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DO MÉTODO GRIGORI
De Hipnose Rasputiniana
Esta é uma apostila de acompanhamento que segue o curso em áudio de hipnose rasputiniana
do Método Grigori, baseada no modelo de sedução implícita na vida do monge Grigori
Efimovitch Rasputin (1871-1817), e nas técnicas e habilidades elaboradas pelo Dr. Milton H.
Erickson, cujo intuito é auxiliar a aprendizagem do usuário no que se refere a aquisição das
habilidades especiais de hipnose para que possa alcançar seus objetivos no âmbito
interpessoal e sexual de sua vida.
Aqui, serão apresentadas de forma textual todas as citações que constam no curso em áudio,
para que assim não haja desperdício de conhecimento e um esclarecimento maior.
“Em cada vida deve existir alguma confusão, e alguma sabedoria também”.
Milton H. Erickson, em “O Homem de Fevereiro”
Eu consegui negociar, eu sozinho, contra 16 advogados em uma editora. E foi assim que
conheci Mosier. Os editores decidiram que queriam mudar o conteúdo do livro dele e Mosier
era um velho muito teimoso, e dizia que de jeito nenhum ia deixar que fizessem isso. E eles
lhe disseram que ele tinha um contrato e, portanto, eles organizaram uma grande conferência
para ele. E Mosier estava a caminho de Nova York para encontrar com eles e todo o mundo
dizia a ele que devia arranjar um advogado e ele parou em Chicago, porque um de seus
alunos tinha falado alguma coisa a meu respeito com ele e conversamos por cerca de, oh, 25
horas e eu examinei todos os tipos de acordo. Voei para Nova York com ele. E entrei lá, e
havia uma mesa, uma bonita mesa meio-redonda com todos esses advogados sentados. No dia
seguinte quando alguém perguntou o que acontecera, creio que o comentário que um deles
fez foi: “Não tenho idéia”. Ele disse: “Eu quis apertar a mão do sujeito, e a próxima coisa que
eu soube foi que eu estava olhando para minha mão. E então tinha uma caneta nela”...
(Bandler, 1999, p. 22).
Jeffrey Zieg, discípulo de Erickson, conta como foi o seu primeiro encontro com Erickson.
Vamos ver agora como foi esse primeiro relato:
Minha apresentação foi bastante fora do comum. Cheguei à casa de Erickson, onde ia alojar-
me como hóspede, ao redor das dez e meia da noite. Roxanna me recebeu na porta e com um
gesto assinalou a seu pai, que estava sentado à esquerda, perto da porta, olhando televisão.
"Este é meu pai, o doutor Erickson", disse ela.
Contudo, o comportamento de Erickson não foi uma piada. Foi uma excelente indução
hipnótica não-verbal. Todos os passos necessários para induzir hipnose foram mostrados
naquele comportamento não-verbal que utilizou comigo. Ele usou confusão para romper o
meu setting consciente (conscious set). Eu esperava que ele apertasse minha mão e dissesse
“olá” mais cheio de vida. Agora eu estava desorientado. Não poderia contar com os padrões
mais comuns de comportamento, erickson não estava apenas usando desestruturação, ele
estava também estabelecendo padrões. Ele modelou os fenômenos hipnóticos que gostaria
que eu experimentasse – ou seja, os movimentos catalépticos (pequenos movimentos
seqüenciais) que os pacientes mostram, por exemplo, quando fazem uma levitação de braço.
Seu comportamento também focalizou a minha atenção, que é uma das características do
transe. E então, quando baixou o olhar para minhas pernas, estava sugerindo interiorização,
isto é, me levando a um estado de transe. Erickson proporcionou-me um exemplo
impressionante do poder da sua comunicação.
Rasputin utilizou do mesmo estratagema – indução hipnótica não-verbal – acrescentando em
seu repertório uma sugestão simples, mas que poderia crescer como uma semente, se
aproveitando do estado da moça, que em breve se tornaria a sua escrava sexual. Vamos ver
como foi este relato:
Rasputin entrou no salão. Ia vestido com uma rica blusa de seda branca e botas altas de
“mujik”. A impressão que essa figura de cabelos compridos e barba emaranhada produziu em
Vyrubova, foi extraordinária.
O recém-chegado cravou seus olhos claros e transparentes nela, olhos felinos de cor
indefinível, imóveis como os de uma serpente.
