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Profa. Me.

Maria Erivânia Alves de Araújo

NEUROANATOMIA E NEUROCIÊNCIA
Introdução à Neuroanatomia

 Neuroanatomia: É um ramo da Anatomia que


se presta ao estudo das diferentes partes do
Sistema Nervoso (SN).

 No caso, a Anatomia (vem do grego anatome,


que significa cortar) é um ramo da Biologia,
muito utilizado pelas ciências médicas, onde se
estuda a estrutura e a organização dos seres
vivos, tanto externa quanto internamente.
 Neurologia: É o ramo da ciência médica que
estuda o funcionamento normal e os distúrbios do
sistema nervoso.

 Neurologia é a especialidade da Medicina que


estuda as doenças estruturais do Sistema Nervoso
Central (composto pelo encéfalo e pela medula
espinhal) e do Sistema Nervoso Periférico
(composto pelos nervos e músculos), bem como
de seus envoltórios (que são as meninges).
SISTEMA NERVOSO
O ENCÉFALO compreende os hemisférios
cerebrais, o cérebro (Telencéfalo e
Diencéfalo), o tronco cerebral
(Mesencéfalo, Ponte e Bulbo) e o
cerebelo.
A histologia básica do
Sistema Nervoso Central (encéfalo e
medula espinhal) inclui os neurônios ou
células nervosas propriamente ditas, e a
glia, que são células de suporte dos
neurônios.
Esta unidade estrutural neuroanatômica
básica atua por meio de uma unidade
funcional neurofisiológica também básica
que é a sinapse, através da qual o
impulso (informação) gerado no corpo
neuronal, é transmitido a outros
neurônios ou aos músculos.
Assim, se considerarmos a
enorme complexidade anatômica
e funcional do Sistema Nervoso,
entende-se que os sinais e
sintomas que sugerem uma
doença neurológica sejam muito
variados e possam ocorrer de
forma isolada ou combinada.
Sintomas e Sinais neurológicos
 Alterações psíquicas (distúrbios da consciência,
do comportamento, da atenção, da memória, da
organização do pensamento, da linguagem, da
percepção e da organização de atos complexos,
retardo do desenvolvimento neuropsicomotor;
 Alterações motoras (déficit de força muscular ou
paralisias nos diferentes segmentos corporais);
 Distúrbios da coordenação e do equilíbrio,
movimentos involuntários, por ex. tremores;
 Alterações da sensibilidade (anestesias,
formigamentos, etc.);
Sintomas e Sinais neurológicos
 Alterações da função dos nervos do crânio e da
face (olfação, visão, movimentos dos olhos,
audição, mastigação, gustação, deglutição, fala,
movimentação da língua, do ombro e do
pescoço);
 Manifestações endócrinas por comprometimento
do hipotálamo ou hipófise, que são as áreas do
Sistema Nervoso que controlam as glândulas
endócrinas (atraso de crescimento, puberdade
precoce, diabetes, e outras);
Sintomas e Sinais neurológicos
 Alterações dependentes da função do sistema
nervoso autônomo (cardiovasculares, respiratórias,
digestivas, da sudorese, do controle de esfíncters
anal e vesical e outras);
 Manifestações devidas ao aumento da pressão
intracraniana, em decorrência do aumento de
volume de um dos três componentes que ocupam
a caixa craniana (tecido cerebral, vasos sanguíneos
cerebrais ou líquido cefalorraquidiano), tais como
dor de cabeça e vômitos;
Sintomas e Sinais neurológicos
 Crises epilépticas, com ou sem convulsões
motoras, com ou sem alterações da consciência;
 Manifestações de comprometimento das
meninges, principalmente rigidez de nuca.
Origens das doenças neurológicas
 Genética ou hereditária (doença de Charcot-
Marie-Tooth, também conhecida como atrofia
muscular peroneal);
 Congênita, ou seja, dependente de um distúrbio do
desenvolvimento embrionário ou fetal do Sistema
Nervoso Central ou Periférico;
 Adquirida, ou seja, ocorrendo, com maior ou
menor influência do ambiente, ao longo dos
diferentes períodos da vida, desde a fase neonatal
até a velhice.
Principais grupos de doenças neurológicas

 Doenças vasculares: acidente vascular cerebral,


popularmente conhecido como derrame;
 Doenças desmielinizantes: esclerose múltipla;
 Doenças infecciosas: meningites, encefalites;
 Tumores do Sistema Nervoso Central ou Periférico;
 Traumatismos cranianos (repercussão no cérebro)
ou raquianos (repercutem sobre a medula espinhal);
Principais grupos de doenças neurológicas
 Doenças inflamatórias: polirradiculoneurite,
polimiosite;
 Alterações do desenvolvimento: deficiência mental,
paralisia cerebral, déficit de atenção/hiperatividade,
dislexia e outros;
 Doenças degenerativas, com ou sem
hereditariedade definida, com ou sem distúrbio
metabólico detectado: distrofia muscular
progressiva, Parkinson, Alzheimer,
adrenoleucodistrofia (doença do óleo de Lorenzo) e
muitas outras.
Neuroanatomia eu já sei o que é.....
Neurologia é muito complexo pra
entender. Mas pra entender é preciso
estudar neuroanatomia.
E o que é neurociência? Eu já ouvi
falar nisso!
 Neurociência: É o estudo do sistema nervoso: sua
estrutura, seu desenvolvimento, funcionamento,
evolução, relação com o comportamento e a
mente, e também suas alterações.

 O objeto de estudo principal da neurociência é o


cérebro, o órgão mais complexo do organismo:
seus aspectos moleculares, celulares, evolutivos,
estruturais, funcionais e de desenvolvimento, bem
como suas alterações, são investigados com
técnicas e metodologias cada vez mais avançadas.
A NEUROCIÊNCIA COMPREENDE:

 Neurociência molecular;
 Neurociência celular;
 Neurociência sistêmica;
 Neurociência comportamental;
 Neurociência cognitiva.
 Neurocientistas são as pessoas que atuam
fazendo pesquisa em neurociência. A formação
se dá a nível de pós-graduação; não há
graduação em neurociência. Por isso,
neurocientistas podem ser biólogos,
biomédicos, médicos, psicólogos, físicos,
engenheiros, filósofos, economistas - mas uma
base sólida em ciências biomédicas é sempre
de grande valia.
Qual é a importância da
neuroanatomia para o curso de
psicologia?
 A delimitação das diferentes regiões das
estruturas cerebrais serve principalmente para
ver como ele funciona. Por exemplo, muito do
que os neurocientistas aprenderam ocorreu
por observar como os danos ou lesões em
áreas específicas do cérebro afetam o
comportamento ou outras funções nervosas.
PESQUISE

 DOENÇAS NEUROLÓGICAS QUE FAVORECEM


ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO
HUMANO.

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