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Trabalho de Educação Física

Temas:

Drogas Lícitas e Ilícitas

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Drogas Lícitas

As drogas lícitas são substâncias que podem ser produzidas, comercializadas e consumidas
sem problema algum. Apesar de trazerem prejuízos aos órgãos do corpo são liberadas por lei e
aceitas pela sociedade. É considerada droga lícita qualquer substância que contenha álcool,
nicotina, cafeína, medicamentos sem prescrição médica, anorexígenos, anabolizantes e outros.

É possível observar que boa parte das drogas é legalizada e usada na medicina para tratar os
mais variados tipos de doenças.

Drogas lícitas são substâncias naturais ou sintéticas que possuem a capacidade de alterar o
comportamento do indivíduo e cuja produção, distribuição e consumo, é permitida por lei.
Apesar de ser uma droga liberada, a droga lícita é uma ameaça à saúde e causa dependência
aos usuários. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a incidência de problemas de
saúde consequente do uso indiscriminado das drogas lícitas é maior do que o das drogas
ilícitas (maconha, cocaína etc.). Entre as drogas lícitas estão o álcool, o cigarro e os
medicamentos.

Droga Lícitas: Benefícios e Malefícios


No Brasil, atualmente, enfrenta-se um sério problema denominado por alguns pesquisadores
tráfico de drogas lícitas. Trata-se do grande consumo de remédios anorexígenos. Apesar de só
ser permitida a compra dos mesmos sob prescrição médica e de apenas alguns laboratórios
terem a licença para produzi-los, muitos farmacêuticos e médicos têm o costume de
comercializar estes medicamentos sem tomarem qualquer cuidado com a situação da pessoa
que fará uso dos mesmos. Como existe uma grande procura, há também uma grande
facilidade de encontrá-los. O problema maior é que muitas vezes os remédios vêm compostos
por substâncias prejudiciais à saúde, mas tal fato não é lembrado por muitos profissionais que,
irresponsavelmente, distribuem os medicamentos.

Pelo fato de cada organismo humano ser diferente, os medicamentos agem de maneiras
diferentes, podendo ser mais ou menos eficazes para o tratamento proposto, ou até mesmo
sendo prejudiciais à saúde do indivíduo ao invés de ser benéfico. Efeitos colaterais ou reações
alérgicas podem ser um indicativo da ação do remédio no organismo do indivíduo. Este pode
ser mais ou menos demorado, de acordo com o funcionamento dos órgãos responsáveis pela
absorção do medicamento.

Sobre as consequências promovidas pelas drogas lícitas, pode-se relatar que, ao depositar
qualquer substância no organismo, criam-se nesse, necessidades falsas, alterando todo o
funcionamento físico e psíquico. Podemos citar: ataque cardíaco, doenças respiratórias,
enfisema, câncer, impotência sexual, alterações na memória, perda do autocontrole, gota,
rompimento das veias, danos no fígado, rins e estômago, cirrose hepática, úlceras, gastrites,
irritabilidade, dor de cabeça, insônia, ansiedade, agitação e outros.

As drogas permitidas por lei são as mais consumidas e as que mais resultam em fatalidades
diárias, já que através das alterações realizadas no organismo um indivíduo perde o controle e
acaba por fazer coisas que no normal não seriam feitas. Além disso, o organismo tende a ficar
mais preguiçoso já que as drogas lícitas relaxam o organismo de forma exagerada.
Drogas Ilícitas
As drogas ilícitas são substâncias proibidas de serem produzidas, comercializadas e
consumidas. Em alguns países, determinadas drogas são permitidas sendo que seu uso é
considerado normal e integrante da cultura. Tais substâncias podem ser estimulantes,
depressivas ou perturbadoras do sistema nervoso central, o que perceptivelmente altera em
grande escala o organismo.

São drogas ilícitas: maconha, cocaína, crack, ecstasy, LSD, inalantes, heroína, barbitúricos,
morfina, skank, chá de cogumelo, anfetaminas, clorofórmio, ópio e outras. Por serem
proibidas, as drogas ilícitas entram no país de forma ilegal através do tráfico que promove a
comercialização negra, ou seja, a comercialização feita sem a autorização das autoridades.
Dentre as consequências que as drogas ilícitas trazem pode-se dar ênfase à violência gerada
por elas em todas as fases de produção até o consumidor final. As demais consequências são:
arritmia cardíaca, trombose, AVC, necrose cerebral, insuficiência renal e cardíaca, depressão,
disforia, alterações nas funções motoras, perda de memória, disfunções no sistema reprodutor
e respiratório, câncer, espinhas, convulsões, desidratação, náuseas e exaustão.

É importante esclarecer que a dependência das drogas é tratável, ou seja, através do auxílio
médico e familiar uma pessoa pode deixar o vício e voltar a ter uma vida normal sem que
necessite depositar substâncias que criam falsas necessidades no organismo.

Droga Ilícitas: Benefícios e Malefícios


Em muitos casos, usuários de drogas se envolvem em crimes tais como narcotráfico e
homicídios, tornam-se vítimas de violência, além de estarem sujeitos a outros perigos, como
DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) e gravidez indesejável.

