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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL


DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL

Letícia Ribeiro de Azevedo

Projeto de Pesquisa
Acesso à justiça: expansão e empecilhos para sua efetivação

Niterói
Novembro/2018
- SUMÁRIO

I- INTRODUÇÃO................................................................................................ 3

II- JUSTIFICATIVA............................................................................................. 5

III- METODOLOGIA............................................................................................ 9

IV- CRONOGRAMA............................................................................................11

V- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................

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I- INTRODUÇÃO

Este Projeto de Pesquisa tem como tema de análise as dificuldades no


acesso à justiça e as ações desenvolvidas pelos atuantes do direito para
superação destas. Tendo como objeto para elaboração de tal pesquisa a
evidenciação de quais são as determinantes que impedem e/ou dificultam o
acesso dos sujeitos sociais à justiça, estritamente no município de Niterói.
Tomou-se interesse pelo tema a partir da experiência vivenciada no
campo de Estágio1, em desenvolvimento no Poder Judiciário, mais
especificamente no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, na Equipe
Técnica Interdisciplinar Cível das Varas de Família de Niterói. Através do
acompanhamento dos processos e atendimentos realizados durante o período
de realização do Estágio Supervisionado, pôde-se observar que alguns
usuários do serviço encontravam obstáculos para a execução de um pleno
acesso à área que denominamos, no Serviço Social, como sociojurídico.
A partir desta vivência surgiu a necessidade e interesse de compreender
o porquê de inúmeros usuários encontrarem impedimentos – tais como pouca
compreensão da linguagem prolixa utilizada na elaboração da escrita, lentidão
da justiça no desenrolar dos processos, o receio gerado pela suntuosidade dos
tribunais e a hierarquia institucionalizada – no acesso ampliado ao Judiciário.
Bem como também a compreensão de como a realidade contemporânea se
articula a estes, tendo como hipótese o fato de que essas dificuldades não
estão descoladas do contexto neoliberal vivenciado de desmonte das políticas
públicas e precarização no alcance dos direitos.
O Projeto de Pesquisa tem como objetivo geral compreender as razões
que dificultam o acesso à justiça pelos sujeitos sociais, tendo em vista a
realidade apresentada pelo Fórum de Niterói. Trazendo como objetivos
específicos: analisar o conceito de Justiça na atualidade; identificar quem são
os sujeitos que vivenciam tais dificuldades; apontar os avanços
experimentados no acesso à justiça; identificar as ações desenvolvidas pelos
agentes do direito para ampliação do acesso à justiça.

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Estágios Supervisionados I, II e III em Serviço Social.

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A partir da leitura de Bueno (2006), compreende-se que os elementos
centrais que envolvem as dificuldades no acesso à justiça estão relacionados à
forma como os indivíduos inserem-se nela de maneira desigual. Ou seja, diz-se
que a justiça é igual para todos, entretanto, ao se fazer justiça igual para
pessoas desiguais, os que a acessam dentro de seus privilégios encontram
menos obstáculos para efetivar esse acesso.
Dentro do raciocínio trazido por Sadek (2014), entende-se que um dos
elementos que dificultam o acesso à justiça é o da linguagem complexa
utilizada pelos agentes do direito que, por vezes, se torna incompreensível por
aqueles que são usuários do serviço e não são profissionais da área. A
formalidade existente nos fóruns e tribunais causa, por vezes, certo receio em
cidadãos que não possuem alto nível de escolaridade ou desenvolvimento
cultural. Bem como também faz com que esses espaços sejam vistos como
inalcançáveis para alguns levando em consideração o alto nível de hierarquia
vivenciado nestes. As exigências e regras, que em alguns casos podem ser
consideradas desnecessárias, são obstáculos reais para que pessoas em
situação de vulnerabilidade social e econômica acessem esses espaços. Isto
pode ser observado inclusive durante a atuação como estagiária do Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro.
Ainda para a autora, o Judiciário vem sendo tomado por uma saturação
em vista do alto índice de processos ingressantes neste. Entretanto isso não
significa necessariamente uma ampliação na conquista de direitos, visto que
estes processos, em sua maioria, têm como requerentes um perfil que já
possui histórico mais amplo de acesso ao serviço.

