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Ciências

Numa sociedade em que se convive com a supervalorização do conhecimento


científico e coma crescente intervenção da tecnologia no dia-a-dia, não é possível pensar na
formação de um cidadão crítico à margem do saber cientifico.

Mostrar a Ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão do


mundo e suas transformações, para reconhecer o homem como parte do universo e como
indivíduo, é a meta que se propõe para o ensino da área na escola fundamental. A apropriação
de seus conceitos e procedimentos pode contribuir para o questionamento do que se vê e
ouve, para ampliação das explicações acerca dos fenômenos da natureza, para a compreensão
dos recursos tecnológicos que realizam essas mediações, para a reflexão sobre questões
implícitas nas relações entre ciências, sociedade e tecnologia.

Objetivos de Ciências Naturais

 Compreender as ciências da natureza como empreendimento humano e o


conhecimento científico??????????????
 Observar, registrar e entender algumas semelhanças e diferenças entre
diversos ambientes, identificando a presença comum de água, seres vivos, ar,
luz, calor, solo e características específicas dos ambientes diferentes;
 Estabelecer relações entre características e comportamentos dos seres vivos e
condições do ambiente em que vivem, valorizando a diversidade da vida;
 Observar e identificar algumas características do corpo humano e alguns
comportamentos nas diferentes fases da vida, no homem e na mulher,
aproximando-se à noção de ciclo vital do ser humano e respeitando as
diferenças individuais;
 Reconhecer processos e etapas de transformação de materiais em objetos;
 Realizar experimentos simples sobre os materiais e objetos do ambiente para
investigar características e propriedades dos materiais e de algumas formas de
energia;
 Utilizar características e propriedades de materiais, objetos, seres vivos para
elaborar classificação;
 Formular perguntas e suposição sobre o assunto em estudo;
 Organizar e registrar informações por meio de desenhos, quadros, esquemas,
lista e pequenos textos, sob a orientação do professor;
 Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e
comunicação, a fim de produzir conhecimento e resolver problemas das
ciências da natureza de forma critica;
 Valorizar atitudes e comportamentos favoráveis à saúde, em relação à
alimentação e à higiene pessoal, desenvolvendo a responsabilidade no
cuidado com o próprio corpo e com os espaços que habita.

Encaminhamento Metodológico de Ciências

Nos anos iniciais as crianças têm uma primeira aproximação das noções de ambiente,
corpo humano e transformações de materiais do ambiente por meio de técnicas criadas pelo
homem. Podem aprender procedimentos simples de observação, comparação, busca e registro
de informações, e também desenvolver atitudes de responsabilidade para consigo com o outro
e com o ambiente.
Observar diferentes ambientes identificar os seus componentes e algumas relações
entre eles, bem como investigar como o homem se relaciona com o ambiente permitindo aos
alunos uma primeira noção e a diferenciação de ambiente natural e ambiente construído.
Destacando-se do ambiente os seres vivos: animais e vegetais, devem ser estudados suas
características e hábitos- alimentação, reprodução, locomoção, em relação ao ambiente em
que vivem. O ciclo vital é a primeira aproximação ao conceito de ser vivo.
Vários temas de estudados sobre seres vivos podem ser realizados em conexão com o
bloco “Ser humano e saúde”. Também podem ser explorados vínculos com o bloco Recursos
Tecnológicos, nas questões relativas à produção de alimentos, medicamentos, vestuários,
materiais de construção, etc.
Ao estudar as transformações durante o crescimento e o desenvolvimento, deve-se
enfocar as principais características relativas do corpo, aos comportamentos e às atitudes, nas
diferentes fases da vida. Dando enfoque especial às condições essenciais à manutenção da
saúde da criança, medidas de prevenção às doenças infecto-contagiosas, particularmente a
AIDS. É importante que o professor incentive seus alunos a valorizarem as diferenças
individuais seja quanto à cor, a idade, ao corpo, seja quanto ao ritmo de aprendizagem ou às
diferenças socioculturais. O professor, trabalhando num clima de cooperação e solidariedade
com sua classe, favorece a auto-estima e a formação de vínculos entre os integrantes do
grupo.
A transformação da natureza para a utilização de recursos naturais: alimentos,
materiais e energia, são inseparáveis da civilização. Produtos industriais ou artesanais são
partes do cotidiano. Depende de materiais básicos, como minérios e madeira, do plantio, da
criação de animais, da pesca, assim como de uma enorme variedade de bens produzidos
industrialmente, roupas, veículos, medicamentos e aparelhos.
Todo processo produtivo deve ser investigado considerando-se os materiais ou as
matérias-primas necessárias, os instrumentos e as máquinas que operam as transformações e
suas etapas. A partir desses pontos básicos, o professor poderá elaborar com seus alunos
questões para entrevistas, roteiros para visitas e planejar oficinas de produção de objetos na
escola, com apoio da comunidade. As informações coletadas pelos alunos, sob orientação
desses pontos básicos, são registradas na forma de desenhos com legendas para os materiais e
instrumentos, e desenho com legendas ajustadas para as transformações.
É importante que, ao lado do conhecimento sobre a utilização dos recursos naturais,
os alunos recebem informações acerca das consequencias da prática predatória ambiental.
Tais informações contribuem para o início da formação de atitudes de preservação do meio
ambiente.
No 4º e 5º ano, deve-se desenvolver observações e registros mais detalhados, buscar
informações por meio de leitura em fontes diversas, ajustá-las por meio da escrita e de outras
formas de representação, de modo mais complexo e elaborado. Os registros de atividades
práticas de observações e experimentação podem ser sistematizados em relatórios que tenham
a descrição das etapas básicas: materiais utilizados, procedimentos e dados obtidos.
É possível, nesta face, com auxílio do professor, investigar as relações entre água,
calor, luz, seres vivos, solo e outros materiais, a fim de entender os aspectos da dinâmica
ambiental. Ao estudar as relações, os alunos se aproximam de diferentes conceitos das
Ciências Naturais, como mistura fertilidade, erosão, decomposição e ciclo da água.

