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EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Jacqueline Maria Cruz Gurgel
Lisiane Moraes de Holanda
Patrícia Abreu Barbosa
Patricia Sales da Costa Saldanha
Tatiane Maria Rodrigues do Nascimento
2012
Catalogação na Fonte
Bibliotecária: Maria Zuila de Lima CRB/3 - 405
ISBN
CDD 363.8
ÍNDICE
Introdução .................................................................................... 9
Nutrição .....................................................................
Músicas ..................................................................................... 79
Regina Praciano
Orientadora da Célula de SAN - CSAN
7
INTRODUÇÃO
DIREITO DE TODOS
É importante que as pessoas conheçam os seus direitos e
entendam que alimentação é um direito constitucional e
fundamental para a humanidade.
ACESSO AO ALIMENTO
Deve ser com qualidade e em quantidade suficientes.
9
Passamos a discutir e a entender que Segurança Alimentar e Nutricional é um direito
fundamental do ser humano e que através desta compreensão é possível nos
instrumentalizarmos para lutar e combater a fome, a miséria, a desnutrição, a obesidade e
tantos outros problemas advindos da situação de Insegurança Alimentar e Nutricional, que
ainda se faz presente em nosso país e, em especial, no Estado do Ceará. Percebemos que, os
primeiros passos já foram dados, mas a caminhada ainda é longa.
Nesta caminhada, precisamos também garantir que nossa Soberania Alimentar seja respeitada
e que o que tivermos para produzir, comercializar e consumir em nossas comunidades leve em
consideração os nossos hábitos, costumes e tradições, garantindo-se desta forma a
preservação de nossa identidade regional e cultural, muito importante na formação de nosso
povo e na construção de uma nação forte e acima de tudo soberana.
Destaca-se como uma das frentes de atuação que vem sendo implementada pelo Governo
Federal, com parceria com Estados e Municípios, a implantação de sistemas descentralizados, a
exemplo dos Equipamentos Públicos de Alimentação e Nutrição – EPANs, direcionados ao
fortalecimento do acesso à alimentação, como Restaurantes Populares, Cozinhas Comunitárias
e Bancos de Alimentos, que vêm sendo nos contextos das cidades, reconhecidos como uma das
grandes estratégias capazes de influenciar na ampliação e melhoria ao acesso à alimentação,
contribuindo para alcançar a Segurança Alimentar e Nutricional daqueles que habitualmente e
forçosamente tem que fazer refeições fora de casa.
Este é o nosso papel: construir para que os outros possam reconstruir e, assim, darmos
continuidade ao ciclo da vida.
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“O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma
criança: tudo começa com um ato de amor.
Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a
semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores,
antes de serem especialistas em ferramentas do saber,
deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos”.
Rubem Alves
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LOCALIZAÇÃO DO PROJETO
Bela Cruz
Amontada
Itapipoca
Umirim Caucaia
Sobral Maracanaú FORTALEZA
Tejuçuoca Pacatuba Aquiraz
Palmácia Horizonte
Paramoti
Hidrolândia
Ipueiras Aracati
Quixadá
Crateús São João
Quixeramobim do Jaguaribe
Alto Santo
Tauá
Orós
Iguatu
Lavras
da Mangabeira
Juazeiro
Crato do Norte
Santana
do Cariri Missão Mauriti
Velha Brejo
Santo
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MÓDULO I
NOÇÕES DE SEGURANÇA
ALIMENTAR E NUTRICIONAL
CONSTRUINDO O CONCEITO
DE SEGURANÇA ALIMENTAR
E NUTRICIONAL
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Fazer uma tempestade de ideias; perguntar aos participantes o que sabem sobre SAN.
Ÿ Colocar um desenho de uma família numa folha e fixar numa parede ou quadro.
Ÿ O (A) facilitador (a) pergunta o que é necessário para termos SAN; cada resposta é colocada
em tarjetas em formas de setas (ou escrita em quadro) que serão direcionadas ao desenho da
família (no centro da folha).
Ÿ Após esgotar as ideias do grupo, o(a) facilitador(a) inicia formulação do conceito de SAN.
Ÿ No segundo momento, retirar as tarjetas e fixar na parede formando um trem (se houver,
colocar um desenho de um trem que encaixe as tarjetas – são os vagões).
Ÿ Fazer reflexões: O que acontece se não houver os vagões? Se estiverem vazios? O que
significa a figura do trem?
MATERIAL
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MARCO REGULATÓRIO DE SAN
OBJETIVO
TÉCNICA
MATERIAL
Ÿ Linha ou barbante.
Ÿ Tarjetas.
Ÿ Fita gomada.
Ÿ Pincéis atômicos.
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DIREITO HUMANO
À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA - DHAA
Ÿ Documentário: Garapa
Ÿ Filme: Ilha das Flores
Obs.: Livre escolha.
