1
Exsudado fibrinoso em retalhos dispostos à superfície de uma mucosa ou de uma serosa inflamadas (pseudomembranas nas amígdalas
na difteria, por exemplo).

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placas pseudomembranosas, com ou sem infecção de órgão-alvo (ocular,


amigdalas, úvula, palato, vaginal, superfície cutânea), podendo apresentar crises
leves de febre, independentemente, da idade ou do quadro vacinal é considerado
caso suspeito.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
O Diagnóstico diferencial é um arranjo sistemático utilizado para diferenciar
e identificar patologias. Baseado em achados subjetivos, objetivos e
levantamentos laboratoriais identificar a causa do problema e criar as ações
necessárias.
Difteria cutânea: Deve-se avaliar: impetigo, ectima, eczema e úlceras são
causas especificas dessa patologia;
Difteria nasal: Deve-se avaliar sintomas de: rinite estreptocócica, rinite
sifilítica, corpo estranho nasal;
Difteria amigdaliana ou faríngea Observar sinais flogísticos de amigdalite
estreptocócica, angina monocítica, angina de Plaut Vicent, agranulocitose;
Difteria laríngea Deve-se ficar atento a: crupe viral, laringite estridulosa,
epiglotite aguda, inalação de corpo estranho.

SINAIS E SINTOMAS:

Os principais sintomas da difteria, geralmente aparecem após seis dias


após infecção com o bacilo. Entretanto, de acordo com o MS são eles:

-Membrana grossa e acinzentada, cobrindo as amígdalas e podendo cobrir


outras estruturas da garganta;
-Dor de garganta discreta.
-Glânglios inchados (linfonodos aumentados) em região cervical.
-Dispeneia ou podendo originalizar crises de hiperventilação em casos
graves;
-Palidez;
-hipertermia
-Mal-estar geral.

TRANSMISSÃO:

A doença é transmitida pelo bacilo Corynebacterium diphtheriae através


de aerossóis, ou seja, espirros, tosse, e até mesmo por uma simples conversa,
entre uma pessoa infectada e uma imunosuprimida. Desde a aparição dos
sintomas iniciais, existe um período de incubação de aproximadamente um a
seis dias. Com o bacilo já instalado, a pessoa infectada pode disseminar a
doença por até duas semanas.

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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS

De acordo com o Ministério da Saúde, em âmbito nacional, a notificação


imediata deve ser em até 24 horas, de casos suspeitos ou confirmados, e é
obrigatória por todos os estabelecimentos de saúde. A letalidade varia entre 5 a
10%, atingindo no máximo 20% atualmente, quando há casos de surtos em
bairros e em municípios. No período entre 2008 a 2017, foram registrados 10
óbitos de Crupe, 3 deles em 2010. Já em 2017 ocorreu um óbito relacionado a
um caso importado da Venezuela. A letalidade esperada varia entre 5 e 10%,
podendo chegar a 20% em certas situações. A cobertura vacinal com a DTP
vem-se elevando neste período, passando de 66%, em 1990, para mais de
95%, em 2015. Nos anos de 2016, 2017 e 2018 a cobertura de Pentavalente
(difteria, tétano, pertussis, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b) foi de
89,27%, 83,78% e 85,68% respectivamente.
Tratamento farmacológico:

TRATAMENTO ESPECÍFICO:

Em casos suspeitos de difeteria, é importante a utilização do soro antidiftérico


(SAD), devendo ser administrado em ambiente hospitalar sendo administrada
pelos profissionais de enfermagem. Sendo forma indispensável para o
tratamento da diftreria, tem como função neutralizar a toxina que é liberada pela
Corynebacterium diphtheriae, é uma solução isotônica que contém
imunoglobulinas heterólogas específicas e de origem equina (IgG), purificadas
por digestão enzimática, não pirogênica, as imunoglobulinas são derivadas do
plasma sanguíneo do cavalo saudáveis hiperperimunizados com anatoxina
diftérica. A quantidade de soro antidiftérico para que confere um bom resultado
terá como poder neutralizante mínimo de 1.000 Unidades Internacionais (UI), por
mL de soro, ele se apresenta em forma de frasco-ampola e que possui 10 mL. A
Introdução precoce do SAD é de extrema relevância pois quando a toxina é
instalada nos tecidos o soro antidiftérico não terá ação. Sua administração pode
causar reações alérgicas, ela só será realizada em um serviço de saúde, com as
devidas precauções caso o paciente apresente alguma complicação.
Para aplicação das doses do SAD leva em consideração o tempo e a
gravidade em que o paciente se encontra, não dependendo do peso e nem a
idade. Sendo administrada via intramuscular, tendo como preferência via
endovenosa, consistindo em uma dose diluída em 100mL de soro fisiológico. É
feita de acordo com tipo da forma de difteria que o paciente se encontra que são
as seguintes: Formas leves (nasal, cutânea, amigdaliana): 40.000U, IV; formas
laringoamigdalianas ou mistas: 60 a 80.000U, IV; formas graves ou tardias:

