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SUMÁRIO

5
O QUE É A NF-E?
7
BENEFÍCIOS
9
O PROCESSO DE
14
CERTIFICADO
DA NF-e EMISSÃO DE DIGITAL
UMA NF-e

21
O QUE É UM
25
DICAS AO ESCOLHER
30
A MANIFESTAÇÃO
34
NF-e E NFC-e
37
PASSO A PASSO
SOFTWARE UM EMISSOR NF-e DO DESTINATÁRIO
EMISSOR DE NF-e DE UMA NF-e

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3

INTRODUÇÃO
O projeto da NF-e, (Nota Fiscal Eletrônica), nasceu com o objetivo de
implantar um documento fiscal eletrônico único no Brasil, em substi-
tuição a emissão da nota fiscal em papel. Se por um lado a NF-e contri-
bui na evolução de processos do dia a dia dos contribuintes, por outro
melhora as atividades de fiscalização sobre operações e prestações
tributadas pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) e pelo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Não há dú-
vidas que a integração e compartilhamento de informações racionaliza
e promove uma modernização da administração tributária no Brasil.

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4

O QUE É NF-E?

2
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A Nota Fiscal Eletrônica é o documen-
to que deve registrar qualquer pro-
cesso de circulação de produtos.
5

O QUE É A NF-E?
A NF-e é o documento emitido e armazenado eletronicamente, que
serve para documentar uma operação de circulação de mercadoria. A
validade dessa nota é garantida por meio de um certificado digital,
que deve conter uma assinatura digitalizada e uma autorização de uso
expedida pelo órgão da receita responsável. Ela foi criada para implan-
tar um modelo nacional de documentação fiscal eletrônica, para po-
der substituir a emissão de documento fiscal em papel. Ao implemen-
tar esse sistema, a Receita tem o objetivo de reduzir custos, permitir o
acompanhamento instantâneo das operações comerciais e a simplifica-
ção das obrigações acessórias dos contribuintes.

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6

BENEFÍCIOS
DA NF-E

3
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A redução de custos, o aumento de
produtividade e a redução de falhas
no recebimento de mercadorias são
alguns dos principais benefícios ofe-
recidos pelo sistema de nota fiscal
eletrônica.
7

BENEFÍCIOS DA NF-E Automatização de processos: na geração das obrigações acessó-


rias tais como a Escrituração Fiscal e Contábil, a confiabilidade das
Dentre inúmeros benefícios proporciona- informações proporcionam a validação desses arquivos com maior
dos pela adoção da NF-e citamos: facilidade;

Ganho de produtividade: nas rotinas de Redução de custos de armazenagem: as antigas notas fiscais em
recepção de mercadorias os sistemas po- papel cedem lugar aos arquivos eletrônicos;
dem extrair informações digitais da NF-e re-
cebida, com redução de custos de mão de Incentivo a uso de relacionamentos eletrônicos: desenvolve o
obra para efetuar a entrada de mercadorias ambiente de negócios pela utilização da internet, impulsionado pela
e consequente minimização de erros de di- segurança garantida pela certificação digital;
gitação;
Redução de custos de impressão: apenas o Documento Auxiliar da
Redução de falhas no recebimento de Nota Fiscal Eletrônica (DANFE), cuja função é acompanhar o trânsito
mercadorias: as informações da NF-e em das mercadorias, precisa ser impresso em papel comum A4 em uma
confronto com o pedido de compras ante- via;
cipa qualquer problema no momento do re-
cebimento da mercadoria, além de facilitar e Ganhos ecológicos: redução do consumo de papel;
agilizar a conferência, principalmente com a
utilização de um coletor de dados. Combate à concorrência desleal: O fisco, com o aumento da con-
fiabilidade da nota fiscal e melhoria de seus processos de controle,
Redução de erros de escrituração: elimi- proporciona às empresas, uma maior equidade na análise das infor-
nação de erros de digitação de notas fiscais; mações, com a consequente diminuição da sonegação fiscal, o que
gera um ambiente mais homogêneo à prática do comércio.