Avaliação de Ciências
É necessário o estabelecimento de critérios de avaliação que indiquem as
aprendizagens básicas de cada etapa dentro do conjunto de metas que os norteiam. Assim na
primeira etapa do ensino fundamental utilizando dados de observação direta ou indireta
reconhecer que todo ambiente diferenciam-se pelos tipos de seres vivos, água e do solo.
Devem ser capazes de identificar e descrever as transformações do corpo e dos hábitos de
higiene, de alimentação e atividades cotidianas, do ser humano nas diferentes fases da vida.
Deve ser avaliada a capacidade de compreender de que são feitos os objetos, descrevendo
algumas etapas de transformação de materiais em objetos.
No 4º e 5º ano além de saber as noções da primeira etapa, deve também saber
comparar diferentes tipos de solos identificando componentes semelhantes e diferentes;
relacionar as mudanças do estado da água às trocas de calor entre ela e o meio, identificando a
amplitude de sua presença na natureza, muitas vezes misturadas a diferentes materiais,
estabelecer relação alimentar entre seres vivos de um mesmo ambiente; identificar algumas
consequencias das intervenções humanas no ambiente construído; identificar e localizar
órgãos do corpo e suas funções estabelecendo relações entre sistema circulatório, aparelho
digestivo, aparelho respiratório e aparelho excretor; deve compreender que a saúde individual
depende de um conjunto de fatores: alimentação, higiene pessoal e ambiental, e coerência ou
inadequação de um ou mais desses fatores acarreta doenças, compreender como o saneamento
se estrutura na sua região, relacionando-o aos problemas de saúde ali verificados , reconhecer
os diferentes papéis dos microorganismos e fungos em relação ao homem e ao ambiente,
saber organizar registro de dados em textos informativos, tabelas, desenhos e maquetes, que
melhor se ajustem ao tema estudado; buscar informações por meio de observações,
experimentações ou outras formas, e registrá-las, trabalhando em pequenos grupos, seguindo
um roteiro preparado pelo professor, ou pelo professor em conjunto com a classe.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA CIÊNCIAS

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WITKIWSKI, N. (Coord.). Ciências e tecnologia hoje. São Paulo: Ensaio,
1995.
Geografia

A Geografia oferece instrumentos essenciais para compreensão e intervenção na


realidade. Por meio dela podemos compreender como diferentes sociedades interagem com a
natureza na construção de seu espaço, as singularidades do lugar em que vivemos, o que o
diferencia e o aproxima de outros lugares e, assim, adquirirmos uma consciência maior dos
vínculos afetivos e de identidade que estabelecemos com ele. Também podemos conhecer as
múltiplas relações de um lugar com outros lugares, distantes no tempo e no espaço, e perceber
as marcas do passado no presente.
É proposta nesta disciplina a ampliação das capacidades dos alunos, de observar,
conhecer, explicar, comparar e representar as características do lugar em que vivem e de
diferentes paisagens e espaços geográficos.

Objetivos de Geografia

 Saber observar como a sua comunidade lida com as diversas manifestações


da natureza e compreender que essas manifestações, muitas vezes,
determinam a maneira com que o espaço em que a criança vive é ocupado;
 Conhecer e comparar a natureza da paisagem local com a de outras
paisagens;
 Reconhecer semelhança e diferenças nas formas com que os diferentes
grupos sociais lidam com as manifestações da natureza, relacionando atitudes
desses grupos com o trabalho, hábitos cotidianos e lazer;
 Conhecer e começar a utilizar fontes de informações escritas e imagéticas
utilizando, para tanto, alguns procedimentos básicos;
 Saber utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta da
paisagem, sobretudo por meio de ilustrações e da linguagem oral;
 Reconhecer no seu cotidiano os referenciais especiais de localização,
orientação e distância de modo a deslocar-se com autonomia e representar os
lugares onde vivem e se relacionam;
 Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio
em que vivem, evitando o desperdício e percebendo os cuidados que se deve
ter na preservação e na manutenção da natureza;
 Reconhecer semelhanças e diferenças entre os modos de vida no campo e na
cidade, perceber como são as relações de trabalho, as construções e moradias,
os hábitos, o lazer e a cultura;
 Saber o papel das tecnologias, da informação, da comunicação e dos
transportes nas paisagens urbanas e rurais e na vida em sociedade;
 Entender algumas consequencias das transformações da natureza causadas
pelo homem, na paisagem local e em paisagens urbanas e rurais;
 Utilizar a linguagem cartográfica para representar e interpretar informações,
sabendo indicar direção, distância e proporção. Os mapas são as ferramentas
básicas da Geografia. Copiar e colorir mapas, escrever nomes de rios e
cidades ajuda a memorizar e ensinar a representar o espaço geográfico;
 Valorizar o uso da tecnologia para preservar o ambiente e melhorar a
qualidade de vida.

Encaminhamento Metodológico de Geografia

Abordagens atuais da Geografia têm buscado práticas pedagógicas que permitam


apresentar aos alunos os diferentes aspectos e um mesmo fenômeno em diferentes momentos
da escolaridade, de modo que os alunos possam construir compreensões novas e mais
complexas a seu respeito. Espera-se, desta forma que eles desenvolvam a capacidade de
identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade, compreendendo a relação
sociedade-natureza. Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação,
registro, descrição, documentação, representação e pesquisa dos fenômenos sociais, culturais
ou naturais que compõem a paisagem e o espaço geográfico, na busca e formulação de
hipótese e explicações das relações, permanências e transformações que aí se encontram em
interação.

O ponto de partida para uma compreensão mais ampla das relações entre sociedade e
natureza é o estudo da paisagem local.

