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Brasília/DF
2019
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR PLANALTO
TESTAMENTO CERRADO E PARTICULAR
Amanda Melo
Giovanna
Guiliana
Jessika Messias
Raquel Sabino
Manoella Garcia
Brasília/DF
2019
TESTAMENTO CERRADO E PARTICULAR
1. RESUMO
Palavras-chaves:
2. INTRODUÇÃO
3. CONCEITO DE TESTAMENTO
4. CLASSIFICAÇÕES
5. TESTAMENTO PÚBLICO
A concluir.....
6. TESTAMENTO CERRADO
Falta tudo!!
7. TESTAMENTO PARTICULAR
Por fim, como última forma ordinária de testamento, devemos
conhecer o testamento particular.
O testamento particular é aquele escrito pelo próprio testador , sem
a participação de tabelião, e com a dispensa do seu registro . Conforme do art.
1.876, ser escrito de próprio punho ou mediante processo mecânico, como
datilografia, digitação ou qualquer outro meio equivalente.
Se o testamento particular for escrito do próprio punho, deve ser lido e
assinado “por quem o escreveu”, na presença de, pelo menos, três testemunhas, que o
devem subscrever “quem o escreveu” só pode ser o testador, pois, durante a discussão
do projeto, não foi aceita a sugestão de o testamento particular ser escrito
por outra pessoa, a rogo do testador.
Sendo elaborado por processo mecânico (datilografia,computação)
não poderá conter rasuras ou espaços em branco, e o documento, igualmente, deverá
ser assinado pelo testador, depois de ser lido na presença de,pelo menos, três
testemunhas, que o subscreverão.
7.1 REQUISITOS DO TESTAMENTO PARTICULAR
A atual lei estatui que o testamento pode ser escrito de próprio punho ou
mediante processo mecânico ou seja pode ser feito manualmente ou mecanicamente
(como por um computador, por exemplo), sem rasuras ou espaços em branco. Todas
as emendas devem ser ressalvadas pelo testador. Para fazer um testamento particular,
a lei apenas exige que o testador saiba escrever e também que as testemunhas sejam
capazes, isso quer dizer, que saibam ler e escrever, não possuam deficiências (como
de audição ou de fala) e não tenham problemas mentais.
Como pressuposto de validade jurídica, o testamento particular deverá
obrigatoriamente ser lido na frente de três testemunhas que serão qualificadas e
deverão assinar o testamento, já que são elas que garantirão a veracidade do
documento após a morte do testador. É de extrema importância que ele seja validado
pela Justiça por meio da oitiva das testemunhas após a morte do testador, garantindo,
assim, sua validade legal. De acordo com o artigo 1.880 do Código Civil de 2002, o
testamento particular pode ser redigido em língua estrangeira, contanto que as
testemunhas a compreendam. Todas as testemunhas devem conhecer a língua
utilizada pelo testador. Uma única que não o saiba torna o negócio nulo.
As testemunhas testamentárias devem ser convocadas para confirmar o negócio
testamentário ou, pelo menos, sobre sua leitura perante elas, e se reconhecem as
próprias assinaturas, assim como a do testador. Pela regra, todas as testemunhas que
participaram do ato devem ser convocadas. Contudo, a importante inovação vem
expressa no parágrafo único do art. 1.878:
“Se faltarem testemunhas, por morte ou ausência, e se pelo menos uma delas o
reconhecer, o testamento poderá ser confirmado, se, a critério do juiz, houver prova
suficiente de sua veracidade. ”
O Testamento deverá ter todas as folhas numeradas e rubricadas pelo testador.
Existem casos de testamentos particulares que podem ser entendidos como
testamentos extraordinários, por exemplo, quando o testador o escreve de próprio
punho em situações de risco de vida, desastres e urgência – sendo que, nessas
situações, deverá ser exigida pela Justiça a realização da perícia da grafia do testador.
9. REFERÊNCIAS
Maria Helena Diniz, Curso de Direito Civil Brasileiro — Direito das Sucessões, 25. ed.,
São Paulo: Saraiva, 2011
Gagliano, Pablo Stolze Novo curso de direito civil, volume 7 : direito das sucessões /
Pablo Stolze Gagliano, Rodolfo Pamplona Filho. – 6. ed. – São Paulo : Saraiva Educação,
2019.