FATEC

Tecnologia em Fabricação Mecânica

MCM1

“Cristalização dos Metais”

CIS
 Cristalização dos Metais

3.6 – POLIMORFISMO E ALOTROPIA

ALGUNS METAIS, BEM COMO AMETAIS, PODEM TER MAIS

DO QUE UMA ESTRUTURA CRISTALINA:

ESSE FENÔMENO É CONHECIDO COMO POLIMORFISMO

OU ALOTROPIA.

UMA ESTRUTURA CRISTALINA PREDOMINANTE DEPENDE

TANTO DA TEMPERATURA QUANTO DA PRESSÃO EXTERNA.

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 Cristalização dos Metais

UM EXEMPLO TÍPICO ENCONTRA-SE EM CARBONO:

- GRAFITA: É A POLIMORFA ESTÁVEL

NAS CONDIÇÕES AMBIENTES (tem
ligações de van der waals e ligações
covalentes apenas em alguns planos);

- DIAMANTE: É FORMADO EM PRESSÕES

EXTREMAMENTE ALTAS (todas as
ligações são covalentes).

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 Cristalização dos Metais

O FERRO PURO TEM UMA ESTRUTURA CRISTALINA CCC À

TEMPERATURA AMBIENTE, COM MUDANÇAS PARA FERRO CFC
A 912°C.

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 Cristalização dos Metais

DOS ELEMENTOS QUÍMICOS CONHECIDOS, 40% APRESENTAM

VARIAÇÕES ALOTRÓPICAS – Alguns exemplos na tabela abaixo:

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 Cristalização dos Metais

3.7 – SISTEMAS CRISTALINOS

PELA EXISTÊNCIA DE MUITAS ESTRUTURAS CRISTALINAS,

É CONVENIENTE DIVIDI-LAS EM GRUPOS CONFORME AS
CONFIGURAÇÕES DA CÉLULA UNITÁRIA.

TAL CONFIGURAÇÃO SE BASEIA NA GEOMETRIA DA

CÉLULA UNITÁRIA.

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 Cristalização dos Metais

APENAS 14 REDES PERMITEM PREENCHER O ESPAÇO 3D.

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 Cristalização dos Metais

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 Cristalização dos Metais

NO ESTUDO DO SISTEMA CRISTALINO:

É ESTABELECIDO UM SISTEMA COORDENADO X Y Z COM
A ORIGEM EM UM DOS VÉRTICES DA CÉLULA UNITÁRIA.

CADA UM DOS EIXOS X, Y E Z

COINCIDE COM UMA DAS TRÊS
ARESTA DO PARALELEPÍPEDO.

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 Cristalização dos Metais

A GEOMETRIA DA CÉLULA UNITÁRIA É DEFINIDA EM

TERMOS DE SEIS PARÂMETROS:

SÃO ELES:
- OS TRÊS COMPRIMENTOS
DE ARESTAS a, b, c,
- E OS TRÊS ÂNGULOS α, β e γ.

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 Cristalização dos Metais

BASEANDO NESSES SEIS PARÂMETROS, EXISTEM SETE

POSSÍVEIS COMBINAÇÕES DIFERENTES DE a, b, c, e α,
β, γ;

ESSES SETE SISTEMAS CRISTALINOS SÃO:

CÚBICO, TETRAGONAL, HEXAGONAL,

ORTORRÔMBICO, ROMBOÉDRICO,
MONOCLÍNICO E TRICLÍNICO.

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 Cristalização dos Metais

NO SISTEMA CÚBICO: a = b = c e α = β = γ = 90°, POSSUI

O MAIOR GRAU DE SIMETRIA.

NO SISTEMA TRICLÍNICO: a ≠ b ≠ c e α ≠ β ≠ γ , POSSUI A

MENOR SIMETRIA.