Ao estudar a paisagem local o professor deve levar em conta os conhecimentos que


seus alunos têm sobre o lugar em que vivem e outros lugares para organizar seu trabalho,
estabelecendo relações com outras paisagens e lugares distantes no tempo ou no espaço, para
que elementos de comparação possam ser utilizados na busca de semelhanças e diferenças,
permanências e transformações, explicações para fenômenos que aí se encontram presentes.
O trabalho com a construção da linguagem cartográfica deve ser realizado
considerando as referenciais que os alunos já utilizam para se localizar e orientar no espaço.
No 4º e 5º ano já se pode esperar que os alunos compreendam que para representar o espaço é
preciso obedecer a certas regras e convenções postuladas pela linguagem cartográfica e
comecem a dominá-las na produção de mapas simples, relacionados com o espaço vivido e
outros mais distantes. Os referenciais de localização, os pontos cardeais, as divisões e
contornos políticos dos mapas, o sistema de cores e legendas deve trabalhado.
É importante ressaltar que o meio urbano e o rural são tradicionalmente trabalhados
na escola, mas além de estudar as características deve-se aprofundar nas múltiplas dinâmicas
existentes entre as cidades e o campo; as semelhanças e diferenças entre os modos de vida que
aí se constituem as formas de trabalho e a produção e percepção do espaço e da paisagem; os
relógios naturais e mecânicos que controlam a vida na cidade e no campo e impõem ritmos de
vida.
Avaliação
Ao avaliar devem-se levar em conta as conquistas numa perspectiva de continuidade
aos seus estudos. Para tal avalia-se o quanto o aluno se apropriou da ideia de interdependência
entre a sociedade e a natureza e se reconhece aspectos dessa relação na paisagem locais e no
lugar em que se encontra inseridos. Avalia-se também se o aluno é capaz de distinguir
diferentes paisagens urbanas e rurais e de explicar algumas dinâmicas existentes entre elas.
Deve-se avaliar se o aluno reconhece, relaciona e compreende modos de vida das
cidades e do campo, enfocando o aspecto relativo aos tipos e ritmos de trabalho, às formas de
moradia e organização, distribuição da população, aos hábitos cotidianos, às expressões
culturais e de lazer.
Deve-se avaliar também, se o aluno é capaz de utilizar a leitura de mapas simples,
maquetes e roteiros: direção, orientação, proporção, o sistema de cores e de legendas, a
divisão e o contorno de mapas políticos, pontos cardeais, etc. Também é capaz de interpretar
informações de mapas com diferentes temáticas- relevo, clima distribuição da população, dos
bens econômicos, etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Educação Física

A Educação Física escolar pode sistematizar situações de ensino e aprendizagem que


garante aos alunos o acesso a conhecimentos práticos e conceituais. Para isso é necessário
mudar a ênfase na aptidão física e no rendimento padronizado que caracterizam a Educação
Física, para uma concepção mais abrangente, que complete todas as dimensões envolvidas em
cada prática corporal. É fundamental também que se faça uma clara distinção entre os
objetivos do esporte, da dança, da ginástica e da luta profissional, pois embora seja uma
referência, o profissionalismo não pode ser a meta almejada pela escola. A Educação Física
escolar deve dar oportunidades a todos os alunos para que desenvolvam suas potencialidades,
de forma democrática e não seletiva, visando seu aprimoramento como seres humanos. Nesse
sentindo, cabe assinalar que os portadores de deficiências físicas não podem ser privados das
aulas de Educação Física.

A Educação Física amplia o exercício da cidadania, na medida em que tomando seus


conteúdos e as capacidades que se propõe a desenvolver como produtos socioculturais.

Objetivos de Educação Física

 Fortalecer o sentimento de amizade e afetividade entre os alunos, sem


discriminar características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;
 Valorizar, conhecer, respeitar e desfrutar a diversidade da cultura corporal do
Brasil e do mundo;
 Resgatar a auto-estima dos alunos;
 Adotar hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais,
relacionando-os com a própria saúde e melhoria da saúde coletiva;
 Explorar e superar de modo progressivo suas capacidades físicas e
habilidades motoras;
 Reconhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal que
existem em diferentes grupos sociais;
 Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe-cooperatividade;
 Melhorar a capacidade interpessoal e de iniciativa;
 Desenvolver a capacidade de ouvir e de se comunicar oralmente;
 Experimentar, apreciar, desfrutar, vivenciar e (re) criar diferentes
brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, práticas corporais de
aventura.

Encaminhamento Metodológico de Educação Física

Os conhecimentos metodológicos devem ser feitos através de atividades que


desenvolvam os sentimentos, as sensações, a afetividade. Deverá também buscar atividades
interdisciplinares de expressar ideias e opiniões. Com o grupo promovendo o crescimento
coletivo, e relacionamento humano e auto-estima dos alunos.

Avaliações de Educação Física

Deve-se avaliar, levando em conta que cada indivíduo é diferente, que tem
motivações e possibilidades pessoais. Por esse motivo não pode ser uma avaliação
padronizada que espera o mesmo resultado de todos. O conhecimento de jogos, brincadeiras e
outras atividades corporais, suas respectivas regras, estratégias e habilidades envolvidas, o
grau de independência para cuidar de si mesmo ou para organizar brincadeiras, a forma de se
relacionar com os colegas, entre outros, são aspectos que permitem uma avaliação abrangente
do processo ensino e aprendizagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA

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Ensino Religioso

Ensino Religioso deverá estar inserido como tema transversal e também priorizando
o conhecimento de modo a ser contemplada pelas áreas de aprendizagem, e também como
disciplina aprofundando principalmente o estudo do Sagrado, nas diversas crenças existentes.

Um trabalho objetivo, sério e educativo, abrangendo a formação de conceitos,


procedimentos adequados, atitudes e valores a serem desenvolvidos no aluno será a intenção
do professor ao realizar a interdisciplinaridade abrangendo a religião de forma ecumênica.

Encaminhamento Metodológico de Ensino Religioso

Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma contextualizada com as demais


disciplinas, destacando e conscientizando os alunos sobre a importância de se preservar
valores determinados pelo Criador do Universo, refletindo sobre os ensinamentos religiosos e
influência para formação das novas gerações. Conhecendo assim os aspectos estruturantes das
diferentes tradições, organizações religiosas e filosofias de vida, a partir de pressupostos
científicos, filosóficos, estéticos e éticos.

Avaliação de Ensino Religioso

A disciplina de Ensino Religioso não constituirá objeto de reprovação e não terá


registro de notas. Será ofertada de forma indisciplinar e avaliada através da participação e
assiduidade, sem atribuição de notas.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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Língua Portuguesa

A língua portuguesa permeia todas as demais áreas do conhecimento. É o principal


instrumento que temos para integração com as outras pessoas.

As linguagens são construções humanas, frutos da interação, possuidora de uma


organização de estruturas próprias, possibilitadores dos processos comunicativos pessoais,
interpessoais e sociais representativas das experiências e necessidades humanas. Nesta área da
linguagem escrita e da compreensão e domínio de seus mecanismos e recursos básicos é
importante que os educandos compreendam suas diferentes funções sociais.

A escola é o local privilegiado para o exercício do ensino-aprendizagem da escrita e


da leitura. E em sala de aula que o educando vai construir seu conhecimento e o espaço onde
alunos e professores desenvolvam ações continuadas com a linguagem verbal, tornando
possível o estudo sistemático dos mecanismos que organizam as diferentes modalidades
discursivas.