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8

O PROCESSO DE
EMISSÃO DE UMA NF-E

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4 Realizar um processo de emissão de
NF-e pode se tornar um grande desa-
fio se não for cumprido todos os pro-
cedimentos. Possuir um certificado
digital e um software emissor são os
pontos que vão servir de base para o
processo.
9

O PROCESSO DE EMISSÃO DE UMA


NOTA FISCAL ELETRÔNICA

Para emitir uma NF-e é preciso que você possua um certificado digital e um Software emissor de
NF-e. O certificado digital é válido para toda a empresa, mesmo que ela tenha vários estabelecimen-
tos. Dessa forma, basta um certificado digital de qualquer estabelecimento para ser utilizado nos de-
mais, mesmos em outras unidades federadas.

Ao escolher o Software de emissão, é importante que essa ferramenta esteja interligada com as de-
mais informações da sua loja. A dica é procurar um emissor integrado a um ERP (software de gestão),
com isso você vai agilizar o processo de emissão de notas de sua empresa, pois o próprio sistema re-
aliza a integração entre todas informações. Os próximos tópicos são informações e orientações sobre
os detalhes do processo de emissão de uma nota fiscal e as principais questões que podem aparecer.

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O que a SEFAZ valida no processo de 10
autorização de uma NF-e?

A cada nota fiscal eletrônica gerada, para fins de autoriza-


ção de uso, a SEFAZ faz algumas validações:

Segurança: verifica a validade da Assinatura digital para


garantir a autoria da NF-e e a sua integridade;

Formato: confere se o formato das informações do ar-


quivo digital da NF-e está de acordo com o estabelecido
pela legislação;

Numeração: para garantir que uma NF-e não seja rece


bida mais de uma vez;

Emitente autorizado: só pode emitir uma NF-e empresa


previamente autorizada pela Secretaria da Fazenda;

Regularidade fiscal do emitente: verifica se o emissor


da NF-e está regular perante a SEFAZ;

Conteúdo: confere se as regras de conteúdo estão de


acordo com os manuais técnicos da NF-e.
Uma NF-e pode ser “Rejeitada” se na validação forem
constatadas quaisquer das situações citadas acima, sen-
do que a SEFAZ sempre indicará o motivo da rejeição. A
exceção é quanto à irregularidade fiscal do emitente. Se
isso ocorrer, a SEFAZ irá “denegar” a NF-e e o contribuinte
não poderá utilizá-la.
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11

O que a minha empresa deve encaminhar


ao cliente? E o que eu devo guardar?

A empresa emitente da NF-e é obrigada a en-


caminhar ou disponibilizar download do arquivo
eletrônico da NF-e e seu respectivo protocolo de
autorização ao destinatário. Ambos, emitente e
destinatário, deverão manter em arquivo digital
as NF-e pelo prazo estabelecido na legislação
tributária para a guarda de documentos fiscais.
Não há necessidade de guardar o DANFE.

A exceção é para o destinatário que não seja


contribuinte credenciado para a emissão de NF-
e, que nesse caso, deverá guardar o DANFE re-
lativo à NF-e da operação, para ser apresentado
ao fisco quando solicitado.

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12

E sobre a consulta da validade de uma NF-e? O que é o arquivo XML da NF-e?


O destinatário sempre deve verificar a vali- Um arquivo XML nada mais é do que um arquivo em texto de-
dade e autenticidade de uma NF-e, bem como marcado. Esse tipo de arquivo é utilizado para a leitura digital. Por
verificar se ela está devidamente autorizada ser um arquivo de texto, é um arquivo que ocupa pouco espaço,
pela SEFAZ. Entretanto, não há necessidade de facilitando sua transferência e envio. Resumindo, para o sucesso
imprimir qualquer documento para comprovar emissão da Nota Fiscal Eletrônica dois pontos são fundamentais:
que realizou a consulta de validade da NF-e. O certificado digital e um Software emissor de NF-e. No próximo
capítulo falaremos mais sobre o certificado digital para que todas
Emiti uma NF-e em contingência. E agora? as dúvidas sejam esclarecidas.

Conforme definido na legislação, a empresa


deve transmitir o arquivo XML de NF-e emitida
em contingência em até 168 horas após a data
de emissão da NF-e.Como é um procedimento
de exceção, você deve procurar evitar ao má-
ximo essas situações, melhorando a infraestru-
tura da loja e acompanhando as paradas pro-
gramadas da SEFAZ.

