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Nos anos iniciais as crianças têm uma primeira aproximação das noções de ambiente,
corpo humano e transformações de materiais do ambiente por meio de técnicas criadas pelo
homem. Podem aprender procedimentos simples de observação, comparação, busca e registro
de informações, e também desenvolver atitudes de responsabilidade para consigo com o outro
e com o ambiente.
Observar diferentes ambientes identificar os seus componentes e algumas relações
entre eles, bem como investigar como o homem se relaciona com o ambiente permitindo aos
alunos uma primeira noção e a diferenciação de ambiente natural e ambiente construído.
Destacando-se do ambiente os seres vivos: animais e vegetais, devem ser estudados suas
características e hábitos- alimentação, reprodução, locomoção, em relação ao ambiente em
que vivem. O ciclo vital é a primeira aproximação ao conceito de ser vivo.
Vários temas de estudados sobre seres vivos podem ser realizados em conexão com o
bloco “Ser humano e saúde”. Também podem ser explorados vínculos com o bloco Recursos
Tecnológicos, nas questões relativas à produção de alimentos, medicamentos, vestuários,
materiais de construção, etc.
Ao estudar as transformações durante o crescimento e o desenvolvimento, deve-se
enfocar as principais características relativas do corpo, aos comportamentos e às atitudes, nas
diferentes fases da vida. Dando enfoque especial às condições essenciais à manutenção da
saúde da criança, medidas de prevenção às doenças infecto-contagiosas, particularmente a
AIDS. É importante que o professor incentive seus alunos a valorizarem as diferenças
individuais seja quanto à cor, a idade, ao corpo, seja quanto ao ritmo de aprendizagem ou às
diferenças socioculturais. O professor, trabalhando num clima de cooperação e solidariedade
com sua classe, favorece a auto-estima e a formação de vínculos entre os integrantes do
grupo.
A transformação da natureza para a utilização de recursos naturais: alimentos,
materiais e energia, são inseparáveis da civilização. Produtos industriais ou artesanais são
partes do cotidiano. Depende de materiais básicos, como minérios e madeira, do plantio, da
criação de animais, da pesca, assim como de uma enorme variedade de bens produzidos
industrialmente, roupas, veículos, medicamentos e aparelhos.
Todo processo produtivo deve ser investigado considerando-se os materiais ou as
matérias-primas necessárias, os instrumentos e as máquinas que operam as transformações e
suas etapas. A partir desses pontos básicos, o professor poderá elaborar com seus alunos
questões para entrevistas, roteiros para visitas e planejar oficinas de produção de objetos na
escola, com apoio da comunidade. As informações coletadas pelos alunos, sob orientação
desses pontos básicos, são registradas na forma de desenhos com legendas para os materiais e
instrumentos, e desenho com legendas ajustadas para as transformações.
É importante que, ao lado do conhecimento sobre a utilização dos recursos naturais,
os alunos recebem informações acerca das consequencias da prática predatória ambiental.
Tais informações contribuem para o início da formação de atitudes de preservação do meio
ambiente.
No 4º e 5º ano, deve-se desenvolver observações e registros mais detalhados, buscar
informações por meio de leitura em fontes diversas, ajustá-las por meio da escrita e de outras
formas de representação, de modo mais complexo e elaborado. Os registros de atividades
práticas de observações e experimentação podem ser sistematizados em relatórios que tenham
a descrição das etapas básicas: materiais utilizados, procedimentos e dados obtidos.
É possível, nesta face, com auxílio do professor, investigar as relações entre água,
calor, luz, seres vivos, solo e outros materiais, a fim de entender os aspectos da dinâmica
ambiental. Ao estudar as relações, os alunos se aproximam de diferentes conceitos das
Ciências Naturais, como mistura fertilidade, erosão, decomposição e ciclo da água.
Avaliação de Ciências
É necessário o estabelecimento de critérios de avaliação que indiquem as
aprendizagens básicas de cada etapa dentro do conjunto de metas que os norteiam. Assim na
primeira etapa do ensino fundamental utilizando dados de observação direta ou indireta
reconhecer que todo ambiente diferenciam-se pelos tipos de seres vivos, água e do solo.
Devem ser capazes de identificar e descrever as transformações do corpo e dos hábitos de
higiene, de alimentação e atividades cotidianas, do ser humano nas diferentes fases da vida.
Deve ser avaliada a capacidade de compreender de que são feitos os objetos, descrevendo
algumas etapas de transformação de materiais em objetos.
