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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................3
2 CONCEITO ............................................................................................4
2.1 Objetivo ..............................................................................................4
2.2 Estrutura.............................................................................................4
3 PADRÕES INTERNACIONAIS DO CBU ..............................................5
3.1 AACR ..................................................................................................6
3.2 ISBN ....................................................................................................8
3.3 ISSN ....................................................................................................9
3.4 ISBDs ................................................................................................10
3.5 ISBD(M) .............................................................................................11
3.5.1 Objetivos .........................................................................................11
3.5.2 Áreas descritoras e símbolos ..........................................................12
3.5.3 Fontes de Informação ......................................................................12
3.6 ISBD(S) ...............................................................................................13
3.6.1 Áreas descritoras e símbolos ...........................................................13
3.6.2 Fontes de Informação .......................................................................13
3.7 ISBD(G) ...............................................................................................14
4 CATALOGAÇÃO NO BRASIL ...............................................................16
5 CONTROLE BIBLIOGRÁFICO NACIONAL ..........................................19
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................20
REFERÊNCIAS ..........................................................................................21
ANEXO A – Modelo de ficha para solicitação de ISBN .........................23
ANEXO B – Modelo de ficha para solicitação de ISSN .........................24
3

1 INTRODUÇÃO

Após a invenção da imprensa no século XV e maior produção de livros,


houve a necessidade de organizar a informação produzida naquele período. A
partir daí muitos estudiosos se aventuraram em reunir literaturas de todo o
mundo, como foi o caso de Ptolomeu I com a Biblioteca de Alexandria, Conrad
Gresner no século XVI com a Bibliotheca universalis, assim como outros nos
séculos seguintes. Então, embora o termo Controle Bibliográfico Universal
tenha sido adotado no século XX, pode-se notar que desde a Antiguidade
vários indivíduos procuraram um instrumento para a organização e
disseminação do conhecimento em âmbito mundial.
De acordo com Machado (2003) e Campello (2006), as bibliotecas foram
as primeiras instituições que se preocuparam com o controle bibliográfico e o
catálogo presente nas mesmas era um instrumento que poderia tornar possível
essa atividade de controle. No entanto, para que esse projeto pudesse
funcionar, era necessário planejamento e trabalho em conjunto.
A partir dessa linha de pensamento foi que, em 1954, a Unesco
começou a formular a ideia de criar um sistema mundial de permutas, em
parceria com a Federação Internacional de Associações de Bibliotecários
(FIAB), que criou um projeto para a criação de normas internacionais de
catalogação.
Em 1974 foi criado, na British Library, por decisão da FIAB, um escritório
internacional como uma forma de manter contato com as organizações
bibliográficas nacionais e internacionais, com o objetivo de informá-las sobre os
modelos bibliográficos adotados, publicação de recomendações, além de
promoverem a adoção desses padrões por outras instituições, etc.
Em 1977 houve, na sede da UNESCO, o Congresso Internacional sobre
Bibliografias Nacionais, organizada pela UNESCO e FIAB. Nesta Conferência a
Unesco propôs diretrizes para a criação do CBU, um programa que funcionaria
a longo prazo, onde cada país faria uso das novas tecnologias para o
desenvolvimento do controle bibliográfico, levando em conta que a média de
tempo de aperfeiçoamento iria variar de país para país, assim como o nível de
organização e contribuição (CAMPELLO, 2006).
Em 1990, o CBU uniu-se ao International MARC, que passou a ser
denominado Universal Bibliographic Control and International MARC (UBCIM),
4

que ressaltou a importância de se criar um padrão de catalogação para os


objetivos do CBU (CAMPELLO, 2006).
Em 2003, o UBCIM foi substituído pelo IFLA-CDNL Alliance for
Bibliographic Standards (ICABS), formado por seis bibliotecas com o objetivo
de coordenar e incentivar atividades na área de controle bibliográfico, além de
funcionar como um centro de referências para informações sobre as ações do
IFLA, organizar oficinas e trabalhos, além de apoiar a troca de informações
bibliográficas em âmbito internacional (CAMPELLO, 2006).

2 CONCEITO
Segundo Barbosa (1978), o CBU é um programa de controle e permuta
de informações bibliográficas ligado a centros de documentação, bibliotecas e
editoras, que serão integradas internacionalmente formando um sistema global
de troca de informações.
Para Machado (2003), o controle bibliográfico é um programa criado a
longo prazo com o objetivo de formar uma rede universal de controle e troca de
informações bibliográficas, para tornar rapidamente disponível, de forma que
seja padronizada universalmente os dados bibliográficos básicos de
publicações de todos os países.

