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Universidade Federal de Pelotas – UFPEL

Centro de Engenharias - CENG


Engenharia de Produção

Sistemas Produtivos 2
Troca Rápida de Ferramentas (TRF)

Prof. Rogério Royer, Dr.


rogroyer@ufrgs.br

Engenharia de Produção
UFPEL
Bibliografia Recomendada

Sistema de Troca Rápida de Ferramentas – Uma


Revolução nos Sistemas Produtivos
Shigeo Shingo

Redução do Tempo de SETUP: Troca Rápida de


Ferramentas e Ajustes de Máquinas.
Reinaldo A. Moura
Eduardo Banzato
Conceito de Set up
(Shigeo Shingo)

• O tempo de preparação consiste no tempo decorrente do


momento em que a máquina interrompe a sua operação
precedente até o início da produção subsequente, com
qualidade apropriada, incluindo o tempo consumido para
a mudança de linhas e ajustes necessários.

• Em quase todas as trocas e preparações, as regulagens


iniciais são seguidas de extensos períodos de
processamento experimental de amostras, sua medição e
ajustes adicionais das regulagens.
Tentativa e Erro

Última Processar
Peça Set up Processar Inspecionar Regular Processar
Amostra Amostra
Boa

Primeira
Peça Boa

Lixo
Retrabalho

Tempo de SET UP
Eliminar Ajustes

Última Processar
Peça Set up Processar Inspecionar Regular Processar
Amostra Amostra
Boa

Primeira
Peça Boa

Última
Peça Set up Processar
Boa

Primeira
Peça Boa
O histórico da TRF
O desenvolvimento
do Conceito de TRF
levou, ao todo, 19
anos!

Primavera de 1950 Verão de 1957 Final dos anos 60 (1969)

Análise de Um estudo no estaleiro Surge a idéia de converter


gargalos na da Mitsubishi em setup interno em externo,
planta Mazda, em Hiroshima mostrou ‘a inspirado na exigência da
Hiroshima, que Shingo a importância do direção da Toyota Motor
resultou na Setup externo, já que se Company em reduzir o
formulação de trocavam matrizes tempo de setup de suas
conceitos de externamente de um lote prensas de 4 horas para
Setup Interno e para outro, reduzindo apenas 3 minutos!.
Setup Externo drasticamente o tempo Nascimento do SMED.
d e t r o c a s d e
f e r r a m e n t a s
Etapas Básicas de Set up
A) Preparação, ajuste e verificação da matéria-prima:
- localização adequada de peças, equipamentos e
ferramentas;
- estado adequado de funcionamento;
- remoção, limpeza e retorno das ferramentas do último
item de trabalho ao estoque.

B) Montagens e desmontagens de ferramentas:


- remoção e fixações das ferramentas para o próximo lote.
Etapas Básicas de Set up
C) Medições, ajustes e calibrações:
- centragens;
- alinhamentos;
- ajustes finos;
- medições de temperatura, pressão, vazão e etc...
D) Teste para início da produção e ajustes:
processo

alimentação

inspeção

amostra
1a peça

tentativa erro
Participação das Operações no
Tempo
(Shigeo Shingo)

Operação Proporção
de tempo
Preparação, ajustes e verificação de 30 %
matéria-prima
Montagem e desmontagem de 5%
ferramentas
Centragem, dimensionamento e ajustes 15 %
de outras condições
Testes para início de produção 50 %
Tipos de Set up
 EXTERNO ou OFFLINE: São aquelas operações ou
manuseios que podem ser realizados antes de se parar a
máquina, a fim de converter o processo da próxima peça,
ex.: trazer as matérias-primas, ferramentas e peças
necessárias.

 INTERNO ou MAINLINE: Operações em linha principal.