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Dizer uma palavra que retrate o sentimento despertado com relação ao que foi assistido.
MATERIAL
OBJETIVO
TÉCNICA
MATERIAL
19
ATIVIDADE III - Representando provérbios
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) divide a turma em grupos de 5 pessoas e distribui provérbios que sejam
bem conhecidos. Cada grupo vai representar com gestos (mímica) e os outros terão que
identificar.
MATERIAL
OBJETIVO
TÉCNICA
MATERIAL
Ÿ Notebook/Data show .
Ÿ Pendrive.
20
MÓDULO II
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GESTÃO DOS EPANS:
COMPREENSÃO DOS EPANS
OBJETIVOS
TÉCNICA
23
CARACTERÍSTICAS DOS EPANS
OBJETIVOS
TÉCNICA
MATERIAL
Ÿ Notebook/ Data-show.
Ÿ Cartolinas coloridas.
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MONITORAMENTO
OBJETIVOS
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) inicia pedindo que cada participante coloque no papel alguma
reclamação ou sugestão a respeito do conteúdo de hoje- não precisa se identificar.
Ÿ Em seguida, o (a) educador (a) perguntará se querem que abra a urna pra ver o que foi dito.
Todos expõem sua opinião.
Ÿ O (A) facilitador (a) faz as considerações: Qual o objetivo de perguntarmos as opiniões? O que
podemos fazer com as respostas? O que vai influenciar?
MATERIAL
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CONTROLE DE PRODUÇÃO
E DE QUALIDADE DOS ALIMENTOS
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Entregar figuras de alimentos ou situações com alimentos retiradas de revistas, por exemplo,
a todos (as) participantes. Pedir que falem sobre a figura no tocante ao assunto exposto,
tirando as dúvidas.
MATERIAL
Ÿ Revistas.
Ÿ Tesoura.
Ÿ Cola.
Ÿ Papel.
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MÓDULO III
ALIMENTOS SEGUROS
GERENCIAMENTO PARA
A SEGURANÇA DOS ALIMENTOS
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Pedir que cada participante diga ou desenhe uma situação de perigo (quando o alimento
corre risco de contaminação) que pode ser do preparo até a distribuição dos alimentos.
Ÿ Após cada colocação, fazer uma reflexão de como estes perigos podem ser prejudiciais à
saúde, e como podemos evitá-los.
MATERIAL
Ÿ Papel e caneta.
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SAÚDE
ATIVIDADE I - SAÚDE
OBJETIVO
TÉCNICA
MATERIAL
OBJETIVOS
Ÿ Transmitir ao grupo que a saúde não é apenas ausência de doença e que não está vinculada a
medicação, como era trabalhado na abordagem tradicional.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) escreve no centro da cartolina ou papel madeira a palavra saúde e motiva
o grupo a pensar: O que para eles é saúde? O que é necessário para ter saúde?
Ÿ Coloca-se setas (em tarjetas) saindo da palavra saúde, registrando nestas as respostas dos
participantes. Incentivar a reflexão de coisas que fazem com quem elas se sintam bem e que
possam construir uma vida coletiva mais feliz.
MATERIAL
30
MICRORGANISMOS
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Entregar um balão de preferência colorido e pedir que encham e fiquem com este nas mãos.
Passar cola e glitter nos balões. Os participantes devem ter atenção à recomendação: dançar
conforme a música e não deixar o balão cair no chão. Ao final, mostrar os pontinhos (glitter)
no corpo e ao seu redor e fazer comparação destes com os microrganismos.
MATERIAL
Ÿ Balões.
Ÿ Glitter.
Ÿ Cola.
Ÿ Som/ CD.
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Solicitar um (a) voluntário (a) para encenar como deve-se higienizar as mãos. Será usada tinta
guache (de cor forte). Verificar a forma que este faz e depois corrigir caso necessário
ressaltando como certos cantos ficam abandonados, portanto, sujos (com microrganismos).
MATERIAL
Ÿ Tinta guache.
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HIGIENE - OS 4 H'S:
PESSOAL, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS,
AMBIENTAL E DOS ALIMENTOS
HIGIENE PESSOAL
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Separar em duplas e dar uns 5 minutos para conversarem e depois decidir quem irá falar para
os demais participantes.
MATERIAL
VESTIR FECHAR ABRIR BOCHECHAR SHAMPOO
Ÿ Nenhum.
OBJETIVO
Ÿ Interação e compreensão do tema. CORTAR UNHAS ESCOVAR DENTES LAVAR ROSTO LIMPAR MÃOS
PUXAR
AUTOCOLISMO
TÉCNICA
MATERIAL
Ÿ Som/ CD.
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HIGIENE DOS EQUIPAMENTOS
E UTENSÍLIOS
OBJETIVO
Ÿ Trabalhar os conteúdos.
