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Matemática

Aritmética – Números decimais

Os números decimais são números racionais (Q) não inteiros expressos por vírgulas e que possuem casas
decimais, por exemplo: 1,54; 4,6; 8,9, etc. Eles podem ser positivos ou negativos.
As casas decimais são contadas a partir da vírgula.

Números Inteiros

Diferente dos números decimais, os números inteiros são números reais (positivos ou negativos)
representados pela letra Z. Eles não possuem vírgula, por exemplo: 1; 2; -3; -4, etc.

Números Fracionários

Embora possam ter um valor correspondente, os números fracionários são expressos da seguinte maneira:

• ½ (um meio) que corresponde ao decimal 0,5


• ¾ (três quartos) que corresponde ao decimal 0,75
• ¼ (um quarto) que corresponde a 0,25

Logo, todos os números decimais podem ser expressos por frações.

Leitura dos números decimais - A leitura dos números decimais é feita pela união da parte inteira do
número (expressa antes da vírgula) e a quantidade de casas decimais (depois da vírgula) que corresponde a
parte fracionária: décimo, centésimo, milésimo, décimo de milésimo, centésimo de milésimo, milionésimo, etc.

Para compreender melhor, veja abaixo alguns exemplos:

• 0,1: um décimo • 0,125: cento e vinte e cinco milésimos


• 0,4: quatro décimos • 1,50: um inteiro e cinquenta centésimos
• 0,01: um centésimo • 2,1: dois inteiros e um décimo
• 0,35: trinta e cinco centesimos • 4,8: quatro inteiros e oito décimos

Operações com Números decimais

Para realizar as operações dos números decimais, devemos alinhar os números segundo a vírgula e as casas
decimais que possuem.

Adição
Subtração

Divisão
Multiplicação

Probabilidade - é o estudo das chances de obtenção de cada resultado de um experimento aleatório. A


essas chances são atribuídos os números reais do intervalo entre 0 e 1. Resultados mais próximos de 1 têm
mais chances de ocorrer. Além disso, a probabilidade também pode ser apresentada na forma percentual.

Experimento aleatório e ponto amostral - Um experimento aleatório pode ser repetido inúmeras vezes e
nas mesmas condições e, mesmo assim, apresenta resultados diferentes. Cada um desses resultados possíveis
é chamado de ponto amostral. São exemplos de experimentos aleatórios:
a) Cara ou coroa

Lançar uma moeda e observar se a face voltada para cima é cara ou coroa é um exemplo
de experimento aleatório. Se a moeda não for viciada e for lançada sempre nas mesmas condições,
poderemos ter como resultado tanto cara quanto coroa.
b) Lançamento de um dado

Lançar um dado e observar qual é o número da face superior também é um experimento aleatório. Esse
número pode ser 1, 2, 3, 4, 5 ou 6 e cada um desses resultados apresenta a mesma chance de ocorrer. Em
cada lançamento, o resultado pode ser igual ao anterior ou diferente dele.
Observe que, no lançamento da moeda, as chances de repetir o resultado anterior são muito maiores.

c) Retirar uma carta aleatória de um baralho

Cada carta tem a mesma chance de ocorrência cada vez que o experimento é realizado, por isso, esse é
também um experimento aleatório.

Espaço amostral
O espaço amostral (Ω) é o conjunto formado por todos os resultados possíveis de um experimento aleatório.
Em outras palavras, é o conjunto formado por todos os pontos amostrais de um experimento. Veja exemplos:
a) O espaço amostral do experimento “cara ou coroa” é o conjunto S = {Cara, Coroa}.
Os pontos amostrais desse experimento são os mesmos elementos desse conjunto.
b) O espaço amostral do experimento “lançamento de um dado” é o conjunto S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
Os pontos amostrais desse experimento são 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
O espaço amostral também é chamado de Universo e pode ser representado pelas outras notações usadas
nos conjuntos. Além disso, todas as operações entre conjuntos valem também para espaços amostrais.
O número de elementos do espaço amostral, número de pontos amostrais do espaço amostral ou número
de casos possíveis em um espaço amostral é representado da seguinte maneira: n(Ω).

