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ESCOLA POLITÉNICA
APOSTILA
Salvador
Fevereiro, 2021
SUMÁRIO ......................................................................................................................................................... 2
PREFÁCIO À 2ª VERSÃO .................................................................................................................................... 5
PREFÁCIO À 11ª VERSÃO .................................................................................................................................. 6
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 7
2 CINEMÁTICA DE PARTÍCULAS ...................................................................................................................... 8
2.1 VETOR POSIÇÃO ............................................................................................................................................ 9
2.2 VETOR VELOCIDADE ..................................................................................................................................... 10
2.3 VETOR ACELERAÇÃO ..................................................................................................................................... 11
2.4 COMPONENTES CARTESIANAS DOS VETORES POSIÇÃO, VELOCIDADE E ACELERAÇÃO ................................................. 12
Considerando que a época atual é caracterizada pelo uso intensivo da computação eletrônica e
da álgebra vetorial, a abordagem adotada enfatiza o desenvolvimento da capacidade de modelar
os mais diversos problemas de cinemática e dinâmica da partícula por meio do cálculo vetorial.
A principal fonte bibliográfica utilizada foi o livro “Mecânica Vetorial para Engenheiros”, de
autoria dos Professores Ferdinand P. Beer e E. Russel Johnston, Jr. Pelo menos desde 1980,
professores da UFBA têm adotado o segundo volume (Dinâmica), como o livro texto para a
disciplina e, atualmente, ele se encontra na 9ª edição.
Por fim, espero que esta apostila inicie um processo virtuoso de melhoria contínua no ensino e
aprendizagem da disciplina Mecânica Geral II.
Apesar mobilização e dos inauditos esforços do Sistema de Saúde (SUS), bem como do início
do processo de vacinação, os primeiros meses de 20121 caracterizou-se pela persistência da
pandemia COVID-19 que foi, inclusive, agravada pelo surgimento de novas variantes virai. Por
isso, no semestre letivo 2021.1 houve a regularização na inscrição de alunos em disciplinas,
porém com a persistência da diretriz se manter um cuidadoso distanciamento social através da
manutenção das aulas virtuais à distância, do mesmo modo como ocorreu no SLS. Devido às
especificidades do ensino virtual síncrono e assíncrono, as metodologias e ferramentas de
ensino e avaliação remotas manteve a sequência de tópicos abordados no SLS visando fornecer
ao estudante uma oportunidade de desenvolver sua aprendizagem de modos mais intuitivos e
autônomos.
Estou certo de que esta apostila continuará sendo um efetivo instrumento de aprendizado e
formação dos estudantes de engenharia no desenvolvimento de suas capacidades de
modelagem, simulação e solução de problemas reais de engenharia que se utilizam dos
conceitos e métodos da Dinâmica de Partículas.
A principal fonte bibliográfica utilizada para elaboração desta Apostila foi o livro “Mecânica
Vetorial para Engenheiros”, de autoria dos Professores Ferdinand P. Beer e E. Russel Johnston,
Jr. Pelo menos desde 1980, professores da UFBA têm adotado o segundo volume (Dinâmica),
como o livro texto para a disciplina e, atualmente, ele se encontra na 9ª edição.
Por fim, espero que esta apostila continue sendo um processo virtuoso de melhoria contínua no
ensino e aprendizagem da disciplina Mecânica Geral II.
O Universo existe e nós podemos percebê-lo. Ele é grande. Tem bilhões de galáxias, cada uma
delas com bilhões de estrelas. Ele está se expandindo. Além da matéria comum (5% de toda a
matéria e energia visíveis), tem a matéria escura (25%) e tem a energia escura (70%). A Ciência
não encontrou, ainda, uma explicação definitiva para tudo isso, embora a teoria geral da
relatividade, a mecânica quântica e, mais recentemente, a teoria das cordas, venham
contribuindo para o entendimento científico da origem e comportamento do Universo.
A Mecânica é a ciência que estuda a posição dos objetos no Espaço à medida em que o tempo
passa. Isto é, a Mecânica é a ciência que estuda o movimento dos objetos.
Cinemática é a parte da Dinâmica que estuda o movimento dos corpos, sem considerar
as causas ou forças geradoras do movimento. Isto é, estuda o movimento dos corpos,
independentemente das forças ou das causas que são necessárias para que o movimento
ocorra.
Todo e qualquer movimento de uma partícula ocorre nas três dimensões espaciais.
No caso mais geral, a partícula se move de tal modo que a sua trajetória é uma “curva no
espaço” e dizemos que a partícula realiza um “movimento no espaço”. Denominaremos este
movimento de Movimento 3D.
No caso particular em que a partícula se move de tal modo que a sua trajetória é uma “curva
no plano”, dizemos que partícula realiza um “movimento no plano”. Nesta apostila,
denominaremos este movimento de Movimento 2D.
Para que fiquem bem entendidos conceitos e palavras: o movimento da partícula se dá nas três dimensões
do espaço, apenas ocorre que a sua trajetória pode ser representada por uma curva contida em um certo
plano (plano este que está no espaço tridimensional).
No caso mais particular ainda, em que a partícula se move de tal modo que a sua trajetória é
uma “linha reta”, dizemos que partícula realiza um “movimento retilíneo”. Nesta apostila,
denominaremos este movimento de Movimento 1D.
Para que fiquem bem entendidos conceitos e palavras: o movimento da partícula se dá nas três dimensões
do espaço, apenas ocorre que a sua trajetória pode ser representada por uma certa reta (reta esta que está
no espaço tridimensional).
O estudo detalhado dos Movimentos 1D, seus diversos tipos e suas aplicações na solução de
diversos tipos de problemas de engenharia é apresentado no Apêndice A.
A posição escalar 𝑠 é uma função escalar da variável escalar 𝑡, ou seja, 𝑠 = 𝑠(𝑡). A função 𝑠 =
𝑠(𝑡) é denominada de equação horária do movimento.
𝑟⃗ ′ = 𝑟⃗ + ∆𝑟⃗
∆𝑟⃗
𝑣⃗𝑚é𝑑𝑖𝑎 = ∆𝑡
∆𝑟⃗ 𝑑𝑟⃗
𝑣⃗ = lim 𝑣⃗ =
∆𝑡→0 ∆𝑡 𝑑𝑡
𝑣 = |𝑣⃗|
A velocidade escalar 𝑣 da partícula pode ser obtida substituindo-se o vetor ∆𝑟⃗ pela intensidade
desse vetor representada pelo segmento de reta 𝑃𝑃′, isto é,
𝑃𝑃′
𝑣 = lim
∆𝑡→0 ∆𝑡
Mas, o comprimento do segmento de reta 𝑃𝑃′ se aproxima do comprimento do arco 𝑃𝑃′ (∆𝑠) à
medida que ∆𝑡 → 0. Assim, podemos escrever que,
𝑃𝑃′ ∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣 = lim = lim 𝑣=
∆𝑡→0 ∆𝑡 ∆𝑡→0 ∆𝑡 𝑑𝑡
Ou seja, a velocidade escalar 𝑣 também pode ser obtida derivando a equação horária do
movimento da partícula em relação a 𝑡.
Considere uma partícula que no instante 𝑡 passa pelo ponto 𝑃 com um vetor
velocidade 𝑣⃗ e que no instante 𝑡 + ∆𝑡 passa pelo ponto 𝑃′ com um vetor
velocidade 𝑣⃗ ′ .
𝑣⃗ ′ = 𝑣⃗ + ∆𝑣⃗
⃗⃗
∆𝑣
𝑎⃗𝑚é𝑑𝑖𝑎 = ∆𝑡
⃗⃗
∆𝑣 ⃗⃗
𝑑𝑣
𝑎⃗ = lim 𝑎⃗ =
∆𝑡→0 ∆𝑡 𝑑𝑡
Quando o vetor posição de uma partícula for definido por suas coordenadas retangulares, isto
é, quando o vetor posição 𝑟⃗ for expresso na forma,
⃗⃗
𝑟⃗ = 𝑥𝑖⃗ + 𝑦𝑗⃗ + 𝑧𝑘
𝑑𝑟⃗
O vetor velocidade 𝑣⃗ = será expresso por:
𝑑𝑡
𝑑𝑟⃗ ⃗⃗ )
𝑑(𝑥𝑖⃗+𝑦𝑗⃗+𝑧𝑘
𝑣⃗ = =
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑(𝑥𝑖⃗) 𝑑(𝑦𝑗⃗) ⃗⃗ )
𝑑(𝑧𝑘
𝑣⃗ = + +
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑥 𝑑𝑖⃗ 𝑑𝑦 𝑑𝑗⃗ 𝑑𝑧 ⃗⃗
𝑑𝑘
⃗⃗ + 𝑧 )
𝑣⃗ = ( 𝑑𝑡 𝑖⃗ + 𝑥 𝑑𝑡) + ( 𝑑𝑡 𝑗⃗ + 𝑦 𝑑𝑡 ) + (𝑑𝑡 𝑘 𝑑𝑡
𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧
𝑣⃗ = ⃗⃗
𝑖⃗ + 𝑑𝑡 𝑗⃗ + 𝑑𝑡 𝑘
𝑑𝑡
⃗⃗
𝑣⃗ = 𝑣𝑥 𝑖⃗ + 𝑣𝑦 𝑗⃗ + 𝑣𝑧 𝑘
⃗⃗
𝑑𝑣
O vetor aceleração 𝑎⃗ = será expresso por:
𝑑𝑡
⃗⃗
𝑑𝑣 ⃗⃗ )
𝑑(𝑣𝑥 𝑖⃗+𝑣𝑦 𝑗⃗+𝑣𝑧 𝑘
𝑎⃗ = =
𝑑𝑡 𝑑𝑡
⃗⃗
𝑎⃗ = 𝑎𝑥 𝑖⃗ + 𝑎𝑦 𝑗⃗ + 𝑎𝑧 𝑘
𝑑2 𝑥 𝑑2 𝑦 𝑑2 𝑧
𝑎𝑥 = =0 𝑎𝑦 = = −𝑔 𝑎𝑧 = 𝑑𝑡 2 = 0
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡 2
1
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0𝑥 𝑡 𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0𝑦 𝑡 − 2 𝑔𝑡 2 𝑧 = 𝑧0 + 𝑣0𝑧 𝑡
𝑧0 = 0 𝑣0𝑧 = 0
𝑣𝑥 = 𝑣0𝑥 𝑣𝑦 = 𝑣0𝑦 − 𝑔𝑡 𝑣𝑧 = 0
1
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0𝑥 𝑡 𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0𝑦 𝑡 − 2 𝑔𝑡 2 𝑧=0
Assim, o movimento pode ser estudado como dois movimentos retilíneos independentes. O
movimento da partícula pode ser entendido como a “combinação vetorial” destes dois
movimentos retilíneos independentes.
SOLUÇÃO:
Está explícito no problema que o movimento está sendo descrito por um sistema de coordenadas retangulares
𝑂𝑥𝑦𝑧 dextrogiro1. Além disso, não há nenhuma informação quanto ao “local do 𝑦
universo” onde o movimento ocorre, mas podemos imaginar que ele ocorre
próximo à superfície de um planeta como o planeta Terra e, dessa forma,
podemos considerar que a direção 𝑥 é horizontal positiva para a “direita”, que a 𝑥
𝑂
direção 𝑦 é vertical positiva para “cima” e que a direção 𝑧 é horizontal positiva
para a “frente”.
𝑧
Logo, as componentes retangulares (componentes 𝑥, 𝑦 e 𝑧) do vetor posição 𝑟⃗ são dadas pelas seguintes
expressões,
𝑥 = 4 cos(2𝜋𝑡) 𝑦 = 3𝑡 2 𝑧 = 4 sin(2𝜋𝑡)
Sabemos que,
𝑑𝑟⃗ 𝑑(𝑥𝑖⃗+𝑦𝑗⃗+𝑧𝑖⃗)
𝑣⃗ = 𝑣⃗ =
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Portanto,
𝑑𝑥
𝑑𝑡
𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 𝑑𝑦
⃗⃗
𝑣⃗ = ( ) 𝑖⃗ + ( ) 𝑗⃗ + ( ) 𝑘 ou 𝑣⃗ =
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑧
[ 𝑑𝑡 ]
1
Sistema em que o sentido positivo do eixo 𝑧 (o sentido do vetor unitário 𝑘 ⃗⃗) é obtido pela aplicação da regra da
mão direita ao produto vetorial do vetor unitário 𝑖⃗ (sentido positivo do eixo 𝑥) e do vetor unitário 𝑗⃗ (sentido positivo
do eixo 𝑦). Os alunos devem se valer dos conhecimentos adquiridos nas disciplinas básicas para desenvolver a
habilidade de definir e aplicar corretamente sistemas de coordenadas adequados aos problemas em questão.
−8𝜋 sin(2𝜋𝑡)
⃗⃗
𝑣⃗ = (−8𝜋 sin(2𝜋𝑡))𝑖⃗ + (6𝑡)𝑗⃗ + (8𝜋 cos(2𝜋𝑡))𝑘 ou 𝑣⃗ = [6𝑡 ]
8𝜋 cos(2𝜋𝑡)
Logo, as componentes retangulares (componentes 𝑣𝑥 , 𝑣𝑦 e 𝑣𝑧 ) do vetor velocidade 𝑣⃗ são dadas pelas seguintes
expressões,
2
𝑣 = √𝑣𝑥 𝑣𝑥 + 𝑣𝑦 𝑣𝑦 + 𝑣𝑧 𝑣𝑧 𝑣 = √(𝑣𝑥 )2 + (𝑣𝑦 ) + (𝑣𝑧 )2
𝑣 = +√64𝜋 2 + 36𝑡 2 O módulo ou intensidade de qualquer vetor deve ser um escalar positivo.
𝑑𝑣⃗⃗
Sabemos que, 𝑎⃗ = e que, portanto,
𝑑𝑡
𝑑𝑣𝑥
𝑑𝑡
𝑑𝑣𝑥 𝑑𝑣𝑦 𝑑𝑣𝑧 𝑑𝑣𝑦
𝑎⃗ = ( ) 𝑖⃗ + ( ) 𝑗⃗ + ( ⃗⃗
)𝑘 ou 𝑎⃗ =
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑣𝑧
[ 𝑑𝑡 ]
𝑑(−8𝜋 sin(2𝜋𝑡))
𝑑𝑡
𝑑(−8𝜋 sin(2𝜋𝑡)) 𝑑(6𝑡) 𝑑(8𝜋 cos(2𝜋𝑡)) 𝑑(6𝑡)
𝑎⃗ = ( ) 𝑖⃗ + ( ) 𝑗⃗ + ( ⃗⃗
)𝑘 ou 𝑎⃗ =
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑(8𝜋 cos(2𝜋𝑡))
[ 𝑑𝑡 ]
−8𝜋 cos(2𝜋𝑡) 2𝜋
⃗⃗
𝑎⃗ = (−8𝜋 cos(2𝜋𝑡) 2𝜋)𝑖⃗ + (6)𝑗⃗ + (−8𝜋 sin(2𝜋𝑡) 2𝜋)𝑘 ou 𝑎⃗ = [6 ]
−8𝜋 sin(2𝜋𝑡) 2𝜋
Logo, as componentes retangulares (componentes 𝑎𝑥 , 𝑎𝑦 e 𝑎𝑧 ) do vetor aceleração 𝑎⃗ são dadas pelas seguintes
expressões,
2
𝑎 = √𝑎𝑥 𝑎𝑥 + 𝑎𝑦 𝑎𝑦 + 𝑎𝑧 𝑎𝑧 𝑎 = √(𝑎𝑥 )2 + (𝑎𝑦 ) + (𝑎𝑧 )2
SOLUÇÃO:
Observação:
Como todo movimento, o movimento do projétil ocorre no espaço tridimensional. Adotar um sistema genérico
de coordenadas 𝑂𝑥𝑦𝑧, iria requerer que o movimento do projétil fosse descrito por suas três componentes de
posição – as componentes 𝑥, 𝑦 e 𝑧. O movimento do projétil segue uma trajetória (uma parábola) que está sempre
contida no plano vertical 𝑥𝑦, onde 𝑦 é a direção vertical e 𝑥 é a direção horizontal seja ela a direção norte, leste,
sul, oeste ou etc.). Assim, escolher um sistema de coordenadas 𝑂𝑥𝑦𝑧 de tal modo que os eixos 𝑥 e 𝑦 definam o
mesmo plano que contém a trajetória 2D do movimento é uma escolha inteligente que simplifica os cálculos
requeridos para a solução do problema.
Não importando qual tenha sido a direção 𝑥 do lançamento (norte, leste, sul, etc.), o projetil sempre descreverá
uma trajetória parabólica no plano vertical 𝑂𝑥𝑦 adotado.
𝑎𝑥 𝑎𝑥 𝑣𝑥 𝑣𝑥 𝑥 𝑥
𝑎 𝑎
𝑎⃗ = [ 𝑦 ] = [ 𝑦 ] 𝑣 𝑣
𝑣⃗ = [ 𝑦 ] = [ 𝑦 ] 𝑟⃗ = [ ] = [𝑦]
𝑦
𝑎𝑧 0 𝑣𝑧 0 𝑧 0
O sistema de coordenadas foi escolhido de tal modo que os eixos 𝑥 e 𝑦 definem o plano vertical que contém o
vetor velocidade inicial 𝑣⃗0 . Desse modo que pode ser descrito como um movimento 2D regido pelas seguintes
equações:
𝑎𝑥 = 0 𝑎𝑦 = −9,81 𝑚⁄𝑠 2
0
𝑎⃗ = [ ] Ou 𝑎⃗ = 0𝑖⃗ − 9,81𝑗⃗
−9,81
c) Determinar a intensidade ou módulo 𝑎 do vetor aceleração 𝑎⃗, em função do tempo 𝑡;
Assim, escrevemos,
0 0
𝑎 = √[ ]∙[ ] 𝑎 = √(0)2 + (−9,81)2 𝑎 = √0 + 96,2361
−9,81 −9,81
𝑎 = 9,81 𝑚⁄𝑠 2
𝑣𝑥 = 𝑣0𝑥 𝑣𝑦 = 𝑣0𝑦 − 𝑔𝑡
𝑣𝑥 = 𝑣0 cos 𝛼 𝑣𝑦 = 𝑣0 sin 𝛼 − 𝑔𝑡
√3 1
𝑣𝑥 = 160 𝑣𝑦 = 160 − 9,81𝑡
2 2
𝑣𝑥 = 80√3 𝑣𝑦 = 80 − 9,81𝑡
É equivalente a
2
𝑣 = √(𝑣𝑥 )2 + (𝑣𝑦 )
Assim, escrevemos,
2
𝑣 = √[ 80√3 ] ∙ [ 80√3 ] 𝑣 = √(80√3) + (80 − 9,81𝑡)2
80 − 9,81𝑡 80 − 9,81𝑡
1
𝑥 = −50 + 80√3𝑡 𝑦 = 120 + 80𝑡 − 9,81𝑡 2
2
−50 + 80√3𝑡 1
𝑟⃗ = [ 1 ] Ou 𝑟⃗ = (−50 + 80√3𝑡)𝑖⃗ + (120 + 80𝑡 − 9,81𝑡 2 ) 𝑗⃗
120 + 80𝑡 − 9,81𝑡 2 2
2
SOLUÇÃO:
Trata-se de um movimento retilíneo (1D).
O sistema de coordenadas adotado é um eixo ordenado com origem em 𝑂 e sentido positivo conforme indicado na
figura.
Observação:
O movimento retilíneo ocorre no espaço tridimensional e, se fosse adotado um sistema de coordenadas 𝑂𝑥𝑦𝑧
qualquer, este mesmo movimento retilíneo seria descrito por suas componentes 𝑥, 𝑦 e 𝑧. Adotar um sistema de
coordenadas 𝑂𝑥𝑦𝑧 de tal modo que a direção de um dos eixos (no caso o eixo 𝑥) coincida com a trajetória retilínea
da partícula, apenas simplifica os cálculos requeridos para a solução do problema.
𝑎𝑥 𝑎𝑥 𝑣𝑥 𝑣𝑥 𝑥 𝑥
𝑎
𝑎⃗ = [ 𝑦 ] = [ 0 ] 𝑣
𝑣⃗ = [ 𝑦 ] = [ 0 ] 𝑟⃗ = [𝑦] = [0]
𝑎𝑧 0 𝑣𝑧 0 𝑧 0
Isto é,
𝑎⃗ = 𝑎𝑥 𝑖⃗ 𝑣⃗ = 𝑣𝑥 𝑖⃗ 𝑟⃗ = 𝑥𝑖⃗
Adicionalmente, uma vez que o vetor aceleração 𝑎⃗, o vetor velocidade 𝑣⃗ e o vetor posição 𝑟⃗ terão sempre a
mesma direção 𝑖⃗, eles estarão completamente especificados se especificarmos as suas componentes 𝑎𝑥 , 𝑣𝑥 e 𝑥.
Ou seja, para especificarmos o vetor 𝑎⃗ basta especificarmos o escalar 𝑎𝑥 (positivo ou negativo); para
especificarmos o vetor 𝑣⃗ basta especificarmos o escalar 𝑣𝑥 (positivo ou negativo); e para especificarmos o vetor
𝑟⃗ basta especificarmos o escalar 𝑥 (positivo ou negativo).
Por causa disso, é comum “renomear” o escalar 𝑎𝑥 (positivo ou negativo) simplesmente pela letra 𝑎; “renomear”
o escalar 𝑣𝑥 (positivo ou negativo) simplesmente pela letra 𝑣; e “renomear” o escalar 𝑥 (positivo ou negativo)
simplesmente pela letra... 𝑥.
Assim, quando se trata de um movimento retilíneo, denominamos de 𝑎 (um escalar positivo ou negativo) “a
componente 𝑎𝑥 do vetor aceleração da partícula” (e não o módulo desse vetor aceleração); denominamos por 𝑣
(um escalar positivo ou negativo) “a componente 𝑣𝑥 do vetor velocidade da partícula” (e não o módulo desse
vetor velocidade); e denominamos por 𝑥 (um escalar positivo ou negativo) “a componente 𝑥 do vetor posição da
partícula” (e não o módulo do vetor posição 𝑟⃗).
𝑣 = 24𝑡 2 − 36𝑡 + 2
SOLUÇÃO:
Considerando o sistema de coordenadas adotado, o movimento do projétil será regido pelas seguintes equações:
𝑎𝑥 = 0 𝑎𝑦 = −9,81
𝑣𝑥 = 80√3 𝑣𝑦 = 80 − 9,81𝑡
𝑥 = −50 + 80√3𝑡 𝑦 = 120 + 80𝑡 − 4,905𝑡 2
a) A distância horizontal 𝑑 entre o ponto de disparo e o ponto onde o projétil atinge o solo.
O projétil atinge o solo quando 𝑦 = 0 e seja 𝑡1 o instante em que isso ocorre. Assim, podemos escrever que,
−1,3828
0 = 120 + 80𝑡1 − 4,905𝑡1 2 −4,905𝑡1 2 + 80𝑡1 + 120 = 0 𝑡1 = {
17,693
Assim, a distância horizontal 𝑑 entre o ponto de disparo e o ponto onde o projétil atinge o solo é,
A coordenada vertical 𝑦 assume seu valor máximo (𝑦𝑚á𝑥 ) quando 𝑣𝑦 = 0 e seja 𝑡2 o instante em que isso ocorre.
Assim, podemos escrever que,
O valor de 𝑦𝑚á𝑥 é,
Observando a figura e considerando o sistema de coordenadas adotado, vemos que a altura máxima em relação ao
solo será:
SOLUÇÃO:
Considerando o sistema de coordenadas adotado, o movimento do projétil será regido pelas seguintes equações,
𝑎𝑥 = 0 𝑎𝑦 = −9,81
𝑣𝑥 = 80√3 𝑣𝑦 = 80 − 9,81𝑡
𝑥 = −50 + 80√3𝑡 𝑦 = 0 + 80𝑡 − 4,905𝑡 2
a) A distância horizontal 𝑑 entre o ponto de disparo e o ponto onde o projétil atinge o solo.
O projétil atinge o solo quando 𝑦 = −120 e seja 𝑡1 o instante em que isso ocorre. Assim, podemos escrever que,
−1,3828
𝑡1 = { 𝑡1 = 17,693 𝑠
17,693
Assim, a distância horizontal 𝑑 entre o ponto de disparo e o ponto onde o projétil atinge o solo é,
A coordenada vertical 𝑦 assume seu valor máximo (𝑦𝑚á𝑥 ) quando 𝑣𝑦 = 0 e seja 𝑡2 o instante em que isso ocorre.
Assim, podemos escrever que,
O valor de 𝑦𝑚á𝑥 é,
Observando a figura e considerando o sistema de coordenadas adotado, vemos que a altura máxima em relação ao
solo será:
SOLUÇÃO:
Considerando o sistema de coordenadas adotado, o movimento do projétil será regido pelas seguintes equações:
𝑎𝑥 = 0 𝑎𝑦 = +9,81
𝑣𝑥 = 80√3 𝑣𝑦 = −80 + 9,81𝑡
𝑥 = −50 + 80√3𝑡 𝑦 = 0 − 80𝑡 + 4,905𝑡 2
a) A distância horizontal 𝑑 entre o ponto de disparo e o ponto onde o projétil atinge o solo.
O projétil atinge o solo quando 𝑦 = +120 e seja 𝑡1 o instante em que isso ocorre. Assim, podemos escrever que,
−1,3828
+120 = 0 − 80𝑡1 + 4,905𝑡1 2 +4,905𝑡1 2 − 80𝑡1 − 120 = 0 𝑡1 = {
17,693
𝑡1 = 17,693 𝑠
Assim, a distância horizontal 𝑑 entre o ponto de disparo e o ponto onde o projétil atinge o solo é,
A coordenada vertical 𝑦 assume seu valor mínimo (𝑦𝑚í𝑛 ) quando 𝑣𝑦 = 0 e seja 𝑡2 o instante em que isso ocorre.
Assim, podemos escrever que,
O valor de 𝑦𝑚í𝑛 é,
𝑦𝑚í𝑛 = −326,20 𝑚
Observando a figura e considerando o sistema de coordenadas adotado, vemos que a altura máxima em relação ao
solo será:
2.6.1 Exemplo-Ilustrativo 07
SOLUÇÃO:
Considerando o sistema de coordenadas adotado, o movimento do projétil será regido pelas seguintes equações:
𝑎𝑥 = 0 𝑎𝑦 = −𝑔
𝑣𝑥 = 𝑣0𝑥 𝑣𝑦 = 𝑣0𝑦 − 𝑔𝑡
1
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0𝑥 𝑡 𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0𝑦 𝑡 − 𝑔𝑡 2
2
Condições iniciais,
𝑥0 = 0 𝑦0 = 0
𝑣0𝑥 = 360 cos α 𝑣0𝑦 = 360 sin 𝛼
Sendo 𝛼 medido positivo no sentido do semieixo positivo de 𝑥 para o semieixo positivo de 𝑦 (neste caso no sentido
anti-horário a partir do semieixo positivo de 𝑥).
𝑎𝑥 = 0 𝑎𝑦 = −9,81
𝑣𝑥 = 360 cos(α) 𝑣𝑦 = 360 sin(𝛼) − 9,81𝑡
𝑥 = 360 cos(α) 𝑡 𝑦 = 360 sin(𝛼) 𝑡 − 4,905𝑡 2
O projétil atinge o alvo 𝐵 quando 𝑥 = 𝑑 = 2.400 𝑚 e quando 𝑦 = ℎ = 400 𝑚 e seja 𝑡1 o instante em que isso
ocorre. Assim, podemos escrever que,
14,779° 6,8948 𝑠
𝛼={ 𝑡1 = {
84,683° 71,945 𝑠
No primeiro caso (𝛼 = 14,779°) o alvo 𝐵 será atingido no instante 𝑡1 = 6,8948 𝑠 após o disparo. No segundo
caso, o alvo 𝐵 será atingido no instante 𝑡1 = 71,945 𝑠 após o disparo.
Substituindo na Eq. 2,
20 20 2
400 = 360 sin(𝛼) ( ) − 4,905 ( )
3 cos(α) 3 cos(α)
sin(𝛼) 1
400 = 2400 − 218
cos(α) cos2 𝛼
1
Uma vez que = sec 2 𝛼 = 1 + tan2 𝛼 temos,
cos2 𝛼
2400±√(−2400)2 −4(218)(618)
tan 𝛼 =
2(218)
SOLUÇÃO:
Considerando o sistema de coordenadas adotado, o movimento do projétil será regido pelas seguintes equações:
𝑎𝑥 = 0 𝑎𝑦 = +𝑔
𝑣𝑥 = 𝑣0𝑥 𝑣𝑦 = 𝑣0𝑦 + 𝑔𝑡
1
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0𝑥 𝑡 𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0𝑦 𝑡 + 𝑔𝑡 2
2
𝑥0 = 0 𝑦0 = 0
𝑣0𝑥 = 360 cos α 𝑣0𝑦 = 360 sin 𝛼
Sendo 𝛼 medido positivo no sentido do semieixo positivo de 𝑥 para o semieixo positivo de 𝑦 (neste caso no sentido
horário a partir do semieixo positivo de 𝑥).
𝑎𝑥 = 0 𝑎𝑦 = +9,81
𝑣𝑥 = 360 cos(α) 𝑣𝑦 = 360 sin(𝛼) + 9,81𝑡
𝑥 = 360 cos(α) 𝑡 𝑦 = 360 sin(𝛼) 𝑡 + 4,905𝑡 2
O projétil atinge o alvo 𝐵 quando 𝑥 = 𝑑 = 2.400 𝑚 e quando 𝑦 = ℎ = −400 𝑚 e seja 𝑡1 o instante em que isso
ocorre. Assim, podemos escrever que,
Formando um sistema (não linear) de duas equações e duas incógnitas (𝛼 e 𝑡1 ). Resolvido o sistema obtemos,
345,22° 6,8948 𝑠
𝛼={ 𝑡1 = {
275,32° 71,945 𝑠
𝑣⃗0 𝐵
Constatamos que o alvo será atingido se qualquer um dos 𝑣⃗0
dois ângulos de disparo for utilizado (ver figura a seguir). ℎ
𝑂 𝑥
No primeiro caso (𝛼 = 275,32°) o alvo 𝐵 será atingido em 𝛼 = 345,22°
𝑡1 = 6,8948 𝑠 após o disparo.
𝛼 = 275,32°
𝑑
No segundo caso (𝛼 = 345,22°), o alvo 𝐵 será atingido em
𝑡1 = 71,945 𝑠 após o disparo. 𝑦
Em geral, o vetor aceleração 𝑎⃗ não é nem tangente nem perpendicular à trajetória e pode haver
interesse em decompô-lo nas suas componentes tangencial e normal.
O sistema de eixos coordenados tangencial e normal é um sistema que se presta apenas para a
determinação das componentes tangencial e normal do vetor aceleração. É um sistema que se
move junto com a partícula e “gira” conforme a trajetória de tal modo que o eixo na direção
tangencial tem sempre a direção positiva coincidente com o sentido do vetor velocidade em
cada instante e o eixo na direção normal tem sempre a direção positiva coincidente com a reta
que une a partícula ao centro de curvatura de sua trajetória em cada instante.
O movimento da partícula continua sendo descrito por meio de um sistema de coordenadas fixo
𝑂𝑥𝑦𝑧 mas, havendo interesse, o vetor aceleração pode ser decomposto em suas componentes
tangencial e normal.
∆𝑒𝑡 = 2 sin(∆𝜃⁄2)
2 sin(∆𝜃⁄2) sin(∆𝜃⁄2)
lim = lim =1
∆𝜃→0 ∆𝜃 ∆𝜃→0 ∆𝜃⁄2
Portanto, no limite, o vetor obtido é um vetor unitário na direção normal à trajetória da partícula,
apontando no sentido para o qual 𝑒⃗𝑡 gira. Representando este vetor por 𝑒⃗𝑛 teremos,
∆𝑒⃗𝑡
𝑒⃗𝑛 = lim
∆𝜃→0 ∆𝜃
𝑑𝑒⃗𝑡
𝑒⃗𝑛 = 𝑑𝜃
𝑣⃗ = 𝑣𝑒⃗𝑡
⃗⃗
𝑑𝑣 𝑑(𝑣.𝑒⃗𝑡 ) 𝑑𝑣 𝑑𝑒⃗𝑡
𝑎⃗ = = = 𝑒⃗ +𝑣
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑡 𝑑𝑡
Mas,
Logo,
𝑑𝑒⃗𝑡 1 𝑑𝑒⃗𝑡 𝑣
= 𝑒⃗𝑛 𝜌 𝑣 = 𝜌 𝑒⃗𝑛
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Substituindo em
𝑑𝑣 𝑑𝑒⃗𝑡
𝑎⃗ = 𝑒⃗ + 𝑣
𝑑𝑡 𝑡 𝑑𝑡
Obtemos,
𝑑𝑣 𝑣 𝑑𝑣 𝑣2
𝑎⃗ = 𝑒⃗ + 𝑣 𝜌 𝑒⃗𝑛 𝑎⃗ = ( 𝑑𝑡 ) 𝑒⃗𝑡 + ( 𝜌 ) 𝑒⃗𝑛
𝑑𝑡 𝑡
𝑑𝑣 𝑣2
𝑎𝑡 = 𝑎𝑛 =
𝑑𝑡 𝜌
Se a componente tangencial da aceleração 𝑎𝑡 é positiva, então o vetor 𝑎⃗𝑡 = 𝑎𝑡 𝑒⃗𝑡 tem o mesmo
sentido do vetor velocidade 𝑣⃗. Neste caso, a velocidade escalar da partícula (a intensidade 𝑣 do
vetor 𝑣⃗) estará aumentando.
Se a componente tangencial da aceleração 𝑎𝑡 é negativa, então o vetor 𝑎⃗𝑡 = 𝑎𝑡 𝑒⃗𝑡 tem o sentido
oposto ao sentido do vetor velocidade 𝑣⃗. Neste caso, a velocidade escalar da partícula (a
intensidade 𝑣 do vetor 𝑣⃗) estará diminuindo.
𝑑𝑣 𝑣2
𝑎⃗ = ( 𝑑𝑡 ) 𝑒⃗𝑡 + ( 𝜌 ) 𝑒⃗𝑛
𝑑𝑣 𝑣2
𝑎𝑡 = 𝑎𝑛 =
𝑑𝑡 𝜌
Este plano é chamado de plano osculador em 𝑃. Segue-se que o plano osculador contém o vetor
unitário 𝑒⃗𝑛 , uma vez que este vetor representa o limite do vetor ∆𝑒⃗𝑡 ⁄𝜃 .
𝑑𝑣 𝑣2
𝑎⃗ = ( 𝑑𝑡 ) 𝑒⃗𝑡 + ( 𝜌 ) 𝑒⃗𝑛
SOLUÇÃO:
Para descrever o movimento, adotamos o sistema de coordenadas com eixo 𝑥 horizontal positivo para a direita,
eixo 𝑦 vertical positivo para cima e origem no solo diretamente abaixo do ponto de lançamento, conforme ilustrado
na figura ao lado. Assim, o movimento da partícula (do projétil) será regido pelas seguintes equações:
𝑦
𝑎𝑥 = 0 𝑎𝑦 = −𝑔
𝑣𝑥 = 𝑣0𝑥 𝑣𝑦 = 𝑣0𝑦 − 𝑔𝑡
1
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0𝑥 𝑡 𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0𝑦 𝑡 − 𝑔𝑡 2 𝑥
2
𝑂
0 90√3𝑡
𝑎⃗ = [ ] 𝑣⃗ = [ 90√3 ] 𝑟⃗ = [ ]
−9,81 90 − 9,81𝑡 150 + 90𝑡 − 4,905𝑡 2
𝑣2 𝑣2
𝑎𝑛 = logo, 𝜌 =
𝜌 𝑎𝑛
Percebemos que o raio de curvatura será mínimo quando a intensidade 𝑣 da velocidade 𝑣⃗ for mínima e a
componente normal 𝑎𝑛 da aceleração 𝑎⃗ for máxima.
Assim, determinamos
2
𝑣𝑚í𝑛 (90√3) 270000
𝜌𝑚í𝑛 = = (9,81)
𝜌𝑚í𝑛 = 𝜌𝑚í𝑛 = 2.477,1 𝑚
𝑎𝑛𝑚á𝑥 109
O automóvel descreve um movimento curvilíneo uniformemente acelerado, ao longo de sua trajetória (que no caso
é um arco de circunferência). Portanto, o movimento ao longo de sua trajetória é regido pelas seguintes equações:
1
𝑣 = 𝑣0 + 𝑐𝑡𝑒. 𝑡 𝑠 = 𝑠0 + 𝑣0 𝑡 + 𝑐𝑡𝑒. 𝑡 2 𝑎𝑡 = 𝑐𝑡𝑒
2
𝑑𝑣
= 𝑐𝑡𝑒
𝑑𝑡
𝑣 𝑡
Dados iniciais do movimento do automóvel ao longo de sua trajetória: ∫𝑣 𝑑𝑣 = 𝑐𝑡𝑒 ∫0 𝑑𝑡
0
𝑣 − 𝑣0 = 𝑐𝑡𝑒𝑡
𝑣(𝑡=0) = 𝑣𝐴 = 25 𝑚⁄𝑠 𝑠(𝑡=0) = 𝑠𝐴 = 0
𝑣 = 𝑣0 + 𝑐𝑡𝑒. 𝑡
Portanto, o movimento do automóvel ao longo de sua 𝑑𝑠
trajetória está determinado por, 𝑣 = = 𝑣0 + 𝑐𝑡𝑒. 𝑡
𝑑𝑡
𝑑𝑠 = (𝑣0 + 𝑐𝑡𝑒. 𝑡)𝑑𝑡
1 𝑠 𝑡
𝑣 = 25 + 𝑐𝑡𝑒. 𝑡 𝑠 = 25𝑡 + 𝑐𝑡𝑒. 𝑡 2 ∫𝑠 𝑑𝑠 = ∫0 (𝑣0 + 𝑐𝑡𝑒. 𝑡)𝑑𝑡
2 0
1
𝑠 = 𝑠0 + 𝑣0 𝑡 + 𝑐𝑡𝑒. 𝑡 2
2
Componente tangencial da aceleração em 𝒕 = 𝟎 𝒔.