Sem dizer uma palavra, Rasputin aproximou-se de Vyrobova e segurou uma de suas mãos.
Esta sentiu a impressão de um vento ligeiro e misterioso passar através de seu corpo.
Rasputin começou a acariciar a mão da amiga da Czarina e lhe disse com voz rouca e baixa,
semelhante a um murmúrio:
- Não me podes repelir, Anuchka. Finalmente nos encontramos! E, no entanto, nossos
caminhos estão unidos desde muito tempo! Agora iremos juntos, muito juntos!
Depois, largando a mão de Vyrubova disse-lhe:
- Se escutares as grosseiras histórias, caminharás sozinha e ficarás perdida! Escuta bem: não
fugirás!
Vyrobova ficou aniquilada, não podendo afastar sua vista daqueles olhos que continuavam
cravados nos dela. Vendo-a desfalecer, a grão-duquesa, aproximou-se e lhe disse
carinhosamente:
- Não é verdade que é um homem surpreendente? Gostou dele?
Vyrubova quis falar, mas não conseguiu articular as palavras. Rompeu a chorar. Algo terrível
acabava de nascer dentro dela. Sentia-se cheia de uma esquisita felicidade misturada com um
temor imenso.
Quando abriu os olhos e olhou em volta, Grigori Rasputin havia desaparecido. (Petrovicht,
[s.d], p. 60).
Aqui, no relato de Rasputin, podemos determinar os seguintes passos para a indução hipnótica
e sugestão:
1- Focalização de atenção;
2- Desestruturação dos sets habituais de consciência (confusão);
3- Sugestão hipnótica.
De acordo com Puentes, existem duas formas de se induzir transe em uma pessoa:
1. Através do relaxamento;
2. Através da excitação.
MICROTRANSES E TRANSFERÊNCIA
“Estas experiências sutis de transe de segundo ou terceiro níveis podem ser a base de todos
os tipos de reações de transferência e contra-transferência mal compreendidas entre o
terapeuta e o paciente – precisamente, por causa da inconsciência envolvida”.
Ernest Lawrence Rossi, no livro “O Homem de Fevereiro”.
Para começar, vamos analisar um pouco o papel do olhar na sedução. Como sabemos, apenas
um simples olhar já pode induzir um poderoso microtranse em questão de segundos. Existem
vários tipos de olhar que você pode utilizar para seduzir de forma rápida:
1- Olhar furtivo: quando você olha para uma mulher e, 1 ou 2 segundos depois que percebe
que ele olha de volta para você, você retira o olhar, voltando a realizar este ritual segundos
depois. Esse tipo de olhar é extremamente poderoso, sendo que faz parte do ingrediente para
se criar um “clima” entre duas pessoas;
2- Olhar fixo: o olhar fixo é como uma profecia auto-realizável de que vocês estão
apaixonados, sendo que, além de ser uma característica de transe que a outra pessoa pode
imitar, é uma característica dos casais apaixonados. No entanto, deve ser feito com atenção,
pois você pode subcomunicar que é um psicopata homicida, sendo que os mesmos também
usam, naturalmente, desse olhar;
3- Olhar semi-cerrado: este é o olhar oficial dos grandes sedutores da história. Mistura um
elemento perigoso (e por isso, excitante) na mente de uma mulher em relação a quem usa;
4- Olhar rasputiniano: o mais difícil e problemático, que será analisado logo após.
A antropóloga Helen Fischer (apud Lowndes, 2003), grande estudiosa dos assuntos sexuais,
afirma que “o contado visual desperta uma parte primitiva do cérebro humano e faz surgir
uma de duas emoções básicas: abordagem ou recuo”.
Escolha entre os participantes a pessoa que lhe pareça melhor, a mais apta para sentir sua
influência e, fazendo-a ficar de pé, com as costas voltadas para o círculo, diga que olhe nos
seus olhos e fixe, ao mesmo tempo, olhe os dela na base de seu nariz, olhando-a justamente
entre ambos os olhos e não deixando jamais arredar deste ponto o seu olhar, ainda mesmo um
instante. Fale e, nestas experiências, por exemplo, fale sempre com calma, em tom positivo,
e sem levantar a voz, como se tivesse o hábito de ser obedecido e como se pensasse que ela
deve obedecer. É bom, ao mesmo tempo, para dar mais força a influência que tens sobre ela,
repetir a você mesmo: “Deves fazer exatamente o que digo”.