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 Cristalização dos Metais

- A CÉLULA HEXAGONAL CONVENCIONAL

CONSISTE DE TRÊS PARALELEPÍPEDOS
POSICIONADO. Figura ao lado

A MAIORIA DOS ELEMENTOS METÁLICOS (90%)

CRISTALIZA-SE COM ESTRUTURAS ALTAMENTE DENSAS:
- CÚBICA DE CORPO CENTRADO (CCC)
- CÚBICA DE FACE CENTRADA (CFC)
- HEXAGONAL COMPACTA (HC)
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 Cristalização dos Metais

AS DIMENSÕES DAS CÉLULAS CRISTALINAS METÁLICAS

SÃO PEQUENAS:

ARESTA DE UMA CÉLULA UNITÁRIA DE Feα É IGUAL A

0,287 nm.

OS SÓLIDOS CRISTALINOS DE UM ÚNICO ELEMENTO TEM:

- 52% DE ESTRUTURA CÚBICA;

- 28% DE ESTRUTURA HEXAGONAL;
- 20% DE OUTROS CINCO TIPOS ESTRUTURAIS.
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 Cristalização dos Metais

PONTOS, DIREÇÕES E PLANOS CRISTALOGRÁFICOS

ÀS VEZES, EM MATERIAIS CRISTALINOS É NECESSÁRIO

CONHECER OU ESPECIFICAR:

- UM PONTO NO INTERIOR DE UMA CÉLULA

UNITÁRIA;

- UMA DIREÇÃO CRISTALOGRÁFICO OU

- ALGUM PLANO CRISTALOGRÁFICA DE ÁTOMOS.

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 Cristalização dos Metais

FORAM ESTABELECIDAS TRÊS ÍNDICES DE

IDENTIFICAÇÃO PARA DESIGNAR:
A LOCALIZAÇÃO DE PONTOS, AS DIREÇÕES E OS
PLANOS.

A BASE PARA DETERMINAÇÃO DESSES

TRÊS ÍNDICES É A CÉLULA UNITÁRIA:

QUE CONSISTE DE TRÊS EIXOS (x, y e z)

SITUADOS NUM DOS VÉRTICES.
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 Cristalização dos Metais

3.8 - COORDENADAS DOS PONTOS

A POSIÇÃO DE UM PONTO P
LOCALIZADO NO INTERIOR DE
UMA CÉLULA É ESPECIFICADA
PELAS SUAS COORDENADAS
GENÉRICAS q , r e s.

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 Cristalização dos Metais

ESPECIFICA-SE A POSIÇÃO P EM TERMOS DAS

COORDENADAS GENÉRICAS q , r e s, NA QUAL:
q É UM COMPRIMENTO FRACIONÁRIO DE a, NO EIXO x

r É UM COMPRIMENTO FRACIONÁRIO DE b, NO EIXO y

s É UM COMPRIMENTO DE c, NO EIXO z

O PONTO P É DESIGNADA PELAS COORDENADAS q r s COM

VALORES QUE SÃO MENORES OU IGUAIS À UNIDADE.

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 Cristalização dos Metais

Exemplo:

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 Cristalização dos Metais

Exercício:
Liste as coordenadas q r s dos pontos para todos os
átomos associados à célula unitária CCC e CFC.

Solução:

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 Cristalização dos Metais

3.9 – DIREÇÕES CRISTALOGRÁFICAS

AS DIREÇÕES CRISTALOGRÁFICAS SÃO DEFINIDAS COMO

UMA LINHA ENTRE DOIS PONTOS, A PARTIR DA ORIGEM.

ELAS SÃO USADAS PARA INDICAR UMA ORIENTAÇÃO

ESPECÍFICA EM UM CRISTAL.

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 Cristalização dos Metais

OS SEUS TRÊS ÍNDICES DIRECIONAIS

SÃO DADAS PELOS PONTOS QUE
CRUZAM A CÉLULA UNITÁRIA.