A alfabetização, considerada em seu sentido restrito de aquisição da escrita


alfabética, ocorre dentro de um processo mais amplo de aprendizagem da Língua Portuguesa.
Esse enfoque coloca necessariamente um novo papel para o professor dos anos iniciais ou do
professor de Língua Portuguesa.

Objetivos da Língua Portuguesa

 Usar a oralidade em todas as situações sociais seja formal ou informal;


 Segurança em expor suas ideias com argumentação e desinibição para falar
em público e tendo maiores capacidades de interação quer seja na família,
igreja, escola e em todo âmbito de vivência;
 Ter sensibilidade para reconhecer a capacidade de interagir e questionar;
 Conhecer e respeitar as variedades linguísticas do português falado;
 Escrever se comunicando em diferentes situações, conseguindo expor suas
ideias por escrito e ser entendido pelos outros;
 Entender que a leitura pode ser uma fonte de informação, de prazer e
conhecimento;
 Ser capaz de identificar os pontos mais relevantes de um texto, organizar
notas sobre esse texto, fazer roteiros, resumos, índices e esquemas.
Conseguindo entendimento e compreensão, reformulando as informações
para si;
 Manusear livros e demais materiais com cuidado;
 Interessar-se no uso e conhecimento das normas de utilização da
biblioteca, centos de documentação e redes de informações;
 Expressar seus sentimentos, experiências, ideias e opções individuais;
 Ser capaz de identificar criticamente o uso da língua como instrumento de
divulgação de valores e preconceitos de raça, etnia, gênero, credo ou
classe;
 Interessar-se pela leitura de história;
 Familiarizar com a escrita por meio do contato cotidiano com livros,
revistas, histórias em quadrinhos etc.;
 Reconhecer seu nome escrito, sabendo identificá-lo;
 Oportunizar diariamente situações de leitura silenciosa e em voz alta.

Encaminhamento Metodológico de Língua Portuguesa

A Língua Portuguesa no ensino fundamental especialmente de 1º ano 5º ano tem


muita importância, porque é nesta fase que vai se dar a alfabetização a qual o professor deve
ter a perspectiva do que a escrita representa de seus valores e usos sociais, além da
compreensão de como se organiza esse sistema de representação. Assim, poderá propor
atividades que coloquem a criança em contato com material escrito abundante e diversificado
(rótulos, revistas, jornais, placas, etc.). É importante que o professor trabalhe com literatura,
lendo para as crianças e as crianças lendo também histórias e poesias. Ao realizar o ato de
ouvir e ler elas atribui sentido ao texto lido apropriando-se de ideias, ampliando sua visão de
mundo e principalmente tomando gosto pela linguagem literária. Além de textos literários
deve-se ler: parlendas, adivinhações, trava-línguas, textos informativos (que poderão trazer
conteúdos das diversas áreas do conhecimento), oportunizando, assim a interdisciplinaridade;
cartas, mensagens e avisos; bulas, receitas, etc.
Além da escuta, leitura e produção de texto, é necessária a realização de atividades
que envolvam manifestações de trabalho sobre língua e suas propriedades, como trabalho de
observação, descrição, por meio do qual se constrói explicações para os fenômenos
característicos das práticas discursivas.
Considerando como ponto de partida o saber existente no aluno, somando ao que o
professor detém, ocorrerá a real construção do conhecimento, através do diálogo, da
interação, viabilizando assim, a verdadeira troca de experiências e, consequentemente, a
aprendizagem.

Avaliação de Língua Portuguesa

Temos que ter uma concepção de avaliação que nos dê pistas concretas do caminho
que o aluno estará fazendo para apropriar efetivamente das atividades verbais- a fala, leitura e
a escrita. Desta forma, para avaliar, tem de se levar em conta a produção (oral e escrita) dos
alunos, e é analisando diversos textos do próprio aluno que o progresso será evidenciado.
Quanto à leitura, a atividade do professor perante a avaliação deve ser de não
somente evidenciar a fluência, a entonação correta, a postura adequada para ler e o
entendimento da mensagem. Deve-se também levar os alunos a refletir, apontarem as ideias
relevantes de textos informativos e literários, promover debates, permitir julgamentos e
relatos espontâneos. E a partir dessas atividades, estabeleçam parâmetros mais amplos para
avaliar a compreensão de um texto lido, superando, assim, os exercícios de “marcar x”, em
alternativas mal formuladas, tais como aparecem nos livros didáticos.
Quanto à gramática, deve-se partir do texto do aluno. Não se justifica mais a
avaliação fragmentada de conteúdos gramaticais.
O aspecto gradativo pelo qual o aluno domina o conteúdo da língua não deve ser
visto apenas na leitura e na escrita, mas também a oralidade deve ser avaliada
progressivamente, devendo-se considerar a participação individual do aluno, a sua exposição
de ideias de modo claro, a fluência de sua fala, a participação organizada, o seu
desenvolvimento, as suas contribuições e principalmente a consistência argumentativa de sua
fala. O professor não deve perder de vista a função diagnostica da avaliação, ou seja, ela deve
ser usada como subsidio para revisão do processo ensino-aprendizagem, como instrumento de
diagnóstico do próprio trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BECHARA, E. Moderna gramática. 37 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.

BRANDÃO, Z. (org.). A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo: Cortez,


1994.

CÂMARA JR., J. M. Estrutura da língua portuguesa. 31. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

CASTILHO, A. T. de. A língua falada no ensino de português. São Paulo: Contexto,


1998.

DCN- Diretrizes Curriculares Nacionais. Resolução nº 2, 07 de abril de 1998.

FARIA, M. A. de. O jornal na sala de aula. 9. ed. São Paulo: Contexto, 1997.

FERREIRO. E. Com todas as letras. São Paulo: Cortez, 1999.

______. PALACIO, M. G. Os processos de leitura e escrita. Porto Alegre: Artes


Médicas Sul, 1988.

FREIRE, P. A importância do ato de ler em três artigos que se complementam. 40.


ed.. São Paulo: Cortez, 2003. (Dani terminando)
Matemática

A Matemática é um componente importante na construção da cidadania, na medida


em que a sociedade utiliza cada vez mais conhecimentos científicos e recursos tecnológicos.

