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Proposta de Conteúdo para Iniciação Musical com a Flauta Doce nas Escolas
Aprender a ler e escrever é conseguir enxergar e interagir com o mundo de outra maneira.
É a partir disso que temos possibilidades de se comunicar, expressar e tornar-se,
também, receptor de conteúdos.
Pensando assim, é que tive a necessidade de elaborar este conteúdo programático de
iniciação à leitura musical para as escolas, direcionado especialmente para o estudo da
Flauta Doce, pois este “pequeno” instrumento musical de tão grande importância para a
criança é adotado nas melhores faculdades do mundo.
Este trabalho foi feito a partir de uma pesquisa bibliográfica simples, porém muito eficaz.
Jorge Nobre
Vamos estudar,
Vamos aprender
Vamos aprender a ler e escrever
-2-
SUMÁRIO
1 – Apresentação .......................................................................................................................... 2
2 – 1ª Lição – Definição de Música ............................................................................................. 5
3 – 1ª Aula prática – Aprendendo a segurar a flauta da maneira correta ..................................... 5
4 – A família da Flauta Doce ....................................................................................................... 6
5 – Postura correta ....................................................................................................................... 7
6 – Posição certa e errada (fotos) ................................................................................................ 8
7 – Nomenclatura da Flauta Doce Soprano ................................................................................ 9
8 – Numeração dos dedos e dos furos da flauta ......................................................................... 10
9 – Nomes da Flauta Doce em idiomas diferentes ..................................................................... 10
10 – Respiração ......................................................................................................................... 11
11 – Os Lábios e a Sonoridade .................................................................................................. 12
12 – A Língua ............................................................................................................................ 13
13 – A Sílaba TÊ e a Respiração ............................................................................................... 14
14 – 2ª Lição – Pauta ou Pentagrama – Claves ......................................................................... 15
15 – Aprenda a dizer: DÓ RE MI FA SOL LA SI DÓ ............................................................. 15
16 – 3ª Lição – Nome das Notas no Pentagrama ...................................................................... 16
17 – Vamos Imitar o Professor ................................................................................................. 16
18 – 4ª Lição – Linhas Suplementares ...................................................................................... 17
19 – 5ª Lição - As notas – Escala de DÓ Maior ........................................................................ 17
20 – Vamos aprender a tocar em grupo – ESTRELINHA .......................................................... 18
21 - 6ª Lição - Notas Suplementares .......................................................................................... 18
22 – 7ª Lição – A Ovelha de Maria ........................................................................................... 18
23 – 8ª Lição – A nota RÉ – Asa Branca ................................................................................... 19
24 – Vamos Aprender as NOTAS agudas: MI FA SOL LA ..................................................... 19
25 – Músicas: Com o Meu Martelo – A Treze de Maio e O Cravo Brigou com a Rosa ........... 20
26 – 9ª Lição - Exercício de Revisão 1 ...................................................................................... 21
27 – 10ª Lição – VALORES – Notas e Pausas .......................................................................... 22
28 – 11ª Lição – COMPASSO .................................................................................................. 23
29 – 12ª Lição – Exercício para divisão 1 – tá – te - ti .............................................................. 24
30 – 13ª Lição – LIGADURAS ................................................................................................. 25
31 – 14ª Lição – PONTO DE AUMENTO ............................................................................... 26
32 – 15ª Lição – TONS E SEMITONS NATURAIS – Graus da Escala .................................. 27
33 – 16ª Lição – GRAUS Conjuntos e Disjuntos ...................................................................... 28