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CERTIFICADO
DIGITAL

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5 O certificado digital funcionará como a
identificação eletrônica da sua empresa.
14

CERTIFICADO DIGITAL O que é um certificado digital?

Assistimos de forma crescente o uso inten- Com a profusão de fraudes nos tempos atuais,
sivo da internet para acesso a inúmeros ser- há a preocupação com a segurança das informa-
viços, tanto privados quanto governamentais. ções trocadas pela internet, problema resolvido
Como garantir a autenticidade, confidencia- com a utilização do certificado digital. Ele é um
lidade e integridade às informações trafega- documento eletrônico que contém os dados
das na “nuvem” que indiquem, sem margem que identificam quem o está assinando.
de erro, quem é o autor? A certificação digital,
tecnologia que provê esses mecanismos com
validade jurídica.

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15

Assinatura digital

A assinatura digital tem validade jurídica, ou


seja, ela equivale a uma assinatura de pró-
prio punho em documentos eletrônicos. Essa
tecnologia utiliza criptografia e cria um vínculo
com o certificado digital no documento eletrô-
nico que está sendo assinado.

Essa assinatura pode ser comparada a uma


impressão digital ou a uma carteira de identi-
dade eletrônica e, graças à criptografia, garan-
te que o documento original não foi alterado.
Qualquer modificação no documento original,
por menor que seja, é constatada e o docu-
mento perde a validade.

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16

Quais os usos para um certificado digital?

O uso do certificado digital permite que você • Geração de NFC-e (Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica);
resolva online, com segurança e praticidade, uma • Geração de Nota Fiscal Eletrônica de Serviços em vários
série de atividades que, de outra forma, exigiria municípios.
a sua presença física. Além da desburocratização
com o fim do reconhecimento de firmas, a econo-
mia de tempo é brutal. Dentre inúmeras aplica-
ções para o certificado digital destacamos:

• Acesso aos serviços da Receita Federal e vários


outros órgãos da administração pública federal,
estadual e municipal;
• Envio das escriturações digitais e obrigações
acessórias;
• Assinatura e envio documentos pela internet,
incluindo contratos;
• Registro de contrato social na Junta Comercial;
• Transações bancárias;
• Envio de declarações da empresa;
• Geração de NF-e (Nota Fiscal Eletrônica);

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17

Os tipos de Certificados Digitais

Existem dois tipos de certificados digitais:

• e-CNPJ: equivale a um CNPJ virtual e é obrigatório


para emissão de nota fiscal eletrônica, das transmis-
sões das escriturações fiscais digitais (SPED, EFD, ECD,
etc), obrigações acessórias, dentre outros serviços vol-
tados às empresas;

• e-CPF: funciona como um CPF virtual e é utilizado


para assinar digitalmente qualquer tipo de documen-
to, já que equivale a uma assinatura de próprio punho.

A legislação estabelece quais serviços exigem obriga-


toriamente do uso do certificado digital, que varia con-
forme o tipo do serviço ou enquadramento da empre-
sa. Entretanto, só há benefícios com a sua utilização,
mesmo quando não obrigatória. O e-CPF por apresen-
tar um maior número de opções, pode ser usando tan-
to para pessoa física quanto para empresas na qual
seja responsável legal. O e-CNPJ só pode ser utilizado
para a empresa e não para os sócios.
Além disso, há dois tipos de certificados conforme a
forma em que são disponibilizados: A1 ou A3

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18
Qual a diferença entre o certificado digital tipo
A1 e tipo A3?

A principal diferença entre eles é a geração e o arma-


zenamento das chaves criptográficas. Mas afinal, o que
é criptografia? É a transformação de uma informação de
sua forma original para outra ilegível, de forma que pos-
sa ser conhecida apenas por seu destinatário ou detentor
da “chave secreta”. Daí, só o receptor autorizado é que vai
conseguir “decifrar” a mensagem. E o que significa geração
e armazenamento das chaves criptográficas? O seu certifi-
cado tem uma chave secreta que em conjunto com a sua
senha gera uma chave privada, ou seja, uma chave única
vinculada ao seu certificado. Essa chave privada estará ar-
mazenada ou guardada em algum lugar, certo? Aí está a
diferença, como segue:

A1: as chaves criptográficas são geradas no próprio com-


putador do usuário, no momento da solicitação de emis-
são do certificado. Dessa forma, elas podem estar arma-
zenadas em múltiplos computadores. Tem validade de 1
ano;

A3: as chaves criptográficas são geradas em um cartão


inteligente ou token que não permitem a reprodução ou
cópia. Dessa forma, apenas o computador utilizado com o
token ou cartão poderá ser utilizado. O certificado tipo A3
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tem validade de 1 a 3 anos.
19
Quais cuidados devem ser observados?

