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(DESIGN fndries Van Onck uzido. por Lu izia Moderna" n& 85 es Van Onck Traduzido por Lucio Grinover de "Ed@ilizia Moderna" n° 85 do congresso do ICSID em Paris, (junho de 1963), apds intermi ia nas obras do homem e s en torno da perda dolorosa de harn rol tentative dos "plasticiens" franceses de restabelecer a unidade ueio do design, Augusto Morello fez notar: que a tentative de de- lesign como estilo representa a posicdo nevrética do critico de arte mu chada, dowinada por uma "élite"; que ela se encontra em claro con inido como nivel em uma sociedade aberta; que esta eriti- do da contraposic&o ao ato criativo e que, como tal, tende 4 desor ; que a caréncia da capacidade erftica é devida 4 faltad itica organizada, linguagem que deveria se findanentar sobre e 8 tecria da informag&o; e convidava os presentes a participar das S fiinebres do conceito de estilo. Somente as vézes nos fones de tradugdo simult@nea, quebraram, no fim da ven¢0, o silencio aténito que enchia a sala da UNESCO, Ba seguida o presi- iZo agradecia dizendo que nao tinha percebido o significado daquéle Assim os degigners e os criticos do design presentes puderam conti - mte no ton familiar de saudosa contemplagao do nosso passado harmo - que em Paris nfo se tratava de uma batelhe intelectualista era evidente om estava lendo as relagdes que se referiam aos produtos que o juri, aqué » considerou dignos do "Coupasso d'Oro", lelas assinalava~se especialmente comunicativo do desenho industrial. 0 design deve ser considerado na sua fungdo principalmente "sob o per= fil da relagZo entre produtos e suas diferentes destinagées e desbina- realizado como "intengdo de comunicag’o". 2. 0 design deve ser considerado sob o aspecto da "qualificag&o expressi- va, definida como precisa defini¢do Linguistica", dito de outra forma: seme “elemento estrutural do mesmo design". Mais do que por outra coisa, o "Compasso d'Oro" sobresai , em sentido po- por ésses critérios (e n&o pelos outros critérios mais convencionais", co mm processos industriais, exploraciio criativa de processos tecnolégicos, transformag&o da definigAo funcional") dos outros premios de design do Caso tipico, o prézio anual belga "Signe d'Or"e o premio anual britanico "Duke of Edimburgh's Prize for Elegant Design", que justificam os prémios com ex pressdes como estas: "sobria harmonia, a beleza das proporgdes, a simplicidade ban equilibrada, a perfeigSo estética, a agraddvel impress&o de equilfprio e de harmo nia", Especialmente na constatacfio das caréncias das relacdes industria-desigers consumidores, o juri demonstrou-se consciente do seu papel. de manipuledor da cong ciéncia, ou de "persuasor' na indistria conforme o que diz o eritico alem3o Hans Magnus Enzensberg. file constata a necessidade de uma posig&o orftica integral co- mo reguladora do processo de produg&o da consciéncia do individuo e da comunidade; © desenho industrial faz parte de tal indistria da consciéncia. "A critica nio tem sentido se condenar categdricaitente a indistria da cons ciéncia e se nao levar em conta a possibilidade de modificagdes de fungio das grandes organizagoes de persuagao, Por isso ela necessita de um horizonte utopis- tico, Por outro lado nao se deve contentar com perspectives gerais para nfo per — der o entusiasmo e se deteriorar até o nivel de composigao de escola superior, en tragando-se frente 4 resisténcia que o particular opde 4 andlise e 4 interpreta — 80, porisso necessariamente dever4 se ocupar daquéles detalhes que so represen tativos para o todo" (1) Vance Packard é bastante céptico com relagao 4 possibilidade de uma dimen- sao moral na po! ica do convencimento, Sle pergunta, sem muitas esperancas de obter 0 que pode, "a formilagto de «x: cédigo ético para os persuasores responsé — veis que manipulam a personalidade humana" (2) Gom que novas armas o juri do "Compasso d'Oro" ataca as antigas muralhas ? Parece-me, com a férga da andlise dos detalhes significativos para o todo e com.o acéno da formulagiio de uma nova linguagem de caracter{sticas cientifico-formais. Essa nova linguagem critica comega a se delinear