Evento
Um evento é qualquer subconjunto de um espaço amostral. Ele pode conter nenhum elemento (conjunto vazio)
ou todos os elementos de um espaço amostral. O número de elementos do evento é representado da seguinte
maneira: n(E), sendo E o evento em questão.
São exemplos de eventos:

a) Sair cara em um lançamento de uma moeda

O evento é sair cara e possui um único elemento. A representação dos eventos também é feita com notações
de conjuntos:
E = {cara}

O seu número de elementos é n(E) = 1.


b) Sair um número par no lançamento de um dado.

O evento é sair um número par:


E = {2, 4, 6}

O seu número de elementos é n(E) = 3.


Os eventos que possuem apenas um elemento (ponto amostral) são chamados de simples. Quando o evento
é igual ao espaço amostral, ele é chamado de evento certo e sua probabilidade de ocorrência é de 100%.
Quando um evento é igual ao conjunto vazio, ele é chamado de evento impossível e possui 0% de chances de
ocorrência.

Cálculo da probabilidade
Seja E um evento qualquer no espaço amostral Ω. A probabilidade do evento A ocorrer é a razão entre o
número de resultados favoráveis e o número de resultados possíveis. Em outras palavras, é o número de
elementos do evento dividido pelo número de elementos do espaço amostral a que ele pertence.
P(E) = n(E)
n(Ω)
Observações:

• O número de elementos do evento sempre é menor ou igual ao número de elementos


do espaço amostral e maior ou igual a zero. Por isso, o resultado dessa divisão sempre está no intervalo
0 ≤ P(A) ≤ 1;
• Quando é necessário usar porcentagem, devemos multiplicar o resultado dessa divisão por 100 ou usar
regra de três;

• A probabilidade de um evento não acontecer é determinada por:


P(A-1) = 1 – P(A)
Exemplos:
→ Qual é a probabilidade de, no lançamento de uma moeda, o resultado ser cara?
Solução:
Observe que o espaço amostral só possui dois elementos e que o evento é sair cara e, por isso, possui apenas
um elemento.
P(E) = n(E)
n(Ω)
P(E) = 1
2
P(E) = 0,5 = 50%

→ Qual é a probabilidade de, no lançamento de duas moedas, obtermos resultados iguais?


Solução:
Representando cara por C e coroa por K, teremos os seguintes resultados possíveis:

(C, K); (C, C); (K, C); (K, K)

O evento obter resultados iguais possui os seguintes casos favoráveis:


(C, C); (K, K)

Há quatro casos possíveis (número de elementos do espaço amostral) e dois casos favoráveis (número de
elementos do evento), logo:
P(E) = n(E)
n(Ω)
P(E) = 2
4
P(E) = 0,5 = 50%
Exercícios

Qual é a probabilidade de, no lançamento de 4 moedas, obtermos cara em todos os


resultados?
a) 2%
b) 2,2%
c) 6,2%
e) 4%
f) 4,2%

Uma urna contém fichas enumeradas de 1 a 250. Supondo que alguém escolha uma dessas
fichas ao acaso, qual a probabilidade de que a ficha escolhida contenha um número maior que
49?
a) 60%.
b) 80%.
c) 100%.
d) 70%.
e) 50%.

Dada a fração, diga que número decimal ela Dado o número decimal, diga a que fração
corresponde:
representa:
a) 0,566

a) b) 0,13

c) 0,00098

b) d) 0,077

Qual é a área de um retângulo cuja largura


c) mede 23,32 m e o comprimento mede 52,25
m?

