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Trabalho de Desenvolvimento Nº 1
Tecnologias Internet
Docente
Osvaldo Santos
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Índice
Introdução ............................................................................................................................................................................ 4
Backbone ............................................................................................................................................................................. 5
O que é Backbone?.................................................................................................................................................... 5
História .................................................................................................................................................................................. 8
A segurança ....................................................................................................................................................................... 12
Portugal .............................................................................................................................................................................. 13
A Fibra Óptica................................................................................................................................................................... 14
Conclusão ........................................................................................................................................................................... 17
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Índice de Figuras
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Introdução
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Backbone
O que é Backbone?
Backbone é responsável por interligar servidores, isto é, ligar as centrais das operadoras de
internet aos servidores externos, seja em que local estiverem.
Tem a função de identificar a rede por onde passam os dados de cada utilizador e possibilita o
envio e receção das informações do servidor.
Espinha dorsal é o que significa backbone em português, e melhor não se podia aplicar, pois
aplicado a tecnologia tem a mesma função que a espinha dorsal do corpo humano. Todas as
informações que o cérbero envia passam pela coluna.
[1]
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Como funciona
Para fazermos ligação a internet é preciso um ip, que é o número de identificação do computador.
Esse número é copiado pelo modem ou router que temos nas nossas casas, ou num sítio publico. O
computador recebe esse ip para se identificar na rede local, porém esse ip não dá acesso a servidores
externos, quem dá esse acesso é o router que também tem um ip.
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O Backbone entra aqui como sendo a central que liga as operadoras aos servidores externos.
Backbone nacional
Backbone internacional
Backbone intercontinental
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História
As primeiras conexões submarinas foram registadas em meados da década de 1850, poucos anos
após a invenção do telégrafo.
Em 1858 foi lançado ao mar o primeiro cabo ligando a Inglaterra à América do Norte. Na época
eram muito frágeis e protegidos por uma mistura de cânhamo alcatroado (substância produzida com
a folha da planta Cannabis) e uma borracha indiana. [2]
Ao contrário dos sinais telegráficos, as transmissões telefônicas perdiam muita potência no cabo
e tinham de ser amplificadas, através de repetidores, a cada 50 ou 100 quilômetros.
Tal técnica já existia a partir de 1910, mas para instalação em terra firme e não a muitos
quilômetros abaixo da superfície do mar, onde não se teria mais acesso aos repetidores. Estas
dificuldades impediram, nos anos 20 e 30 do século passado, a interligação da Europa com a América
com cabos telefônicos submarinos.
Os progressos decisivos da técnica foram registados pouco antes e durante a Segunda Guerra
Mundial. Com um novo tipo de plástico para o isolamento elétrico, foi desenvolvido o cabo coaxial –
com um condutor interno e outro externo, este em formato de tubo.
Com o novo tipo de cabo, foi possível um novo processo de transmissão, semelhante ao do rádio
– na técnica, fala-se de processo de ondas portadoras. E, finalmente, foi aperfeiçoada a técnica das
válvulas eletrônicas, empregadas então nos repetidores, como amplificadoras de banda larga.
Em 1943, o primeiro cabo coaxial submarino com os novos repetidores foi instalado através do
mar da Irlanda, para a ilha de Man. No entanto, ele só podia funcionar a uma profundidade máxima
de cerca de 400 metros.
Nos anos seguintes, foram instalados outros cabos submarinos entre o Reino Unido e a Bélgica, a
Holanda, a Dinamarca e a Alemanha. No início dos anos 1950, foi instalado então um cabo em águas
bem mais profundas, entre a Flórida e Cuba. [3]
Desde então, as conexões submarinas evoluíram, passaram a ser feitas por fibra óptica e, hoje,
atravessam distâncias cada vez maiores e com velocidade de tráfego extremamente alta. [2]
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A Google também tem projetos que envolvem cabos de 60 Tbps entre os Estados Unidos e Japão.
Para efeito de comparação, a empresa de tecnologia afirmou que a velocidade de 60 Tbps é cerca de
10 milhões de vezes mais rápida do que a taxa de tráfego de dados de um modem convencional. [2]
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Tipos de Cabos Submarinos
Existem três tipos de cabos submarinos – telegráfico, coaxial e de fibra ótica – diferem
essencialmente no tipo de condutor dos sinais.
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Onde e como são instalados
É a instalação nos oceanos que causa maior dificuldade. É uma obra bastante complexa
composta por cabos de fibra ótica que já são responsáveis por 99% do transporte de todo tráfego de
dados internacional, em que se tem de pensar em todas as possibilidades para garantir uma vida longa
e estabilidade de ligações.
[
11 13]
A segurança
Lá, hackers montam condutores óticos que copiam as informações e as retransmitem em outra
direção. Dessa forma, os dados chegam ao destinatário como se nada tivesse acontecido. [6]
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Portugal
A posição geoestratégica de Portugal e a sua vocação atlântica, aliada a uma forte capacidade de
inovação, permitiram que Portugal tivesse tido um papel relevante no desenvolvimento de
tecnologias e equipamentos relacionados com os cabos submarinos.