2.1 Objetivo
De acordo com Barbosa (1974) e Monte-Mór e Botelho (1987), o objetivo
do CBU é promover e possibilitar um sistema mundial de controle e permuta de
informações bibliográficas, que seja internacionalmente aceito e sua
disponibilidade seja imediata. E por meio disso, seja viabilizado dados
bibliográficos básicos sobre as publicações editadas em cada país.

2.2 Estrutura
Embora o Controle Bibliográfico Universal seja um sistema existente em
nível mundial, o seu bom funcionamento depende de um planejamento
nacional, pois é necessário que cada país tenha a sua própria supervisão e
coordenação, adequando-se aos padrões internacionais. Conforme Barbosa
(1978, p. 144):
O CBU é um programa que não terá sentido se não existir um
planejamento nacional, ligado não só a centros de documentação
5

mas também a bibliotecas e editoras, integradas em nível


internacional e formando um sistema global devidamente
coordenado. Portanto, enfatiza um fator essencial: nada poderá ser
feito isoladamente.

Para a consolidação e sucesso do Controle Bibliográfico Universal, são


necessárias algumas regras e exigências em âmbito internacional e nacional,
envolvendo as agências bibliográficas nacionais, como a Biblioteca Nacional,
no Brasil, responsável pelo Controle Bibliográfico Nacional através da criação
dos registros bibliográficos oficiais, a disponibilidade imediata desses registros
após sua publicação, o controle da publicação por meio do Depósito Legal,
aquisições, doações e permuta entre bibliotecas e o recebimento de obras
semelhantes intercambiadas com outros órgãos de bibliografias. Dentre as
exigências internacionais, sabe-se que é necessário que, ao criar um registro
bibliográfico oficial, ele deve conter alguns elementos pré-estabelecidos
indispensáveis para o registro oficial, além da necessidade de uma
padronização de fichas para cadastro (BARBOSA, 1978).

3 PADRÕES INTERNACIONAIS DO CBU


Entende-se por padrões internacionais normas, técnicas e ferramentas
necessárias à prática de descrição que sejam aceitas internacionalmente. Entre
esses padrões encontra-se o Anglo-American Cataloguing Rules (AARC) que
pode-se definir como um conjunto de normas necessárias à descrição
bibliográfica, com suas regras e recomendações, o International Standard Book
Number (ISBN) que entende-se por um código identificador de livro, o
International Standard Serial Number (ISSN) que funciona como um código
normalizado para publicações seriadas, o International Serial Data System
(ISDS), que é um sistema internacional responsabilizado pela “criação e
manutenção de bancos de dados, gerenciados por computador, incluindo
informações essenciais para a identificação de publicações seriadas.”
(BARBOSA, 1978, P. 168), o International Standard Bibliographic Description
(ISBD(M)), normas aplicadas para monografias, a International Standard
Bibliographic Description (ISBD(S)) para publicações seriadas, e a General
International Standard Bibliographic Description (ISBD(G)) que é a estrutura
padrão para todas as ISBDs.
Como exposto anteriormente, é necessário seguir os modelos
bibliográficos aceitos internacionalmente um planejamento e contribuição de
6

cada país para que seja possível a boa funcionalidade do CBU, integrando
órgãos nacionais, criando, dessa forma um sistema global.

3.1 AACR
O Anglo-American Cataloguing Rules ou traduzindo Código de
Catalogação Anglo-Americano com sua primeira edição em 1967. “Seguia os
Princípios da Declaração de Paris de 1961, que contou com as colaborações
de especialistas como Lubetsky e Spalding” (SALGADO, 2013). É um
importante padrão criado para ser seguido por catalogadores mundialmente,
onde reúne um conjunto de regras e formas de catalogação dos registros
bibliográficos. Ele foi escolhido como padrão devido estar na língua inglesa que
é tida como um idioma conhecido no mundo todo e por influência dos Estados
Unidos e parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação,
Ciência e Cultura (UNESCO).
A contribuição do AACR com o CBU se dá por meio de auxílio como
instrumento de trabalho. Para se ter um controle bibliográfico universal é
preciso que haja regras estabelecidas e seguidas dentro de um padrão para
ser reconhecido em qualquer lugar, mantendo uma rede de comunicação. Com
a criação do AACR pode-se manter uma relação entre o físico e o abstrato,
pois através desse livro servindo como um guia para catalogar, foi possível
agregar à CBU um formato especifico para o registro de dados.