Algumas dicas para evitar problemas:

• O certificado digital deve ser expedido por


uma empresa homologada pela Receita Fede-
ral.

• Não utilize como senha dados pessoais, pa-


lavras que existam em dicionários ou somente
números;

• Em ambiente acessível a várias pessoas, es-


critório por exemplo, use recursos de proteção
ao seu equipamento, como uma senha de siste-
ma ou protetor de tela protegido por senha;

• Mantenha atualizado o sistema operacional,


pois as versões mais recentes contêm corre-
ções para minimizar as vulnerabilidades;

• Não instalar o certificado digital em compu-


tadores de uso público.

• Não compartilhe com ninguém a senha de


acesso;

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20

O QUE É UM
SOFTWARE
EMISSOR DE
NF-E?

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6 Um software emissor de NF-e é res-
ponsável por cruzar as informações
da circulação de mercadoria e criar
uma nota que atenda as necessidades
do Fisco.
21

O QUE É UM SOFTWARE EMISSOR


DE NOTA FISCAL ELETRÔNICA? chave de acesso. O trânsito da mercadoria é acobertado pelo
DANF-e (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), em pa-
Para emitir uma NF-e é preciso que você te- pel comum, em única via, que conterá impressa a chave de
nha um software que seja responsável por isso. acesso para consulta da NF-e na internet e um código de bar-
Esse sistema será o responsável pelo cruzamen- ras que facilitará a captura e a confirmação das informações.
to das informações apresentadas durante a cir- Essa é, também, a forma de se verificar se não há uma fraude,
culação de mercadorias. É interessante que seja ou seja, se um DANFE refere-se uma NF-e verdadeira.
integrado ao sistema de gestão, pois interligará
com outros processos operacionais, como con-
trole financeiro, controle de estoque e vendas.
A empresa emissora de NF-e gera um arqui-
vo eletrônico contendo as informações fiscais
da operação comercial. Esse arquivo eletrôni-
co, assinado digitalmente de maneira a garantir
a integridade dos dados e a autoria do emissor,
é transmitido pela internet para a SEFAZ do con-
tribuinte que fará uma validação e devolverá um
protocolo de recebimento (Autorização de Uso),
sem o qual não poderá haver o trânsito da mer-
cadoria. A NF-e também será transmitida para
a Receita Federal, repositório nacional de todas
as NF-e emitidas (Ambiente Nacional). A SEFAZ
e a RFB disponibiliza consulta, através Internet,
para o destinatário e qualquer um que detenha a
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22

A Rejeição e a Denegação

Na recepção de uma NF-e pela SEFAZ Rejeição da NF-e. A Sefaz sempre que uma NF-e estar com seu uso au-
são feitas validações para fins de auto- indicará o motivo da rejeição. Já a torizado pela Secretaria da Fazenda
rização. A primeira delas é a assinatura Denegação se estabelece quando a significa apenas que a Sefaz recebeu
digital, para garantir a autoria da NF-e Sefaz constata a irregularidade fis- uma declaração da realização de uma
e a sua integridade. Em seguida é veri- cal do emitente. A NF-e será grava- determinada operação comercial e
ficado o formato do arquivo, o seu con- da na Sefaz com status “Denegado que verificou previamente determina-
teúdo segundo regras estabelecidas na o uso” e o contribuinte não pode- dos aspectos (autoria, formato e auto-
legislação e a numeração da nota fis- rá utilizá-la. Algumas unidades da rização do emitente), não se respon-
cal. É verificada a regularidade fiscal do Federação denegam a Autorização sabilizando pelo mérito dela, que é de
emitente, sendo que em alguns Esta- de uso da NF-e em casos de irre- inteira responsabilidade do emitente
dos também do destinatário. Qualquer gularidade fiscal do destinatário. do documento fiscal.
erro detectado pela SEFAZ resultará na Chamamos atenção para o fato de

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23

O que é Contingência?