A 8 de junho de 1870, entrou ao serviço o primeiro cabo telegráfico submarino, que ligava
Portugal (Carcavelos) a Inglaterra. Na inauguração foram trocadas as primeiras mensagens entre o
Rei D. Luís I e a Rainha Vitória. Ao longo das décadas seguintes, Portugal atraiu várias companhias
inglesas, norte- -americanas, alemãs e italianas de cabos submarinos para a amarração de cabos no
seu território, em particular nas ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde.
Hoje, perto de um milhão de quilómetros de cabos submarinos óticos cruzam os cinco oceanos, as
autoestradas eletrónicas sob o mar, Portugal, como um dos principais nós no Oceano Atlântico, conta com
10 amarrações de sistemas submarinos internacionais, sendo o único país no mundo com ligações
estabelecidas em cabo submarino direto com todos os continentes, à exceção da Antártida, com excelente
integração na rede internacional e com baixas latências para os principais destinos de tráfego de voz e de
dados.
A Internet, como a conhecemos nos dias de hoje, requer velocidades e capacidades elevadas só
possíveis com a transmissão ótica. O cabo submarino ótico é, por isso, a grande autoestrada das
comunicações. Por aqui passa 99% do tráfego Internet entre os vários continentes – voz, dados, imagens
– convertido digitalmente em sequências de “0” e “1”. Como a velocidade de um sinal ótico através de
fibra ótica é de cerca de 200.000 km por segundo, o sinal demora 5 milissegundos por cada mil quilómetros
percorridos. Assim, a transmissão de um email ou a execução de uma complexa operação financeira entre
Lisboa e Nova Iorque (que distam cerca de 6.000km), demora 30 milissegundos
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A Fibra Óptica
Fibra óptica é um filamento flexível e transparente fabricado a partir de vidro ou plástico
extrudido e que é utilizado como condutor de elevado rendimento de luz, imagens ou impulsos
codificados. Têm diâmetro de alguns micrómetros, ligeiramente superior ao de um fio de cabelo
humano.[1] Por ser um material que não sofre interferências eletromagnéticas, a fibra óptica possui
uma grande importância em sistemas de comunicação de dados.
Inicialmente as fibras ópticas eram utilizadas como guias de transmissão de sinais ópticos e
operavam entre distâncias limitadas, pois apresentavam grande perda de luz na transmissão, alto
calor que os lasers produziam e tinham problemas com as emendas.
Contudo, em meados dos anos 70, ocorreu um aprimoramento significativo das técnicas ópticas
utilizadas e, devido a isso, tornou-se possível a monitoração de grandezas e a troca de informações a
longas distâncias.
Nos anos 80, tornou-se disponível, o primeiro cabo fibra óptica intercontinental desse tipo.
Instalado em 1988, o cabo associado ao sistema TAT-8, tinha capacidade para 40.000 conversas
telefônicas simultâneas
De uma forma muito simplificada, podemos dizer que a luz se propaga no interior da fibra por
meio de reflexões entre o núcleo e a bainha – embora a radiação eletromagnética não seja visível, já
que tem frequências na banda do infravermelho. [4]
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Benefício para as empresas
Atualmente das grandes empresas são poucas as que não têm backbones, porém devido a sua
manutenção ser cara, tal como os backbones, algumas empresas utilizam empresas terciarias de
Telecom de maneira a reduzir o custo usando serviços das empresas.
Quase tudo do que nós conhecemos atualmente está ligada a rede e isso possibilita que as
empresas, evoluam mais rapidamente, tenham tudo mais informatizado, organizado, com custos de
manutenção e mão de obra mais baratos, e assim conseguem ser mais prestáveis aos seus clientes
oferecendo-lhes melhores serviços.
Isto possibilitou que as compras e vendas online se tornassem o sucesso que são hoje. Hoje
qualquer empresa que venda roupa, tecnologia, comida, entre outros, tem online o seu seite onde os
clientes podem comprar qualquer utensilio, ou comida sem sair do seu conforto.
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No Futuro
O consórcio BELLA já está a preparar o cabo submarino que vai ligar Portugal à América do Sul
sem passar pelos EUA! Um cabo submarino intercontinental de nova geração em fibra ótica, com
10.000 km de comprimento que permite elevadas capacidades de troca de tráfego de internet para
investigação e educação, mais em concreto 100 gigabites por segundo.
De nome EllaLink, vai ligar as estações terrestres de Sines, em Portugal e Fortaleza, no Brasil e
está previsto estar terminado no final de 2020. [8]
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Conclusão
Assim, concluímos que as Redes Intercontinentais, são a mais rápida e fidedigna fonte de transição
de dados que existe. Aprendemos as várias ligações que têm entre continentes, como se ligam e o quão
estáveis são e o quão cruciais são para a maioria dos países. Ficamos assim a conhecer a vasta rede
que conecta o mundo e o quão difícil foi começar a construir e também alguns dos planos para o
futuro.
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Obras Citadas
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[11 13 10 2019. [Online]. Available: https://internetwithoutborders.org/cabos-submarinos-
] e-bens-comuns-ate-quando-vamos-deixar-nossos-dados-serem-controlados-por-
multinacionais/.
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