5
20 = 25 + 𝑐𝑡𝑒. (8) 𝑎𝑡 = 𝑐𝑡𝑒 = − = −0,625 𝑚⁄𝑠 2
8
Dado que a aceleração tangencial é constante (𝑎𝑡 = 𝑐𝑡𝑒), é imediato concluir que,
5
𝑎𝑡(𝑡=0) = 𝑎𝑡𝐴 = − = −0,625 𝑚⁄𝑠 2
8
𝑣𝐴 2 (25)2 5
𝑎𝑛(𝑡=0) = 𝑎𝑛𝐴 = 𝑎𝑛𝐴 = 𝑎𝑛𝐴 = = 0,83333 𝑚⁄𝑠 2
𝑅 750 6
𝑎𝐴 = √25⁄64 + 25⁄36
|𝑎 | 5⁄6
𝛼 = tan−1 ( |𝑎𝑛𝐴| ) 𝛼 = tan−1 ( )
𝑡𝐴 5⁄8
4
𝛼 = tan−1 ( ) 𝛼 = 53,130°
3
Consideramos um projétil, disparado com um vetor velocidade inicial 𝑣⃗0 conhecido (em geral
especificado por sua intensidade 𝑣0 , pela sua direção 𝛼 em relação à horizontal e por um sentido
indicado numa figura). Assumiremos que o sistema de coordenadas adotado é um sistema
cartesiano 𝑂𝑥𝑦 no qual o eixo 𝑥 é horizontal positivo “para a direita” e o eixo 𝑦 é vertical
positivo “para cima”. Assumiremos também que o vetor posição 𝑟⃗0 do ponto de lançamento
também é conhecido e dado por suas componentes 𝑥0 e 𝑦0 .
𝑡
𝑦 𝑣𝑦 𝑣⃗
𝑠 𝑣𝑥
𝑎𝑡
𝑠0 𝑎𝑛 𝑎⃗ 𝑡
𝑛
𝑦0
𝑛
𝑥
𝑂 𝑥0
SOLUÇÃO:
Em conformidade com o sistema de coordenadas adotado, o movimento de projétil será determinado pelas
seguintes equações:
𝑎𝑥 = 0 𝑎𝑦 = −𝑔
𝑣𝑥 = 𝑣0𝑥 𝑣𝑦 = 𝑣0𝑦 − 𝑔𝑡
𝑎𝑥 = 0 𝑎𝑦 = −𝑔
𝑣𝑥 = 𝑣0𝑥 𝑣𝑦 = 𝑣0𝑦 − 𝑔𝑡
0
𝑎⃗ = [ ] 𝑎⃗ = 0𝑖⃗ + (−𝑔)𝑗⃗ A aceleração 𝑎⃗ é um vetor constante.
−𝑔
𝑣0𝑥
𝑣⃗ = [𝑣 − 𝑔𝑡] 𝑣⃗ = 𝑣0𝑥 𝑖⃗ + (𝑣0𝑦 − 𝑔𝑡)𝑗⃗
0𝑦
𝑥0 + 𝑣0𝑥 𝑡 1
𝑟⃗ = [ 1 ] 𝑟⃗ = (𝑥0 + 𝑣0𝑥 𝑡)𝑖⃗ + (𝑦0 + 𝑣0𝑦 𝑡 − 𝑔𝑡 2 ) 𝑗⃗
𝑦0 + 𝑣0𝑦 𝑡 − 𝑔𝑡 2 2
2
2
𝑎 = +√(𝑎𝑥 )2 + (𝑎𝑦 ) 𝑎 = +√(0)2 + (−𝑔)2
𝑎 = +√𝑔2 𝑎=𝑔
2 2
𝑣 = √(𝑣𝑥 )2 + (𝑣𝑦 ) 𝑣 = √(𝑣0𝑥 )2 + (𝑣0𝑦 − 𝑔𝑡)
Uma vez que o vetor velocidade é sempre tangente à trajetória, podemos escrever que,
𝑣⃗⃗
𝑣⃗ = 𝑣. 𝑒⃗𝑡 𝑒⃗𝑡 =
𝑣
1ª Opção:
⃗⃗𝑡
𝑑𝑒
𝑑𝑡
𝑒⃗𝑛 = ⃗⃗
𝑑𝑒
| 𝑡|
𝑑𝑡
⃗⃗𝒕
𝒅𝒆
Cálculo do numerador ⃗⃗𝒏
para a determinação do vetor 𝒆
𝒅𝒕
𝑑𝑒⃗𝑡
Cálculo da componente 𝑥 do numerador
𝑑𝑡
𝑣0𝑥
𝑑( )
𝑑(𝑒𝑡𝑥 ) √𝑣0𝑥2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑣0𝑦 𝑔𝑡+𝑔2𝑡2 𝑑(𝑒𝑡𝑥 ) 𝑔𝑣0𝑥 (𝑣0𝑦 −𝑔𝑡)√𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑣0𝑦 𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2
= = 2
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 (𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑣0𝑦𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2 )
𝑑𝑒⃗𝑡
Cálculo da componente 𝑦 do vetor
𝑑𝑡
𝑣0𝑦 −𝑔𝑡
𝑑( )
𝑑(𝑒𝑡𝑦 ) √𝑣0𝑥 2 +𝑣 2 2 2
0𝑦 −2𝑣0𝑦 𝑔𝑡+𝑔 𝑡 𝑑(𝑒𝑡𝑦 ) −𝑔𝑣0𝑥 2 √𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦2 −2𝑣0𝑦𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2
= = 2
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 (𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑣0𝑦 𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2 )
𝑑𝑒⃗𝑡
Assim, o vetor , em qualquer instante, é dado por,
𝑑𝑡
⃗⃗𝒕
𝒅𝒆
Cálculo do denominador | ⃗⃗𝒏
| para a determinação do vetor 𝒆
𝒅𝒕
2 2
𝑑𝑒⃗𝑡 𝑑(𝑒𝑡𝑥 ) 𝑑(𝑒𝑡𝑦 )
| | = √( ) +( )
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
2 2
𝑔𝑣0𝑥 (𝑣0𝑦−𝑔𝑡)√𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑣0𝑦 𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2 −𝑔𝑣0𝑥 2 √𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦2 −2𝑣0𝑦𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2
𝑑𝑒⃗𝑡
| | = √( 2 ) +( 2 )
𝑑𝑡 (𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑣0𝑦 𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2 ) (𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑣0𝑦𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2 )
⃗⃗𝒕
𝒅𝒆 𝒈𝒗𝟎𝒙
| |=( )
𝒅𝒕 𝒗𝟎𝒙 𝟐 +𝒗𝟎𝒚 𝟐 −𝟐𝒈𝒗𝟎𝒚 𝒕+𝒈𝟐 𝒕𝟐
Assim, o vetor unitário normal à trajetória (𝑒⃗𝑛 ), em qualquer instante, é dado por,
2ª Opção:
O vetor unitário 𝑒⃗𝑛 é perpendicular ao vetor unitário 𝑒⃗𝑡 , de modo que 𝑒⃗𝑛 resulta de uma rotação 𝜃 = 90° (no
sentido anti-horário) no vetor 𝑒⃗𝑡 .
Para rotacionar um vetor (2D) em um ângulo 𝜃 multiplicamos o vetor pela matriz de transformação dada por:
cos 𝜃 sin 𝜃
𝑇=[ ]
− sin 𝜃 cos 𝜃
𝜋 𝜋
cos 𝜃 sin 𝜃 cos ( ) sin ( ) 𝑒𝑡𝑥
2 2
𝑒⃗𝑛 = [ ] 𝑒⃗ 𝑒⃗𝑛 = [ ] [𝑒 ]
− sin 𝜃 cos 𝜃 𝑡 − sin ( )
𝜋
cos ( )
𝜋 𝑡𝑦
2 2
𝜋 𝜋
cos ( ) 𝑒𝑡𝑥 + sin ( ) 𝑒𝑡𝑦 0𝑒𝑡𝑥 + 1𝑒𝑡𝑦
2 2
𝑒⃗𝑛 = [ ] 𝑒⃗𝑛 = [ ]
𝜋
− sin ( ) 𝑒𝑡𝑥 + cos ( ) 𝑒𝑡𝑦
𝜋 −1𝑒𝑡𝑥 + 0𝑒𝑡𝑦
2 2
Recordando que o produto escalar ou produto interno de dois vetores representa a projeção de um vetor sobre
o outro, a componente tangencial 𝑎𝑡 do vetor aceleração 𝑎⃗, pode ser dada por,
𝑎𝑡 = 𝑎⃗ ∙ 𝑒⃗𝑡 Produto escalar do vetor aceleração 𝑎⃗ pelo vetor tangencial unitário 𝑒⃗𝑡 .
A componente normal 𝑎𝑛 do vetor aceleração 𝑎⃗, em qualquer instante 𝑡, pode ser dado por,
As equações das coordenadas 𝑥 e 𝑦 são as equações paramétricas da trajetória parametrizadas pelo parâmetro
𝑡 (tempo).
1
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0𝑥 𝑡 𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0𝑦 𝑡 − 𝑔𝑡 2
2
A equação obtida para a trajetória 𝑦 = 𝑓(𝑥), no sistema de coordenadas 𝑂𝑥𝑦 adotado, é uma parábola do tipo
𝑦 = 𝐴𝑥 2 + 𝐵𝑥 + 𝐶 onde,
1ª Opção:
Obtemos,
Assim,
2 2
(𝑑𝑠)2 = (𝑣0𝑥 𝑑𝑡)2 + ((𝑣0𝑦 − 𝑔𝑡)𝑑𝑡) 𝑑𝑠 = √(𝑣0𝑥 𝑑𝑡)2 + [(𝑣0𝑦 − 𝑔𝑡)𝑑𝑡]
2 2
𝑑𝑠 = √(𝑣0𝑥 )2 (𝑑𝑡)2 + (𝑣0𝑦 − 𝑔𝑡) (𝑑𝑡)2 𝑑𝑠 = √[(𝑣0𝑥 )2 + (𝑣0𝑦 − 𝑔𝑡) ] (𝑑𝑡)2
𝑠 𝑡
∫ 𝑑𝑠 = ∫ (√𝑣0𝑥 2 + 𝑣0𝑦 2 − 2𝑣0𝑦 𝑔𝑡 + 𝑔2 𝑡 2 ) 𝑑𝑡
𝑠0 0
Obtemos,
𝑑𝑠
= √𝑣0𝑥 2 + 𝑣0𝑦 2 − 2𝑣0𝑦 𝑔𝑡 + 𝑔2 𝑡 2
𝑑𝑡
Assim,
𝑠 𝑡
∫ 𝑑𝑠 = ∫ (√𝑣0𝑥 2 + 𝑣0𝑦 2 − 2𝑣0𝑦 𝑔𝑡 + 𝑔2 𝑡 2 ) 𝑑𝑡
0 0
1ª Opção:
𝑑𝑠
Utilizamos 𝑣 = Quando sabemos que,
𝑑𝑡
2ª Opção:
𝑑𝑣 −𝑔(𝑣0𝑦 −𝑔𝑡)
Utilizamos = 𝑎𝑡 Quando sabemos que, 𝑎𝑡 =
𝑑𝑡 √𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑣0𝑦𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2
Assim,
3ª Opção:
2
Utilizamos 𝑣 = √(𝑣𝑥 )2 + (𝑣𝑦 ) (Ver resposta ao item h).
Assim,
2
𝑣 = √(𝑣0𝑥 )2 + (𝑣0𝑦 − 𝑔𝑡) 𝑣 = √𝑣0𝑥 2 + 𝑣0𝑦 2 − 2𝑣0𝑦 𝑔𝑡 + 𝑔2 𝑡 2
1ª Opção:
2
(√𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑣0𝑦 𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2 )
𝑣2
𝜌= 𝜌=
𝑎𝑛 𝑔𝑣0𝑥 √𝑣0𝑥 2+𝑣0𝑦 2 −2𝑣0𝑦 𝑔𝑡+𝑔2𝑡2
𝑣0𝑥2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑔𝑣0𝑦 𝑡+𝑔2𝑡2
2
𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦2 −2𝑣0𝑦𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2 (𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑔𝑣0𝑦 𝑡+𝑔2 𝑡 2 )
𝜌= 𝜌=
𝑔𝑣0𝑥 √𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑣0𝑦 𝑔𝑡+𝑔2 𝑡2 𝑔𝑣0𝑥 √𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦2 −2𝑣0𝑦𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2
𝑣0𝑥 2+𝑣0𝑦 2 −2𝑔𝑣0𝑦 𝑡+𝑔2 𝑡2
3
√(𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦2 −2𝑔𝑣0𝑦 𝑡+𝑔2 𝑡 2 )
𝜌=
𝑔𝑣0𝑥
2ª Opção:
3 3
⃗⃗
𝑑𝑟 𝑑𝑠 3 (√𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑣0𝑦 𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2 )
| 𝑑𝑡 | 𝑣3 ( )
𝑑𝑡
𝜌= ⃗⃗ 𝑑2 𝑟
𝑑𝑟 ⃗⃗
= |𝑣⃗⃗×𝑎⃗⃗| = |𝑣⃗⃗×𝑎⃗⃗| 𝜌= 𝑣𝑥 𝑎𝑥
| × | |[𝑣 ]×[𝑎 ]|
𝑑𝑡 𝑑𝑡2 𝑦 𝑦
3 3
2
(√𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑣0𝑦 𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2 ) (√(𝑣0𝑥 )2 +(𝑣0𝑦 −𝑔𝑡) )
𝜌= 𝑣0𝑥 0 𝜌= 0
|[𝑣 ]×[ ]|
0𝑦 −𝑔𝑡 −𝑔 |[ 0 ]|
−𝑔𝑣0𝑥
3
3
(√𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑣0𝑦 𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2 ) √(𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦 2 −2𝑔𝑣0𝑦𝑡+𝑔2 𝑡 2 )
𝜌= 𝜌=
√02 +02 +(−𝑔𝑣0𝑥 )2 𝑔𝑣0𝑥
3ª Opção:
3
( )
𝑑𝑦 2 2
(1+( ) )
𝑑𝑥
𝜌= 𝑑2 𝑦
𝑑𝑥2
𝑑𝑦 𝑑2𝑦
𝑦 = 𝐴𝑥 2 + 𝐵𝑥 + 𝐶 = 2𝐴𝑥 + 𝐵 = 2𝐴
𝑑𝑥 𝑑𝑥 2
Assim,
3 3
( ) ( )
(1+(2𝐴𝑥+𝐵)2 ) 2 (1+4𝐴2 𝑥 2 +4𝐴𝐵𝑥+𝐵2 ) 2
𝜌= 𝜌=
2𝐴 2𝐴
3
( )
(𝑣0𝑥 2 +𝑣0𝑦2 −2𝑣0𝑦 𝑔𝑡+𝑔2 𝑡 2 ) 2
𝜌=
𝑔𝑣0𝑥
𝑣0𝑦
Resolvendo para encontrar o valor de 𝑡, 𝑡(𝜌𝑚𝑖𝑛 ) =
𝑔
Logo,
3
( )
2 2 𝑣0𝑦 2 𝑣0𝑦 2 2
(𝑣0𝑥 +𝑣0𝑦 −2𝑣0𝑦𝑔( )+𝑔 ( ) )
𝑔 𝑔 𝑣0𝑥 2
𝜌𝑚𝑖𝑛 = 𝜌𝑚𝑖𝑛 =
𝑔𝑣0𝑥 𝑔
r) O valor numérico de cada item anterior para o instante 𝑡 = 8 𝑠, sabendo que, no sistema 𝑂𝑥𝑦 adotado, 𝑥0 =
50 𝑚, 𝑦0 = 150 𝑚, 𝑣0𝑥 = 90√3 𝑚⁄𝑠 e 𝑣0𝑦 = 90 𝑚⁄𝑠 .
0 155,89 1.297,1
𝑎⃗ = [ ] (𝑚⁄𝑠 2 ) 𝑣⃗ = [ ] (𝑚⁄𝑠 ) 𝑟⃗ = [ ] (𝑚)
−9,81 11,520 556,08
0,99728 0,07369
𝑒⃗𝑡 = [ ] 𝑒⃗𝑛 = [ ]
0,07369 −0,99728
𝑦 = 556,08 𝑚 𝑥 = 1.297,1 𝑚
𝑠 = 1.322,8 𝑚
𝑣 = 156,31 𝑚⁄𝑠
𝜌 = 2.497,4 𝑚
𝜌𝑚𝑖𝑛 = 2.477,1 𝑚
SOLUÇÃO:
𝑎𝑡 = 𝑐𝑡𝑒 𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡 𝑡
1
𝑠 = 𝑠0 + 𝑣0 𝑡 + 𝑎𝑡 𝑡 2 𝑣 2 = 𝑣0 2 + 2𝑎𝑡 ∆𝑠
2
𝑣𝐴 = 𝑣(𝑡=𝑡 ) = 𝑣(𝑡=0) = 𝑣0
Sabemos que 𝑎𝑡 = 𝑐𝑡𝑒 e foi dado que {𝑣 = 𝑣 𝐴
𝐵 (𝑡=𝑡𝐵 )
𝑣𝐵 −𝑣𝐴
𝑎𝑡 =
𝑡𝐵
𝑣𝐵 −𝑣𝐴
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡 𝑡 𝑣 = 𝑣𝐴 + ( )𝑡
𝑡𝐵
𝑣 −𝑣 2
𝑣2 (𝑣𝐴 +( 𝐵𝑡 𝐴 )𝑡)
𝐵
𝑎𝑛 = 𝑎𝑛 =
𝜌 𝑅
2
((𝑣𝐵 −𝑣𝐴 )𝑡−𝑣𝐴 𝑡)
𝑎𝑛 = 2
𝑅𝑡𝐵
Adotamos o sistema de coordenadas 𝑂𝑥𝑦 ilustrado ao lado de tal modo que o início do
acionamento freios corresponde ao ponto de coordenadas (𝑥0 = 𝑅, 𝑦0 = 0).
𝑥 2 + 𝑦 2 = 𝑅2 𝑦 = √𝑅2 − 𝑥 2
Assim,
2
𝑦 𝑦2
(𝑣𝐴 + 𝑎𝑡 𝑡)2 (𝑑𝑡)2 = (− 𝑑𝑦) + (𝑑𝑦)2 (𝑣𝐴 + 𝑎𝑡 𝑡)2 (𝑑𝑡)2 = ( ) (𝑑𝑦)2 + (𝑑𝑦)2
√𝑅 2 −𝑦 2 𝑅 2 −𝑦 2
𝑦2 𝑅2
(𝑣𝐴 + 𝑎𝑡 𝑡)2 (𝑑𝑡)2 = ( + 1) (𝑑𝑦)2 (𝑣𝐴 + 𝑎𝑡 𝑡)2 (𝑑𝑡)2 = ( ) (𝑑𝑦)2
𝑅 2 −𝑦 2 𝑅 2 −𝑦 2
𝑅
(𝑣𝐴 + 𝑎𝑡 𝑡)𝑑𝑡 = 𝑑𝑦
√𝑅 2 −𝑦 2
𝑦 𝑅 𝑡 𝑦 𝑦 1
∫𝑦 𝑑𝑦 = ∫0 (𝑣𝐴 + 𝑎𝑡 𝑡)𝑑𝑡 𝑅 sin−1 ( ) − 𝑅 sin−1 ( 0) = 𝑣𝐴 𝑡 + 𝑎𝑡 𝑡 2
0 √𝑅 2 −𝑦 2 𝑅 𝑅 2
Condições iniciais,
𝑥0 = 𝑅 𝑦0 = 0
Assim,
𝑦 0 1
𝑅 sin−1 ( ) − 𝑅 sin−1 ( ) = 𝑣𝐴 𝑡 + 𝑎𝑡 𝑡 2
𝑅 𝑅 2
𝑦 1 𝑦 2𝑣𝐴 𝑡+𝑎𝑡 𝑡 2
𝑅 sin−1 ( ) − 0 = 𝑣𝐴 𝑡 + 𝑎𝑡 𝑡 2 𝑅 sin−1 ( ) =
𝑅 2 𝑅 2
2𝑣𝐴 𝑡+𝑎𝑡 𝑡 2
𝑦 = 𝑅 sin ( )
2𝑅
2𝑣𝐴 𝑡+𝑎𝑡 𝑡 2
𝑥 = 𝑅 cos ( )
2𝑅
2𝑣𝐴 𝑡+𝑎𝑡 𝑡 2
𝑅 cos ( )
2𝑅
𝑟⃗ = [ 2𝑣𝐴 𝑡+𝑎𝑡 𝑡 2
]
𝑅 sin ( )
2𝑅
2𝑣𝐴 𝑡+𝑎𝑡 𝑡2
𝑑𝑥 𝑑(𝑅 cos( )) 2𝑣𝐴 𝑡+𝑎𝑡 𝑡 2
2𝑅
𝑣𝑥 = = 𝑣𝑥 = −(𝑣𝐴 + 𝑎𝑡 𝑡) sin ( )
𝑑𝑡 𝑑𝑡 2𝑅
2𝑣𝐴 𝑡+𝑎𝑡 𝑡2
𝑑𝑦 𝑑(𝑅 sin( )) 2𝑣𝐴 𝑡+𝑎𝑡 𝑡 2
2𝑅
𝑣𝑦 = = 𝑣𝑦 = (𝑣𝐴 + 𝑎𝑡 𝑡) cos ( )
𝑑𝑡 𝑑𝑡 2𝑅
2𝑣𝐴 𝑡+𝑎𝑡 𝑡 2
−(𝑣𝐴 + 𝑎𝑡 𝑡) sin ( )
2𝑅
𝑣⃗ = [ 2𝑣𝐴 𝑡+𝑎𝑡 𝑡 2
]
(𝑣𝐴 + 𝑎𝑡 𝑡) cos ( )
2𝑅
h) A intensidade 𝑣 do vetor velocidade, em função do tempo 𝑡 (conferir com a expressão encontrada para a
velocidade escalar 𝑣);
2
𝑣 = √(𝑣𝑥 )2 + (𝑣𝑦 )
2 2
2𝑣𝐴 𝑡+𝑎𝑡 𝑡 2 2𝑣𝐴 𝑡+𝑎𝑡 𝑡 2
𝑣 = √(−(𝑣𝐴 + 𝑎𝑡 𝑡) sin ( )) + ((𝑣𝐴 + 𝑎𝑡 𝑡) cos ( ))
2𝑅 2𝑅
𝑣 = 𝑣𝐴 + 𝑎𝑡 𝑡
Como era de se esperar, a expressão encontrada é a mesma expressão obtida para a velocidade escalar 𝑣 a partir
da equação horária 𝑣 = 𝑑𝑠 ⁄𝑑𝑡.
Diagrama
⃗⃗ .
O movimento de uma partícula é definido pelo vetor posição 𝑟⃗ = (4 cos(2𝜋𝑡))𝑖⃗ + (3𝑡 2 )𝑗⃗ + (4 sin(2𝜋𝑡))𝑘
Determinar:
SOLUÇÃO:
De acordo com o enunciado do problema, o movimento da partícula está determinado e seu vetor posição no
⃗⃗ .
sistema de coordenadas 𝑂𝑥𝑦𝑧 é 𝑟⃗ = (4 cos(2𝜋𝑡))𝑖⃗ + (3𝑡 2 )𝑗⃗ + (4 sin(2𝜋𝑡))𝑘
𝑥 = 4 cos(2𝜋𝑡) 𝑦 = 3𝑡 2 𝑧 = 4 sin(2𝜋𝑡)
4 cos(2𝜋𝑡)
𝑟⃗ = [ 3𝑡 2 ] Ou ⃗⃗
𝑟⃗ = (4 cos(2𝜋𝑡))𝑖⃗ + (3𝑡 2 )𝑗⃗ + (4 sin(2𝜋𝑡))𝑘
4 sin(2𝜋𝑡)
𝑑𝑥
𝑣𝑥 = 𝑣𝑥 = −4 sin(2𝜋𝑡) 2𝜋 𝑣𝑥 = −8𝜋 sin(2𝜋𝑡)
𝑑𝑡
𝑑𝑦
𝑣𝑦 = 𝑣𝑦 = (2)(3)𝑡 𝑣𝑦 = 6𝑡
𝑑𝑡
𝑑𝑧
𝑣𝑧 = 𝑣𝑧 = 4 cos(2𝜋𝑡) 2𝜋 𝑣𝑧 = 8𝜋 cos(2𝜋𝑡)
𝑑𝑡
−8𝜋 sin(2𝜋𝑡)
𝑣⃗ = [ 6𝑡 ] Ou ⃗⃗
𝑣⃗ = (−8𝜋 sin(2𝜋𝑡))𝑖⃗ + (6𝑡)𝑗⃗ + (8𝜋 cos(2𝜋𝑡))𝑘
8𝜋 cos(2𝜋𝑡)
É equivalente a
2
𝑣 = √(𝑣𝑥 )2 + (𝑣𝑦 ) + (𝑣𝑧 )2
Assim, escrevemos,
𝑑𝑣𝑥
𝑎𝑥 = 𝑎𝑥 = −8𝜋 cos(2𝜋𝑡) 2𝜋 𝑎𝑥 = −16𝜋 2 cos(2𝜋𝑡)
𝑑𝑡
𝑑𝑣𝑦
𝑎𝑦 = 𝑎𝑦 = 6 𝑎𝑦 = 6
𝑑𝑡
𝑑𝑣𝑧
𝑎𝑧 = 𝑎𝑧 = −8𝜋 sin(2𝜋𝑡) 2𝜋 𝑎𝑧 = −16𝜋 2 sin(2𝜋𝑡)
𝑑𝑡
2
𝑎 = √(𝑎𝑥 )2 + (𝑎𝑦 ) + (𝑎𝑧 )2
Assim, escrevemos,
Obs.: Notar que, neste problema específico, a intensidade da aceleração é constante ao longo do tempo, embora as componentes 𝑎𝑥 e 𝑎𝑧
não sejam constantes (a componente 𝑎𝑦 é constante).
Uma vez que o vetor velocidade é sempre tangente à trajetória, podemos escrever que,
𝑣⃗ = 𝑣. 𝑒⃗𝑡
Onde 𝑒⃗𝑡 é o vetor de módulo unitário com direção sempre tangente à trajetória e sentido positivo coincidente
com o sentido do vetor velocidade 𝑣⃗.
−8𝜋 sin(2𝜋𝑡)
[ 6𝑡 ]
𝑣⃗⃗ 8𝜋 cos(2𝜋𝑡)
𝑒⃗𝑡 = 𝑒⃗𝑡 =
𝑣 √64𝜋2 +36𝑡 2
−8𝜋 sin(2𝜋𝑡)
√64𝜋2 +36𝑡 2
6𝑡 −8𝜋 sin(2𝜋𝑡) 6𝑡 8𝜋 cos(2𝜋𝑡)
𝑒⃗𝑡 = Ou, 𝑒⃗𝑡 = ( ) 𝑖⃗ + ( ) 𝑗⃗ + ( ⃗⃗
)𝑘
√64𝜋2 +36𝑡 2 √64𝜋2 +36𝑡 2 √64𝜋2 +36𝑡 2 √64𝜋2 +36𝑡 2
8𝜋 cos(2𝜋𝑡)
[√64𝜋2 +36𝑡 2 ]
O vetor unitário 𝑒⃗𝑛 é o vetor perpendicular, no sentido anti-horário, ao vetor unitário 𝑒⃗𝑡 e pode ser determinado
por:
⃗⃗𝒕
𝒅𝒆
Determinação de
𝒅𝒕
𝑑𝑒⃗𝑡 ⃗⃗ )
𝑑(𝑒𝑡𝑥 𝑖⃗+𝑒𝑡𝑦 𝑗⃗+𝑒𝑡𝑧 𝑘 𝑑𝑒⃗𝑡 𝑑(𝑒𝑡𝑥 𝑖⃗) 𝑑(𝑒𝑡𝑦 𝑗⃗) ⃗⃗ )
𝑑(𝑒𝑡𝑧 𝑘
= = + +
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
Assim,
⃗⃗𝒕
𝒅𝒆
Determinação de | |
𝒅𝒕
2 2 2
𝑑𝑒⃗𝑡 𝑑𝑒⃗𝑡 𝑑𝑒⃗𝑡 𝑑𝑒⃗𝑡
| | = √(( ) ) + (( ) ) + (( ) )
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑥 𝑑𝑡 𝑦 𝑑𝑡 𝑧
𝑑𝑒⃗𝑡
| |=
𝑑𝑡
2 (16𝜋2 +9𝑡 2 ) cos(2𝜋𝑡)−36𝜋𝑡 sin(2𝜋𝑡) 2 3(16𝜋2 +9𝑡 2 )−27𝑡 2 2 8𝜋2 (16𝜋2 +9𝑡 2 ) sin(2𝜋𝑡)+36𝜋𝑡 cos(2𝜋𝑡) 2
√(− 8𝜋 ) +( ) + (− )
(16𝜋2 +9𝑡 2 )3⁄2 (16𝜋2 +9𝑡 2 )3⁄2 (16𝜋2 +9𝑡 2 )3⁄2
8𝜋2 (16𝜋2 +9𝑡2) cos(2𝜋𝑡)−36𝜋𝑡 sin(2𝜋𝑡) 3(16𝜋2 +9𝑡2)−27𝑡2 8𝜋2 (16𝜋2 +9𝑡2) sin(2𝜋𝑡)+36𝜋𝑡 cos(2𝜋𝑡)
(− )𝑖⃗+( )𝑗⃗+(− ⃗⃗
)𝑘
2 2 3⁄2 2 2 3⁄2 3⁄2
(16𝜋 +9𝑡 ) (16𝜋 +9𝑡 ) (16𝜋2 +9𝑡2 )
𝑒⃗𝑛 =
4𝜋√64𝜋4 +36𝜋2𝑡2 +9
16𝜋2 +9𝑡2
9𝑡√(16𝜋2 +9𝑡 2 )(64𝜋4 +36𝜋2 𝑡 2 +9) cos(2𝜋𝑡)+(32𝜋3 +18𝜋𝑡 2 )√−((16𝜋2 +9𝑡 2 )(64𝜋4 +36𝜋2 𝑡 2 +9)(cos2 (2𝜋𝑡)−1))
𝑒𝑛𝑧 = −
324𝜋2 𝑡 4 +(1152𝜋4 +81)𝑡 2 +1024𝜋6 +144𝜋2
𝑒𝑛𝑥
𝑒
𝑒⃗𝑡 = [ 𝑛𝑦 ] Ou, ⃗⃗
𝑒⃗𝑛 = 𝑒𝑛𝑥 𝑖⃗ + 𝑒𝑛𝑦 𝑗⃗ + 𝑒𝑛𝑧 𝑘
𝑒𝑛𝑧
Recordando que o produto escalar ou produto interno de dois vetores representa a projeção de um vetor sobre
o outro, a componente tangencial 𝑎𝑡 do vetor aceleração 𝑎⃗, pode ser obtida por meio de,
18𝑡√16𝜋2 +9𝑡 2
𝑎𝑡 =
16𝜋2 +9𝑡 2
Recordando que o produto escalar ou produto interno de dois vetores representa a projeção de um vetor sobre
o outro, a componente tangencial 𝑎𝑛 do vetor aceleração 𝑎⃗, pode ser obtida por meio de,
−16𝜋 2 cos(2𝜋𝑡)
𝑎𝑛 = [ 6 ]∙
−16𝜋 2 sin(2𝜋𝑡)
(2𝜋(16𝜋2 +9𝑡 2 ) cos(2𝜋𝑡)−9𝑡 sin(2𝜋𝑡))√(16𝜋2 +9𝑡 2 )(64𝜋4 +36𝜋2 𝑡 2 +9)
−
324𝜋2 𝑡 4 +(1152𝜋4 +81)𝑡 2 +1024𝜋6 +144𝜋2
12𝜋√(16𝜋2 +9𝑡 2 )(64𝜋4 +36𝜋2 𝑡 2 +9)
324𝜋2 𝑡 4 +(1152𝜋4 +81)𝑡 2 +1024𝜋6 +144𝜋2
9𝑡√(16𝜋2 +9𝑡 2 )(64𝜋4 +36𝜋2 𝑡 2 +9) cos(2𝜋𝑡)+(32𝜋3 +18𝜋𝑡 2 )√−((16𝜋2 +9𝑡 2 )(64𝜋4 +36𝜋2 𝑡 2 +9)(cos2 (2𝜋𝑡)−1))
[− 324𝜋2 𝑡 4 +(1152𝜋4 +81)𝑡 2 +1024𝜋6 +144𝜋2 ]
16𝜋2 sin(2𝜋𝑡)(9𝑡√(16𝜋2 +9𝑡 2 )(64𝜋4 +36𝜋2 𝑡 2 +9) cos(2𝜋𝑡)+(32𝜋3 +18𝜋𝑡 2 +9)√−((16𝜋2 +9𝑡 2 )(64𝜋4 +36𝜋2 𝑡 2 +9)(cos2 (2𝜋𝑡)−1)))
𝑎𝑛 = +
324𝜋2 𝑡 4 +(1152𝜋4 +81)𝑡 2 +1024𝜋6 +144𝜋2
72𝜋√(16𝜋2 +9𝑡 2 )(64𝜋4 +36𝜋2 𝑡 2 +9)+16𝜋2 cos(2𝜋𝑡)(2𝜋(16𝜋2 +9𝑡 2 ) cos(2𝜋𝑡)−9𝑡 sin(2𝜋𝑡))√(16𝜋2 +9𝑡 2 )(64𝜋4 +36𝜋2 𝑡 2 +9)
324𝜋2 𝑡 4 +(1152𝜋4 +81)𝑡 2 +1024𝜋6 +144𝜋2
√(16𝜋2 +9𝑡 2 )(64𝜋4 +36𝜋2 𝑡 2 +9)(16𝜋2 sin2 (2𝜋𝑡)(32𝜋3 +18𝜋𝑡 2 +9)+72𝜋+32𝜋3 (16𝜋2 +9𝑡 2 ) cos2 (2𝜋𝑡))
𝑎𝑛 =
324𝜋2 𝑡 4 +(1152𝜋4 +81)𝑡 2 +1024𝜋6 +144𝜋2
𝑣2 𝑣2
𝑎𝑛 = 𝜌=
𝜌 𝑎𝑛
2
(√64𝜋2 +36𝑡 2 )
𝜌=
√(16𝜋2 +9𝑡2 )(64𝜋4+36𝜋2 𝑡2 +9)(16𝜋2 sin2 (2𝜋𝑡)(32𝜋3 +18𝜋𝑡2+9)+72𝜋+32𝜋3 (16𝜋2 +9𝑡2) cos2 (2𝜋𝑡))
324𝜋2 𝑡4 +(1152𝜋4+81)𝑡2 +1024𝜋6 +144𝜋2
Após simplificações,
𝑥 = 4 cos(2𝜋𝑡) 𝑦 = 3𝑡 2 𝑧 = 4 sin(2𝜋𝑡)
Assim,
𝑠 𝑡
𝑑𝑠 = √64𝜋 2 (1) + 36𝑡 2 𝑑𝑡 𝑑𝑠 = √64𝜋 2 + 36𝑡 2 𝑑𝑡 ∫𝑠 𝑑𝑠 = ∫0 √64𝜋 2 + 36𝑡 2 𝑑𝑡
0
Assim, quando a posição de uma partícula é definida por suas coordenadas polares, é
conveniente decompor o vetor velocidade e o vetor aceleração da partícula em componentes
paralelos e perpendiculares à linha 𝑂𝑃, respectivamente. Esses componentes são denominados,
respectivamente, componentes radial e transversal da velocidade e da aceleração.
Para obter o vetor velocidade 𝑣⃗, expressamos o vetor posição da Observar que:
partícula como 𝑟⃗ = 𝑟𝑒⃗𝑟 e derivamos em relação a 𝑡. Isto é, 𝑑𝑒⃗𝑟
= 𝑒⃗𝜃
𝑑𝜃
escrevemos,
𝑑𝑒⃗𝜃
= −𝑒⃗𝑟
𝑑𝑟⃗ 𝑑𝜃
𝑣⃗ = 𝑑𝑡 𝑑𝑒⃗𝑟 𝑑𝑒⃗𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝜃
= = 𝑒⃗𝜃
𝑑𝑡 𝑑𝜃 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑(𝑟𝑒⃗𝑟 ) 𝑑𝑟 𝑑𝑒⃗𝑟
𝑣⃗ = 𝑣⃗ = 𝑒⃗ +𝑟
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑟 𝑑𝑡 𝑑𝑒⃗𝜃
=
𝑑𝑒⃗𝜃 𝑑𝜃
= −𝑒⃗𝑟
𝑑𝜃
𝑑𝑡 𝑑𝜃 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑟 𝑑𝜃
𝑣⃗ = 𝑒⃗ + 𝑟 (𝑒⃗𝜃 ) 𝑣⃗ = 𝑟̇ 𝑒⃗𝑟 + 𝑟𝜃̇ 𝑒⃗𝜃
𝑑𝑡 𝑟 𝑑𝑡
𝑣𝑟 = 𝑟̇ 𝑣𝜃 = 𝑟𝜃̇
⃗⃗
𝑑𝑣 𝑑
𝑎⃗ = 𝑎⃗ = 𝑑𝑡 (𝑟̇ 𝑒⃗𝑟 + 𝑟𝜃̇𝑒⃗𝜃 )
𝑑𝑡
𝑑𝑟̇ 𝑑𝜃 𝑑𝑟 𝑑𝜃 ̇ 𝑑𝜃
𝑎⃗ = ( 𝑑𝑡 𝑒⃗𝑟 + 𝑟̇ 𝑒⃗𝜃 𝑑𝑡 ) + ((𝑑𝑡 𝜃̇𝑒⃗𝜃 + 𝑟 𝑑𝑡 𝑒⃗𝜃 ) − (𝑟𝜃̇𝑒⃗𝑟 𝑑𝑡 ))
𝑑 𝑟 2 2
𝑑 𝜃
𝑎⃗ = (𝑑𝑡 2 𝑒⃗𝑟 + 𝑟̇ 𝑒⃗𝜃 𝜃̇) + ((𝑟̇ 𝜃̇𝑒⃗𝜃 + 𝑟 𝑑𝑡 2 𝑒⃗𝜃 ) − (𝑟𝜃̇𝑒⃗𝑟 𝜃̇))
SOLUÇÃO:
30°∙𝜋 𝜋
Quando 𝜃 = 30° = = 𝑟𝑎𝑑, teremos,
180° 6
𝜋 10𝜋 √10𝜋
0,15𝑡 2 = 𝑡2 = 𝑡= = 1,8683 𝑠
6 9 3
a) A velocidade do cursor 𝐵;
√10𝜋
𝑣𝑟 = −0,24 ( ) 𝑣𝑟 = −0,44840 𝑚⁄𝑠
3
3
√10𝜋 √10𝜋
𝑣𝜃 = 0,27 ( ) − 0,036 ( ) 𝑣𝜃 = 0,26967 𝑚⁄𝑠
3 3
0,26967
𝛽 = tan−1 ( ) 𝛽 = 31,0°
0,44840
2
√10𝜋
𝑎𝜃 = −0,18 ( ) + 0,27 𝑎𝜃 = −0,35832 𝑚⁄𝑠 2
3
𝑎⃗ = −0,39115𝑒⃗𝑟 − 0,35832𝑒⃗𝜃
0,35832
𝛾 = tan−1 ( ) 𝛾 = 0,742 𝑟𝑎𝑑 𝛾 = 42,5°
0,39115
𝑑𝑟
𝑣𝐵⁄𝑂𝐴 = = −0,24𝑡
𝑑𝑡
𝑑2𝑟
𝑎𝐵⁄𝑂𝐴 = = −0,24 𝑎𝐵⁄𝑂𝐴 = −0,24 𝑚⁄𝑠 2
𝑑𝑡 2
Uma partícula se move ao longo de uma espiral logarítmica de tal maneira que sua
distância 𝑟 ao ponto 𝑂 em cada instante é dada por 𝑟 = 𝑒 𝑏𝜃 (𝑟 em metros) e 𝜃 =
𝑐𝑡 2 (𝜃 em radianos e 𝑡 em segundos). Adotando o sistema de coordenadas polares
𝑂𝑟𝜃 mostrado na figura, determinar: 𝑟
𝜃
a) As coordenadas polares 𝑟 e 𝜃 do movimento da partícula, em função do tempo
𝑡;
b) As componentes radial e transversal 𝑣𝑟 e 𝑣𝜃 do vetor velocidade 𝑣⃗, em função
de 𝑡;
c) O vetor velocidade 𝑣⃗, em função de 𝑡;
d) A intensidade 𝑣 do vetor velocidade 𝑣⃗, em função de 𝑡;
e) As componentes radial e transversal 𝑎𝑟 e 𝑎𝜃 do vetor aceleração 𝑎⃗, em função de 𝑡;
f) O vetor aceleração 𝑎⃗, em função de 𝑡;
g) A intensidade 𝑎 do vetor aceleração 𝑎⃗, por suas componentes radial e transversal e em função de 𝑡;
h) O vetor unitário 𝑒⃗𝑡 tangente à trajetória, em função do tempo 𝑡;
i) O vetor unitário 𝑒⃗𝑛 normal à trajetória, em função do tempo 𝑡;
j) A componente tangencial 𝑎𝑡 do vetor aceleração 𝑎⃗, em função do tempo 𝑡;
k) A componente normal 𝑎𝑛 do vetor aceleração 𝑎⃗, em função do tempo 𝑡;
l) A expressão para o raio de curvatura 𝜌, em função do tempo 𝑡;
m) A equação da trajetória 𝑟 = 𝑓(𝜃);
n) A equação horária 𝑠 = 𝑠(𝑡) sobre a trajetória;
o) A velocidade escalar 𝑣, em função do tempo 𝑡, a partir da equação horária;
p) A velocidade escalar 𝑣, em função do tempo 𝑡, a partir da aceleração tangencial 𝑎𝑡 ;
q) A expressão de cada item anterior assumindo que 𝑏 = 3⁄10 e 𝑐 = 3𝜋;
r) O valor numérico de cada item anterior para o instante 𝑡 = 1 𝑠.
