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Responsabilidade pelo fato do

produto 2

Prof. Leonardo Roscoe Bessa


Responsabilidade pelo fato do produto
➢ Preocupação com a segurança dos produtos: não devem causar dano à integridade
piscofísica e ao patrimônio do consumidor e terceiros
➢ Expressão “acidente de consumo” é melhor
➢ Vicio de qualidade por insegurança X vício de qualidade por inadequação (Herman
Benjamin). Distinção doutrinária entre defeito e vicio (crítica)
➢ Responsabilidade objetiva – teoria do risco da atividade
➢ Pressupostos da responsabilidade 1) produto defeituoso; 2) nexo de causalidade; 3)
dano moral e ou material (Sumula 37 do STJ)
➢ Defeitos: 1) concepção ou projeto; 2) fabricação; 3) comercialização ou informação
➢ Não há responsabilidade solidária como ocorre no vício do produto
➢ Responsabilidade do comerciante (art. 13)
➢ O recall (art. 10 do CDC)
Excludentes
Excludentes: art. 12 § 3° “O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será
responsabilizado quando provar: I - que não colocou o produto no mercado; II - que, embora
haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste; III - a culpa exclusiva do consumidor ou
de terceiro.”

➢ CDC não adotou a teoria do risco integral


➢ Hipótese de inversão ope legis do ônus da prova (doutrina e STJ)
➢ Possível reduzir a indenização em caso de “culpa” concorrente da vítima ou de terceiro
➢ Discussão sobre os riscos do desenvolvimento: não exclui a responsabilidade
➢ Comerciante não é terceiro (STJ)
Excludentes
➢ Caso fortuito ou força maior podem ser excludentes de acordo com STJ e doutrina (concurso)
➢ Distinção entre fortuito interno (não exclui a responsabilidade) e externo (exclui a
responsabilidade)
➢ Fortuito interno: roubo ou furto em banco, fraudes e delitos (Súm. 479). Fortuito externo:
assalto em ônibus ou metro, arremesso de pedra em ônibus
➢ As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito
interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações
bancárias (Sumula 479 do STJ)
➢ Abertura de conta corrente, utilização de documentos falsos, empréstimos
fraudulentos
§ 3o II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

§
§

Outros pontos
➢ Bystander – consumidor por equiparação (art. 17)
”Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.”

➢ Prazo prescricional da pretensão indenizatória (art. 27)


“Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do
serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do
dano e de sua autoria.”

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