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GONÇALVES DIAS

Canção do exílio
Caroline Ohana; Isadora Dantas; Isadora Lídia;

Ismênia Ewelise; Raquel Cunha; Samara

Aleyane
Gonçalves Dias
Antônio Gonçalves Dias nasceu em Caxias-

Maranhão em 10 de agosto de 1823 e faleceu

num naufrágio, no Maixio dos Atins-Maranhão,

em 3 de novembro de 1864.

Durante sua trajetória poética, citou bastante o

verdadeiro povo brasileiro: os índios. Sendo o

que mais tentou buscar esse abrasileiramento

da literatura.

Pela obra lírica e indianista, Gonçalves é um

dos mais típicos representantes do Romantismo

brasileiro.
O Romantismo foi um movimento estético e

cultural que revolucionou a sociedade nos

Romantismo
séculos XVIII e XIX, deixando para trás

valores clássicos e inaugurando a

modernidade nas artes. As obras românticas

baseavam-se, então, em valores da

burguesia, classe social que substituía a

elite absolutista em diversos países.


O Romantismo, em cada país, tem suas particularidades.

Entretanto, é possível perceber alguns valores comuns em

várias nações que desenvolveram essa estética, a saber:

EGOCENTRISMO NACIONALISMO

SENTIMENTALISMO IDEALIZAÇÃO DO
EXACERBADO AMOR E DA MULHER

TOM DEPRESSIVO
Tema do poema
O autor expressa seu sentimento em relação a cidade que

ele morava, demonstrando saudade e admiração das

coisas simples de sua terra.

"Nosso céu tem mais estrelas"

"Em cismar, sozinho à noite,

Mais prazer eu encontro lá"

"Não permita Deus que eu morra,

sem que volte para lá"


Análise do poema
ESQUEMA DE RIMAS E MÉTRICA DO POEMA
Minha terra tem palmeiras, A Minha terra tem primores, C
Onde canta o Sabiá; B Que tais não encontro eu cá; B
As aves, que aqui gorjeiam, VB Em cismar – sozinho, à noite, VB

Não gorjeiam como lá. B Mais prazer encontro eu lá; B

Nosso céu tem mais estrelas, A Minha terra tem palmeiras, A


Nossas várzeas têm mais flores, C Onde canta o Sabiá. B
Nossos bosques têm mais vida, VB Não permita Deus que eu morra, VB
Nossa vida mais amores. C Sem que eu volte para lá; B

Em  cismar, sozinho, à noite, VB Sem que desfrute os primores C


Mais prazer eu encontro lá; B Que não encontro por cá; B
Minha terra tem palmeiras, A Sem qu’inda aviste as palmeiras, A
Onde canta o Sabiá. B Onde canta o Sabiá. B
Mi / nha / te / rra / tem / pal / mei / ras, Mi / nha / te / rra / tem / pri /mores,

On / de / can / ta o / Sa / bi / á;/ Que / tais / não / em / com / tro eu / cá;/

As / a / ves /, que a / qui / gor/ jeiam, Em / cis / mar / - so / zi / nho, à / noi / te,

Não / gor / jei / am / co / mo / lá./ Mais / pra / zer / em / com / tro / lá;/

No / sso / céu / tem / mais / es / trelas, Mi / nha / te / rra / tem / pal / mei / ras,

No / ssas / vár / zeas / têm / mais / flores, On / de / can / ta o / Sa / bi / á;

No / ssos / bos / ques / têm / mais / vida, Não / per / mita / Deus / que eu / mo / rra,

No/ ssa / vi / da / ma / is / am /ores. Sem / que / vo / lte / pa / ra / lá;/

Em / cis / mar,/ so / zi / nho, à / noi / te, Sem / que / des / fru / te os / pri / mo / res

Mais / pra / zer / em / com / tro / lá; / Que / não / en / con / tro / por / cá;/

Mi / nha / te / rra / tem / pal / mei / ras, Sem / qu'in / da a / vis / te as / pal / mei / ras,

On / de / can / ta o / Sa / bi / á;/ On / de / can / ta o / Sa / bi / á./

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