O ambiente da NF-e procu- Dessa forma, quando, em decorrên-


ra manter aos contribuintes cia de problemas técnicos, não for
uma alta disponibilidade possível transmitir a NF-e para a SE-
para atender as requisições FAZ do emitente ou obter resposta
o mais rápido possível, qua- à solicitação de Autorização de Uso
se que instantaneamente. da NF-e, o contribuinte deverá gerar
Mas problemas aconte- novo arquivo, conforme definido na
cem, proporcionando fa- legislação, informando que a respec-
lhas de conexão entre as tiva NF-e foi emitida em contingência
empresas e a SEFAZ. Adi- e adotar a seguinte alternativa:
cionalmente, podem ocor-
rer paradas programadas • Mudar para um ambiente SVC ou
para manutenção dos ser- SVC-RS.
vidores e dos sistemas da
SEFAZ. Agora que já sabemos os principais
Portanto, contingência é a elementos de uma nota fiscal eletrô-
forma com a qual se permi- nica, os conceitos de certificado digi-
te a geração de uma NF-e tal e o que analisar na hora de esco-
quando o software emissor lher um software de emissão de nota,
não conseguir efetuar cone- preparamos para você 6 dicas impor-
xão com a SEFAZ do Estado tantes que vão auxiliar na escolha de
do contribuinte, também um sistema de emissão de NF-e.
chamada SEFAZ Origem.

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24

DICAS AO ESCOLHER
UM EMISSOR NF-E

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7 Escolher bem o software emissor dará
a sua empresa tranquilidade durante
o processo de emissão de NF-e.
25
DICAS AO ESCOLHER UM
EMISSOR DE NF-E
Existe a opção gratuita do emissor de NF-e.
Emissores do SEBRAE e SEFAZ do Maranhão
oferecem esses serviços, porém, apesar de
apresentar um custo zero, esses emissores
possuem funcionalidades limitadas e alguns
serviços adicionais como manutenção no
emissor não são oferecidos.

1. Planejamento da escolha do Software.


Nossa dica é que você escolha uma ferramen-
ta que esteja preparada para atender seu
negócio nas demandas futuras. Assim que
sua empresa crescer ela vai precisar de mais
funcionalidades, seja controlar o financeiro,
estoque ou produção. Portanto, escolher um
software que atenderá seu negócio economi-
za tempo e recursos.

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26

2. Conheça as funcionalidades. 3. Procure um emissor integrado a um ERP (software


de gestão).
Bons softwares de NF-e permitem a empresa
realizar cadastros de produtos, fornecedores e Mesmo que você não tenha interesse no momento em im-
clientes com mais facilidade e utilizá-los poste- plantar um ERP, é interessante selecionar um emissor que
riormente, sem precisar digitar tudo de novo. É já esteja integrado a um ERP. Isso facilitará e economizará
possível parametrizar seus impostos uma única muito esforço quando você desejar utilizar ferramentas de
vez, evitando retrabalho todas as vezes que for gestão. Um emissor integrado a um ERP permite um ganho
emitir uma nota. de agilidade em situações como emitir uma nota a partir de
um pedido ou orçamento – evita-se o retrabalho de redigi-
tar todas informações necessárias para a emissão da nota.
Um ERP permite gerar os lançamentos financeiros a partir
das notas emitidas e recebidas. Por exemplo, ao emitir uma
nota, o sistema já alimenta o módulo contas a receber, ge-
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27

4. Conheça o fornecedor do emissor de NF-e.

Antes de tomar a decisão final, pesquise e co-


nheça qual é a empresa que está por trás do
emissor de NF-e. Ter a certeza que a empresa
é consolidada traz mais segurança que ha-
verá atendimento de qualidade ou que você
não está processando informações erradas
na nota fiscal, afinal de contas, a NF-e é um
documento fiscal e o Fisco está de olho. Nossa
dica é sempre decidir pelo fornecedor que está
focado no seu negócio, com vários clientes des-
se segmento. Isso garante que ele conhecerá
seus problemas, e, às vezes, conhecê-los me-
lhor do que você mesmo. Se isso acontecer, é
ótimo, aproveite esse atalho!