São executadas enquanto a máquina está parada, entre a
produção do item anterior e a do próximo.
Benefícios da TRF
A aplicação da TRF desempenha um papel fundamental na
Toyota e em outras empresas que a utilizem, em função das
vantagens que apresenta:

- A redução do tempo de troca de ferramentas possibilita a


minimização do lote de produção, reduzindo o estoque
dos produtos tanto intermediário quanto final;

- Com a produção em pequenos lotes, o tempo de


fabricação de vários tipos de produtos pode ser reduzido.
Desta forma, torna-se possível às empresas adaptarem-se
às ordens de clientes e às alterações de demanda;
Benefícios da TRF
- A TRF possibilita o aumento da taxa de utilização das
máquinas, na medida em que se despende menos tempo
preparando essas máquinas.
- Assim, as técnicas da TRF podem ser utilizadas para
adicionar capacidade de produção a uma fábrica;

- A utilização das técnicas da TRF permite a


simplificação das preparações, minimizando a
possibilidade de ocorrerem erros na regulagem de
ferramentas e instrumentos.
METODOLOGIA GERAL PARA A ABORDAGEM DA
PROBLEMÁTICA DA TROCA RÁPIDA DE FERRAMENTAS
DE ACORDO COM
SHIGEO SHINGO
Conceito 1:

Separe a preparação de ferramentas em


INTERNA e EXTERNA
Interna Ações que requerem inevitavelmente
que a máquina (processo) esteja parada.

Preparação SEPARAR

Ações que podem ser executadas enquanto


Externa a máquina (processo) está operando.
LEMA GERAL
“Estes dois tipos de ações devem ser
rigorosamente separados. Quando a máquina
está parada, os trabalhadores nunca devem
deixá-la para executar qualquer parte da troca
externa de ferramenta”.
OBSERVAÇÕES
1- Na preparação externa, as próprias ferramentas, os
dispositivos de fixação e os materiais devem estar
perfeitamente preparados ao lado da máquina, e os reparos
nas ferramentas devem ser feitos antecipadamente;
2- Na preparação interna, somente a remoção e a colocação de
ferramentas deve ser feito.
Conceito 2:

Transfira, tanto quanto possível, as ações de preparação


INTERNA para a EXTERNA
Neste caso, reduz-se concretamente o
tempo de preparação.

Não necessariamente os custos


de preparação.

Avaliações diferenciadas devem ser


feitas caso a máquina seja
gargalo ou não.
Conceito 3:

Elimine o processo de ajuste


(ou minimize).
O processo de ajuste nas
ações de troca de ferramentas
gasta de 50 % a 70 % do
tempo total de troca interna,
em média.
Conceito 4:

Abolir, por si mesma, a etapa de troca de


ferramenta.
Táticas para a redução do Tempo de
Preparação

1- Segmentar o tempo de preparação em elementos de


incremento de tempo;
2 - Estudar os elementos de tempo para possível redução;
3 - Eliminação de medidas (ações) desnecessárias;
4 - Modificar a estação de trabalho para uma preparação
mais eficiente;
5 - Trocar módulos, não partes;
6 - Reduzir a necessidade de levantar peças pesadas;
7 - Projetar características especiais para ajudar na troca;
8 - Utilizar ferramenta de ajuste rápido;
Táticas para a redução do Tempo de
Preparação

9 - Fazer a maior parte da preparação fora de linha;


10 - Certificar-se que há espaço suficiente para trabalhar;
11- Padronizar o processo de preparação;
12 - Fazer do preparo um trabalho de uma pessoa;
13 - Reduzir a necessidade de ajustes;
14 - Treinar para que sejam experts em preparação;
15 - Documentar os procedimentos de preparação;
16 - Pedir sugestões aos operadores para melhorar a
preparação;
17 - Nunca parar de aperfeiçoar o processo.
S.M.E.D.

( Single Minute Exchange of Dies & Tools )

Troca de Matrizes e ferramentas


num único minuto
Obs.: “Único Minuto” significa um número
de um dígito, isto é, menos de 10 minutos.
Técnicas para aplicação do SMED

 Estabelecer uma equipe SMED;


 Rever minuciosamente os passos da troca;
 Ver possibilidade de tirar fotos ou filmagens em vídeo;
 Rever os 5 S’s principais;
 Dirigir seus esforços na mudança de operação interna/externa;
 Estabelecer seu alvo para ajuste total.
Montar sua Equipe SMED
1- Os operadores: responsáveis por informar os membros
da equipe sobre os procedimentos atuais;
2- Cada membro da equipe: responsável por observar,
fazer análise do tempo e documentar os procedimentos
de troca;
3- O coordenador da equipe: responsável por dirigir a
equipe SMED;
É imprescindível que cada um entenda quem, o que, como e
porquê, antes de iniciar uma atividade SMED.

Conceito de equipe: Todos estão envolvidos.