A relação que estes dados possuem com a sedução em si pode ser analisada com a seguinte
pesquisa, realizada com 48 homens e mulheres, instruídos acerca do contato visual que
teriam na conversa. O resultado foi o seguinte:
Se de acordo com Petrowitch, estudioso da história e da vida de Rasputin, “... sua potencia
hipnótica natural, nascia da facilidade excepcional de contrair à vontade as pupilas de seus
olhos grises, indiferentemente ao sol, ou à sombra”, ou seja, a dilatação das pupilas
realizadas por Rasputin era o que causava o estado de transe nas pessoas.
No entanto, existem meios indiretos de se dilatar as pupilas, tal como afirmam estudiosos do
assunto, intitulados “pupilometria”:
[Eckard Hess ligou pacientes masculinos a um aparelho para medir variações no tamanho das
pupilas, mostrando uma série de fotos]. Ao verem imagens de uma paisagem, de um bebê ou
de uma família, as pupilas dos homens aumentavam um pouco. Mas Hess havia escondido, na
pilha, a foto de uma mulher nua. Quando os homens fixaram o olhar nela, as pupilas
aumentavam enormemente, o que prova que, diante de um estímulo sedutor, nossas pupilas
se dilatam (Lowndes, 2003).
Milton H. Erickson, em seu livro The Technic of Confusion (Erickson, 1980) fala sobre suas
experiencias de transe rápido, apresentadas nos dois exemplos a seguir:
Exemplo 01:
“O incidente, um de humor espontâneo de minha parte, que conduziu a sua adaptação como
uma possível técnica hipnótica, ocorreu como se segue. Num dia ventoso enquanto eu estava
a camino para assistir o primeiro seminário formal em hipnose administrada nos Estados
Unidos por Clark L. Hull na Universidade de Wisconsin em 1923, onde eu fiz a reportagem de
meu trabalho experimental e os estudantes de graduados de psicologia discutiram meus
achados, um homem chega e se apressa ao redor do canto de um edifício e bate fortemente
contra mim enquanto eu estava e me suportando contra o vento.
Antes que ele pudesse recuperar o porte para falar comigo, eu elaboradamente dei uma
olhada no meu relógio e cortesmente, como se ele tivesse perguntado a hora do dia, eu
declarei “faltam exatamente 10 minutos pras duas”, embora estivesse realmente mais perto
das 4:00 da tarde, e então continuei a caminhear. Sobre um meio um bloco eu me virei e lhe
vi ainda me olhar, indubitavelmente ainda confundido e desnorteado por causa da minha
observação.
Exemplo 02:
Eu continuei em meu caminho para o laboratório e comecei a divagar sobre a total situação e
recordar vários outras vezes que eu tinha feito observações semelhantes a meus colegas,
companheiros de laboratório, amigos, e conhecidos e a confusão resultante, desorientação, e
sentindo de ânsia mental por parte deles para um pouco de entendimento compreensível.
Não até que a experiência estivesse quase completada ele quebrou o silêncio habitual que
caracterizou nosso trabalho juntos. Ele perguntou, “Como começei a fazer esta parte? Eu quis
fazer aquela parte”. A isto eu respondi simplesmente, “há pouco tempo voce parecia
trabalhar naturalmente deste modo” (tradução livre).
1. havia uma relação interpessoal de um tipo que requeria algum tipo de participação em
comum e experiência.
Quando Zieg estava realizando um treinamento intenso com Erickson e não pôde pagar,
Erickson lhe disse que se não pudesse pagar, então não precisava pagar (é de Erickson a frase
“Eu estou interessado na sua saúde, e não nas suas moedas!”). Zieg, sabendo que Erickson
adorava esculturas de madeira, e querendo expressar sua profunda consideração por ele,
oferece de presente a Erickson uma escultura de madeira, com uma base inacabada. Zeig
relata com suas palavras:
Quando dei o presente a Erickson, ele olhou o objeto e olhou para mim Olhou o objeto e
olhou pra mim. Olhou o objeto para mim. Então disse: ‘algo está emergindo’ (foi aí que Zieg
começou sua carreira de discípulo de Erickson. Este caso é relatado em Zieg, 2002, p. 106).