AS SEGUINTES ETAPAS SÃO UTILIZADAS NA

DETERMINAÇÃO DOS TRÊS ÍNDICES DIRECIONAIS [uvw]:
TAMBÉM DENOMINADO ÍNDICES DE MILLER.

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 Cristalização dos Metais

(1a) UM VETOR DE COMPRIMENTO DETERMINADO É

POSICIONADO DE MANEIRA QUE ELE PASSE ATRAVÉS DA
ORIGEM DO SISTEMA COORDENADAS.

(2a) SÃO DETERMINADOS OS COMPRIMENTOS DAS

PROJEÇÕES DO VETOR SOBRE CADA UM DOS TRÊS EIXOS.

ESSES VETORES SÃO MEDIDOS EM TERMOS DAS

DIMENSÕES a, b e c DA CÉLULA UNITÁRIA.

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 Cristalização dos Metais

(3a) ESSES TRÊS ÍNDICES SÃO MULTIPLICADOS OU DIVIDIDOS

POR UM FATOR COMUM, PARA TRANSFORMÁ-LOS AOS
MENORES VALORES INTEIROS.

(4a) OS TRÊS ÍNDICES, NÃO SEPARADOS POR VÍRGULA, SÃO

COLOCADOS ENTRE COLCHETES: [uvw].

OS INDICES u, v, w CORRESPONDEM ÀS PROJEÇÕES

AO LONGO DOS EIXOS x, y e z, RESPECTIVAMENTE.

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 Cristalização dos Metais

PARA CADA UM DOS TRÊS EIXOS, EXISTIRÃO

COORDENADAS TANTO POSITIVAS QUANTO NEGATIVAS.

ESSES ÍNDICES NEGATIVOS SÃO REPRESENTADOS POR

UMA BARRA SOBRE O ÍNDICE APROPRIADO.

POR EXEMPLO:
A DIREÇÃO [0 ī 1] TERIA UM
COMPONENTE NA DIREÇÃO - y.

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 Cristalização dos Metais

A MUDANÇA DOS SINAIS DE TODOS OS ÍNDICES [uvw]

PRODUZ UMA DIREÇÃO ANTIPARALELA (oposta); ISTO É:
A DIREÇÃO [ī 1 ī] É DIRETAMENTE OPOSTA À
DIREÇÃO [1 ī 1].

ALGUNS EXEMPLOS DE
DIREÇÃO ANTIPARALELA
ESTA NA FIGURA AO LADO:

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 Cristalização dos Metais

AS DIREÇÕES [100], [110] E

[111] SÃO DIREÇÕES COMUNS;

ELAS ESTÃO REPRESENTADAS

NA CÉLULA UNITÁRIA DA
FIGURA 3.5

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 Cristalização dos Metais

CRISTAIS HEXAGONAIS:

NOS CRISTAIS HEXAGONAIS, POR TER QUATRO EIXOS,

SERÃO REPRESENTADOS POR QUATRO ÍNDICES.

É UTILIZADO UM SISTEMA COORDENADO

DE QUATRO EIXOS, OU DE MILLER-BRAVAIS,
COMO MOSTRADO NA Figura 3.6.

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 Cristalização dos Metais

OS TRÊS EIXOS a1 , a2 e a3 ESTÃO CONTIDOS EM UM

ÚNICO PLANO (plano basal) E EM ÂNGULOS DE 120°
ENTRE SI.

O EIXO z É PERPENDICULAR
A ESTE PLANO BASAL.

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 Cristalização dos Metais

OS ÍNDICES DIRECIONAIS SERÃO REPRESENTADOS PELOS

QUATRO ÍNDICES [u v t w].

OS TRÊS PRIMEIROS ÍNDICES PERTENCEM ÀS PROJEÇÕES

AO LONGO DOS RESPECTIVOS EIXOS a1 , a2 E a3 NO
PLANO BASAL.