Dentro dos padrões internacionais do CBU, é essencial que, para o


registro de dados, haja um código de catalogação estabelecendo
regras, aceitas internacionalmente (embora com variações nacionais),
que determinem a responsabilidade de autoria de uma obra e ao
mesmo tempo normalizem uma descrição física. (BARBOSA, 1978, p.
149)

O AACR não foi totalmente aceito como sendo um padrão para todos os
países, a Comissão de Catalogação da URSS foi contra essa ideia,
estabelecendo que para uma decisão dessas deveria ser feita diversas
reuniões com os outros países para que cada um contribuísse particularmente
com suas decisões na base internacional, para assim, ser considera em um
nível padrão mundial. Apesar das contrariedades o código americano seguiu
com seu objetivo de padronização dos registros bibliográficos para contribuição
7

ao CBU, adequando às exigências desses padrões internacionais, com


sistemas mecanizados e assim visando a segunda edição do AACR.
Com a publicação da segunda edição do AACR2 em 1978, após
observar a necessidade de revisão do código, onde os esforços dos norte-
americanos e britânicos para essa adaptação permanente, demonstraram nos
capítulos 21 a 26 a formação para os pontos de acesso (cabeçalhos). Nesses
capítulos são abordados os respectivos assuntos: escolha dos pontos de
acesso; cabeçalhos para pessoas; nomes geográficos; cabeçalhos para
entidades; títulos uniformes e remissivas.

No Brasil, a Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários,


Cientistas da Informação e Instituições – FEBAB, a partir de vários
contatos realizados com a American Association e Canadian Library
Association, assinou em 11 de julho de 1980 o acordo que autorizava
a Federação a publicar a obra em língua portuguesa, efetivada em
dois volumes: em 1983 o volume 1, e em 1985 volume 2.
(FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÕES DE
BIBLIOTECÁRIOS, 2012)

Com a possibilidade de tradução e publicação do código para a língua


portuguesa, os profissionais no brasil puderam ter acesso a uma forma de
catalogação padronizada de forma acessível em seu próprio idioma facilitando
no processamento técnico e adequação das fichas catalográficas de acordo
com AACR2. Profissionais da área foram fundamentais para o acesso do
AACR na língua portuguesa como a Maria Luísa Monteiro da Cunha que
participou da Conferência em Paris em 1961 e o bibliotecário Abner Lellis
Corrêa Vicentini que fez a primeira adaptação brasileira em 1969. Assim mais
um passo é dado para a representação descritiva dos documentos e na luta
pela universalização desses registros através de um padrão estabelecido.
Com o passar dos anos novos sistemas de catalogação através de
redes de acesso móvel on-line surgem e vão evoluindo conforme as
necessidades de bibliotecas e centros de acesso a informação, sempre sendo
guiados pelo Código de Catalogação Anglo-Americano, sendo indispensável no
aprendizado por novos profissionais da área. Nesse sentido a partir do século
XX foi necessário a adequação para as novas tecnologias, pois o acesso aos
registros bibliográficos padronizados passa também a ser consultado em bases
de dados na forma de metadados.
8

Com as mudanças tecnológicas e a crescente produção de materiais


em outras mídias e suportes, a revisão e ampliação das regras de
catalogação, especialmente do AACR2 se fez mais premente. Estas
mudanças deram origem a um novo código de catalogação, a
Resource Description and Access - RDA. (SALGADO, 2013, p. 7)

Sendo assim com adaptações nas formas de inserção de acesso dos


registros possibilitando a representação descritiva dessas informações, todo
esse caminho foi tomado através da apresentação do AACR para a classe
bibliotecária de todo o mundo, sendo uma ferramenta de trabalho essencial
para a retirada correta das informações como forma de descrição das fontes
importantes do documento, se adaptando com sua nova versão e dando
origem a um novo código para a atualidade.

3.2 ISBN
O Internacional Standard Book Number (ISBN) é o sistema de
identificação numérica usado atualmente para identificar documentos como
livros, foi um dos primeiros sistemas a ser adotado como identificação dessas
informações. Foi criado em 1967, em 1972 foi oficializado como norma
internacional, passou a ser o sistema que identifica os livros através de autor,
título, editora e país.

O sistema é controlado pela Agência Internacional do ISBN, na qual


controla e encarrega as funções para as agências do país. Devido a grande
preocupação das livrarias para o controle de estoque de materiais (livros) foi
necessário criar esse sistema como forma de individualização e organização da
informação.