Comparando todos esses relatos, principalmente o relato do pato dado à Erickson de presente
com o relato ocorrido entre Rasputin e Vyrubova, podemos extrair dos princípios observados,
três etapas primordiais para a utilização do Método Grigori:
1. Focalização da atenção: a atenção da pessoa é fixada (este princípio, ou etapa, geralmente
está ou pode ser fundido com à próxima etapa, ou princípio);
2. Desequilíbrio ou confusão (amência): a mente consciente da pessoa passa por um ligeiro e
poderoso estado de alteração de consciência e desequilibro; tal estado permite a realização
da próxima fase;
3. Sugestão: aqui, o sedutor poderá colocar a sugestão que desejar.
AMÊNCIA
“Existem fortes evidencias que mostram que sua caça se sentirá mais atraída por você, se
colocada em uma situação vulnerável ou emocionalmente instingante”.
Leil Lowndes
A lista a seguir apresenta certas formas que se pode utilizar para oscilar a mente das pessoas:
• Parecer duas coisas distintas ao mesmo tempo;
• Despertar idéias nela de inadequação e incerteza quanto a si mesma;
• Tirar a mente dela das coordenadas de tempo e espaço, fazendo-a voltar “aos velhos
tempos” em suas lembranças;
• Deixa-la vulnerável diante de situações ou coisas (montanha-russa, animais semi-perigosos e
ameaçar deixa-la cair no chão quando curvar o tórax dela para trás em uma dança entram
nessa lista...);
• Sendo, as vezes ásperos e outras vezes (ou logo em seguida), gentil, criando assim tensões
internas;
• Provocando-a com olhares em ambientes tensos: ela estando com o marido, namorado,
família, oficiais da igreja, etc.;
• Encontrar e cutucar os “pontos fracos” dela;
• Provocando-a e deixando-a perturbada;
• Deixa-la curiosa, com dúvidas, expectativas;
• Ser misterioso, não deixando-a saber o que você está pensando;
• Sendo ambíguo, deixando-a no esforço de te entender;
• Sendo silencioso, mas pronunciando, de quando em quando, frases ambíguas, aparentando
as vezes normalidade, outras incoerência e excentricidade;
• Embaraçando os seus sinais: aparentar interesse, e depois fingir indiferença, repetidas
vezes;
• Deixa-las em um estado de confusão sobre o que ela realmente sente;
• Não tendo receio de faze-la sentir muitas emoções e sentimentos diferentes, como raiva,
tristeza, conexão, vertigem, intriga, humor, etc., ou seja, proporcionar um turbilhão de
emoções, não apenas faze-la “sentir-se bem”, como a maioria faz;
• Colocá-la em um lugar / situação carregada emocionalmente;
• Através das palavras (uso de padrões de poesia, como: aliteração, anáforas, metáforas, de
forma não-prosaica, etc. e de padrões de linguagem do Modelo Milton e scripts) e deixar a
cabeça delas “nas nuvens”;
• Fazer algo inesperado, surpreendendo-a;
• Provocar “ab-reações” constantes nela;
• Deixa-la chocada;
• Fazendo-a entrar em um intenso estado de dúvida;
• Fazendo-a sentir-se insatisfeita com a vida em que vive e consigo mesma;
• Descobrir o que faz especificadamente ela se emocionar e provocar isso nela;
• Despertar os desejos reprimidos que existem dentro dela;
• Atraí-la para fazer exatamente aquilo que é proibido;
• Fazendo-a sentir várias emoções e observar qual a que mais a abala e usar esta;
• Trata-la, as vezes, como uma criança, falando como se ela fosse um bebê e você fosse o
“papai” dela, imitando aquela forma irritante que os pais na atualidade usam para adular
seus filhos, etc.
Existe uma infinidade de modos de se induzir amência nas pessoas. A lista destacada acima é
apenas a ponta do iceberg. Cabe ao leitor descobrir outras formas e forjar técnicas a partir
dos princípios expostos aqui.
A SUGESTÃO HIPNÓTICA
“Quando eu morava na Sibéria tinha muitas admiradoras e, entre elas diversas damas da
Corte. Vinham à minha casa e queriam aproximar-se de Deus. Ninguém pode acercar-se de
Deus se não se humilhar. Todas essas damas da alta sociedade, com seus brilhantes e seus
belos vestidos, vinham comigo ao banho. Eu, então lhes ordenava que se despissem. Eu fazia
o mesmo e ordenava que me lavassem. Dessa maneira humilhavam-se perante Deus”.