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80.000U, IV. Fazer sempre prova de sensibilidade e a dessensibilização, quando


necessária.
Em decorrência da indisponibilidade do produto, tanto no mercado
internacional quanto no mercado nacional, e da ciência do risco de complicações
e óbito pela difteria. Foi requisitado para a Anvisa a autorização da utilização do
lote em uma menor potência em relação a sua especificação, que é de 1.000
UI/mL. Sendo autorizada em 2013 (lotes 1210233 e 1210243), até então. tem
sido renovada. No ano de 2018 foi permitida a utilização de um novo lote 170166
produzido pelo Butantan, com potência de 600UI/ml, e validade até agosto de
2020.

Antibioticoterapia:

É uma forma para auxiliar no SAD, com objetivo de impedir a sua


proliferação e interromper a produção de exotoxina pela destruição do bacilo
diftérico. O seu uso pode se feito com eritromicina, penicilina G cristalina ou
procaína com a mesma eficiência, de um tempo de 14 dias. A eritromicina – 40
a 50mg/kg/dia (dose máxima de 2g/dia), por via oral. penicilina G cristalina –
100.000 a 150.000UI/kg/dia, em frações iguais, de 6 em 6 horas, por via
endovenosa. penicilina G procaína – 50.000UI/kg/dia (dose máxima de
1.200.000UI/dia), em duas frações iguais de 12 em 12 horas, por via
intramuscular. Se o paciente apresentar melhora de seu quadro, a penicilina G
cristalina pode ser substituída pela penicilina G procaína para se completarem
os 14 dias de tempo total de tratamento. A clindamicina constitui boa alternativa
à eritromicina e às penicilinas, na dose de 20 a 40mg/kg/dia, em frações iguais
de 8 em 8 horas, por via endovenosa, durante 14 dias. Completarem os 14 dias
de tempo total de tratamento. A clindamicina constitui boa alternativa à
eritromicina e às penicilinas, na dose de 20 a 40mg/kg/dia, em frações iguais de
8 em 8 horas, por via endovenosa, durante 14 dias.

TRATAMENTO SINTOMATICO:

Leva em consideração a sintomatologia que o paciente se encontra, de


acordo com as manifestações clínicas e além de outros cuidados seja
necessário. Como Manter se em repouso, avaliar o estado hidroeletrolítico, dieta
leve, nebulização ou vaporização. Realizar a aspiração das secreções frequente,
caso não há possibilidade que a dieta que a dieta seja administrada por via oral,
pode ser introduzida por sonda nasogástrica. De acordo com estudos feitos no
Brasil mostra que a carnitina desempenha finalidade de proteção do miocárdio,
mas ela deve ser administrada do início da doença, e tem ação até 5 dias quando
se contrai a doença. A dose recomendada é de 100mg/kg/dia (máximo de

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3g/dia), por via oral, em 2 ou 3 frações iguais, de 12 em 12 horas ou de 8 em 8


horas, durante 4 dias. Em relação aos estudos pode causar diminuição da
incidência de miocardite e da morbimortalidade, seu uso é recomendado como
adjunto no tratamento da difteria.

Tratamento das complicações diftéricas:

A também as possíveis complicações que se pode apresentar, por isso é de


grande importância verificar o quadro clínico do paciente, se ele pode manifestar
alguma devida intercorrência. Há algumas complicações que podem ser
manifestadas como a insuficiência respiratória, miocardite, polineurites e
insuficiência renal aguda. A insuficiência respiratória em seu agravo realiza -se
a aplicação da traqueostomia e se a paralisia da musculatura respiratória é
implantada aparelhos respiratórios assistida. Em casos leves e moderado de
laringite, se houver comprometimento respiratório alto, pode-se administrar
dexametasona em dose inicial de 0,6mg/kg, seguida por 0,4mg/kg/dia, por via
endovenosa, em frações iguais de 6 em 6 horas, como medida antiedematosa.
Se o paciente continue com sinais progressivos de obstrução alta ou se já se
apresentar ao médico com quadro de insuficiência respiratória alta estabelecida,
a traqueostomia deve ser feita sem demora, evitando-se que o paciente
apresente hipóxia severa. Na miocardite a terapêutica para esta complicação
baseia-se no repouso absoluto no leito, durante pelo menos 3 semanas, na
restrição de sódio e no emprego de cardiotônicos e diuréticos. Deve ser realizado
eletrocardiograma. As polineurites a cura costumam ser espontânea, em tempo
variável, mas o paciente deve ser mantido internado e em observação constante.
Já na Insuficiência renal aguda o tratamento conservador, diálise peritoneal.