em estudiosos como Paci, Dorfles, etc. A tarefa désse artigo é precisar esta tentativa, colocando-a ne exaba pers pectiva histérico-cultural, e evidenciando elementos, coubinagdes e fungdes da. Linguagen estético-formal, indicando confins e sobreposigao de campos de.estudo a nalogos com referéncia 2 experiéncias feitas em relagao a ésse mesmo fim, 0 aspecto dtico-formal do desenho industrial parece resistir mais & racionalizag2o do que ao econémico, so al, ergonémico, fisico, tecnolégi- co, psicoldgico, etc. De fato, ospogramas das escolas de desenho industrial e os critérios para © julgemento dos varios pranios de desenho industrial, refletem essa condigao. A supressao do aspecto visual racional cria uma predominancia dos outros motivos que se evidenciam na forma dos objetos, inclufdos aquéles de car%ter formal intuitive, Queria chamr a essa situaciio de tendéncia evasiva. A atitude evasive se apresent2 porisso, de um lado como tendéncia a ver o desenho industriel como arte aplicada , onde a razdo mais importante de forma deve ser procurada na livre expressio do de- siger, ¢ por outro lado, naquéle tipo de, design que se justifica com @ interpro- ago de resultados de "market-research"ypesquisas psicolégicas, pesquisas socio- peo de re imarket=1 ~ > légicas, da novidade tecnolégica, ou da honestidade de emprégo de materiais, En consequéncia do fato de nao se ter levado em conta a aproximagiio metodolégica dos aspectos visuais do desenho industrial surgiram duas correntes claramente contras- tantes, o design exdtico-escultérico, e o design 4rido-geometrizante. 0 denomine - dor comun dessas duas correntes é a recusa em aceitar um tratemento_légico da fo: ma, & justamente ésse tabi da forma, ésse preconceito da incomunicabilidede dos valores formais, ésse mito do arquiteto magico, que é destrufdo quando se fala de uma "precisa definic&o linguistica.., como elemento estrutural do mesmo desin (3). Se-posso, portento, falar de_fomul leno paciousy. queria precisar quo 0 a= sunto nfo trata do significado daquilo que 6 expresso com os elementos da lingua formal, mas 6 dos elementos e de suas relagoes. Isso, com certeza, nado soa como novidade visto que, mesmo sob forma mistica, utop{stica e em chave de "panaceia", preferéncias e exclusdes de certas figuras mo métricas, de certas relagdes dimensionais e simétricas e o uso de sistemas modula- dos, estio explicitanente presentes em téda cultura antiga ou moderna, primitiva a evolufda, chegando om determinados cssos, a posigées "cabalisticas", Bruno lunari diz do quadrad dou artistas e arquitetos, de toda época e de todo estilo, a dar wa esqueleto har- "Gon as suas possibilidsdes estruturais aju ~ monico onde fixar @ construgdo artistica. Esté, portanto, presente em todo estilo de todos os povos e de tédas as épocas seja como elemento estrutural, seja como su perficie de sustentagao e determinante de uma particular decoragio". & significativa também a citacSo seguinte: "Um dia, sobre a mesa, no seu quarto parisiense, sob a lampada a petréleo, havia cartées postais, Seu olhar caia sdbre a imagem do "Campidoglio" miquelangiolesco em Roma, Sua mio virava outro car +2 postal, o lado branco para cima, e, involuntariamente, um canto do cartio co- © &ngullo veto regulave a composigio; lugares geométricos (lugares do Angulo reto) dominavam bria a fachada do "Campidoglio", De repente descubria um2 verdade segur: @ inteira composigio" , (4) 0 autor é Le Corbusier, inventor de um ingénuo sistema de medidas, com base n2 altura do wabigo de wn homem de 6 pés de altura e na sec ~ Go durea, chemada "Modulor", por le mesmo definido como "wm inestimfvel beneff — ie cio criado coz o fim de tornar harménico o fluxo dos produtos do mundo", Antonio Gaudi fazia modelos de juta pela "sua fanatica experimentagao com as formas", (5) As catendrias que constituem as "formas" dessas teias Max Bill , desenhando un simples espelho de "toilette", demonstra a construgao geométrica seu livro "Form", Variando as dimensées de arcos e vaios poder‘secia chegar 2 ou tras infinitas formas de mesma familia de "formas para espelhos" j Isto signifi- co que Bill, antes de criar uma