Quando a substância afeta os sentimentos, as atitudes e os pensamentos da pessoa, dizemos


que é uma droga psicotrópica, possuindo três propriedades:

1. A pessoa desenvolve tolerância e precisa de doses cada vez maiores;

2. A pessoa fica dependente e tem uma necessidade obsessiva de consumir a droga;

3. Quando a pessoa para de consumir a droga, ocorre uma síndrome de abstinência.

O crack vai direto para o pulmão, com uma absorção praticamente instantânea. Seu efeito
passa rapidamente, em 5 minutos, e isso aumenta a dependência. A pessoa perde o apetite,
emagrece, perde noções de higiene e sente constantemente sentimentos desagradáveis (como
depressão intensa, desinteresse geral, cansaço, paranoia, desconfiança, medo e
agressividade).

Alguns benefícios podem ser destacados em relação às drogas ilícitas.

O componente que deixa os usuários do LSD alterados também pode ser usado para tratar
distúrbios de ansiedade e, além disso, seria eficiente para diminuir sintomas de Parkinson, por
liberar serotonina no organismo. Vítimas de estresse pós-traumático também mostraram
resposta positiva nos tratamentos com a utilização dos componentes dessa droga.
As anfetaminas são usadas atualmente para tratarem diversas doenças, incluindo narcolepsia
e déficit de atenção. Algumas pesquisas apontam que elas podem também serem eficientes no
combate à obesidade, e na recuperação de pacientes que sofreram um ataque cardíaco.

Há um movimento grande de estudiosos que defendem a legalização da maconha. O extrato


da maconha (canabidiol) pode reduzir as convulsões epiléticas graves, por exemplo. Hoje
sabemos que o uso de maconha tem ação benéfica nos seguintes casos:

1) Glaucoma: doença causada pelo aumento da pressão intraocular, pode ser combatida com
os efeitos transitórios do THC na redução da pressão interna do olho. Existem, no entanto,
medicamentos bem mais eficazes.

2) Náuseas: O tratamento das náuseas provocadas pela quimioterapia do câncer, foi uma das
primeiras aplicações clínicas do THC. Hoje, a Oncologia dispõe de antieméticos mais potentes.

3) Anorexia e caquexia associada à Aids: A melhora do apetite e o ganho de peso em doentes


com Aids avançada foram descritos há mais de vinte anos, antes mesmo de surgirem os
antivirais modernos.

4) Dores crônicas: A maconha é usada há séculos com essa finalidade. Os canabinoides


exercem o efeito antiálgico, ao agir em receptores existentes no cérebro e em outros tecidos.
O dronabinol, comercializado em diversos países para uso oral, reduz a sensibilidade à dor,
com menos efeitos colaterais do que o THC fumado.

5) Inflamações: O THC e o canabidiol são dotados de efeito anti-inflamatório que os torna


candidatos a tratar enfermidades como a artrite reumatoide e as doenças inflamatórias do
trato gastrointestinal (retocolite ulcerativa, doença de Crohn, entre outras).

6) Esclerose múltipla: O THC combate as dores neuropáticas, a espasticidade e os distúrbios de


sono causados pela doença. O Nabiximol, canabinoide comercializado com essa indicação na
Inglaterra, Canadá e outros países com o nome de Sativex, não está disponível para os
pacientes brasileiros.

7) Epilepsia: Estudo recente mostrou que 11% dos pacientes ficaram livres das crises
convulsivas com o uso de maconha com teores altos de canabidiol; em 42% o número de crises
diminuiu 80% e, em 32% dos casos, a redução variou de 25% a 60%. Canabinoides sintéticos de
uso oral estão liberados em países europeus.

Conclusão

A legalização das drogas, seja para uso medicinal, seja para uso pessoal, é tema de discussões
em todo o mundo. A venda ainda é proibida na maioria dos países, mas em alguns lugares é
permitido portar drogas para consumo pessoal. Países como Portugal e Alemanha não
consideram crime portar drogas em pequenas quantidades. Nos Estados Unidos, a política de
drogas varia conforme o estado, mas a maioria já legalizou o uso recreativo ou medicinal da
maconha.

No Brasil, não são permitidos venda nem porte de maconha. No entanto, nos últimos anos, as
discussões sobre legalização e/ou descriminalização da droga aumentaram, influenciadas pela
liberação em vários países e pelo combate ao tráfico.
Referências Bibliográficas

https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/maleficios-causados-pelo-consumo-
drogas.htm

https://brasilescola.uol.com.br/drogas/drogas-ilicitas.htm

https://brasilescola.uol.com.br/drogas/

https://www.elhombre.com.br/os-beneficios-medicinais-da-maconha/

https://drauziovarella.uol.com.br/drogas-licitas-e-ilicitas/efeitos-beneficos-da-maconha/

http://www.minutofarmacia.com.br/postagens/2017/06/26/7-drogas-pesadas-que-possuem-
beneficios-medicos/

https://www.todamateria.com.br/droga-licita/

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