A Matemática comporta um amplo campo de relações, regularidades e coerência que


despertam a curiosidade e instigam a capacidade de generalizar, proteger, prever e abstrair,
favorecendo a estruturação do pensamento e desenvolvimento do raciocínio lógico. Faz parte
da vida das pessoas nas experiências mais simples como contar, comparar e operar
quantidades nos cálculos relativos a salários, pagamentos e consumos, na organização de
atividades de agricultura e pesca. A Matemática se apresenta como um conhecimento de
muita aplicabilidade. Também é um instrumental importante para diferentes áreas di
conhecimento por ser utilizada em estudos tanto ligados às ciências sociais e por estar
presente na composição musical, coreografia na arte e nos espaços.

Portanto nos conteúdos desta disciplina, deve-se levar em conta sua relevância social
e a contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno, perfazendo um processo
permanente de construção de suas capacidades e habilidades.

Objetivos de Matemática

 Confiança em sua possibilidade de comunicação Matemática, para


interpretar, resolver e propor problemas nas diversas situações relacionadas à
vida cotidiana;
 Escrever numericamente dominando as representações simbólicas
convencionais, relacionando-as com as de modo intuitivo ou informalmente
foram aprendidas;
 Utilizar as funções numéricas na vida, quer seja quantificando,
 Ter segurança em utilizar cálculos nas atividades de compra e venda;
 Desenvolver a capacidade em lidarr com diferentes grandezas e realizar
vários tipos de medidas aproximadas por estimativas ou com resultados
exatos;
 Utilizar os valores monetários em várias situações problemas do cotidiano;
 Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e capacidade de
produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conteúdos matemáticos
para compreender e atuar no mundo;
 Resolver situações-problemas envolvendo compra e venda, preços,
pagamento e troco com cédulas e moedas, cálculos de salário, previsões de
orçamento e outras situações que envolvam dinheiro;
 Usar, ler e interpretar instrumentos de medidas usuais como fita métrica,
balança, relógio e termômetros;
 Identificar as unidades de medida usadas em embalagens, receitas,
vasilhames e bulas de remédios;
 Fazer deduções ou ampliações das dimensões reais em situações que
envolvam representações de medidas de comprimento e superfície, em
plantas, mapas, guias itinerários;
 Ler e escrever anotações convencionais das medidas usuais;
 Interpretar, descrever e representar de forma organizada o mundo que rodeia;
 Ter noção de espaço, ideia e intuição sobre orientação, direção, forma e
tamanho de figuras e objetos, suas características e relação de espaço;
 Criar hábitos em analisar todos os elementos significativos presentes em uma
representação gráfica, evitando interpretações parciais e precipitadas;
 Obter informações através da leitura de tabelas e gráficos.

Encaminhamento Metodológico de Matemática

Sabe-se que são as relações que se estabelecem entre professor- matemática-aluno,


em seu contexto social, que fundamentam uma Educação Matemática no contexto escolar.

A construção de um conceito matemático deve ser iniciada através de situações


“reais” que possibilitem ao aluno toma consciência de que já tem algum conhecimento sobre
o assunto, a partir desse saber é que a escola promova a difusão do conhecimento matemático
já organizado.

A construção de um conceito matemático não pode ser de maneira invertida, por


exemplo, os problemas têm sido apresentados como um conteúdo de Matemática a ser
trabalhado ao fim de cada tópico, caracterizando a aplicação das ideias aprendidas naquele
tópico, ou seja, “ aprende-se primeiro a teoria e a técnica, para depois ajusta - lá em
problema”. É fundamental compreendermos que os problemas não são um conteúdo e sim
uma forma de trabalhar os conteúdos. Os conceitos básicos devem ser desenvolvidos a partir
de problemas e estes problemas podem ser utilizados também, como um desafio à reflexão
dos alunos.

A classificação e seriação são operações fundamentais por estarem presentes nas


noções de número, de medida e geometria.

As atividades devem privilegiar o desenvolvimento de noções, tais como:


pertinência, inclusão, inclusão, igualdade, desigualdade, reunião interseção, negação,
conjunção, disjunção, partes, sequencias, e grupos formados em torno do mesmo critério.

No trabalho com as operações com números naturais e racionais, a abordagem deve


ser feita principalmente através de situação-problema presentes na realidade e nas
experiências das crianças. É igualmente importante compreender as relações existentes entre
as operações tais como: a relação entre adição e a subtração e entre a multiplicação e a adição
(multiplicação como uma adição de parcelas iguais); a relação entre a divisão e subtração
(divisão como subtração de grupos com a mesma quantidade).

Os sinais e as técnicas que caracterizam as operações são frutos de convenção


adotada ao longo do desenvolvido do cálculo para facilitar a comunicação do que se deseja. A
apresentação das técnicas de cálculo deverá levar em conta o processo de construção desse
conhecimento pela humanidade.

A criança deve explorar o espaço para situar-se nele, percebendo a posição e


objetivos neste mesmo espaço, para poder ajustá-los. Deve também manipular objetos
presentes no seu dia-a-dia, observando características tais como: forma, semelhança,
diferença, coisas que param em pé ou não, coisas que rolam ou não; coisas que tem ponta
(vértice) ou não. A partir dessas observações as crianças podem trabalhar com uma colega de
objetos na forma de: prismas, pirâmides, cones, cubos, etc. Traçando o contorno de objetos de
várias formas as crianças trabalharão com as figuras planas triangulares, quadrangulares,
circulares, etc. O trabalho de geometria com as crianças começa no espaço e não na reta ou no
ponto ou no plano.

Medir é essencialmente comparar. Essa ideia deve ser trabalhada em várias situações
que envolvam a criança. As unidades devem ir desde “palmo”, “PI”, comprimento de certo
objeto, etc., até que o uso da unidade padrão seja apresentado a partir de uma situação de
necessidade. No caso de medidas de capacidade e massa, as unidades de medidas vão desde
“punhado”, “xícara”, “colher”, “copo” até a unidade padrão.

As medidas de tempo também devem ser trabalhadas de forma simples e envolvendo


as noções que as crianças já têm. Pode-se iniciar o trabalho, por exemplo, relacionando o que
a criança fez no dia anterior, o que está fazendo hoje e fazendo estimativa do que fará
amanhã. Antes de trabalhar com a unidade de medida padrão (hora, minutos e segundos) é
bom que conheça a utilização de unidades de medidas arbitrárias (vela graduada, ampulheta,
etc.). A construção de calendário é uma forma de registrar o tempo. Foi através do tempo da
natureza (fases da lua, período claro- período escuro) que o homem organizou o seu tempo
(tempo cultural) em dia, semana, mês e ano, assim como horas, meia hora e minuto.