Rasputin
... ele estava falando como um monge cristão católico ou como um diabólico sedutor?
Rasputin, além de pressupor que “algo” entre os dois já existia a muito e muito tempo,
mistura, como de costume, o santo com o sexual... Por essa razão, as ambigüidades são muito
úteis.
• “Quando nós nos apaixonamos um pelo outro... é como se o mundo parasse... como se as
estrelas se aproximassem da terra...”.
• “É fascinante como as pessoas se sentem atraídas pelas outras...”
“Tenho um amigo que, certa vez, viajando de trem, notou que o trem parou. Não se sabia por
que o trem parou, pois não era para ter parado naquele lugar, mas por alguma razão o trem
parou. Pela janela, este meu amigo olhou pela vidraça e viu a coisa mais linda e fascinante
que ele já vira em toda a sua vida. Uma mulher, sentada no outro trem, que ia em sentido
oposto, e que estava a ler uma revista. Ele se apaixonou perdidamente. No entanto, um
segundo depois, apenas um segundo depois, o trem começou a partir, e ele nunca mais viu
essa garota. Isso faz quase dois anos, e até hoje ele diz que só irá namorar e se casar com
esta mulher ou com alguma que o faça lembrar dessa mulher em especial...”.
• “Você sabe que já está em transe?”
• “Você já se conscientizou de que está entrando, cada vez mais, em um estado de transe
profundo?”.
De acordo com Bandler “há certas coisas no processo que vocês realmente têm que pessupor
a respeito da ação”. Colocar algo como pressuposto é colocá-lo como fora de
questionamente, como algo inevitável, que não depende da pessoa para acontecer e que não
está sujeito a ela interferir.
Se alguém lhe diz: “João saiu da festa”, a mensagem “João existe” entrará na sua mente sem
questionamento. É como o filósofo Alfred Jules Ayer disse: “Quando atribuímos um atributo a
uma coisa, estamos ocultamente asserindo que (essa coisa) existe”.
“Na peça de Shakespeare, a tragédia do rei Ricardo II, Ricardo, ainda duque de Gloucester,
assassinou o rei Henrique VI e seu filho, príncipe Eduardo. Logo em seguida, ele aborda lady
Ana, viúva do príncipe Eduardo, que sabe o que ele fez aos dois homens mais próximos dela, e
que o odeia com todo o ódio de que uma mulher é capaz. Mas Ricardo tenta seduzi-la. Seu
método é simples: ele lhe diz que fez o que fez por amor a ela. Queria que não houvesse mais
ninguém na sua vida além dele. Tão fortes eram os seus sentimentos que ele foi levado a
assassinar. Claro que Lady Ana não só resiste a essa argumentação como o odeia. Mas ele
persiste. Ana está num momento de extrema vulnerabilidade – sozinha no mundo, sem
ninguém para apoiá-la, no auge da dor. Por incrível que pareça, as palavras deles começam a
fazer efeito”.