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CONTINUAÇÃO - SUMÁRIO
34 – 17ª Lição – ACIDENTES – Sinais de Alteração ............................................................... 28
35 – 18ª Lição – Vamos Aprender a Tocar com Sustenidos e Bemóis ...................................... 29
36 – 19ª Lição – ACIDENTES: Fixos, Ocorrentes e de Precaução ........................................... 30
37 – 20ª Lição – Semitom Cromático e Semitom Diatônico ...................................................... 31
38 – 21ª Lição – ENHARMONIA e NOTAS ENHARMÔNICAS ............................................ 31
39 – 22ª Lição - Exercício de Revisão 2 ..................................................................................... 32
40 – 23ª Lição – SÍNCOPE – CONTRATEMPO – 23ª Lição - QUIÁLTERAS ....................... 33
41 – 25ª Lição - QUIÁLTERAS AUMENTATIVAS e DIMINUTIVAS .................................. 34
42 – 26ª Lição – ARTICULAÇÃO – LEGATTO e STACCATTO ........................................... 35
43 - 27ª Lição – FERMATA ....................................................................................................... 35
44 - 28ª Lição – LINHA DE OITAVA ....................................................................................... 36
45 - 29ª Lição – ANDAMENTOS .............................................................................................. 36
46 - 30ª Lição – METRÔNOMO ................................................................................................ 37
47 - 31ª Lição – SINAIS DE INTENSIDADE ........................................................................... 37
48 - 32ª Lição – SINAIS DE REPETIÇÃO ................................................................................ 38
49 - 33ª Lição - SINAIS DE ABREVIATURAS ........................................................................ 38
50 - 34ª Lição – ESCALAS COM SUSTENIDOS ..................................................................... 39
51 - 35ª Lição – ESCALAS COM BEMÓIS .............................................................................. 39
52 – 36ª Lição – ORNAMENTOS .............................................................................................. 40
53 - 37ª Lição – EXERCÍCIOS PARA DIVISÃO 1 ................................................................... 41
54 - 38ª Lição – EXERCÍCIOS PARA DIVISÃO 2 ................................................................... 42
55 – 1ª VALSA ........................................................................................................................... 43
56 – ATIREI O PAU NO GATO - MARCHA SOLDADO - MARCHA DOS SANTOS.......... 44
57 – ACALANTO - CRIANÇA FELIZ ..................................................................................... 45
58 – BOM NATAL – NOITE FELIZ ........................................................................................ 46
59 – TEMA DO TITANIC – 9ª SINFONIA DE BETHOVEN ................................................. 47
60 – HINO DE SÃO FRANCISCO – HINO DE SÃO SEBASTIÃO ...................................... 48
61 – QUADRO DAS POSIÇÕES DAS NOTAS NA FLAUTA DOCE (G e B) ..................... 49
62 - QUADRO DAS POSIÇÕES DAS NOTAS NA FLAUTA DOCE (G e B) ...................... 50
63 - QUADRO DAS POSIÇÕES DAS NOTAS NA FLAUTA DOCE (G e B) ..................... 51
64 - QUADRO DAS POSIÇÕES DAS NOTAS NA FLAUTA DOCE (G e B) ..................... 52
65 - QUADRO DAS POSIÇÕES DAS NOTAS NA FLAUTA DOCE (G e B) ..................... 53
66 – ORAÇÃO DO ARTISTA ................................................................................................. 54
67 – BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 55
-4-
1ª Lição
MÚSICA: É a arte de combinar os sons simultânea e sucessivamente, com ordem, equilíbrio e
proporção dentro do tempo.
Aula Prática
Obs.: Depois que o professor passar a 1ª Lição no caderno, fala um pouco sobre o instrumento e
ensina o aluno a segurar a Flauta Doce da maneira correta:
Primeiro passo: Mão ESQUERDA na parte superior da Flauta com o polegar no registro.
Segundo passo: Ensinar o aluno emitir o SOM na posição da nota SI da 3ª linha, depois descer até a
nota DÓ central. Só depois ensina o DÓ do terceiro espaço.
DÓ SI LA SOL
FA MI RE DÓ
-5-
-6-
POSTURA CORRETA
Aproximadamente
45 graus
As bochechas
A ponta da
devem estar
flauta doce
relaxadas.
deve ser
colocada
levemente
na boca. A coluna
~-- ereta.
Braços
separados Não encostar
do corpo. 1-+1+-- a coluna no
encosto da
cadeira.
Os pés devem
ser colocados
totalmente no
chão.
Polpa do Dedo.
Pressione de Preste atenção
maneira natural, na posição do
para que o polegar polegar.
I se mova facilmente.
-7-
CERTA ERRADA
POSiÇÃO
ERRADA
-8-
Altura da Flauta Cabeça Muito Erguida Cabeça e Flauta Muito Baixas
e Dedos Certos. e Flauta Muito Alta. e Dedos Forçados.