a) 1217,99 m2
d)
b) 1218,47 m2

e) c) 1219,01 m2

d) 1567,5 m2
f)
e) 1045,0 m2
Calcule o valor das expressões:

a) 19,6 + 3,04 + 0,076 =

b) 17 + 4,32 + 0,006 =

c) 4,85 - 2,3 =

d) 9,9 - 8,76 =

e) (0,378 - 0,06) - 0,245 =

f) 2,4 * 3,5 =

g) 4 * 1,2 * 0,75 =

h) (0,35 - 0,18 * 2) - 0,03 =

i) 17 / 6 =

j) 137 / 36 =

Dos 100 alunos de uma turma, 40 gostam de Álgebra, 30 gostam de Geometria, 10 gostam de
Álgebra e Geometria, e há os que não gostam de Álgebra nem de Geometria. Um aluno é escolhido
ao acaso. Qual a probabilidade de ele gostar de:

a) Álgebra?
b) Geometria?
c) Álgebra e Geometria?
d) Álgebra ou Geometria?
Polígonos são figuras geométricas fechadas que possuem muitos ângulos e lados. Os polígonos são
formados por segmentos de retas unidos em pontos chamados de vértices.

Euclides definiu um polígono como uma figura limitada por linhas retas, com um número de retas maior que
três, numa região de um plano cercada por uma ou mais bordas.

Elementos de um Polígono

Um polígono A1A2A3…An-1An contém os seguintes elementos na sua formação:

• Vértice: são os extremos dos segmentos de retas que formam os lados de um polígono: A1A2A3…An;
• Lados: os lados são formados por segmentos de retas;
• Diagonais: são segmentos de retas onde os seus extremos não são ligados em vértices consecutivos;
• Ângulo interno: os ângulos internos são formados por dois lados consecutivos;
• Ângulo externo: ângulo suplementar (a soma mede 180°) ao ângulo interno.

Exemplo:

O polígono ABCDE possui:

Vértices: A, B, C, D e E;

Lados:

Ângulos internos:

Diagonais:
Ângulos externos:

Classificação dos Polígonos

Os polígonos podem ser classificados quanto a linha poligonal, a região poligonal, a congruência e
o número de lados:

• Linha poligonal: um polígono é classificado quanto a linha poligonal em:


o Simples: quando a linha é simples, isto é, quando não há intersecção entre dois segmentos
consecutivos;
o Não-simples: quando a linha não é simples, isto é, quando há intersecções nos segmentos de
retas.
• Região poligonal: a região poligonal é a parte interna limitada pelas linhas poligonais, e são
classificada em:
o Convexo: um polígono é convexo se dois de seus lados faz com que os outros fiquem no
mesmo semiplano;
o Não-convexo ou côncavo: quando não é convexo.
• Congruência: os polígonos congruentes são classificados em:
o Equilátero: quando todos os lados possuem as mesmas medidas;
o Equiângulo: quando todas os ângulos possuem as mesmas medidas;
• Número de lados: os polígonos são classificados quanto aos lados, e nomeados com as seguintes
nomenclaturas:

Lados Nome

3 triângulo

4 quadrilátero

5 pentágono

6 hexágono

7 heptágono

8 octógono
Lados Nome

9 eneágono

10 decágono

11 undecágono

12 dodecágono

No geral, nomeamos um polígono de n lados por n-látero.

Polígono Convexo

Um polígono é convexo se dois pontos A e B que formam um segmento de reta em


qualquer região do polígono, o segmento de reta está contido no polígono.

Polígono Côncavo ou não-convexo

Um polígono é côncavo se ele não for convexo, isto é, quando um segmento de reta
formado por dois pontos A e B não está contido inteiramente na região poligonal.

Polígono Regular

Um polígono convexo é regular quando é convexo, isto é, se o polígono for equilátero


(lados com mesma medida) e equiângulo (ângulos com mesma medida).

Um polígono é irregular quando os lados e os ângulos não são todos congruentes.

Propriedades

Todo polígono possui as seguintes propriedades:

• Os polígonos possuem os mesmos números de lados, ângulos e vértices;


• A soma dos ângulos internos de um polígono de n lados e convexo é dado por: S = (n – 2) . 180.
• O total de diagonais em um polígono é dado pela seguinte fórmula: d = n . (n – 3) / 2

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