Sobre o funcionamento do sistema afirma-se que:

O Sistema de Identificação Numérica de livros é composto por quatro


segmentos formados por dígitos específicos de identificação, cada
qual com sua razão e função. Os dois primeiros segmentos quando
representam uma mesma obra não se modificam, pois, representam
respectivamente, o país ou o conjunto de países representados por
língua e editora (CAMPELLO, 2006).

Em 1972 quando o código foi implantado ele possuía nove dígitos mais
um dígito de controle. No Brasil em 1978 o sistema foi implantado oficialmente
pelos seguintes representantes: Sindicato Nacional dos Editores de Livros
(SNEL), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Instituto Brasileiro
9

de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Brasileiro de Informação em Ciência


e Tecnologia (IBICT). A ABNT fixou condições de uso do ISBN através da NBR
10521.

Com o passar do tempo a necessidade de expansão desses dígitos no


Brasil foi necessário para agrupar no sistema uma quantidade maior de livros
identificados pelo ISBN. “A partir de 1º de janeiro de 2007, o ISBN passou de
dez para 13 dígitos, com a adoção do prefixo 978. O objetivo foi aumentar a
capacidade do sistema, devido ao crescente número de publicações, com suas
edições e formatos. ” (AGÊNCIA BRASILEIRA DO ISBN)

Figura 1- Estrutura do ISBN

Fonte: AGÊNCIA BRASILEIRA DO ISBN

3.3 ISSN
O International Standard Serial Number é um sistema de identificação de
publicações seriadas (periódicos), que surgiu em 1967 através da 16ª
Conferência Geral da Unesco e da Assembleia Geral do Conselho
Internacional de Uniões Científicas (ICSU). Observou-se a necessidade de
estabelecer uma numeração padrão para identificar os periódicos.

Tal Sistema é formado por oito dígitos separados por igual com hífen
compondo assim dois segmentos de quatro dígitos cada, sendo que o
ultimo digito funciona para agregar forma de controle ao ISBN. O
primeiro denominado título chave individualiza o documento o
distinguindo de títulos iguais ou semelhantes, enquanto que o
segundo representa o país e a data de início e conclusão de
publicação (CAMPELLO, 2006).

A atribuição do ISSN se dá em toda a obra independente quantos


volumes ela possua, isso só mudará caso haja uma alteração de título, pois
não se pode repetir um mesmo código de identificação, portanto esses dígitos
não podem ser reutilizados. O Centro Brasileiro do ISSN (CBISSN) fica
10

responsável pela atualização das informações em caso de mudanças sofridas


na obra.

O ISSN pode ser atribuído para publicações tanto impressas quanto em


meio eletrônico, os documentos que recebem o ISSN são: periódicos,
monografias seriadas, suplemento independente e número especial
independente. No Brasil ele é atribuído pelo Instituto Brasileiro de Informação
em Ciência e Tecnologia (IBICT), para solicitar esse código deve-se seguir os
padrões de publicações periódicas e o preenchimento de formulário de
solicitação para autorização de produção dos dígitos identificadores. Tais
documentos como publicações de divulgação e anais de eventos só poderão
ser solicitados o ISSN a partir do segundo número publicado.

Figura 2 – Exemplo de código de barras do ISSN

Fonte: Portal de periódicos UFSCAR


3.4 ISBDs
O avanço perceptível da tecnologia após a primeira grande guerra
mundial trouxe ao mundo a necessidade de se adaptar aos novos anseios que
a sociedade estava exigindo (GONÇALVES, 1973). A biblioteconomia, como
ciência da informação e como ferramenta de difusão da informação, não podia
ficar para trás.
A informação passou a ser essencial no decorrer da história. Com a
finalidade de facilitar a difusão da informação foram pensadas em maneiras de
padronizar a descrição de documentos para que o acesso a tal fosse possível
em diferentes regiões do mundo. Esse pensamento de padronização global da
descrição da informação não surgiu apenas com as ISBDs, a CDU já havia sido
criada para que fosse uma linguagem universal de catalogação para
intercâmbio de informação (MEY, 1986).
A International Standard Bibliographic Description (Descrição
Bibliográfica Internacional Normalizada), conhecida amplamente por ISBD, é
um padrão desenvolvido pela International Federation of Library Associations
11

and Institutions (IFLA) para a criação de descrições bibliográficas conforme dito


por Barbosa (1978). Ela especifica modelos para descrição bibliográficas de
vários documentos (livros, mapas, cd's, dvd's, partituras, etc...).