E EMBOCADURA
PARTE DE
CI MA OU
BISEl
JANELA
JANELA
EMENDA PARA
AFINAÇAO E
EMENDA LIMPEZA
MÃO ESQUERDA MAO ESQUERDA :::::::::::::::
I~:~:~~ POLEGAR INDICADOR
-9-
•.•• MEDIO
::
· .: =
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MAO DIREITA
INOJCADOR
Ii~tfn~ PARTE DE
MAO DIHEIT A _fir:::::::::::1 BAIXO OU
POLEGAR ~itmIf CORPO DA
M~DIO
SOMENTE PARA FLAUTA
APOIO POR TRAS
ANU LAR
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GERMANICA BARROCA
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MÃO ESQUERDA
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MÃO DIREITA .1 . . . 1.0 FURO
4.·
. . . . . 2,° FURO
6.· FURO - . •
- 10 -
NOMES DA FLAUTA DOCE NOS SEGUINTES IDIOMAS
- 11 -
EXPIRAÇÃO - Saída do ar.
Inspiração
Inspirando o perfume de uma flor.
- 12 -
Soprando o Candelabro.
A SONORIDADE
- 13 -
Quando a ponta da língua abaixa, ela deixa o ar
passar para que este entre no bico da flauta.
Antes de entrarmos na parte prática, porém,
deve-se fazer um pequeno exercício sobre a silaba 'rn,
conjugada com a respiração.
Se pronunciarmos fortemente a sílaba ~ o som
sairá feio, estridente e desafinado.
É de suma importância que pronunciemos suave-
mente o TÊ, para conseguirmos um som puro, doce
e de perfeita afinação.
A
A SílABA TE
E A RESPIRAÇÃO
- 14 -
músculos do abdômen.
Assim, conseguirá uma perfeita respiração,
para obter um som SUAVE e não FORTE.
Respire primeiramente e depois pronuncie a
sílaba TÊ bem baixinho, como um sussurro,
mantendo a coluna de ar, soltando-o suavemen-
te, para uma perfeita Expiração. Usa-se também
a sílaba TUT envez de TÊ, ficando esta escolha
à critério do Professor. Há flautistas que usam
o TUT para as notas agudas: depois do Sol do SUAVE
l.u espaço suplementar superior. Os passarinhos e as ovelhas dormiram com a doçura do som.
EXERCíCIO
PAUTA ou PENTAGRAMA.
Ex.:
CLAVE:
É o sinal colocado no inicio da pauta, sobre determinada linha, para dar nome às
notas. As Claves são 3 (três):
Ex:
CLAVE DE DÓ: B É escrita na 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª linha. (A da 3ª linha é a mais usada).
* AULA PRÁTICA
- 15 -
3ª Lição
EXERCÍCIO
AULA PRÁTICA
- 16 -
4ª Lição
LINHAS SUPLEMENTARES
Além das cinco linhas e dos quatro espaços da pauta natural, existem ainda linhas e espaços
situados acima ou abaixo da pauta para auxiliá-la em sua extensão.
Ex:
5ª Lição
* AULA PRÁTICA
Obs.:
- 17 -
Vamos aprender a tocar em grupo
- 18 -
8ª Lição
A Nota RÉ
AULA PRÁTICA
VAMOS APRENDER AS NOTAS: MI – FA – SOL – LA (Agudo)
- 19 -
COM MEU MARTELO
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A TREZE DE MA IO
(Avé Maria)
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- 20 -
9ª Lição
- 21 -
10ª Lição
VALORES
Cada figura de SOM tem sua respectiva PAUSA que lhe corresponde ao mesmo tempo de duração.
A Semibreve, atualmente, é a FIGURA musical de maior duração. Por esse motivo é tomada como
UNIDADE na divisão proporcional dos valores. Assim sendo, a Semibreve é a única figura que
compreende todas as demais:
- 22 -
11ª Lição
COMPASSO
COMPASSO – É a divisão de um TRECHO MUSICAL em séries regulares de tempo.
Cada compasso é separado do seguinte por uma linha divisória vertical (TRAVESSÃO).
Ex:
BINÁRIO 2/4
1º Tempo
3º Tempo
1º Tempo
4º Tempo
1º Tempo 2º Tempo
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Em qualquer compasso, a figura que preenche um tempo chama-se UNIDADE DE TEMPO;
a figura que preenche um compasso chama-se UNIDADE DE COMPASSO.