O Judiciário acaba por se transformar em órgão estatal responsável


pela solução de litígios, sobretudo do setor público federal, estadual e
municipal, dos bancos, das empresas prestadoras de serviços. Sobra
pouco espaço para a instituição cumprir suas atribuições
constitucionais relacionadas à garantia dos direitos e à composição
dos conflitos de interesses. Ademais, a demanda por direitos, longe
de ser universal, provém de setores privilegiados da sociedade. Em
consequência, dado o volume de processos e o perfil dos que
postulam judicialmente, a instituição sofre de inchaço, cuja dilatação,
além de dificultar sua atuação, contribui para a construção de uma
imagem negativa junto à população. (SADEK, 2014, p. 60)

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Ou seja, apenas um viés quantitativo não se aplica para a análise do
que diz respeito ao acesso à justiça. Isto porque apenas números não integram
a totalidade da realidade e por isso devem ser analisados também
qualitativamente.
Marona (2013) retrata que o grande volume de processos não significa,
necessariamente, uma ampliação no acesso à justiça. Fazendo uma retomada
ao raciocínio trazido por Sadek (2014), observa-se que há uma espécie de
concentração de usuários do serviço que se repete, causando o que se poderia
denominar como uma contradição entre os que utilizam excessivamente o
serviço e aqueles que o fazem eventualmente, por questões que se pretende
desenvolver ao longo da pesquisa.
Logo, compreende-se que pesquisar acerca do acesso à justiça coloca-
se como um exercício fundamental para apreensão das condicionalidades que
recaem sobre o serviço. Entende-se ainda que, este movimento trará
enriquecimento bibliográfico para apreensão do assunto pelas razões a serem
explicitadas a seguir.

II- JUSTIFICATIVA
Para compreender os motivos pelos quais se faz necessário pesquisar
acerca do acesso à justiça, parte-se do princípio estabelecido através do Art. 5º
da Constituição Federal, que diz:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer


natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade [...].

Além do que é exposto na Constituição Federal brasileira, tem-se ainda


o artigo 8º da 1ª Convenção Intramericana sobre Direitos Humanos de São
José da Costa Rica, na qual o Brasil é signatário, onde se designa que

Art. 8º. Toda pessoa tem direito de ser ouvida, com as garantias e
dentro de um prazo razoável, por um juiz ou tribunal competente,
independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na
apuração de qualquer acusação penal contra ela, ou para que se

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determinem seus direitos ou obrigações de natureza civil,
trabalhista, fiscal ou de qualquer natureza.

Observa-se que o processo de construção da Constituição Federal no


Brasil, tal como se apresenta atualmente, é histórico. Esta apresenta um alto
nível de conquistas de direitos sociais, com avanços significativos inseridos no
contexto de redemocratização da sociedade. Logo, entende-se que a
obstaculização na efetivação do que se estabelece através do documento
Constitucional torna-se uma violação desses direitos duramente conquistados.
Minayo (2002) discorre que o objeto de pesquisa das Ciências Sociais é
histórico e, portanto, cada sociedade terá particularidades a partir do dado
momento histórico em que se situam e em como se colocam dentro da
sociedade capitalista. Ocorre um movimento simbiótico entre o que está posto
no passado dessa sociedade e em como isto se expressará no futuro da
mesma.
A partir desta afirmativa, pode-se colocar que a posição que o Brasil
ocupa dentro do capitalismo mundial, como país “dependente”, conforma a
maneira pela qual a cidadania se desenvolverá, bem como também o
agravamento das expressões da questão social e as violações dos direitos.
Compreende-se que estas barreiras estão diretamente relacionadas ao
exercício da cidadania e em como ele se manifesta de maneira pouco ampliada
na sociedade brasileira.
Concebendo que esses entraves são também expressões da questão
social, objeto de trabalho dos profissionais do Serviço Social, pesquisar acerca
do tema torna-se, em certo grau, autoexplicativo. A superação desta
problemática se coloca em equivalência aos princípios do Assistente Social,
estabelecidos no Código de Ética Profissional (1993), que visam

III. Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa


primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos
civis sociais e políticos das classes trabalhadoras;
V. Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que
assegure universalidade de acesso aos bens e serviços
relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua
gestão democrática;

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De acordo com Figueiredo (2002) a educação jurídica e conscientização
dos sujeitos sociais acerca de seus direitos é um caminho primordial para se
pensar em avanços no que preze ao acesso à justiça. Nesse sentido, a
elaboração dessa pesquisa propiciaria a tomada de consciência acerca do
assunto a ser tratado, trazendo contribuição para pensar resoluções para essa
expressão da questão social.
Pode-se pensar também a judicialização da questão social como um
movimento interessante para compreender a que grau está o acesso à justiça.
Tem-se que os sujeitos utilizam-se do Poder Judiciário para o acesso a direitos
que não estão sendo plenamente garantidos pelo Estado.
Atualmente, diante do contexto do capitalismo contemporâneo, onde o
ideal neoliberal é uma diretriz para atuação do Estado, vivemos um desmonte
na estrutura dos direitos sociais. Essa dinâmica está diretamente relacionada a
um movimento cada vez mais intenso de desresponsabilização do Estado para
com o social.