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 Cristalização dos Metais

A CONVERSÃO DO SISTEMA COM TRÊS ÍNDICES PARA O

SISTEMA DE QUATRO ÍNDICES, [u‘ v‘ w'] → [u v t w]

É ACOMPANHADA PELAS SEGUINTES FÓRMULAS:

1 1
𝑢 = 2𝑢′ − 𝑣‘ 𝑣 = 2𝑣 ′ − 𝑢′
3 3

𝑡 = − 𝑢 + 𝑣 w = w'

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 Cristalização dos Metais

NA SEQUÊNCIA, FOI CONSTRUÍDA UMA GRADE SOBRE O

PLANO BASAL QUE CONSISTE EM CONJUNTO DE LINHAS
PARALELAS A CADA UM DOS SEUS EIXOS a1 , a2 E a3.
Figura 3.8.

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 Cristalização dos Metais

A FIGURA 3.10, MOSTRAM ALGUMAS DIREÇÕES

CRISTALOGRÁFICAS UTILIZANDO OS ÍNDICES DE MILLER-BRAVAIS.

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 Cristalização dos Metais

AS INTERSEÇÕES DOS DOIS CONJUNTOS DE LINHAS PARALELAS

(exemplo, aquelas para a2 e a3) DIVIDE O OUTRO EIXO
(exemplo, divide a1 em terços) DENTRO DA CÉLULA UNITÁRIA
HEXAGONAL.

O EIXO z NA Figura 3.11, TAMBÉM, É

REPARTIDO EM TRÊS SEÇÕES COM
COMPRIMENTOS IGUAIS (nos pontos
m e n).

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 Cristalização dos Metais

ESSE ESQUEMA É CHAMADO SISTEMA DE

COORDENADAS COM ESCALA REDUZIDA (a/3 e z/3)

EXERCÍCIO RESOLVIDO 3.8

CONVERTER A DIREÇÃO [111] AO SISTEMA DE QUATRO
ÍNDICES PARA CRISTAIS HEXAGONAIS.

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 Cristalização dos Metais

Solução:
ESSA CONVERSÃO É FEITA USANDO AS EQUAÇÕES 3.6a, 3.6b, 3.6c
E 3.6d, ONDE: u’ = 1 v’ = 1 w’ = 1
DESSA FORMA:

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 Cristalização dos Metais

A MULTIPLICAÇÃO DESSES ÍNDICES POR 3 REDUZ OS MESMOS AO

MENOR CONJUNTO DE INTEIROS, QUE FORNECE OS VALORES PARA
u, v, t E w DE [1 1 -2 3], RESPECTIVAMENTE.

ASSIM:
A DIREÇÃO [111] TORNA-SE [11-23]

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 Cristalização dos Metais

(b) TAMBÉM É POSSÍVEL DESENHAR A DIREÇÃO [111]

EQUIVALENTE USANDO UM SISTEMA DE EIXOS COM TRÊS
COORDENADAS (a1 , a2 , z) E A TÉCNICA CONVENCIONAL.

ISSO ESTÁ REPRESENTADO NO ESBOÇO (b).

NESSE CASO, AS PROJEÇÕES SOBRE OS EIXOS a1 , a2 E z SÃO a, a, c,

RESPECTIVAMENTE.

PRIMEIRO, COMEÇAMOS NA ORIGEM (ponto 0), ENTÃO

PROSSEGUIRMOS a unidades AO LONGO DO EIXO a1 (até o
ponto o P).

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 Cristalização dos Metais

- EM SEGUIDA, SEGUIMOS PARALELAMENTE AO EIXO a2 COM a

unidades (até o ponto Q) E FINALMENTE PARALELAMENTE AO
EIXO z , c unidades (até o ponto R).

DESSA FORMA, A DIREÇÃO [111] É

REPRESENTADA PELO VETOR QUE
VAI DE O A R, COMO ESTA
MOSTRADO.