3.5 ISBD (M)


Criada em 1971, a International Standard Bibliograpgic Description – for
monographic (ISBD(m)), trouxe uma padronização da descrição da informação
para monografias, como o próprio nome sugere. Após uma longa discussão
sobre os objetivos e a forma de aplicação da ISBD(M), em 1974 foi publicado o
texto original contendo as especificações e alterações propostas para uma
melhor aplicação, sem discordância na interpretação de seus textos nas bases
de catalogação.

3.5.1 Objetivos

O objetivo principal da criação do ISBD(M) é de estabelecer uma


estrutura que pode ser aceita para a descrição da informação nos registros de
documento. Segundo Barbosa (1978), foram considerados fundamentais, em
âmbito internacional, três requisitos para qual a ISBD(M) ter sido criada como
padrão na descrição:
a) Facilitar sua interpretação por qualquer país, eliminando a barreira
linguística;
b) Permitir que as descrições bibliográficas produzidas em cada país
possam ser inseridas nos catálogos ou listagens de outros países;
c) Facilitar a conversão manuscrita ou impressa, em forma legível por
máquina, com um mínimo de editoração.
Todas essas facilidades que Barbosa (1978) descreve é considerando
que essa padronização que a ISBD(M) propõe são por meio de definições e da
inflexibilidade que ela traz em relação às áreas de descrição.

3.5.2 Áreas descritoras e símbolos

A ISBD(M) deixa bem claro as áreas de descrição que ela adota, sendo
divididas em 7 ares descritoras: Área 1 – título e autor, Área 2 – edição; Área 3
– imprenta; Área 4 – colação; Área 5 – série; Área 6 – notas; Área 7 – ISBN,
12

encadernação e preço. Cada área descritora é separada por ponto, espaço,


travessão, espaço (. --). A primeira letra da primeira palavra de cada área deve
ser maiúscula e são possíveis, também, a utilização de abreviaturas (et.al; s.l;
s.n; il; cm). Outas abreviaturas são apresentados de formas padronizadas em
outras fontes.
São usados na descrição, pela ISBD(M) alguns símbolos indispensáveis
para a organização das informações dentro de cada área:
1) Igualdade (=), precede um título equivalente (Título principal em outra
língua);
2) Três pontos (...), indicar omissão de alguma parte de um dos
elementos de cada área;
3) Colchetes [ ], indicar informação obtida fora das fontes padrões
estabelecidos para cada área
4) E comercial (&), sinaliza a indicação de material adicional.
5) Barra oblíqua (/), antecipa o primeiro dado referente a autoria.
Estes símbolos também são adotados por outras ISBD's como padrão.

3.5.3 Fontes de informação

Cada área de descrição tem sua fonte principal de informação para


descreve-la, conforme o esquema abaixo:

TABELA 1 – fontes principais informação para cada área descritora da


ISBD(M)
ÁREA DESCRITORA FONTE DE INFORMAÇÃO
Título e autor Folha de rosto
Edição Folha de rosto, contra capa e colofão

Imprenta Ficha de rosto, contra capa e colofão

Colação A própria publicação


Série A própria publicação
Notas Qualquer lugar
ISBN, encadernação e preço Qualquer lugar

Fonte: Barbosa (1978), adaptado.


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Caso as fontes principais de informação não forneçam o elemento


descritor, deve-se procurar no documento até encontrá-lo. Ainda, se não
encontrado, deve-se buscar em fontes externas, confiáveis. Caso encontrado
em fontes externas, inserir na área designada utilizando o símbolo colchetes [
].

3.6 ISBD (S)


Em 1977 foi publicado o texto oficial da Descrição Bibliográfica
Internacional Normalizada para Publicações Seriadas que estabelece normas
para descrever, através de elementos indispensáveis para a identificação de
um documento, uma obra seriada (BARBOSA, 1978).

3.6.1 Áreas descritoras e símbolos

Inicialmente estruturada com base na ISBD(M), teve que ser modificada


e tomar como base a ISBD(G) a qual acrescentou duas novas áreas: Área 3 –
Especifica para o tipo de obra ou material; Área 7 – Descrição física do
documento. As regras de pontuação e separação de áreas, ficam de acordo
com a ISBD(M) utilizando ponto, espaço, travessão, espaço (. --).
Os símbolos apresentam o mesmo significado tanto na ISBD(M) quando
na ISBD(S) (ver item 2.2), a diferença é na utilização de mais um símbolo, a
barra oblíqua dupla (//) a qual indica o final do título principal do documento.

