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Manual de Sugestões

ÍNDICE
Introdução ................................................................. 1
1C | CURRICULUM VITAE ........................................................ 2
1.1 | INFORMAÇÕES BÁSICAS ................................................... 2
1.2 | MODELO GERAL DE CURRICULUM VITAE ........................................ 2
1.3 | TIPOS DE CV .......................................................... 3
1.4. | CONCELHOS BÁSICOS .................................................... 4
1.5 | SUGESTÕES PARA C URRICULUM VITAE ......................................... 5
2C | CARTA DE APRESENTAÇÃO .................................................... 9
2.1 | REGRAS PARA A REDACÇÃO DO TEXTO ......................................... 9
2.2 | ESTRUTURA DA CARTA DE APRESENTAÇÃO ..................................... 10
3C | CARTÃO DE VISITA ....................................................... 13
3.1 | ESTRUTURA DO CARTÃO DE VISITA ......................................... 13
3.2 | EXEMPLO DE UM CARTÃO DE VISITA ......................................... 13
3C
Curriculum Vitae | Carta de Apresentação | Cartão de Visita

INTRODUÇÃO
O CLDS+ Acreditar é Fundamental, tem como Entidade Coordenadora de Parcerias
Locais a CERCIG – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos
Inadaptados da Guarda, actua em três eixos essenciais: emprego, apoio
familiar e associativismo.

No eixo 1 – Emprego, Formação e Qualificação, um dos objectivos é


colaborar/apoiar pessoas desempregadas na procura de emprego, proporcionando
actividades de promoção da procura activa de emprego, abordando assuntos
relacionados com técnicas de procura.

No âmbito da promoção de técnicas de procura de emprego, surge este manual de


sugestões para pessoas desempregadas, abordando de forma simples, sem
complicações, 3 documentos, que em nossa opinião, são essenciais na procura
de emprego: o curriculum vitae, a carta de apresentação e o cartão de visita.

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1C | CURRICULUM VITAE
O Curriculum Vitae (CV) é o documento que retrata as nossas competências, a
formação académica e experiências profissionais, reflectindo o nosso perfil e
interesses. A finalidade do documento é chamar à atenção o recrutador e
conseguir uma entrevista. É uma forma simples e mais rápida de um recrutador
conhecer o candidato.

1.1 | INFORMAÇÕES BÁSICAS


Há informações que são essenciais constar no CV, seja qual for o modelo
adoptado. Portanto, é necessário considerar 4 itens de informação: a
identificação; formação e/ou habilitações escolares; a experiência
profissional; outras informações.

Além dos itens acima referidos, o candidato pode considerar englobar no CV um


sumário executivo. Este item pode ser uma forma de “marcar pontos” perante o
recrutador, dando enfoque a informação que consta na parte central e final
deste documento.

1.2 | MODELO GERAL DE CURRICULUM VITAE

• Este item deve englobar a seguinte informação: nome completo; residência; contactos (telefone,
telemóvel, email, etc.)
Identificação

• Englobar informação sobre o nível de habilitações escolares e formações;


• Importa distinguir entre formação de curta duração e formações que conferem uam qualificação
profissional, destacando esta última;
Habilitações • Referir as competências técnicas e pessoais adquiridas em formação ou frequência
Escolares escolar/universitária.

• Neste item, o candidato deve englobar as empresas/entidades e funções enquanto profissional;


• Deve constar da informação a data de início e fim, a função e responsabilidades associadas, bem como a
Experiência empresa/entidade.
Profissional

• Este campo é útil para retratar as competências comportamentais e comunicacionais adquiridas, quer
sejam em ambiente académico, formação ou profissional, etc.
Outras
Informações

ILUSTRAÇÃO 1- QUADRO SINTESE DO MODELO GERAL DE CV

Contudo, utilizar modelos de CV já instituídos e de uso comum corre-se o


risco de ser mais um no meio de outros tantos, é necessário criar um
documento que seja capaz de mostrar o melhor do candidato e, ao mesmo tempo,
que seja suficientemente apelativo para chamar a atenção do recrutador e
atingir o objectivo pretendido, a entrevista.

O CV transformou-se num repositório da história de vida do candidato,


contendo, por vezes, informação inútil para o lugar a que o mesmo se
candidata, deve ser conciso, claro e breve. Não é um documento estanque, que

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seja elaborado uma única vez e se encerre a sua edição. O CV tem que ser
adaptado à função e à empresa à qual se está a realizar a candidatura. Deve
ilustrar aquilo que a empresa vai ganhar com as competências e experiências
apresentadas.

Nesta fase, é necessário fazer uma pesquisa sobre as empresas, pois elas são
diferentes no que se refere à visão, missão, valores e cultura empresarial.
Ao realizar-se esta pesquisa, o candidato consegue perceber qual será o seu
valor para determinada empresa/organização e conseguir/saber como transmitir
essa ideia.