Rever minuciosamente
os passos da Troca

1- Rever e discutir os passos da troca com os


operadores;
2- Anotar as diferenças de procedimento dos ajustes
feitos por diferentes operadores;
3- Iniciar com o número da peça que terminou a
operação e acompanhar a operação da nova peça.
Veja a possibilidade de filmar
com vídeo ou tirar fotografias
das operações de troca
Vantagens:
1- A informação visual é mais fácil de ser entendida;
2- Possibilita o replay da parte desejada;
3- Cada elemento pode ser estudado separadamente;
4- Todos podem ficar envolvidos;
5- Permitirá o registro das mudanças envolvidas.

Inconvenientes:
1- Os ajustes podem se tornar extensos demais para serem vistos;
2- Se o ajuste é interno, poderá ser difícil gravar as operações.
Rever os 5 S’s
1) Selecionar (SEIRI)
- Escolher e então separar;
- Fazer uma seleção, e então separar;
- Fazer uma seleção do que tem, identificar o que necessita, e
descartar o que não é necessário.

2) Armazenar adequadamente (SEITON)


- Arrumar de forma adequada;
- Colocar as coisas em ordem;
- Designar um local em separado para os itens essenciais e fazer
com que este espaço se torne auto explicativo de forma que
todos saibam o que se coloca ali.
3) Faça brilhar (SEISO)
- Limpeza;
- Limpar equipamento, ferramentas e a área de trabalho;
- Manter a área de trabalho impecável todo o tempo.

4) Persistir nisso (SEIKETSU)


- Limpar;
- Fazer a manutenção do equipamento e ferramentas;
- Manter a área de trabalho em ordem.

5) Perseverança (SHITSUKE)
- Disciplina;
- Aderir meticulosamente aos regulamentos:
tornar um hábito.
Dirija seus esforços na mudança de
operação interna/externa
Um aspecto importante do SMED é o reconhecimento de
que o set up tem duas partes essencialmente diferentes:

 PREPARAÇÃO INTERNA e
 PREPARAÇÃO EXTERNA.

Mude as atividades de preparação interna para


preparação externa e por mudar os elementos de interna
para externa poderá ser possível encurtar o tempo de
mudança em até 50 %.
Estabeleça o seu alvo

1- O alvo deveria ser alto;


2- Usualmente tenha como seu alvo cortar em 50 % o tempo
de mudança de operação;
3- Sempre que atingir um alvo estabeleça outro;
4- Mantenha seu alvo com relação a sua área de trabalho.
Exemplos de Melhorias nos Elementos
de Fixação
Nas operações de preparação, as atividades relativas ao
aspecto, fixação e trava são inúmeras e inevitáveis.
Infelizmente as porcas e os parafusos constituem o maior
obstáculo para redução do tempo que é consumido,
recomenda-se portanto:
A) Evitar o uso de porcas e parafusos de tamanhos diferentes.
Normalizar os parafusos e as porcas.

B) Reduzir o número de roscas, avaliando os casos


cuidadosamente.
C) Redução do número de orifícios.
O método da arruela em forma de
“U”
Neste método com apenas o giro de uma volta da peça a
arruela pode ser retirada, livrando o deslocamento da
matriz, cujo furo é maior do que o diâmetro maior da
porca.
O método da braçadeira
Este método com o rasgo em “U” é válido se os itens a
serem fixados tiverem uma espessura uniforme. É tido
como um dos métodos mais utilizados hoje em dia.
O método da rosca cortada
 Pela usinagem de 3 rasgos ao longo de um parafuso e
pelo corte correspondente em porcas, o parafuso pode
ser simplesmente enfiado até a posição e então apertado
com 1/3 de volta.
 Para manter a resistência das roscas o comprimento
destas deverá ser aumentado proporcionalmente.
O método do furo em forma de PERA
 Um flange que exigia 16 parafusos para fixação era
retirado em alguns segundos pelo uso de furos em
forma de pera.
Metodologia para a redução do
Set Up
(Caso Brasileiro)
Plano Estratégico:

1) Convencimento da alta gerência da importância do set up;


A) Lógica Econômica da Competição Capitalista;
B) Lógica Financeira.