No 4º e 5º ano além de saber as noções da primeira etapa, deve também saber
comparar diferentes tipos de solos identificando componentes semelhantes e diferentes;
relacionar as mudanças do estado da água às trocas de calor entre ela e o meio, identificando a
amplitude de sua presença na natureza, muitas vezes misturadas a diferentes materiais,
estabelecer relação alimentar entre seres vivos de um mesmo ambiente; identificar algumas
consequencias das intervenções humanas no ambiente construído; identificar e localizar
órgãos do corpo e suas funções estabelecendo relações entre sistema circulatório, aparelho
digestivo, aparelho respiratório e aparelho excretor; deve compreender que a saúde individual
depende de um conjunto de fatores: alimentação, higiene pessoal e ambiental, e coerência ou
inadequação de um ou mais desses fatores acarreta doenças, compreender como o saneamento
se estrutura na sua região, relacionando-o aos problemas de saúde ali verificados , reconhecer
os diferentes papéis dos microorganismos e fungos em relação ao homem e ao ambiente,
saber organizar registro de dados em textos informativos, tabelas, desenhos e maquetes, que
melhor se ajustem ao tema estudado; buscar informações por meio de observações,
experimentações ou outras formas, e registrá-las, trabalhando em pequenos grupos, seguindo
um roteiro preparado pelo professor, ou pelo professor em conjunto com a classe.
Objetivos de Geografia
O ponto de partida para uma compreensão mais ampla das relações entre sociedade e
natureza é o estudo da paisagem local.
BRANCO, Samuel Murgel. Água: origem, uso e preservação. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 2003.
CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano. 4. ed. São Paulo: Ática, 2003.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4 ed. São
Paulo: Edusp, 2004.
SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem. 2ª ed. São Paulo, Hucitec, 1986.
Deve-se avaliar, levando em conta que cada indivíduo é diferente, que tem
motivações e possibilidades pessoais. Por esse motivo não pode ser uma avaliação
padronizada que espera o mesmo resultado de todos. O conhecimento de jogos, brincadeiras e
outras atividades corporais, suas respectivas regras, estratégias e habilidades envolvidas, o
grau de independência para cuidar de si mesmo ou para organizar brincadeiras, a forma de se
relacionar com os colegas, entre outros, são aspectos que permitem uma avaliação abrangente
do processo ensino e aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA
FARIA, Ana Lúcia Goulart de; DEMARTINI, Zelia de Brito Fabri; PRADO,
Patrícia Dias (orgs.). Por uma cultura da infância: metodologias de pesquisa com
crianças. Campinas: Autores Associados, 2002.
KUNZ, Elenor. Educação Física: ensino & mudanças. Ijuí: Editora Unijuí, 1991.
OLIVEIRA, Marcus Aurélio Taborda de. Existe espaço para o ensino de educação
física na escola básica? Pensar a prática. Goiânia, 2: 1-23, jun./jul. 1998.
FOURQUIN, Jean- Claude. Escola e cultura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
Ensino Religioso deverá estar inserido como tema transversal e também priorizando
o conhecimento de modo a ser contemplada pelas áreas de aprendizagem, e também como
disciplina aprofundando principalmente o estudo do Sagrado, nas diversas crenças existentes.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BOTAS, Paulo Cezar L. Xirê: a ciranda das encantadas. São Paulo: Ave Maria,
1997.
CASSIER, Ernst (1994): Ensino sobre o homem. São Paulo: Martins Fontes, 19974.
GANERI, Anita. O que sabemos sobre o hinduísmo. São Paulo: Callis, 1999.
HELLERN, V.; NOTOKER, H.; GAARDER, J. O livro das religiões. São Paulo:
Cia das Letras, 2000.
Língua Portuguesa
Temos que ter uma concepção de avaliação que nos dê pistas concretas do caminho
que o aluno estará fazendo para apropriar efetivamente das atividades verbais- a fala, leitura e
a escrita. Desta forma, para avaliar, tem de se levar em conta a produção (oral e escrita) dos
alunos, e é analisando diversos textos do próprio aluno que o progresso será evidenciado.
Quanto à leitura, a atividade do professor perante a avaliação deve ser de não
somente evidenciar a fluência, a entonação correta, a postura adequada para ler e o
entendimento da mensagem. Deve-se também levar os alunos a refletir, apontarem as ideias
relevantes de textos informativos e literários, promover debates, permitir julgamentos e
relatos espontâneos. E a partir dessas atividades, estabeleçam parâmetros mais amplos para
avaliar a compreensão de um texto lido, superando, assim, os exercícios de “marcar x”, em
alternativas mal formuladas, tais como aparecem nos livros didáticos.
Quanto à gramática, deve-se partir do texto do aluno. Não se justifica mais a
avaliação fragmentada de conteúdos gramaticais.