Lembre-se, é importante que o CV capte a atenção do recrutador.

1.3 | TIPOS DE CV
Existem vários tipos de CV que são usualmente utilizados por candidatos a
postos de trabalho, tidos como sendo a prática comum de elaborar um CV.

É utilizado quando o objectivo é destacar a


Cronológico
evolução da carreira profissional.

Quando a experiência profissional é muito


diversificada, este modelo permite destacar
Funcional/Temático
determinadas funções e dissimular períodos de
inactividade.

Conjunto organizado de trabalhos desenvolvidos,


Portfólio permitindo demonstrar as competências técnicas e
artísticas do candidato.

Documento largamente dessiminado, de uso muito


Europass corrente. De fácil elaboração. Permite detalhar
as aptidões e competências profissionais.
TABELA 1- TIPOS DE CV

ILUSTRAÇÃO 2- MODELO DE CV EUROPASS

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1.4. | CONCELHOS BÁSICOS
Escrever muito não significa muitas qualidades ou competências, o CV deve
permitir que o recrutador encontre, facilmente, a informação que pretende, as
competências relevantes para a função a desempenhar. A informação tem que ser
organizada de uma forma clara e sucinta, é necessário demonstrar que o
candidato sabe distinguir o essencial do acessório.

Uma boa regra é restringir o CV ao máximo de duas páginas.

Na linguagem, deve-se ter uma especial atenção e evitar o uso de expressões


demasiadamente rebuscadas e frases complexas.

Para continuar a manter a originalidade do documento, o candidato deve evitar


o uso de clichés, isto é, palavras ou frases muito comuns, pois não irão
despertar o interesse do recrutador.

O candidato deve ter em atenção a correcção ortográfica e de sintaxe, pode


demonstrar desleixo ao recrutador e afastar o candidato do objectivo
primordial, a entrevista. É uma boa estratégia dar a ler o CV a amigos e/ou
familiares.

É verdade e reforça-se que o CV de um candidato se deve destacar dos demais,


mas não deve ser folclórico, ou seja, não deve distrair o recrutador, mas
pelo contrário, deve facilitar a leitura e atrair a sua atenção. A utilização
de muitos pormenores de design ou muita cor pode surtir o efeito contrário ao
desejado.

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1.5 | SUGESTÕES PARA CURRICULUM VITAE
Embora, no presente documento, se defenda a originalidade na elaboração do
CV, apresenta-se, de seguida, 4 sugestões para o mesmo, alertando que a
elaboração do documento e a escolha do modelo são da responsabilidade do
candidato.

ILUSTRAÇÃO 3- CV SUGESTÃO 1

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ILUSTRAÇÃO 4- CV SUGESTÃO 2

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ILUSTRAÇÃO 5- CV SUGESTÃO 3

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ILUSTRAÇÃO 6- CV SUGESTÃO 4

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2C | CARTA DE APRESENTAÇÃO
A Carta de Apresentação (CA) cumpre duas funções, por um lado, responder a
uma oferta de emprego, por outro, apresentar uma candidatura espontânea,
tendo por objectivo levar o recrutador a querer conhecer o CV do candidato. É
o primeiro contacto que se tem com a empresa/organização, sendo muito
importante que transmita uma imagem positiva.

Reportando a este documento e à CA, pode-se, seguramente, afirmar que “não


anda o pião sem a baraça”, isto é, são dois documentos essenciais na
candidatura a um emprego que devem andar sempre associados.

À semelhança do CV, a CA deve ser única, original, despertar o interesse do


recrutador. Uma CA igual a outras tantas não marca pela diferença. Convém
realizar uma pesquisa sobre a empresa/organização para onde se vai enviar a
candidatura, adaptando a CA, ou seja, não basta redigir uma só carta para ser
enviada para qualquer empresa/organização mudando, somente, o seu nome.

Assim, antes de iniciar a redacção da CA, o candidato deve ser capaz de


responder às seguintes questões:

1. Quais as necessidades do empregador?


2. Que conhecimentos e experiência são necessários para o desempenho da
função a que se está a candidatar?
3. Quais os objectivos do candidato?
4. Saber se há alguma vaga em aberto ou alguma necessidade em um sector.
5. O candidato deve pensar em, pelo menos, duas
características/competências que possui e sejam úteis para a
empresa/organização em questão.
6. Qual a razão que leva o candidato querer trabalhar para determinada
empresa/organização e não para outra?
7. O que é que o candidato sabe sobre a empresa/organização, a cultura e
os seus objectivos?
Quanto à dimensão deste documento, se no CV a margem para o número de páginas
é baixa, não ultrapassando 2 a 3 páginas, para a CA é preciso encurtar mais
ainda essa margem, limitando-a a uma única página.