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 Cristalização dos Metais

3.10 – PLANOS CRISTALOGRÁFICAS

AS ORIENTAÇÕES DOS PLANOS PARA UMA ESTRUTURA

CRISTALINA SÃO REPRESENTADAS NUMA MANEIRA
SIMILAR Á DIREÇÃO.

A BASE É A CÉLULA UNITÁRIA, COM

O SISTEMA COORDENADO DE TRÊS
EIXOS COMO REPRESENTADO NA
FIGURA AO LADO.

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 Cristalização dos Metais

EM TODOS OS SISTEMAS CRISTALINOS, exceto o

hexagonal, OS PLANOS CRISTALOGRÁFICOS SÃO
ESPECIFICADOS POR TRÊS ÍNDICES DE MILLER COMO
(hkl).

O PROCEDIMENTO EMPREGADO NA DETERMINAÇÃO

DOS NÚMEROS DOS ÍNDICES h, k E l É:

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 Cristalização dos Metais

1° - DETERMINA-SE OS INTERCEPTOS DOS PLANOS COM

OS EIXOS EM TERMOS DOS PARÂMETROS a, b E c DA
CÉLULA UNITÁRIA.

CASO O PLANO PASSE PELA ORIGEM, É NECESSÁRIA

UMA TRANSLAÇÃO OU A FIXAÇÃO DE UMA NOVA
ORIGEM.

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 Cristalização dos Metais

2° - TOMAM-SE OS RECÍPROCOS DOS INTERCEPTOS.

CASO O PLANO SEJA PARALELO AO EIXO (aos eixos),

CONSIDERA-SE O INTERCEPTO INFINITO (∞).
NESTE CASO, O RECÍPROCO É ZERO.

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 Cristalização dos Metais

ESTES NÚMEROS SÃO

MULTIPLICADOS OU
DIVIDIDO POR FATORES
COMUNS OBTENDO-SE
NÚMEROS INTEIROS.

FIGURA 3.12 – EXEMPLO DE

REPRESENTAÇÃO DE UM
PLANO CRISTALOGRÁFICO

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 Cristalização dos Metais

OS TRÊS ÍNDICES (números

inteiros) SÃO APRESENTADOS
DENTRO DE PARÊNTESES E NÃO
SÃO SEPARADOS POR VÍRGULAS,
POR EXEMPLO (h k l ).

FIGURA 3.13 – EXEMPLO DE

REPRESENTAÇÃO DE UM PLANO
CRISTALOGRÁFICO

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 Cristalização dos Metais

FIGURA 3.14 – EXEMPLO DE

UMA APRESENTAÇÃO DO
PLANO CRISTALOGRÁFICO
COM TRANSLAÇÃO PARA
UMA NOVA ORIGEM O’.

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 Cristalização dos Metais

- ARRANJOS ATÔMICOS:

- O ARRANJO ATÔMICO PARA UM PLANO

CRISTALOGRÁFICO DEPENDE DA ESTRUTURA
CRISTALINA.

- OS PLANOS ATÔMICOS (110) PARA ESTRUTURAS

CRISTALINAS CFC E CCC, DAS FIGURAS 3.16 E 3.17, TEM
O EMPACOTAMENTO ATÔMICO DIFERENTE PARA CADA
CASO.

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 Cristalização dos Metais

..

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 Cristalização dos Metais

..

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 Cristalização dos Metais

- CRISTAIS HEXAGONAIS:

- PARA CRISTAIS COM SIMETRIA HEXAGONAL, É DESEJÁVEL QUE

OS PLANOS EQUIVALENTES POSSUAM OS MESMOS ÍNDICES.

ISTO É OBTIDO PELO SISTEMA

MILLER-BRAVAIS MOSTRADO NA
FIGURA 3.6.

OS ÍNDICES DE MILLER-BRAVAIS
DE UM PLANO SÃO
REPRESENTADOS POR (hkil ).
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 Cristalização dos Metais

- ESSES ÍNDICES SÃO OS RECÍPROCOS DOS INTERCEPTOS

SOBRE OS EIXOS a1 , a2 , a3 E z, RESPECTIVAMENTE.