[...] o discurso neoliberal tem a espantosa façanha de atribuir título de


modernidade ao que há de mais conservador e atrasado na
sociedade brasileira: fazer do interesse privado a medida de todas as
coisas, obstruindo a esfera pública e a dimensão ética da vida social
pela recusa das responsabilidades e obrigações sociais do Estado
(CHAUI, 1995a apud IAMAMOTO, 2006. p. 37).

Logo, encontramos políticas sociais cada vez mais focalizadas, que


impõem obstáculos, quase que por vezes intransponíveis, para seu acesso.

O que se percebe [...] é uma tendência de crescimento dos gastos


com prisões e polícia, ao passo que o gasto social brasileiro
experimenta um crescimento vegetativo, o que significa [...] que
infelizmente as respostas a essas situações não vêm se dando a
partir de amplas, universais e sólidas políticas públicas, sociais e de
geração de emprego e renda. Pelo contrário, os programas são
tímidos, focalizados e residuais, sobretudo na assistência e
previdência social. (BEHRING E BOSCHETTI, 2006, p. 190)

Ou seja, esse movimento de descomprometimento do Estado para com


o enfrentamento das expressões da questão social recai no conceito que
denominamos por judicialização da questão social. A partir da análise de
Aguinsky e Alencastro (2006), pode-se perceber que a dinâmica da
judicialização ocorre de maneira individualizada e também por aqueles sujeitos

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que têm conhecimento acerca deste canal de viabilização de serviços pelo
acesso ao Judiciário.

[...] judicialização da questão social como uma tendência, hoje em


tela, na construção social de respostas às desigualdades sociais e à
efetivação de direitos humanos que reconhece, no Poder Judiciário, a
institucionalidade privilegiada, não raro em detrimento de um
compromisso mais efetivo do Estado e da esfera pública, em seu
sentido mais amplo, para com as demandas de direitos da população
(AGUINSKY e ALENCASTRO, 2006. p. 20)

Logo, ocorre também de maneira focalizada solucionando situações que


se apresentam na particularidade de quem solicita determinada demanda, não
se expandindo para todos que possam estar vivenciado igual ou semelhante
acontecimento. Embora se abra precedente jurídico para o julgamento judicial
de processos futuros, o conhecimento acerca dessa possibilidade é limitado
dentro da sociedade desigual que vivemos.
Nesse sentido, pesquisar acerca dos obstáculos do acesso à justiça
envolve também o pensar sobre a judicialização da questão social. Para que, a
partir das apreensões bibliográficas sobre este tópico, possa-se alcançar uma
percepção capaz de elucidar até que ponto a ação de recorrer ao Judiciário
para o alcance de direitos é realmente uma garantia desses.
Outro elemento importante que justifica a elaboração dessa pesquisa é a
falta de documentos institucionais que abordem o tema. A lógica da
produtividade capitalista, já incorporada no Poder Judiciário, faz com que os
processos que chegam até as instituições da área sejam vistos apenas como
números e, nesse sentido, pouco importa institucionalmente compreender
quem o acessa. A partir daí percebe-se que não há uma análise que se
proponha a caracterizar qual é o perfil dos usuários desse serviço sendo,
portanto, fundamental o movimento de pesquisar-se sobre.
Partindo do princípio explicitado por Minayo (2002) de que o ciclo da
pesquisa social não se encerra, surgem assim, ao pesquisar, outras
indagações que envolvem o conteúdo central pesquisado. Logo, alcançado o
objetivo principal desta pesquisa, no qual se pretende compreender os
obstáculos enfrentados por quem acessa à justiça, objetiva-se conceber um
panorama para analisar as ações propositivas do Estado que visam a
superação destes.

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Cólman (2004) aponta que o movimento de ampliação do acesso à
justiça

[...] combina o estímulo à assistência judiciária e à defesa dos direitos


difusos com o estímulo a uma gama de reformas no sistema de
aplicação das leis envolvendo mudanças de procedimentos, criação
de novos tribunais, utilização de leigos e para-profissionais,
profissionais de outras áreas ou pessoas especialmente treinadas
como agentes de justiça (inclusive como juízes, intermediadores,
defensores) e mecanismos para evitar litígios ou resolvê-los em
outras esferas externas ao sistema jurídico (CÓLMAN, 2004. p. 130).

A partir do que se coloca, esta pesquisa pretende analisar em qual


medida essas propostas se objetivam e o quanto elas são efetivas para
garantirem o movimento de ampliação do acesso à justiça tal como se
pretende. Caberá a análise também acerca da atuação dos profissionais que
as executam para, assim, ser capaz de compreender como se estabelecem as
correlações de força institucionais e entre os agentes da justiça e os usuários
do serviço.
À vista disso, pode-se concluir que a justificativa para elaboração deste
Projeto de Pesquisa e, posteriormente a execução desta, está na contribuição
bibliográfica sobre o tema. Durante o acúmulo teórico materializado pela autora
para realização deste projeto, encontrou-se dificuldade na obtenção de
materiais bibliográficos que teçam acerca do assunto sem que sigam uma linha
positivista de análise. Somado a isto, poucos são os pesquisadores do Serviço
Social que focam seus objetos de pesquisa no conceito do acesso à justiça.
Assim sendo, analisar esse tema por sob a ótica de percepção da realidade de
maneira dialética desse profissional, permitirá uma apreensão sem a
culpabilização dos usuários por um viés meritocrata.

