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º 16
I – DA LEI DE REGÊNCIA
II – DA EMPRESA
( ... )
Art. 3º ( ... )
“Art. 3º ( ... )
2
O tipo de sociedade, os direitos e obrigações dos sócios, a administração,
as relações com terceiros e a responsabilidade dos administradores estão
previstos no Código Civil e podem variar conforme o tipo de sociedade.
Cabe aos interessados optar pelo tipo societário que melhor convier.
IV – DO REGISTRO
Uma sociedade existe sem registro ? Evidente que sim, mas nossa ordem
jurídica somente confere proteção legal à sociedade regularmente registrada.
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O pedido de registro será instruído com os documentos previstos no art. 9º
da Lei, sendo a falta de registro punida com multa (art. 10) e considerado
clandestino o jornal ou outra publicação periódica não registrados ou de cujo
registro não constem o nome e qualificação do diretor ou redator e do proprietário
(art. 11).
( ... )
V – DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
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§ 2º A responsabilidade e a orientação intelectual e
administrativa das empresas jornalísticas caberão,
exclusivamente, a brasileiros natos, sendo rigorosamente
vedada qualquer modalidade de contrato de assistência
técnica com empresas ou organizações estrangeiras, que
lhes faculte, sob qualquer pretexto ou maneira, ter
participação direta, indireta ou sub-reptícia, por intermédio
de prepostos ou empregados, na administração e na
orientação da empresa jornalística.”
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Portanto, é recomendável que um jornalista profissional assuma a
responsabilidade pelo registro e pela publicação do periódico, cabendo observar
que, nos termos do art. 4º do Decreto n. 83.284/79:
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Não há uniformidade, entretanto, quanto à localização dessas informações
no jornal, mesmo porque a lei não faz qualquer ressalva nesse sentido.
O que importa, contudo, como decorre da própria lei, é que tais informações
constem da publicação.
Nada obstante, a benesse concedida pela Carta Magna não pode ser
entendida como de aplicação imediata e generalizada.
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Art. 2º É livre a publicação e circulação, no território
nacional, de livros e de jornais e outros periódicos, salvo
se clandestinos (art. 11) ou quando atentem contra a
moral e os bons costumes.
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§ 2º A responsabilidade editorial e as atividades de
seleção e direção da programação veiculada são
privativas de brasileiros natos ou naturalizados há mais
de dez anos, em qualquer meio de comunicação social.
IX – DA RESPONSABILIDADE DA EMPRESA
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Seguindo esse entendimento, o legislador constitucional fez inserir no art.
220 da Lei Maior o § 3º, com a seguinte redação:
I – Não é permitido:
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II – É dever:
X – DA CONCLUSÃO
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LEI No 10.610, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2002.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
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Art. 3o As alterações de controle societário de empresas jornalísticas e de
radiodifusão sonora e de sons e imagens serão comunicadas ao Congresso
Nacional.
Art. 4o As empresas jornalísticas deverão apresentar, até o último dia útil de cada
ano, aos órgãos de registro comercial ou de registro civil das pessoas jurídicas,
declaração com a composição de seu capital social, incluindo a nomeação dos
brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos titulares, direta ou
indiretamente, de pelo menos setenta por cento do capital total e do capital
votante.
Art. 6o Será nulo de pleno direito qualquer acordo entre sócios, acionistas ou
cotistas, ou qualquer ato, contrato ou outra forma de avença que, direta ou
indiretamente, confira ou objetive conferir, a estrangeiros ou a brasileiros
naturalizados há menos de dez anos, participação no capital total e no capital
votante de empresas jornalísticas e de radiodifusão, em percentual acima do
previsto no art. 2o, ou que tenha por objeto o estabelecimento, de direito ou de fato,
de igualdade ou superioridade de poderes desses sócios em relação aos sócios
brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos.
§ 1o Será também nulo qualquer acordo, ato, contrato ou outra forma de avença
que, direta ou indiretamente, de direito ou de fato, confira ou objetive conferir aos
sócios estrangeiros ou brasileiros naturalizados há menos de dez anos a
responsabilidade editorial, a seleção e direção da programação veiculada e a
gestão das atividades das empresas referidas neste artigo.
