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Atribuições específicas feitas pela
onstituição Federal para cada entidade federativa. A União (F, 21, 22 2 24) e
os Municípios (F, art. 30) possuem competências enumeradas ou expressas.
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São as demais competências, as
restantes, que não foram atribuídas especificamente a nenhu ma entidade
federativa. Tratando-se de competência material e legislativa, a reservada ou
remanescente, ou seja, a que não for atribuída à União, nem aos Municípios,
no sistema constitucional brasileiro, é de responsabilidade dos Estados (F, art.
25, § 1°).
conforme ensina José Afonso da Silva,
͞consiste no eventual resíduo que reste após enumerar a competência de
todas as entidades federativas͟. Tratando-se de matéria tributária, a
competência residual, ou seja, além dos tributos qu e foram atribuídos pela
onstituição à União, aos Estados e aos Municípios, outros poderão ser
instituídos somente pela União (F, art. 154, I)
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São as que
decorrem da própria natureza do ente federativo, embora não expressamente
previstas no texto da onstituição. Essa distinção de atribuições não é rígida,
pois a onstituição combinou critérios visando assegurar o equilíbrio
federativo. ertos encargos são designados a mais de uma entidade da
Federação pelo critério vertical de repartição de competências.
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suplementares.
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Não existe qualquer hierarquia entre as leis editadas pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios em assuntos da competência exclusiva de cada entidade
federativa. Nestes, cada uma deve legislar sobre os que estejam incluídos entre suas
atribuições constitucionais, não havendo a possibilidade jurídica da edição de normas
contraditórias. A norma editada por uma entidade federativa fora de suas atribuições
é inconstitucional, não podendo prevalecer sobr e qualquer outra. Dessa forma, se a
União, por exemplo, legislar sobre assuntos de interesse local, invadindo a
competência específica dos Municípios (F, art. 30, I), essa lei federal será
inconstitucional, não podendo prevalecer sobre norma municipal. Somente em se
tratando de competência concorrente, há prevalência da União para a edição de
normas gerais, em razão de expressa disposição constitucional. A União deve editar
normas gerais sobre determinadas matérias, podendo os Estados suplementar essa
legislação. Nessa atividade de desdobramento das normas gerais já enunciadas, a
legislação estadual não poderá contrariar a federal já promulgada. Inexistindo
legislação federal, os Estados poderão exercer a competência legislativa plena. A
superveniência de lei federal sobre normas gerais suspenderá a eficácia de lei estadual
no que lhe for contrário (F, art. 24, §§ 1° a 4°).
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onsiderando o modelo federativo de repartição de competências, existem no
Brasil cinco espécies de leis: nacionais; federais; estaduais; distritais;
e
municipais. Leis nacionais são editadas pela União, aplicando -se a todas as
pessoas, órgãos e inhostituições no Brasil (legislação penal, civil, comercial,
processual etc.). Leis federais são promulgadas pela União e aplicáveis apenas a
ela e a seus agentes, órgãos e instituições (p. ex., Estatuto dos Funcionários
Públicos ivis da União). Leis estaduais, distritais e municipais são editadas
pelas respectivas pessoas jurídicas de direito público interno no exercício de
suas atribuições constitucionais.
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(normas (normas
ger.) espec.)
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Art. 24, §§ 2 o Art. 30, II
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