SOLUÇÃO:
Movimento da partícula
Foi dado que a equação da trajetória da partícula em coordenadas polares é 𝑟 = 𝑒 𝑏𝜃 . Foi dado também que o
ângulo 𝜃 varia com o tempo de acordo com 𝜃 = 𝑐𝑡 2 . Assim, o movimento da partícula fica determinado por suas
coordenadas polares 𝑟 e 𝜃:
2
𝑟 = 𝑒 𝑏𝑐𝑡 𝜃 = 𝑐𝑡 2
2 𝜃̇ = 2𝑐𝑡
𝑣𝜃 = 𝑟𝜃̇ 𝑣𝜃 = 2𝑐𝑡𝑒 𝑏𝑐𝑡
2 2 2 2 2
𝑣 = √(𝑣𝑟 )2 + (𝑣𝜃 )2 𝑣 = √(2𝑏𝑐𝑡𝑒 𝑏𝑐𝑡 ) + (2𝑐𝑡𝑒 𝑏𝑐𝑡 ) 𝑣 = 2𝑐(√𝑏 2 + 1)𝑡𝑒 𝑏𝑐𝑡
2 𝜃̈ = 2𝑐
𝑎𝜃 = 2𝑟̇ 𝜃̇ + 𝑟𝜃̈ 𝑎𝜃 = (8𝑏𝑐 2 𝑡 2 + 2𝑐)𝑒 𝑏𝑐𝑡
2 2
𝑎⃗ = 𝑎𝑟 𝑒⃗𝑟 + 𝑎𝜃 𝑒⃗𝜃 𝑎⃗ = ((4𝑏 2 𝑐 2 𝑡 2 + 2𝑏𝑐 − 4𝑐 2 𝑡 2 )𝑒 𝑏𝑐𝑡 ) 𝑒⃗𝑟 + ((8𝑏𝑐 2 𝑡 2 + 2𝑐)𝑒 𝑏𝑐𝑡 ) 𝑒⃗𝜃
g) A intensidade 𝑎 do vetor aceleração 𝑎⃗, por suas componentes radial e transversal e em função de 𝑡;
2 2
2 2
𝑎 = +√(𝑎𝑟 )2 + (𝑎𝜃 )2 𝑎 = +√((4𝑏 2 𝑐 2 𝑡 2 + 2𝑏𝑐 − 4𝑐 2 𝑡 2 )𝑒 𝑏𝑐𝑡 ) + ((8𝑏𝑐 2 𝑡 2 + 2𝑐)𝑒 𝑏𝑐𝑡 )
2
𝑎 = 2𝑐𝑒 𝑏𝑐𝑡 √4𝑏 4 𝑐 2 𝑡 4 + 4𝑏 3 𝑐𝑡 2 + 𝑏 2 (8𝑐 2 𝑡 4 + 1) + 4𝑏𝑐𝑡 2 + 4𝑐 2 𝑡 4 + 1
Uma vez que o vetor velocidade é sempre tangente à trajetória, podemos escrever que,
𝑣⃗ = 𝑣. 𝑒⃗𝑡
Onde 𝑒⃗𝑡 é o vetor de módulo unitário com direção sempre tangente à trajetória e sentido positivo coincidente
com o sentido do vetor velocidade 𝑣⃗.
𝑏𝑐𝑡 2
[2𝑏𝑐𝑡𝑒 2 ]
𝑣⃗⃗ 2𝑐𝑡𝑒 𝑏𝑐𝑡
𝑒⃗𝑡 = 𝑒⃗𝑡 = 2
𝑣 2(√𝑏 2 +1)𝑐𝑡𝑒 𝑏𝑐𝑡
𝑏 √𝑏 2 +1 √𝑏 2 +1
𝑒⃗𝑡 = ( ) 𝑒⃗𝑟 + ( ) 𝑒⃗𝜃
𝑏 2 +1 𝑏 2 +1
O vetor unitário 𝑒⃗𝑛 é perpendicular, no sentido anti-horário, ao vetor unitário 𝑒⃗𝑡 e pode ser determinado por:
⃗⃗𝑡
𝑑𝑒
𝑑𝑡
𝑒⃗𝑛 = ⃗⃗
𝑑𝑒
| 𝑡|
𝑑𝑡
𝑑𝑒⃗𝑡
Determinação de :
𝑑𝑡
Observando que
Obtemos,
𝑏√𝑏2 +1 √𝑏2 +1
𝑑( ) 𝑑( 2 )
𝑑𝑒⃗𝑡 𝑏2 +1 𝑏√𝑏 2 +1 𝑏 +1 √𝑏 2 +1
= 𝑒⃗𝑟 + ( ) (2𝑐𝑡)𝑒⃗𝜃 + 𝑒⃗𝜃 + ( ) (−2𝑐𝑡)𝑒⃗𝑟
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑏 2 +1 𝑑𝑡 𝑏 2 +1
⃗⃗𝒕
𝒅𝒆 𝟐𝒄𝒕√𝒃𝟐 +𝟏 𝟐𝒃𝒄𝒕√𝒃𝟐 +𝟏
= (− ⃗⃗𝒓 + (
)𝒆 ⃗⃗𝜽
)𝒆
𝒅𝒕 𝒃𝟐 +𝟏 𝒃𝟐 +𝟏
𝑑𝑒⃗𝑡
Determinação do módulo | |,
𝑑𝑡
2 2
𝑑𝑒⃗𝑡 2𝑐𝑡√𝑏 2 +1 2𝑏𝑐𝑡 √𝑏 2 +1
| | = √(− ) +( )
𝑑𝑡 𝑏 2 +1 𝑏 2 +1
⃗⃗𝒕
𝒅𝒆
| | = 𝟐𝒄𝒕
𝒅𝒕
√𝑏 2 +1 𝑏 √𝑏 2 +1
𝑒⃗𝑛 = (− ) 𝑒⃗𝑟 + ( ) 𝑒⃗𝜃
𝑏 2 +1 𝑏 2 +1
Recordando que o produto escalar ou produto interno de dois vetores representa a projeção de um vetor sobre
o outro, a componente tangencial 𝑎𝑡 do vetor aceleração 𝑎⃗, pode ser dada por,
𝑎𝑡 = 𝑎⃗ ∙ 𝑒⃗𝑡
𝑏√𝑏 2 +1 √𝑏 2 +1
𝑒⃗𝑡 = ( ) 𝑒⃗𝑟 + ( ) 𝑒⃗𝜃
𝑏 2 +1 𝑏 2 +1
2 𝑏√𝑏 2 +1 2 √𝑏 2 +1
𝑎𝑡 = ((4𝑏 2 𝑐 2 𝑡 2 + 2𝑏𝑐 − 4𝑐 2 𝑡 2 )𝑒 𝑏𝑐𝑡 ) ( ) + ((8𝑏𝑐 2 𝑡 2 + 2𝑐)𝑒 𝑏𝑐𝑡 ) ( )
𝑏 2 +1 𝑏 2 +1
2
𝑎𝑡 = (4𝑏𝑐 2 𝑡 2 + 2𝑐)√𝑏 2 + 1𝑒 𝑏𝑐𝑡
Alternativamente, a componente tangencial 𝑎𝑡 do vetor aceleração 𝑎⃗, também pode ser obtida por:
2
𝑑𝑣 𝑑(2(√𝑏 2 +1)𝑐𝑡𝑒 𝑏𝑐𝑡 )
𝑎𝑡 = 𝑎𝑡 =
𝑑𝑡 𝑑𝑡
2
𝑎𝑡 = (4𝑏𝑐 2 𝑡 2 + 2𝑐)√𝑏 2 + 1𝑒 𝑏𝑐𝑡
A componente normal 𝑎𝑛 do vetor aceleração 𝑎⃗, em qualquer instante 𝑡, pode ser dado por,
2 2
𝑎⃗ = ((4𝑏 2 𝑐 2 𝑡 2 + 2𝑏𝑐 − 4𝑐 2 𝑡 2 )𝑒 𝑏𝑐𝑡 ) 𝑒⃗𝑟 + ((8𝑏𝑐 2 𝑡 2 + 2𝑐)𝑒 𝑏𝑐𝑡 ) 𝑒⃗𝜃
√𝑏 2 +1 𝑏 √𝑏 2 +1
𝑒⃗𝑛 = (− ) 𝑒⃗𝑟 + ( ) 𝑒⃗𝜃
𝑏 2 +1 𝑏 2 +1
Obtemos,
2 √𝑏 2 +1 2 𝑏 √𝑏 2 +1
𝑎𝑛 = ((4𝑏 2 𝑐 2 𝑡 2 + 2𝑏𝑐 − 4𝑐 2 𝑡 2 )𝑒 𝑏𝑐𝑡 ) (− ) + ((8𝑏𝑐 2 𝑡 2 + 2𝑐)𝑒 𝑏𝑐𝑡 ) ( )
𝑏 2 +1 𝑏 2 +1
2
𝑎𝑛 = 4√𝑏 2 + 1𝑐 2 𝑡 2 𝑒 𝑏𝑐𝑡
2 2
𝑣2 𝑣2 (2(√𝑏 2 +1)𝑐𝑡𝑒 𝑏𝑐𝑡 )
𝑎𝑛 = 𝜌= 𝜌= 2
𝜌 𝑎𝑛 4√𝑏 2 +1𝑐 2 𝑡 2 𝑒 𝑏𝑐𝑡
2
𝜌 = √𝑏 2 + 1𝑒 𝑏𝑐𝑡
𝑟 = 𝑒 𝑏𝜃
𝑑𝑠 = √(𝑑𝑟)2 + (𝑟𝑑𝜃)2
𝜃 = 𝑐𝑡 2 𝑑𝜃 = 2𝑐𝑡𝑑𝑡
Obtemos,
2 2 2 2
𝑑𝑠 = √(2𝑏𝑐𝑡𝑒 𝑏𝑐𝑡 𝑑𝑡) + (𝑒 𝑏𝑐𝑡 2𝑐𝑡𝑑𝑡)
2 2 2 2
𝑑𝑠 = √(2𝑐)2 𝑏 2 𝑡 2 (𝑒 𝑏𝑐𝑡 ) (𝑑𝑡)2 + (𝑒 𝑏𝑐𝑡 ) (2𝑐)2 𝑡 2 (𝑑𝑡)2
2 2 2 2
𝑑𝑠 = √(2𝑐)2 (𝑒 𝑏𝑐𝑡 ) 𝑡 2 (𝑑𝑡)2 (𝑏 2 + 1) 𝑑𝑠 = √(2𝑐)2 (𝑒 𝑏𝑐𝑡 ) 𝑡 2 (𝑑𝑡)2 √𝑏 2 + 1
2
𝑑𝑠 = 2√𝑏 2 + 1𝑐𝑡𝑒 𝑏𝑐𝑡 𝑑𝑡
Integrando,
𝑠 𝑡 2
∫𝑠 𝑑𝑠 = ∫0 (2√𝑏 2 + 1𝑐𝑡𝑒 𝑏𝑐𝑡 )𝑑𝑡
0
Encontramos,
2
√𝑏 2 +1(𝑒 𝑏𝑐𝑡 −1)
𝑠 − 𝑠0 =
𝑏
𝑣 𝑡 2
∫𝑣 𝑑𝑣 = ∫0 (4𝑏𝑐 2 𝑡 2 + 2𝑐)√𝑏 2 + 1𝑒 𝑏𝑐𝑡 𝑑𝑡
0
2
𝑣 − 𝑣0 = 2√𝑏 2 + 1𝑐𝑡𝑒 𝑏𝑐𝑡
9𝜋𝑡2
A intensidade 𝑣 do vetor velocidade 𝑣⃗ 𝑣=
3𝜋√109𝑡𝑒 10
5
9𝜋𝑡2 9𝜋𝑡2
As componentes radial e transversal 𝑎𝑟 e (819𝜋2 𝑡 2 −45𝜋)𝑒 10 (108𝜋2 𝑡 2 +30𝜋)𝑒 10
𝑎𝜃 𝑎𝑟 = − 𝑎𝜃 =
25 5
9𝜋𝑡2 9𝜋𝑡2
(819𝜋2 𝑡 2 −45𝜋)𝑒 10 (108𝜋2 𝑡 2+30𝜋)𝑒 10
O vetor aceleração 𝑎⃗ 𝑎⃗ = (− ) 𝑒⃗𝑟 + ( ) 𝑒⃗𝜃
25 5
9𝜋𝑡2
A intensidade 𝑎 do vetor aceleração 𝑎⃗ 3𝜋√109√981𝜋2 𝑡 4 +90𝜋𝑡 2 +25𝑒 10
𝑎=
25
3√109 10√109
O vetor unitário 𝑒⃗𝑡 𝑒⃗𝑡 = ( ) 𝑒⃗𝑟 + ( ) 𝑒⃗
𝜃
109 109
10√109 3√109
O vetor unitário 𝑒⃗𝑛 𝑒⃗𝑛 = (− ) 𝑒⃗𝑟 + ( ) 𝑒⃗𝜃
109 109
9𝜋𝑡2
A componente tangencial 𝑎𝑡 (27√109𝜋2 𝑡 2 +15𝜋√109)𝑒 10
𝑎𝑡 =
25
9𝜋𝑡2
A componente normal 𝑎𝑛 18𝜋2 √109𝑡 2 𝑒 10
𝑎𝑛 =
5
9𝜋𝑡2
O raio de curvatura 𝜌 𝜌=
√109𝑒 10
10
3𝜃
A equação da trajetória 𝑟 = 𝑓(𝜃) 𝑟=𝑒 10
3𝜋𝑡2
√109(𝑒 10 −1)
A equação horária 𝑠 = 𝑠(𝑡)
𝑠=
3
Valores para 𝑡 = 1 𝑠.
𝑟 = 16,902 𝑚
As coordenadas polares 𝑟 e 𝜃 𝑒⃗𝑟 𝑟
𝜃 = 3𝜋 = 9,4248 𝑟𝑎𝑑
𝑒⃗𝜃
𝑣𝑟 𝑒⃗𝑟
𝑣𝑟 = 95,579 𝑚⁄𝑠
As componentes radial e
transversal 𝑣𝑟 e 𝑣𝜃 𝑣⃗
𝑣𝜃 = 318,60 𝑚⁄𝑠
𝑣𝜃 𝑒⃗𝜃
𝑒⃗𝑟 𝑎𝑟 𝑒⃗𝑟
𝑎𝑟 = −5.369,3 𝑚⁄𝑠 2
As componentes radial e
transversal 𝑎𝑟 e 𝑎𝜃 𝑒⃗𝜃
𝑎𝜃 = 3.921,8 𝑚⁄𝑠 2
𝑎⃗
𝑎𝜃 𝑒⃗𝜃
𝑒⃗𝑟
𝑒⃗𝑟
𝑒⃗𝑟
𝑒⃗𝑛
A componente tangencial 𝑎𝑡 𝑎𝑡 = 2.213,6 𝑚⁄𝑠 2 𝑒⃗𝑡
𝑒⃗𝜃 𝑎⃗𝑛
𝑎⃗𝑡
𝑒⃗𝑟
𝑎⃗𝑡
⃗⃗
𝑟⃗ = 𝑅𝑒⃗𝑅 + 𝑧𝑘
𝑑𝑟⃗ ⃗⃗ )
𝑑(𝑅𝑒⃗𝑅 +𝑧𝑘 𝑑(𝑅𝑒⃗𝑅 ) ⃗⃗ )
𝑑(𝑧𝑘
𝑣⃗ = = 𝑣⃗ = +
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑅 𝑑𝑒⃗𝑅 𝑑𝑧 ⃗⃗
𝑑𝑘 𝑑𝑅 𝑑𝜃 𝑑𝑧
𝑣⃗ = 𝑒⃗ + 𝑅 ⃗⃗ + 𝑧
+ 𝑑𝑡 𝑘 𝑣⃗ = ⃗⃗ + 0
𝑒⃗ + 𝑅𝑒⃗𝜃 𝑑𝑡 + 𝑑𝑡 𝑘
𝑑𝑡 𝑅 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑅
⃗⃗
𝑣⃗ = 𝑅̇ 𝑒⃗𝑅 + 𝑅𝜃̇𝑒⃗𝜃 + 𝑧̇ 𝑘
𝑣𝑅 = 𝑅̇ 𝑣𝜃 = 𝑅𝜃̇ 𝑣𝑧 = 𝑧̇
⃗⃗
𝑑𝑣 𝑑(𝑅̇ 𝑒⃗𝑅 +𝑅𝜃̇𝑒⃗𝜃 +𝑧̇ ⃗𝑘⃗ )
𝑎⃗ = =
𝑑𝑡 𝑑𝑡
⃗⃗
𝑎⃗ = (𝑅̈ − 𝑅𝜃̇ 2 )𝑒⃗𝑟 + (𝑅𝜃̈ + 2𝑅̇ 𝜃̇)𝑒⃗𝜃 + 𝑧̈ 𝑘
SOLUÇÃO:
𝑅=𝐴 𝑅̇ = 0 𝑅̈ = 0
𝜃 = 2𝜋𝑡 𝜃̇ = 2𝜋 𝜃̈ = 0
𝑣𝑅 = 𝑅̇ 𝑣𝑅 = 0
𝑣𝑧 = 𝑧̇ 𝑣𝑧 = 𝐴𝑡⁄2
𝑎𝑧 = 𝑧̈ 𝑎𝑧 = 𝐴⁄2
𝑎 = 𝐴√16𝜋 4 + 1⁄4
2
O sistema de coordenadas móvel 𝐴𝑥′𝑦′𝑧′ está se movendo em relação ao sistema de coordenadas fixo 𝑂𝑥𝑦𝑧
apenas por translação, sem nenhuma rotação. No caso de movimento de partículas, esta condição deve ser sempre
verdadeira, pois não tem sentido dizer que sistema 𝐴𝑥′𝑦′𝑧′ (que se move preso a uma partícula ou a um ponto
material sem dimensão) sofre alguma “alteração da sua posição angular” em relação ao sistema 𝑂𝑥𝑦𝑧.
Uma partícula 𝐴 se desloca de acordo com o seu vetor posição dado por
⃗⃗ .
𝑟⃗𝐴 = 4 cos(2𝜋𝑡) 𝑖⃗ + 3𝑡 2 𝑗⃗ + 4 sin(2𝜋𝑡) 𝑘
Outra partícula 𝐵 se desloca de acordo com o seu vetor posição dado por
⃗⃗ .
𝑟⃗𝐵 = 𝑒 −𝑡⁄2 sin(8𝜋𝑡) 𝑖⃗ + 𝑡𝑗⃗ + 𝑒 −𝑡⁄2 cos(8𝜋𝑡) 𝑘
SOLUÇÃO:
Adotamos o sistema de coordenadas 𝑂𝑥𝑦𝑧 padrão e consideramos um outro sistema de coordenadas 𝑂′ 𝑥 ′ 𝑦 ′ 𝑧′
movendo-se apenas por translação e preso à partícula 𝐴.
Movimento da partícula 𝑨:
𝑟𝑥𝐴 4 cos(2𝜋𝑡)
𝑟
𝑟⃗𝐴 = [ 𝑦𝐴 ] 𝑟⃗𝐴 = [ 3𝑡 2 ]
𝑟𝑧𝐴 4 sin(2𝜋𝑡)
Derivando, encontramos,
Movimento da partícula 𝑩:
𝑥𝐵 𝑒 −𝑡⁄2 sin(8𝜋𝑡)
𝑟⃗𝐵 = [𝑦𝐵 ] 𝑟⃗𝐵 = [ 𝑡 ]
𝑧𝐵 𝑒 −𝑡⁄2
cos(8𝜋𝑡)
Derivando, encontramos,
Em 𝑡 = 5 𝑠, teremos,
−4 −4
𝑟⃗𝐵⁄𝐴 =[ −70 ] 𝑟⃗𝐵⁄𝐴 = [ −70 ]
√𝑒 5⁄ 0,08209
𝑒 5
Movimento do automóvel 𝑨:
𝑎𝐴𝑥 𝑣𝐴𝑥 𝑥𝐴
𝑎⃗𝐴 = [𝑎 ] 𝑣⃗𝐴 = [𝑣 ] 𝑟⃗𝐴 = [𝑦 ]
𝐴𝑦 𝐴𝑦 𝐴
0 𝑣0𝐴𝑥 𝑥 + 𝑣0𝐴𝑥 𝑡
𝑎⃗𝐴 = [ ] 𝑣⃗𝐴 = [ ] 𝑟⃗𝐴 = [ 0𝐴 ]
0 0 0
Notar que uma denominação apropriada das variáveis envolvidas é um item relevante para o desenvolvimento da
solução do problema.
Dados iniciais para o movimento do automóvel 𝐴 (em conformidade com o sistema de coordenadas adotado):
0 20 20𝑡
𝑎⃗𝐴 = [ ] 𝑣⃗𝐴 = [ ] 𝑟⃗𝐴 = [ ]
0 0 0
Movimento do automóvel 𝑩:
𝑎𝐵𝑥 𝑣𝐵𝑥 𝑥𝐵
𝑎⃗𝐵 = [𝑎 ] 𝑣⃗𝐵 = [𝑣 ] 𝑟⃗𝐵 = [𝑦 ]
𝐵𝑦 𝐵𝑦 𝐵
0 0 0
𝑎⃗𝐵 = [𝑎 ] 𝑣⃗𝐵 = [𝑣 ] 𝑟⃗𝐵 = [𝑦 + 𝑣 𝑡 + 1 𝑎 𝑡 2 ]
𝐵𝑦 0𝐵𝑦 + 𝑎𝐵𝑦 𝑡 0𝐵 0𝐵𝑦 𝐵𝑦 2
Dados iniciais para o movimento do automóvel 𝐵 (em conformidade com o sistema de coordenadas adotado):
0 0 0
𝑎⃗𝐵 = [ ] 𝑣⃗𝐵 = [ ] 𝑟⃗𝐵 = [ ]
−2,6 −2,6𝑡 40 − 1,3𝑡 2
0 0 0−0 0
𝑎⃗𝐵⁄𝐴 = [ ]−[ ] 𝑎⃗𝐵⁄𝐴 = [ ] 𝑎⃗𝐵⁄𝐴 = [ ]
−2,6 0 −2,6 − 0 −2,6
0 20 0 − 20 −20
𝑣⃗𝐵⁄𝐴 = [ ]−[ ] 𝑣⃗𝐵⁄𝐴 = [ ] 𝑣⃗𝐵⁄𝐴 = [ ]
−2,6𝑡 0 −2,6𝑡 − 0 −2,6𝑡
0 −20 −20𝑡
𝑎⃗𝐵⁄𝐴 = [ ] 𝑣⃗𝐵⁄𝐴 = [ ] 𝑟⃗𝐵⁄𝐴 = [ ]
−2,6 −2,6𝑡 40 − 1,3𝑡 2
0 −20 −20(5)
𝑎⃗𝐵⁄𝐴 = [ ] 𝑣⃗𝐵⁄𝐴 = [ ] 𝑟⃗𝐵⁄𝐴 = [ ]
−2,6 −2,6(5) 40 − 1,3(5)2
0 −20 −100
𝑎⃗𝐵⁄𝐴 = [ ] 𝑣⃗𝐵⁄𝐴 = [ ] 𝑟⃗𝐵⁄𝐴 = [ ]
−2,6 −13 7,5
Adicionalmente, se houver algum tipo de vínculo fazendo com que a posição (e a velocidade e
a aceleração) de uma das partículas seja dependente da posição (da velocidade e da aceleração)
da outra partícula, teremos uma situação em que o movimento relativo entre as duas partículas
é regido ou condicionado por uma equação que vincula ou condiciona o movimento de uma
partícula em relação à outra.
SOLUÇÃO:
𝑦
Adotamos o sistema de coordenadas 𝑂𝑥𝑦 com origem “no cruzamento” e os
eixos 𝑥 e 𝑦 com sentidos positivos orientados, respectivamente, para leste e para
𝑣⃗𝐵
norte, conforme ilustrado na figura ao lado. Um outro sistema de coordenadas
𝐴𝑥′𝑦′ (não ilustrado na figura) move-se apenas por translação preso ao 𝑥
𝑣⃗𝐴 𝑂
automóvel 𝐴.
𝑎𝐴𝑥 𝑣𝐴𝑥 𝑥𝐴
𝑎⃗𝐴 = [𝑎 ] 𝑣⃗𝐴 = [𝑣 ] 𝑟⃗𝐴 = [𝑦 ]
𝐴𝑦 𝐴𝑦 𝐴
Assim, escrevemos,
1
𝑎 𝑣0𝐴𝑥 + 𝑎𝐴 𝑡 𝑥0𝐴 + 𝑣0𝐴𝑥 𝑡 + 𝑎𝐴 𝑡 2
𝑎⃗𝐴 = [ 𝐴 ] 𝑣⃗𝐴 = [ ] 𝑟⃗𝐴 = [ 2 ]
0 0 0
Dados iniciais para o movimento do automóvel 𝐴 (em conformidade com o sistema de coordenadas 𝑂𝑥𝑦):
Portanto,
1
𝑎 52 + 𝑎𝐴 𝑡 −240 + 52𝑡 + 𝑎𝐴 𝑡 2
𝑎⃗𝐴 = [ 𝐴 ] 𝑣⃗𝐴 = [ ] 𝑟⃗𝐴 = [ 2 ]
0 0 0
Movimento do automóvel 𝐵:
𝑎𝐵𝑥 𝑣𝐵𝑥 𝑥𝐵
𝑎⃗𝐵 = [𝑎 ] 𝑣⃗𝐵 = [𝑣 ] 𝑟⃗𝐵 = [𝑦 ]
𝐵𝑦 𝐵𝑦 𝐵
Assim,
0 0 0
𝑎⃗𝐵 = [ ] 𝑣⃗𝐵 = [𝑣 ] 𝑟⃗𝐵 = [𝑦 + 𝑣 𝑡 − 1 𝑎 𝑡 2 ]
−𝑎𝐵 0𝐵𝑦 − 𝑎𝐵 𝑡 0𝐵 0𝐵𝑦 𝐵 2
Dados iniciais para o movimento do automóvel 𝐵 (em conformidade com o sistema de coordenadas 𝑂𝑥𝑦):
Portanto,
0 0 0
𝑎⃗𝐵 = [ ] 𝑣⃗𝐵 = [ ] 𝑟⃗𝐵 = [120 − 26𝑡 − 1 𝑎 𝑡 2 ]
−𝑎𝐵 −26 − 𝑎𝐵 𝑡 2𝐵
𝑥𝐴 + 2𝑦𝐵 = 𝑐𝑡𝑒
Isto é, a distância do automóvel 𝐴 até a origem, somada ao dobro da distância do automóvel 𝐵 até a origem, resulta
em um mesmo valor constante qualquer que seja o instante 𝑡, desde que 𝑡 ≤ 4 𝑠.
Obtemos,
𝑎𝐴 − 2𝑎𝐵 = 0
𝑎 0
𝑎⃗𝐴 = [ 𝐴 ] 𝑎⃗𝐵 = [ ]
0 −𝑎𝐵
0 𝑎 −𝑎𝐴
𝑎⃗𝐵⁄𝐴 = 𝑎⃗𝐵 − 𝑎⃗𝐴 = [ ] − [ 𝐴 ] = [−𝑎 ]
−𝑎𝐵 0 𝐵
0 52 + 𝑎𝐴 𝑡 −52 − 𝑎𝐴 𝑡
𝑣⃗𝐵⁄𝐴 = 𝑣⃗𝐵 − 𝑣⃗𝐴 = [ ]−[ ]=[ ]
−26 − 𝑎𝐵 𝑡 0 −26 − 𝑎𝐵 𝑡
−52 − 2𝑎𝐵 𝑡
𝑣⃗𝐵⁄𝐴 = [ ]
−26 − 𝑎𝐵 𝑡
1
0 1
−240 + 52𝑡 + 𝑎𝐴 𝑡 2 240 − 52𝑡 − 𝑎𝐴 𝑡 2
2
𝑟⃗𝐵⁄𝐴 = 𝑟⃗𝐵 − 𝑟⃗𝐴 = [120 − 26𝑡 − 1 𝑎 𝑡 2 ] − [ 2 ]=[ 1 ]
𝐵 2 0 120 − 26𝑡 − 𝑎 𝑡 2 𝐵
2
240 − 52𝑡 − 𝑎𝐵 𝑡 2
𝑟⃗𝐵⁄𝐴 = [ 1 ]
120 − 26𝑡 − 𝑎𝐵 𝑡 2
2
𝑟𝐵 = √(𝑦𝐵 )2 𝑟𝐵 = +𝑦𝐵
1
𝑟𝐵 = +𝑦𝐵 = 120 − 26𝑡 − 𝑎𝐵 𝑡 2
2
9
𝑎𝐵 = 9 𝑎𝐵 = 2 𝑚⁄𝑠 2
2
−2𝑎𝐵 −4
𝑎⃗𝐵⁄𝐴 = [ ] 𝑎⃗𝐵⁄𝐴 = [−2(2)] 𝑎⃗𝐵⁄𝐴 = [ ]
−𝑎𝐵 −2 −2
Seja 𝑡1 o instante de tempo em que a componente 𝑥𝐵⁄𝐴 = 0 e seja 𝑡2 o instante de tempo em que a componente
𝑦𝐵⁄𝐴 = 0. Haverá colisão se 𝑡1 = 𝑡2. Então,
1
240 − 52𝑡1 − (2)𝑡1 2 = 0 120 − 26𝑡2 − (2)𝑡2 2 = 0
2
1
240 − 52𝑡1 − (2)𝑡1 2 = 0 120 − 26𝑡2 − (2)𝑡2 2 = 0
2
4𝑠 4𝑠
𝑡1 = { 𝑡2 = {
−30 𝑠 −30 𝑠
Como
𝑡1 = 𝑡2 = 4 𝑠
Concluímos que haverá colisão, em 𝑡 = 4 𝑠! Justamente no cruzamento, que é o único ponto comum entre as
trajetórias dos dois automóveis.
A polia 𝐷 está presa a um cursor que é puxado para baixo com velocidade
constante de 7,5 𝑐𝑚/𝑠. No instante 𝑡 = 0, o cursor 𝐴 começa a se mover
para baixo a partir do ponto 𝐾 com aceleração constante e velocidade inicial
nula. Sabendo que a velocidade do cursor 𝐴 é de 30 𝑐𝑚/𝑠 ao passar pelo
ponto 𝐿, determine a variação na elevação, a variação na velocidade e a
variação na aceleração do bloco 𝐵 quando o bloco 𝐴 passar por 𝐿.
SOLUÇÃO:
São três partículas (o cursor 𝐴, a polia/ cursor 𝐷 e o bloco 𝐵), em movimentos dependentes
através do vínculo estabelecido pelo cabo e pelas polias.
Movimento do cursor 𝑨.
O movimento do cursor 𝐴 é um Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado para baixo (no sentido positivo
do eixo 𝑥 adotado). Portanto, seu movimento é regido pelas seguintes equações:
𝑎𝐴 = 𝑐𝑡𝑒 ≥ 0
𝑣𝐴 = 𝑣0𝐴 + 𝑎𝐴 𝑡 𝑣𝐴 2 = 𝑣0𝐴 2 + 2𝑎𝐴 (𝑥𝐴 − 𝑥0𝐴 )
1
𝑥𝐴 = 𝑥0𝐴 + 𝑣0𝐴 𝑡 + 𝑎𝐴 𝑡 2
2
Dados do movimento do cursor 𝐴 (em conformidade com o eixo ordenado 𝑥 adotado para descrever os movimentos
retilíneos).
Para obter,
E escrever que,
Para obter,
Movimento da polia 𝑫.
O movimento da polia 𝐷 é um Movimento Retilíneo Uniforme para baixo (sentido positivo do eixo 𝑥 adotado).
Portanto, seu movimento é regido pelas seguintes equações:
Para o instante 𝑡1 ,
𝑥𝐷(𝑡1) − 𝑥0𝐷 = 10 𝑐𝑚
Movimento do bloco 𝑩.
Não foram fornecidas informações sobre o movimento do bloco 𝐵. Sabemos, porém, que é um movimento
dependente dos movimentos do cursor 𝐴 e da polia 𝐷.
Conforme o enunciado do problema, os movimentos são dependentes, através dos vínculos estabelecidos pelo cabo
e pelas polias. A relação de dependência entre os movimentos pode ser estabelecida observando-se que o
comprimento do cabo é constante. Isto é,
𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 + 2𝑥𝐷 = 𝑐𝑡𝑒
Diferenciando, obtemos,
𝑣𝐴 + 𝑣𝐵 + 2𝑣𝐷 = 0 𝑎𝐴 + 𝑎𝐵 + 2𝑎𝐷 = 0
Portanto,
Encontramos,
𝑎𝐵(𝑡1) = −22,5
3.1 Introdução
• Cinemática
Estuda a ‘geometria’ ou a forma do movimento ao longo do tempo. Procura determinar
a posição, a velocidade e a aceleração do movimento ao longo do tempo, sem fazer
referência às causas (forças) geradoras do movimento.
• Cinética
Estuda a relação existente entre as forças que atuam sobre um corpo (causas do
movimento) e a Cinemática decorrente da ação dessas forças.
A cinética é usada para prever o movimento causado por forças conhecidas ou para
determinar as forças necessárias para produzir um movimento desejado.
Quando um corpo sofre alguma aceleração (isto é, quando ocorre uma mudança no módulo ou
na direção do vetor velocidade), é necessário utilizar a 2ª Lei de Newton. O objetivo é encontrar
a relação (função) que existe entre as forças e a trajetória que o corpo segue.
Se a força resultante atuando sobre uma partícula não é zero, a partícula terá uma aceleração
proporcional ao módulo da força resultante e na mesma direção e sentido desta força resultante
(𝐹⃗ ∝ 𝑎⃗).
Experimento:
Considere uma partícula sujeita a uma força 𝐹⃗1 de direção
constante e intensidade 𝐹1 também constante. Sob a ação dessa
força (constante), observa-se que a partícula se desloca em uma
linha reta e na direção e sentido da força. Medindo-se a posição
da partícula em vários instantes, verifica-se que sua aceleração tem uma intensidade
constante 𝑎1 .
Assim, quando uma força 𝐹⃗ atua sobre uma partícula de massa 𝑚, a força 𝐹⃗ e a
aceleração 𝑎⃗ dessa partícula devem satisfazer a seguinte relação.
𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗
Esta relação é uma formulação completa da 2ª Lei de Newton. Ela expressa não somente que
as intensidades 𝐹 e 𝑎 dos vetores 𝐹⃗ e 𝑎⃗ são proporcionais (𝐹 ∝ 𝑎), mas também que os vetores
𝐹⃗ e 𝑎⃗ têm a mesma direção e o mesmo sentido (pois 𝑚 é um escalar sempre positivo).
A relação 𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗ permanece válida mesmo quando 𝐹⃗ não for constante. Quando o vetor 𝐹⃗
varia com o tempo em intensidade e/ou direção, a intensidade 𝑎 do vetor aceleração 𝑎⃗ em cada
instante será proporcional à intensidade do vetor 𝐹⃗ (𝑎 ∝ 𝐹) e o vetor aceleração 𝑎⃗ terá a mesma
direção e sentido do vetor força 𝐹⃗ em cada instante de tempo.
