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Problema
É o livre-arbítrio compatível com o determinismo?
O problema da liberdade
versus determinismo
O problema da liberdade
versus determinismo
Definição dos termos do problema (cont.)
Uma ação não será livre se o ser humano for coagido a agir,
seja por um constrangimento exterior – por exemplo, um
conflito armado –, seja por um impulso interior a que não
consegue resistir – por exemplo, insanidade mental.
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O problema da liberdade
versus determinismo
Definição dos termos do problema (cont.)
O problema da liberdade
versus determinismo
Formulação do problema
• A experiência da liberdade
• A nossa experiência de agir impede-nos de
aceitar que não temos livre-arbítrio ou liberdade
porque sentimos que somos livres, que temos
capacidade para decidir em liberdade
• Isto vai contra aquilo que as pessoas acreditam
acerca da natureza humana e vai contra factos
evidentes que mostram que somos responsáveis.
se o determinismo for verdadeiro faz tanto sentido
punir criminosos como punir pessoas doentes.
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Libertismo
• As nossas ações nem são determinadas nem aleatórias
•
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Libertismo
•O agente pode dar origem a cadeias
causais novas, (causalidade do agente),
pode interferir no curso normal das coisas
pela sua capacidade racional e deliberativa,
o que é suficiente para que seja
responsável pelas suas ações.
•O agente tem o poder de se
autodeterminar.
• Quando escolhemos, sentimos que somos
livres. Ex. Se escolho mentir tenho
consciência que poderia não o fazer.
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Libertismo
• Segundo esta teoria, as escolhas humanas não
estão constrangidas da mesma forma que
outros acontecimentos do mundo.
Libertismo
• Não há como dizer de que modo um ser
humano livre irá exercer a sua causalidade do
agente. A mesmíssima pessoa em
circunstâncias exatamente semelhantes pode,
por causalidade do agente, causar coisas
diferentes.
• Segundo a teoria da causalidade do agente, o
agente age livremente quando: a sua ação não
é causada no sentido comum, mecânico, mas a
sua ação é causada por si – por causalidade do
agente.”
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Críticas ao libertismo
• Deliberações derivam de crenças e desejos.
• As deliberações (decisões) têm sempre por
base crenças e desejos anteriores (passado) e,
por isso, são também causalmente
determinadas.
• Eles dizem que temos uma sensação de
liberdade. Mesmo que isto seja verdade (e
alguns deterministas também pensam que é)
não prova que temos de facto livre-arbítrio,
porque muitas sensações são enganadoras (por
exemplo, a sensação de que num dia frio o ar
está mais frio do que a água da praia).
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Críticas ao libertismo
Críticas ao libertismo
• O sujeito não obedece a outras causas
senão às que são impostas por si próprio,
mas será que essas causas não são
determinadas por um conjunto de causas
anteriores?
• As causas que existem na mente do
sujeito estarão também submetidas às leis
naturais, logo estão determinadas.
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As críticas de ThomasNagel e John Searle:
• O problema do livre-arbítrio não suscita uma
resposta consensual e, por isso, plausível dos
filósofos.
• Não há boas razões para recusar o determinismo
que se observa na natureza.
• Não é possível aceitar o determinismo radical e
declarar que não temos liberdade ou livre-arbítrio
porque agir é pressupor o livre-arbítrio.
• O libertismo não explica como podem as leis da
natureza ser sistematicamente violadas pelo livre-
arbítrio, porque a ação humana também é um
acontecimento.
• O Compatibilismo é uma versão sofisticada e algo
disfarçada de determinismo.
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Manifestação
de estudantes
filipinos:
determinismo
ou
liberdade?
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Organograma conceptual
1. as acções 2. as acções
resultam de podem alterar
John
Pensar Azul
deliberações o curso dos
argumentos
racionais e acontecimentos
Searle Texto Editores no mundo
intencionais