O aspecto gradativo pelo qual o aluno domina o conteúdo da língua não deve ser
visto apenas na leitura e na escrita, mas também a oralidade deve ser avaliada
progressivamente, devendo-se considerar a participação individual do aluno, a sua exposição
de ideias de modo claro, a fluência de sua fala, a participação organizada, o seu
desenvolvimento, as suas contribuições e principalmente a consistência argumentativa de sua
fala. O professor não deve perder de vista a função diagnostica da avaliação, ou seja, ela deve
ser usada como subsidio para revisão do processo ensino-aprendizagem, como instrumento de
diagnóstico do próprio trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CÂMARA JR., J. M. Estrutura da língua portuguesa. 31. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
FARIA, M. A. de. O jornal na sala de aula. 9. ed. São Paulo: Contexto, 1997.
Portanto nos conteúdos desta disciplina, deve-se levar em conta sua relevância social
e a contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno, perfazendo um processo
permanente de construção de suas capacidades e habilidades.
Objetivos de Matemática
Medir é essencialmente comparar. Essa ideia deve ser trabalhada em várias situações
que envolvam a criança. As unidades devem ir desde “palmo”, “PI”, comprimento de certo
objeto, etc., até que o uso da unidade padrão seja apresentado a partir de uma situação de
necessidade. No caso de medidas de capacidade e massa, as unidades de medidas vão desde
“punhado”, “xícara”, “colher”, “copo” até a unidade padrão.
Ao longo da série toda trabalhar com coletas, organização e descrição de dados, por
meio de listas, tabelas, diagramas e gráficos.
Avaliação de Matemática
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERLOQUIN, P. 100 jogos lógicos. Trad. Luis F. Coelho. Lisboa: Gradiva, 1991.
CARRAHER, T. N. Aprender pensando. São Paulo: Vozes, 1984.
Objetivos
Encaminhamentos Metodológicos
Encaminhamento Metodológico
O professor deve explorar o assunto, buscando formas diversificadas de desenvolver
as atividades de modo criativo, utilizando diversos instrumentos, como materiais reciclados.
Também é interessante ser feito um intercambio com outras matérias.
Será observada a evolução dos educandos, esperando que o mesmo consiga transferir
o aprendizado ao seu meio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Esse tema deve ser discutido por ser um assunto atual e que interfere, direta ou
indiretamente na vida de todos.
É necessário que seja trabalhado a prevenção de uso indevido de drogas, pois é uma
questão de saúde pública.
A instituição educacional deve debater o tema com seus membros, corpo docente e
alunos, desenvolvendo espírito crítico, esclarecendo dúvidas e incentivando uma vida
saudável e longe das drogas.
Encaminhamento Metodológico
O professor deverá expor conteúdos de forma clara e precisa, sem deixar dúvidas ou
mal estar entre os alunos, por ser um assunto delicado e muitas vezes como tabu. O educador
será p administrador de debates e discussões que possivelmente aconteça, sendo assim, ele
deverá estar bem preparado para poder mediar os acontecimentos.
Deve-se trabalhar esse tema em conjunção com outras disciplinas, buscando um
melhor aproveitamento dos conhecimentos adquiridos.
Avaliações
Objetivos
Encaminhamento Metodológico
Esse por ser um tema delicado, será necessário que o professor regente de sala se
prepare e fique atualizado com o conteúdo, sendo capaz de tirar dúvidas e saciar certas
curiosidades que os alunos certamente terão. O assunto deve ser postos as claras, de forma
objetiva e dinâmica, para que os alunos consigam discernir e aplicar no cotidiano, atual e
futuramente.
Não deixando de levar em consideração que o que se aprende na escola, é levado
para toda a vida.
Avaliações
Estudar, brincar, conviver com amigos e com a família, praticar esporte, tudo isso faz
parte dos diretos da criança e do adolescente.
É considerada criança a pessoa menos de doze anos de idade e adolescente aquela
com idade entre doze e dezoito anos de idade.
Os diretos estão certificados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), uma
lei federal (8.069 promulgada em junho de 1990), que trata sobre os direitos das crianças e
adolescente em todo o Brasil.
Objetivos
Orientar os alunos dos seus direitos como cidadão, mesmo sendo criança ou
adolescente;
Desenvolver o senso crítico dos educandos;
Conscientizar os alunos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA);
Aprimorar o discernimento de igualdade dos alunos;
Combater a exploração infantil e juvenil;
Especificar os direitos de crianças e adolescentes no que diz respeito à vida e
à saúde, à liberdade, ao respeito e à dignidade, à educação, cultura, esporte e
lazer, e à profissionalização e proteção no trabalho.
Encaminhamento Metodológico
Avaliação