III- METODOLOGIA

Para alcançar o objetivo geral e os específicos deste projeto serão


utilizadas as pesquisas qualitativa e quantitativa, concomitantemente, em vistas
de atingir um resultado abrangente acerca dos obstáculos do acesso à justiça.
Logo, a partir da obtenção de dados que atestem a expansão e os empecilhos
desse acesso – através da utilização da pesquisa quantitativa –, pretende-se

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analisá-los, qualitativamente, a fim de compreender, de modo crítico, como
estas determinantes se manifestam na realidade social. Visto que, a partir do
exposto por Minayo (2002) acerca dos tipos de pesquisa selecionados, tem-se
que “[...] não se opõem. Ao contrário, se complementam, pois a realidade
abrangida por eles interage dinamicamente, excluindo qualquer dicotomia.” (p.
22).
Dada a importância da pesquisa bibliográfica, as categorias teóricas
abordadas nesta serão: legislações que teçam sobre o tema, os conceitos de
direito, Estado e suas atribuições e o de classe e a expressão da desigualdade
social. Bem como também o projeto profissional e o Código de Ética do Serviço
Social como norte para a elaboração da pesquisa. Ainda o aprofundamento no
estudo e análise de autores já citados nesse projeto de pesquisa, que
contribuam para a percepção crítica da realidade, tais como Borgiani,
Iamamoto e Fávero, através da utilização do método materialista histórico
dialético de observação.
O campo de pesquisa estará delimitado dentro do espaço do Tribunal de
Justiça do Estado do Rio de Janeiro, mais especificamente no Fórum da
Comarca de Niterói. Também se elaborará pesquisa de campo na Defensoria
Pública deste município, por se tratar de instituição parceira do Poder Judiciário
que presta assessoria jurídica gratuita aos seus usuários.
A pesquisa de campo se materializará através de questionários e
entrevistas com questões abertas e semi-estruturadas com os agentes do
direito e profissionais do Serviço Social, integrantes desses espaços acima
citados. Estas serão colocadas a fim de obter a apreensão destes acerca do
acesso à justiça e a forma pela qual o movimento de ampliação deste se
expressa em seus locais de atuação.
Serão utilizadas ainda as análises de documentos institucionais que
abordem a temática, através de estatísticas e relatórios que acompanhem o
movimento de acesso à justiça. Ou seja, pretende-se, através destes
documentos, compreender as manifestações desses obstáculos e suas
consequências para a evolução dos processos.
Os elementos pesquisados e dados colhidos ao longo da materialização
da primeira fase desta pesquisa serão analisados a partir do que Minayo (2002)
coloca como o Ciclo da Pesquisa.

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De acordo com este conceito, aqui, neste projeto de pesquisa, se
manifesta a fase exploratória da pesquisa, na qual se pretende delimitar o tema
e analisá-lo teoricamente. Na fase de campo será fomentado o arcabouço dos
dados que serão analisados no momento final de tratamento e análise do
material coletado, onde estes serão explorados a partir da interlocução entre
teoria e prática.

IV- CRONOGRAMA

Atividades Mar Abr Mai Jun Ago Set Out Nov Dez
Reuniões de x x x x x x x x x
Orientação
Revisão do Projeto de x
Pesquisa
Pesquisa Bibliográfica x x x x

Capítulo 1 x x x x

Elaboração dos x x
instrumentos para
pesquisa de campo
Capítulo 2 x x x x x

Pesquisa de Campo x x

Capítulo 3 x x x x x

Considerações Finais x

Revisão das x x x x x
referências
bibliográficas
Introdução x x x x x

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V- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUINSKY, Beatriz Gershenson e ALENCASTRO, Ecléria Huff de.


Judiciliazação da Questão Social: rebatimentos no processo de trabalho dos
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BEHRING, E. e BOSCHETTI, I. Política Social fundamentos e história. 6ª ed.
São Paulo: Cortez, 2009.

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Dissertação (Mestrado em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade
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CÓLMAN, S. A. A formação do Serviço Social no Poder Judiciário –


reflexões sobre o Direito, o Poder Judiciário e a intervenção do serviço social
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Tese (Doutorado). Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social –
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SADEK, M. T. A. Acesso a justiça: um direito e seus obstáculos. In: Revista


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