TÉCNICA
Ÿ Elaborar as perguntas e colocar dentro dos balões vazios e enchê-los. Em círculo, passar um
balão de pessoa a outra ao som de uma música animada, quando a música parar, a pessoa
estoura e passa para o educador ler. Após a pessoa responder a pergunta, o (a) educador (a)
complementa com as informações necessárias.
Ÿ Sugestões de perguntas:
- Você acha necessário lavar as bancadas após o uso? Por quê?
- O que você entende por higienização?
- Como você faria a limpeza de um ralador de alimentos ou picador de legumes?
MATERIAL
Ÿ Balão.
Ÿ Papel.
Ÿ Tesoura.
Ÿ Caneta esferográfica.
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HIGIENE DO AMBIENTE
DINÂMICA - Compartilhando
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Colocar as figuras ou nomes das etapas em tarjetas. Dividir para cada 2 participantes uma
etapa para que seja montado o fluxo da higienização incluindo o material necessário. As
etapas são: limpeza, lavagem, lavagem c/sabão, enxague e desinfecção. Cada dupla irá falar
apresentando o que sabe e o instrutor (a) irá complementar.
MATERIAL
Ÿ Tarjetas coloridas.
Ÿ Fita gomada.
Ÿ Pincel atômico.
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HIGIENE DOS ALIMENTOS
DINÂMICA - Recordando
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ O (a) facilitador (a) deverá distribuir uma folha de papel e uma caneta para cada participante.
Ÿ Em seguida, o (a) instrutor (a) deverá pedir que desenhe uma atitude do manipulador (a) que
leve a uma contaminação do alimento.
Ÿ O desenho deve ser colado na parede o participante deverá fazer um breve comentário sobre
o desenho.
Ÿ O restante do grupo poderá fazer outras considerações.
MATERIAL
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AGENTES CONTAMINANTES
OBJETIVO
TÉCNICA
MATERIAL
Ÿ Papel.
Ÿ Copo descartável ou de plástico.
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CUIDADO NA AQUISIÇÃO
DE ALIMENTOS
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Mostrar figuras em slides de locais que vendam alimentos ex: bodega e supermercado que
tenham falhas na higiene. Pedir que eles achem os erros, nomear as falhas e dizer os “por
ques”.
MATERIAL
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ O (a) facilitador (a) deverá colar na sala 6 cartazes com papel madeira (cada pode ser metade
de uma folha).
Ÿ Deve distribuir entre os participantes pincéis atômicos para que sejam colocadas DICAS
sobre o que devemos saber sobre o ato de comprar: 1 - cereais; 2 - frutas, verduras e legumes;
3 - leite e derivados; 4 - carnes; 5 - ovos; 6 - óleo e outros temperos.
Ÿ O (a) instrutor (a) deverá fazer as considerações e/ou correções.
MATERIAL
Ÿ Papel madeira.
Ÿ Pincéis atômicos.
37
ÁGUA
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Dividir o grupo em 2 subgrupos. O (a) facilitador (a) deverá trazer perguntas em tarjetas
relacionadas ao tema, sem que as pessoas vejam.
Ÿ Colar com auxílio de fita gomada nas costas de cada pessoa.
Ÿ Pedir que cada um escolha uma pessoa aleatoriamente.
Ÿ Após a escolha este deve ler a pergunta e respondê-la.
Ÿ Ganha quem responder mais perguntas. Cada resposta vale 1 ponto.
MATERIAL
Ÿ Tarjetas.
Ÿ Fita gomada.
Ÿ Pincel atômico.
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Dividir o grupo em 2 para trabalhar a problemática dos resíduos: um preenche o que pode
causar e o outro o que pode corrigir.
Ÿ Distribuir entre os participantes papel contendo os problemas e pedir que escrevam o que foi
pedido.
MATERIAL
Ÿ Papel ofício.
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DOENÇAS TRANSMITIDAS
POR ALIMENTOS - DTA'S
DINÂMICA - Teatro
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Dividir o grupo em 3 para trabalhar 3 peças teatrais. Cada participante terá uma função:
produção, texto, contra-regra, atores etc. Será dado uma situação para cada grupo e de
acordo com a criatividade irão compor uma peça teatral de 5 minutos.
MATERIAL
OBJETIVOS
Ÿ Fixar conhecimentos.
Ÿ Descontração do grupo.
TÉCNICA
Ÿ Formar um círculo.
Ÿ O facilitador sussurra uma frase para um participante somente uma vez e pede para que este
repasse para o seu vizinho da direita e assim até o último participante.
Ÿ Em seguida, o último participante deve repetir o que ouviu.
Ÿ Depois se discute sobre a mensagem ouvida.
MATERIAL
Ÿ Nenhum.
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LEGISLAÇÃO VIGENTE
DA ANVISA
OBJETIVO
Ÿ Conhecer a temática.