- A CONVERSÃO DOS ÍNDICES DE MILLER (hkl) EM ÍNDICES

DE MILLER-BRAVAIS (hkil) É DETERMINADO POR
INTERMÉDIO DA RELAÇÃO:
i = −(h + k)

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 Cristalização dos Metais

A Figura 3.18 e Figura 3.19 mostra alguns exemplos de

planos cristalográficos no sistema e Miller-Bravais

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 Cristalização dos Metais

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 Cristalização dos Metais

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 Cristalização dos Metais

3.12 – MATERIAIS CRISTALINO

- A MAIORIA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS SÃO COMPOSTOS

POR UM CONJUNTO DE MUITOS PEQUENOS CRISTAIS.
TAIS MATERIAIS SÃO CHAMADOS POLICRISTALINOS.

- VÁRIOS ESTÁGIOS NA SOLIDIFICAÇÃO DE UMA AMOSTRA

POLICRISTALINA ESTÃO REPRESENTADOS
ESQUEMÁTICAMENTE NA FIGURA 3.21.

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 Cristalização dos Metais

- INICIALMENTE, PEQUENOS CRISTAIS OU NÚCLEOS

FORMAM EM VÁRIAS POSIÇÕES.

- OS PEQUENOS GRÃOS CRESCEM PELA SUCESSIVA ADIÇÃO

DE ÁTOMOS À SUA ESTRUTURA, ORIUNDOS DE LÍQUIDOS
ADJACENTES.

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 Cristalização dos Metais

- AS EXTREMIDADES DOS GRÃOS ADJACENTES

IMPINGEM UNS AOS OUTROS À MEDIDA EM QUE O
PROCESSO DE SOLIDIFICAÇÃO TENDE AO TÉRMINO.

- TAMBÉM, EXISTE ALGUMAS IRREGULARIDADES DOS

ÁTOMOS DENTRO DA REGIÃO ONDE DOIS GRÃOS SE
ENCONTRAM; ESTA ÁREA, É DENOMINADA DE
CONTORNO DE GRÃO.

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 Cristalização dos Metais

3.13 – ANISOTROPIA

- AS PROPRIEDADES FÍSICAS DE MONOCRISTAIS DE

ALGUMAS SUBSTÂNCIAS DEPENDEM DA DIREÇÃO
CRISTALOGRÁFICA NA QUAL AS MEDIÇÕES SEJAM
FEITAS.

EXEMPLO: O MÓDULO ELÁSTICO E A CONDUTIVIDADE

ELÉTRICA PODEM TER VALORES DIFERENTES NAS
DIREÇÕES [100] E [111].
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 Cristalização dos Metais

- ESSA DIRECIONALIDADE DAS PROPRIEDADES É

DENOMINADA ANISOTROPIA E ESTÁ ASSOCIADA COM À
VARIAÇÃO DO ESPAÇAMENTO ATÔMICO EM FUNÇÃO DA
DIREÇÃO CRISTALOGRÁFICA.

- SUBSTÂNCIAS NAS QUAIS AS PROPRIEDADES MEDIDAS

SÃO INDEPENDENTES DA DIREÇÃO DE MEDIÇÃO SÃO
ISOTRÓPICAS.

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 Cristalização dos Metais

OS VALORES DO MÓDULO DE ELASTICIDADE NAS ORIENTAÇÕES

[100], [110] E [111] PARA VÁRIOS MATERIAIS ESTÃO APRESENTADOS
NA Tabela3.3.

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 Cristalização dos Metais

Referência Bibliográfica:

- W. D. CALLISTER, Jr., Ciência e Engenharia de Materiais:

Uma Introdução. 7ª Edição. Editora LTC.

V. CHIAVERINI, Estrutura e Propriedades dos Materiais –

Volumes I, II e III. 2ª Edição. Editora ABM.

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