Quando uma partícula estiver sujeita simultaneamente à ação de várias forças, o seu vetor
aceleração 𝑎⃗ terá, em cada instante, intensidade proporcional à intensidade do vetor força
resultante (|∑ 𝐹⃗ |), com direção e sentido coincidentes com o vetor força resultante (∑ 𝐹⃗ ). Isto
é, quando mais de uma força atua sobre uma partícula, a 2ª Lei de Newton estabelece que,
∑ 𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗
3
Um sistema de referência newtoniano é um sistema de coordenadas cujos eixos de referência têm orientação
constante (imutável) em relação às estrelas “fixas” com origem no sol ou deslocando-se com velocidade constante
em relação ao sol. Mais precisamente, o sistema deve ter sua origem localizada no centro de massa do sistema
solar (colocá-la no sol é uma aproximação) ou se deslocar com velocidade constante em relação a esse centro de
massa. Na realidade, uma vez que mesmo as estrelas mais distantes não são fixas, a definição de um sistema
newtoniano (também chamado de sistema inercial) é praticamente uma tautologia. Isto é, um sistema de referência
newtoniano (ou inercial) é todo sistema no qual a equação ∑ 𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗ é (considerada) válida.
As leis da física exprimem relações entre grandezas (físicas) como comprimento, tempo, força,
energia e temperatura. A medição de cada uma dessas grandezas envolve a comparação com
um valor unitário adotado como padrão de comparação, chamado de unidade de medida.
Por exemplo, a medida mais antiga e básica é, possivelmente, a medida de distância (grandeza
de comprimento). Para medir a distância entre dois pontos é preciso dispor de uma unidade
básica padrão. Pode-se escolher o metro, o pé, a polegada, além de outras unidades de medida.
A afirmação de que uma distância vale 20 metros, significa que uma “régua”, de mesmo
tamanho que uma unidade de medida “metro”, cabe 20 vezes naquela distância.
Toda grandeza física necessita de uma unidade de medida como padrão de comparação.
Atualmente, ainda são utilizados diferentes sistemas de unidades como, por exemplo, o Sistema
Internacional de Unidades (SI), o Sistema Técnico MKS, e o Sistema Inglês BGS; embora a
tendência seja uma convergência para o Sistema Internacional de Unidades (SI). Por exemplo,
a pressão máxima permitida em um pneu pode vir expressa em unidades tais como: libras por
polegada quadrada (𝑝𝑠𝑖), Pascal (𝑃𝑎), milímetros de mercúrio (𝑚𝑚. 𝑚𝑔), quilograma-força por
centímetro quadrado (𝑘𝑔𝑓 ⁄𝑐𝑚2), dentre outras.
Na Mecânica, são quatro as grandezas essenciais: Comprimento (L), Massa (M), Tempo (T) e
Força (F).
Acontece que a 2ª Lei de Newton impõe que apenas três dessas quatro grandezas fundamentais
possam ter suas unidades de medida definidas de maneira arbitrária, pois, a quarta unidade de
medida fica condicionada a ter de respeitar a referida Lei. Isto é, três grandezas fundamentais
terão suas unidades básicas de medida definidas de modo arbitrário, mas a quarta grandeza
básica deverá ter sua unidade definida em função daquelas outras.
Por motivos práticos, apresentaremos a seguir apenas o Sistema Internacional de Unidades (SI),
deixando para o aluno interessado o estudo de outros sistemas de unidades.
As unidades básicas são o quilograma (𝑘𝑔), o metro (𝑚) e o segundo (𝑠). A unidade de força
é uma unidade básica derivada conforme a 2ª Lei de Newton.
A unidade básica de força é denominada Newton (𝑁). É definida como a força que provoca
a aceleração de 1 𝑚⁄𝑠 2 em uma massa de 1 𝑘𝑔.
1𝑁 = (1𝑘𝑔)(1 𝑚⁄𝑠 2 )
Pegue um corpo com 1 𝑘𝑔 de massa (um corpo cuja a massa é igual à massa do protótipo
internacional do quilograma). Submeta este corpo a uma força e meça a aceleração por ele
alcançada. Altere a força até que a aceleração alcançada pelo corpo seja de 1 𝑚⁄𝑠 2 . Essa
força é a unidade básica de força (1 𝑁) no Sistema Internacional de Unidades (SI).
É um sistema decimal: múltiplos e submúltiplos das unidades são potências de base 10. Por
exemplo, 1 𝑘𝑚 = 103 𝑚 = 106 𝑚𝑚, 1 𝑘𝑔 = 103 𝑔 = 106 𝑚𝑔 e 1 𝑠 = 103 𝑚𝑠 = 106 𝜇𝑠 .
Na aplicação da 2ª Lei de Newton 𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗ para resolver problemas, é conveniente expressá-la por meio das componentes da força e da aceleração
no sistema de coordenadas adotado. O quadro abaixo exemplifica os casos mais comuns abordados neste curso.
𝐹⃗
Todas as forças 𝐹⃗𝜃 𝐹⃗𝑟
𝑚𝑎𝜃 𝑚𝑎𝑟
estão contidas em
Componentes
um mesmo 𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗ 𝐹𝑟 = 𝑚𝑎𝑟
polares 𝑂𝑟𝜃 𝐹𝑟 𝑒⃗𝑟 + 𝐹𝜃 𝑒⃗𝜃 = 𝑚(𝑎𝑟 𝑒⃗𝑟 + 𝑎𝜃 𝑒⃗𝜃 ) 𝐹𝜃 = 𝑚𝑎𝜃 𝑟 𝑚 𝑟 𝑚
plano.
Movimento 2D. 𝜃 𝜃
Com ou sem 𝐹⃗
𝐹⃗𝑡 𝑚𝑎𝑡
todas as forças 𝑑𝑣
Componentes 𝐹𝑡 = 𝑚𝑎𝑡 𝐹𝑡 = 𝑚 𝑑𝑡
tangencial e
contidas no 𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗ 𝐹⃗𝑛 𝑚𝑎𝑛
𝑣2
normal
mesmo plano. 𝐹𝑡 𝑒⃗𝑡 + 𝐹𝑛 𝑒⃗𝑛 = 𝑚(𝑎𝑡 𝑒⃗𝑡 + 𝑎𝑛 𝑒⃗𝑛 ) 𝐹𝑛 = 𝑚𝑎𝑛 𝐹𝑛 = 𝑚 𝑚 𝑚
𝜌
Movimentos 2D
e 3D.
3.5.1 Exemplo-Ilustrativo 21
SOLUÇÃO:
Sabemos que o bloco irá se deslocar sobre o piso horizontal. Isto é, sabemos a que a
aceleração resultante do bloco terá direção horizontal e sentido para a direita. Este fato 𝑚𝑎⃗
independe do sistema de coordenadas que for adotado.
Adotamos o sistema de coordenadas 𝑂𝑥𝑦 e fazemos o Diagrama de Corpo Livre da partícula de interesse
(bloco), conforme figura abaixo,
𝑦 ⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑃⃗⃗
⃗⃗
𝒎. 𝒂
⃗⃗
𝑁
𝑥
+→ ∑ 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 +↑ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝑎𝑦
𝑊𝑥 + 𝑃𝑥 + 𝑁𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 𝑊𝑦 + 𝑃𝑦 + 𝑁𝑦 = 𝑚𝑎𝑦
Onde:
+→ ∑ 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 +↑ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝑎𝑦
𝑊𝑥 + 𝑃𝑥 + 𝑁𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 𝑊𝑦 + 𝑃𝑦 + 𝑁𝑦 = 𝑚𝑎𝑦
𝑊 cos 270° + 𝑃 cos 0° + 𝑁 cos 90° = 𝑚𝑎𝑥 𝑊 sin 270° + 𝑃 sin 0° + 𝑁 sin 90° = 𝑚𝑎𝑦
𝑃 = 𝑚𝑎𝑥 Eq. 01
−𝑊 + 𝑁 = 𝑚𝑎𝑦 Eq. 02
Observar que as equações formam um sistema de 2 equações com 3 incógnitas (𝑎𝑥 , 𝑎𝑦 𝑒 𝑁). Isto significa que
precisamos encontrar uma equação adicional relacionando as incógnitas envolvidas.
Adicionalmente às duas equações obtidas com as Equações de Movimento, neste problema específico a direção e
o sentido do vetor aceleração 𝑎⃗ são conhecidos. Assim, podemos escrever que,
𝑎𝑥 = 𝑎 cos 0° 𝑎𝑦 = 𝑎 sin 0°
É evidente que uma simples substituição de variáveis permite reduzir esse sistema para um outro sistema de 2
equações e 2 incógnitas (𝑎 e 𝑁),
𝑃 = 𝑚𝑎 Eq. 01b
−𝑊 + 𝑁 = 0 Eq. 02b
(9,81)(200)
𝑎= (50)
𝑎 = 39,240 𝑚⁄𝑠 2
𝑁 = 50 𝑁 = 50 𝑁
𝑦 ⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑃⃗⃗
⃗⃗
𝒎. 𝒂
⃗⃗
𝑁
𝑥
∑ 𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗
𝑊 + 𝑃⃗⃗ + 𝑁
⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗ = 𝑚𝑎⃗
Equações de Movimento
+→ ∑ 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 +↑ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝑎𝑦
𝑊𝑥 + 𝑃𝑥 + 𝑁𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 𝑊𝑦 + 𝑃𝑦 + 𝑁𝑦 = 𝑚𝑎𝑦
𝑊 cos 270° + 𝑃 cos 0° + 𝑁 cos 90° = 𝑚(𝑎 cos 0°) 𝑊 sin 270° + 𝑃 sin 0° + 𝑁 sin 90° = 𝑚(𝑎 sin 0°)
𝑃 = 𝑚𝑎 −𝑊 + 𝑁 = 0
Equações obtidas:
𝑃 = 𝑚𝑎 Eq. 01
−𝑊 + 𝑁 = 0 Eq. 02
𝑎 = 39,240 𝑚⁄𝑠 2 𝑁 = 50 𝑁
DCL do Bloco
𝑥
𝑦
⃗⃗
𝑁
30° ⃗⃗
𝒎. 𝒂
𝑃⃗⃗
⃗⃗⃗⃗
𝑊
∑ 𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗
⃗⃗⃗⃗ + 𝑃⃗⃗ + 𝑁
𝑊 ⃗⃗ = 𝑚𝑎⃗
Equações de Movimento
+↗ ∑ 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 +↖ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝑎𝑦
𝑊𝑥 + 𝑃𝑥 + 𝑁𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 𝑊𝑦 + 𝑃𝑦 + 𝑁𝑦 = 𝑚𝑎𝑦
𝑊 cos 240° + 𝑃 cos 330° + 𝑁 cos 60° = 𝑊 sin 240° + 𝑃 sin 330° + 𝑁 sin 60° =
𝑚(𝑎 cos 330°) 𝑚(𝑎 sin 330°)
1 √3 1 √3 √3 1 √3 1
𝑊 (− ) + 𝑃 ( ) + 𝑁 ( ) = 𝑚 (𝑎 ) 𝑊 (− ) + 𝑃 (− ) + 𝑁 ( ) = 𝑚 (−𝑎 )
2 2 2 2 2 2 2 2
Observar que no desenvolvimento das Equações de Movimento acima foi utilizado o conhecimento de que:
A força 𝑃⃗⃗ é um vetor conhecido (em direção, sentido e intensidade).
A força peso 𝑊 ⃗⃗⃗⃗ também é um vetor conhecido (em direção, sentido e intensidade).
O vetor força normal 𝑁 ⃗⃗ é um vetor com direção e sentido conhecidos (vertical e para cima) e que apenas sua intensidade 𝑁 é desconhecida.
O vetor aceleração 𝑎⃗ é um vetor com direção e sentido conhecidos (horizontal e para a direita) e que apenas sua intensidade 𝑎 é
desconhecida.
Por isso é que foi possível escrever que,
𝑦 𝑦
⃗⃗
𝑁
𝑥 60° 𝑥
𝑦 240° 𝑦
𝑥 𝑥
330° 330°
𝑃⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗
𝑊 𝑎⃗
𝑊√3 𝑃 𝑁√3 𝑊 𝑎
− − + =− ( ) Eq. 02
2 2 2 𝑔 2
50 200√3 𝑁 50 √3
− + + = ( )𝑎 Eq. 01a
2 2 2 9,81 2
(9,81)(200)
𝑎= (50)
𝑎 = 39,240 𝑚⁄𝑠 2
𝑁 = 50 𝑁 = 50,000 𝑁
Notar que os valores encontrados para a aceleração 𝑎 e para a força normal 𝑁 são iguais aos valores
encontrados no exemplo anterior, como era de se esperar. 𝑎𝑥
𝑦 𝑥
Apenas ocorre que os valores para 𝑎𝑥 e para 𝑎𝑦 diferem, como também era de se esperar, já que
representam a decomposição do vetor aceleração 𝑎⃗ em um sistema de coordenadas diferente. No sistema
de coordenadas adotado neste exemplo, tem-se que, ⃗⃗
𝒂
𝑎𝑦
√3
𝑎𝑥 = 𝑎 cos 330° 𝑎𝑥 = (39,240 ) ( ) 𝑎𝑥 = 33,983 𝑚⁄𝑠 2
2
1
𝑎𝑦 = 𝑎 sin 330° 𝑎𝑦 = (39,240 ) (− ) 𝑎𝑦 = −19,620 𝑚⁄𝑠 2
2
SOLUÇÃO:
De todo modo, sabemos que ou o bloco irá se deslocar na direção horizontal com sentido “para a direita”, ou então
não irá se deslocar. Isto é, o vetor aceleração 𝑎⃗ do bloco será um vetor horizontal com sentido “para a direita” ou
então um será vetor nulo. O que precisamos determinar é apenas o módulo ou intensidade do vetor aceleração 𝑎⃗.
Todos estes conhecimentos, informações e conclusões devem ser adequadamente representados no Diagrama de
Corpo Livre (DCL) do bloco, o qual deve incluir também uma clara indicação do sistema de coordenadas que será
adotado na solução do problema.
𝑦
⃗⃗
𝑁
⃗𝑭⃗𝒂𝒕 ⃗⃗
𝒎. 𝒂
𝑃⃗⃗
⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑥
+→ ∑ 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 +↑ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝑎𝑦
𝑃 cos 0° + 𝑊 cos 270° + 𝑁 cos 90° + 𝑃 sin 0° + 𝑊 sin 270° + 𝑁 sin 90° + 𝐹𝑎𝑡 sin 180° =
𝐹𝑎𝑡 cos 180° = 𝑚(𝑎 cos 0°) 𝑚(𝑎 sin 0°)
𝑃 − 𝐹𝑎𝑡 = 𝑚𝑎 −𝑊 + 𝑁 = 0
𝑃 − 𝜇𝑁 = 𝑚𝑎 𝑊−𝑁 =0
𝑃 − 𝜇𝑁 = 𝑚𝑎 Eq. 01
𝑊−𝑁 =0 Eq. 02
Verificamos que são duas equações e três incógnitas: 𝑎, 𝑁 e 𝜇 (pois não sabemos qual o valor de 𝜇 devemos usar,
se o valor de 𝜇𝑠 ou o valor de 𝜇𝑘 .
Se o bloco se mantiver em equilíbrio estático (mesmo que sob a ação da força 𝑃⃗⃗), então a aceleração será nula
(𝑎⃗ = 0) e o coeficiente de atrito será o coeficiente de atrito estático 𝜇 = 𝜇𝑠 .
Se o bloco não se mantiver em equilíbrio estático sob a ação da força 𝑃⃗⃗, então a aceleração não será nula e o
coeficiente de atrito será o coeficiente de atrito cinético 𝜇 = 𝜇𝑘 .
Seja 𝜇𝑠_𝑚𝑖𝑛 o menor coeficiente de atrito estático necessário para que o equilíbrio estático ocorra. Impondo a
condição de equilíbrio estático (𝑎⃗ = 0) com 𝜇 = 𝜇𝑠_𝑚𝑖𝑛 , teremos,
Assim, a condição para haver equilíbrio estático é que o coeficiente de atrito estático entre o bloco e o piso (𝜇𝑠 )
seja igual ou maior do que 𝜇𝑠_𝑚𝑖𝑛 . Isto é, a condição para haver equilíbrio estático é:
𝑃
𝜇𝑠 ≥ 𝜇𝑠_𝑚𝑖𝑛 =
𝑊
Concluímos que não haverá equilíbrio estático e que o bloco irá se mover aceleradamente. O coeficiente de atrito
em vigor é o coeficiente de atrito cinético (𝜇𝑘 ).
𝑃 − 𝜇𝑘 𝑁 = 𝑚𝑎 Eq. 01b
𝑁−𝑊 =0 Eq. 02b
𝑔(𝑃−𝜇𝑘 𝑊)
𝑎= 𝑁=𝑊
𝑊
𝑔(𝑃−𝜇𝑘 𝑊) (9,81)(200−(0,4)(50))
𝑎= 𝑎= 𝑎 = 35,316 𝑚⁄𝑠 2
𝑊 50
𝑁=𝑊 𝑁 = 50 𝑁 = 50 𝑁
A aceleração do bloco é:
DCL do Bloco
𝑦
⃗⃗
𝑁
𝐹⃗𝑎𝑡 𝑃⃗⃗ ⃗⃗
𝒎. 𝒂
⃗⃗⃗⃗
𝑊
∑ 𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗
𝑃⃗⃗ + 𝑊
⃗⃗⃗⃗ + 𝑁⃗⃗ + 𝐹⃗𝑎𝑡 = 𝑚𝑎⃗
Equações de Movimento
+→ ∑ 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 +↑ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝑎𝑦
𝑃 cos 0° + 𝑊 cos 270° + 𝑁 cos 90° + 𝑃 sin 0° + 𝑊 sin 270° + 𝑁 sin 90° + 𝐹𝑎𝑡 sin 180° =
𝐹𝑎𝑡 cos 180° = 𝑚(𝑎 cos 0°) 𝑚(𝑎 sin 0°)
𝑃 − 𝐹𝑎𝑡 = 𝑚𝑎 −𝑊 + 𝑁 = 0
𝑃 − 𝜇𝑁 = 𝑚𝑎 𝑊−𝑁 =0
𝑃 − 𝜇𝑁 = 𝑚𝑎 Eq. 01
𝑊−𝑁 =0 Eq. 02
𝑁 = 50
Incoerência!... A suposição de que haverá equilíbrio estático com 𝜇𝑠 = 0,6 resulta em uma falsa igualdade.
Concluímos que não haverá equilíbrio estático e que o bloco irá se mover aceleradamente. O coeficiente de atrito
em vigor é o coeficiente de atrito cinético (𝜇𝑘 ). O movimento do bloco é representado pelas equações,
𝑎 = 35,316 𝑚⁄𝑠 2 𝑁 = 50 𝑁
A aceleração do bloco é:
SOLUÇÃO:
O bloco irá se mover aceleradamente na direção horizontal, sentido para a direita e intensidade igual a 3 𝑚⁄𝑠 2 (o
vetor aceleração 𝑎⃗ é um vetor conhecido).
O vetor força de atrito 𝐹⃗𝑎𝑡 terá direção horizontal e sentido para a esquerda. A sua intensidade é desconhecida,
mas é numericamente igual a 𝜇𝑘 𝑁.
O coeficiente de atrito em vigor é o coeficiente de atrito cinético 𝜇𝑘 = 0,25 e o ângulo entre a força 𝑃⃗⃗ e direção
horizontal é 𝛽 = 30°.
DCL do Bloco
𝑦 𝑦
⃗⃗
𝑁
𝐹⃗𝑎𝑡 ⃗⃗
𝒎. 𝒂
𝑃⃗⃗
⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑥 𝑥
PAREI AQUI
+→ ∑ 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 +↑ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝑎𝑦
𝑁 = 1237,5 𝑁
𝑃 = 675,05 𝑁 𝑁 = 1237,5 𝑁
𝑃 = 675,05 𝑁
Observar o modo informal como os ângulos foram utilizados na determinação das componentes nas Equações de Movimento e a forma
“manual” como os sinais (sentidos) das componentes foram colocados.
“Formalmente”, os ângulos seriam,
𝑦 𝑦
𝑦
⃗⃗
𝑁 𝑦
270° 90°
330° 𝑥 𝑥
𝑥
180°
⃗⃗⃗⃗
𝑊 𝑥
𝑃⃗⃗ 𝐹⃗𝑎𝑡
SOLUÇÃO:
O problema descreve o movimento de um automóvel que se desloca ao longo de uma trajetória retilínea na forma
de uma pista em declive sob a ação de uma força de atrito (força de frenagem) 𝐹⃗𝑎𝑡 que atua no sentido contrário
ao sentido do movimento.
Adotamos o sistema de coordenadas eixo 𝑥 horizontal positivo “para a direita” e eixo 𝑦 vertical positivo para cima
e fazemos o Diagrama de Corpo Livre mostrado na figura abaixo.
DCL do Automóvel
𝑦 𝑦
⃗𝑵
⃗⃗
⃗𝑭⃗𝒂𝒕 ⃗⃗
𝒎. 𝒂
⃗⃗⃗⃗⃗
𝑾
𝑥 𝑥
+→ ∑ 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 +↑ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝑎𝑦
Reunindo as equações obtidas com as Equações de Movimento obtemos um sistema linear de duas equações e
duas incógnitas (𝑎 e 𝑁).
Assim, para os valores dados no problema: 𝑚 = 1.000 kg, 𝛽 = 5°, 𝑣 = 72 𝑘𝑚⁄ℎ = 20 𝑚⁄𝑠 e 𝜇𝑠 = 0,512,
calculamos que,
Observar que a partir deste ponto o problema não é mais um problema de cinética. A questão de determinar a
distância 𝑑 é um problema de cinemática, isto é, de determinar a distância percorrida por uma partícula
descrevendo uma trajetória retilínea e sujeita a uma desaceleração constante.
Alternativa A:
𝑎𝑥 = −𝑎 cos 𝛽 𝑎𝑦 = +𝑎 sin 𝛽
Adotando o índice “1” para identificar o instante/posição inicial do movimento (instante/posição em que
os freios foram acionados), fazemos as integrações cabíveis e encontramos as Equações do Movimento
(retilíneo) apresentadas abaixo:
∆𝑥 = 𝑥2 − 𝑥1
𝟏 ⃗⃗
𝒂 ∆𝑦 = 𝑦2 − 𝑦1
𝑑 𝟐
Concluímos que,
𝑣1 20 20
𝑡2 = 𝑡2 = 𝑡2 =
𝑎 4,1486 4,1486
𝑣 1 𝑣 2 𝑣 1 𝑣 2
𝑥2 = 𝑥1 + 𝑣1𝑥 ( 1) − (𝑎 cos 𝛽) ( 1) 𝑦2 = 𝑦1 + 𝑣1𝑦 ( 1) + (𝑎 sin 𝛽) ( 1)
𝑎 2 𝑎 𝑎 2 𝑎
𝑣 1 𝑣 2 𝑣 1 𝑣 2
𝑥2 − 𝑥1 = 𝑣1𝑥 ( 1) − (𝑎 cos 𝛽) ( 1) 𝑦2 − 𝑦1 = 𝑣1𝑦 ( 1) + (𝑎 sin 𝛽) ( 1)
𝑎 2 𝑎 𝑎 2 𝑎
𝑣 1 𝑣 2 𝑣 1 𝑣 2
∆𝑥 = 𝑣1𝑥 ( 1) − (𝑎 cos 𝛽) ( 1) ∆𝑦 = 𝑣1𝑦 ( 1 ) + (𝑎 sin 𝛽) ( 1)
𝑎 2 𝑎 𝑎 2 𝑎
𝑣 1 𝑣 2 𝑣 1 𝑣 2
∆𝑥 = (𝑣1 cos 𝛽) ( 1) − (𝑎 cos 𝛽) ( 1) ∆𝑦 = (−𝑣1 sin 𝛽) ( 1) + (𝑎 sin 𝛽) ( 1 )
𝑎 2 𝑎 𝑎 2 𝑎
𝑣1 2 cos 𝛽 1 𝑣1 2 sin 𝛽 1
∆𝑥 = ( ) ∆𝑦 = (− )
𝑎 2 𝑎 2
𝑣1 2 cos 𝛽 𝑣1 2 sin 𝛽
∆𝑥 = ∆𝑦 = −
2𝑎 2𝑎
𝑣1 2 cos 𝛽 2 𝑣1 2 sin 𝛽 2
𝑑 = √(∆𝑥)2 + (∆𝑦)2 𝑑 = √( ) + (− )
2𝑎 2𝑎
𝑣1 4 𝑣1 2
𝑑=√ 𝑑=
4𝑎2 2𝑎
(20)2 (20)2
𝑑= 𝑑=
2(4,1486) 2(4,1486)
𝑑 = 48,209 𝑚
Alternativa B:
𝑎𝑥 = −𝑎 cos 𝛽 𝑎𝑦 = +𝑎 sin 𝛽
Adotando o índice “1” para identificar o instante/posição inicial do movimento (instante/posição em que
os freios foram acionados), fazemos as integrações cabíveis e encontramos as Equações do Movimento
(retilíneo) apresentadas abaixo:
∆𝑥 = 𝑥2 − 𝑥1
𝟏 ⃗⃗
𝒂 ∆𝑦 = 𝑦2 − 𝑦1
𝑑 𝟐
𝑣2𝑥 2 = 𝑣1𝑥 2 − 2(𝑎 cos 𝛽)∆𝑥 𝑣2𝑦 2 = 𝑣1𝑦 2 + 2(𝑎 sin 𝛽)∆𝑦
(0)2 = (𝑣1 cos 𝛽)2 − 2(𝑎 cos 𝛽)∆𝑥 (0)2 = (−𝑣1 sin 𝛽)2 + 2(𝑎 sin 𝛽)∆𝑦
−𝑣1 2 cos 2 𝛽 = −2(𝑎 cos 𝛽)∆𝑥 −𝑣1 2 sin2 𝛽 = +2𝑎 sin 𝛽 ∆𝑦
𝑣1 2 cos 𝛽 = 2(𝑎)∆𝑥 𝑣1 2 sin 𝛽 = −2𝑎∆𝑦
𝑣1 2 cos 𝛽 𝑣1 2 sin 𝛽
∆𝑥 = ∆𝑦 = −
2𝑎 2𝑎
𝑣1 2 cos 𝛽 2 𝑣1 2 sin 𝛽 2
𝑑 = √(∆𝑥)2 + (∆𝑦)2 𝑑 = √( ) + (− )
2𝑎 2𝑎
𝑣1 4 𝑣1 2
𝑑=√ 𝑑=
4𝑎2 2𝑎
(20)2 (20)2
𝑑= 𝑑=
2(4,1486) 2(4,1486)
𝑑 = 48,209 𝑚
Alternativa C:
Como a conclusão foi de que o automóvel descreve uma trajetória retilínea, podemos assumir um novo
sistema de coordenadas com eixo 𝑥 positivo na direção e sentido do movimento e escrever,
𝑑𝑣 𝑑𝑥 𝑑𝑣
= −𝑘 𝑣 = −𝑘
𝑑𝑥 𝑑𝑡 𝑑𝑥
𝑣 𝑥
𝑣𝑑𝑣 = (−𝑘)𝑑𝑥 ∫𝑣 𝑣𝑑𝑣 = ∫𝑥 (−𝑘)𝑑𝑥
0 0
𝑣 𝑥 1 1
∫𝑣 𝑣𝑑𝑣 = (−𝑘) ∫𝑥 𝑑𝑥 𝑣 2 − 𝑣0 2 = (−𝑘)(𝑥 − 𝑥0 )
0 0 2 2
𝑣 2 −𝑣0 2 0−𝑣0 2
𝑑= 𝑑=
2(−𝑘) 2(−𝑘)
𝑣0 2
𝑑= 𝒉 𝒚
2𝑘
SOLUÇÃO:
Dinâmica do Bloco 𝑨:
Partindo do repouso e na ausência de atritos, o bloco 𝐴 se moverá para a direita (a direção e o sentido do vetor
aceleração 𝑎⃗𝐴 são conhecidos). Partindo do repouso e na ausência de atritos, o bloco 𝐵 se moverá para baixo (a
direção e o sentido do vetor aceleração 𝑎⃗𝐵 são conhecidos).
⃗⃗⃗⃗𝐵 ⃗⃗𝑩
𝒎𝑩 𝒂
𝑊
⃗⃗⃗⃗𝐴
𝑊
𝑥 𝑥
𝑇1 = 𝑚𝐴 𝑎𝐴𝑥 0 = 𝑚𝐵 𝑎𝐵𝑥
𝑇1 = 𝑚𝐴 𝑎𝐴 0=0
+↑ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝐴 𝑎𝐴𝑦 +↑ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝐵 𝑎𝐵𝑦
−𝑊𝐴 + 𝑁 = 0 𝑇2 − 𝑊𝐵 = −𝑚𝐵 𝑎𝐵
𝑇1 = 𝑚𝐴 𝑎𝐴 Eq. 01
−𝑊𝐴 + 𝑁 = 0 Eq. 02
𝑇2 − 𝑊𝐵 = −𝑚𝐵 𝑎𝐵 Eq. 03
Mas, 𝑦
Então, 𝑥
𝑎𝐴 − 2𝑎𝐵 = 0 Eq. 04
Além disso, a polia 𝐶 se move juntamente com o bloco 𝐵 (têm a mesma aceleração), de modo
que podemos escrever:
2𝑇1 − 𝑇2 = 𝑚𝐶 𝑎𝐶
Como a massa da polia 𝐶 deve ser considerada desprezível (𝑚𝐶 = 0), temos,
2𝑇1 − 𝑇2 = 0 Eq. 05
𝑇1 = 𝑚𝐴 𝑎𝐴 Eq. 01
−𝑚𝐴 𝑔 + 𝑁 = 0 Eq. 02
𝑇2 − 𝑚𝐵 𝑔 = −𝑚𝐵 𝑎𝐵 Eq. 03
𝑎𝐴 − 2𝑎𝐵 = 0 Eq. 04
2𝑇1 − 𝑇2 = 0 Eq. 05
Organizado ordenadamente de acordo com as incógnitas envolvidas o sistema de equações tem a forma,
𝑚𝐴 0 −1 0 0 0
0 0 0 0 1 𝑚𝐴 𝑔
0 𝑚𝐵 0 1 0 𝑚𝐵 𝑔
1 −2 0 0 0 0
[0 0 2 −1 0 0 ]
2𝑚𝐴 𝑚𝐵 𝑔 4𝑚𝐴 𝑚𝐵 𝑔
𝑇1 = 𝑇2 = 𝑁 = 𝑚𝐴 𝑔
4𝑚𝐴 +𝑚𝐵 4𝑚𝐴 +𝑚𝐵
2(300)(9,81) 2943
𝑎𝐴 = 𝑎𝐴 = 𝑎𝐴 = 8,4086 𝑚⁄𝑠 2
4(100)+(300) 350
(300)(9,81) 2943
𝑎𝐵 = 𝑎𝐵 = 𝑎𝐵 = 4,2043 𝑚⁄𝑠 2
4(100)+(300) 700
2(100)(300)(9,81) 5886
𝑇1 = 𝑇1 = 𝑇1 = 840,86 𝑁
4(100)+(300) 7
4(100)(300)(9,81) 11772
𝑇2 = 𝑇2 = 𝑇2 = 1.681,7 𝑁
4(100)+(300) 7
Respostas:
𝑇1 = 840,86 𝑁 𝑇2 = 1.681,7 𝑁
⃗⃗⃗⃗𝐴
𝑊 ⃗⃗⃗⃗𝐵
𝑊 ⃗⃗𝑩
𝒎𝑩 𝒂
𝑥 𝑥
+→ ∑ 𝑭𝒙 = 𝒎𝑨 𝒂𝑨𝒙 +→ ∑ 𝑭𝒙 = 𝒎𝑩 𝒂𝑩𝒙
𝑇1 = 𝑚𝐴 𝑎𝐴𝑥 0 = 𝑚𝐵 𝑎𝐵𝑥
𝑇1 = 𝑚𝐴 𝑎𝐴 0=0
+↑ ∑ 𝑭𝒚 = 𝒎𝑨 𝒂𝑨𝒚 +↑ ∑ 𝑭𝒚 = 𝒎𝑩 𝒂𝑩𝒚
−𝑊𝐴 + 𝑁 = 𝑚𝐴 𝑎𝑦 𝑇2 − 𝑊𝐵 = 𝑚𝐵 𝑎𝐵𝑦
−𝑊𝐴 + 𝑁 = 0 𝑇2 − 𝑊𝐵 = −𝑚𝐵 𝑎𝐵
𝑇1 = 𝑚𝐴 𝑎𝐴 Eq. 01
𝑊𝐴 − 𝑁 = 0 Eq. 02
𝑊𝐵 − 𝑇2 = 𝑚𝐵 𝑎𝐵 Eq. 03
O bloco 𝐴 e o bloco 𝐵 estão ligados por um cabo de comprimento constante (movimento dependente) e podemos
afirmar que,
2𝑇1 − 𝑇2 = 𝑚𝐶 𝑎𝐶 Como 𝑚𝐶 ≅ 0
2𝑇1 − 𝑇2 = 0 Eq. 05
4
A equação apresentada é a finalização do processo de estabelecer a relação de dependência entre os movimentos
dos blocos, de modo consistente com o sistema de coordenadas adotado. As etapas necessárias para isso não
precisam ser, necessariamente, apresentadas de forma explícita na memória cálculo, pois não fazem parte do foco
da questão que está sendo solucionada. Obviamente, é esperado que a equação apresentada seja a conclusão correta
e o pressuposto é que o(a) aluno(a) conhece e tem experiência no estabelecimento da relação de dependência em
questão.
𝑇1 = 𝑚𝐴 𝑎𝐴 Eq. 01
𝑊𝐴 − 𝑁 = 0 Eq. 02
𝑊𝐵 − 𝑇2 = 𝑚𝐵 𝑎𝐵 Eq. 03
𝑎𝐴 = 2𝑎𝐵 Eq. 04
2𝑇1 − 𝑇2 = 0 Eq. 05
Respostas:
𝑇1 = 840,86 𝑁 𝑇2 = 1.681,7 𝑁
SOLUÇÃO:
Neste caso, assumimos (supomos) um sentido para a aceleração resultante. Neste exemplo, o sentido suposto foi
o sentido indicado no DCL acima. Em seguida, após solucionar o problema, verificamos se o sentido que foi
suposto se confirma ou não, através do sinal obtido no cálculo da intensidade da aceleração – se o sinal obtido for
positivo, então o sentido suposto para a aceleração estará confirmado; caso contrário o sentido da aceleração é o
oposto ao sentido que foi assumido.
Equações de Movimento
+→ ∑ 𝐹𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 +↑ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝑎𝑦
𝑔(𝑃−𝑊 sin 𝛼)
𝑎= Expressão solução encontrada para a intensidade ou módulo do vetor aceleração resultante,
𝑊
na suposição de que o sentido de 𝑎⃗ é o sentido assumido mostrado no DCL. Pode-se perceber
que, a depender do valor de 𝑃 e do valor de 𝑊 sin 𝛼, o valor de 𝑎 terá um valor positivo (𝑃 >
𝑊 sin 𝛼) ou negativo (𝑃 < 𝑊 sin 𝛼). No primeiro caso, a suposição de sentido é confirmada.
No segundo caso, o sentido da aceleração é oposto ao que foi suposto (pois o módulo ou
intensidade de um vetor não pode ser um valor negativo). Se 𝑃 = 𝑊 sin 𝛼 então 𝑎 = 0.
𝑁 = 𝑊 cos 𝛼 Expressão solução encontrada para a intensidade ou módulo do vetor força normal (direção
e o sentido conhecidos previamente sem ambiguidade).
⃗⃗ é o sentido correto.
O sinal positivo indica que o sentido assumido para a aceleração 𝒂
√3
𝑎𝑥 = 𝑎 cos 30° 𝑎𝑥 = 2,9430 ( ) 𝑎𝑥 = 2,5487
2
1
𝑎𝑦 = 𝑎 sin 30° 𝑎𝑦 = 2,9430 ( ) 𝑎𝑦 = 1,4715
2
Resposta:
Adotamos um sistema de coordenadas 𝑂𝑥𝑦 fixo ao solo, com eixo 𝑥 horizontal sentido positivo para a direita
(+→) e eixo 𝑦 vertical sentido positivo para cima (+↑). Os Diagramas de Corpo Livre e as equações de movimento
para a cunha 𝐴 e para o bloco 𝐵 apresentados resumem as considerações acima mencionadas.
DCL da Cunha 𝐴
𝑦 ⃗⃗1
𝑁
𝛼 𝑚𝐴 𝑎⃗𝐴
⃗⃗2
𝑁
⃗⃗⃗⃗𝐴
𝑊
𝑥
+→ ∑ 𝐹𝑥 = 𝑚𝐴 𝑎𝐴𝑥 +↑ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝐴 𝑎𝐴𝑦
𝑦
⃗⃗2
𝑁
𝑚𝐵 𝑎⃗𝐴
𝛼
𝛼
𝑚𝐵 𝑎⃗(𝐵⁄𝐴)
⃗⃗⃗⃗𝐵
𝑊
𝑥
+→ ∑ 𝐹𝑥 = 𝑚𝐵 𝑎𝐵𝑥 +↑ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝐵 𝑎𝐵𝑦
Reunindo as equações obtidas, ficamos com 4 equações e 5 incógnitas (𝑎𝐴 , 𝑎𝐵𝑥 , 𝑎𝐵𝑦 , 𝑁1 e 𝑁2 ).
𝑁2 sin 𝛼 = 𝑚𝐴 𝑎𝐴 Eq. 01
−𝑊𝐴 − 𝑁2 cos 𝛼 + 𝑁1 = 0 Eq. 02
−𝑁2 sin 𝛼 = 𝑚𝐵 𝑎𝐵𝑥 Eq. 03
−𝑊𝐵 + 𝑁2 cos 𝛼 = 𝑚𝐵 𝑎𝐵𝑦 Eq. 04
Os vetores 𝑎⃗𝐴 e 𝑎⃗𝐵⁄𝐴 têm direção e sentido conhecidos, de modo que podemos expressá-los por suas componentes.
𝑎 cos 0° 𝑎𝐴
𝑎⃗𝐴 = [ 𝐴 ] 𝑎⃗𝐴 = [ ]
𝑎𝐴 sin 0° 0
−𝑎(𝐵⁄𝐴) cos 𝛼
𝑎⃗𝐵⁄𝐴 = [ −𝑎 ]
(𝐵⁄𝐴) sin 𝛼
𝑎𝐴 − 𝑎(𝐵⁄𝐴) cos 𝛼
𝑎⃗𝐵 = [ −𝑎 sin 𝛼 ]
(𝐵⁄𝐴)
Assim, obtemos um sistema com 6 equações e 6 incógnitas (𝑎𝐴 , 𝑎𝐵𝑥 , 𝑎𝐵𝑦 , 𝑎(𝐵⁄𝐴) , 𝑁1 e 𝑁2 ,).
Este sistema pode ser reduzido (algumas substituições para isso são bastante evidentes), ou mantido tal como foi
obtido.
