Você está na página 1de 3

2019

RES Filosofia
2° ANO Contemporânea
A A filosofia contemporânea foi desenvolvida ao longo do século XVIII. O marco
filosófico deste período foi a Revolução Francesa, que ascendeu a reflexão sobre
as diferenças de classe dentro da sociedade.

PROFESSORA:
ANGELA

Joselam Machado Dias da Silva


Colégio Estadual Fernando Presídio
27/11/2019
ENTENDIMENTO DO ASSUNTO
Consideramos como contemporânea a filosofia que se estende, dentro
da imprecisão cronológica própria das produções culturais, ao longo da
segunda metade do século XIX e da primeira metade do século XX. A
filosofia contemporânea, nas suas linhas mais fundamentais e
características, só pode ser adequadamente compreendida em relação
com a obra de Hegel. Com efeito, a filosofia contemporânea constitui em
grande medida uma reacção contra o sistema hegeliano, ao mesmo
tempo que retoma poucas das suas análises e interrogações .A mais
notável e radical reacção contra o sistema de Hegel é feita por Marx, pelo
marxismo. O marxismo, entroncado originalmente na esquerda
hegeliana, distingue e separa o sistema hegeliano (idealista) do método
dialéctico. Aceitando e transformando este último, a filosofia marxista
“inverte” o sistema de Hegel, propondo uma visão dialéctica-materialista
da consciência, da sociedade e da história. Outra reação contra o
hegelianismo – reação estreitamente vinculada à situação econômica,
social e intelectual resultante da revolução industrial – é representada
pelo positivismo, especialmente o de Comte. Neste caso, reage-se contra
o “racionalismo” hegeliano naquilo que possa ter de menosprezo da
experiência, com a pretensão de instaurar um saber positivo, capaz de
fundamentar uma organização político-social nova. Como Marx, Comte
conserva, no entanto, embora transformando-o, um momento importante
do hegelianismo: a ideia de “espírito objectivo”. No final do século XX, um
movimento filosófico, conhecido como desconstrutivismo ou pós-
modernismo, vem ganhando preponderância. Seu alvo principal é a
crítica de todos os conceitos e valores que, até hoje, sustentaram a
Filosofia e o pensamento dito ocidental: razão, poder, sujeito, objeto,
História, espaço, tempo, liberdade, necessidade, acaso, Natureza,
homem, etc. Pós-Modernidade nasce no processo de contestação das
verdades dogmáticas na segunda metade do século XX. A Modernidade
que surgi no final do século XIX e inicio do século XX é agora criticada
em seus pilares fundamentais, como a crença na Verdade, alcançável
pela Razão, e na linearidade histórica rumo ao progresso. Para substituir
estes dogmas, são propostos novos valores, menos fechados e
categorizantes. Uma vez adotados, eles serviriam de base para o
período que se tenta anunciar no pensamento, na ciência e na
tecnologia, de superação da Modernidade. As várias ciências particulares
foram definindo seus objetivos, seus métodos e seus resultados próprios,
e tornaram-se dependente da filosofia. Cada ciência, ao se desligar,
levou consigo os conhecimentos práticos ou aplicados de seu campo de
investigação, isto é, as artes e as técnicas a ele ligadas. Desde a
Segunda Guerra Mundial, com o fenômeno do totalitarismo – fascismo,
nazismo, stalinismo -, com as guerras de libertação nacional contra os
impérios coloniais e as revoluções socialistas em vários países; desde os
anos 60, com as lutas contra ditaduras e com os movimentos por direitos
(negros, índios, mulheres, idosos, homossexuais, loucos, crianças, os
excluídos econômica e politicamente); e desde os anos 70, com a luta
pela democracia em países submetidos a regimes autoritários, um
grande interesse pela filosofia política ressurgiu e, com ele, as críticas de
ideologias e uma nova discussão sobre as relações entre a ética e a
política, além das discussões em torno da filosofia da História.

Obs: algumas informações contidas nesse entendimento do assunto


“filosofia contemporânea” foram retiradas da internet.

Você também pode gostar