2) Estabelecimento de uma equipe estratégica;


Grupo tarefa responsável pelo planejamento global.
Metodologia para a redução do
Set Up
(Caso Brasileiro)
Plano Tático:

3) Estabelecimento de uma política de médio - longo prazo;


A) Política de educação e treinamento;
B) Política de aquisição de equipamentos (máquinas);
C) Política de construção padronizada de dispositivos e
ferramentas;
D) Diretrizes numéricas (planejamento);
E) Normas de segurança e risco;
F) Priorização ao ataque.
Metodologia para a redução do
Set Up
(Caso Brasileiro)
Plano Operacional:

4) Escolha das equipes específicas;


5) Separar a preparação de ferramentas em interna e
externa;
6) Transferir, tanto quanto possível, as ações de preparação
interna para a externa;
7) Eliminar ou minimizar o processo de ajuste;
8) Abolir, por si mesma, a etapa de troca de ferramenta.
Aplicação dos conceitos de Troca
Rápida de Ferramentas em
gargalos de produção

Um estudo de caso

Aray Gustavo Furtado Feldens (LOPP/UFRGS)


Rafael Lipinski Paes (LOPP/UFRGS)
Sílvio Ceroni da Silva (PPGEP/UFRGS)
José Luis Duarte Ribeiro (PPGEP/UFRGS)
Engenharia de Produção
UFPEL
Objetivos
 O objetivo do estudo:

― incrementar a cadeia de valor produtiva de uma


montadora de máquinas agrícolas a partir do
desenvolvimento de seus respectivos fornecedores.

― Desenvolver a prática das ferramentas da Engenharia


de Produção
Características da Empresa
 Metalúrgica localizada na região serrana do Rio Grande
do Sul, fornecedora de autopeças para a cadeia produtiva
de máquinas agrícolas, caminhões e ônibus.

 102 funcionários.

 Faturamento anual médio de R$ 12.000.000,00/ano.

 Produz cerca de 1.000 itens diferentes entre modelos de


calotas, tanques de combustível, quadrantes e outros.
Metodologia
 Método de pesquisa: pesquisa-ação

 Ferramentas utilizadas
― Teoria das Restrições (Goldratt, 1993);
― Estudo de Tempos e Movimentos;

― Troca Rápida de Ferramentas (Shingo, 2000).


Pesquisa-ação
Coleta de
dados e
análise
conjunta

Feedback ao
cliente e
Identificação
planejamento
do problema
conjunto da
solução

Verificação e Implemen-
análise dos tação da
resultados solução

Fonte: Adaptado de Gill (1975) apud Gilmore e Smith (1996)


Teoria das Restrições
 A Theory of Constraints (TOC) ou Teoria das Restrições
foi desenvolvida por Eliyahu M. Goldratt em meados dos
anos 80.
 O conceito da TOC pode ser resumido desta forma
(Rahman, 1998):
― Todo sistema deve possuir no mínimo 1 restrição

― A existência de restrições representa uma oportunidade


de melhoria

Gargalo

Capacidade do gargalo é a
capacidade do sistema
Troca Rápida de Ferramentas
 A Single-Minute Exchange of Die (SMED) ou Troca Rápida
de Ferramentas (TRF) é uma técnica de redução dos
tempos de preparação de máquinas, possibilitando a
produção em pequenos lotes.
 Consiste em quatro estágios (Shingo, 2000):
― Estágio Preliminar: Setup interno e externo não se
distinguem.
― Estágio 1: Separando setup interno e externo.

― Estágio 2: Convertendo setup interno em externo.

― Estágio 3: Racionalizando todos os aspectos da


operação de setup.
Por que trabalhar com pequenos
lotes?
 Estamos em uma era de “customização em massa”,
onde as empresas de manufatura moderna têm que
trabalhar com alta variedade de produtos e pequenos
lotes.
 Nestas circunstancias, a “customização em massa”,
gera um aumento no número de setups ou preparações
de máquinas.
 Em contrapartida, na era de “produção em massa”, os
setups tinham pouca importância em termos de impacto
na capacidade e custo, pois o impacto do tempo
ocupado preparando a máquina era diluído em grandes
lotes de produção.
Tipos de setup
 Setup externo:
os tipos de atividades
necessárias para a
troca de ferramenta
que podem ser feitas
enquanto a máquina
está em operação

Exemplo de setup externo.


Procura por ferramentas.
Tipos de setup
 Setup interno:
atividades que só
podem ser feitas
com a máquina
parada

Exemplo de setup interno.