𝑚𝐴 0 0 0 0 − sin 𝛼 0
0 0 0 0 1 − cos 𝛼 𝑚𝐴 𝑔
0 𝑚𝐵 0 0 0 + sin 𝛼 0
0 0 𝑚𝐵 0 0 − cos 𝛼 −𝑚𝐵 𝑔
1 −1 0 − cos 𝛼 0 0 0
[0 0 −1 − sin 𝛼 0 0 0 ]
Seja qual for o método de solução adotado, uma vez que o sistema de equações seja resolvido encontraremos:
𝑊𝐴 2 +𝑊𝐴 𝑊𝐵 𝑊𝐴 𝑊𝐵 cos 𝛼
𝑁1 = 𝑁2 =
𝑊𝐴 +𝑊𝐵 sin2 𝛼 𝑊𝐴 +𝑊𝐵 sin2 𝛼
Adotando-se os valores numéricos dados no problema (𝑊𝐴 = 135 𝑁, 𝑊𝐵 = 54 𝑁 e 𝛼 = 30° = 𝜋⁄6 𝑟𝑎𝑑),
encontramos:
981√3
𝑎𝐴 = 𝑎𝐴 = 1,5447 𝑚⁄𝑠 2
1100
981√3
𝑎𝐵𝑥 = − 𝑎𝐵𝑥 = −3,8617 𝑚⁄𝑠 2
440
6867
𝑎𝐵𝑦 = − 𝑎𝐵𝑦 = −3,1214 𝑚⁄𝑠 2
2200
6867
𝑎(𝐵⁄𝐴) = 𝑎(𝐵⁄𝐴) = 6,2427 𝑚⁄𝑠 2
1100
1890
𝑁1 = 𝑁1 = 171,82 𝑁
11
270√3 𝑦
𝑁2 = 𝑁2 = 42,514 𝑁
11
𝑥
𝜑𝐵
Assim:
𝑎⃗𝐵
Aceleração da cunha 𝐴 é 𝑎𝐴 = 1,5447 𝑚⁄𝑠 2 𝜑𝐴 = 0°
|𝑎 | 3,1214
𝜑𝐵 = tan−1 (|𝑎𝐵𝑦| ) 𝜑𝐵 = tan−1 ( ) 𝜑𝐵 = 38,95°
𝐵𝑥 3,8617
SOLUÇÃO:
Observar que o vetor 𝑎⃗𝐵 é um vetor totalmente desconhecido. Não sabemos nem a
𝐵 𝑎⃗𝐴
sua direção, nem o seu sentido e nem a sua intensidade. A direção, o sentido e a
𝑎⃗(𝐵⁄𝐴) 𝛼
intensidade do vetor 𝑎⃗𝐵 depende das intensidades de 𝑎⃗(𝐵⁄𝐴) e de 𝑎⃗𝐴 . 𝑎⃗𝐵
Em resumo, conhecemos a direção e o sentido do vetor aceleração 𝑎⃗(𝐵⁄𝐴) ,
conhecemos a direção e o sentido do vetor aceleração 𝑎⃗𝐴 e sabemos que 𝑎⃗𝐵 =
𝑎⃗(𝐵⁄𝐴) + 𝑎⃗𝐴 .
Adotamos um sistema de coordenadas 𝑂𝑥𝑦 fixo ao solo, com eixo 𝑥 paralelo ao plano inclinado da cunha e sentido
positivo “para cima” e com eixo 𝑦 perpendicular ao plano inclinado da cunha e sentido positivo “para cima”,
conforme indicado na figura. Os Diagramas de Corpo Livre e as equações de movimento para a cunha 𝐴 e para o
bloco 𝐵 apresentados abaixo explicitam estas considerações.
⃗⃗1
𝑁
𝛼 𝑦 ⃗⃗2
𝑁
𝑥 𝛼
𝑚𝐵 𝑎⃗𝐴
𝑦 𝛼 𝛼
𝑦 𝛼
𝑚𝐴 𝑎⃗𝐴 𝛼
⃗⃗2
𝑁 𝑥 𝑚𝐵 𝑎⃗(𝐵⁄𝐴)
⃗⃗⃗⃗𝐴
𝑊 ⃗⃗⃗⃗𝐵
𝑊
𝑥
+↖ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝐴 𝑎𝐴𝑦 +↖ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝐵 𝑎𝐵𝑦
𝑁1 cos 𝛼 − 𝑊𝐴 cos 𝛼 − 𝑁2 = 𝑚𝐴 𝑎𝐴𝑦 𝑁2 − 𝑊𝐵 cos 𝛼 = 𝑚𝐵 𝑎𝐵𝑦
𝑁1 cos 𝛼 − 𝑊𝐴 cos 𝛼 − 𝑁2 = 𝑚𝐴 (−𝑎𝐴 sin 𝛼)
𝑁1 cos 𝛼 − 𝑊𝐴 cos 𝛼 − 𝑁2 = −𝑚𝐴 sin 𝛼 𝑎𝐴
Observando o DCL vemos que os vetores 𝑎⃗𝐴 e 𝑎⃗𝐵⁄𝐴 têm direções e sentidos conhecidos, de modo que podemos
expressá-los por suas componentes.
𝑎𝐴 cos 𝛼
O vetor 𝑎⃗𝐴 é dado por, 𝑎⃗𝐴 = [−𝑎 sin 𝛼 ]
𝐴
−𝑎(𝐵⁄𝐴)
O vetor 𝑎⃗𝐵⁄𝐴 é dado por, 𝑎⃗𝐵⁄𝐴 = [ ]
0
Assim, obtemos um sistema com 6 equações e 6 incógnitas (𝑎𝐴 , 𝑎𝐵𝑥 , 𝑎𝐵𝑦 , 𝑎(𝐵⁄𝐴) , 𝑁1 e 𝑁2 ,).
Adotando os valores numéricos dados no problema (𝑊𝐴 = 135 𝑁, 𝑊𝐵 = 54 𝑁 e 𝛼 = 30° = 𝜋⁄6 𝑟𝑎𝑑),
encontramos:
54.sin(𝜋⁄6).cos(𝜋⁄6) 981√3
𝑎𝐴 = (135⁄ 𝑎𝐴 = 𝑎𝐴 = 1,5447 𝑚⁄𝑠 2
9,81)+(54⁄9,81) sin2 (𝜋 ⁄6) 1100
981
𝑎𝐵𝑥 = −9,81 sin(𝜋⁄6) 𝑎𝐵𝑥 = − 𝑎𝐵𝑥 = −4,9050 𝑚⁄𝑠 2
200
(135+54).sin(𝜋⁄6) 6867
𝑎(𝐵⁄𝐴) = (135⁄ 𝑎(𝐵⁄𝐴) = 𝑎(𝐵⁄𝐴) = 6,2427 𝑚⁄𝑠 2
9,81)+(54⁄9,81) sin2 (𝜋⁄6) 1100
Assim:
|𝑎 | 0,7723
𝜑𝐵 = tan−1 (|𝑎𝐵𝑦| ) 𝜑𝐵 = tan−1 ( ) 𝜑𝐵 = 8,9483°
𝐵𝑥 4,9050
SOLUÇÃO:
𝑛
𝑎 = √𝑎𝑡 2 + 𝑎𝑛 2 𝑎 = √(4,9050)2 + (16,029)2 𝑎⃗𝑛
𝜑
Determinação da velocidade para a posição mostrada. 𝑡 𝑎⃗𝑡
𝑣2
𝑎𝑛 = 𝑣 2 = 𝜌𝑎𝑛
𝜌
SOLUÇÃO:
Consideramos (modelamos) a partícula (carro) percorrendo uma trajetória circular num plano horizontal com
velocidade constante e igual à velocidade de segurança.
Como o carro está fazendo uma curva com velocidade constante, não há aceleração (ou força) tangencial e três são
⃗⃗⃗⃗) e as forças normal (𝑁
as forças que atuam sobre carro: a força peso (𝑊 ⃗⃗) e de atrito (𝐹⃗𝑎 ) exercidas pela pista.
Como o carro está seguindo uma trajetória horizontal, a força (aceleração) resultante na direção 𝑦 é nula, podemos
afirmar que 𝑁𝑦 = 𝑊.
Como o carro está seguindo uma trajetória horizontal, também podemos afirmar que a força centrípeta é igual a
(𝐹𝑎𝑛 + 𝑁𝑛 ).
𝑚𝑎⃗𝑛 ⃗⃗𝑛
𝑁 𝑚𝑎⃗𝑛
𝑛 𝑛
𝑂 𝑥 𝑂 𝑥
𝐹⃗𝑎𝑡𝑛
𝐹⃗𝑎𝑡
⃗⃗⃗⃗
𝑊
Escolhemos expressar as equações de movimento em termos de suas componentes tangencial e normal, conforme
indicado no DCL.
Equações de Movimento.
+← ∑ 𝐹𝑛 = 𝑚𝑎𝑛 +↑ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝑎𝑦
Porém, 𝑎𝑛 = 𝑣 2 ⁄𝜌 Porém, 𝑎𝑦 = 0
𝑣2
𝑁 sin 𝜃 + 𝜇𝑁 cos 𝜃 = 𝑚 𝑁 cos 𝜃 − 𝜇𝑁 sin 𝜃 − 𝑊 = 0
𝜌
𝑣2
𝑁 sin 𝜃 + 𝜇𝑁 cos 𝜃 = 𝑚
{ 𝜌
𝑁 cos 𝜃 − 𝜇𝑁 sin 𝜃 − 𝑊 = 0
Porém, para um carro trafegando em velocidade de segurança (𝑣𝑠𝑒𝑔 ), a força de atrito é nula (𝜇𝑁).
𝑣𝑠𝑒𝑔 2
{𝑁 sin 𝜃 = 𝑚 𝜌
𝑁 cos 𝜃 − 𝑊 = 0
Note que a força de atrito só é nula no caso em que o carro realiza a curva com velocidade igual à velocidade de
segurança. Neste caso, obtemos um sistema (não linear) de duas equações com duas incógnitas (𝑁 e 𝑣𝑠𝑒𝑔 ).
𝑚𝑔
Da segunda equação tiramos que, 𝑁 =
cos 𝜃
2
(𝑣𝑠𝑒𝑔 ) = 𝑔𝜌 tan 𝜃 𝑣𝑠𝑒𝑔 = √𝑔𝜌 tan 𝜃
Valores numéricos:
𝜌 = 120 𝑚 𝜃 = 18°
SOLUÇÃO:
O movimento do colar 𝐵 já está definido por suas coordenadas polares (𝑟, 𝜃).
𝜋
𝑟 = 300 + 100 cos ( 𝑡) 𝜃 = 𝜋(𝑡 2 − 3𝑡)
2
A única força atuando sobre o colar 𝐵 é a força exercida pelo braço 𝑂𝐴 sobre o colar 𝐵 e é uma força que tem
(pode ter) uma componente radial e uma componente transversal. A componente 𝑧, atuando na direção vertical
(perpendicular ao papel) não é para ser considerada (conforme enunciado do problema) mas ela é a força exercida
pelo braço sobre o colar em reação à ação do colar sobre o braço devido ao peso do colar. Em outras palavras, a
componente 𝑧 que o braço exerce sobre o colar é uma força normal de módulo igual ao peso do colar e não será
incluída na solução do problema.
Portanto, a força exercida pelo braço 𝑂𝐴 tem apenas uma componente radial e outra componente transversal.
Convenientemente, denominaremos estas componentes por 𝐹⃗𝑟 e 𝐹⃗𝜃 . Não sabemos qual é a direção da aceleração
(da força) resultante sobre o colar 𝐵. Entretanto, sabemos que ela terá uma componente radial 𝑎⃗𝑟 (𝑚𝑎⃗𝑟 ) e uma
componente transversal 𝑎⃗𝜃 (𝑚𝑎⃗𝜃 ), conforme o DCL abaixo.
𝐹⃗𝑟
𝐹⃗𝜃
∑ 𝐹𝑟 = 𝑚𝑎𝑟 ∑ 𝐹𝜃 = 𝑚𝑎𝜃
𝐹𝑟 = 𝑚𝑎𝑟 𝐹𝜃 = 𝑚𝑎𝜃
𝐹𝑟 = 𝑚𝑎𝑟 Eq. 01
𝐹𝜃 = 𝑚𝑎𝜃 Eq. 02
Relembrando que,
𝜋
𝑟 = 300 + 100 cos ( 𝑡) 𝜃 = 𝜋(𝑡 2 − 3𝑡).
2
𝜋
𝑟̇ = −50𝜋 sin ( 𝑡) 𝜃̇ = 𝜋(2𝑡 − 3)
2
𝜋
𝑟̈ = −25𝜋 2 cos ( 𝑡) 𝜃̈ = 2𝜋
2
Podemos calcular,
𝜋 𝜋 2
𝑎𝑟 = 𝑟̈ − 𝑟𝜃̇ 2 𝑎𝑟 = (−25𝜋 2 cos ( 𝑡)) − (300 + 100 cos ( 𝑡)) (𝜋(2𝑡 − 3))
2 2
𝜋 𝜋
𝑎𝜃 = 𝑟𝜃̈ + 2𝑟̇ 𝜃̇ 𝑎𝜃 = (300 + 100 cos ( 𝑡)) (2𝜋) − 2 (50𝜋 sin ( 𝑡)) (𝜋(2𝑡 − 3))
2 2
Em 𝑡 = 0 𝑠,
Logo,
𝐹𝑟 = (0,3)(−35,777) 𝐹𝑟 = −10,733 𝑁
𝐹𝜃 = (0,3)(2,5133) 𝐹𝜃 = 0,7540 𝑁
Em 𝑡 = 0,5 𝑠
(2400+425√2)𝜋2
𝑎𝑟 = − 𝑎𝑟 = −14809,54 𝑚𝑚⁄𝑠 2 𝑎𝑟 = −14,810 𝑚⁄𝑠 2
2
Logo,
𝐹𝑟 = (0,3)(−14,810) 𝐹𝑟 = −4,4429 𝑁
𝐹𝜃 = (0,3)(3,7252) 𝐹𝜃 = 1,1175 𝑁
4.1 Introdução
Os problemas foram resolvidos de tal modo que a equação 𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗ pôde ser montada em
termos das componentes e resolvida para determinar as componentes da aceleração 𝑎⃗. Em
seguida, a aceleração 𝑎⃗ permitiu determinar a velocidade e a posição da partícula em qualquer
instante.
O Método de Trabalho e Energia estabelece uma relação direta entre força, massa,
velocidade e deslocamento (posição), sem necessidade de conhecer a função aceleração.
𝑑𝑈 = 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑟⃗
Portanto, por definição, o trabalho é uma quantidade escalar. Tem um valor e um sinal, mas não
tem nem direção nem sentido. No SI o trabalho é expresso em 𝑁. 𝑚 e esta unidade é denominada
joule5 (1 𝐽 = 1 𝑁. 𝑚).
𝑑𝑈 = 𝐹 𝑑𝑟 𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑑𝑟 = 𝑑𝑠 𝑑𝑈 = 𝐹 𝑑𝑠 𝑐𝑜𝑠𝛼
𝑑𝑈 = 𝐹𝑥 𝑑𝑥 + 𝐹𝑦 𝑑𝑦 + 𝐹𝑧 𝑑𝑧
O trabalho realizado por uma força 𝐹⃗ durante um deslocamento finito de uma partícula ao longo
de sua trajetória, desde uma posição identificada pelo ponto 𝐴1 até uma posição identificada
𝐹⃗
pelo ponto 𝐴2 , é obtido pela integração da equação 𝑑𝑈 = 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑟⃗ e é representado por 𝑈1→2 ou
simplesmente por 𝑈1→2 , quando não houver ambiguidade de que se trata do trabalho realizado
pela força 𝐹⃗ . Assim,
𝐴2 ⃗ 𝐹⃗ 𝐴 𝑠 𝑥 𝑦 𝑧
∫𝐴1 𝑑𝑈 𝐹 = 𝑈1→2 = ∫𝐴 2 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑟⃗ = ∫𝑠 2 𝐹 𝑑𝑠 𝑐𝑜𝑠𝛼 = ∫𝑥 2 𝐹𝑥 𝑑𝑥 + ∫𝑦 2 𝐹𝑦 𝑑𝑦 + ∫𝑧 2 𝐹𝑧 𝑑𝑧
1 1 1 1 1
5
O joule 𝐽 é a unidade de energia no SI, seja na forma mecânica (trabalho, energia potencial, energia cinética), ou
nas formas química, elétrica ou termina. Notar que embora 𝑁. 𝑚 = 𝐽, o momento de uma força deve ser expresso
em 𝑁. 𝑚 e não em joules, pois o momento de uma força não é uma forma de energia.
6 ⃗⃗ é dado por 𝑃⃗⃗ ∙ 𝑄
O produto escalar de dois vetores 𝑃⃗⃗ e 𝑄 ⃗⃗ = 𝑃𝑄 cos 𝛼 = 𝑃𝑥 𝑄𝑥 + 𝑃𝑦 𝑄𝑦 + 𝑃𝑧 𝑄𝑧 .
𝐹⃗ 𝑠 𝐹⃗ 𝑠
𝑈1→2 = ∫𝑠 2(𝐹𝑐𝑜𝑠𝛼)𝑑𝑠 𝑈1→2 = ∫𝑠 2 𝐹𝑡 𝑑𝑠
1 1
𝐹⃗
Esta última expressão nos permite perceber que o trabalho 𝑈1→2
é representado pela área sob a curva 𝐹𝑡 = 𝐹𝑐𝑜𝑠𝛼 em função de
𝑠.
𝐹⃗ 𝑠
Podemos utilizar a expressão, 𝑈1→2 = ∫𝑠 2 𝐹 𝑑𝑠 𝑐𝑜𝑠𝛼
1
𝐹⃗ 𝑠 𝐹⃗ 𝑠
𝑈1→2 = ∫𝑠 2 𝐹 𝑑𝑠 𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑈1→2 = ∫𝑠 2(𝐹𝑐𝑜𝑠𝛼)𝑑𝑠
1 1
𝐹⃗ 𝑠
𝑈1→2 = (𝐹𝑐𝑜𝑠𝛼) ∫𝑠 2 𝑑𝑠
1
𝐹⃗
𝑈1→2 = (𝐹𝑐𝑜𝑠𝛼)∆𝑥
⃗⃗⃗⃗ como,
Expressamos o trabalho da força 𝑊
⃗⃗⃗⃗
𝑊 𝐴
𝑑𝑈 = 𝑊𝑥 𝑑𝑥 + 𝑊𝑦 𝑑𝑦 + 𝑊𝑧 𝑑𝑧 𝑈1→2 = ∫𝐴 2 𝑊𝑥 𝑑𝑥 + 𝑊𝑦 𝑑𝑦 + 𝑊𝑧 𝑑𝑧
1
⃗⃗⃗⃗
𝑊 𝑥 𝑦 𝑧 ⃗⃗⃗⃗
𝑊 𝑥 𝑦 𝑧
𝑈1→2 = ∫𝑥 2 𝑊𝑥 𝑑𝑥 + ∫𝑦 2 𝑊𝑦 𝑑𝑦 + ∫𝑧 2 𝑊𝑧 𝑑𝑧 𝑈1→2 = ∫𝑥 2 0𝑑𝑥 + ∫𝑦 2 −𝑊𝑑𝑦 + ∫𝑧 2 0𝑑𝑧
1 1 1 1 1 1
⃗⃗⃗⃗
𝑊 𝑦 ⃗⃗⃗⃗
𝑊 𝑦
𝑈1→2 = ∫𝑦 2 −𝑊𝑑𝑦 𝑈1→2 = −𝑊 ∫𝑦 2 𝑑𝑦
1 1
⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑈1→2 = −𝑊(𝑦2 − 𝑦1 )
⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑈1→2 = −𝑊∆𝑦
Onde ∆𝑦 é o deslocamento vertical desde a posição 𝐴1 até a posição 𝐴2 e dado pela diferença
de altura 𝑦2 − 𝑦1 .
É importante observar que a expressão obtida para o trabalho 𝑈1→2 realizado pela força peso
⃗⃗⃗⃗ é válida desde que a orientação positiva de 𝑦 seja para cima – de fato, ela foi obtida
𝑊
assumindo que 𝑊𝑦 = −𝑊.
Se ∆𝑦 > 0, então 𝑦2 − 𝑦1 > 0. Ou seja, 𝑦2 > 𝑦1 (a posição final é mais alta que a posição
⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗ é negativo (𝑈1→2
𝑊
inicial) e o trabalho da força peso 𝑊 < 0).
Se ∆𝑦 < 0, então 𝑦2 − 𝑦1 < 0. Ou seja, 𝑦2 < 𝑦1 (a posição final é mais baixa que a posição
⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗ é positivo (𝑈1→2
𝑊
inicial) e o trabalho da força peso 𝑊 > 0).
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹 𝐴
𝑑𝑈 = 𝐹𝑒 𝑥 𝑑𝑥 + 𝐹𝑒 𝑦 𝑑𝑦 + 𝐹𝑒 𝑧 𝑑𝑧 𝑒
𝑈1→2 = ∫𝐴 2 −𝐹𝑒 𝑑𝑥 + 0𝑑𝑦 + 0𝑑𝑧
1
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹 𝑥 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹 𝑥
𝑒
𝑈1→2 = ∫𝑥 2 −𝐹𝑒 𝑑𝑥 𝑒
𝑈1→2 = ∫𝑥 2 −𝑘𝑥𝑑𝑥
1 1
𝑥2
𝐹⃗ 𝑥 𝐹⃗ 𝑥2
𝑒
𝑈1→2 = − ∫𝑥 2 𝑘𝑥 𝑑𝑥 𝑒
𝑈1→2 = −𝑘 |
1 2 𝑥1
𝐹⃗ 1 1
𝑒
𝑈1→2 = 2 𝑘𝑥12 − 2 𝑘𝑥22
É importante observar que a expressão obtida é válida para os casos em que a origem 𝑂 do
sistema de coordenadas adotado coincide com a posição neutra da mola.
O trabalho da força elástica é positivo quando a massa está aproximando para a posição não
deformada da mola e é negativo quando a massa está se afastando da posição neutra da mola.
7
A relação 𝐹𝑒 = 𝑘𝑥 é válida apenas sob condições estáticas. Sob condições dinâmicas ela deve ser modificada
para levar em consideração a inércia da mola. Porém, quando a massa da mola for pequena em comparação com
a massa em movimento, o erro decorrente de utilizar 𝐹𝑒 = 𝑘𝑥 em problemas dinâmicos é pequeno e pode ser
desprezado.
𝐹⃗
𝑒 (𝐹1 +𝐹2 )
𝑈1→2 =− ∆𝑥
2
Assim, o trabalho da força 𝐹⃗𝑒 exercida pela mola é igual ao negativo da área sob a curva de 𝐹𝑒
traçada em função de 𝑥.
𝐹⃗ 1 1 𝐹⃗ 1
𝑒
𝑈1→2 = 2 𝑘𝑥12 − 2 𝑘𝑥22 𝑒
𝑈1→2 = 2 𝑘(𝑥12 − 𝑥22 )
𝐹⃗
𝑒 1 𝐹⃗
𝑒 1
𝑈1→2 = 2 𝑘(𝑥1 + 𝑥2 )(𝑥1 − 𝑥2 ) 𝑈1→2 = 2 (𝑘𝑥1 + 𝑘𝑥2 )(𝑥1 − 𝑥2 )
𝐹⃗
𝑒 1 𝐹⃗
𝑒 1
𝑈1→2 = 2 (𝐹1 + 𝐹2 )(𝑥1 − 𝑥2 ) 𝑈1→2 = − 2 (𝐹1 + 𝐹2 )(𝑥2 − 𝑥1 )
𝐹⃗
𝑒 1
𝑈1→2 = − 2 (𝐹1 + 𝐹2 )∆𝑥
𝑑𝑈 = 𝐹𝑡 𝑑𝑟 (1) + 𝐹𝑛 𝑑𝑟 (0) 𝑑𝑈 = 𝐹𝑡 𝑑𝑟
𝑑𝑟 = 𝑑𝑠 𝑑𝑈 = 𝐹𝑡 𝑑𝑠
𝐴 2 2𝑠 𝐹⃗ 𝑠
∫𝐴1 𝑑𝑈 = ∫𝑠1 𝐹𝑡 𝑑𝑠 𝑅
𝑈1→2 = ∫𝑠 2 𝐹𝑡 𝑑𝑠
1
𝑠 𝐹⃗
Assim, o termo∫𝑠 2 𝐹𝑡 𝑑𝑠 representa o trabalho 𝑈1→2
𝑅
realizado pela força resultante 𝐹⃗𝑅 durante
1
o seu deslocamento da partícula da posição 𝐴1 até a posição 𝐴2 .
Porém,
𝑑𝑣
𝐹𝑡 𝑑𝑠 = 𝑚𝑎𝑡 𝑑𝑠 𝐹𝑡 𝑑𝑠 = 𝑚 𝑑𝑡 𝑑𝑠
𝐹𝑡 𝑑𝑠 = 𝑚𝑣𝑑𝑣
𝐹⃗ 1 1
𝑅
𝑈1→2 = 2 𝑚 𝑣22 − 2 𝑚 𝑣12
1
A expressão 𝑇 = 2 𝑚 𝑣 2 é também uma grandeza escalar e definida como a Energia Cinética
da partícula. Assim, escrevemos,
𝐹⃗
𝑅
𝑈1→2 = 𝑇2 − 𝑇1
𝐹⃗𝑅
O trabalho 𝑈1→2 realizado pela força resultante 𝐹⃗𝑅 ao longo do deslocamento de uma
partícula da posição 1 até a posição 2 é igual à variação total da energia cinética 𝑇 =
1
𝑚 𝑣 2 entre as posições 1 e 2.
2
4.3.1 Exemplo-Ilustrativo 36
𝑈1→2 = 𝑇2 − 𝑇1
𝐹⃗
𝑅
Onde 𝑈1→2 representa o trabalho da força resultante (𝑈1→2 ) que é também a soma algébrica do
trabalho realizado por cada força.
Apenas a força peso 𝑊 ⃗⃗⃗⃗ realiza trabalho sobre a massa do pêndulo no seu deslocamento na
posição 𝐴1 até a posição 𝐴2 . Assumindo o eixo 𝑦 com direção vertical sentido positivo para
cima, vimos que o trabalho realizado pela força peso 𝑊⃗⃗⃗⃗ será dado por:
⃗⃗⃗⃗
𝑊 ⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑈1→2 = −𝑊∆𝑦 𝑈1→2 = −𝑚𝑔(𝑦2 − 𝑦1 )
⃗⃗⃗⃗
𝑊 ⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑈1→2 = −𝑚𝑔(−𝑙 − 0) 𝑈1→2 = −𝑚𝑔(−𝑙)
⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑈1→2 = 𝑚𝑔𝑙
Concluímos que,
𝑈1→2 = 𝑚𝑔𝑙
Assim, escrevemos,
1
𝑈1→2 = 𝑇2 − 𝑇1 𝑚𝑔𝑙 = 2 𝑚 𝑣22 − 0
1
𝑔𝑙 = 2 𝑣22 𝑣22 = 2𝑔𝑙
𝑣2 = √2𝑔𝑙
Observar que:
A velocidade pôde ser encontrada sem a necessidade de integrar uma expressão para a
aceleração.
Todas as quantidades envolvidas são escalares e puderam ser adicionadas diretamente,
sem o uso de componentes vetoriais.
A força que não realiza trabalho (a força de tração) não precisou ser incluída no
desenvolvimento da solução do problema.
Entretanto, o que é vantagem do método para resolver um problema pode se tornar uma
desvantagem para resolver outro. Por exemplo, o Princípio do Trabalho e Energia não pode ser
usado para se determinar diretamente a aceleração.
Na posição 𝐴2 :
𝑣2 2
Σ𝐹𝑛 = 𝑚𝑎𝑛 Σ𝐹𝑛 = 𝑚 𝜌
𝑊 𝑣22
𝑃=𝑊+ 𝑔 𝑙
𝑃 = 3𝑊
SOLUÇÃO:
O automóvel se desloca ao longo de uma trajetória retilínea na forma de uma pista retilínea em declive.
𝒉 𝒚
• Adotar um sistema de coordenadas. Assumimos
origem na posição em que os freios são acionados
𝒗𝟏
(ponto 1), eixo 𝑥 paralelo ao declive com sentido ⃗⃗⃗
𝑵
positivo “para baixo” e eixo 𝑦 perpendicular ao 𝑵𝑹
declive com sentido positivo “para cima”, conforme ∆𝒉 𝟏 𝒗𝟐 = 𝟎
⃗⃗𝒂𝒕
𝑭
indicado na figura. Nível de Referência horizontal 𝒙
∆𝒚 = 𝟎 𝟐
passando pelo ponto 1. ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑾
• Identificar as forças que realizam trabalhos.
Considerando a direção do movimento, constatamos que a força normal 𝑁 ⃗⃗ não realiza trabalho. Apenas a força
⃗⃗⃗⃗ ⃗
peso 𝑊 e a força de atrito (força de frenagem) 𝐹𝑎𝑡 realizam trabalho durante o deslocamento do carro da ponto
1 até o ponto 2.
• Calcular os trabalhos das forças que realizam trabalho.
⃗⃗⃗⃗⃗
Trabalho da força peso 𝑼𝑾
𝟏→𝟐
A direção vertical nesse problema é a direção ℎ, com sentido positivo para cima e medida a partir do Nível
de Referência. Assim,
⃗⃗⃗⃗
𝑊 ⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑈1→2 = −𝑊∆ℎ 𝑈1→2 = −𝑊(ℎ2 − ℎ1 )
ℎ1 = 0
Onde, {
ℎ2 = −𝑑 sin 𝜃
Assim,
⃗⃗⃗⃗
𝑊 ⃗⃗⃗⃗
𝑊 ⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑈1→2 = −𝑊(−𝑑 sin 𝜃 − 0) 𝑈1→2 = 𝑊𝑑 sin 𝜃 𝑈1→2 = 𝑚𝑔𝑑 sin 𝜃
𝑎𝑡 𝐹⃗
Trabalho da força de frenagem 𝑈1→2
A força de atrito 𝐹⃗𝑎𝑡 é uma força constante que atua durante todo o deslocamento retilíneo do automóvel
desde a posição 1 até parar completamente na posição 2, podemos escrever que,
𝐹⃗
𝑎𝑡 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹
𝑎𝑡 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹
𝑎𝑡
𝑈1→2 = (𝐹𝑎𝑡 cos 180°)∆𝑥 𝑈1→2 = −𝐹𝑎𝑡 (𝑥2 − 𝑥1 ) 𝑈1→2 = −𝐹𝑎𝑡 𝑑
• Calcular o trabalho da força resultante. Fazemos o somatório dos trabalhos realizados por cada força para
calcular o trabalho total realizado. O trabalho total realizado é igual ao trabalho da força resultante que é o
trabalho a ser utilizado na aplicação do Princípio do Trabalho e Energia.
−𝑚𝑣1 2 𝑚𝑣1 2
(𝑚𝑔 sin 𝜃 − 𝐹𝑎𝑡 )𝑑 = (𝐹𝑎𝑡 − 𝑚𝑔 sin 𝜃)𝑑 =
2 2
𝑚𝑣1 2
𝑑=
2(𝐹𝑎𝑡 −𝑚𝑔 sin 𝜃)
(1000)(20)2 (1000)(20)2
𝑑= 𝑑=
2[(5000)−(1000)(9,81) sin 5°] 2(5000)−2(1000)(9,81) sin 5°
400000
𝑑= 𝑑 = 48,251 𝑚
8290,00
SOLUÇÃO:
𝑂 𝑁𝑅 𝑥
Determinação da força exercida pela pista sobre o carrinho na posição
2.
Aplicando o Princípio do Trabalho e Energia entre a posição 1 (posição inicial) e a posição 2, temos,
Energia Cinética:
1 1
𝑇1 = 𝑚𝑣1 2 = 𝑚(0)2 𝑇1 = 0
2 2
1 1
𝑇2 = 𝑚𝑣2 2 = (1.000)𝑣2 2 𝑇2 = 500𝑣2 2
2 2
Trabalho:
⃗⃗⃗⃗:
Trabalho da força peso 𝑊
⃗⃗⃗⃗
𝑊 ⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑈1→2 = −𝑊∆𝑦 𝑈1→2 = −𝑚𝑔(𝑦2 − 𝑦1 )
⃗⃗⃗⃗
𝑊 ⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑈1→2 = −(1.000)(9,81)(0 − 12) 𝑈1→2 = −(9.810)(−12)
⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑈1→2 = +117.720 𝐽
3√654
𝑣2 = 𝑣2 = 15,344 𝑚⁄𝑠
5
𝑣2 2 𝑣2 2
𝑁−𝑊 =𝑚 𝑁=𝑚 +𝑊
𝜌2 𝜌2
5886⁄25 981
𝑁 = (1.000) ( ) + (1.000)(9,81) 𝑁 = (1.000) ( ) + 9.810
6 25
Energia Cinética:
2
1 1 3√654
𝑇2 = 𝑚𝑣2 2 = (1.000) ( ) 𝑇2 = 117.720 𝐽
2 2 5
1 1
𝑇3 = 𝑚𝑣3 2 = (1.000)𝑣3 2 𝑇3 = 500𝑣3 2
2 2
Trabalho:
⃗⃗⃗⃗:
Trabalho da força peso 𝑊
⃗⃗⃗⃗
𝑊 ⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑈2→3 = −𝑊∆𝑦 𝑈2→3 = −𝑊(𝑦3 − 𝑦2 )
⃗⃗⃗⃗
𝑊 ⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑈2→3 = −(1.000)(9,81)(4,5 − 0) 𝑈2→3 = −(9.810)(4,5)
⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑈2→3 = −44.145 𝐽
3√1635
𝑣3 = 𝑣3 = 12,131 𝑚⁄𝑠
10
𝑣3 2
𝑊−0=𝑚 𝑊𝜌𝑠𝑒𝑔 = 𝑚𝑣3 2
𝜌𝑠𝑒𝑔
𝑣3 2 147,15
𝜌𝑠𝑒𝑔 = 𝜌𝑠𝑒𝑔 = 𝜌𝑠𝑒𝑔 = 15 𝑚
𝑔 9,81
SOLUÇÃO:
Energia Cinética:
1 1
𝑇1 = 𝑚𝑣1 2 = (60)(2,5)2 𝑇1 = 187,50 𝐽
2 2
1 1
𝑇2 = 𝑚. 𝑣2 2 = (60)02 𝑇2 = 0
2 2
𝐹⃗
𝑈1→2 = 𝐹⃗ cos 𝛼 ∆𝑥
𝐹⃗
𝑎𝑡 𝑎𝑡 𝐹⃗
𝑈1→2 = −𝐹𝑎𝑡 ∆𝑥 𝑈1→2 = −𝜇𝑘 𝑁∆𝑥
Assim, o trabalho da força de atrito 𝐹⃗𝑎𝑡 entre a posição 1 e a posição 2 é dado por,
𝐹⃗
𝑎𝑡 𝑎𝑡 𝐹⃗
𝑈1→2 = −𝜇𝑘 (588,60)(0,640) 𝑈1→2 = −376,70𝜇𝑘
⃗𝑭⃗
𝒆𝒍
𝟏 𝟐 𝟏 𝟐 ⃗𝑭⃗𝒆𝒍 𝟏
𝑼𝟏→𝟐 = 𝒌𝒙 − 𝒌𝒙 𝑼𝟏→𝟐 = − (𝑭𝟏 + 𝑭𝟐 )∆𝒙
𝟐 𝟏 𝟐 𝟐 𝟐
𝐹⃗ 1 𝐹⃗
𝑒𝑙 1
𝑒𝑙
𝑈1→2 = 𝑘(𝑥12 − 𝑥22 ) 𝑈1→2 = − (𝐹1 + 𝐹2 )∆𝑥
2 2
Onde, Onde,
𝑘 = 20000 𝑁⁄𝑚 𝐹1 = 𝑘𝑥1
𝑥1 = 0,120 𝑚 𝐹2 = 𝑘𝑥2
𝑥2 = 0,120 + 0,040 𝑥2 = 0,160 𝑚 𝑘 = 20000 𝑁⁄𝑚
𝑥1 = 0,120 𝑚
𝐹⃗ 1 𝑥2 = 0,120 + 0,040 𝑥2 = 0,160 𝑚
𝑒𝑙
𝑈1→2 = (20000)((0,120)2 − (0,160)2 )
2 ∆𝑥 = 𝑥2 − 𝑥1 ∆𝑥 = 0,040 𝑚
𝑒𝑙 𝐹⃗
𝑈1→2 = (10000)(0,0144 − 0,0256) 𝐹1 = (20000)(0,120) 𝐹1 = 2.400 𝑁
𝑒𝑙
𝑈1→2
𝐹⃗
= (10000)(−0,0112) 𝐹2 = (20000)(0,160) 𝐹2 = 3.200 𝑁
𝐹⃗
𝑒𝑙 1
𝐹⃗𝑒𝑙 𝑈1→2 = − (2400 + 3200)(0,040)
𝑈1→2 = −112,0 𝐽 2
𝐹⃗
𝑒𝑙
𝑈1→2 = −112,0 𝐽
𝑎𝑡 𝐹⃗𝑒𝑙 𝐹⃗
𝑈1→2 = 𝑈1→2 + 𝑈1→2 𝑈1→2 = (−376,70𝜇𝑘 ) + (−112,0)
𝜇𝑘 = 0,20
Energia Cinética:
1 1
𝑇2 = 𝑚𝑣2 2 = (60)(0)2 𝑇2 = 0
2 2
1 1
𝑇3 = 𝑚𝑣3 2 = (60)𝑣3 2 𝑇3 = 30𝑣3 2
2 2
Trabalho:
No movimento de retorno do bloco (se deslocando para a esquerda), a força de atrito tem a mesma
intensidade e como sempre atua no sentido contrário ao deslocamento. Uma vez que o deslocamento do
bloco no retorno também é igual a ∆𝑥 = 0,640 𝑚, podemos afirmar que,
𝐹⃗
𝑎𝑡 𝐹⃗
𝑎𝑡
𝑈2→3 = −376,70𝜇𝑘 𝑈2→3 = −376,70(0,20)
𝐹⃗
𝑎𝑡
𝑈2→3 = −75,500 𝐽
Já foi calculado anteriormente. Porém, agora, o trabalho realizado pela força elástica é positivo, pois atua
no sentido de aumentar a velocidade do bloco. Assim, escrevemos,
𝐹⃗
𝑒𝑙
𝑈2→3 = +112,00 𝐽
Trabalho total realizado pelas forças que realizam Trabalho no retorno do bloco é,
𝑎𝑡 𝐹⃗
𝑒𝑙 𝐹⃗
𝑈2→3 = 𝑈2→3 + 𝑈2→3 𝑈2→3 = (−75,500) + (112,00)
𝑈2→3 = 36,500 𝐽
Potência
Na seleção de uma máquina ou de um motor, a potência (ou a “velocidade” com que o motor
realiza trabalho) é um critério muito mais importante do que a quantidade de trabalho total a
ser realizado – um “pequeno” motor pode levar “horas” para realizar o mesmo trabalho total
que um motor “maior” ou mais potente realizaria em “segundos”.