2.1 | REGRAS PARA A REDACÇÃO DO TEXTO


Na redacção da CA o candidato deve ter em atenção algumas regras básicas, que
se podem resumir nas seguintes:

Deve estar de acordo com as formalidades da função e da cultura da


empresa/organização à qual se está a efectuar a candidatura.

Deve ser directa e suscinta.

Deve apresentar uma linguagem simples, mas cuidada.

Deve ser personalizada: adapatada a cada função e a cada empresa.

Texto disposto de forma homogénea e numa estrutura quilibrada, evitando ser


um grande bloco de texto.
TABELA 2- REGRAS PARA A REDACÇÃO DO TEXTO

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2.2 | ESTRUTURA DA CARTA DE APRESENTAÇÃO
A CA pode-se dividir em dois tipos, tal como foi referido anteriormente, a
carta de resposta a um anúncio e a de candidatura espontânea, tendo cada uma
a sua organização.

Na CA de RESPOSTA A UM ANÚNCIO, a estrutura é simples e, eventualmente, comum.


Nesta situação a empresa/organização que está em processo de recrutamento, à
partida define, em anúncio da oferta de emprego, quais as condições para a
candidatura e para onde a mesma deve ser enviada, sendo que esta carta será,
essencialmente, uma resposta a “questões” colocadas no referido anúncio. A
diferenciação do candidato está no paragrafo em que se descreve as suas
competências e como será uma mais-valia para a função a concurso.

ILUSTRAÇÃO 7- EXEMPLO DE CA PARA RESPOSTA A ANÚNCIO

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A Carta de Apresentação para uma CANDIDATURA ESPONTÂNEA é enviada quando a
iniciativa parte do candidato, ou seja, quando se pretende dar a conhecer a
uma empresa/organização mesmo que ela não esteja em processo de recrutamento.

Nesta situação, a CA não deve ser mais uma que o recrutador recebe, deve
distinguir o indivíduo dos demais candidatos, despertando, como já foi
referido, o interesse de quem a lê para ficar a conhecer melhor o candidato.

Estruturalmente, a CA para uma candidatura espontânea deve estar dividida da


seguinte forma:

Início do texto, usado para uma breve


Introdução
identificação.

É o mais importante. Serve para justificar o


porquê da candidatura e porque para aquela
Corpo do Texto
empresa. Deve-se, sem exagero, mostrar o
interesse e o que é positivo na empresa.

Além de se agradecer ao empregador o tempo


despendido, deve-se mostrar disponibilidade para
Conclusão do Texto um futuro contacto, sugerindo, por exemplo, a
marcação de uma reunião, informando a data e o
contacto.
TABELA 3- ESTRUTURA DE UMA CA PARA CANDIDATURA ESPONTÂNEA

De seguida apresenta-se um exemplo de carta de apresentação para candidatura


espontânea.

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ILUSTRAÇÃO 8- EXEMPLO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO PARA CANDIDATURA ESPONTÂNEA

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3C | CARTÃO DE VISITA
A primeira impressão é a que fica. O cartão de visita é um material
promocional que identifica uma pessoa. Ele reflecte a identidade e a imagem
da pessoa, razão pela qual pode ser considerado uma ferramenta de grande
valia na promoção pessoal.

Investir no cartão de visita, além de transmitir uma boa impressão, é uma


forma eficaz de construir contactos profissionais, ou seja, aumentar a rede
social, a rede de contactos.

Num processo de procura activa de emprego, convém ter um documento que


identifique o candidato e permita ao potencial recrutador contactá-lo. O
cartão de visita preenche esses requisitos, ele deve ser levado para todo o
lado que o candidato for, seja a feiras de emprego, numa candidatura
espontânea (quando o CV é entregue em mão), eventos sociais, formações
profissionais, festas, etc.

O cartão de visita não substitui o CV, contudo, em situações em que não é


praticável entregar o curriculum, o cartão de visita substitui o referido
documento.

3.1 | ESTRUTURA DO CARTÃO DE VISITA


O visual do cartão deve ser o mais limpo possível, contendo informações
objectivas, na exacta medida do que precisa de ser comunicado.

Assim, o cartão deve:

1. Ser feito em papel de cor clara;


2. Usar poucas imagens;
3. Ter o nome completo;
4. Ter contactos (email, telefone, telemóvel). No caso da indústria
criativa indicar um URL onde estejam alocados os trabalhos realizados;
5. Focar competências.
3.2 | EXEMPLO DE UM CARTÃO DE VISITA

ILUSTRAÇÃO 9- FRENTE DO CARTÃO DE VISITA

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ILUSTRAÇÃO 10- VERSO DO CARTÃO DE VISITA

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