Quanto às medidas de valor, a criança deverá manusear cédulas e moedas


observando que elas têm valores específicos. O vocabulário referente às medidas de valor,
como troco, compra, venda, etc., deverá ser desenvolvido através de situações-problema.

Ao longo da série toda trabalhar com coletas, organização e descrição de dados, por
meio de listas, tabelas, diagramas e gráficos.

Avaliação de Matemática

No 1º e 2º ano é fundamental a compreensão da organização do Sistema de


Numeração Decimal. O procedimento de contagens e o procedimento de trocas. A
compreensão dos algoritmos escolares de adição, subtração, multiplicação e divisão,
envolvendo números naturais dependem do conhecimento do agrupamento decimal e do
princípio, características que devem ser claramente conhecidas por ser o fundamento do
Sistema de Numeração que usamos. Em Geometria, é essencial a percepção e classificação de
objetos da natureza e as relações entre estas formas da natureza e os sólidos geométricos
devendo haver uma explicitação, pelos alunos, dos seus critérios de classificação. Deve-se
medir utilizando procedimentos pessoais, unidades de medida não convencionais ou
convencionais e instrumentos disponíveis e conhecidos.

No 3º ano permanece a essencialidade da organização dos conceitos relativos ao


Sistema de Numeração Decimal, as classificações em Geometria e as diferenciações e
aplicações das unidades de medida. São acrescentados, como elementos fundamentais, a
construção e utilização de algoritmos para multiplicar e para dividi, a correta representação do
resultado de medidas usando notações fracionárias, a interpretação desse tipo de notação em
problemas e a sai relação com a notação decimal. Deve também saber recolher dados sobre
fatos e fenômenos do cotidiano, utilizando procedimentos de organização, e expressar o
resultado utilizando tabelas e gráficos.

No 4º ano espera-se que o aluno resolva situações-problemas que envolvam


contagem, medidas, os significados das operações, utilizando estratégias pessoais de
resolução e selecionando procedimentos de cálculo.

No 5º ano ler e escrever números naturais e racionais na forma decimal, pela


interpretação do valor posicional de cada uma das ordens. Realizar cálculos, mentalmente e
por escrito, envolvendo números naturais e racionais (apenas na representação decimal) e
comprovar os resultados por meio de estratégias de verificação. Deve medir e fazer
estimativas sobre medidas, utilizando unidades e instrumentos de medida mais usais que
melhor se ajustem à natureza da medição realizada; interpretar e construir representações
espaciais (croquis, itinerários, maquetes; reconhecer e descrever formas geométricas
tridimensionais e bidimensionais; recolher dados sobre fatos e fenômenos do cotidiano,
utilizando procedimentos de organização, e expressar o resultado utilizando tabelas e gráficos
para fazer previsões.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, J. L. M. Geometria euclidiana plana. Rio de Janeiro: Sociedade


Brasileira de Matemática, 1985.

BERLOQUIN, P. 100 jogos lógicos. Trad. Luis F. Coelho. Lisboa: Gradiva, 1991.
CARRAHER, T. N. Aprender pensando. São Paulo: Vozes, 1984.

CARVALHO, D. L. Multiplicação e divisão. São Paulo: Baleeiro, 1986.

CENTURION, M. Números e operações. São Paulo: Scipione, 1983.

COLL, C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes


Médicas, 1994.

D’AMBROSIO, U. Da realidade à ação: reflexão sobre Educação e Matemática. São


Paulo/Campinas: Summus/Unicamp, 1986.

DALMÁS, A. Planejamento participativo na escola. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo: Ática.

DCN- Diretrizes Curriculares Nacionais. Resolução CEB nº 2, 07 de abril de 1998.

KAMI, C. E CLARK, G Reinventando a aritmética. Campinas: Papirus, 1988.

KARLON, P. A magia dos números. Porto Alegre: Globo, 1961.

LOPES, A. J. et. AL. Composição e decomposição de áreas. São Paulo: Baleeiro,


1990.

MIGUEL, A & MIORIM, A. O ensino de matemática no primeiro grau. São Paulo:


Atual, 1986.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Instituto de Matemática e


Estatísticas e Ciências da Computação. Unicamp. Geometria experimental. São Paulo:
MEC/IMECC/Premem/SE/CENP, 1980.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Secretaria do Ensino


Fundamental (SEF). Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: 1997.

NIVEN, I. Números: racionais e irracionais. Trad. Renate Watanabe. Rio de Janeiro:


Sociedade Brasileira de Matemática, 1984.

OCHI, F. O. et. AL. O uso de quadriculados no ensino da Geometria. São Paulo:


CAEM-IME/USP, 1992.
História e cultura afro-brasileira, africana e indígena

O cumprimento da Lei n. 10.639/03, inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a


obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana.

Buscando promover a prática e a reflexão da pesquisa e do exercício dos alunos,


mediante uma abordagem crítica, profunda, rigorosa, e de conjunto acerca dos problemas que
a realidade do ensino e a realidade histórica apresentam, abrangendo a disciplina de História
nos 4º e 5º ano.

Objetivos

 Expor aos alunos e junção de acontecimentos que formam nossa história,


abrangendo todas as culturas que participaram no desenvolvimento do Brasil;
 Aguçar a curiosidade do educando, buscando repostas as dúvidas tão
frquentes sobre a real história brasileira, com suas segmentações;
 Caracterizar as diversas contribuições que essas culturas trouxeram para a
nossa civilização;
 Identificar as heranças culturais Afro-Brasileira, Africanas e Indígenas
presentes no cotidiano brasileiro;
 Valorizar as contribuições dos antepassados, sendo de qualquer etnia, raça ou
crença;
 Utilizar diferentes fontes de dados históricos com base científica.