Se ∆𝑈 é o trabalho realizado durante o intervalo de tempo ∆𝑡, então a potência média durante
esse intervalo é,
∆𝑈
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑀é𝑑𝑖𝑎 = ∆𝑡
𝐹⃗ ∙𝑑𝑟⃗ 𝑑𝑟⃗
𝒫= 𝒫 = 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑡
𝑑𝑡
A unidade de potência no SI é,
Porém, é muito comum que a potência seja expressa em ℎ𝑝 (horse-power), cabendo lembrar
que,
1 ℎ𝑝 = 746 𝑊
Eficiência
A eficiência mecânica de uma máquina é definida como a razão entre o trabalho de saída e o
trabalho de entrada.
𝑈𝑠𝑎í𝑑𝑎
𝜂=𝑈
𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
Esta definição de potência baseia-se na hipótese de que o trabalho é realizado a uma taxa
constante. Neste caso, a razão entre os trabalhos de saída e de entrada é igual à razão entre as
taxas de realização dos trabalhos (potências) de saída e de entrada. Neste caso,
Por causa das perdas de energia devido ao atrito, o trabalho (potência) de saída é sempre menor
do que o trabalho (potência) de entrada (𝒫𝑠𝑎í𝑑𝑎 < 𝒫𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 ). Logo, a eficiência mecânica de
uma máquina é sempre menor do que 1.
O elevador 𝐷 e sua carga têm uma massa combinada de 300 𝑘𝑔, enquanto o
contrapeso 𝐶 tem massa de 400 𝑘𝑔. Determine a potência liberada pelo motor
elétrico 𝑀 quando o elevador (a) se move para cima com velocidade constante de
2,5 𝑚/𝑠 e (b) se move com uma velocidade instantânea de 2,5 𝑚/𝑠 e uma
aceleração de 1,0 𝑚/𝑠 2 , ambas orientadas para cima.
SOLUÇÃO:
O elevador 𝐷 move-se pela ação da força de tração 𝐹⃗𝑀 exercida pelo cabo do motor e pela força de tração 𝐹⃗𝐶
exercida pelo cabo do contrapeso 𝐶.
Como a força 𝐹⃗𝑀 exercida pelo cabo do motor tem o mesmo sentido do vetor velocidade 𝑣⃗𝐷 ,
a potência librada pelo motor é dada por 𝑃 = 𝐹𝑀 𝑣𝐷 , de modo que precisamos conhecer o
valor de 𝐹𝑀 e de 𝑣𝐷 nas duas situações.
𝑦 𝑦
𝟒𝟎𝟎𝒈 𝟑𝟎𝟎𝒈
𝑂 𝑥 𝑂 𝑥
+→ ∑ 𝐹𝑥 = 𝑚𝐶 𝑎𝐶𝑥 +→ ∑ 𝐹𝑥 = 𝑚𝐷 𝑎𝐷𝑥
0=0 0=0
+↑ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝐶 𝑎𝐶𝑦 +↑ ∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝐷 𝑎𝐷𝑦
Determinação da potência liberada pelo motor elétrico 𝑴 quando o elevador se move para cima com
velocidade constante.
𝐹𝑀 = 981 𝑁 𝐹𝐶 = 1962 𝑁
Assim, a potência liberada pelo motor elétrico 𝑀 quando o elevador se move para cima com velocidade constante
de 𝑣𝐷 = 2,5 𝑚/𝑠 é,
Determinação da potência liberada pelo motor elétrico 𝑴 quando o elevador se move com uma velocidade
instantânea de 𝟐, 𝟓 𝒎/𝒔 e uma aceleração de 𝟏, 𝟎 𝒎/𝒔𝟐 , ambas orientadas para cima
Retomamos as equações,
𝐹𝑀 = 1.381 𝑁 𝐹𝐶 = 1862 𝑁
Assim, a potência liberada pelo motor elétrico 𝑀 quando o elevador se move com uma velocidade instantânea de
2,5 𝑚/𝑠 e uma aceleração de 1,0 𝑚/𝑠 2 , ambas orientadas para cima, é,
A potência da força 𝐹⃗ é,
⃗⃗⃗⃗
𝑊 ⃗⃗⃗⃗
𝑊 ⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑈1→2 = −𝑊∆𝑦 𝑈1→2 = −𝑊(𝑦2 − 𝑦1 ) 𝑈1→2 = −𝑊𝑦2 + 𝑊𝑦1
⃗⃗⃗⃗
𝑊
𝑈1→2 = 𝑊𝑦1 − 𝑊𝑦2
𝑊⃗⃗⃗⃗
𝑈1→2 = 𝑉𝑊1 − 𝑉𝑊2 Onde, 𝑉𝑊 é a função da variável 𝑦 dada por 𝑉𝑊 = 𝑊𝑦.
Logo a variação da energia potencial 𝑉𝑊 fornece uma medida do trabalho que a força peso 𝑊 ⃗⃗⃗⃗
pode realizar sobre o corpo. E uma vez que apenas a variação da energia potencial (não o valor
⃗⃗⃗⃗
𝑊
absoluto de 𝑉𝑊 ) está envolvido na equação 𝑈1→2 = 𝑉𝑊1 − 𝑉𝑊2, o Nível de Referência a partir
do qual a elevação 𝑦 é medido pode ser escolhido arbitrariamente.
Vimos que o trabalho de uma força elástica 𝐹⃗𝐸 exercida por uma
mola sobre um corpo é dado por,
𝐹⃗ 1 1
𝐸
𝑈1→2 = 2 𝑘𝑥12 − 2 𝑘𝑥22
𝐹⃗ 1
𝐸
𝑈1→2 = 𝑉𝐸1 − 𝑉𝐸2 Onde, 𝑉𝐸 = 2 𝑘𝑥 2
Se 𝑉𝐸2 > 𝑉𝐸1 , então a energia potencial da força elástica aumentou durante o deslocamento do
corpo da posição inicial para a posição final. Neste caso, o trabalho da força elástica 𝐹⃗𝐸 é
𝐸 𝐹⃗
negativo (𝑈1→2 < 0) e a força elástica agiu no sentido de reduzir a energia cinética.
Se 𝑉𝐸2 < 𝑉𝐸1 , então a energia potencial da força elástica diminui durante o deslocamento do
corpo da posição inicial para a posição final. Neste caso, o trabalho da força elástica 𝐹⃗𝐸 é
𝐸𝐹⃗
positivo (𝑈1→2 > 0) e a força elástica agiu no sentido de aumentar a energia cinética do corpo.
1
Observar que a expressão anterior para 𝑉𝐸 = 2 𝑘𝑥 2 (Energia Potencial da força elástica), só é
aplicável para valores de 𝑥 medidos a partir de posição não deformada da mola.
𝐸 𝐹⃗
Observar também que a equação 𝑈1→2 =
𝑉𝐸1 − 𝑉𝐸2 pode ser utilizada mesmo quando a
mola for girada em torno de sua extremidade
fixa pois, neste caso, o trabalho da força
elástica também dependerá apenas das
deflexões inicial e final da mola.
O conceito de energia potencial pode ser usado para outras forças envolvidas além da força
peso, da força gravitacional e da força elástica. O conceito de energia potencial permanece
válido sempre que o trabalho da força considerada for independente da trajetória percorrida
pelo seu ponto de aplicação à medida que este ponto de aplicação se desloca juntamente com
o corpo. Tais forças são denominadas forças conservativas.
𝐹⃗
Uma força 𝐹⃗ é uma força conservativa se o trabalho que ela realiza sobre a partícula 𝑈1→2 é for
independente da trajetória percorrida pela partícula ao se deslocar da posição 𝐴1 até a posição
𝐴2 . Se a força 𝐹⃗ é uma força conservativa, então,
𝐹⃗
𝑈1→2 = 𝑉(𝑥1 , 𝑦1 , 𝑧1 ) − 𝑉(𝑥2 , 𝑦2 , 𝑧2 )
Ou de modo resumido
𝐹⃗
𝑈1→2 = 𝑉1 − 𝑉2
∮ 𝐹⃗ ∙ 𝑑𝑟⃗ = 0
𝐹⃗
Aplicando a equação 𝑈1→2 = 𝑉(𝑥1 , 𝑦1 , 𝑧1 ) − 𝑉(𝑥2 , 𝑦2 , 𝑧2 ) entre dois pontos
infinitesimalmente próximos 𝐴(𝑥, 𝑦, 𝑧) e 𝐴′(𝑥 + 𝑑𝑥, 𝑦 + 𝑑𝑦, 𝑧 + 𝑑𝑧), podemos expressar
o trabalho elementar 𝑑𝑈, correspondente aos deslocamento infinitesimal 𝑑𝑟⃗ de 𝐴 até 𝐴′, por:
Ou,
𝐹⃗ 𝑑𝑟⃗ = −𝑑𝑉(𝑥, 𝑦, 𝑧)
De modo que
𝐹𝑥 𝑑𝑥 + 𝐹𝑦 𝑑𝑦 + 𝐹𝑧 𝑑𝑧 = −𝑑𝑉(𝑥, 𝑦, 𝑧)
E relembrando que
Resulta:
𝜕𝑉 𝜕𝑉 𝜕𝑉
𝐹𝑥 = − 𝜕𝑥 𝐹𝑦 = − 𝜕𝑦 𝐹𝑧 = − 𝜕𝑧
Fica claro que as componentes da força conservativa 𝐹⃗ devem ser funções das coordenadas
𝑥, 𝑦, 𝑧 e a condição necessária (mas não suficiente) para que uma força seja conservativa é que
ela dependa apenas do seu ponto de aplicação.
As relações
𝜕𝑉 𝜕𝑉 𝜕𝑉
𝐹𝑥 = − 𝜕𝑥 𝐹𝑦 = − 𝜕𝑦 𝐹𝑧 = − 𝜕𝑧
⃗⃗ = − (𝜕𝑉 𝑖⃗ + 𝜕𝑉 𝑗⃗ + 𝜕𝑉 𝑘
𝐹⃗ = 𝐹𝑥 𝑖⃗ + 𝐹𝑦 𝑗⃗ + 𝐹𝑧 𝑘 ⃗⃗ )
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
O vetor entre parênteses é conhecido como gradiente de uma função escalar 𝑉 e é representado
por ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑔𝑟𝑎𝑑 𝑉
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑉
𝐹⃗ = 𝑔𝑟𝑎𝑑
Quando uma partícula se desloca apenas sob a ação de forças conservativas, então:
O trabalho total realizado pelas forças (que no caso são forças conservativas) é o somatório dos
trabalhos por elas realizados e esse trabalho total é também o trabalho realizado pela força
resultante a qual é também, uma força conservativa. Assim, o trabalho total realizado pelas
forças pelas forças conservativas ou o trabalho realizado pela força conservativa resultante é,
𝐹⃗
𝑈1→2 = 𝑉1 − 𝑉2
Como se trata do trabalho total realizado podemos aplicar o Princípio do Trabalho e Energia
escrevendo,
𝐹⃗
𝑈1→2 = 𝑇2 − 𝑇1
𝑉1 − 𝑉2 = 𝑇2 − 𝑇1 𝑉1 + 𝑇1 = 𝑉2 + 𝑇2
𝐸𝑀 = 𝑉 + 𝑇 = 𝑐𝑡𝑒
𝑉1 = 𝑊𝑙 𝑇1 = 0
Assim, quando uma partícula se move apenas sob a ação de forças conservativas, a Energia
Mecânica total 𝐸 é constante.
Forças de atrito não são forças conservativas. O trabalho de uma força de atrito não pode ser
expresso como a variação de uma energia potencial. O trabalho de uma força de atrito depende
da trajetória percorrida pelo seu ponto de aplicação. Enquanto o trabalho de uma força
conservativa 𝑈1→2 = 𝑉1 − 𝑉2 pode ser positivo ou negativo de acordo com o sentido do
movimento, o trabalho de uma força de atrito é sempre negativo. A Energia Mecânica de um
sistema envolvendo atrito sempre diminui.
Dizemos que a Energia Mecânica é “dissipada” pelo atrito porque ele converte parte desta
energia mecânica em outras formas de energia, como energia térmica, energia sonora etc.
Entretanto, se todas as formas de energia (térmica, sonora, química, eletrica, etc.) forem
4.8.1 Exemplo-Ilustrativo 38
Problema-Resolvido 13.6 (Beer, Johnston; 9ª Edição)
SOLUÇÃO:
1
𝑉𝐸𝐴 = 𝑘𝑙𝐴 2 Onde 𝑙𝐴 é a elongação da mola no ponto 𝐴, medida a partir da posição neutra da mola.
2
1
𝑉𝐸𝐵 = 𝑘𝑙𝐵 2 Onde 𝑙𝐵 é a elongação da mola no ponto 𝐵, medida a partir da posição neutra da mola.
2
1
𝑉𝐸𝐵 = (400)(0,175)2 𝑉𝐸𝐵 = 6,125 𝐽
2
𝑣B = 3,4641 𝑚⁄𝑠
𝐸𝑀𝐴 = 15,125 𝐽
1
𝑉𝐸𝐶 = 𝑘𝑙𝐶 2 Onde 𝑙𝐶 é a elongação da mola no ponto 𝐶, medida a partir da posição neutra da mola.
2
𝑣C 2 = 20 𝑣C = √20
𝑣C = 4,4721 𝑚⁄𝑠
ele. 𝑚 = 0,25 𝑘𝑔
SOLUÇÃO:
𝑉𝐸𝐷 = 0
Para que o bloco dê a volta em torno do laço 𝐴𝐵𝐶𝐷𝐸 e permaneça o tempo todo em contato
com ele deve ocorrer que a força 𝑁 ⃗⃗ exercida pelo laço sobre o bloco seja igual ou maior
do que zero. Fazendo 𝑁 ⃗⃗ = 0 no ponto 𝐷 encontramos a menor velocidade possível 𝑣D .
+↓ ∑ 𝐹𝑛 = 𝑚𝑎𝑛 𝑊 = 𝑚𝑎𝑛
𝑚𝑔 = 𝑚𝑎𝑛 𝑎𝑛 = 𝑔
𝑣D 2
=𝑔 𝑣D 2 = 𝜌𝑔 𝑣D 2 = (0,5)(9,81)
𝜌
𝑙𝐴 2 = 0,0102 𝑙𝐴 = √0,0102
𝑙𝐴 = 0,1011 𝑚
5.1 Introdução
Um terceiro método básico para solução de problemas que tratam dos movimentos partículas é
o método baseado no Princípio do Impulso e Quantidade de Movimento. Geralmente é usado
para resolver problemas que envolvem força, massa, velocidade e tempo. É especialmente útil
na solução de problemas que envolvem movimentos impulsivos e impactos.
⃗⃗
𝑑𝑣
𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗ 𝐹⃗ = 𝑚 𝑑𝑡 Onde 𝐹⃗ é a força resultante.
𝑑(𝑚𝑣⃗⃗)
𝐹⃗ = 𝑑𝑡
⃗⃗ = 𝑚𝑣⃗
𝐿
⃗⃗̇
𝐹⃗ = 𝐿
⃗⃗
𝑑𝐿
𝐹⃗ = 0 ⟹ =0 ⟹ ⃗⃗ = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝐿
𝑑𝑡
Considere uma partícula de massa 𝑚 submetida a uma força resultante 𝐹⃗ . Conforme já vimos,
a 2ª Lei de Newton pode ser expressa na forma,
𝑑𝐿⃗⃗ 𝑑(𝑚𝑣⃗⃗)
𝐹⃗ = 𝑑𝑡 𝐹⃗ = 𝑑𝑡
𝐹⃗ 𝑑𝑡 = 𝑑(𝑚𝑣⃗)
𝑡2 ⃗⃗2
𝑣 𝑡2
∫𝑡1 𝐹⃗ 𝑑𝑡 = 𝑚 ∫𝑣⃗⃗1 𝑑𝑣⃗ ∫𝑡1 𝐹⃗ 𝑑𝑡 = 𝑚𝑣⃗2 − 𝑚𝑣⃗1
𝑡
A integral ∫𝑡 2 𝐹⃗ 𝑑𝑡 é um vetor conhecida como o Impulso Linear da força 𝐹⃗ ou, simplesmente,
1
Impulso da força 𝐹⃗ , durante o intervalo de tempo ∆𝑡 = 𝑡2 − 𝑡1 .
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗1→2 = ∫𝑡2 𝐹⃗ 𝑑𝑡
𝐼𝑚𝑝 Vetor Impulso da força 𝐹⃗ durante o intervalo de tempo 𝑡2 − 𝑡1 .
𝑡1
Assim, o vetor quantidade de movimento linear inicial da
partícula (𝐿 ⃗⃗1 = 𝑚𝑣⃗1 ), somado ao vetor Impulso da força
𝐹⃗ (𝐼𝑚𝑝 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗1→2 ), resulta no vetor quantidade de movimento
linear final da partícula (𝐿 ⃗⃗2 = 𝑚𝑣⃗2 ),
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗1→2 = 𝑚𝑣⃗2
𝑚𝑣⃗1 + 𝐼𝑚𝑝
Para obter uma solução analítica é necessário utilizar as equações das componentes
correspondentes no sistema de coordenadas adotado
𝑡
𝑚𝑣𝑥1 + ∫𝑡 2 𝐹𝑥 𝑑𝑡 = 𝑚𝑣𝑥2
1
𝑡
𝑚𝑣𝑦1 + ∫𝑡 2 𝐹𝑦 𝑑𝑡 = 𝑚𝑣𝑦2
1
𝑡
𝑚𝑣𝑧1 + ∫𝑡 2 𝐹𝑧 𝑑𝑡 = 𝑚𝑣𝑧2
1
Quando diversas forças agem sobre uma mesma partícula, o vetor impulso de cada força deve
ser considerado. Expressamos isso escrevendo,
𝑚𝑣⃗1 + ∑ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐼𝑚𝑝1→2 = 𝑚𝑣⃗2
Novamente, a equação obtida representa uma relação entre grandezas vetoriais, de modo que
para obter uma solução analítica, ela deve ser substituída pelas equações correspondentes das
suas componentes (𝑥, 𝑦, 𝑧).
Quando um problema envolve mais de uma partícula, cada partícula pode ser considerada
separadamente e a equação 𝑚𝑣⃗1 + ∑ 𝐼𝑚𝑝 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗1→2 = 𝑚𝑣⃗2 pode ser escrita para cada uma delas.
Podemos também somar vetorialmente as quantidades de movimento de todas as partículas e
os impulsos de todas as forças envolvidas. Escrevemos então,
∑ 𝑚𝑣⃗1 + ∑ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐼𝑚𝑝1→2 = ∑ 𝑚𝑣⃗2
Se nenhuma força externa é exercida sobre as partículas, ou de modo mais geral, se a soma das
forças externas é nula, todas as partículas estarão em movimento retilíneo uniforme, o impulso
será nulo (∑ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐼𝑚𝑝1→2 = 0) e a quantidade de movimento no instante 𝑡1 (𝐿 ⃗⃗1 = 𝑚𝑣⃗1 ) será igual à
quantidade de movimento no instante 𝑡2 (𝐿 ⃗⃗2 = 𝑚𝑣⃗2 ). Isto é, haverá conservação da quantidade
de movimento e a equação reduz-se a,
∑ 𝑚𝑣⃗1 = ∑ 𝑚𝑣⃗2
∑ 𝑚𝑣⃗1 = ∑ 𝑚𝑣⃗2
0 + 0 = 𝑚𝐴 𝑣𝐴2 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵2
Detalhamento:
Notar que se trata de uma equação vetorial de modo que a obtenção de uma solução analítica
requer que as relações sejam expressas em termos de suas componentes.
⃗⃗1 de cada partícula:
Quantidade de Movimento Inicial 𝐿
⃗⃗𝐴1 = 𝑚𝐴 𝑣⃗𝐴1
𝐿 ⃗⃗𝐵1 = 𝑚𝐵 𝑣⃗𝐵1
𝐿
𝐿𝐴𝑥1 = 𝑚𝐴 𝑣𝐴𝑥1 𝐿𝐴𝑥1 = 0 𝐿𝐵𝑥1 = 𝑚𝐵 𝑣𝐵𝑥1 𝐿𝐵𝑥1 = 0
𝐿𝐴𝑦1 = 𝑚𝐴 𝑣𝐴𝑦1 𝐿𝐴𝑦1 = 0 𝐿𝐵𝑦1 = 𝑚𝐵 𝑣𝐵𝑦1 𝐿𝐵𝑦1 = 0
⃗⃗𝐴1 = 0𝑖⃗ + 0𝑗⃗
𝐿 ⃗⃗𝐵1 = 0𝑖⃗ + 0𝑗⃗
𝐿
8
Enquanto a soma dos vetores impulso das forças de ação e reação é sempre um vetor nulo, a soma dos trabalhos
realizados pelas forças de ação e reação é nula apenas em condições especiais como, por exemplo, quando os
corpos envolvidos estiverem conectados por cordas inextensíveis ou barras rígidas, de modo a terem
deslocamentos coerentes com essas ligações.
Uma força que age sobre uma partícula, durante um intervalo de tempo muito curto, mas que é
grande o suficiente para causar uma mudança significativa na Quantidade de Movimento de
uma partícula é chamada de força impulsiva e o movimento produzido é denominado
movimento impulsivo.
Quando forças impulsivas agem sobre uma partícula, a equação 𝑚𝑣⃗1 + ∑ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐼𝑚𝑝1→2 = 𝑚𝑣⃗2 se
torna,
𝑚𝑣⃗1 + ∑ 𝐹⃗ ∆𝑡 = 𝑚𝑣⃗2
Qualquer força não impulsiva pode ser desprezada pois o impulso correspondente 𝐹⃗ ∆𝑡 é
desprezível. Isto é, considera-se que o impulso resultante das forças que agem sobre a partícula
é apenas a soma vetorial dos impulsos das forças impulsivas (dados por 𝐹⃗ ∆𝑡) e que os impulsos
das forças não impulsivas podem ser desprezados. Forças não impulsivas podem incluir o peso
do corpo, a força exercida por uma mola, ou qualquer outra força conhecida que seja
considerada pequena quando comparada com as forças impulsivas envolvidas. No exemplo
acima, ilustrando uma bola de beisebol sendo golpeada por um bastão, o impulso da força peso
⃗⃗⃗⃗ foi considerado desprezível (𝑊
𝑊 ⃗⃗⃗⃗ ∆𝑡~0).
∑ 𝑚𝑣⃗1 + ∑ 𝐹⃗ ∆𝑡 = ∑ 𝑚𝑣⃗2
Se todas as forças externas que agem sobre as partículas forem não impulsivas, a quantidade de
movimento total das partículas se conserva e a equação se reduz a,
∑ 𝑚𝑣⃗1 = ∑ 𝑚𝑣⃗2
Tal situação ocorre, por exemplo, quando duas partículas que se movem livremente colidem
uma com a outra. A Quantidade de Movimento total das partículas geralmente se conserva, mas
a energia total, em geral, não se conserva.
5.5.1 Exemplo-Ilustrativo 42
Problema-Resolvido 13.10 (Beer, Johnston; 9ª Edição) – Modificado
SOLUÇÃO:
O automóvel desloca-se numa trajetória retilínea (a direção do declive). Escolhemos um sistema de coordenadas
com origem no ponto de acionamento dos freios e eixo 𝑥 na direção do movimento e sentido positivo “para baixo”.
Aplicamos o Princípio do Impulso e Quantidade de Movimento,
𝑦
𝑚𝑣⃗1 + ∑ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐼𝑚𝑝1→2 = 𝑚𝑣⃗2
⃗𝑵
⃗⃗
⃗⃗ ∆𝑡 + 𝑊
𝑚𝑣⃗1 + 𝑁 ⃗⃗⃗⃗ ∆𝑡 + 𝐹⃗𝑎𝑡 ∆𝑡 = 𝑚𝑣⃗2
⃗𝑭⃗𝒂 𝜃
𝑥
⃗⃗ + 𝑊
𝑚𝑣⃗1 + (𝑁 ⃗⃗⃗⃗ + 𝐹⃗𝑎𝑡 )∆𝑡 = 𝑚𝑣⃗2
⃗𝑾
⃗⃗⃗⃗
Notar que o impulso total não decorre apenas ao impulso da força de atrito,
mas ao efeito vetorialmente combinado do impulso da força de atrito, do impulso da força peso e do impulso da
força normal.
𝑦 𝑦 𝑦
⃗⃗⃗∆𝒕
𝑵
⃗⃗𝟏
𝒎𝒗 ⃗⃗𝒂 ∆𝒕
𝑭 ⃗⃗𝟐 = 𝟎
𝒎𝒗
𝜃 𝜃 𝜃
𝑥 𝑥 𝑥
⃗⃗⃗⃗⃗∆𝒕
𝑾
Sendo que,
𝑣1𝑥 = 𝑣1 𝑣1𝑦 = 0
𝑊𝑥 = 𝑚𝑔 sin 5° 𝑊𝑦 = −𝑚𝑔 cos 5°
𝑁𝑥 = 0 𝑁𝑦 = 𝑁
𝐹𝑎𝑡𝑥 = −𝐹𝑎𝑡 𝐹𝑎𝑡𝑦 = 0
𝑣2𝑥 = 0 𝑣2𝑦 = 0
Assim,
SOLUÇÃO:
A bola de beisebol recebe o impulso da força impulsiva exercida pelo bastão que altera
a sua quantidade de movimento, conforme figura. As forças atuantes sobre a bola é
uma força impulsiva exercida pelo bastão e a força peso 𝑊 ⃗⃗⃗⃗. Como a força impulsiva
exercida pelo bastão é uma força de intensidade muito grande que atua durante um
intervalo de tempo muito pequeno, consideramos que o impulso que ela exerce é equivalente ao impulso de uma
força constante 𝐹⃗ e de intensidade igual ao valor médio da força impulsiva exercida pelo bastão. Isto é, assumimos
que ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐼𝑚𝑝1→2 = 𝐹⃗ ∆𝑡. A força peso 𝑊 ⃗⃗⃗⃗ é uma força de intensidade comparativamente muito menor. Por isso,
podemos considerar desprezível o impulso que ela exerce durante o pequeno intervalo de tempo de duração do
golpe pelo bastão. Para ilustrar isso, vamos incluir (e não desprezar) o impulso da força peso. E como o peso é
uma força constante, o impulso que exerce será dado por ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐼𝑚𝑝1→2 = 𝑊 ⃗⃗⃗⃗ ∆𝑡. Escolhemos um sistema de coordenadas
com origem no ponto de golpe do bastão com eixo 𝑥 horizontal positivo para a direita e eixo 𝑦 vertical positivo
para cima. Identificamos as forças atuantes e representamos este entendimento com o DCL ilustrado ao lado.
𝑚𝑣⃗1 + ∑ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐼𝑚𝑝1→2 = 𝑚𝑣⃗2 𝑚𝑣⃗1 + 𝐹⃗ ∆𝑡 + 𝑊
⃗⃗⃗⃗∆𝑡 = 𝑚𝑣⃗2
𝑥
Em termos das componentes 𝑥 e 𝑦 no sistema de coordenadas adotado, teremos,
𝑚𝑣1𝑥 + 𝐹𝑥 ∆𝑡 + 𝑊𝑥 ∆𝑡 = 𝑚𝑣2𝑥
𝑚𝑣1𝑦 + 𝐹𝑦 ∆𝑡 + 𝑊𝑦 ∆𝑡 = 𝑚𝑣2𝑦
𝐹𝑥 = 435,08 𝑁 𝐹𝑦 = 124,59 𝑁
Caso a força peso fosse desprezada (não incluída), a solução teria sido,
𝐹𝑥 = 435,08 𝑁 𝐹𝑦 = 123,42 𝑁
452,57−452,24
A resposta teria um “erro” de = 0,0713%.
452,57
SOLUÇÃO:
O sistema pacote-carrinho tem uma quantidade de movimento inicial. Com a queda do pacote, a única força externa
que exercerá impulso sobre o sistema, é a força de reação do piso sobre o carrinho. Após a queda do pacote, o
sistema pacote-carrinho terá uma quantidade de movimento final, em que tanto o pacote quanto o carrinho têm a
mesma velocidade 𝑣2 .
Escolhemos um sistema de coordenadas com o eixo
𝑦
𝑥 horizontal positivo para a direita e eixo 𝑦 vertical
positivo para cima. Identificamos as forças (e seus
𝑥
impulsos) e representamos este entendimento com
o DCL ilustrado.
∑ 𝑚𝑣⃗1 + ∑ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐼𝑚𝑝1→2 = ∑ 𝑚𝑣⃗2
𝑚𝑃 𝑣⃗𝑃1 + 𝑚𝐶 𝑣⃗𝐶1 + 𝑅⃗⃗∆𝑡 = 𝑚𝑃 𝑣⃗2 + 𝑚𝐶 𝑣⃗2 𝑚𝑃 𝑣⃗𝑃1 + 𝑚𝐶 𝑣⃗𝐶1 + 𝑅⃗⃗∆𝑡 = (𝑚𝑃 + 𝑚𝐶 )𝑣⃗2
𝑣2𝑥 = 𝑣2 𝑣2𝑦 = 0
𝑅𝑥 = 0 𝑅𝑦 = 𝑅
Valores conhecidos:
𝑚𝑃 = 10 𝑚𝐶 = 25
𝑣𝑃1𝑥 = 3 cos 30° 𝑣𝑃1𝑦 = −3 sin 30°
𝑣𝐶1𝑥 = 0 𝑣𝐶1𝑦 = 0
15√3 = 35𝑣2
−15 + 𝑅∆𝑡 = 0
15√3 3√3
𝑣2 = 𝑣2 = 𝑣2 = 0,74231 𝑚⁄𝑠
35 7
𝑚𝑃 𝑣⃗𝑃1 + 𝐹⃗ ∆𝑡 = 𝑚𝑃 𝑣⃗𝑃2
𝑚𝑃 𝑣⃗𝑃1 + 𝐹⃗ ∆𝑡 = 𝑚𝑃 𝑣⃗2 𝑥
𝑚𝑃 𝑣𝑃1𝑥 + 𝐹𝑥 ∆𝑡 = 𝑚𝑃 𝑣2𝑥
𝑚𝑃 𝑣𝑃1𝑦 + 𝐹𝑦 ∆𝑡 = 𝑚𝑃 𝑣2𝑦
𝑚𝑃 𝑣𝑃1𝑥 + 𝐹𝑥 ∆𝑡 = 𝑚𝑃 𝑣2
𝑚𝑃 𝑣𝑃1𝑦 + 𝐹𝑦 ∆𝑡 = 0
𝐹𝑥 ∆𝑡 = 10𝑣2 − 15√3
𝐹𝑦 ∆𝑡 = 15
3√3
Considerando que 𝑣2 = = 0,74231 𝑚⁄𝑠
7
75√3
𝐹𝑥 ∆𝑡 = − 𝐹𝑥 ∆𝑡 = −18,558 𝑁𝑠
7
𝐹𝑦 ∆𝑡 = 15 𝐹𝑦 ∆𝑡 = 15 𝑁𝑠
𝐸𝑀1 = 45 𝐽
135
𝐸𝑀2 = 𝐽
14
𝑣2 = 0,74231 𝑚⁄𝑠
𝐹𝑥 ∆𝑡 = −18,558 𝑁𝑠 𝐹𝑦 ∆𝑡 = 15 𝑁𝑠
𝐸𝑀1 −𝐸𝑀2
= 78,57%
𝐸𝑀1
Após a queda do pacote, o sistema carrinho-pacote possui apenas 21,43% da energia que possuia inicialmente.
Uma colisão entre dois corpos durante o qual os dois corpos exercem forças relativamente
grandes um sobre o outro e em um intervalo de tempo muito curto é denominado impacto.
Impacto: colisão entre dois corpos que ocorre durante um pequeno intervalo de tempo, durante
o qual os corpos exercem grandes forças um sobre o outro.
Impacto Central: impacto no qual os centros de massa dos dois corpos estão na linha de
impacto. Caso contrário, isto é, quando os centros de massa dos dois corpos não estão na linha
de impacto, o impacto é um impacto excêntrico. Estudaremos apenas os impactos centrais entre
duas partículas.
Impacto central direto: é o impacto central no qual as velocidades dos dois corpos têm
direções coincidentes com a direção da linha de impacto.
Impacto central oblíquo: é o impacto central no qual a velocidade de pelo menos um dos
corpos não tem direção coincidente com a direção da linha de impacto.
Considere duas partículas 𝐴 e 𝐵, de massas 𝑚𝐴 e 𝑚𝐵 , que se movem na mesma linha reta para
a direita com velocidades conhecidas 𝑣⃗𝐴1 e 𝑣⃗𝐵1 e tais que ⃗⃗𝑨𝟏
𝒗 ⃗⃗𝑩𝟏
𝒗
𝑣𝐴1 > 𝑣𝐵1 (o que inclui a situação em que 𝑣⃗𝐵1 em
sentido oposto ao sentido de 𝑣⃗𝐴1 ou seja, 𝑣𝐴1 > 0 e
𝑣𝐵1 < 0).
Primeiramente consideramos as duas partículas como um único sistema e constatamos que não
há forças externas impulsivas atuando sobre elas. Logo, a quantidade de movimento é
conservada e podemos escrever a equação que expressa a conservação da quantidade de
movimento das duas partículas,
Como todas as velocidades consideradas são orientadas ao longo da mesma direção da linha
de impacto, podemos substituir a equação vetorial acima pela expressão abaixo, envolvendo
apenas as componentes escalares na direção da linha de impacto9
Temos duas incógnitas (𝑣𝐴2 e 𝑣𝐵2 ) e apenas uma equação. Para obter os valores de 𝑣𝐴2 e 𝑣𝐵2 é
necessário estabelecer uma equação adicional envolvendo as grandezas escalares 𝑣𝐴2 e 𝑣𝐵2 .
Com objetivo de estabelecermos uma equação adicional envolvendo as grandezas escalares 𝑣𝐴2
e 𝑣𝐵2 , vamos aplicar o Método do Impulso e Quantidade de Movimento para a partícula 𝐴
durante o período de deformação.
9
Notar que ao fazer isso estamos efetivamente escolhendo um sistema de coordenadas com um dos eixos
coincidindo com a direção da linha de impacto (digamos o eixo 𝑥) e expressando as componentes das velocidades
ao longo deste eixo. As componentes das velocidades ao longo do outro eixo (digamos o eixo 𝑦) são todas nulas,
razão pelas quais não há necessidade de especificar que as componentes ao longo da linha de impacto têm o índice
𝑥. O sentido positivo do eixo “𝑥” é igualmente arbitrado, de modo que as componentes positivas correspondem a
vetores velocidade orientados para o sentido positivo do eixo “𝑥” e as componentes negativas correspondem a
vetores velocidade orientados para o sentido negativo do eixo “𝑥” ou da linha de impacto
𝑚𝐴 𝑣⃗𝐴1 − ∫ 𝑃⃗⃗𝑑𝑡 = 𝑚𝐴 𝑢
⃗⃗
Da mesma forma que antes, todas as velocidades e forças consideradas estão orientadas ao
longo da direção da linha de impacto. Portanto, apenas componentes escalares na direção da
linha de impacto estão envolvidas; e os sinais positivos ou negativos dessas componentes
estarão de acordo com o sentido positivo arbitrado para o eixo escolhido para representar a linha
de impacto. Ou seja, a equação vetorial se resume à equação escalar
𝑚𝐴 𝑣𝐴1 − ∫ 𝑃𝑑𝑡 = 𝑚𝐴 𝑢
Representando por 𝑅⃗⃗ a força impulsiva que 𝐵 exerce sobre 𝐴 durante o período de restituição,
escrevemos,
⃗⃗ − ∫ 𝑅⃗⃗ 𝑑𝑡 = 𝑚𝐴 𝑣⃗𝐴2
𝑚𝐴 𝑢
Mais uma vez, como todas as velocidades e forças consideradas estão orientadas ao longo da
direção da linha de impacto, a equação vetorial se resume a uma equação envolvendo apenas
as componentes escalares na direção da linha de impacto,
𝑚𝐴 𝑢 − ∫ 𝑅𝑑𝑡 = 𝑚𝐴 𝑣𝐴2
Em geral, a força de restauração 𝑅⃗⃗ exercida durante o período de restituição é diferente da força
𝑃⃗⃗ exercida pela partícula 𝐵 sobre a partícula 𝐴 durante o período de deformação e a intensidade
do impulso ∫ 𝑅𝑑𝑡 durante o período de restituição é menor do que a intensidade do impulso
∫ 𝑃𝑑𝑡 durante o período de deformação.
∫ 𝑅𝑑𝑡
𝑒=
∫ 𝑃𝑑𝑡
𝑚𝐴 𝑣𝐴 − ∫ 𝑃𝑑𝑡 = 𝑚𝐴 𝑢
𝑚𝐴 𝑢 − ∫ 𝑅𝑑𝑡 = 𝑚𝐴 𝑣′𝐴
∫ 𝑃𝑑𝑡 = 𝑚𝐴 𝑣𝐴 − 𝑚𝐴 𝑢
∫ 𝑅𝑑𝑡 = 𝑚𝐴 𝑢 − 𝑚𝐴 𝑣 ′𝐴
∫ 𝑅𝑑𝑡
Fazendo o quociente das equações acima e substituindo 𝑒 = , obtemos,
∫ 𝑃𝑑𝑡
Ainda no objetivo de estabelecer uma relação adicional entre as velocidades 𝑣′𝐴 e 𝑣′𝐵 ,
consideremos o movimento da partícula 𝑩 durante o período de deformação, bem como
durante o período de restituição, aplicando o Princípio do Impulso e Quantidade de
Movimento. Isto é, uma análise do movimento de 𝐵 durante os períodos de deformação e de
restituição resulta na seguinte expressão,
𝑣 ′ 𝐵 −𝑢
𝑒= 𝑢−𝑣𝐵
Uma vez que o valor de 𝑒 é o mesmo nos dois casos, podemos escrever que
𝑢−𝑣 ′ 𝐴 𝑣 ′ 𝐵 −𝑢
𝑒= =
𝑣𝐴 −𝑢 𝑢−𝑣𝐵
Portanto,
𝑣 ′ 𝐵 −𝑣 ′ 𝐴
𝑒= 𝑣𝐴 −𝑣𝐵
Ou seja,
𝑒(𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 ) = 𝑣 ′ 𝐵 − 𝑣 ′𝐴
Obtemos assim uma segunda expressão relacionando as velocidades 𝑣′𝐴 e 𝑣′𝐵 e passamos a ter
as duas equações, abaixo reproduzidas,
𝑚𝐴 𝑣𝐴 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵 = 𝑚𝐴 𝑣′𝐴 + 𝑚𝐵 𝑣′𝐵
𝑒(𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 ) = 𝑣 ′ 𝐵 − 𝑣 ′𝐴
Na solução do sistema de duas equações obtido, há dois casos particulares de impacto central
direto que são de particular interesse:
𝑚𝐴 𝑣𝐴 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵 = 𝑚𝐴 𝑣′𝐴 + 𝑚𝐵 𝑣′𝐵
𝑣 ′𝐴 = 𝑣 ′ 𝐵
𝑚𝐴 𝑣𝐴 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵 = (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )𝑣 ′ Quando 𝑒 = 0.