3.6.2 Fontes de informação

As fontes de informação da ISBD(S) devem seguir uma ordem


preferencial de acordo com o esquema abaixo:

TABELA 2 – Fontes preferenciais de informação da ISBD(S)


ÁREA FONTE DE INFORMAÇÃO
DESCRITORA
Título Página de rosto; folhas preliminares e qualquer outra
fonte de publicação
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Autor Página de rosto; qualquer outra parte da publicação


Edição Página de rosto; qualquer outra parte da publicação
Imprenta Qualquer parte da publicação
Colação Qualquer parte da publicação
Coleção Qualquer parte da publicação
Notas Qualquer parte da publicação
ISSN e preço Qualquer parte da publicação
Fonte: Barbosa (1978), adaptado.

Caso as fontes principais de informação não forneçam o elemento


descritor, deve-se procurar no documento até encontrá-lo.

3.7 ISBD (G)


A ISBD (G) - Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada Geral, foi
criada a partir de uma reunião de especialistas em ciência da informação em
Paris nos dias 16 e 17 de outubro de 1975, organizada pela FIAB (BARBOSA,
1978). Está ferramenta de descrição foi criada para servir como base padrão
para a criação de outras ISBD's especializadas e não para ser usada
diretamente na descrição cotidiana.
a. Áreas descritoras e símbolos

A ISBD(G), tomando como objetivo ser base para a criação de outras


ISBD's especializadas, “assegura uma estrutura padrão para todas...”
(BARBOSA, 1978), ao apresentar uma ordem fixa para os elementos
descritores, característica adotada desde a ISBD(M).
Algumas características fundamentais devem ser levadas em
consideração, segundo Barbosa (1978).

a) Todas as ISBD's especializadas devem ser baseadas na


ISBD(G);
b) As áreas e seus elementos não incluem particularidades
específicas de material;
c) A inclusão de uma nova área denominada ‘especifica de
material’ foi considerada importante para incluir certas
categorias de informação aplicáveis somente a certos tipos de
material;
15

d) Uma denominação geral de material aparece como elemento


opcional na área de título e de responsabilidade de autoria,
imediatamente após o título principal;
e) Uma denominação específica de material deverá ser incluída
normalmente, aparecendo como primeiro elemento na área de
descrição física.

Os elemento descritores da ISBD(G) foram distribuídos em 8 áreas: Área


1 – Título e responsabilidade de autoria; Área 2 – edição e publicação; Área 3 –
Especifica de material; Área 4 – publicação, distribuição; Área 5 – Descrição
física; Área 6 – série; Área 7 – notas; Área 8 – número padronizado e forma de
acesso.
É possível notar que a ISBD(G) abrange todas as propostas que lhe for
cabida como uma base padrão para desenvolvimento de outras ISBD's. OS
símbolos adotados pela ISBD(G) são os mesmos do adotado pela ISBD(M)
(ver 2.2), a diferença está apenas na troca do “E" comercial (&) pelo sinal de
adição (+) que sinaliza a inclusão de material adicional (mapas, cd's, etc...).
b. Fontes de informação

Como a ISBD(G) não é uma ferramenta de uso direto na catalogação,


ela não especifica fintes de informação para cada área descritora porem,
especifica que caberá a agência catalogadora nacional determinar a inclusão
de todas as informações que couberem em cada área. Entretanto, as ISBD's
especializadas, baseadas na ISBD(G) devem conter as definições dos
elementos obrigatórios da descrição.

4 CATALOGAÇÃO NO BRASIL

Na década de 1930 um trabalho de Jorge Duarte Ribeiro é visto como


uma iniciativa de um código, o trabalho intitulado de “Regras bibliográficas:
ensaios de consolidação”, neste trabalho o autor apresenta normas de
entradas para nomes pessoais, na qual foi editado em 1934. Com base no
código da ALA a cidade de São Paulo se tornou pioneira no ensino da
catalogação. Em 1941 a APB – Associação Paulista de Bibliotecários publicou
o livro “Regras gerais de catalogação e redação de fichas”, e no mesmo ano foi
desenvolvido um projeto pela DASP intitulado “Normas para organização de
16

um catálogo dicionário de livros e periódicos” na qual não teve tanta aceitação,


pois os bibliotecários da época estavam acostumados ao uso dos códigos da
ALA e da Vaticana.

A década de 40 é marcada pelas inovações no processamento técnico


como formas de melhorias na organização do controle bibliográfico e na busca
por uma padronização no desenvolvimento das fichas catalográficas. Nesse
sentido pessoas da área da biblioteconomia foram importantes em desenvolver
formas de representação nas entradas de autores na ficha. A paulista Maria
Luísa Monteiro da Cunha foi uma dessas pessoas ao contribuir com seu
trabalho “Normas brasileiras: um problema na catalogação”, onde destaca
problemas na descrição bibliográfica brasileira.