Os compassos dividem-se em: SIMPLES e COMPOSTOS e são representados por uma
fração ordinária colocada no princípio da pauta, depois da clave.
12ª Lição
- 24 -
13ª Lição
LIGADURAS
- 25 -
14ª Lição
PONTO DE AUMENTO
Um ponto colocado à direita de uma figura serve para aumentar a metade do valor de
duração dessa figura. É por isso chamado de PONTO DE AUMENTO.
No exemplo acima a mínima pontuada está valendo uma Mínima e mais uma Semínima
(metade da mínima), uma vez que o PONTO serve para aumentar a metade do valor da figura.
DUPLO PONTO DE AUMENTO: dois pontos podem ser colocados à direita da NOTA ou
PAUSA. O primeiro ponto acrescenta a metade do valor da FIGURA; o segundo a metade
do valor do primeiro ponto.
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15ª Lição
SEMITOM – É o menor intervalo existente entre dois sons que o ouvido humano pode
perceber e classificar.
TOM – É o intervalo existente entre dois sons, formado por dois semitons.
ESCALA DIATÔNICA – é a sucessão de 8 sons por graus conjuntos guardando, entre si,
intervalos de tom ou de semitom.
Ex.:
O primeiro grau da escala é o mais importante. Todos os demais graus têm com ele afinidade absoluta.
É o grau quem dá seu nome à escala e quem a termina de um modo completo, sem nada deixar a
desejar.
Temos, por exemplo, a nota DÓ em função de Tônica. Esta escala é, portanto, chamada de
ESCALA de DÓ ou escala em tom de DÓ.
- 27 -
16ª Lição
Ex:
Ex:
17ª Lição
- 28 -
18ª Lição - AULA PRÁTICA
Vamos tocar músicas com SUSTENIDO
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G D7 G
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G7 C G D7 G
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MARIA DE NAZARÉ
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Flauta Doce Padre Zezinho
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- 29 -
19ª Lição
OBS.: Nas notas sustenizadas o dobrado-sustenido eleva um semitom e nas notas bemolizadas o
dobrado-bemol abaixa um semitom.
FIXOS
são aqueles que fazem parte da armação da clave. Seu efeito vale por todo o trecho musical
OCORRENTES
são aqueles que aparecem no decorrer de um trecho musical predominando, somente, no
compasso em que são escritos.
DE PRECAUÇÃO
são aqueles que aparecem a fim de evitarem erros na leitura rápida.
Normalmente são grafados entre parêntesis.
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20ª Lição
Há duas espécies de semitons.
Semitom CROMÁTICO – Quando formado por duas notas do mesmo nome (entoação diferente).
Semitom DIATÔNICO – Quando formado por duas notas diferentes (sons sucessivos).
21ª Lição
NOTAS ENHARMÔNICAS são aquelas que possuem grafias diferentes e igual efeito sonoro
- 31 -
22ª Lição
Aluno(a): _ _ _ _ _ _ _ _ __ Série: _ _ _ _ _ _ _ __
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oI - Escreva os nomes das nota s:
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03 - Li gue as figuras com as suas respecti vas pausas c coloq ue o valor de duração do tempo:
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- 32 -
23ª Lição
SÍNCOPE
Se uma nota executada em tempo fraco ou parte fraca de tempo for prolongada ao tempo
forte ou parte forte do tempo seguinte, teremos o que se chama de SÍNCOPE.
A SÍNCOPE produz efeito de deslocamento da acentuação natural.
A SÍNCOPE pode ser REGULAR ou IRREGULAR.
SÍNCOPE REGULAR – Quando as notas que a formam têm a mesma duração.
SÍNCOPE IRREGULAR – Quando as notas que a compõem não têm a mesma duração.
CONTRATEMPO
Dá-se o nome de CONTRATEMPO às notas executadas em tempo
fraco ou parte fraca de tempo, ficando os tempos fortes ou partes fortes de tempos
preenchidos por pausas.
24ª Lição
QUIÁLTERAS
Quando as unidades de tempo e de compasso são subdivididas em grupos de notas e esses
grupos de notas têm seus valores alterados, tomam o nome de QUIÁLTERAS.