Encaminhamentos Metodológicos

O professor regente deve transmitir tal conhecimento de modo plausível e de forma


clara, prevalecendo o caráter comparativo, para que o aluno possa introduzir as informações
na sua realidade.
Essas informações podem ser transmitidas aos educandos de formas variadas, como
textos, vídeos, imagens, entre outros, buscando uma melhor fixação dos conteúdos.
O professor deve introduzir o tema, fazendo um agrupamento com outras disciplinas,
desenvolvendo o ensino-aprendizagem de um jeito mais agradável e estimulante.
Avaliações

As avaliações serão realizadas a partir da participação dos alunos e seu desempenho


individual e coletivo, do desenvolvimento das atividades propostas pelo docente e da
realização dos projetos interligados com as demais disciplinas.
Esse tipo de avaliação pode ser feita de maneira abrangente, buscando exatamente o
conhecimento que o aluno adquiriu, não só através das provas aplicadas, mas também
respeitando a característica específica de cada aluno e da classe como um todo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PEREIRA, Almica Araújo. Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígenas.


Brasil: Pallas, 2013.
MATTOS, Regiane Augusto. Cultura Afro-Brasileira. Brasil: Contexto, 2007.
BRASILEIRO, Jeremias. Cultura Afro-Brasileira na Escola: O Congado na Sala de
Aula. Brasil: Ícone Editora, 2010.
Ortiz, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. Brasil: Brasiliense, 1998, 5º
edição.
Educação Ambiental

A principal função da Educação Ambiental é conscientizar a preservação do meio


ambiente e a sua utilização sustentável. A intenção é de despertar a consciência em todos que
o homem faz parte do meio ambiente.
A Educação Ambiental tornou-se lei em 27 de abril de 1999. A Lei Nº 9.795- Lei da
Educação Ambiental, em seu Art. 2º afirma: “A educação ambiental é um componente
essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em
todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”.
Ela contribui para a formação de cidadãos conscientes, edificando valores sociais,
discernimento, competências, atitudes e habilidades voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comunitário, essencial à saída qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Objetivos das aulas de Educação Ambiental

 Conhecer as noções básicas sobre ao meio ambiente;


 Conscientizar a importância da preservação ambiental;
 Formar cidadãos conscientes e ativos no que se diz respeito à
sustentabilidade;
 Perceber a diversidade natural no ambiente em que se encontra;
 Adotar o uso consciente dos recursos naturais;
 Promover a participação social e tomada de decisão tanto política eficaz para
exigir a preservação e melhoria do ambiente e das comunidades;
 Expor a variedade de ações que auxiliam a preservação do meio ambiente e a
sustentação dos recursos naturais;
 Desenvolver atitude preservacionista através da interação entre os diferentes
saberes;

Encaminhamento Metodológico
O professor deve explorar o assunto, buscando formas diversificadas de desenvolver
as atividades de modo criativo, utilizando diversos instrumentos, como materiais reciclados.
Também é interessante ser feito um intercambio com outras matérias.

Os assuntos podem ser explorados de diversas maneiras, cabendo professor a criar


oportunidades de ensino-aprendizado da melhor maneira possível, de acordo com a realidade
de cada classe.

Avaliação de Educação Ambiental

As avaliações serão feitas de acordo com o desenvolvimento das atividades


ofertadas pelo docente, buscando a participação geral, e o interesse individual de cada aluno.
Entendendo que cada aluno é único, a avaliação não pode ser padronizada, indo além da
forma analítica tradicional por ser um dos temas transversais, como parte integrante das
diversas disciplinas de núcleo comum.

Será observada a evolução dos educandos, esperando que o mesmo consiga transferir
o aprendizado ao seu meio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MEDINA, Nana Mininni. SANTOS, Elizabeth da Conceição. Educação Ambiental-


Uma Metodologia Participativa de Formação. Brasil: Vozes, 2001

SATO, Micheli, CARVALHO, Isabel. Educação Ambiental: Pesquisa e Desafios.


Brasil: Penso, 2012.

RUSCHEINSKY, Aloiso. Educação Ambiental: Abordagens Múltiplas. Brasil:


Penso, 2012. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro091.pdf,acesso em 29/10/2013.
Prevenção do uso indevido de drogas

Esse tema deve ser discutido por ser um assunto atual e que interfere, direta ou
indiretamente na vida de todos.
É necessário que seja trabalhado a prevenção de uso indevido de drogas, pois é uma
questão de saúde pública.
A instituição educacional deve debater o tema com seus membros, corpo docente e
alunos, desenvolvendo espírito crítico, esclarecendo dúvidas e incentivando uma vida
saudável e longe das drogas.

Objetivos da prevenção do uso indevido de drogas

 Desenvolver o senso crítico de aluno;


 Esclarecer dúvidas a respeito do tema;
 Explorar a relação professor/aluno;
 Trabalhar a autoestima e o amor próprio;
 Valorizar a bagagem cultural do educando, enfatizando os pontos positivos;
 Explicar a importância da saúde e da prevenção do uso inadequado de certas
substâncias;
 Prestar-se à reflexão conjunta sobre as medidas de promoção, proteção e
recuperação da saúde;
 Informar, adequadamente, os alunos, sobre as substâncias químicas que
podem gerar dependência física ou psíquica;

Encaminhamento Metodológico

O professor deverá expor conteúdos de forma clara e precisa, sem deixar dúvidas ou
mal estar entre os alunos, por ser um assunto delicado e muitas vezes como tabu. O educador
será p administrador de debates e discussões que possivelmente aconteça, sendo assim, ele
deverá estar bem preparado para poder mediar os acontecimentos.
Deve-se trabalhar esse tema em conjunção com outras disciplinas, buscando um
melhor aproveitamento dos conhecimentos adquiridos.
Avaliações

As avaliações serão feitas de acordo com a participação dos alunos, individualmente


ou coletivamente, dependendo da atividade proposta e metodologia empregada pelo educador.
Toda atividade Serpa avaliativa, buscando o progresso e interesse do aluno no
decorrer do desenvolvimento dos exercícios.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SANTANDER, Elismar. Em defesa da vida. Brasil: Paulus, 2003.


http://www.slideshare.net/dpinotti/preveno-ao-uso-de-drogas-em-escolas, acesso em
28/10/2013.
http://www.bdae.org.br/dspace/btstream/123456789/1872/1/tese.pdf, acesso em
28/10/2013.
Curso de PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS para Educadores de Escolas
Públicas 5ª Edição- atualizada Brasília, 2012.
xualidade Humana

O tratamento da sexualidade nos anos iniciais vida permitir ao aluno encontrar na


escola um espaço de informação e de formação, no que diz respeito às questões referentes ao
seu momento de desenvolvimento e às questões que o ambiente coloca.
O trabalho sobre sexualidade humana é uma intervenção preventiva eficaz de
diversos problemas graves como abuso sexual e gravidez indesejada nos 5º anos, coligados
com a disciplina de Ciências Naturais.
Esse trabalho nas escolas visa o bem estar do aluno, independente do ano escolar ou
idade, assegurando que as dúvidas sejam esclarecidas e o assunto compreendido.

