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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR PLANALTO

CURSO DE DIREITO CIVIL

TESTAMENTO CERRADO E PARTICULAR

Brasília/DF
2019
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR PLANALTO
TESTAMENTO CERRADO E PARTICULAR

Amanda Melo
Giovanna
Guiliana
Jessika Messias
Raquel Sabino
Manoella Garcia

Trabalho da Disciplina de Direito Civil


a ser apresentado como requisito
parcial à aprovação.

Orientador: Profº. Gracemerce

Brasília/DF
2019
TESTAMENTO CERRADO E PARTICULAR
1. RESUMO

Palavras-chaves:

2. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por finalidade estudar as modalidades de testamento


originário, previsto no artigo 1.862 do Código Civil de 2002.
Trata-se de três espécies distintas de manifestação testamentária, que se
diferenciam justamente pelo aspecto da forma, são eles: Testamento público, cerrado e
o particular.
Entende-se por testamento público aquele elaborado por tabelião ou por seu
substituto legal, devidamente registrado em cartório.
O testamento cerrado é escrito com caráter sigiloso, feito pelo testador ou por
alguém a seu rogo, e por aquele assinado, completado por instrumento de aprovação
lavrado pelo tabelião ou seu substituto legal em presença de duas testemunhas idôneas.
Já o testamento particular é o mais simples das formas ordinárias de testamento.
Pode ser escrito de próprio punho ou elaborado por processo mecânico.

3. CONCEITO DE TESTAMENTO

Testamento é considerado um negocio Jurídico , feito por um indivíduo ainda em


vida no qual ele expõe sua última vontade, que deve ser cumprida após a sua morte. É
um documento necessário para dar início ao processo de inventário, principalmente o
inventário judicial, para que os bens do falecido sejam repartidos entre os seus
herdeiros.

4. CLASSIFICAÇÕES

Na sucessão testamentária o falecido expressa a sua vontade através de um


testamento ou codicílio. Dessa forma, nos arts. 1.862 e 1.886 do CC, o legislador
enumerou as espécies de testamentos existentes:
Art. 1.862. São testamentos ordinários:
I – o público;
II – o cerrado;
III – o particular.
Art. 1.886. São testamentos especiais:
I – o marítimo;
II – o aeronáutico;
III – o militar.

5. TESTAMENTO PÚBLICO

O testamento público é o lavrado pelo tabelião ou por seu substituto legal em


livro de notas, de acordo com a declaração de vontade do testador, exarada
verbalmente, perante o mesmo oficial e na presença de duas testemunhas idôneas ou
desimpedidas.
Pode ser escrito manual ou mecanicamente ou ser feito pela inserção
da declaração de vontade em partes impressas de livro de notas, cujos espaços em
branco vão sendo contemplados pelo tabelião, conforme as declarações feitas pelo
testador, desde que todas as páginas sejam rubricadas pelo testador.
Os arts. 1.864 a 1.867 do CC tratam do assunto.
Art. 1.864. São requisitos essenciais do
testamento público:
I – ser escrito por tabelião ou por seu
substituto legal em seu livro de notas, de
acordo com as declarações do testador,
podendo este servir-se de minuta, notas ou
apontamentos;
II – lavrado o instrumento, ser lido em voz
alta pelo tabelião ao testador e a duas
testemunhas,
a um só tempo; ou pelo testador, se o quiser,
na presença destas e do oficial;
III – ser o instrumento, em seguida à leitura,
assinado pelo testador, pelas testemunhas
e pelo tabelião.
Parágrafo único. O testamento público pode
ser escrito manualmente ou mecanicamente,
bem como ser feito pela inserção da
declaração de vontade em partes impressas
de livro de notas, desde que rubricadas
todas as páginas pelo testador, se mais de
uma.
Art. 1.865. Se o testador não souber, ou não
puder assinar, o tabelião ou seu substituto
legal assim o declarará, assinando, neste
caso, pelo testador, e, a seu rogo, uma das
testemunhas instrumentárias.
Art. 1.866. O indivíduo inteiramente surdo,
sabendo ler, lerá o seu testamento, e, se
não o souber, designará quem o leia em seu
lugar, presentes as testemunhas.
Art. 1.867. Ao cego só se permite o
testamento público, que lhe será lido, em voz
alta, duas vezes, uma pelo tabelião ou por
seu substituto legal, e a outra por uma das
testemunhas, designada pelo testador,
fazendo-se de tudo circunstanciada menção
no
testamento.
O testamento, como negócio jurídico que é, submete-se aos seus Planos de
Existência, Validade e Eficácia . Especificamente no campo da validade, para os
negócios solenes, um dos requisitos ou pressupostos é a forma prescrita em lei.