Imunização:

A vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e


Haemophilus influenzae b (conjugada) encontra-se na forma líquida em frascos
multidose. A vacinação com o toxoide diftérico é a medida de controle mais
importante da difteria. O emprego sistemático desta vacina, com altas coberturas
vacinais ao longo do tempo, além de diminuir a incidência de casos clínicos
determina importante redução do número de portadores.
O esquema corresponde a três doses, administradas aos 2, aos 4 e aos
6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. São necessárias
doses de reforço com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP), que
devem ser administradas aos 15 meses e aos 4 anos de idade. O volume a ser
administrado é de 0,5 mL. A idade máxima para se administrar as vacinas com
o componente pertussis de células inteiras é 6 anos, 11 meses e 29 dias. As
crianças com sete anos ou mais, adultos e idosos não vacinados ou sem

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comprovação de vacinação prévia devem receber três doses da vacina dT (dupla


adulto), com intervalo de pelo menos 30 dias entre as doses (intervalo ideal de
dois meses).
Se comprovado esquema de vacinação incompleto, aplicar as doses
necessárias para completar o esquema vacinal preconizado. Vacinação de
bloqueio deve ser iniciada após a ocorrência de um ou mais casos de difteria,
com vacinação de todos os contatos não imunizados, inadequadamente
vacinados ou com estado vacinal desconhecidos. Nos comunicantes, adultos ou
crianças, que receberam há mais de cinco anos o esquema básico ou dose(s)
de reforço, deverá ser administrada uma dose de reforço de DTP (em crianças
menores de 7 anos) ou de dT (em crianças com 7 anos ou mais e adultos). A
vacina pentavalente pode provocar vários eventos adversos, geralmente entre
as primeiras 48 a 72 horas que se seguem à sua aplicação, sendo o componente
pertússis o principal responsável por essas reações indesejáveis.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM:

1. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Orientar os pacientes, pessoas que vivem em


condições de superlotação ou insalubres sobre a importância da
vacinação.
2. Orientar as pessoas que viajam para uma região onde a difteria é
endêmica.
3. Administrar as vacinas contra a Difteria preconizadas pelo SUS.
4. Conscientizar a população para não deixar que doenças já erradicadas
no país voltem. Por isso, devem procurar nas salas de vacinação, nas
Unidades Básicas de Saúde (UBS) e se imunizarem.
5. Explicar ao paciente que toda a população pode se vacinar gratuitamente
nas mais de 36 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas
de Saúde (UBS) de todo o país. Para isso, basta comparecer a um posto
de saúde.
6. Dor Aguda, relacionada aos agentes biológicos nocivos ao organismo,
caracterizada por alterações na pressão sanguínea, relato verbal de dor,
expressão facial e mudanças no apetite. Assegurar ao paciente cuidados
precisos de analgesia; avaliar a intensidade da dor, fazendo uma escala
de 0 a 10, frequência e local; reduzir ou eliminar os fatores que precipitem
ou aumentem a experiência da dor (medo, fadiga, falta de informação);
explicar as causas da dor; usar métodos terapêuticos para alívio da dor,
como distração, além de métodos farmacêuticos; fazer administração de
medicação SOS previamente prescrita pelo médico. Controle da dor:
Reconhecer os fatores causais; relatar adequadamente os sintomas para
a equipe;
7. Náuseas e vômitos, relacionado à doença, as toxinas e distúrbios
bioquímicos, caracterizada por relato de náusea, sensação de vomito, e
aversão a comida. Identificar os fatores capazes de causar a náusea ou
com ela contribuir; usar higiene oral frequente para promover conforto, a

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menos que estimule a náusea; Oferecer líquidos frios, puros, inodoros e