TÉCNICA
MATERIAL
40
MÓDULO IV
OBJETIVOS
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) deve pedir que cada participante pense seu alimento preferido e escreve
em um papel seis afirmativas sobre esse alimento ( fruta, legume, refeição). Essas
afirmativas podem tratar dos seguintes aspectos: características como aparência e sabor;
dicas de preparo, curiosidades etc.).
Ÿ Os participantes devem trocar os papéis e tentar adivinhar qual o alimento preferido do
colega.
Ÿ Por exemplo: Meu alimento preferido...
- é um doce típico do Nordeste.
- feito da cana-de-açúcar.
- muito usado como sobremesa.
- pode ter vários sabores e formas.
- a maior feita até hoje tem 3 toneladas.
MATERIAL
Ÿ Cartolina.
Ÿ Pincéis.
43
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) deverá distribuir aos participantes palavras relacionadas com alimentação
saudável e pedir que escrevam uma frase a partir da palavra recebida. Esta frase deve dar uma
dica para a promoção da alimentação saudável.
MATERIAL
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Cada participante deverá retirar a figura de um alimento de um saco e terá que questionar
sobre as características deste alimento estimulando o sentindo crítico de “saudável” e “não
saudável” (caso não pertença à roda de alimentos).
Ÿ O (A) facilitador (a) deve sintetizar/resumir os temas expostos durante a dinâmica, salientando
as ideias chaves da roda de alimentos para uma alimentação saudável, variada e equilibrada.
MATERIAL
Ÿ Saco de papel
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VALOR NUTRITIVO
DOS ALIMENTOS
OBJETIVOS
TÉCNICA
MATERIAL
Ÿ Sacos de papel e materiais diversos como pedras, sementes, papéis, algodão, madeira, etc.
Ÿ Cartazes pré- elaborados com as figuras dos grupos.
45
GRUPOS DE ALIMENTOS
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Pedir aos participantes que sentem em círculo no chão. Deverá ter revistas, papel tipo
madeira, cola, tesoura, etc.
Ÿ O (A) facilitador (a) deve solicitar aos participantes individualmente que recortem das revistas
as figuras que indiquem os alimentos correspondentes as refeições realizadas no dia
anterior, respeitando os horários (Ex. café da manhã, almoço, jantar etc.) e colem na
cartolina.
Ÿ Após o término da tarefa, o (a) instrutor (a) solicitará que todos troquem a sua tarefa com o
vizinho do lado direito.
Ÿ Colocará um contorno de pirâmide em uma parede, depois explicará a figura- a pirâmide
(devido a ser fácil de visualizar o que deve ser consumido em maior e menor quantidade, o
fato dela ser dividida em 4 vezes, que representa o número de grupos de alimentos e o fato
dela atualmente ter uma escada.
Ÿ Monta-se a pirâmide alimentar, colocando as figuras no interior da pirâmide.
Ÿ Vamos pegar as feitas pelo nosso vizinho e fazer as considerações: nº de refeições, se as
nossas refeições contemplam os 4 grupos básicos, etc.
MATERIAL
46
ÉPOCA DA SAFRA E PREÇO
DOS ALIMENTOS
DINÂMICA - Da safra
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) entrega em folha impressa a atividade seguinte: preencha os nomes de
frutas e verduras que você considere de época, coloque no mês da sua produção e os valores
correspondentes de 1 a 3 ( que equivale a valor de 1 a 3 reais).
Ÿ Ao preencher você troca com o colega da direita a atividade para fazer a correção devida. Ao
final conversa-se sobre todo o assunto e preenche-se no quadro.
MATERIAL
47
CARACTERISTICAS DOS
ALIMENTOS COM QUALIDADE
OBJETIVOS
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) deverá explicar o jogo: pedir que cada membro vire 2 figuras de cada
vez, na tentativa de acertar um alimento saudável e um deteriorado, sendo um de cada
vez, até terminar as figuras.
Ÿ Ganha quem tiver mais figuras.
Ÿ Após identificar o (a) ganhador (a). O (A) facilitador (a) deverá estimular as respostas para
as perguntas (ex. O peixe fresco como se apresenta? Os olhos, cor, firmeza da pele).
MATERIAL
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COMBATE AOS PRECONCEITOS QUE
PREJUDICAM A ADOÇÃO DE HÁBITOS
ALIMENTARES MAIS SAUDÁVEIS
OBJETIVOS
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) deverá contar uma estória. Ex.: uma dona de casa está fritando um peixe
para o almoço. 1º compra o peixe; 2º limpa-o (pré-preparo), corta a cabeça e o rabo e joga fora;
3º tempera; 4º leva-o a frigideira com óleo para fritar; 5º diariamente ela repete esta ação. O
esposo um dia observa a esposa preparando o peixe e pergunta: porque você corta a metade
do peixe e joga fora? A esposa respondeu: eu aprendi observando a minha mãe fazendo. Ele
voltou e perguntou: porque estas partes são desperdiçadas? Ela falou não sei. O esposo ficou
curioso para saber o porquê de se jogar metade do peixe fora. Ao encontrar com a sogra, ele
logo pergunta por que ela jogava a cabeça e o rabo do peixe fora. Ela prontamente responde:
porque minha caçarola é pequena e não cabe o peixe inteiro para fritar.