forma para escova, preferiu criar um instrumento preciso para a construg3o de formas de escovas. Com ésse instrumento tinha e em m&os 0 contrdle das variagdes formais. E como nas experiéncias de um laboratério fisico esta experiéncia pode ser repetida e é, portanto, commic4vel. Gerrit Rietveld progetando uma cadeira estabelecia como hipétese uma inde pendéncia de planos para assento, encosto e bragos e de elementos de caracteris- ticas lineares de suporte. A concepg&o base désse grupo de elementos independen- tes é que Gles podem se movimentar 20 longo de eixos, como uma espécie de mecanis mo tridimensional com nds articulados- No preciso instante on que os planos e os elementos de sustentag&o se encontrem numa posig&o que é desejavel ergonomicamen te, @ configuracio cristaliza-se. Esta posig&o resulta também determinada pela coincidéncia dos elementos com os nés de uma simples réde modular erftica de pas s0 10 cm, O fate, que nestas cadeias cada elemento sai além do nd espacial de cruza mento com outros clenentos, reflete o conceite de continuidede espacial e de des lizamento, Note-se que ésse projeto é de 1918, Gaudi, Bill ¢ Rietvel sae da premissa comum de um didlogo que precede o projeto particular, Esse didlogo inicial é mais geral e mais abstrato, Trata-se do design dos parametros de um sistema visualizado por um me22nismo composto de elementos em movimento, sejam ésses pontos, linhas e planos, ou materiais, como a tela de juta. Dentro dos limites das configuragdes poss{veis dos elenentos 6 escolhida aquela variagho que corresponde melhor, segundo o grojetista, 4 exigén cias do caso particular, o design desta linguagen visual-formal chamamos de meta design, Isto em analogia com a metalingua, entendendo por metalingua a lingua que nos usauos falando de lingua, "Qs atributos de waa linguagem observada sé podem ser descritos nos tér - mos de waa outra linguagem e entrar--se-ia muita confusio se as duas linguagens fossem separades, humana netural que é observada e estudada chama-se, em geral: see linguagem objetiva; a linguagem cient{fica, ao invés, com que o observador descre ve, chama-se: metalinguagen". (6) Um di&logo désse tipo nos leva imediatamente a falar do produto como de um mensagem. Est&, en todo caso, fora de divida, que o produto é wm portador de informa go de cardter complexo e extratificado. "PGdas as comunicagées se realizam através dos signos, A teoria dos signos e da pesquisa sistendtica dos significados dos signos chama-se: gemidtica, Essa disciplina foi fundada por Charles 5. Pierce nos infeios de 1900, & estudada em trés nfveis diferentes c: diferentes grdus de abstrag4o: a sintdtica ( 0 estudo dos signos e das relagdes entre os signos) a semantica ( 0 estudo das relagoes entre signos e designados ) a pragnética (o estudo entre signos e os fruidores dos signos ) " (7) Uma aplicag&o desta classificagdo ao design e ao matedesign pode ser visua Lizada com éste esque Téda categoria do metadesign contém as relagdes linguisticas sobre as cate gorias do design. Segundo ésse esquema os progremas do ensino tradicional do design (compre- endido o programa da HfG de Ulm) e os critérios dos juris dos varios prémios mn diais de design, mostram notdveis caréncias, Tratamos nésse artigo, referindo-nos ao esquema precedente, da categoria 1,1. € 08 exemplos s&o da categoria 2,1, A elaboragiio do contetido de téda categoria do esqueua aqui tomado como hi potese serA obra da critica do design. 0 designer,hoje, tem nuitas razdes para aceitar uma sua atividade entendi~ da como categoria sintitica do metadesign, f\um trabalho de estruturagao de um campo, capo em que encontrard a prépria resposta ao problewa particular; a estru turag&o do campo equivalente con a determinagfo dos autonorfismos: o set de inva- riantes, Esses sao detcrminantes para a Gestalt de téda possivel configuracZo0 dos elementos no campo, Exemplos de tais automorfismos sfo: modulares, lei de componibilidade, pro gramas de dimensOes de proferéncia, teoria topolégica dos "gra ", O designer deve ser ocupar de sistemas, como por exemplo mquinas eletronicas, instalagoes pa ra hotéis, aeroportos, hospitais, etc., componentes