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28

5. Encontre um Software que armazene suas notas em nuvem.

Você, como contribuinte, é responsável por arquivar as notas


fiscais pelo prazo legal (normalmente, 5 anos). Caso aconteça al-
guma fiscalização da Receita, a sua empresa deve apresentar esses
documentos arquivados. Ao escolher um software que disponibilize
o serviço de backup automático das notas, você não terá mais essa
preocupação. Todo esse controle de armazenamento de notas fiscais
será realizado pelo mesmo, sem a necessidade de fazer o backup em
dispositivos físicos. Aconselhamos escolher um software em nuvem,
dessa forma você pode acessar automaticamente esses documentos
em seu computador ou quaisquer dispositivos móveis.

6. Procure um emissor que realize a manifestação das notas


fiscais.

Se você optar por escolher o emissor gratuito, você terá de fazer


a manifestação das notas manualmente, acessando o site da SE-
FAZ. Um bom software de emissão de NF-e realiza a manifestação
de forma automática e com mais facilidade, oferecendo a você
um maior conforto e agilidade durante esse processo.

Por que a manifestação de Nota Fiscal é tão


importante? Explicaremos no próximo capítulo.

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29

A MANIFESTAÇÃO DO
DESTINATÁRIO DE
UMA NF-E

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8 Validar as transações é o principal
objetivo da manifestação de uma
NF-e. Esse procedimento evita que
sejam usados dados indevidos em
transações comerciais.
30

A MANIFESTAÇÃO DO
DESTINATÁRIO DE UMA NF-E Segurança Tributária: evite o uso indevido de sua
Inscrição Estadual por parte de emitentes de NF-e.
A manifestação é um procedimento que visa Há empresas que fazem operações fraudulentas
trazer maior segurança às operações mercan- utilizando de inscrições estaduais idôneas para re-
tis, já que ela valida fiscalmente a transação, messa de mercadorias com destinatário diferente
evitando o uso indevido do CNPJ e IE (Inscrição daquele indicado na NF-e;
Estadual) do destinatário, aquele a quem a nota
está destinada, ou seja, o cliente.
Processos: obtenha o XML das NF-e independente-
Quais as vantagens de fazer a mente se foram ou não encaminhadas pelo emiten-
manifestação da NF-e? te, promovendo um ganho nos seus processos de
escrituração e de entrada de mercadorias;
A obrigatoriedade da Manifestação do Desti-
natário não está estabelecida para todos os con-
tribuintes e deve ser consultado, junto ao seu
Segurança Jurídica: garanta o uso do crédito fiscal
contador, como se enquadra a sua empresa. En-
da operação, já que uma NF-e com operação con-
tretanto, há inúmeras vantagens em se adotar a
firmada não pode ser cancelada pelo emitente da
manifestação. Veja algumas delas:
mesma;

Controle: saiba quais NF-e foram emitidas Agilidade: formalize automaticamente junto aos
tendo a sua empresa como destinatária. An- fornecedores o recebimento da mercadoria e te-
tecipe seus processos e garanta que ninguém nha resguardado juridicamente o vínculo comercial,
use a sua empresa para operações fraudulentas; sem necessidade de assinar o canhoto do DANFE.

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31

O Processo O evento Ciência da Emissão

O processo é composto por 4 eventos, que A “Ciência da Emissão” tem o objetivo de solicitar a obtenção do
informam ao fisco que o destinatário da NF-e arquivo XML referente a uma NF-e. Somente após o registro des-
confirma ou não as informações prestadas pelo se evento é que o destinatário da NF-e pode efetuar o download
emissor da NF-e, ou seja, o fornecedor: do XML. Essa ação registra que o destinatário da NF-e tem co-
nhecimento de que o documento foi emitido, mas ainda não
1. Ciência da Emissão expressou uma manifestação conclusiva para a operação.
2. Confirmação da Operação Uma vez que o destinatário tomou Ciência da Emissão é obrigató-
3. Registro de Operação não Realizada ria a sua manifestação. Portanto, devese proceder, na sequência,
4. Desconhecimento da Operação o registro do evento com a manifestação conclusiva do destina-
tário sobre a operação, que será um dos demais eventos citados
acima. O prazo para essa ação varia de acordo com o seu domicí-
lio tributário. Consulte o seu contador!