Quando 𝑒 = 1, teremos,
𝑚𝐴 𝑣𝐴 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵 = 𝑚𝐴 𝑣′𝐴 + 𝑚𝐵 𝑣′𝐵
(1)(𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 ) = 𝑣 ′ 𝐵 − 𝑣 ′𝐴
𝑚𝐴 𝑣𝐴 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵 = 𝑚𝐴 𝑣′𝐴 + 𝑚𝐵 𝑣′𝐵
𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 = 𝑣 ′ 𝐵 − 𝑣 ′𝐴
Ou seja, se 𝑒 = 1, as velocidades relativas antes (𝑣𝐴⁄𝐵 ) e depois (−𝑣′𝐴⁄𝐵 ) do impacto são iguais.
Os impulsos durante o período de deformação e durante o período de restituição também são
iguais. As partículas se movem para longe uma da outra após o impacto com a mesma
velocidade relativa com que se aproximaram antes do impacto. As velocidades podem então
ser obtidas resolvendo-se o sistema de duas equações.
𝑚𝐴 𝑣𝐴 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵 = 𝑚𝐴 𝑣′𝐴 + 𝑚𝐵 𝑣′𝐵
} Quando 𝑒 = 1
𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 = 𝑣 ′ 𝐵 − 𝑣 ′𝐴
Um vagão ferroviário de 20 𝑀𝑔 move-se a uma velocidade de 0,5 𝑚⁄𝑠 para a direita quando
colide com um vagão de 35 𝑀𝑔 que está em repouso. Se após a colisao o vagão de 35 𝑀𝑔 é
observado movemndo-se para a direita a uma velocidade de 0,3 𝑚⁄𝑠, determine o coeficiente
de restituição entre os vagões.
SOLUÇÃO:
Choque de duas partículas. Forças externas não são forças impulsivas (peso e forças normal). Impacto central
direto. Linha de impacto é a direção horizontal. Compatível com a aplicação direta das fórmulas:
𝑚𝐴 𝑣𝐴 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵 = 𝑚𝐴 𝑣𝐴′ + 𝑚𝐵 𝑣𝐵′
𝑒(𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 ) = 𝑣𝐵′ − 𝑣𝐴′
No caso em que pelo menos uma das velocidades não está orientada ao longo da linha de
impacto, temos um impacto central oblíquo. Como os vetores velocidades 𝑣⃗𝐴′ e 𝑣⃗𝐵′ após o
impacto são desconhecidas tanto em direção quanto em intensidade, sua determinação
requererá quatro equações independentes.
Assim,
Assim, obtemos 4 equações independentes que podem ser resolvidas para as duas componentes
′ ′ ′ ′
da velocidade de 𝐴 (𝑣𝐴𝑡 e 𝑣𝐴𝑛 ) e para as duas componentes da velocidade de 𝐵 (𝑣𝐵𝑡 e 𝑣𝐵𝑛 ).
′ ′
𝑣𝐴𝑡 = 𝑣𝐴𝑡 𝑣𝐵𝑡 = 𝑣𝐵𝑡
′ ′ ′ ′
𝑚𝐴 𝑣𝐴𝑛 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵𝑛 = 𝑚𝐴 𝑣𝐴𝑛 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵𝑛 𝑒(𝑣𝐴𝑛 − 𝑣𝐵𝑛 ) = 𝑣𝐵𝑛 − 𝑣𝐴𝑛
SOLUÇÃO:
Sem atrito a quantidade de movimento na direção tangencial à superfície de contato se conserva. A linha de
impacto que define a direção normal 𝑛 é a linha que liga os centros das bolas (conforme a figura e também porque
é a direção perpendicular à superfície de contato).
Impacto central oblíquo. Compatível com a aplicação direta das fórmulas:
′
𝑣𝐴𝑡 = 𝑣𝐴𝑡
′
𝑣𝐵𝑡 = 𝑣𝐵𝑡
′ ′
𝑚𝐴 𝑣𝐴𝑛 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵𝑛 = 𝑚𝐴 𝑣𝐴𝑛 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵𝑛
′ ′
𝑒(𝑣𝐴𝑛 − 𝑣𝐵𝑛 ) = 𝑣𝐵𝑛 − 𝑣𝐴𝑛
Movimento na direção normal 𝑛. Conservação da quantidade de movimento total das duas partículas na direção
normal e velocidades relativas antes e depois (coeficiente de restituição).
′ ′ ′ ′
𝑚(9 cos 30°) + 𝑚(−12 cos 60°) = 𝑚𝑣𝐴𝑛 + 𝑚𝑣𝐵𝑛 9 cos 30° − 12 cos 60° = 𝑣𝐴𝑛 + 𝑣𝐵𝑛
′ ′ ′ ′
0,90(9 cos 30° − (−12 cos 60°)) = 𝑣𝐵𝑛 − 𝑣𝐴𝑛 0,90(9 cos 30° + 12 cos 60°) = 𝑣𝐵𝑛 − 𝑣𝐴𝑛
′ ′
9√3⁄2 − 6 = 𝑣𝐴𝑛 + 𝑣𝐵𝑛
′ ′
0,90(9 √3⁄2 + 6) = 𝑣𝐵𝑛 − 𝑣𝐴𝑛
𝑣𝐴′ = √(𝑣𝐴𝑡
′ )2 ′ )2
+ (𝑣𝐴𝑛 𝑣𝐴′ = √(4,5 )2 + (−5,3103)2 𝑣𝐴′ = 6,9605 𝑚⁄𝑠
′
|𝑣𝐴𝑡 | 4,5
𝛼 = tan−1 ( ′ | ) 𝛼 = tan−1 ( ) 𝛼 = 40,278°
|𝑣𝐴𝑛 5,3103
𝑣𝐵′ = √(𝑣𝐵𝑡
′ )2 ′ )2
+ (𝑣𝐵𝑛 𝑣𝐵′ = √(10,392 )2 + (7,1045)2 𝑣𝐵′ = 12,589 𝑚⁄𝑠
′
|𝑣𝐵𝑡 | 10,392
𝛽 = tan−1 ( ′ | ) 𝛽 = tan−1 ( ) 𝛽 = 55,642°
|𝑣𝐵𝑛 7,1045
A bola é lançada contra uma parede vertical, sem atrito. Imediatamente antes da bola bater na
parede, sua velocidade tem um módulo 𝑣 e forma um ângulo de 30° com a horizontal. Sabendo
que 𝑒 = 0,90, determinar a módulo e a direção da velocidade da bola, quando ela rebate da
parede.
SOLUÇÃO:
Sem atrito entre a bola (partícula 𝐴) e a parede (partícula 𝐵), então a força da parede e o impulso que ela exerce
sobre a bola é perpendicular à parede e a quantidade de movimento na direção tangencial à superfície de impacto
se conserva. A direção normal 𝑛 que define a linha de impacto é perpendicular à parede. Impacto central oblíquo.
Compatível com a aplicação direta das fórmulas:
′
𝑣𝐴𝑡 = 𝑣𝐴𝑡
′
𝑣𝐵𝑡 = 𝑣𝐵𝑡
′ ′
𝑚𝐴 𝑣𝐴𝑛 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵𝑛 = 𝑚𝐴 𝑣𝐴𝑛 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵𝑛
′ ′
𝑒(𝑣𝐴𝑛 − 𝑣𝐵𝑛 ) = 𝑣𝐵𝑛 − 𝑣𝐴𝑛
Como a massa da parede (e da Terra) é, para os efeitos práticos de solução deste problema essencialmente infinita,
a expressão de a quantidade de movimento total da bola e da parede se conserva não fornece informação útil.
Ficamos com duas equações já resolvidas para as duas incógnitas (𝑣𝑡′ e 𝑣𝑛′ ),
𝑣𝑡′ = (1⁄2)𝑣
𝑣𝑛′ = (− 9√3⁄20)𝑣
2 2
𝑣𝐴′ = √(𝑣𝑡′ )2 + (𝑣𝑛′ )2 𝑣𝐴′ = √((1⁄2)𝑣) + ((− 9√3⁄20)𝑣) 𝑣𝐴′ = (7√7⁄20)𝑣
|𝑣𝑡′ | (1⁄2)
𝛼 = tan−1 ( ′| ) 𝛼 = tan−1 ( ) 𝛼 = 32,680°
|𝑣𝑛 (9√3⁄20)
Até agora, nossa análise do impacto central oblíquo de duas partículas resultou em 4 equações
e se baseou na consideração de que ambas as partículas podem se mover livremente antes e
depois do impacto. No caso em que uma ou ambas as partículas em colisão estejam restringidas
em seu movimento, é porque há impulsos externos atuando restringindo o movimento.
E como,
′
𝑣𝐴𝑥 = 𝑣𝐴 𝑣𝐴𝑥 = 𝑣𝐴′
Obtemos,
Assim, obtemos 3 equações independentes que podem ser resolvidas para uma componente da
′ ′ ′
velocidade de 𝐴 (𝑣𝐴𝑥 ) e para duas componentes da velocidade de 𝐵 (𝑣𝐵𝑡 e 𝑣𝐵𝑛 ).
A bola 𝐵 está pendurada em uma corda inextensível 𝐵𝐶. Uma bola idêntica 𝐴 é
solta do repouso quando apenas toca na corda e adquire uma velocidade 𝑣0 antes
de atingir a bola 𝐵. Considerando um impacto perfeitamente elástico (𝑒 = 1) e
sem atrito, determine a velocidade de cada bola imediatamente após o impacto.
SOLUÇÃO:
Impacto central oblíquo, com restrição de movimento de uma das partículas. A bola 𝐵 está obrigada a se mover
em um círculo de centro 𝐶, e sua velocidade imediatamente após o impacto deve ser horizontal
para a esquerda. Problema quase compatível com a aplicação direta das fórmulas reproduzidas
abaixo:
′
𝑣𝐵𝑡 = 𝑣𝐵𝑡
′ ′
𝑚𝐴 𝑣𝐴𝑥 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵𝑥 = 𝑚𝐴 𝑣𝐴𝑥 + 𝑚𝐵 𝑣𝐵𝑥
′ ′
𝑒(𝑣𝐴𝑛 − 𝑣𝐵𝑛 ) = 𝑣𝐵𝑛 − 𝑣𝐴𝑛
Com a “sutil” diferença de que as fórmulas acima foram obtidas para o caso em que a partícula 𝐴 é a partícula que
tem restrição de movimento, enquanto no problema em questão é a partícula 𝐵 que tem restrição de movimento
numa direção definida (no caso a direção 𝑥). Assim, adotamos,
′
𝑣𝐴𝑡 = 𝑣𝐴𝑡
′ ′
𝑚𝐵 𝑣𝐵𝑥 + 𝑚𝐴 𝑣𝐴𝑥 = 𝑚𝐵 𝑣𝐵𝑥 + 𝑚𝐴 𝑣𝐴𝑥
′ ′
𝑒(𝑣𝐵𝑛 − 𝑣𝐴𝑛 ) = 𝑣𝐴𝑛 − 𝑣𝐵𝑛
Observando que:
′
𝑣𝐵𝑥 = −𝑣𝐵′ ′
𝑣𝐴𝑥 ′
= 𝑣𝐴𝑡 ′
cos 30° − 𝑣𝐴𝑛 cos 60°
Substituindo,
0 = −𝑚𝑣𝐵′ + 𝑚(𝑣𝐴𝑡
′ ′
cos 30° − 𝑣𝐴𝑛 cos 60°) 0 = −𝑣𝐵′ + 𝑣𝐴𝑡
′ ′ (1⁄ )
(√3⁄2) − 𝑣𝐴𝑛 2
′ ′
(√3⁄2)𝑣𝐴𝑡 − (1⁄2)𝑣𝐴𝑛 − 𝑣𝐵′ = 0
Velocidades relativas antes e depois na direção da linha de impacto (direção 𝒏) – coeficiente de restituição.
Observando que:
′
𝑒=1 𝑣𝐴𝑛 = 𝑣0 cos 30° 𝑣𝐵𝑛 = 𝑣𝐵′ sin 30°
Substituindo,
′
(1)(0 − 𝑣0 cos 30°) = 𝑣𝐴𝑛 − 𝑣𝐵′ sin 30° ′
−𝑣0 (√3⁄2) = 𝑣𝐴𝑛 − 𝑣𝐵′ (1⁄2)
(1⁄2)𝑣𝐵′ − 𝑣𝐴𝑛
′
= (√3⁄2)𝑣0
′ ′
Assim, obtivemos três equações com três incógnitas (𝑣𝐴𝑡 , 𝑣𝐴𝑛 e 𝑣𝐵′ ),
′
𝑣𝐴𝑡 = (1⁄2)𝑣0 1 0 0 (1⁄2)𝑣0
′ ′
(√3⁄2)𝑣𝐴𝑡 − (1⁄2)𝑣𝐴𝑛 − 𝑣𝐵′ = 0 [√3⁄2 −1⁄2 −1 0 ]
(1⁄2)𝑣𝐵′ − ′
𝑣𝐴𝑛 = (√3⁄2)𝑣0 0 −1 1⁄2 ⁄
(√3 2)𝑣0
′ ′
𝑣𝐴𝑡 = (1⁄2)𝑣0 𝑣𝐴𝑛 = (−3√3⁄10)𝑣0 𝑣𝐵′ = (2√3⁄5)𝑣0
′ ′
𝑣𝐴𝑡 = 0,5𝑣0 𝑣𝐴𝑛 = −0,5192𝑣0 𝑣𝐵′ = 0,69282𝑣0
𝑣𝐴′ = √(𝑣𝐴𝑡
′ )2 ′ )2
+ (𝑣𝐴𝑛 𝑣𝐴′ = √(0,5𝑣0 )2 + (−0,5192𝑣0 )2 𝑣𝐴′ = 0,72111𝑣0
′
|𝑣𝐴𝑛 | 0,5192
𝛼 = tan−1 ( ′ | ) − 30° 𝛼 = tan−1 ( ) − 30° 𝛼 = 16,102°
|𝑣𝐴𝑡 0,5
Selecionar o método mais adequado para resolver um problema ou parte dele. Por exemplo,
O movimento foi divido em três partes: a primeira e a terceira foram resolvidas pelo Método
do Trabalho e Energia, enquanto a segunda foi resolvida pelo Método do Impulso e Quantidade
de Movimento. Caso fosse desejado determinar a tensão nas cordas, a solução precisaria ser
complementada pela aplicação direta da 2ª Lei de Newton (∑ 𝐹⃗ = 𝑚𝑎⃗).
SOLUÇÃO:
O bloco é solto de uma certa altura (2 𝑚) convertendo sua energia potencial em energia cinética. Em seguida, o
bloco e o prato se chocam em uma colisão perfeitamente plástica (𝑒 = 0). Em seguida o bloco e o prato juntos
comprimem a mola convertendo energia cinética em energia potencial elástica.
Assim, dividimos a solução do problema em três partes, conforme ilustrado na figura abaixo,
Posição 1:
1 2 1
𝑇𝐴1 = 𝑚𝐴 𝑣𝐴1 𝑇𝐴1 = 30(0)2 𝑇𝐴1 = 0
2 2
1 2 1
𝑇𝐵1 = 𝑚𝐵 𝑣𝐵1 𝑇𝐵1 = 10(0)2 𝑇𝐵1 = 0
2 2
21 1
𝑉𝐸𝐴1 = 𝑘𝑥𝐴1 𝑉𝐸𝐴1 = (20.000)(0)2 𝑉𝐸𝐴1 = 0
2 2
1 1 98,1 2
2
𝑉𝐸𝐵1 = 𝑘𝑥𝐵1 𝑉𝐸𝐵1 = (20.000) ( ) 𝑉𝐸𝐵1 = 0,24059 𝐽
2 2 20.000
Posição 2:
1 2 1 2 2
𝑇𝐴2 = 𝑚𝐴 𝑣𝐴2 𝑇𝐴2 = 30𝑣𝐴2 𝑇𝐴2 = 15𝑣𝐴2
2 2
1 2 1
𝑇𝐵2 = 𝑚𝐵 𝑣𝐵2 𝑇𝐵2 = 10(0)2 𝑇𝐵2 = 0
2 2
𝑇𝐴1 + 𝑇𝐵1 + 𝑉𝑊𝐴1 + 𝑉𝑊𝐵1 + 𝑉𝐸𝐴1 + 𝑉𝐸𝐵1 = 𝑇𝐴2 + 𝑇𝐵2 + 𝑉𝑊𝐴2 + 𝑉𝑊𝐵2 + 𝑉𝐸𝐴2 + 𝑉𝐸𝐵2
2
0 + 0 + 588,6 + 0 + 0 + 0,24059 = 15𝑣𝐴2 + 0 + 0 + 0 + 0 + 0,24059
2 2 588,6 588,6
588,6 = 15𝑣𝐴2 𝑣𝐴2 = 𝑣𝐴2 = √
15 15
O impacto do bloco com o prato é um impacto central direto, perfeitamente plástico (𝑒 = 0). Neste caso, podemos
escrever que,
3
𝑣𝐴𝐵3 = ( ) (6,2642) 𝑣𝐴𝐵3 = 4,6981 𝑚⁄𝑠
4
Posição 3:
1 2 1
𝑇𝐴𝐵3 = (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )𝑣𝐴𝐵3 𝑇𝐴𝐵3 = 40(4,6981)2 𝑇𝐴𝐵3 = 441,45 𝐽
2 2
1 1 98,1 2
2
𝑉𝐸𝐴𝐵3 = 𝑘𝑥𝐴𝐵3 𝑉𝐸𝐴𝐵3 = (20.000) ( ) 𝑉𝐸𝐴𝐵3 = 0,24059 𝐽
2 2 20.000
Posição 4:
1 2 2
𝑇𝐴𝐵4 = (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 )𝑣𝐴𝐵4 𝑇𝐴𝐵4 = 20𝑣𝐴𝐵4
2
1 1 98,1 2 98,1 2
2
𝑉𝐸𝐴𝐵4 = 𝑘𝑥𝐴𝐵4 𝑉𝐸𝐴𝐵4 = (20.000) ( + ℎ) 𝑉𝐸𝐴𝐵4 = 10.000 ( + ℎ)
2 2 20.000 20.000
981 2
441,69 = 20(0) − 392,4ℎ + 10.000 ( + ℎ)
200.000
981 2
441,69 = −392,4ℎ + 10.000 ( + ℎ)
200.000
ℎ = 0,29371 𝑚 ℎ = 294 𝑚𝑚
Considere uma partícula movendo-se no espaço ao longo de uma trajetória retilínea. A posição
𝑠 da partícula, medida ao longo da linha reta que ela percorre no espaço é dada pela equação
horária 𝑠(𝑡) = 6𝑡 2 − 𝑡 3 . A velocidade escalar da partícula, em qualquer instante 𝑡, é dada por
𝑑𝑆
𝑣 = 𝑑𝑡 e tal que as suas coordenadas de posição 𝑥, 𝑦 𝑒 𝑧 são dadas pelas seguintes equações:
𝑥(𝑡) = 𝑥0 + 𝑣0𝑥 𝑡
O movimento da partícula ocorre no espaço, mas a sua trajetória é retilínea. Isto é, a “curva” no
espaço que define a trajetória da partícula é a linha reta dada por 𝑧 = 𝑓(𝑥, 𝑦).
30,00
25,00
𝑥 = 6𝑡 2 − 𝑡 3 20,00
15,00
10,00
Ou ainda na forma de um gráfico de 𝑥 versus de 𝑡 como, 5,00
Define-se velocidade escalar média de uma partícula como o quociente entre o deslocamento
∆𝑥 e o intervalo de tempo ∆𝑡.
∆𝑥
𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑙𝑎𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑎 = ∆𝑡
A velocidade escalar 𝑣 é representada por um número real, que pode ser positivo, negativo ou
nulo10.
Se o valor de 𝑣 for negativo (𝑣 < 0), a partícula estará se movendo no sentido negativo do eixo
coordenado que foi adotado para descrever o seu movimento (retilíneo).
Se a partícula tiver em uma posição negativa (𝑥 < 0), a intensidade do vetor posição estará
aumentando. A partícula estará afastando-se da origem no sentido negativo e o número
(negativo) que representa a sua coordenada de posição será cada vez menor.
Se a partícula estiver em uma posição positiva (𝑥 > 0), a intensidade do vetor posição
estará diminuindo. A partícula estará aproximando-se da origem no sentido negativo e o
número (positivo) que representa a sua coordenada de posição será cada vez menor.
Se o valor de 𝑣 for positivo (𝑣 > 0), a partícula estará se movendo no sentido positivo do eixo
coordenado que foi adotado para descrever o seu movimento (retilíneo).
Se a partícula tiver em uma posição negativa (𝑥 < 0), a intensidade do vetor posição estará
diminuindo. A partícula estará aproximando-se da origem no sentido positivo e o número
(negativo) que representa a sua coordenada de posição será cada vez menor.
Se a partícula estiver em uma posição positiva (𝑥 > 0), a intensidade do vetor posição
estará aumentando. A partícula estará afastando-se da origem no sentido positivo e o
número (positivo) que representa a sua coordenada de posição será cada vez maior.
Define-se aceleração escalar média de uma partícula como o quociente entre ∆𝑣 e o intervalo
de tempo ∆𝑡.
∆𝑥
𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎𝑐𝑎𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑙𝑎𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑎 =
∆𝑡
10
Na verdade, a velocidade é um vetor. Entretanto, no movimento retilíneo, a direção do vetor velocidade é sempre
coincidente com a direção retilínea (conhecida e fixa) do movimento tal que 𝑣⃗ = 𝑣𝑖⃗ sempre. Por isso, para
especificar o vetor velocidade, é suficiente (e conveniente) especificar apenas o seu módulo (𝑣) e o seu sentido
(sinal positivo ou negativo).
A aceleração escalar 𝑎 é representada por um número real, que pode ser positivo, negativo ou
nulo11.
Se o valor de 𝑎 for negativo (𝑎 < 0), a partícula estará acelerando no sentido negativo do eixo
coordenado que foi adotado para descrever o seu movimento (retilíneo).
Se o valor de 𝑎 for positivo (𝑎 > 0), a partícula estará acelerando no sentido positivo do eixo
coordenado que foi adotado para descrever o seu movimento (retilíneo).
11
Na verdade, a aceleração é um vetor. Entretanto, no movimento retilíneo, a direção do vetor aceleração é sempre
coincidente com a direção retilínea (conhecida e fixa) do movimento tal que 𝑎⃗ = 𝑎𝑖⃗ sempre. Por isso, para
especificar o vetor aceleração, é suficiente (e conveniente) especificar apenas o seu módulo (𝑎) e o seu sentido
(sinal positivo ou negativo).
Para exemplificar, considere uma partícula que se desloca ao longo de uma linha reta de tal
modo que a sua posição em qualquer instante nessa linha reta é dada pela expressão 𝑥 = −𝑡 3 +
6𝑡 2 . Plotar os gráficos de 𝑥(𝑡), 𝑣(𝑡) e 𝑎(𝑡).
Solução:
𝑑𝑥 𝑑𝑣
𝑥 = −𝑡 3 + 6𝑡 2 𝑣= = 12𝑡 − 3t 2 𝑎= = 12 − 6𝑡
𝑑𝑡 𝑑𝑡
x v a
30,00 10,00
10,00
25,00 5,00
0,00 0,00
20,00
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 -5,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00
15,00 -10,00
-10,00
10,00
-20,00 -15,00
5,00
-20,00
-30,00
0,00 -25,00
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00
-40,00 -30,00
Nos casos em que a função aceleração da partícula é conhecida, existem três casos mais
comuns:
𝑣 𝑡 𝑡 𝑡
∫𝑣0 𝑑𝑣 = ∫0 𝑎(𝑡)𝑑𝑡 𝑣 − 𝑣0 = ∫0 𝑎(𝑡)𝑑𝑡 𝑣 = 𝑣0 + ∫0 𝑎(𝑡)𝑑𝑡
Uma vez que a função 𝑣 = 𝑣(𝑡) tenha sido determinada, a sua integração permite determinar
a posição 𝑥 em função do tempo 𝑡.
𝑑𝑥
𝑣 = 𝑣(𝑡) = 𝑣(𝑡) 𝑑𝑥 = 𝑣(𝑡)𝑑𝑡
𝑑𝑡
𝑥 𝑡 𝑡
∫𝑥0 𝑑𝑥 = ∫0 𝑣(𝑡)𝑑𝑡 𝑥 − 𝑥0 = ∫0 𝑣(𝑡)𝑑𝑡
𝒕
𝒙 = 𝒙𝟎 + ∫𝟎 𝒗(𝒕)𝒅𝒕
Dois casos são particularmente importantes e comuns de ocorrer: o caso particular em que a
aceleração é constante e o caso particular em que a aceleração é zero.
1) A aceleração é constante.
Neste caso particular, a função aceleração é uma função constante não nula, isto é, 𝑎 =
𝑎(𝑡) = 𝑘 ≠ 0.
𝑣 𝑡 𝑡
∫𝑣0 𝑑𝑣 = ∫0 𝑘𝑑𝑡 𝑣 − 𝑣0 = 𝑘 ∫0 𝑑𝑡
𝒗 = 𝒗𝟎 + 𝒌𝒕
Além disso, podemos aplicar a regra da cadeia e obter uma equação para a velocidade 𝑣
em função da posição 𝑥, isto é, para obter a função 𝑣(𝑥):
𝑑𝑣 𝑑𝑣 𝑑𝑥
𝑎 = 𝑎(𝑡) = 𝑘 =𝑘 =𝑘
𝑑𝑡 𝑑𝑥 𝑑𝑡
𝑑𝑣 𝑣 𝑥
𝑣=𝑘 𝑣𝑑𝑣 = 𝑘𝑑𝑥 ∫𝑣0 𝑣𝑑𝑣 = ∫𝑥0 𝑘𝑑𝑥
𝑑𝑥
1 1
𝑣 2 − 2 𝑣0 2 = 𝑘(𝑥 − 𝑥0 ) 𝑣 2 − 𝑣0 2 = 2𝑘(𝑥 − 𝑥0 )
2
Por fim, a integração da função 𝑣 = 𝑣(𝑡) permite determinar a função posição 𝑥 = 𝑥(𝑡).
𝑑𝑥
𝑣 = 𝑣(𝑡) = 𝑣0 + 𝑘𝑡 = 𝑣0 + 𝑘𝑡 𝑑𝑥 = (𝑣0 + 𝑘𝑡)𝑑𝑡
𝑑𝑡
𝑥 𝑡 1
∫𝑥0 𝑑𝑥 = ∫0 (𝑣0 + 𝑘𝑡)𝑑𝑡 𝑥(𝑡) − 𝑥0 = 𝑣0 𝑡 + 2 𝑘𝑡 2
𝟏
𝒙 = 𝒙𝟎 + 𝒗𝟎 𝒕 + 𝟐 𝒌𝒕𝟐
2) A aceleração é zero.
Neste caso particular, a função aceleração, além de ser constante, é uma função nula, isto
é, 𝑎 = 𝑎(𝑡) = 0.
𝑣
∫𝑣0 𝑑𝑣 = 0 𝑣 − 𝑣0 = 0 𝒗 = 𝒗𝟎
𝑥 𝑡
∫𝑥0 𝑑𝑥 = ∫0 𝑣0 𝑑𝑡 𝑥 − 𝑥0 = 𝑣0 𝑡 𝒙 = 𝒙𝟎 + 𝒗𝟎 𝒕
SOLUÇÃO:
Foi dado que:
𝑥(𝑡=6) = 96 𝑚
𝑎 = 𝑘𝑡 𝑥(𝑡=0) = 24 𝑚 {
𝑣(𝑡=6) = 18 𝑚⁄𝑠
Assim,
𝑑𝑣
𝑎 = 𝑘𝑡 = 𝑘𝑡 𝑑𝑣 = (𝑘𝑡)𝑑𝑡
𝑑𝑡
𝑣 𝑡 1 𝑡 1 1
∫𝑣 𝑑𝑣 = ∫0 (𝑘𝑡)𝑑𝑡 𝑣|𝑣𝑣0 = 𝑘𝑡 2 | 𝑣 − 𝑣0 = 𝑘𝑡 2 − 𝑘(0)2
0 2 0 2 2
1 𝟏
𝑣 − 𝑣0 = 𝑘𝑡 2 − 0 𝒗 = 𝒗𝟎 + 𝒌𝒕𝟐
2 𝟐
1 𝑑𝑥 1 1
𝑣 = 𝑣0 + 𝑘𝑡 2 = 𝑣0 + 𝑘𝑡 2 𝑑𝑥 = (𝑣0 + 𝑘𝑡 2 ) 𝑑𝑡
2 𝑑𝑡 2 2
𝑥 𝑡 1 1 1 𝑡
∫𝑥 𝑑𝑥 = ∫0 (𝑣0 + 2 𝑘𝑡 2 ) 𝑑𝑡 𝑥|𝑥𝑥0 = 𝑣0 𝑡 + 𝑘 𝑡 3 |
2 3
0 0
1 𝟏
𝑥 − 𝑥0 = 𝑣0 𝑡 + 𝑘𝑡 3 𝒙 = 𝒙𝟎 + 𝒗𝟎 𝒕 + 𝒌𝒕𝟑
6 𝟔
Para resolver o sistema (de equações lineares) pelo método de Gauss-Jordan, montamos
primeiramente a matriz ampliada do sistema:
1 0 0 24
[1 6 108 96]
0 1 72 18
1 0 0 24
[0 1 0 10]
1
0 0 1
9
1 11 3 1
𝑣(𝑡) = 𝑣0 + 𝑘𝑡 3 𝑣(𝑡) = 10 + 𝑡 𝑣(𝑡) = 10 + 𝑡3
3 39 27
SOLUÇÃO:
Este é um exemplo de problema em que a aceleração é uma função constante do tempo, isto é, a
aceleração é uma função do tipo 𝑎 = 𝑓(𝑡) = 𝑘, caracterizando, portanto, um Movimento Retilíneo
Uniformemente Acelerado (MRUA).
𝑡 =4𝑠 ⇒ 𝑥 = 20 𝑚
𝑎(𝑡) = −8 {
𝑥 =4𝑚 ⇒ 𝑣 = 16 𝑚⁄𝑠
Aceleração é constante (MRUA) de modo que o movimento é regido pelas seguintes equações gerais:
𝑎 = −8
𝑣 = 𝑣0 − 8𝑡
𝑣 2 = 𝑣0 2 − 16(𝑥 − 𝑥0 )
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0 𝑡 − 4𝑡 2
320−𝑣0 2
Da equação (2) tiramos que 𝑥0 =
16
𝑣0 = 32 𝑚⁄𝑠
Assim,
Resumindo,
𝑣(𝑡) = 𝑣0 − 8𝑡 𝑣(𝑡) = 32 − 8𝑡
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0 𝑡 − 4𝑡 2 𝑥 = −44 + 32𝑡 − 4𝑡 2
Assim,
∆𝑡=11
𝑡=0 = |20 − (−44)| + |−176 − (20)| ∆𝑡=11
𝑡=0 = |20 + 44| + |−176 − 20|
∆𝑡=11
𝑡=0 = |64| + |−196| ∆𝑡=11
𝑡=0 = 64 + 196
∆𝑡=11
𝑡=0 = 260 𝑚
SOLUÇÃO:
Este é um exemplo de problema em que a aceleração é nula: um caso específico do caso particular em
a aceleração é uma função constante do tempo. A aceleração é uma função do tipo 𝑎 = 𝑓(𝑡) = 𝑘 =
0, caracterizando, portanto, um Movimento Retilíneo Uniforme (MRU).
Dados:
𝑎=0 𝑣 = 𝑣0 = 16 𝑚⁄𝑠 Em 𝑡 = 4 𝑠 ⇒ 𝑥 = 20 𝑚
Aceleração é nula. Logo, o movimento é um MRU. Portanto, é regido pelas seguintes equações gerais:
𝑎=0 𝑣 = 𝑣0 = 16 𝑥 = 𝑥0 + 16𝑡
Em conformidade com a condição dada podemos escrever que:
20 = 𝑥0 + 16(4) 𝑥0 = 20 − 64 𝑥0 = −44
Assim,
∆𝑡=11
𝑡=0 = |𝑥(𝑡=0) − 𝑥(𝑡=11) |
Assim,
∆𝑡=11
𝑡=0 = |−44 − 132| ∆𝑡=11
𝑡=0 = |−176| ∆𝑡=11
𝑡=0 = 176 𝑚
𝑣 𝑑𝑣 𝑡 𝒗 𝒅𝒗
∫𝑣0 𝑎(𝑣) = ∫0 𝑑𝑡 ∫𝒗𝟎 𝒂(𝒗) = 𝒕
𝑑𝑣 𝑣 𝑣 𝑣 𝑥
𝑣 = 𝑎(𝑣) 𝑑𝑣 = 𝑑𝑥 ∫𝑣0 (𝑎(𝑣)) 𝑑𝑣 = ∫𝑥0 𝑑𝑥
𝑑𝑥 𝑎(𝑣)
𝒗 𝒗
∫𝒗𝟎 (𝒂(𝒗)) 𝒅𝒗 = 𝒙 − 𝒙𝟎
Dois casos são particularmente importantes e comuns de ocorrer: o caso particular em que a
aceleração é proporcional à velocidade e o caso particular em que a aceleração é proporcional
ao quadrado velocidade.
Neste caso particular, a função aceleração é uma função proporcional à velocidade, isto
é, 𝑎(𝑣)~𝑣. Um dos casos mais comuns em problemas de engenharia é 𝑎 = 𝐶 − 𝑘𝑣, onde
𝐶 é uma constante e 𝑘 é uma constante estritamente positiva (𝑘 > 0). Neste caso, a
aceleração da partícula é diretamente proporcional à sua velocidade e no sentido oposto
ao sentido da velocidade. Quanto mais rápida a partícula está, mais intensa é a sua
desaceleração.
𝑣 1 𝑡 ln(𝑘𝑣0 −𝐶)−ln(𝐶−𝑘𝑣)
∫𝑣0 (𝐶−𝑘𝑣) 𝑑𝑣 = ∫0 𝑑𝑡 = (𝑡 − 0)
𝑘
𝑘𝑣0 −𝐶
𝑘𝑣 −𝐶 𝑘𝑣0 −𝐶
0
ln ( 𝐶−𝑘𝑣 ) = 𝑘𝑡 𝑒 ln( 𝐶−𝑘𝑣 ) = 𝑒 𝑘𝑡 = 𝑒 𝑘𝑡
𝐶−𝑘𝑣
𝑑𝑣 𝑣 𝑣 𝑣 𝑥
𝑣 = 𝐶 − 𝑘𝑣 𝑑𝑣 = 𝑑𝑥 ∫𝑣0 𝐶−𝑘𝑣 𝑑𝑣 = ∫𝑥0 𝑑𝑥
𝑑𝑥 𝐶−𝑘𝑣
𝑘𝑣−𝐶
𝐶 ln ( ) − 𝑘𝑣0 + 𝑘𝑣 = 𝑘 2 (𝑥 − 𝑥0 )
𝑘𝑣0 −𝐶
𝒌𝒗−𝑪
𝒌𝒗𝟎 −(𝒌𝒗+𝒌𝟐 𝒙𝟎 +𝑪 𝐥𝐧( ))
𝒌𝒗𝟎 −𝑪
𝒙(𝒗) = − 𝒌𝟐
𝒗𝟎 −(𝒌𝒙𝟎 +𝒗)
𝒙(𝒗) = − 𝒌
𝑣 = −(𝑘𝑥0 − 𝑘𝑥 − 𝑣0 ) 𝑣 = −𝑘𝑥0 + 𝑘𝑥 + 𝑣0
𝒗(𝒙) = 𝒗𝟎 − 𝒌(𝒙 − 𝒙𝟎 )
𝑣0 (𝑒 𝑘𝑡 −1) 𝒗𝟎
𝑥(𝑡) = 𝑥0 − 𝒙(𝒕) = 𝒙𝟎 + (𝟏 − 𝒆−𝒌𝒕 )
𝑘𝑒 𝑘𝑡 𝒌
𝑣 1 𝑡
∫𝑣0 𝐶−𝑘𝑣2 𝑑𝑣 = ∫0 𝑑𝑡
1 1 𝒗𝟎
− 𝑣 = +𝑘𝑡 𝒗=𝒗
𝑣 0 𝟎 𝒌𝒕+𝟏
𝑑𝑣 𝑣 𝑑𝑣
𝑣 = 𝐶 − 𝑘𝑣 2 𝑑𝑣 = 𝑑𝑥 = −𝑘𝑑𝑥
𝑑𝑥 𝐶−𝑘𝑣 2 𝑣
𝑣 𝑣 𝑥
∫𝑣0 𝐶−𝑘𝑣2 𝑑𝑣 = ∫𝑥0 𝑑𝑥
𝑣 1 𝑥
∫𝑣0 𝑣 𝑑𝑣 = ∫𝑥0 −𝑘𝑑𝑥 ln 𝑣 − ln 𝑣0 = −𝑘(𝑥 − 𝑥0 )
𝑣
𝑣 ln 𝑣
ln 𝑣 = −𝑘(𝑥 − 𝑥0 ) 𝑒 𝑣0 = 𝑒 −𝑘(𝑥−𝑥0) = 𝑒 −𝑘(𝑥−𝑥0)
0 𝑣0
𝒗(𝒙) = 𝒗𝟎 𝒆−𝒌(𝒙−𝒙𝟎 )
𝑣0
Adicionalmente, no caso particular em que 𝐶 = 0, e para o qual a função 𝑣(𝑡) = 𝑣
0 𝑘𝑡+1
foi explicitamente determinada, podemos integrar 𝑣(𝑡) para determinar 𝑥(𝑡):
𝑣0 𝑑𝑥 𝑣0 𝑣0
𝑣(𝑡) = = 𝑑𝑥 = ( ) 𝑑𝑡
𝑣0 𝑘𝑡+1 𝑑𝑡 𝑣0 𝑘𝑡+1 𝑣0 𝑘𝑡+1
𝑥 𝑡 𝑣0 𝑣0 𝑘𝑡+1
∫𝑥0 𝑑𝑥 = ∫0 (𝑣 ) 𝑑𝑡 𝑥 − 𝑥0 = ln ( )
0 𝑘𝑡+1 𝑘
𝒗𝟎 𝒌𝒕+𝟏
𝒙 = 𝒙𝟎 + 𝐥𝐧 ( )
𝒌
SOLUÇÃO:
Este é um exemplo de problema em que a aceleração é uma função proporcional à velocidade do tipo
𝑎(𝑣) = −𝑘𝑣, onde 𝑘 é uma constante estritamente positiva (𝑘 > 0). A aceleração da partícula, é
diretamente proporcional à sua velocidade e no sentido inverso – quanto mais rápida a partícula está,
mais intensa é a sua desaceleração.