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Art. 7o Os arts. 38 e 64 da Lei no 4.117, de 27 de agosto de 1962, passam a vigorar
com a seguinte redação:
..................................................................................
.................................................................................
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Parágrafo único. Não poderá exercer a função de diretor ou gerente de
concessionária, permissionária ou autorizada de serviço de radiodifusão quem
esteja no gozo de imunidade parlamentar ou de foro especial." (NR)
..................................................................................
Art. 10. Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisória no
70, de 1o de outubro de 2002.
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Pareceres Jurídicos do DNRC/COJUR
REFERÊNC
Processo MDIC no 52700-000163/00-36
IA:
RECORRE
ROSSI RESIDENCIAL S.A.
NTE:
PLENÁRIO DA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE
RECORRID
SÃO PAULO (SALLES ROSSI EMPREENDIMENTOS E
O:
PARTICIPAÇÕES LTDA.)
ASSUNTO: Representação contra a Junta Comercial do Estado de Goiás.
EMENTA: NOME EMPRESARIAL – NÃO COLIDÊNCIA: O uso de
expressões originárias dos nomes dos sócios, de forma
completa ou abreviada, sendo permitido por lei, não pode
ensejar a colidência entre nomes empresariais.
Senhora Coordenadora,
RELATÓRIO
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2. Origina o presente processo com recurso apresentado pela
empresa ROSSI RESIDENCIAL S.A. contra decisão que concedeu o
arquivamento dos atos constitutivos da empresa, ora recorrida, sob
a alegação da existência de colidência entre os nomes empresariais.
Requer, ao final, o cancelamento dos atos constitutivos da sociedade
mercantil recorrida.
É o Relatório.
PARECER
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9. Para o esclarecimento da questão relativa aos nomes iguais ou
semelhantes, há que se observar a Instrução Normativa DNRC/Nº
53, de 6/3/96, publicada no D.O.U. de 15/03/96, aplicando-se, para
o caso em tela, o art. 10, inciso II, alínea “a” c/c o art. 11, alínea “d”,
que dispõem:
I ............................................................................................................
b) ..........................................................................................................
Art. 11. Não são exclusivas, para fins de proteção, palavras ou
expressões que denotem:
..............................................................................................................
d) nomes civis”
Temos que:
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a) não são iguais, por não serem homógrafos;
12. Aplica-se, pois, a hipótese prevista no art. 10, inciso II, alínea “a”
c/c o art. 11, alínea “d” da Instrução Normativa mencionada, vez
que a expressão preponderante “ROSSI”, integrante dos nomes
empresariais da recorrente e recorrida, caracteriza patronímico de
sócios da recorrente e recorrida, não podendo ter seu uso tomado
como exclusivo.
DA CONCLUSÃO
É o parecer.
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ANDREA VICENTINI RAMOS ROSSO
Estagiária
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Pareceres Jurídicos do DNRC/COJUR
REFERÊNC
Processo MDIC no 52700-000036/98-22
IA:
RECORRE
SIDERSUL LTDA.
NTE:
PLENÁRIO DA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE
RECORRID
MINAS GERAIS
O:
(SIDERSUL COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA.)
EMENTA: NOME EMPRESARIAL – PROTEÇÃO EM NÍVEL LOCAL -
IDENTIDADE –INFRINGÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº
8.934/94 E ART. 62 DO DECRETO Nº 1.800/96; E ART. 7º DA
IN/DNRC/Nº 53, DE 6/3/96: Não poderão coexistir, na
mesma unidade federativa, dois nomes empresariais
idênticos ou semelhantes.
Senhor Coordenador,
RELATÓRIO
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2. Na peça inaugural, a sociedade mercantil SIDERSUL LTDA., do
Mato Grosso do Sul, submete a arquivamento na JUCEMG, pedido
de registro de ato de abertura de filiais em Belo Horizonte-MG.