Neste trabalho, a autora ressalta que o problema brasileiro na


descrição bibliográfica resulta de três aspectos: a) inexistência de um
código nacional de catalogação; b) tratamento inadequado de
assuntos nos códigos existentes; c) imprecisão e contradições das
fontes bibliográficas e ausência de bibliografias correntes ao assunto.
(MODESTO, 2007)

Nesta década também, devido a iniciativa de um projeto inspirado na


Library of Congress feito por Lydia de Queiroz Sambaquy onde introduz o
Serviço de Intercâmbio de Catalogação, constituiu um sistema de catalogação
cooperativa. A partir desse projeto foi definido a normalização no Brasil da ficha
catalográfica com as dimensões 7,5 por 12,5 cm.
Na década de 50 o assunto se tratava sobre a decisão para entrada de
autores coletivos e nomes brasileiros na ficha, sendo abordado primeiro pelo
professor Edson Nery da Fonseca no primeiro Congresso Brasileiro de
Biblioteconomia e Documentação (CBBD) em Recife.

No encerramento do Congresso, são seguintes as recomendações


finais: a) criação de um código de catalogação brasileiro; b) criação
no INL de uma comissão de especialistas em catalogação composta
de professores e profissionais; c) escolha de entradas para nomes
brasileiros e portugueses, com base em critérios universalmente
aceitos ao respeito da vontade do autor, o uso local e a tradição
literária. (MODESTO, 2007)

Em 1961 quando aconteceu o terceiro Congresso Brasileiro de


Biblioteconomia e Documentação mais um passo foi dado na história da
catalogação brasileira com dois trabalhos de normalização, um elaborado pela
17

Comissão de Catalogação do Rio de Janeiro com o “Projeto de regras de


catalogação para os nomes brasileiros e portugueses” e o outro elaborado por
Maria Antonieta Requião Piedade com a “Catalogação de autores brasileiros e
portugueses”.
De acordo com (MODESTO, 2007):

Dentre tais documentos, outros mais servem de subsídios para que


Maria Luísa Monteiro da Cunha elabore o famoso trabalho “Nomes
brasileiros e portugueses: problemas e soluções”, apresentado na
Conferência de Paris, em 1961. O trabalho torna-se conhecidíssimo
como Documento nº.13, e é incluído na edição brasileira do AACR
(1969), como apêndice n.8 pela Comissão Brasileira de Catalogação
da FEBAB.
Com a expansão e automação do processamento técnico dos
documentos, baseado na Library of Congress apresentou-se o Projeto CALCO
(Catalogação Legível por Computador) teve como fundamento obter um centro
de catalogação, mas o projeto não se desenvolveu devido a mudanças
políticas e extinguiu-se em 1973, dando lugar a Rede Bibliodata/CALCO.

No Brasil, em 1972, o então Instituto Brasileiro de Bibliografia e


Documentação (IBBD) começa a usar essa catalogação legível por
computador, pelo chamado Projeto CALCO (Projeto de Catalogação
Cooperativa Automatizado), que se baseia no formato MARC e
contempla as necessidades brasileiras. (MACHADO, 2003)

As mudanças nesses processos de automatização para encontrar um


padrão de normalização para as entradas na catalogação se seguem ao
decorrer dos anos, com contribuições de profissionais empenhados na busca
por essa adequação. Em 1984 com profissionais do processamento técnico
reunidos na Biblioteca Nacional estabelecem formulações de cabeçalhos para
entidades coletivas e nomes geográficos.

A década é marcada pelo crescimento das tecnologias de


informação: maior inserção dos microcomputadores nas unidades de
informação; de softwares comerciais para automação de bibliotecas;
e a distribuição do programa Microisis (versão DOS). (MODESTO,
2007)

Essas mudanças ao longo do tempo representam os avanços da


tecnologia e o empenho dos profissionais da informação em acompanhar esse
ritmo de inovações, buscando por formas de padronizar as informações
18

cientificas e recuperação de todos os pontos importantes de identificação de


um documento.