Robert Greene
Os seguintes exemplos apresentam casos de sedução simples e bem sucedidos realizados pelo
autor (o nome das vítimas e outros detalhes serão mudados por questões pessoais do autor
deste curso):
O caso Karla
Fui a um almoço na casa dos meus tios no começo de 2006. Encontrei minha prima Karla,
garota linda, cabelos escuros e curtos, olhos castanhos claros e corpo torneado, que havia
visto uma única vez na vida, quando ela ainda era pequena. Agora, ela estava com 18 anos e
idade. Começamos a conversar e logo nos conhecemos melhor. No entanto, ela não era
exatamente minha prima, não uma prima de sangue: ela era filha da segunda esposa de meu
tio, que havia se casado com a mãe dela e tinha tido outros filhos. Assim, era óbvio que o
meu tio dava mais prioridade para os dois filhos dele. Notei cedo que Karla já estava
acostumada a chamar sua mãe pelo nome próprio, jamais por “mãe” – o que era uma forma
indireta de manifestar a sua indignação reprimida. Ela se sentia muito mal morando naquela
casa com eles naquela situação, e parte da rebeldia característico dela era decorrência
desses sentimentos. Ela era muito rebelde, principalmente na escola. Então, me “introzei”
com ela, até que ela se sentisse relaxada para me contar muitas coisas, principalmente as
que a deixavam deprimida. A conversa foi interessante, mas eu não tentei dar conselhos,
apenas a escutei. Quando eu fui me despedi dela, por alguma razão, estávamos a sós. Eu
apenas disse que tinha gostado de conhecer melhor a minha prima (disse isso sabendo qual
seria a sua reação). Ela disse, olhando para baixo e em um tom de desapontamento e de
auto-piedade, que não era minha prima, pois além de não sermos primos de sangue, ela não
se considerava parte da nossa família (a família de meu pai, composta por todos os parentes
de sangue nosso, é muito tradicionalista e costumam se reunir para celebrar o nome da
família...). então, eu disse, a tocando lentamente e com uma voz calma e sussurrante perto
do ouvido dela: “Não importa o que os outros achem ou falem. Você, pra mim, sempre será
minha prima, parte da minha família e uma pessoa muito importante para mim”. Nesse
momento, ela quase chora. Para consolá-la, dei-lhe um beijo em sua testa, depois outro,
lentamente, nas pálpebras de seus olhos e, depois, em sua bochecha e baixando... e
baixando... até chegar em sua boca. O que era um beijo fraternal tornou-se logo um beijo
quente e sexual, e ela logo retribuiu ao beijo. Aí então, se apaixonou por mim.
O caso Flávia
Flávia era uma mulher que eu conheci na faculdade. Tinha sérios problemas de
relacionamento. No inicio, meu objetivo era apenas jogar Xadrez com ela. Mas depois, -
principalmente que me desafiou – eu planejei dar o troco! Enquanto jogávamos, começamos a
conversar. Pouco tempo depois, ela revelou-me sérios problemas de seus relacionamentos
anteriores: que o antigo namorado só queria ela para fazer sexo, e que por isso fazia alguns
anos que ela não transava, entre outras coisas. Depois, pediu-me desculpas por ter me
revelado tudo isso. Eu disse para não se preocupar, pois havia uma coisa em mim que sempre
fazia as pessoas se abrirem pra mim e me contar coisas que não contariam para mais
ninguém. Tentei toca-la, mas ela me deu uma severa repreensão. Fiz uma insinuação sobre
nós dois, mas ele colocou as coisas bem claras: eu era só um amigo para ela, e não poderia
ser mais nada. Essa de “amigo” me deixou com raiva, pois jurei nunca mais ser tratado dessa
forma por uma mulher que eu estivesse interessado. Planejei a minha vingança. De noite, ela
apareceu onde eu trabalhava como que por acaso e começamos a conversar. Afastamos-nos
um pouco para um lugar mais reservado onde poderíamos conversar sossegados, e lá ela
confessou que estava mesmo era afim de um cara da faculdade que não ligava pra ela; ela
disse que queria que ele tirasse este “atraso” de vários anos dela. Eu estava me sentindo
como uma “amiga”, uma colega a quem outra conta os segredinhos e sobre os gatinhos de
que estão a fim. Então, eu olhei pra ela e disse, em um tom bem áspero e severo: “Olha aqui,
todos esses problemas que você tem são tudo coisas da sua cabeça; você deveria se levantar
e fazer alguma coisa pra essa sua vida dar certo, pra essa sua vida deixar de ser esse lixo que
você apenas rasteja. Você coloca a culpa em todo mundo, mas a verdadeira culpada disso
tudo é você”... Ela ficou pasma, sem palavras. Aí eu me aproximei, com um olhar rígido e
fixo nos olhos dela e depois de alguns segundos, eu disse: “Você sabe, não sabe?” Ela
perguntou, desnorteada: “O quê?”. Aí eu disse: “... que serei eu quem irá te comer, que você
vai transar é comigo e que serei eu quem irá tirar todo esse seu “atraso”!!!”
No outro dia, já estávamos nos amassando loucamente.