Ÿ O (A) facilitador (a) deverá explorar a temática. Não consumir determinados alimentos porque
ouviu dizer que faz mal. Tem que saber o porque. Ex.: Leite com manga. Explicar que essa
mistura não era aceita pelos donos das vacas (no tempo da escravidão), pois estes não
queriam que os escravos tomassem o seu leite.
MATERIAL
Ÿ Nenhum.
49
TÉCNICA DE PREPARO
DO ALIMENTO
OBJETIVOS
TÉCNICA
MATERIAL
50
ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO
DOS ALIMENTOS
DINÂMICA - Armazenagem
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) deve explicar as condições dos locais de armazenamento dos alimentos
(temperatura, ventilação, higiene, etc.).
Ÿ Fazer 3 desenhos (geladeira, freezer e almoxarifado) em papel madeira e fixar na parede.
Ÿ Em tarjetas, colocar os nomes dos alimentos e distribuir entre os participantes
aleatoriamente.
Ÿ Pedir para os participantes colocarem no local adequado justificando o porquê e os cuidados
antes de colocá-los no local. Obs.: O grupo pode corrigir.
MATERIAL
Ÿ Tarjetas de cartolina.
Ÿ Papel madeira (3 folhas) e fita gomada.
51
PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) deverá levar a palavra cruzada desenhada em papel madeira, fixando em
um quadro branco ou na própria parede.
Ÿ De forma espontânea os participantes irão preencher e o instrutor por sua vez fará as
complementações.
MATERIAL
Ÿ Pincel atômico.
Ÿ Folha de papel madeira.
Ÿ Fita gomada.
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PREPARAÇÕES NUTRITIVAS
DE BAIXO CUSTO
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) coloca o cartaz com a Pirâmide Alimentar em local visível.
Ÿ Divide o grupo em subgrupos e para cada subgrupo distribuir uma folha de papel madeira.
Ÿ Solicitar que montem uma “preparação nutritiva de baixo custo”, observando a distribuição
quantitativa, a proporção e os tipos de alimentos que compõe a pirâmide alimentar.
Ÿ Em seguida cada subgrupo apresenta ao grupão sua produção e faz suas considerações.
Ÿ O instrutor complementa as explanações de cada subgrupo.
MATERIAL
53
MÓDULO V
APROVEITAMENTO INTEGRAL
DE ALIMENTOS
CONCEITO DE APROVEITAMENTO
INTEGRAL
ATIVIDADE – Debate
OBJETIVO
Ÿ Trabalhar o tema.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) deverá debater formas que contribuam para diminuição do desperdício de
alimentos e aumento do volume de lixo em sua cidade.
Ÿ Em seguida, solicitar aos participantes as seguintes atividades:
- Dizer oralmente uma dica;
- Em grupo, os participantes registraram por escrito as dicas mais interessantes;
- O grupo criará uma forma para divulgar uma das dicas.
MATERIAL
Ÿ Papel.
Ÿ Caneta.
A FOME NO BRASIL
ATIVIDADE - Discurso
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Cada participante deverá discursar durante 1 minuto sobre o que esta pessoa deseja
repassar para as outras pessoas a respeito do tema proposto ou seja, sua opinião.
MATERIAL
Ÿ Nenhum.
57
DOENÇAS DA FOME
OBJETIVO
Ÿ Compartilhar conhecimentos.
TÉCNICA
MATERIAL
Ÿ Tarjetas.
Ÿ Pincel atômico
ATIVIDADE - Entrevista
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) sugere que um voluntário (a) seja o repórter e que 3 ou mais pessoas
sejam os entrevistados. Pode levar perguntas prontas ou deixar por conta da criatividade do
repórter, sendo relacionadas ao conteúdo exposto.
MATERIAL
Ÿ Nenhum.
58
AVALIAÇÃO DE CARDÁPIOS
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) utiliza a apresentação em slides com uma ficha de composição dos
alimentos e explica o que contem em cada exemplo de alimentos.
Ÿ Ex.: Arroz branco x farelo de arroz; farinha de trigo x farelo de trigo; jerimum x semente de
jerimum x casca de jerimum.
Ÿ Aos poucos vai mostrando as diferenças e semelhanças ao longo da apresentação; mostra-
se, em seguida, alimentos que só possui calorias como refrigerantes, salgadinhos, bombons,
açúcar, etc.
MATERIAL
Ÿ Notebook/Data show.
Ÿ Variação: pode-se usar também transparências e retroprojetor ou cartazes com os desenhos
e tarjetas coloridas de cartolina.