A concluir.....

6. TESTAMENTO CERRADO
Falta tudo!!

7. TESTAMENTO PARTICULAR
Por fim, como última forma ordinária de testamento, devemos
conhecer o testamento particular.
O testamento particular é aquele escrito pelo próprio testador , sem
a participação de tabelião, e com a dispensa do seu registro . Conforme do art.
1.876, ser escrito de próprio punho ou mediante processo mecânico, como
datilografia, digitação ou qualquer outro meio equivalente.
Se o testamento particular for escrito do próprio punho, deve ser lido e
assinado “por quem o escreveu”, na presença de, pelo menos, três testemunhas, que o
devem subscrever “quem o escreveu” só pode ser o testador, pois, durante a discussão
do projeto, não foi aceita a sugestão de o testamento particular ser escrito
por outra pessoa, a rogo do testador.
Sendo elaborado por processo mecânico (datilografia,computação)
não poderá conter rasuras ou espaços em branco, e o documento, igualmente, deverá
ser assinado pelo testador, depois de ser lido na presença de,pelo menos, três
testemunhas, que o subscreverão.
7.1 REQUISITOS DO TESTAMENTO PARTICULAR

A atual lei estatui que o testamento pode ser escrito de próprio punho ou
mediante processo mecânico ou seja pode ser feito manualmente ou mecanicamente
(como por um computador, por exemplo), sem rasuras ou espaços em branco. Todas
as emendas devem ser ressalvadas pelo testador. Para fazer um testamento particular,
a lei apenas exige que o testador saiba escrever e também que as testemunhas sejam
capazes, isso quer dizer, que saibam ler e escrever, não possuam deficiências (como
de audição ou de fala) e não tenham problemas mentais.
Como pressuposto de validade jurídica, o testamento particular deverá
obrigatoriamente ser lido na frente de três testemunhas que serão qualificadas e
deverão assinar o testamento, já que são elas que garantirão a veracidade do
documento após a morte do testador. É de extrema importância que ele seja validado
pela Justiça por meio da oitiva das testemunhas após a morte do testador, garantindo,
assim, sua validade legal. De acordo com o artigo 1.880 do Código Civil de 2002, o
testamento particular pode ser redigido em língua estrangeira, contanto que as
testemunhas a compreendam. Todas as testemunhas devem conhecer a língua
utilizada pelo testador. Uma única que não o saiba torna o negócio nulo.
As testemunhas testamentárias devem ser convocadas para confirmar o negócio
testamentário ou, pelo menos, sobre sua leitura perante elas, e se reconhecem as
próprias assinaturas, assim como a do testador. Pela regra, todas as testemunhas que
participaram do ato devem ser convocadas. Contudo, a importante inovação vem
expressa no parágrafo único do art. 1.878:
“Se faltarem testemunhas, por morte ou ausência, e se pelo menos uma delas o
reconhecer, o testamento poderá ser confirmado, se, a critério do juiz, houver prova
suficiente de sua veracidade. ”
O Testamento deverá ter todas as folhas numeradas e rubricadas pelo testador.
Existem casos de testamentos particulares que podem ser entendidos como
testamentos extraordinários, por exemplo, quando o testador o escreve de próprio
punho em situações de risco de vida, desastres e urgência – sendo que, nessas
situações, deverá ser exigida pela Justiça a realização da perícia da grafia do testador.

Art. 1.876. O testamento particular pode ser


escrito de próprio punho ou mediante
processo mecânico.
§ 1º Se escrito de próprio punho, são
requisitos essenciais à sua validade seja lido
e assinado por quem o e escreveu, na
presença de pelo menos três testemunhas,
que o devem subscrever.
§ 2º Se elaborado por processo mecânico,
não pode conter rasuras ou espaços em
branco, devendo ser assinado pelo testador,
depois de o ter lido na presença de pelo
menos três testemunhas, que o
subscreverão.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Falta !!!

9. REFERÊNCIAS
Maria Helena Diniz, Curso de Direito Civil Brasileiro — Direito das Sucessões, 25. ed.,
São Paulo: Saraiva, 2011

Gagliano, Pablo Stolze Novo curso de direito civil, volume 7 : direito das sucessões /
Pablo Stolze Gagliano, Rodolfo Pamplona Filho. – 6. ed. – São Paulo : Saraiva Educação,
2019.

DIREITO CIVIL- Sucessão Legítima. Testamentária e Disposições de ultima vontade


Professora Dicler Ferreira- Gran cursos on line. OAB 2019.

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