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Ementa e Acórdão
EMENTA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O
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Supremo Tribunal Federal
Ementa e Acórdão
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Supremo Tribunal Federal
Relatório
RELATÓRIO
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Supremo Tribunal Federal
Voto - MIN. ROSA WEBER
VOTO
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Voto - MIN. ROSA WEBER
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Voto - MIN. ROSA WEBER
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Voto - MIN. ROSA WEBER
valores mobiliários.
Já a Sétima Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª
Região entendeu, majoritariamente, com base nas provas dos
autos, que a impetrante “exerce a auditoria tão-somente de
companhias de capital fechado”, razão pela qual asseverou que “o
fato de a apelante possuir inscrição perante a Comissão de Valores
Mobiliários de forma alguma autoriza a fiscalização da referida
autarquia federal sobre suas atividades”. Isso porque, ainda no
entendimento daquele órgão judiciário, a Lei 6.835/76 estabelece
que serão “disciplinadas e fiscalizadas as atividades de auditoria das
companhias abertas, não fazendo qualquer menção às sociedades
anônimas de capital fechado”.
Nesse sentido, destaco do voto proferido pelo relator da
Apelação em Mandado de Segurança nº 2000.51.01.033877-7:
“Inicialmente, faz-se indispensável destacar que o
Supremo Tribunal Federal já reconheceu, em diversos julgados,
a constitucionalidade da Taxa de Fiscalização da Comissão de
Valores Mobiliários, instituída pela Lei nº 7.940/89.
Sendo assim, superada a questão relativa à
inconstitucionalidade, passemos a análise das demais.
Com efeito, a Lei nº 6.385/76 institui a Comissão de
Valores Mobiliários, autarquia federal em regime especial, que
tem por finalidade regular o mercado de valores mobiliários,
competindo-lhe, dentre outras atribuições, disciplinar o
credenciamento de auditores independentes.
Neste sentido, o art. 1º, inciso V, da referida Lei, dispõe
que as atividades de auditoria das companhias abertas, que são
aquelas cujos valores mobiliários estejam admitidos à
negociação na bolsa ou no mercado de balcão, serão
devidamente fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários.
Por sua vez, estabelece o art. 26, do mesmo diploma legal,
que somente as empresas de auditoria contábil ou auditores
contábeis independentes, registrados na Comissão de Valores
Mobiliários, poderão auditar as demonstrações financeiras de
companhias abertas e das instituições, sociedades ou empresas
que integram o sistema de distribuição e intermediação de
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valores mobiliários.
No presente caso, afirma a apelante exercer a auditoria
tão-somente de companhias de capital fechado, o que foi
comprovado através de sua relação de clientes acostada aos
autos, bem como dos atos constitutivos de tais sociedades, os
quais não foram sequer impugnados pela apelada.
Ora, a Lei nº 6.835/76 é clara ao estabelecer que serão
disciplinadas e fiscalizadas as atividades de auditoria das
companhias abertas, não fazendo qualquer menção às
sociedades anônimas de capital fechado.
Além disso, o fato de a apelante possuir inscrição perante
a Comissão de Valores Mobiliários de forma alguma autoriza a
fiscalização da referida autarquia federal sobre suas atividades.
Até porque, o registro da apelante nos quadros da CVM
decorre do fato de que, com a edição da Lei nº 6.385/76, o
cadastro de auditores independentes passou a ser de
competência da referida autarquia, sendo, pois, compulsória a
inscrição em seus quadros.
Logo, não estando sujeita à fiscalização pela Comissão de
Valores Mobiliários, a apelante não está obrigada ao
recolhimento da Taxa de Fiscalização instituída pela Lei nº
7.940/89.” (Fls. 373-375 do apenso 2, destaquei)
É dizer, o acórdão impugnado não considerou, em
momento algum, inconstitucional a Taxa de Fiscalização da
Comissão de Valores Mobiliários, instituída pela Lei 7.940/89.
Ao contrário, afirmou categoricamente a sua
constitucionalidade.
O fato é que a impetrante obteve, em apelação em
mandado de segurança, um provimento judicial que, numa
interpretação sistemática das normas infraconstitucionais que
regulam a matéria, autorizou-a a não se sujeitar à fiscalização
da Comissão de Valores Mobiliários, razão pela qual não estaria
obrigada ao recolhimento da Taxa de Fiscalização instituída
pela Lei 7.940/89. Vê-se, pois, que a questão envolveu tão-
somente a aplicabilidade da referida legislação, repita-se
tida por constitucional, ao caso concreto tratado na ação
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Voto - MIN. ROSA WEBER
mandamental.
Ademais, verifica-se no pedido deduzido pela reclamante
nítida existência de caráter recursal, sendo certo que a
reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo de recursos
ou ações cabíveis, conforme reiterada jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal (Reclamações 603/RJ, rel. Min. Carlos
Velloso, Plenário, DJ 12.02.1999; 968/DF, rel. Min. Marco
Aurélio, Plenário, DJ 29.6.2001; 2.933-MC/MA, rel. Min.
Joaquim Barbosa, DJ 14.3.2005; 2.959/PA, rel. Min. Carlos Britto,
DJ 09.02.2005, dentre outros).
Ressalte-se, ainda, que não houve usurpação da
competência do Supremo Tribunal Federal, dado que a Sétima
Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região julgou uma
apelação em mandado de segurança.
Assevere-se, finalmente, que não existe súmula vinculante
quanto à matéria em debate nos presentes autos.
3. Ante o exposto, com fundamento nos arts. 38
da Lei 8.038/90 e 21, § 1º, e 161, parágrafo único, do RISTF,
nego seguimento à presente reclamação, ficando
prejudicada a apreciação do pedido de liminar.“
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Extrato de Ata - 15/03/2016
PRIMEIRA TURMA
EXTRATO DE ATA
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