Removendo a matriz.
Análise de um setup
Tipo de setup

40,05%
Interno
Externo
59,95%

Total:
28:48 (mm:ss)
Análise de um setup
Possíveis ganhos visualizados pela equipe de
TRF Aproximação da caixa de
1,53% ferramentas e organização

0,54% 1,80% Padronização das alturas das


matrizes
27,72% Uso de fixadores rápidos

49,23% Transporte da matriz

Padronização da espiga da
19,17% matriz
Total: Transporte de lote
18:31(mm:ss)
Antes da melhoria
Setor Estamparia

Expedição

Caixa de Ferramentas

Matrizaria
Depois da melhoria
Setor Estamparia

Caixa de Caixa de Caixa de Caixa de


Ferramentas Ferramentas Ferramentas Ferramentas

Expedição

Ajudante

Matrizaria
Como quantificar o ganho?
 A empresa não possui sistema de custeio rateado ou
sistema de MRP.

 Ganhos como menor tempo de atravessamento, redução de


gastos com estoque e esperas precisam ser monitorados e
o só podem serem visualizados a médio prazo.

 A TOC estabelece que a eliminação (ou suavização) de


uma restrição no sistema, permite o ganho em todo sistema
― Logo, o ganho de capacidade no setor gargalo, permite
um ganho de faturamento na fábrica na mesma
proporção.
Dados sobre o setor
Tipo de Máquina (operação) Estamparia
Número de Máquinas 4
No de trocas/turno/máquina 3
Dados sobre a capacidade potencial
No de minutos disponíveis por turno/máquina 480
No de dias no mês 22
Meses no ano 12
Tempos de SetUp Antes Depois
Média (minutos) 32 15
Capacidade diária/máquina (minutos) 384 435
Aumento da Capacidade/máquina 13,28%
Dados Financeiros
Faturamento anual da empresa R$ 12.000.000,00
Percentual de Lucro (estimado) 10%
Lucro estimado R$ 1.200.000,00

Aumento da Capacidade 13,28%


Ganho Total R$ 159.360,00

Custo para implementar TRF R$ 9.000,00


Ganho anual após implementar a TRF R$ 150.360,00
Conclusões
 A Teoria das Restrições é uma ferramenta extremamente
versátil, no sentido que esta permite a visualização do
sistema produtivo como um todo.

 Ganhos significativos podem ser obtidos a partir da


associação da TOC com técnicas de eliminação de perdas
como a TRF, manutenção produtiva total, controle estatístico
de processo, poka-yokes e outras ferramentas da engenharia
de produção.

 Estrategicamente, a TOC direciona as ações de melhoria e


utiliza de forma eficaz as ferramentas da produção enxuta.
Referências Bibliográficas
― CERONI, S. 2000. Notas de aula da disciplina Sistemas Produtivos I. DEPROT, Escola de Engenharia,
UFRGS, Porto Alegre.
― DARLINGTON, J. 1999. Lean thinking and mass customisation: the relationship between production and
costs. Accounting: Magazine for chartered management accountants, v.77, n.10, p.18.
― GILMORE, M., SMITH D. J. 1996. Set-up reduction in pharmaceutical manufacturing: an action research
study. International Journal of Operations & Production Management, v.16, n.3, p. 4-17.
― GOLDRATT, E. M., COX J. 1993 A meta: um processo de aprimoramento contínuo. Editora Educator,
São Paulo.
― GOHLAR, D. Y., STAMM, C. L. 1991. The just-in-time philosophy: A literature review. International
Journal of Production Research, v.29, n.4, p. 657-676.
― HEYMANS, B. 2002. Leading the lean enterprise. Industrial Management, v.44, n5, p. 28-36.
― PATTERSON, M. C. 1993. Analysis of setup time at constraint resources. International Journal of
Production Research, v.31, n.4, p. 845-849.
― RAHMAN, S. 1998. Theory of constraints: a review of the philosophy and its applications. International
Journal of Operations & Production Management, v.18, n.4, p. 336-355.
― SHINGO, S. 2000. Sistema de Troca Rápida de Ferramenta: uma revolução nos sistemas produtivos.
Editora Bookman, Porto Alegre.
― VASILASH, G. 2000. Standardized lean. Automotive Manufacturing and Production, v.112, n.2, p. 52-54

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