Objetivos

 Reconhecer a importância da sexualidade em nossa vida;


 Discutir e aprofundar os conhecimentos sobre sexualidade;
 Desenvolver um trabalho preventivo para problemas sociais;
 Informar sobre a sexualidade humana, sem pré-conceitos ou taxações;
 Expor as consequencias da desinformação e do uso indevido de tais
informações;
 Trabalhar o esclarecimento e a problematização de questões que favoreçam a
reflexão e a ressignificação das informações, emoções e valores recebidos e
vividos no decorrer da história de cada um;
 Desenvolver trabalhos com conhecimentos e informações que buscam a
promoção do bem-estar e da saúde;
 Respeitar a diversidade de crenças, valores e comportamentos;
 Fortalecer a autoestima.

Encaminhamento Metodológico

Esse por ser um tema delicado, será necessário que o professor regente de sala se
prepare e fique atualizado com o conteúdo, sendo capaz de tirar dúvidas e saciar certas
curiosidades que os alunos certamente terão. O assunto deve ser postos as claras, de forma
objetiva e dinâmica, para que os alunos consigam discernir e aplicar no cotidiano, atual e
futuramente.
Não deixando de levar em consideração que o que se aprende na escola, é levado
para toda a vida.

Avaliações

As avaliações serão realizadas durante as atividades propostas do professor regente,


levando em contas as conquistas numa perspectiva de continuidade aos seus estudos. Deve-se
avaliar se todas as dúvidas foram esclarecidas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FURLANI, Jimena. Mitos e Tabus da Sexualidade Humana. Brasil: Autêntica


Editora.
FURLANI, Jimena. Educação sexual na sala de aula- Relações de gênero, orientação
sexual e igualdade étnico-racial numa proposta de respeito às diferenças.
AQUINO, Julio Groppo. Sexualidade na Escola: Alternativas teóricas e práticas. São
Paulo: Summus, 1997.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro102pdf, acesso em 28/10/2013.

Direto da Criança e do Adolescente

Estudar, brincar, conviver com amigos e com a família, praticar esporte, tudo isso faz
parte dos diretos da criança e do adolescente.
É considerada criança a pessoa menos de doze anos de idade e adolescente aquela
com idade entre doze e dezoito anos de idade.
Os diretos estão certificados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), uma
lei federal (8.069 promulgada em junho de 1990), que trata sobre os direitos das crianças e
adolescente em todo o Brasil.

Objetivos
 Orientar os alunos dos seus direitos como cidadão, mesmo sendo criança ou
adolescente;
 Desenvolver o senso crítico dos educandos;
 Conscientizar os alunos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA);
 Aprimorar o discernimento de igualdade dos alunos;
 Combater a exploração infantil e juvenil;
 Especificar os direitos de crianças e adolescentes no que diz respeito à vida e
à saúde, à liberdade, ao respeito e à dignidade, à educação, cultura, esporte e
lazer, e à profissionalização e proteção no trabalho.

Encaminhamento Metodológico

O professor responsável deverá inserir o conteúdo no cotidiano da classe,


estabelecendo regras, direitos e deveres aos alunos desde i inicio do ano letivo, buscando a
conscientização de cada educando.
Será necessário que se incorpore o assunto em diversos momentos, levando a debate
o tema, de forma diversificada e criativa. O aluno deverá ser orientado de forma clara e
precisa, relacionando os conteúdos ao dia a dia de cada um.

Avaliação

A avaliação é importante durante todo processo de aprendizagem. Ela deve ser


baseada na observação à reflexão e compreensão dos direitos e deveres das crianças e
adolescentes foram alcançados pela turma. A observação e registro ao alongo das atividades
são importantes para avaliar as dúvidas e até mesmo as facilidades encontradas pelos
educandos no decorrer das mesmas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LAMENZA, Francismar. DIREITOS FUNDAMENTAIS DA CRIANÇA E DO


ADOLESCENTE E A DISCRIONARIEDADE DO ESTADO. Brasil: Manole.
ELIAS, Roberto João. Direito Fundamentais da Criança e do Adolescente. Brasil Saraiva.
KREUZ, Sergio Luiz. Direito à Convivência Familiar da Criança e do Adolescente- Direitos
Fundamentais, Princípios Constitucionais. Brasil: Juruá, 2012.
http://www.3.eca.usp.br/, acesso em 05/11/2013.
http://eca.claretina.br/, acesso em 05/11/2013.
Considerações Finais

Entendemos que a nossa Proposta Pedagógica, não é somente o que discutimos,


teorizamos, comentamos, escrevendo, mas todas as teorias/práticas produzidas na escola. Isto
é tudo que transmitido, e como, o que está implícito ou explícito na sala, no pátio, no
corredor, refeitório, secretaria, por nossos educadores neste espaço de educação formal nos
representa. A forma como os conhecimentos são traduzidos, como e porque foram escolhidos,
como são avaliados, quais atendimentos e critérios são produzidos e com finalidade, qual são
prioridade no tempo escolar, a aprendizagem real ou os conteúdos pré-dertminados, o
planejamento, não como mera formalidade a cumprir, mas como elemento de avaliação
permanente, como redimensionamento da prática pedagógica, o papel que se cumpre tem
referência no contexto. Assim estas práticas e outras mais nos definem nossa Proposta
Pedagógica, revelam nossa caminhada, as dúvidas, os anseios, nossos avanços e retrocessos.
Além disso, devem servir como instrumento de reavaliação permanente para o
redimensionamento da prática no sentindo de irmos materializando a meta comum pretendida
e também como estímulo ao trabalho coletivo.

Avaliação da Proposta Pedagógica Curricular

Serão realizados grupos de estudos com os profissionais da Educação atuantes na


escola, para que se façam as análises da Proposta Pedagógica Curricular, depois as reuniões
acontecerão quinzenalmente, no período de dois meses, a partir da aprovação do mesmo.

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