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32
O evento Confirmação da Operação
Quando o destinatário da NF-e quiser confirmar da mercadoria na loja e o sinistro da carga duran-
a operação, com o respectivo recebimento da mer- te seu transporte, dentre outros. Mas atenção! Este
cadoria, ele deve usar esse evento. O registro do evento não se aplica à devolução de mercadorias
evento deve ser feito após a entrada da mercado- com emissão de nota fiscal eletrônica, já que nes-
ria na loja. E lembre-se, mesmo que tenha havido te caso aplica-se o evento anterior, Confirmação da
devolução total ou parcial ao fornecedor através Operação.
de outra NF-e, esse evento é necessário. É muito
importante executar essa ação, já que após a Con-
O evento Desconhecimento da Operação
firmação da Operação, a empresa emitente fica im-
pedida de cancelar a NF-e. Chamamos a atenção de
que o não cumprimento dessa obrigação significa O destinatário utiliza o Desconhecimento da Opera-
considerar a NF-e como inidônea e a empresa fica ção quando ele, como o próprio nome já diz, desco-
sujeita a penalidades, conforme a legislação. nhece a operação. Ou seja, houve utilização indevida
de sua Inscrição Estadual pelo emitente da NF-e. Por-
O evento Operação não Realizada que alguém emitiria uma NF-e contra uma empresa
sem que esta esteja sabendo? Para encobertar opera-
Quando o destinatário necessitar registrar uma ções fraudulentas, nas quais as mercadorias têm ou-
operação legalmente acordada como não realiza- tro destino. Geralmente, o emitente conta com a falta
da, deve utilizar esse evento. Nos referimos como de atenção e cuidado do destinatário da NF-e.
legalmente acordada a operação de venda feita de É importante saber que esse evento protege o desti-
comum acordo entre fornecedor e comprador. A natário da NF-e contra passivos tributários devido ao
operação não realizada significa que a devolução uso indevido de sua Inscrição Estadual ou CNPJ. Se
ocorreu sem emissão de NF-e, sendo permitido a porventura for constatado que essa manifestação foi
informação do motivo da recusa do recebimento errada, ou seja, não deveria ter sido feita, basta fazê-la
da mercadoria e outros definidos pelo fisco. Como novamente com um dos eventos de “Confirmação da
exemplos citamos a devolução sem entrada física operação” ou “Operação não realizada”.

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33

NF-E E NFC-E

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9 É importante saber as diferenças en-
tre os dois tipos de notas, para evi-
tar que sejam usadas em momentos
inadequados. A NFC-e deve ser des-
tinada ao consumidor final, com o
objetivo de servir como cupom fiscal,
enquanto a NF-e serve para outras
operações.
34

NF-E e NFC-E

Um problema recorrente é a confusão entre a


NF-e e a NFC-e, (Nota Fiscal do Consumidor Ele-
trônica), pensando nisso é importante esclare-
cer quais os principais pontos semelhantes e as
diferenças entre as duas.

As similaridades entre a NF-e e a NFC-e

O processo de funcionamento de ambas é similar. gras de contingência, no caso de falta de conexão com a
Elas consistem de um documento fiscal eletrôni- SEFAZ. Ambos os modelos de nota fiscal também per-
co, transmitido pelo estabelecimento comercial mitem a sua visualização através de um documento
para a Secretaria da Fazenda pela internet. O con- auxiliar chamado de DANFE para a NF-e e de DANFE-
tribuinte deverá ter um certificado digital, que será -NFC-e para a NFC-e. Eles são uma representação gráfica
utilizado para assinar digitalmente e garantir a auto- simplificada do documento fiscal, impresso em papel co-
ria do emissor do documento fiscal. O emitente faz a mum, em uma via e possuem a chave de acesso para con-
solicitação do documento fiscal à SEFAZ, que faz uma sulta na Internet. Esse documento auxiliar não é uma nota
validação primária das informações e devolve um fiscal. Ele serve para acompanhar o trânsito da mercado-
protocolo, que na prática é uma autorização para a ria e como instrumento auxiliar para consulta e confirma-
geração do documento eletrônico. Em ambas há re- ção da efetiva existência do documento fiscal através do
Ambiente Nacional (RFB) ou site da SEFAZ na internet.
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35
As diferenças entre a NF-e e a NFC-e