incolores, quando adequado; uso de drogas antieméticas. Estado
nutricional: Ingestão oral de alimentos, ingestão oral de líquidos, aumento
do apetite, estimulo para comer.
8. Hipertermia relacionada à doença evidenciada por aumento na
temperatura corporal acima dos parâmetros normais. Realizar o
monitoramento da temperatura corporal a cada 4h; monitorar a coloração
da pele; administrar medicação antipirética quando prescrito; encaminhar
ao banho morno, caso necessário; estimular a ingestão de líquidos a
menos que haja contra-indicação. Sinais vitais: Temperatura corporal
dentro dos parâmetros; Nível de conforto: Controle dos sintomas.
9. Fadiga, relacionada ao estado da doença, condição física debilitada,
caracterizada pelos relatos de cansaço, incapacidade de manter as
rotinas habituais e letargia. Determinar as causas da fadiga; determinar
qual a atividade e em que quantidade ela é necessária para o
desenvolvimento da resistência; monitorar a
resposta cardiorrespiratória à atividade; encorajar atividade física.
Conservação de Energia; equilíbrio de atividade e repouso; adaptar o
estilo de vida ao nível de energia.
10. Dificuldade de engolir, relacionada à obstrução mecânica anormalidade
laríngea e faríngea, caracterizada pelo relato
verbal, odinofagia, deglutição retardada e recusa de alimentos.
Posicionar a cabeça fletida para frente, preparando-se para engolir;
orientar quanto à mastigação dos alimentos; auxiliar e manter uma ingesta
calórica e hídrica adequada; monitorar e oferecer uma consistência
adequada de alimentos; supervisionar a alimentação; realizar o controle
de Medicamentos. Melhorar o ato de deglutir; Controle da dor; Diminuição
das complicações da laringe.
11. Padrão respiratório ineficaz, relacionado ao processo de doença
caracterizado por dispnéia, taquipnéia e capacidade vital diminuída.
Incentivar o repouso e a eliminação do esforço; Fornecer oxigênio
suplementar conforme prescrito (até 3l/min); Monitorizar os sons
respiratórios, freqüência respiratória, produção de escarro e dispnéia;
Manter a cabeceira em fowler durante o dia, e a noite colocá-la em semi-
fowler para dar conforto ao paciente e auxiliando na expansibilidade
torácica. Estado respiratório: permeabilidade das vias aéreas; Remoção
de secreções das vias aéreas.
12. Risco de Sufocação, relacionado ao processo de doença, processo lesivo
e obstrução das vias aéreas. Monitorização respiratória: frequência, ritmo
e esforço; padrões respiratórios; Monitorização dos sinais vitais; Controle
das vias aéreas; Posicionamento do paciente no leito, em semi-Fowler,
facilitar a combinação ventilação e perfusão; Controle de medicamentos;
Promover conforto e segurança. Detecção dos Riscos; Controle dos
Riscos; Melhorar o estado infeccioso; Vias áreas desobstruídas.

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REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
1. RIBEIRO, C.T.D; MARTINS, Y.C; LARA, D.R; NETO, J.P; PINTO, F.A.C;
VAZ, N.M; DEOLINDO, P; BARCINSKI; M.A; SAVINO, W. Iª JORNADA
FLUMINENSE SOBRE COGNIÇÃO IMUNE E NEURAL, VOL. 5.REVISTA
MULTIDICIPLINAR DAS CIÊNCIAS DO CÉREBRO. (11 de agosto de 2009)
P.193-234; 1807-1058.
2. Ministério da Saúde (BR). Difteria. In.: Guia de Vigilância em Saúde. 2014.
Brasília-DF: Ministério da Saúde; 2014. [Citado 2015 fev.13]. Disponível em:
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/fevereiro/06/guia-
vigilanciasaudeatualizado-05-02-15.pdf
3. Ministério da Saúde (BR). Portaria n° 204, de 17 de fevereiro de 2016.
Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e
eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em
todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências.
[citado 2016 fev 18]. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília (DF), 2016 fev 18; Seção 1:18. Disponível em:
http://www.jusbrasil.com.br/diarios/109217972/dou-secao-1-18-02-2016-
pg-23.
4. INFORME EPIDEMIOLOGICO; Secretaria de Vigilância em Saúde- SVS.
Disponível em: www.saude.gov.br › images › pdf › marco › BR-Dif-Informe-
2015. Acessado em 02/09/19 às 13:30.
5. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Disponível em: http://saude.gov.br/saude-de-a-
z/difteria. Acessado em 02/09/19 às 13:45.

6. SAKAE, T.M; SAKAE, G.R.F.M; DIAS, P.V.L; JÚNIOR , P.B.S; MELLO, R.S.
Difteria. Relato de caso é revisão literatura. Difteria. Relato de caso é
revisão literatura, Rev.Bras.Clin med, p. 551 a 554, 28 jul. 2010.
7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de
vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação / Ministério da
Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. – 3. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 250
8. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços.
Guia de Vigilância em Saúde : volume único [recurso eletrônico] / Ministério
da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de
Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 3ª. ed. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2019. 740 p. : il
9. Doenças infecciosas e parasitárias : aspectos clínicos, de vigilãncia
epidemiológica e de controle - guia de bolso / elaborado por Gerson Oliveira
Pena [et al]. - Brasília : Ministério da Saúde : Fundação Nacional de Saúde,
1998. 220 p
10. Processo nº 25000.118365/2019-39

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