pare a construgio pré-fabri da. A experiéncie mostra, porém, que qualquer trabalho de design arrisea estar continuanente om crise se n&o f6r previsto para absorver e seguir as modificacoes, extensdes e variagdes que lhe sao impostas. Podem sempre existir motivos para essas intervengdes suecessivas: flutuagiio do mercado, veriagio no sistema distributivo, mudangas de responsabilidade no sis~ tema da indistria, desenvolvimento no campo tecnolégico, razdes de pol{tica empre- sérias ou nacional, pressdes da concorréncia, etc, Uma m&quina que demonstra nao ter resistido 4 essas mdangas é a "Audit" de Nizzoli para 2 Olivetti. Pedimos, porisso, que um design possua a caracteristica da Homeostase (tér— mo eriado pelo fisiélogo americano W.B, Gannon), isto é, a capacidade de conservar um equilfbrio organico eubora haja distirbios do ambiente, A hemeostase é implica— da pelo metadesign. No que o metadesign se diferencia do design ? N3o se trata somente de palavras "mais gerais"; poder-se~ia falar de "trans cedencia" con relagio ao design. Veje-se o escrito de Max Bense "Giéneie e Lingua~ gem! © recuo dos conceitos de realidade, caracterfsticos para a classica te matica ontolégica "Seinsthematik), em favor de outras modalidades ontolégicas (Seinssodo), sobretudo a modalidade da possibilidade ..." (8) Quanto mais abstrato fr o metadesign tanto mais seré importante a elabora— go de um método de interpretac%o ao lado dos métodos existentes de indugo, dedu- go, experimentagio e teorizagio, A interpretagSo como método do metadesign é obra da categoria semantica do metadesign, A interpretagao das estruturas do metadesign é permitida sémente no in terior do campo das possiveis solugées do problemac espect: co do design. A proibi. glo que é uma forma de possibilidade negativa é deontoldgice. normativa. fisse aspee to do metadesign & andlogo a um aspecto da fisica moderna, Por exemplo a teoria de Niels Bohr da estrutura do dtomo fala de estados admissiveis, ocupagdo de trajeto~ vias equivalentes, valores discretos energéticos do Stamo, principio de exclusio de Pauli, Tédas interpretacdes do modelo, isto é, de wna abstragio que "representa @ verdade fisica, mas que nfo é a verdade f{sica, Aquilo que se epresenta de manei va estética nos objetos do design é interpretado cono um estado de "monimento bre. sado" no metadesign; muito semelhente ao estado de solidificagao de um material Gue segue o estado de suspens%io num meio coloidal. a7 No metadesign as linhas sao interpretadas como pontos em movimento, os pla nos como linhas em movimento, os corpos como planos em movimento e, como veremos, ha casos nos quais pode ser titil imaginar hipercorpos como corpes tridimensionais em movimento, 0 baricentro do interésse do metadesign emcontra-se deslocado, por tanto, para o estudo do movimento enquanto o design esta mais interessado pela - forma estatica. 0 design com relagdo ao seu metadesign adquiriu uma caracteristi, ca de provisioridade, de mutabilidade, que um design sem metadesign (intencional) nfo possuiria, Tinha, alias, o carater do definitivo, da rigida impostagao. Pode ser que sob ésse ponto de vista até o fato da obsolecéncia se torne menos ingrato. QS_INSTRUMENTOS DO MET/DESIGN 0 metadesign, portanto, estuda o movimento dos elementos de um sistem. -— Com mais precisio, procura estabelecer as regras segundo as quais os elementos po dem se mover, Segundo a teoria dos grupos, os grupos de movimento determinan as varias geometrias. Assim, na geometria métrica pode~se substituir duas transla gdes ou duas rotagdes, que foram efetuadas sébre uma figura plana, com uma so = translagiio ou rotagio, 0 grupo de movimentos que tem essa caracteristica de possi vel rec{proca substituigio é determinante para a especifica geometria.Felix Klein, em 1872, no seu discurso de introduco & Universidade de Erlangen apresentava sua definig&o de uma geometria como a teoria das constantes de um grupo de transforma ~ : ‘ goes (ou movimentos), continuos. Na geometria euclideana comprimentos, angulos, superficies, paralelism - ou proporgSe, sentido e posigtio podem ser constantes ou varidveis e as operagdes (automorfismos) admitidas sao: translag30, rotagiio, reflexio e dilatag&o, Se como mica constante permanece o critério de continuidade e como jiniea transformagio permanece a correspondéncia biunivoca, e geometrie chema~se Topologia. 