59
MÓDULO VI
AULAS PRÁTICAS
ATIVIDADE I
OBJETIVOS
Ÿ Perceber como a forma de preparo pode contribuir ou não para o desperdício de alimentos
bem como dos nutrientes.
Ÿ Propor novas técnicas de preparo de alimentos.
Ÿ Avaliar a fixação dos conteúdos.
TÉCNICA
Ÿ O (A) facilitador (a) seleciona junto com os participantes as preparações que serão
executadas. Separar os ingredientes. Ler o modo de fazer das preparações e retirar possíveis
dúvidas.
Ÿ Dividir a turma em 4 equipes. A primeira faz a atividade, a segunda observa anotando os
pontos fortes e fracos e a terceira fará a distribuição (servir), e a quarta auxiliará na limpeza e
organização.
MATERIAL
Ÿ Ingredientes, receitas.
Ÿ Materiais de limpeza.
Ÿ Papel.
63
ATIVIDADE II
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Os participantes do curso vão para a cozinha preparar a receita proposta. Cada pessoa deve
exercer uma função na cozinha para realizar o preparo.
Ÿ O (A) facilitador (a) pergunta sobre o valor nutritivo de cada alimento e complementa com
outras informações enquanto as pessoas preparam os alimentos.
MATERIAL
Ingredientes
- 3 bananas
- 1/2 copo de óleo
- 1 pires de cheiro verde
- 2 tomates picados
- 1/2 copo de farinha de mandioca
- 1 cebola média picada
- Sal a gosto
Modo de Preparo
- Refogar, em um pouco de óleo, a casca da banana picada bem fina, a banana picada em
rodelas, a cebola e o tomate;
- Acrescentar o fubá, o farelo e a farinha de mandioca;
- Mexer em fogo baixo até ficar tudo bem refogado;
- Apagar o fogo e colocar o restante do óleo e o cheiro verde.
64
ATIVIDADE III
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Os participantes do curso vão para a cozinha preparar a receita proposta. Cada pessoa deve
exercer uma função na cozinha para realizar o preparo.
Ÿ O (A) facilitador (a) pergunta sobre o valor nutritivo de cada alimento e complementa com
outras informações enquanto as pessoas preparam os alimentos.
MATERIAL
Ingredientes
· Modo de preparo
65
ATIVIDADE IV
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Os participantes do curso vão para a cozinha preparar a receita proposta. Cada pessoa
deve exercer uma função na cozinha para realizar o preparo.
Ÿ O (A)facilitador (a) pergunta sobre o valor nutritivo de cada alimento e complementa com
outras informações enquanto as pessoas preparam os alimentos.
MATERIAL
Ingredientes
Modo de preparo
66
ATIVIDADE V
OBJETIVO
TÉCNICA
Ÿ Os participantes do curso vão para a cozinha preparar a receita proposta. Cada pessoa deve
exercer uma função na cozinha para realizar o preparo.
Ÿ O (A) facilitador (a) pergunta sobre o valor nutritivo de cada alimento e complementa com
outras informações enquanto as pessoas preparam os alimentos.
MATERIAL
Ingredientes
Modo de preparo
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DINÂMICAS
E ATIVIDADES
DIVERSAS
DINÂMICAS DE APRESENTAÇÃO
OBJETIVOS
TÉCNICA
MATERIAL
Ÿ Crachás.
Ÿ Pincéis atômicos.
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DINÂMICA II - Crachás em dupla
OBJETIVOS
TÉCNICA
Ÿ Formar duplas e dar um tempo de 10 minutos para cada um falar seu nome- que gosta de ser
chamado, e falar de si para o outro.
Ÿ Deve-se sugerir que cada um diga ao outro o que mais gosta e o que menos gosta na vida.
Ÿ Ao final um apresenta o outro e coloca o crachá no colega de dupla.
MATERIAL
Ÿ Crachás.
Ÿ Pincéis atômicos.
72
DINÂMICA III - Gravuras
OBJETIVOS
TÉCNICA
MATERIAL
73
ATIVIDADE
REGRAS DE CONVIVÊNCIA
OBJETIVO
TÉCNICA
MATERIAL
74
ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO
Os participantes completarão a frase: Vou levar pra casa um prato cheio de __________________
Pode-se fazer no quadro branco ou um disco de cartolina dupla face em formato de
ATIVIDADE II – PAINEL
O (A) facilitador (a) coloca a frase em painel ou quadro para os participantes completarem
associando sua resposta ao sabor ou característica de um alimento.
*Meu dia teve sabor _______________________________________________________________
ATIVIDADE IV - SMILE
O (A) facilitador (a) desenha um boneco pendurado e uma poça d'água abaixo. Solicita um
voluntário pra começar a atividade. Coloca a pergunta e a resposta será colocada ao lado do
desenho com um tracejado (tipo a brincadeira da forca). A cada erro da letra você vai
desenhando o boneco respectivo à pessoa. Se não completar a palavra a tempo, o boneco
cairá na poça d'água.