O caso Evellyn
Quando eu fazia o Ensino Médio na escola, eu era conhecido por ser um CDF, isto é, um
intelectual que adorava passar horas e horas lendo um livro. Logo, houve um “boato” de que
eu seria um homossexual, e esse boato se espalhou pela escola inteira. Eu já estava ficando
de saco cheio de toda essa estória. Poucas eram as pessoas que não me zoavam –
principalmente meus amigos – e certa vez estávamos na sala conversando quando chegou um
grupo de “pattys” e, depois de falarem algumas bobagens, começaram a zoar comigo,
dizendo que “corria um boato” de que eu seria gay, etc. Eu fiquei uma fera, e só não bati
naquelas bruxas por falta de coragem. Uma das garotas com quem eu estudava, depois que as
patricinhas saíram, havia ouvido a conversa e estava perplexa, boquiaberta e com os olhos
arregalados, totalmente estarrecida ao saber que eu (supostamente) era gay. Eu olhava pra
ela com os olhos semi-cerrados, queimando de raiva, enquanto ela se aproximava, dizendo:
“Nossa!!! Você... você é mesmo... gay...”. antes dela acabar de pronunciar estas palavras,
lentamente e inesperadamente me aproximei e lhe dei um beijo na boca. Enquanto a beijava,
ela continuava naquele “transe” de descobrir que eu era gay (como se o meu beijo
inesperado tivesse intensificado ainda mais aquele estado) e quando tirei minha boca da dela,
como se não houvesse acontecido nada, ela continuou a frase: “... como estão dizendo... por
aí?”. Ela ficou vermelha como um tomate. Um amigo meu comentou: “Se for pra ser gay
assim, eu também quero ser gay!”. Acabou que ficamos juntos.
TÉCNICA:
Quando você está conversando com uma mulher, pode conseguir dela o que QUISER, se souber
como.
Se uma pessoa te dá abertura pra conversar, você pode mudar tudo..
Pode fazer essa pessoa acreditar que simplesmente não existe outra pessoa como você no
mundo. É dessa arte de encantar que vem o lado Bruxo do PUA.
Palavras podem criar o que quer que você quiser. As palavras tem um poder criador incomum.
Com duas simples palavras (par de peitos) eu consigo criar uma imagem na sua mente. Eu
nunca te vi, você não sabe quem eu sou, mas, as portas da sua mente estão abertas pra mim,
talvez por não haver como fechá-las.Esse é nosso trunfo. É aqui que você se difere de todos
os outros homens que existem na vida de uma mulher.
Para ter sucesso, você precisa ser firme nas suas palavras. Uma frase que eu aprendi no
Matrix(o filme), e que sempre guardarei comigo, diz:
-Não pense que você é. Saiba que você é
(-Dont THINK you are, KNOW you are!)
Pense com seu corpo, pense como se seu pensamento fosse um sentimento. Como se você
pensasse com todo o seu corpo, ao invés de ficar repetindo uma frase na sua cabeça.
Isso é PENSAR, e vai ser necessário ao usar o Olhar de Rasputin.
Rasputin resumidamente, era um monge doidão, Alfa Dominante que comia TODO MUNDO.
Dizem que seu olhar era tão poderoso, que ele conseguia parar um pássaro em vôo, no ar!
Imagina o que ele não fazia com as mulheres, com seu olhar quase diabólico?
Então, qual era o segredo que Rasputin escondia nos olhos?
Vamos ilustrar:
Sabe quando você vê uma mulher nota 9 de costas, MARAVILHOSA, com uma bunda
simplesmente PERFEITA? Sabe aquele tanto de coisas que você pensa e diz pra si mesmo,
enquanto olha pra bunda dela?
A diferença entre você e Rasputin é que, ele pensava nisso olhando nos OLHOS da mulher. E
ele não PENSAVA, ele SABIA. Usava isso a seu favor.
Isso cria uma espécie de ligação mental entre você e o seu alvo TÃO FORTE, que ela sucumbe.
Você olha nos olhos dela, com o seu PODER e mentaliza:
-Você está presa na minha teia agora…
-Você vai ser minha.
-Vou te lamber inteirinha.
-Logo logo, eu vou estar te comendo.
-Vou te possuir!!!
Libere o Macho DOMINANTE que há em você, que sabe que aquela fêmea é presa fácil.
Aí, meu amigo… Você vai ver mulher babando, deixando a bebida cair, tropeçando, se
embolando de todo jeito que você puder imaginar.
Todos esses conceitos se aplicam também ao divisor dos mares, que Ruda postou em nosso
fórum.
O divisor dos mares eu uso sempre, não tenho mais paciência de ficar me desviando das
pessoas na rua. Agora são ELAS que se desviam de mim.