Dados:
𝑎(𝑣) = −0,8𝑣 𝑣0 = 40
Aceleração é do tipo 𝑎(𝑣) = −𝑘𝑣. Portanto, seu movimento será regido pelas seguintes equações
gerais:
𝑣0
𝑣 = 𝑣0 𝑒 −𝑘𝑡 𝑣 = 𝑣0 − 𝑘(𝑥 − 𝑥0 ) 𝑥 = 𝑥0 + (1 − 𝑒 −𝑘𝑡 )
𝑘
𝑣 𝑣
𝑣 = 40𝑒 −0,8𝑡 = 𝑒 −0,8𝑡 ln ( ) = −0,8𝑡
40 40
40 40
ln ( ) = 0,8𝑡 𝑡 = 1,25 ln ( )
𝑣 𝑣
Quando 𝑣 = 0 teremos,
40
𝑡(𝑣=0) = 1,25 ln ( ) 𝑡(𝑣=0) = ∞
0
Item (c): Determinação do tempo necessário para a partícula tenha a sua velocidade reduzida em 50%
do valor inicial.
40
𝑡(𝑣=50%𝑣0) = 1,25 ln ( ) 𝑡(𝑣=50%𝑣0) = 1,25 ln 2 𝑡(𝑣=50%𝑣0) = 0,8664 𝑚⁄𝑠
20
SOLUÇÃO:
Este é um exemplo de problema em que a aceleração é uma função
proporcional ao quadrado da velocidade do tipo 𝑎(𝑣) = 𝐶 − 𝑘𝑣 2 , onde 𝑘 é uma constante
estritamente positiva (𝑘 > 0).
Dados:
𝑎(𝑣) = 10 − 0,9𝑣 2 𝑣0 = 8
0,9𝑣 2 −10
= 𝑒 −1,8𝑥 0,9𝑣 2 = 10 + 47,6𝑒 −1,8𝑥 𝑣 2 = 11,1 + 52,9𝑒 −1,8𝑥
47,6
Quando a bola de boliche atinge o fundo do lago, o valor da sua posição é 𝑥 = 10 𝑚. Logo,
SOLUÇÃO:
Exemplo de problema em que a aceleração é uma função qualquer da velocidade, isto é, a aceleração
é uma função do tipo 𝑎 = 𝑓(𝑣).
Dados:
𝑎(𝑣) = 0,8√𝑣 2 + 49 𝑥0 = 0 𝑣0 = 0
O movimento pode ser determinado por meio da integração das seguintes equações:
𝑣 𝑣
𝑑𝑣 𝑣
∫ =𝑡 ∫ ( ) 𝑑𝑣 = 𝑥 − 𝑥0
𝑣0 𝑎(𝑣) 𝑣0 𝑎(𝑣)
Por razões didáticas, apresentaremos o resultado Apresentaremos o resultado da integração desta
da integração desta equação. Entretanto, cabe equação e a mesma será efetivamente utilizada
mencionar que não será utilizada na solução na solução deste problema, pois tanto a resposta
deste problema específico, uma vez que não é ao item (a) quanto a resposta ao item (b) são
solicitado responder qual o valor da velocidade referentes à função que relaciona a velocidade 𝑣
para algum instante 𝑡. com a posição 𝑥.
Assim,
2 2
40 = 1,25√(𝑣(𝑥=40) ) + 49 − 8,75 √(𝑣(𝑥=40) ) + 49 = 48,75
1,25
2 2
(𝑣(𝑥=40) ) + 49 = (39)2 (𝑣(𝑥=40) ) = 1521 − 49
𝑑𝑣 𝑣 𝑥
𝑣 = 𝑎(𝑥) 𝑣𝑑𝑣 = 𝑎(𝑥)𝑑𝑥 ∫𝑣0 𝑣𝑑𝑣 = ∫𝑥0 𝑎(𝑥)𝑑𝑥
𝑑𝑥
𝟏 𝟏 𝒙
𝒗𝟐 − 𝟐 𝒗𝟎 𝟐 = ∫𝒙 𝒂(𝒙). 𝒅𝒙
𝟐 𝟎
𝑑𝑣 𝑣 𝑥
𝑣 = −𝑘𝑥 𝑣𝑑𝑣 = −𝑘𝑥𝑑𝑥 ∫𝑣0 𝑣𝑑𝑣 = ∫𝑥0 −𝑘𝑥𝑑𝑥
𝑑𝑥
𝑣 2 −𝑣0 2 𝑘𝑥0 2 −𝑘𝑥 2
= 𝑣 2 − 𝑣0 2 = 𝑘(𝑥0 2 − 𝑥 2 )
2 2
𝒗𝟐 = 𝒗𝟎 𝟐 + 𝒌(𝒙𝟎 𝟐 − 𝒙𝟐 )
SOLUÇÃO: 𝑥
Vamos adotar que o sentido positivo de 𝑥 é o sentido ‘para cima’. Assim, quando a embalagem atinge
o solo (𝑥0 = 0), a sua velocidade é 𝑣0 = −4 𝑚⁄𝑠 .
𝑑𝑣 𝑑𝑣 𝑑𝑥
= −𝑘𝑥 = −𝑘𝑥
𝑑𝑡 𝑑𝑥 𝑑𝑡
𝑑𝑣
𝑣 = −𝑘𝑥 𝑣𝑑𝑣 = −𝑘𝑥𝑑𝑥
𝑑𝑥
𝑣 𝑥 𝑣 𝑥
∫𝑣 𝑣𝑑𝑣 = ∫𝑥 −𝑘𝑥𝑑𝑥 ∫𝑣 𝑣𝑑𝑣 = −𝑘 ∫𝑥 𝑥𝑑𝑥
0 0 0 0
1 1 1 1
𝑣 2 − 𝑣0 2 = −𝑘 ( 𝑥 2 − 𝑥0 2 ) 𝑣 2 − 𝑣0 2 = −𝑘(𝑥 2 − 𝑥0 2 )
2 2 2 2
𝑣 2 − 𝑣0 2 = 𝑘(𝑥0 2 − 𝑥 2 )
Substituindo os valores iniciais dados, e de acordo com o sistema de coordenadas adotado, obtemos,
𝑣 2 − (−4)2 = 𝑘((0)2 − 𝑥 2 )
𝑣 2 − 16 = 𝑘(0 − 𝑥 2 )
𝑣 2 − 16 = −𝑘𝑥 2
Isto é,
(0)2 − 16 = −𝑘(−0,02)2
−16 = −𝑘(−0,02)2
Ou seja,
Quando uma partícula se move sob a ação de uma força conservativa central, tanto o Princípio
da Conservação da Quantidade de Movimento Angular quanto o Princípio da Conservação de
Energia podem ser usados para estudar o seu movimento.
𝑇0 + 𝑉0 = 𝑇 + 𝑉
1 𝐺𝑀𝑚 1 𝐺𝑀𝑚
𝑚𝑣02 − = 2 𝑚𝑣 2 − Eq. 02
2 𝑟0 𝑟
Assim, para um dado valor de 𝑟, a equação Eq. 02 pode ser resolvida para determinar a
velocidade 𝑣 no ponto 𝑃. Com o valor de 𝑣 a equação Eq. 01 pode então ser usada para
determinar o ângulo 𝜙
⃗⃗ = 𝑚𝑣⃗.
A quantidade de movimento linear da partícula é 𝐿
⃗⃗0 = 𝑟⃗ × 𝐿
𝐻 ⃗⃗ ⃗⃗0 = 𝑟⃗ × 𝑚𝑣⃗
𝐻
𝐻0 = 𝑟𝑚𝑣 sin 𝜙
𝑖⃗ 𝑗⃗ ⃗⃗
𝑘
⃗⃗0 = | 𝑥
𝐻 𝑦 𝑧 |
𝑚𝑣𝑥 𝑚𝑣𝑦 𝑚𝑣𝑧
𝐻𝑥 = 𝑚(𝑦𝑣𝑧 − 𝑧𝑣𝑦 )
𝐻𝑦 = 𝑚(𝑧𝑣𝑥 − 𝑥𝑣𝑧 )
𝐻𝑧 = 𝑚(𝑥𝑣𝑦 − 𝑦𝑣𝑥 )
𝐻𝑥 = 0
𝐻𝑦 = 0
𝐻𝑧 = 𝑚(𝑥𝑣𝑦 − 𝑦𝑣𝑥 )
⃗⃗ estão
Ou seja, quando o movimento da partícula é um movimento plano (2D), os vetores 𝑟⃗ e 𝐿
no plano do movimento de modo que o vetor 𝐻 ⃗⃗𝑂 é perpendicular a ele e apenas a sua
componente z é não nula.
⃗⃗
⃗⃗𝑂 = 0𝑖⃗ + 0𝑗⃗ + 𝑚(𝑥𝑣𝑦 − 𝑦𝑣𝑥 )𝑘
𝐻
𝐻0 = 𝐻𝑧 = 𝑚(𝑥𝑣𝑦 − 𝑦𝑣𝑥 )
O sinal de 𝐻0 = 𝐻𝑧 vai ser positivo ou negativo de acordo com “sentido” que a partícula se
move em relação a 𝑂.
⃗⃗0 = 𝑟⃗ × 𝐿
𝐻 ⃗⃗ ⃗⃗0 = 𝑟⃗ × 𝑚𝑣⃗
𝐻
⃗⃗𝑂 = 0 + 𝑟⃗ × 𝑚𝑣⃗𝜃
𝐻 Vetores paralelos, produto vetorial é nulo.
⃗⃗𝑂 = 𝑟⃗ × 𝑚𝑣⃗𝜃
𝐻
Os vetores 𝑟⃗ e 𝑚𝑣⃗𝜃 estão no mesmo plano e são perpendiculares entre si (𝑟⃗ ⊥ 𝑚𝑣⃗𝜃 ). Assim,
concluímos que o vetor 𝐻 ⃗⃗𝑂 é um vetor normal ao plano dos vetores 𝑟⃗ e 𝑚𝑣⃗𝜃 (o plano do
movimento) com módulo igual a,
𝐻0 = 𝑟𝑚𝑣𝜃
Observação:
⃗⃗𝑂 = 𝑟⃗ × 𝑚𝑣⃗
𝐻 Quantidade de movimento angular da partícula.
Os vetores 𝑟⃗ e 𝑚𝑣⃗ estão no mesmo plano. Assim, concluímos que o vetor 𝐻 ⃗⃗𝑂 é um vetor
normal ao plano dos vetores 𝑟⃗ e 𝑚𝑣⃗ (o plano do movimento) com módulo igual a,
𝑣 sin 𝜙 = 𝑣𝜃
𝐻0 = 𝑟𝑚𝑣𝜃
𝐻0 = 𝑟𝑚𝑣𝜃 𝐻0 = 𝑟𝑚(𝑟𝜃̇) 𝐻0 = 𝑚𝑟 2 𝜃̇
Assim, em resumo,
⃗⃗̇0 = 0 + 𝑟⃗ × 𝑚𝑎⃗
𝐻
⃗⃗̇0 = 𝑟⃗ × 𝐹⃗
𝐻 Onde 𝐹⃗ é a força resultante atuando sobre a partícula,
⃗⃗⃗𝑂𝐹⃗
𝑟⃗ × 𝐹⃗ = 𝑀
Assim,
⃗⃗̇0 = 𝑀
𝐻 ⃗⃗⃗𝑂𝐹⃗
𝐹⃗ 𝑟 𝐺𝑀𝑚
𝐺
𝑈1→2 = − ∫𝑟 2 𝑑𝑟
1 𝑟2
𝐹⃗
𝐺 𝐺𝑀𝑚 𝐺𝑀𝑚
𝑈1→2 = −
𝑟2 𝑟1
Para um corpo deslocando-se ao longo de uma trajetória distante da superfície da Terra (um
𝐺𝑀𝑚
satélite ou um veículo espacial), a força de atração gravitacional (𝐹𝐺 = 𝑟 2 ) variará em função
da distância do corpo ao centro da Terra.
𝐹⃗
𝐺 𝑀𝑚 𝑀𝑚
𝑈1→2 =𝐺 −𝐺
𝑟2 𝑟1
𝐹⃗
𝐺
𝑈1→2 = 𝑉𝐺1 − 𝑉𝐺2 Onde, 𝑉𝐺 = − 𝐺𝑀𝑚⁄𝑟
𝐺𝑀𝑚 𝑊𝑅 2
𝑉𝐺 = − =−
𝑟 𝑟
Note-se também que o valor de 𝑉𝐺 sempre é negativo e tende para zero à medida que o valor
de 𝑟 aumenta.
Se 𝑉𝐺2 > 𝑉𝐺1 (por exemplo, 𝑉𝐺1 = −10 e 𝑉𝐺2 = −6), a energia potencial aumenta durante o
deslocamento do corpo da posição inicial para a posição final. Neste caso, o trabalho da força
𝐹⃗𝐺 𝐹⃗𝐺
gravitacional 𝐹⃗𝐺 é negativo (𝑈1→2 < 0). No exemplo, 𝑈1→2 = 𝑉𝐺1 − 𝑉𝐺2 = −10 − (−6) =
−4.
Se 𝑉𝐺2 < 𝑉𝐺1 (por exemplo, 𝑉𝐺1 = −10 e 𝑉𝐺2 = −12), a energia potencial diminui durante o
deslocamento do corpo da posição inicial para a posição final. Neste caso, o trabalho da força
𝐹⃗𝐺 𝐹⃗𝐺
gravitacional 𝐹⃗𝐺 é positivo (𝑈1→2 > 0). No exemplo, 𝑈1→2 = 𝑉𝐺1 − 𝑉𝐺2 = −10 − (−12) =
+2.
⃗⃗⃗𝑂𝐹⃗ = 0. Portanto,
Como a linha de ação de 𝐹⃗ passa por 𝑂, ocorre que 𝑀
ocorre que a taxa de variação da quantidade de movimento angular de
uma partícula em movimento sob a ação de uma força central é,
⃗⃗̇0 = 𝑀
𝐻 ⃗⃗⃗𝑂𝐹⃗ = 0
⃗⃗0 = 𝑐𝑡𝑒
𝐻
O vetor ⃗𝑯⃗⃗⃗𝟎 e o plano fixo são definidos pelo vetor posição inicial
⃗⃗𝟎 e pela velocidade inicial 𝒗
𝒓 ⃗⃗𝟎 .
Além disso, recordando que em coordenadas polares 𝐻0 = 𝑚𝑟 2 𝜃̇, podemos escrever que,
𝑚𝑟 2 𝜃̇ = 𝐻0 = 𝑐𝑡𝑒
(𝑟𝑑𝜃)(𝑟) 1
𝑑𝐴 = 𝑑𝐴 = 2 𝑟 2 𝑑𝜃
2
1
𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑎𝑢𝑟𝑒𝑜𝑙𝑎𝑟 = 2 𝑟 2 𝜃̇
5.10.2 Exemplo-Ilustrativo 40
Problema-Resolvido 13.8 (Beer, Johnston; 9ª Edição)
SOLUÇÃO:
A esfera é “lançada” (inicia seu “voo livre”) no ponto 𝐴, com 𝑟𝐴 = 0,5 𝑚, 𝑣𝐴 = 20 𝑚⁄𝑠 e 𝜙𝐴 = 60°. A força
exercida pelo elástico sobre a esfera é uma força conservativa que passa pelo ponto fixo 𝑂. O trabalho da força
elástica pode ser expresso como uma variação de energia potencial e podemos aplicar os princípios da conservação
da quantidade de movimento angular e da conservação da energia.
Nos pontos 𝐵 (𝑟𝑚á𝑥 e 𝑣𝑚í𝑛 ) e 𝐶 (𝑟𝑚í𝑛 e 𝑣𝑚á𝑥 ) ocorre que 𝜙 = 90°. Assim,
𝑟𝐴 𝑣𝐴 sin 𝜙𝐴 = 𝑟𝑚 𝑣𝑚 sin 𝜙
Conservação da energia.
No ponto 𝐴,
1 1
𝑇𝐴 = 𝑚𝑣𝐴 2 𝑇𝐴 = (0,6)(20)2 𝑇𝐴 = 120 𝐽
2 2
1 1
𝑉𝐵 = 𝑘𝑟𝑚 2 𝑉𝐵 = (100)(𝑟𝑚 )2 𝑉𝐵 = 50𝑟𝑚 2
2 2
𝑟𝑚 𝑣𝑚 = 5√3 Eq. 01
0,3𝑣𝐵 2 + 50𝑟𝐵 2 = 132,5 Eq. 02
SOLUÇÃO:
O satélite realiza voo livre a partir do ponto de lançamento 𝑟0 com velocidade 𝑣0 e passa pelo ponto da órbita mais
afastado da Terra 𝑟1 com velocidade 𝑣1 .
𝑇0 + 𝑉0 = 𝑇1 + 𝑉1
1 𝐺𝑀𝑚 1 𝐺𝑀𝑚
𝑚𝑣0 2 − = 𝑚𝑣1 2 −
2 𝑟0 2 𝑟1
Como o satélite se move sob a ação de uma força central (força da gravidade), a quantidade de movimento angular
é conservada (é constante).
𝑟0
𝑟0 𝑚𝑣0 = 𝑟1 𝑚𝑣1 𝑣1 = 𝑣0
𝑟1
𝑣0 2 𝐺𝑀 𝑣0 2 𝑟0 2 𝐺𝑀 𝑣0 2 𝑣0 2 𝑟0 2 𝐺𝑀 𝐺𝑀
− = − − = −
2 𝑟0 2𝑟1 2 𝑟1 2 2𝑟1 2 𝑟0 𝑟1
𝑣0 2 𝑟0 2 𝐺𝑀 𝑟 𝑟0 2 2𝐺𝑀 𝑟
(1 − )= (1 − 0) (1 − )= (1 − 0 )
2 𝑟1 2 𝑟0 𝑟1 𝑟1 2 𝑟0 𝑣0 2 𝑟1
𝑟 𝑟 2𝐺𝑀 𝑟 𝑟 2𝐺𝑀
(1 + 0 ) (1 − 0) = (1 − 0 ) (1 + 0 ) =
𝑟1 𝑟1 𝑟0 𝑣0 2 𝑟1 𝑟1 𝑟0 𝑣0 2
𝑟0 2𝐺𝑀 𝑟0 2𝐺𝑀−𝑟0 𝑣0 2
= −1 =
𝑟1 𝑟0 𝑣0 2 𝑟1 𝑟0 𝑣0 2
𝑟1 𝑟0 𝑣0 2 𝑟0 2 𝑣0 2
= 𝑟1 =
𝑟0 2𝐺𝑀−𝑟0 𝑣0 2 2𝐺𝑀−𝑟0 𝑣0 2
Valores dados:
𝑟1 = 6,6600 × 107 𝑚
Determinação do erro máximo admissível na direção de lançamento do satélite para que ele entre em órbita e não
se aproxime em até 200 𝑘𝑚 da superfície da Terra.
Consideremos que o satélite seja lançado do ponto 𝑃0 em uma direção que faz um
ângulo 𝜙0 com o raio vetor 𝑂𝑃0 (ver figura). O valor de 𝜙0 correspondente a 𝑟𝑚í𝑛 =
6.371 𝑘𝑚 + 200 𝑘𝑚 = 6.571 𝑘𝑚 é obtido pela aplicação dos princípios da
conservação da energia e da conservação da quantidade de movimento angular entre
o ponto 𝑃0 e o ponto 𝐴.
1 𝐺𝑀𝑚 1 𝐺𝑀𝑚
𝑚𝑣0 2 − = 𝑚𝑣𝑚á𝑥 2 −
2 𝑟0 2 𝑟𝑚í𝑛
𝑟0 𝑣0 sin 𝜙0
𝑟0 𝑣0 sin 𝜙0 = 𝑟𝑚í𝑛 𝑣𝑚á𝑥 𝑣𝑚á𝑥 =
𝑟𝑚í𝑛
𝑣0 2 𝐺𝑀 𝑟0 2 𝑣0 2 sin2 𝜙0 𝐺𝑀 𝑣0 2 𝑟0 2 𝑣0 2 sin2 𝜙0 𝐺𝑀 𝐺𝑀
− = 2 − − = −
2 𝑟0 2𝑟𝑚í𝑛 𝑟𝑚í𝑛 2 2𝑟𝑚í𝑛 2 𝑟0 𝑟𝑚í𝑛
𝑟0 2 𝑣0 2 sin2 𝜙0 𝐺𝑀 𝐺𝑀 𝑣0 2 𝑟0 2 𝑣0 2 sin2 𝜙0 𝐺𝑀 𝐺𝑀 𝑣0 2
− 2 = − − 2 =− + +
2𝑟𝑚í𝑛 𝑟0 𝑟𝑚í𝑛 2 2𝑟𝑚í𝑛 𝑟0 𝑟𝑚í𝑛 2
2𝑟𝑚í𝑛 2 𝐺𝑀 𝐺𝑀 𝑣0 2 2𝑟𝑚í𝑛2 𝐺𝑀 𝐺𝑀 𝑣0 2
sin2 𝜙0 = (− + + ) sin 𝜙0 = √ (− + + )
𝑟0 2 𝑣0 2 𝑟0 𝑟𝑚í𝑛 2 𝑟0 2 𝑣0 2 𝑟0 𝑟𝑚í𝑛 2
Valores:
𝑟0 = 6,871 × 106 𝑚
𝑣0 = 10.250 𝑚⁄𝑠
𝐺𝑀 = 3,9818 × 1014 𝑚3 ⁄𝑠 2
78,558°
sin 𝜙0 = 0,9801 𝜙0 = {
101,44°
Assim,
A força gravitacional exercida pelo Sol sobre um planeta ou pela Terra sobre um satélite são
importantes exemplos de força central.
Para partículas de massa 𝑚 que estão se movendo na superfície da Terra ou próximo a ela, a
força gravitacional costuma ser denominada de força peso e é identificada pela letra 𝑊 (weight,
ou peso, em inglês).
Assim, a aplicação da Lei da Gravitação Universal para um corpo de massa 𝑚 sobre a superfície
da Terra resulta em:
𝐺𝑀𝑚 𝐺𝑀𝑚 𝐺𝑀
𝑊= 𝑊= 𝑊 = 𝑚 ( 𝑅2 )
𝑅2 𝑅2
𝐺𝑀
A constante ( 𝑅2 ) é denominada aceleração da gravidade e identificada pela letra 𝑔. Assim,
𝑊 = 𝑚𝑔
O valor de 𝑔 é,
𝑔 = 9,8100 𝑚⁄𝑠 2
12
Na realidade, a Terra não é uma esfera perfeita e a distância 𝑟 do centro até um ponto em sua superfície depende
da latitude. Ao invés de considerar um único valor para 𝑟 (𝑟 = 𝑅), qualquer valor desde o raio polar
(6,357 × 106 𝑚) até o raio equatorial (6,378 × 106 𝑚) pode ser utilizado, de acordo com a necessidade e o
(𝑎2 cos 𝜑)2 +(𝑏 2 sin 𝜑)2
“modelo de Terra” adotado. O raio da terra para uma dada latitude geodésica 𝜑 é 𝑅(𝜑) = √ (𝑎 cos 𝜑)2 +(𝑏 sin 𝜑)2
,
onde 𝑎 e 𝑏 são, respectivamente, o raio equatorial e raio polar. Assumindo que a Terra seja uma esfera perfeita de
volume igual, o raio correspondente obtido é 6,3710 × 106 𝑚, também identificado como o raio médio da Terra
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Raio_terrestre, acessado em 24/09/2016).
𝜙𝐴 = 90° 𝜙𝐵 = 90°
Assim,
𝑟𝐴
𝑟𝐴 𝑣𝐴 = 𝑟𝐵 𝑣𝐵 𝑣𝐵 = 𝑣𝐴
𝑟𝐵
(6370+400) (6770)
𝑣𝐵 = 30000 (6370+4000) 𝑣𝐵 = 30000 (10370) 𝑣𝐵 = 19.585 𝑘𝑚⁄ℎ
Considere uma partícula 𝑃 que se move sob a ação de uma força central 𝐹⃗ . Nossa proposta é
obter a equação diferencial que defina a sua trajetória.
Para uma partícula movendo-se sob a ação de uma força central 𝐹⃗ as equações de movimento
são:
Ou seja,
A segunda equação (Eq. 02) é equivalente à equação 𝑟 2 𝜃̇ = ℎ = 𝑐𝑡𝑒. Isto pode ser verificado
diferenciando esta última equação em relação a 𝑡. Preferimos utilizar 𝑟 2 𝜃̇ = ℎ porque ela é
mais conveniente para eliminar a variável independente 𝑡 da primeira equação (Eq. 01).
A equação Eq. 04 pode ser utilizada para eliminar a variável independente 𝑡 da equação Eq. 03.
𝑑𝜃 ℎ
= 𝑟2 Eq. 05
𝑑𝑡
𝑑𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃 𝑑𝑟 ℎ 𝑑 1
𝑟̇ = = 𝑑𝜃 𝑑𝑡 = 𝑑𝜃 𝑟 2 = −ℎ 𝑑𝜃 (𝑟 ) Eq. 06
𝑑𝑡
Substituindo a expressão de 𝑟̇ da equação Eq. 06 na última expressão para 𝑟̈ (Eq. 07) obtemos,
ℎ 𝑑𝑟̇ ℎ 𝑑 𝑑 1
𝑟̈ = 𝑟 2 𝑑𝜃 𝑟̈ = 𝑟 2 𝑑𝜃 [−ℎ 𝑑𝜃 (𝑟 )]
ℎ2 𝑑2 1
𝑟̈ = − 𝑟 2 𝑑𝜃2 (𝑟 ) Eq. 08
ℎ2 𝑑2 1 ℎ 2
𝑚(𝑟̈ − 𝑟𝜃̇ 2 ) = −𝐹 𝑚 (− 𝑟 2 𝑑𝜃2 (𝑟 ) − 𝑟 (𝑟 2) ) = −𝐹
ℎ2 𝑑2 1 ℎ2 1 ℎ2 𝑑2 1 1
𝑚 (− 𝑟 2 𝑑𝜃2 (𝑟 ) − 𝑟 2 𝑟 ) = −𝐹 𝑚 𝑟 2 (− 𝑑𝜃2 (𝑟 ) − 𝑟 ) = −𝐹
𝑑2 1 1 𝐹𝑟 2 𝑑2 1 1 𝐹𝑟 2
− 𝑑𝜃2 (𝑟 ) − 𝑟 = − 𝑚ℎ2 (𝑟 ) + 𝑟 = 𝑚ℎ2
𝑑𝜃2
𝑑2 𝑢 𝐹
+ 𝑢 = 𝑚ℎ2 𝑢2 Eq. 09
𝑑𝜃2
𝑟 2 𝜃̇ = ℎ Eq. 10
𝑑2 𝑢 𝐹
+ 𝑢 = 𝑚ℎ2 𝑢2 Eq. 11
𝑑𝜃2
Substituindo 𝐹, na equação Eq. 11, pela expressão para o valor da força de atração gravitacional,
obtemos,
𝑑2 𝑢 𝐺𝑀𝑚𝑢2
+𝑢 =
𝑑𝜃2 𝑚ℎ2 𝑢2
𝑑2 𝑢 𝐺𝑀
+𝑢 = Eq. 12
𝑑𝜃2 ℎ2
A equação Eq. 12 é uma equação diferencial ordinária (EDO) de segunda ordem, linear, com
coeficientes constantes e cujo lado direito também é uma constante. Sua solução é obtida
somando-se a solução particular
𝐺𝑀
𝑢= ℎ2
Com a solução geral da equação diferencial homogênea correspondente à Eq. 12, dada por,
𝑢 = 𝐶 cos(𝜃 − 𝜃0 )
13
Assume-se que os movimento de veículos espaciais aqui estudados são atraídos unicamente pelo planeta Terra
e que suas massas são desprezíveis quando comparadas com a massa da Terra. Se um veículo se desloca para
muito longe da Terra, sua trajetória pode ser afetada pela atração de outros corpos, como o sol, a lua ou outros
planetas.
𝐶 𝐶ℎ2
𝜖 = 𝐺𝑀⁄ℎ2 = 𝐺𝑀
De acordo com o valor de 𝜖 (que por sua vez depende das condições
iniciais), a equação Eq. 14 representa quatro trajetórias possíveis:
1) Hipérbole.
Quando 𝜖 > 1 ou 𝐶 > 𝐺𝑀⁄ℎ2 .
Existirão dois valores para ângulo polar 𝜃, identificados por 𝜃1 e por −𝜃1 , para os quais o
lado direito da equação Eq. 14 se torna zero e, consequentemente, o raio vetor 𝑟 se torna
infinito.
O valor de 𝜃1 é definido por cos 𝜃1 = 𝐺𝑀⁄𝐶ℎ2 .
2) Parábola.
Quando 𝜖 = 1 ou 𝐶 = 𝐺𝑀⁄ℎ2 .
Existirá um único valor para ângulo polar 𝜃 para o qual o lado direito da equação Eq. 14
se torna zero e, consequentemente, o raio vetor 𝑟 se torna infinito.
O raio vetor 𝑟 se torna infinito para 𝜃 = 180°.
3) Elipse.
Quando 𝜖 < 1 ou 𝐶 < 𝐺𝑀⁄ℎ2 .
O raio vetor 𝑟 permanece finito para todo valor de 𝜃.
4) Círculo.
Quando 𝜖 = 0 ou 𝐶 = 0.
É um caso particular da elipse.
O raio vetor 𝑟 permanece finito, porém constante, para todo valor de 𝜃.
As constantes 𝐶 e 𝐺𝑀⁄ℎ2 são determinadas a partir das condições iniciais, isto é, a partir da
posição e da velocidade da partícula no início de seu voo livre.
Em outras palavras, assumiremos que o veículo inicia o seu voo livre no vértice 𝐴 de sua
trajetória (quando 𝑟 = 𝑟0 ) e com velocidade 𝑣0 paralela à superfície da Terra.
Representando o raio vetor e a velocidade escalar do veículo no início de seu voo livre por 𝑟0 e
𝑣0 , respectivamente, observamos que a velocidade se reduz à sua componente transversal, isto
é,
𝑣0 = 𝑟0 𝜃̇0
ℎ = 𝑟0 𝑣0 Eq. 15
O valor obtido para ℎ permite determinar a constante 𝐺𝑀⁄ℎ2 da equação Eq. 13 (ou da equação
Eq. 14) e essa, por sua vez, permite determinar a constante de integração 𝐶 (ou a excentricidade
𝜀) ao fazermos 𝑟 = 𝑟0 para 𝜃 = 0. Isto é,
1 𝐺𝑀 1 𝐺𝑀
= + 𝐶 cos 𝜃 Eq. 13 = (1 + 𝜀 cos 𝜃) Eq. 14
𝑟 ℎ2 𝑟 ℎ2
1 𝐺𝑀 1 𝐺𝑀
= (𝑟 2
+ 𝐶 cos 𝜃 = (𝑟 2
(1 + 𝜀 cos 𝜃)
𝑟 0 𝑣0 ) 𝑟 0 𝑣0 )
Encontramos, Encontramos,
14
Problemas envolvendo lançamentos oblíquos, isto é, com velocidades iniciais não paralelas à superfície da Terra
no ponto de início do voo livre, serão considerados posteriormente utilizando o Método do Trabalho e Energia.
Onde, Onde,
𝐺 = 6,6730 × 10−11 𝑚3 ⁄𝑘𝑔𝑠 2 𝐺 = 6,6730 × 10−11 𝑚3 ⁄𝑘𝑔𝑠 2
Onde,
1 𝐺𝑀
𝐶 = 𝑟 − (𝑟 2
Eq. 13’
0 0 𝑣0 )
1 𝐺𝑀
= (1 + 𝜀 cos 𝜃) Eq. 14
𝑟 ℎ2
Onde,
𝑟0 𝑣0 2
𝜀= −1 Eq. 14’
𝐺𝑀
Consideremos, em primeiro lugar, as condições iniciais para que trajetória seja parabólica, isto
é, as condições iniciais para 𝐶 = 𝐺𝑀⁄ℎ2 ou 𝜀 = 1.
Tomamos as equações Eq. 13’ e impomos a condição 𝐶 = 𝐺𝑀⁄ℎ2 = 𝐺𝑀 ⁄(𝑟0 𝑣0 )2. Isto é,
fazemos,
1 𝐺𝑀 𝐺𝑀
𝐶 = 𝑟 − (𝑟 2
𝐶 = (𝑟 2
0 0 𝑣0 ) 0 𝑣0 )
Então,
1 𝐺𝑀 𝐺𝑀 1 2𝐺𝑀 2𝐺𝑀
− (𝑟 2
= (𝑟 2
= 𝑣0 2 =
𝑟0 0 𝑣0 ) 0 𝑣0 ) 𝑟0 𝑟0 2 𝑣0 2 𝑟0
2𝐺𝑀
𝑣0 = √ 𝑟0
2𝐺𝑀
Se 𝑣0 > √ , então trajetória será hiperbólica – veículo não orbitará o planeta.
𝑟0
2𝐺𝑀
Se 𝑣0 = √ , então trajetória será parabólica – veículo não orbitará o planeta.
𝑟0
2𝐺𝑀
Se 𝑣0 < √ , então trajetória será elíptica (ou circular) – veículo orbitará o planeta.
𝑟0
Como o valor de 𝑣0 obtido para uma trajetória parabólica é o menor valor de 𝑣0 para que o
veículo não retorne ao seu ponto de partida (menor valor de 𝑣0 para ele não entrar em órbita),
2𝐺𝑀
a expressão √ é denominada velocidade de escape na posição 𝑟0 .
𝑟0
2𝐺𝑀 2𝑔𝑅 2
𝑣escape = √ 𝑣escape = √
𝑟0 𝑟0
𝐺𝑀 𝑔𝑅 2
𝑣circular = √ 𝑟 𝑣circular = √
0 𝑟0
Observando que 𝜏 pode ser obtido dividindo-se a área interior da órbita pela velocidade
aureolar, temos,
No caso de um satélite lançado em uma direção paralela à superfície da Terra, já vimos que ℎ
pode ser facilmente determinado a partir de 𝑟0 e de 𝑣0 .
Por outro lado, os semieixos 𝑎 e 𝑏 não estão diretamente relacionados às condições iniciais.
Ou seja, isto significa dizer que é sempre possível fazer com que o ponto 𝐴 (início do voo livre)
seja feito coincidente com o perigeu e que, correspondentemente, o ponto 𝐴′ coincida com o
seu apogeu, de modo que os semieixos 𝑎 e 𝑏 sejam expressos em termos de 𝑟0 e de 𝑟1
(Equivalente a fazer com que 𝜃0 = 0 coincida com o eixo polar).
Além disso, recordando que a soma das distâncias de cada um dos focos a qualquer ponto da
elipse é constante, podemos verificar que,
𝑏 = √𝑟0 𝑟1
Uma vez que 𝑟0 e 𝑟1 tenham sido determinados, os semieixos podem ser facilmente
determinados e substituídos na expressão de 𝜏.
As equações obtidas para a trajetória de satélites em torno da Terra também podem ser aplicadas
para descrever o movimento da Lua ao redor da Terra e de planetas ao redor do Sol. Entretanto,
a massa da Lua não é desprezível quando comparada à massa da Terra, modo que os resultados
obtidos não serão totalmente exatos. No caso dos planetas, um outro possível erro é desprezar
as forças exercidas pelos planetas uns sobre os outros, entretanto, mesmo assim, a aproximação
obtida ainda é excelente.
As três leis do movimento planetário de Kepler podem ser enunciadas como se segue:
1) Cada planeta descreve uma elipse, com o sol localizado em um dos seus focos
2) O vetor raio desenhado do sol até um planeta varre áreas iguais em tempos iguais.
3) Os quadrados dos períodos dos planetas são proporcionais aos cubos dos semieixos de suas
órbitas.
SOLUÇÃO:
Imediatamente após o lançamento o satélite inicia voo livre e está sujeito apenas à atração gravitacional da
Terra, caracterizando o movimento de uma partícula sob a ação de uma força central gravitacional. Adotamos
o eixo polar tal que 𝑟 = 𝑟0 para 𝜃 = 0 e constatamos que a velocidade inicial é paralela à superfície da Terra
(𝜙0 = 90° de modo que 𝑣0 é perpendicular ao eixo polar). A trajetória do satélite é uma trajetória elíptica –
não há necessidade de comparar o valor de 𝑣0 com o valor de 𝑣escape .
1 𝐺𝑀 1 𝐺𝑀
= + 𝐶 cos 𝜃 𝐶= − ℎ = 𝑟0 𝑣0
𝑟 ℎ2 𝑟0 ℎ2
𝐺𝑀 3,9818×1014 𝐺𝑀
= (7,0428×1010)2 = 8,0278 × 10−8 𝑚−1
ℎ2 ℎ2
1
𝐶= − 8,0278 × 10−8 𝐶 = 6,5261 × 10−8 𝑚−1
6,8710×106
A altitude máxima ocorre no Apogeu, idendificado na figura como o ponto 𝐴′, correspondente ao raio vetor 𝑟1
quando 𝜃 = 𝜃1 = 180° = 𝜋. Assim, podemos escrever,
1 1
= 8,0278 × 10−8 + 6,5261 × 10−8 cos 𝜃1 = 8,0278 × 10−8 + 6,5261 × 10−8 cos 𝜋
𝑟1 𝑟1
1 1
= 8,0278 × 10−8 − 6,5261 × 10−8 = 1,5017 × 10−8
𝑟1 𝑟1
1
𝑟1 = 𝑟1 = 6,6592 × 107 𝑚
1,5017×10−8
A altitude máxima é,
Assim,
𝜏 = 70.096,56 𝑠