4 Topologia é de especial interésse para o metadesign porque nela temos um instrumento de representagZo de elevado grau de abtrag&o, Para ésse fim podemos nos servir da teoria do "graphs" contida na topologia combinatéria, seja para presentar elementos no espago (configuragSo), seja para representar acontecimertos no tempo (esquemas como o Pert). Assim se entende ainda mais a importdncia desta disciplina para o ensino do design como entendida por Tomas Maldonado e Bruce ircher. O metadesign serve-se, portanto, das geometries euclideanas e daquelas nio euclideanas, como teorias de movimento. Cada geometria determina um campo. O cam po 6 carneterizado por sua estrutura. i, Gsse propdsito observe Hermann Weyl: " 6 vez que se tenha que operar com ente dotado de estrutura, procure-se determinar o grupo de automorfismos, ou grupo daquelas transformagdes dos elementos de que eixem constantes tédas as relagdes estruturais." (9) uralmente, da mesma maneire, podemos criar estruturas determinando un conjunte de regras para transformagao que queremos admitir. En contraste com aquilo que geralmente se pensa, a simetria tambem é uma teoria que explica "a manifestagio de idéias na metéria" (10), em térmos de mo vimento. Nela as transformagdes congruentes formam sub-grupo dos automorfismos © Estes sao precisamente a identidade, as translagdes, as rotagoes, as dilata- goes e as reflexdes, is operagdes simétricas permitem uma precisa definigio de um sistema de corpos simétricos, com paticular relévo para os corpos platénicos. Isaae Newton no prefécio de sua "Philosophie Naturalis Principia Mathemitica", constata que "a geometria fundamenta-se na pritiea mec&nica e nfo outra coisa sendo um caso particular da mec3nica!!, Essa interpretagio mecanicista prevalece até o inicio do nosso séeulo e foi abandonada por bons razées{teoria da relati- vidade e teoria dos quantos). Para o metadesign ao contrario que trata também de maneira abstrata de fendmems visuais, esta aproximag&o 4 geometria é de no, tavel interésse, © compasso é um mecanismo para a construgdo de cireunferéneias; para a construgio de ourvas mais complexas existem mecanismos mais complexos. Dobrowolski, em seu livro "Teoria dos mecanismos para a construgio de curvas planas", desenvolve uma teoria "em relag&o orginica com a geometria sin tética", Esta teoria cria uma ponte entre a geometria e a cinemitiea. 4 einem tica responde 4 pergunta: quais mecanismos podem delinear certas curvas ? E a pergunta inversa: quais curvas podem ser delineadas com um dado mecanismo ? is curvas, em geral, sao curvas “acopladas", K Rauh e W, Jahr indicam um método pa ra a visualisagao das curvasaopladas, com o emprégo de um simples cart3o perfu rado sébre os nos de uma réde quadrada e uma chapa fotografica, Ain nita va riabilidade dessus curvas e o exato instrumento com que sho criadas, determinam a sua aplicabilidade no metadesign, 4 teoria da cinemitica sintética, de fato, baseia-se no postulado: qualquer curva pode ser produzida por um mecanismo ;mais espeeificamente, as curvas sao derivadas do movimento cardanico, idgumas curvas que resultam dos movimentos acoplados foram rocolhidas em mapas de curvas aco pladas. & inaereditavel a "quantidade de possiveis curvas acopladas, obtidas com a diferente escolha das posigoes e dos comprimentos dos elementos individuais (do mecanismo) e do ponto P que é deslocado..." (11), Supera todo conteudo concebfvel da imaginagiio de artistas, arquitetos ou designers. Com isso quero demonstrar que a introdugio do metadesign no campo da atividade do design, embora seu caréter normative, ao invés de diminuir, aumen ta o numero das possiveis solugdes. /. de aumentar a amplitude absoluta da ESCOIHA, determina, também, efetivamente, uma maior precisdo da selegao relati, va, ho mesmo tempo, pode-se afirmar que o metadesign possui so valor instrumen

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