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Soja Globulinas
7S: conglicina, amilase, lipoxigenase, lecitina
11 S: glicina
Proteínas do soro
Hemaglutina, inibidor de tripsina, uréase.
Soja
A soja é um grão rico em proteínas, cultivado como alimento tanto para
humanos quanto para animais. Pertence à família Fabaceae (leguminosa), assim
como o feijão, a lentilha e a ervilha. A palavra soja vem do japonês shoyu. É nativa do
Sudeste da Ásia. Além dos sais minerais e da fibra, a soja é riquíssima em lecitina,
um aminoácido importantíssimo para o sistema nervoso e cuja base é o fósforo, que
faz parte de todas as células do organismo, especialmente o cérebro, nervos e medula
espinhal.
A alergia à soja é mais comum em crianças e jovens, podendo levar a
cólicas e presença de sangue nas fezes. Mais da metade de todas as alergias
provocadas pela soja é causada por uma proteína, chamada P34, amplamente
disseminada entre grãos de soja selvagens e cultivados. Por meio da biotecnologia,
pesquisadores do Serviço de Pesquisa do Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos, da Universidade de Arkansas e de empresas privadas, desenvolveram
variedades de plantas de soja, cuja semente não produz essa proteína alergênica.
Ovo
As proteínas dos ovos e as do leite, são as que causam maiores problemas
alérgicos. A proteína da clara, a albumina ou ovoalbumina, que constitui 54% da
proteína total da clara é a pricinpal causadora das alergias; a gema é normalmente
bem tolerada. Além da albumina, os principais alérgenos da clara do ovo já
identificados são o ovomucóide e a conalbuminal, que constituem, respectivamente,
11% e 12% da proteína total da clara. A alergia ao ovo pode ser classificada como
mediata ou tardia. A primeira ocorre em até quatro horas após a ingestão do ovo, e a
segunda ocorre em período superior a este espaço de tempo. As reações imediatas
envolvem mecanismos IgE mediados, sendo as mais comuns: anafilaxia, hipotensão,
urticária, broncoespasmo, laringoespamo ou síndrome da alergia oral (BRASIL, 2013).
Reações IgE-mediadas
As reações mediadas por IgE dividem-se entre aquelas de reação imediata
e aquelas em que a reação imediata se mantém pela prolongação dos sintomas. Estas
reações ocorrem de minutos até duas horas após a exposição à(s) proteína(s)
alergênica(s). Entre elas, podem ser listadas reações cutâneas, gastrintestinais,
respiratórias e reações sistêmicas (RAMOS; LYRA; OLIVEIRA, 2013).
Reações Mistas
É a combinação de reações IgE-mediadas e das células do sistema
imunológico (RAMOS; LYRA; OLIVEIRA, 2013).
Etiologia
As doenças alérgicas são complexas e multifatoriais. Seu aparecimento e
expressão clínica dependem da interação entre fatores ambientais e genéticos, como
a história familiar de atopia, incluindo a alergia alimentar (BRASIL, 2008).
A exposição ao alérgeno durante a vida, a dieta materna na gestação e
lactação, o desmame precoce, a idade de introdução de alimentos complementares e
alergênicos, são alguns dos fatores ambientais investigados no desenvolvimento da
alergia alimentar (BATISTA; FREITAS; HAACK, 2009).
Manifestações clínicas
Diagnóstico
O diagnóstico depende da história clínica minuciosa associada aos dados
de exame físico que podem sem complementados por testes cutâneos e sorológicos
(PEREIRA; MOURA; CONSTANT, 2008).
Na história clínica, é fundamental que o paciente ou seus pais, no caso de
crianças, auxilie e forneça pormenores acerca dos alimentos ingeridos rotineira ou
eventualmente. Em algumas situações, é possível correlacionar o surgimento dos
sintomas com a ingestão de determinado alimento. Em outras ocasiões, o quadro não
é tão evidente, necessitando de história mais detalhada. Isso ocorre principalmente
quando as reações ocorrem horas após a ingestão do alérgeno (PEREIRA; MOURA;
CONSTANT, 2008).
Terapia nutricional na alergia alimentar
Prevenção
O estímulo ao aleitamento materno no primeiro ano de vida é fundamental
assim como a introdução tardia dos alimentos sólidos potencialmente provocadores
de alergia. As recomendações da idade de introdução de alimentos específicos, com
maior potencial alergênico, como o ovo, o peixe e os frutos secos, variam um pouco
consoante os autores, respeitando diferentes populações. Segundo a Sociedade
Americana de Pediatria (AAP), recomenda-se a introdução dos alimentos sólidos após
o 6º mês, o leite de vaca após 1 ano de idade, ovos aos 2 anos e amendoim, nozes e
peixe, somente após o 3º ano de vida (PEREIRA; MOURA; CONSTANT, 2008).
RESUMO
Introdução
As alergias alimentares são comuns em todo o mundo, e acometem de 2 a
4% da população adulta e 6 a 8% das crianças menores de três anos de idade. As
reações alérgicas caracterizam-se por um conjunto de manifestações clínicas
consequentes a uma resposta exagerada do sistema imunológico após a ingestão,
inalação ou contato com determinado alimento. Estas reações podem ser mediadas
ou não pela imunoglobulina E (IgE), ou ainda mistas (RAMOS; LYRA; OLIVEIRA,
2013).
Os alimentos mais citados como causadores de alergias alimentares são:
leite, ovos, amendoim, castanhas, camarão, peixe e soja, e os principais alérgenos
alimentares identificados são de natureza proteica (PEREIRA; MOURA; CONSTANT,
2008).
As alergias ao ovo e a soja são comuns na infância, porém normalmente
transitórias sendo que a maioria das crianças adquirem tolerância aos cinco e três ano
de idade, respectivamente (TEIXEIRA, 2010).
Etiologia
As doenças alérgicas são complexas e multifatoriais. Seu aparecimento e
expressão clínica dependem da interação entre fatores ambientais e genéticos, como
a história familiar de atopia, incluindo a alergia alimentar (BRASIL, 2008).
A exposição ao alérgeno durante a vida, a dieta materna na gestação e
lactação, o desmame precoce, a idade de introdução de alimentos complementares e
alergênicos, são alguns dos fatores ambientais investigados no desenvolvimento da
alergia alimentar (BATISTA; FREITAS; HAACK, 2009).
Manifestações clínicas
As manifestações clínicas ocorrem em minutos até duas horas após a
ingestão do alérgeno, e incluem manifestações cutâneas (pele e mucosas),
respiratórias, gastrointestinais e sistêmicas, que podem ocorrer de forma isolada ou
combinada.
Diagnóstico
O diagnóstico depende da história clínica minuciosa associada aos dados
de exame físico que podem sem complementados por testes cutâneos e sorológicos
(PEREIRA; MOURA; CONSTANT, 2008).
Tratamento