A NFC-e, Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica,


restringe-se a acobertar vendas a consumidor final e
vem para substituir o documento fiscal emitido pelo
ECF, o cupom fiscal. Entrou recentemente em opera-
ção em vários Estados e tem cronograma de implanta-
ção de acordo com a legislação específica de cada uni-
dade da Federação. Por outro lado, a NF-e, Nota Fiscal
Eletrônica, atende a todas as outras situações possíveis,
desde as operações de compra e venda, até as opera-
ções de devolução ou transferência de mercadorias, ex-
portação, etc. Ela veio em substituição às antigas notas
fiscais impressas modelos 1 e 1A. Outra diferença entre
elas é no conteúdo impresso no documento auxiliar.
O DANFE NFC-e (Documento Auxiliar da NFC-e) é bem
mais simplificado que o DANFE (Documento Auxiliar
da NF-e), sendo que o consumidor que aceitar receber
somente o DANFE NFC-e Resumido (sem a relação dos
itens comprados, apenas os totais) poderá, posterior-
mente, solicitar ao estabelecimento emissor a impres-
são, sem custo, do correspondente DANFE NFC-e com-
pleto. Apesar de diferentes, a NF-e e a NFC-e adotam
conceitos similares. Para os varejistas, de pequenas
mercearias a supermercados, é importante manter-
-se atualizados sobre o assunto para evitar falhas e
prejuízos.
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10
PASSO A PASSO

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O processo de emissão de uma nota
fiscal eletrônica não é tão complica-
do. Saiba quais são os três passos
simples para começar a emitir uma
NF-e em seu estabelecimento.
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PASSO A PASSO

Agora que já apresentamos todos os detalhes 2. Realize seu credenciamento na secreta-


sobre a Nota Fiscal Eletrônica, vamos à parte ria da fazenda:
prática. Chegou a hora de aprender o passo a Você precisa ter uma Inscrição Estadual, (I.E),
passo do que é preciso para que sua empresa esse cadastro deve ser feito na Secretaria de
comece a emitir uma NF-e a partir de agora. En- Estado da Fazenda, do seu estado. O cadastro
tão, mãos à obra. Para realizar uma emissão de é simples, mas, é recomendado que você pro-
cure um contador para conseguir auxílio na
NF-e, basta seguir esses três passos simples:
burocracia estadual vigente.

1. Consiga um certificado digital: 3. Adote um software emissor de NF-e:


Para que sua NF-e seja válida você precisa de Você vai precisar usar um software gerador
uma assinatura digital, isso dará autenticidade e de notas fiscais eletrônicas. Como já foi men-
será a prova que sua empresa pode emitir notas. cionado acima, recomendamos que você opte
O Certificado deve ser conseguido junto a uma por um sistema integrado. A automação da
Autoridade Certificadora credenciada pela Infra- operação de sua loja, integração dos controles
estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP); de vendas, finanças e estoque são os princi-
pais benefícios de um sistema ERP.

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CONCLUSÃO

Para todas empresas brasileiras, especialmente vare-


jistas que movimentam muita mercadoria, é importante
entender os processos, regras e detalhes da emissão de
notas fiscais eletrônicas. Muitos empresários assumem
prejuízos e correm riscos por simples falta de conheci-
mento.

Conhecer melhor o processo de emissão de uma NF-e


ajudará você a fazer as melhores escolhas durante as
operações de sua loja, além é claro que impedir que você
não cumpra com alguma obrigação tributária de emis-
são de notas. Esse sistema também é uma oportunidade
para que aconteça uma transformação na operação da
sua loja, levando mais automação, agilidade e eficiência,
resultando em melhores lucros e menores dores de ca-
beça para você.

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InfoVarejo, união de duas palavras que indica a que viemos: Informação e Varejo. Percebemos
que a maior dificuldade do pequeno varejista é ter tempo para pesquisar na internet os
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