75
ALGO MAIS
É
Autor: Gonzaguinha
É! A gente quer valer o nosso amor A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor... A gente quer do bom e do melhor...
A gente quer carinho e atenção A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade... A gente quer viver felicidade...
É! A gente não tem cara de panaca É! A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca A gente não tem jeito de babaca
A gente não está A gente não está
Com a bunda exposta na janela Com a bunda exposta na janela
Pra passar a mão nela... Prá passar a mão nela...
É! A gente quer viver pleno direito É! A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação... A gente quer viver uma nação
É! É! É! É! É! É! É!... A gente quer é ser um cidadão
É! A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação...
81
MÚSICAS
Tareco e Mariola
Autor: Flávio José
82
MÚSICAS
Vilarejo
Autora: Marisa Monte
Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraíso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for
(Repetir)
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MÚSICAS
Meio Dia
Mastruz com Leite
84
MÚSICAS
O Sal da Terra
Autor: Beto Guedes
Anda! Terra!
Quero te dizer nenhum segredo És o mais bonito dos planetas
Falo nesse chão, da nossa casa Tão te maltratando por dinheiro
Vem que tá na hora de arrumar... Tu que és a nave nossa irmã
Tempo! Canta!
Quero viver mais duzentos anos Leva tua vida em harmonia
Quero não ferir meu semelhante E nos alimenta com teus frutos
Nem por isso quero me ferir Tu que és do homem, a maçã...
Vamos precisar de todo mundo Vamos precisar de todo mundo
Pra banir do mundo a opressão Um mais um é sempre mais que dois
Para construir a vida nova Pra melhor juntar as nossas forças
Vamos precisar de muito amor É só repartir melhor o pão
A felicidade mora ao lado Recriar o paraíso agora
E quem não é tolo pode ver... Para merecer quem vem depois...
A paz na Terra, amor Deixa nascer, o amor
O pé na terra Deixa fluir, o amor
A paz na Terra, amor Deixa crescer, o amor
O sal da Deixa viver, o amor
... O sal da terra
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MÚSICAS
Peixe Vivo
Autor: Milton Nascimento
86
MÚSICAS
Farofa
Autor: Sílvio Brito
87
MÚSICAS
Cio da Terra
Autores: Milton Nascimento e Chico Buarque
Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
e se fartar de pão
Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel,
se lambuzar de mel
Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra propicia estação
de fecundar o chão.
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MÚSICAS
O Bicho
Autor: Manuel Bandeira
Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava;
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
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MÚSICAS
Uni Duni Tê
Autor: Trem da Alegria
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MÚSICAS
Panela Velha
Autor: Sérgio Reis
Tô de namoro com uma moça solteirona, A nossa vida começa aos quarenta anos,
A bonitona quer ser a minha patroa, Nascem os planos do futuro da pessoa,
Os meus parentes já estão me criticando Quem casa cedo logo fica separado,
Estão falando que ela é muito coroa, Porque a vida de casado às vezes enjoa,
Ela é madura, já tem mais de trinta anos Dona de casa tem que ser mulher
Mas para mim o que importa é a pessoa, madura,
Não interessa se ela é coroa Porque ao contrário o problema se
Panela velha é que faz comida boa amontoa,
Menina nova é muito bom, mas mete Não interessa se ela é coroa
medo Panela velha é que faz comida boa
Não tem segredo e vive falando à toa Vou me casar pra ganhar o seu carinho,
Eu só confio em mulher com mais de Viver sozinho a gente desacossoa
trinta E o gaúcho sem mulher não vale nada
Sendo distinta a gente erra ela perdoa, É que nem peixe viver fora da lagoa,
Para o capricho pode ser de qualquer Tô resolvido, vou contrariar meus
raça parentes
Ser africana, italiana ou alemoa, Aquela gente que vive falando à toa,
Não interessa se ela é coroa Não interessa se ela é coroa
Panela velha é que faz comida boa Panela velha é que faz comida boa
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MÚSICAS
Meu Alimento
Autor: Mastruz com leite
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MÚSICAS
Comida
Titãs (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Britto)
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida,
A gente quer comida, diversão e arte.
A gente não quer só comida,
A gente quer saída para qualquer parte
A gente não quer só comida,
A gente quer bebida, diversão, balé.
A gente não quer só comida,
A gente quer a vida como a vida quer.
Bebida é água.
Comida é pasto.
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comer,
A gente quer comer e quer fazer amor.
A gente não quer só comer,
A gente quer prazer pra aliviar a dor.
A gente não quer só dinheiro,
A gente quer dinheiro e felicidade.
A gente não quer só dinheiro,
A gente quer inteiro e não pela metade.
Bebida é água.
Comida é pasto.
