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22 Domingo Feb
2015 Arcano Oito do Tarot – Por
Gabriel Marcos
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COMENTÁRIO
Corresponde à letra HETH do alfabeto hebraico.
Esta lâmina 8 é marcada pelo HETH do alfabeto hebraico, letra simples feminina cor
de âmbar, representando um campo lavrado. Ainda que na língua portuguesa não
haja nenhuma palavra em correspondência directa com ela, ainda assim pode ser
expressada pelo CH áspero alemão, e com efeito os cabalistas escrevem-na e não
raro pronunciam-na CHETH. Simbolicamente representa uma cerca.
Hieroglificamente designa a existência elemental, o princípio da aspiração vital. Com
isso associa-se à ideia de esforço, de trabalho, posto que os homens só podem
ganhar o pão de cada dia com o suor do rosto.
Assim, o HETH expressa a ideia de trabalho e esforço construtivo do Homem para o
equilíbrio com o trabalho destrutivo da Natureza. As forças naturais tendem a
arruinar o trabalho dos homens através de pragas, geadas, tempestades, secas,
etc. A Natureza face ao Homem parece ter a função de criar, a cada instante,
obstáculos. Ela age, pois, como um Poder Transformador, cujo fim é obrigar a
criatura humana a ser permanentemente dinâmica, activa, para não cair na inércia
ou passividade arruinadora de toda a criação já realizada, e com isso da evolução já
alcançada. É, enfim, a «impiedosa» alavanca vital da transformação do Género
Humano de VIDA-ENERGIA em VIDA-CONSCIÊNCIA, sempre impondo a
actividade à passividade. Trata-se da acção do TERCEIRO LOGOS em permanente
DESTRUENS ET CONSTRUENS.
De maneira que esta lâmina transmite a ideia do equilíbrio entre as forças criadoras
do Homem e as forças transformadoras da Natureza, o que está muito bem
representado na figura da Justiça: uma mulher sentada num trono, com a destra ou
activa erguendo a espada e com a sinistra ou passiva segurando a balança com os
pratos equilibrados. Não deixa de ser muito interessante este Arcano VIII por
demonstrar a ideia fundamental do EQUILÍBRIO (Rajas) entre as Forças da Criação
(Satva) e as da Destruição (Tamas).
A VIDA É A VIDA! Deve ser vivida na sua inteira realidade, no entrechoque das
suas exigências, na multiplicidade dos seus interesses.
Goza-se e sofre-se a vida em perfeito e inteiro acordo com o grau dos acertos e
erros de cada um. A LEI é assim: UMA SÓ PARA TUDO E TODOS. Cabe a cada
um conhecê-la para bem a aplicar.
Todo o acto ou fenómeno tem uma causa geradora sua vez também gerando um
efeito, que não é senão a causa gerada em outra forma. Como é possível conceber
a existência de algo sem haver a causa produtora dessa existência? A enfermidade
existe por haverem causas mórbidas; os objectos existem por haverem causas que
os construíram; o Universo existe por ter uma Causa que o criou…. Existe a
causalidade mas a casualidade não existe, tampouco o destino cego.
Assim, é quase norma a Humanidade sofrer sem saber por quê (amnésia
psicomental). Ora, todo o homem possui uma consciência bioplástica, moldável,
adaptável às circunstâncias, uma consciência que procura justificar as suas acções.
Quando estas são desarmónicas, desafins com o ritmo da Natureza contrariando o
considerado positivo no Homem, logo se justifica: “Fiz isso mas não foi por mal”, “fiz
aquilo mas não foi com intenção”, etc. Procura, enfim, convencer-se e convencer
que agiu bem, embora no íntimo saiba do erro cometido. Aquele que não entrevem
o “colóquio consigo mesmo” de reparação do mal feito, de correcção de si mesmo
para com o próximo, mais parece já ter perdido a noção de humanidade, todo o
vestígio de espiritualidade na consciência humana. Vive de si para si servindo-se
dos outros a seu bel-prazer, provocando situações adversas mas que, matreiro, tudo
fará para não ser comprometido pelas mesmas.
Como foi dito, esta ideia de justiça retributiva afim à LEI DO KARMA (literalmente,
Acção) está muito bem representada neste Arcano VIII – A JUSTIÇA. É sem dúvida
a Justiça não dependente dos homens, mas a Justiça a que se referiu o padre
António Vieira num dos seus sermões: “Temos a Justiça dos homens, mas não a de
Deus”.
A isso mesmo também se reporta aquela Profecia de Sintra que diz: Quem nasce
em Portugal é por missão ou castigo. Estando essa Montanha Sagrada, Âmbula do
Verbo Divino sob a venusta influência de Libra (Ω), observa-se na “missão ou
castigo” as duas conchas da Balança da Lei, como seja:
Quando se diz que a Humanidade evolui pela dor emite-se meia-verdade, pois a dor
é apenas o elemento de retorno ao equilíbrio kármico, enquanto a evolução faz-se
pela conquista do conhecimento.
Todo o filho já nasce com o potencial da mãe cuja missão é educá-lo numa
verdadeira oferenda à Divindade, de maneira que um dia futuro possa ser habitado
ou dirigido pela Consciência Superior. Cabalisticamente, a Mulher possui o valor 10
(representado pelos seus orifícios corporais – 2 ouvidos, 2 olhos, 2 narinas, 1 boca,
1 vagina, 1 uretra, 1 ânus) correspondente à Fortuna e ao Iod do Arcano desse
número, sendo a sua função principal a de geradora física do corpo e de fixadora
psíquica da consciência no mesmo corpo. Com tal função toda a mulher não deixa
de ser expressão da Mãe Universal, geradora e mantenedora dos mundos.
Como remate final, a interpretação desta lâmina nos três Mundos é a seguinte:
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