Figura 3 – Mudanças na catalogação na década de 80

Fonte: Fernando Modesto


A representação descritiva em constante mudança, passa a manter o
foco nos usuários e com a expansão dos computadores e da internet na
década de 90, os usuários conseguem acessar catálogos on-line de domínio
público. “O objeto da representação desloca-se do material bibliográfico para o
usuário, permitindo-lhe realizar as tarefas de encontrar, identificar, selecionar e
obter a referência ou acesso ao material adequado aos seus propósitos” (MEY,
2003).
O registro bibliográfico passa a evoluir conforme as necessidades de
adaptação à tecnologia e aos processos de sistematização, essas formas de
catalogação principalmente de forma cooperativa, seguindo ainda padrões
internacionais e visando um padrão nacional têm enfoque a partir das
bibliotecas universitárias com direcionamento a sistemas livres
(interoperacionais). “Entre os anos de 1994 e 1996 são processadas mudanças
na Rede Bibliodata/CALCO, em especial no formato dos registros
bibliográficos, que passa de CALCO para USMARC, e deste para MARC21”
(MODESTO,2007).
O processo de automação das bibliotecas nacionais acende um alerta
principalmente para o uso do MARC, se adequando a nova realidade da era
sistematizada. A internet possibilitou então o acesso aos catálogos on-line, logo
a atenção se volta para a qualidade desses registros. A Rede Bibliodata em
2000 desenvolveu um curso à distância com o intuito de preparar os
profissionais da área da informação, abordando temas como: automação de
bibliotecas, AACR2, padrões em biblioteconomia e pontos de acesso.
Em 2003 a Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários
(FEBAB) conseguiu os direitos autorais para tradução e publicação do Código
19

de Catalogação Anglo-Americano AACR segunda edição, tornando assim


disponível para os profissionais da informação na qual foi de grande ajuda
como instrumento para realização das atividades de registros bibliográficos.
Atualmente através dos metadados esses registros bibliográficos estão
disponíveis em catálogos de busca, de acesso on-line, com as informações
descritas e organizadas em coleções. Essa nova forma de representação
descritiva vem se atualizando constantemente com a necessidade de os
profissionais de biblioteconomia se adaptarem com as novas tecnologias de
informação e comunicação.

5 CONTROLE BIBLIOGRÁFICO NACIONAL


Há no Brasil, desde 1907, o Decreto 1825, que foi responsável pela
regulamentação do depósito legal, que deveria garantir à Biblioteca Nacional
(BN), um exemplar de todas as obras publicadas no país. Ademais, em 2004
este Decreto foi anulado e deu lugar à Lei 10.994, de 10 de dezembro de 2004,
conhecida como a Lei do Depósito Legal, que possui o objetivo de guardar a
produção intelectual no país, além da elaboração da bibliografia nacional, ou
seja, a Biblioteca Nacional seria responsável pelo controle bibliográfico de
todos os documentos editados em nível nacional (GRINGS; PACHECO, 2010).
No entanto, sabe-se que isso não funciona com eficiência na prática, pois a
Biblioteca não possui autoridade suficiente para desferir sanções aos que
descumprissem o Decreto, além de questões financeiras e estruturais, que
dificultam o sucesso dessa tarefa (MONTE-MÓR, 1984).
De acordo com Campello (2006, p. 22),

[...] biblioteca nacional é aquela que, independentemente de outras


funções, tem a responsabilidade de controlar o depósito legal e de
produzir a bibliografia nacional. Nessa concepção, a biblioteca
nacional desempenharia o papel de agência bibliográfica nacional
(ABN), desenvolvendo diversas atividades que garantissem o
gerenciamento eficaz do controle bibliográfico nacional.

Ferramentas como o depósito legal, bibliografias nacionais e outras


ferramentas que auxiliam no intercâmbio de informações, como o AARC, as
ISBDs entre outros, que trazem uma forma padronizada para catalogação são
indispensáveis para alcançar os objetivos do CBU. No entanto, muitas
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dificuldades são encontradas durante esse percurso de desenvolvimento e


funcionalidade do controle bibliográfico pela BN, que desempenha o papel de
uma agência bibliográfica nacional no país, que envolvem estrutura, falta de
profissionais que acelerariam, sem dúvidas, o processo de registro das
inúmeras obras recebidas pelo depósito legal para e apoio financeiro para a
manutenção desses serviços.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
21

REFERÊNCIAS

AGÊNCIA BRASILEIRA DO ISBN. Disponível em:


http://www.isbn.bn.br/website/conteudo/pagina=6. Acesso em: 10 out. 2019.

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http://www.febab.org.br/aacr2-2/. Acesso em: 29 out. 2019.

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aos primeiros anos do Século XXI. In: Congresso Brasileiro de Biblioteconomia,
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2007. Anais... Brasília: FEBAB, 2007. Disponível em:
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22

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