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
93
MÚSICAS
Planeta Água
Composição: Guilherme Arantes
94
MÚSICAS
Xote Ecológico
Composição: Luíz Gonzaga
95
MÚSICAS
Farinha
Autor: Djavan
96
MÚSICAS
97
MÚSICAS
Tropicana
Composição: Alceu Valença / Vicente Barreto
Da manga rosa
Quero gosto e o sumo.
Melão maduro, sapoti, juá.
Jaboticaba, teu olhar noturno;
Beijo travoso de umbu cajá.
Pele macia,
Ai! Carne de caju!
Saliva doce, doce mel,
Mel de uruçu.
Linda morena,
Fruta de vez temporana,
Caldo de cana caiana,
Vem me desfrutar!
Linda morena,
Fruta de vez temporana,
Caldo de cana caiana,
Vou te desfrutar!
Morena Tropicana,
Eu quero teu sabor.
Ai! Ai! Ioiô! Ioiô! (2x)
98
MÚSICAS
Filho do Dono
Composição: Petrucio Amorim
99
MÚSICAS
Lavar As Mãos
Autor: Arnaldo Antunes
Uma
Lava outra, lava uma
Lava outra, lava uma mão
Lava outra mão, lava uma mão
Lava outra mão
Lava uma
Depois de brincar no chão de areia a tarde inteira
Antes de comer, beber, lamber, pegar na mamadeira
Lava uma (mão), lava outra (mão)
Lava uma, lava outra (mão)
Lava uma
A doença vai embora junto com a sujeira
Verme, bactéria, mando embora embaixo da torneira
Água uma, água outra
Água uma (mão), água outra
Água uma
A segunda, terça, quarta, quinta e sexta-feira
Na beira da pia, tanque, bica, bacia, banheira
Lava uma mão, mão, mão, mão
Água uma mão, lava outra mão
Lava uma mão
Lava outra, lava uma
100
VÍDEOS
VÍDEOS
103
TEXTOS
A Fábula da Convivência
Durante uma glaciação, muito remota, quando parte do globo terrestre estava coberto
por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram
indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos- espinhos, numa tentativa de se proteger e
sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro e, todos juntos, bem unidos,
agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aqueles inversos
tenebrosos.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais
próximos, justamente aqueles que lhe forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida
ou morte.
Afastaram-se feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes.
Doía muito... Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram
a morrer congelados.
Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precaução
de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o
suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.
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É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor!
É fácil sentir o amor, difícil é conter sua torrente!
A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso, que a ideia de plantio seja tão
reveladora sobre a arte de viver.
Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existência as
mais diversas formas de sementes.
Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que
somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós, será
plantação que poderá ser vista de longe...
Para cada dia, o seu empenho. A sabedoria bíblica nos confirma isso, quando nos diz que
"debaixo do céu há um tempo para cada coisa!"
Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas que você procura, os
amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você
ama, tudo será determinante para a colheita futura.
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Felicidade talvez seja isso: alegria de recolher da terra que somos, frutos que sejam agradáveis
aos olhos!
Infelicidade, talvez seja o contrário.
O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo. Sempre é tempo de
lançar sementes... Sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de
ontem, frutos de hoje, Sementes de hoje, frutos de amanhã!
Por isso, não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair na sua terra. Cuidado
com os semeadores que não lhe amam. Eles têm o poder de estragar o resultado de muitas
coisas.
Cuidado com os semeadores que você não conhece. Há muita maldade escondida em sorrisos
sedutores...
Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você, afinal, você merece muito
mais que qualquer coisa.
Cuidado com os amores passageiros... eles costumam deixar marcas dolorosas que não
passam...
Cuidado com os invasores do seu corpo... eles não costumam voltar para ajudar a consertar a
desordem...
Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar... eles costumam lhe fazer esquecer que
você vale à pena...
Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí... elas costumam estragar o nosso
referencial da verdade...
Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos... elas costumam prejudicar
a sua visão sobre si mesmo.
Não tenha medo de se olhar no espelho. É nessa cara safada que você tem, que Deus resolveu
expressar mais uma vez, o amor que Ele tem pelo mundo.
Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz.
Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o
que plantar, e o que amar nessa vida.
Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser
feito...
A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem..."
Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões.
Deus resolveu reformar o mundo, e escolheu o seu coração para iniciar a reforma.
Isso prova que Ele ainda acredita em você. E se Ele ainda acredita, quem sou eu pra duvidar... (?)
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Amizade
Estrelinhas...
Doces, sensíveis, frias, ternurentas...
Mas sempre presentes em qualquer parte
Os donos da Amizade...
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
MILITÃO, Albigenor e Rose. S.O.S. Dinâmica de Grupo - 2ª ed. Fortaleza: Imagem Domínio, 1999.
169p.
RECINE, Elisabetta. Educação nutricional para alunos do ensino fundamental. Brasília, 2001.
125p.
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