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portanto, sob o nº 1.353.276, alteração contratual atualizando dados
e modificando seu nome empresarial, não se podendo afirmar, à
vista disso e nos termos do mencionado art. 48 do Decreto nº
1.800/96, que ela perdeu “a proteção de seu nome empresarial”.
Não; isso somente pode acontecer, diz a norma, após dez anos sem
nenhum arquivamento na Junta Comercial, observados os trâmites
legais.”
..................................................................................................................
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abertura de filial da sociedade mercantil SIDERSUL LTDA., se, no
prazo de 30 (trinta) dias, não for regularizado aquele registro.
É o Relatório.
PARECER
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§ 1º A proteção ao nome empresarial circunscreve-se à unidade
federativa de jurisdição da Junta Comercial que procedeu ao
arquivamento de que trata o caput deste artigo.
21. Por conseguinte, o caso que ora nos apresenta afigura-se que a
recorrente, embora tenha arquivado seus atos constitutivos na Junta
Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul, não cuidou de atender
as normas regulamentares supracitadas, estendendo a outras
unidades da federação essa proteção.
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exclusivo, em face da constatação da identidade em suas expressões
de fantasia incomuns.
25. Com efeito, por força do art. 35, inciso V, da Lei nº 8.934/94, a
JUCEG não foi diligente ao proceder o arquivamento do ato de
abertura de filial da SIDERSUL LTDA., ora Recorrente, por não ter
verificado a existência de nomes iguais ou semelhantes já
arquivados.
I - .......................................................................................................... .........
a) ....................................................................................................................
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29. No campo do nome empresarial, a apreciação da colidência,
examinada pela Junta Comercial, tanto na hipótese dos nomes
completos, como das expressões de fantasia ou características, deve
cingir-se ao aspecto formal e aparente, vez que a existência do erro
ou confusão não se vincula ao gênero de comércio ou indústria,
embora possa influir como agravante dessa condição.
SIDERSUL LTDA.
e
SIDERSUL COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA
31. Configura-se, pois, a hipótese prevista no art. 10, inciso II, alínea
“b” da Instrução Normativa mencionada, vez que existe nos nomes
empresariais em questão o uso da mesma expressão de fantasia
incomum “SIDERSUL” que, devido aos fortes condicionantes
existentes, pode ser causadora da alegada colidência e, por via de
conseqüência, influir para agravar a possibilidade de erro ou
confusão na identificação das mencionadas sociedades.
DA CONCLUSÃO
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De acordo com os termos do Parecer Jurídico DNRC/COJUR/Nº
59/98. Sugiro o encaminhamento do presente processo à Secretaria
de Comércio e Serviços, conforme minutas de despachos anexas.
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Pareceres Jurídicos do DNRC/COJUR
Senhora Coordenadora,
RELATÓRIO
29
que concedeu o arquivamento dos atos constitutivos da empresa
SATCO COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA.-ME,
sob a alegação de colidência entre os nomes empresariais.
É o Relatório.
PARECER
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D.O.E. Caderno da Junta Comercial do Estado de São Paulo, dela
decorrendo o prazo de 10 (dez) dias úteis para a interposição
daquele recurso ao Plenário, segundo a disposição do art. 50 da Lei
n.º 8.934, de 18 de novembro de 1994, cujo termo final se deu em
27/07/01.
12. Por outro lado, por força do art. 35, inciso V, da Lei nº 8.934/94, é
vedado o arquivamento dos atos de empresas mercantis com nome
idêntico ou semelhante a outro já existente.
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13. Todavia, no presente caso, observa-se que os nomes empresariais
em questão são compostos com a mesma expressão de fantasia
incomum “SATCO”, devendo, pois, serem apreciados à luz da
Instrução Normativa DNRC/Nº 53, de 6/3/96, publicada no D.O.U.
de 15/03/96, aplicando-se, para o caso em tela, o art. 10, inciso II,
alínea “b”, pois devido aos fortes condicionantes existentes na
expressão preponderante, pode ser causadora da alegada colidência
e, por via de conseqüência, influir para agravar a possibilidade de
erro ou confusão na identificação das mencionadas sociedades pela
clientela em potencial.
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É o parecer.
Senhor Diretor,
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