Usa-se colocar sobre o grupo de QUIÁLTERAS o número de figuras que compõem a
divisão alterada. Sobre esse número é comum colocar-se uma chave abrangendo todo o
grupo de notas ou uma pequena ligadura não sendo, entretanto, imprescindível esse
pormenor.
- 33 -
As quiálteras podem ser constituídas por figuras de diferentes valores, ou ainda por valores
de som e pausas entremeadas.
Há duas espécies de quiálteras: AS AUMENTATIVAS e AS DIMINUTIVAS
25ª Lição
QUIÁLTERAS AUMENTATIVAS
São aquelas que alteram para mais a quantidade
estabelecida pelo signo do compasso.
Exemplo:
QUIÁLTERAS DIMINUTIVAS
São aquelas que alteram para menos a divisão normal.
As quiálteras diminutivas são usadas nas unidades Ternárias (figuras pontuadas).
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26ª Lição
ARTICULAÇÃO
LEGATTO E STACCATTO
27ª Lição
FERMATA
É um sinal, que colocado acima ou abaixo de uma nota, indica que se deve prolongar a
duração do som por mais tempo do que o seu valor estabelecido.
A FERMATA não tem duração determinada, isto é, varia de acordo com a interpretação do
executante ou a critério do regente.
Pode-se ainda acrescentar sobre a fermata as palavras LONGA ou CURTA, indicando uma
sustentação maior ou menor do som.
- 35 -
28ª Lição
LINHA DE OITAVA
A linha de oitava (8ª........), quando colocada acima ou abaixo de uma nota ou de um grupo
de notas, indica que as mesmas devem ser executadas respectivamente uma oitava acima ou
abaixo.
29ª Lição
É o movimento rápido ou lento de execução da música, guardando sempre a precisão dos
tempos do compasso.
Conforme a movimentação, mais ou menos rápida, consideram-se três tipos de andamentos:
LENTOS, MODERADOS E RÁPIDOS.
Os andamentos são indicados através de palavras, geralmente italianas.
AS PALAVRAS MAIS USADAS SÃO:
ANDAMENTOS LENTOS:
ANDAMENTOS MODERADOS:
ANDAMENTOS RÁPIDOS
ALLEGRO – Rápido
VIVACE – Ainda mais rápido
VIVO – Bastante movido
PRESTO – Muito rápido
PRESTÍSSIMO – O mais rápido de todos.
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30ª Lição
METRÔNOMO
Tais palavras, porém, têm sentido vago, impreciso e não determinam em absoluto o
ANDAMENTO exato do trecho.
Para determinar com absoluta certeza a duração exata do tempo, os compositores e
executantes usam um aparelho denominado METRÔNOMO.
As oscilações geradas pelo METRÔNOMO devem ser contadas por minuto e são isócronas.
METRÔNOMO é um aparelho inventado pelo mecânico austríaco JOHANN NEPOMUK
MAEZAEL, em princípios do século XIX. Como MAEZEL era amigo de Beethoven, foi ele o
primeiro compositor a usar indicações metronômicas em suas composições.
Originalmente, o metrônomo funcionava com mecanismo de relógio a corda. Era colocado
dentro de uma caixa de madeira em forma de pirâmide e acionado por um pêndulo. A cada
batida do pêndulo se faz corresponder a 1 tempo do compasso. A velocidade do pêndulo vai
de 40 a 208 batidas por minuto. Indica-se assim:
Ex.:
31ª Lição
SINAIS DE INTENSIDADE
- 37 -
32ª Lição
“Da Capo al ” (Da Capo ao segno) - Indica que se deve voltar ao lugar onde se encontra
o sinal , terminando onde estiver a palavra Fim. Temos ainda o sinal “chamado de
RITORNELLO
Quando um trecho musical tiver de ser executado duas vezes usa-se o sinal chamado
RITORNELLO, palavra italiana que significa retorno.
Expressões 1ª e 2ª vez – Quando um trecho a se repetir não deve terminar perfeitamente
igual na 2ª vez, usa-se colocar sobre os compassos que deverão ser modificados as
expressões 1ª vez e 2ªvez.
Ex.:
33ª Lição
SINAIS DE ABREVIATURAS
Há vários sinais usados para representar a repetição de notas ou de desenhos
melódicos. Esses sinais são chamados ABREVIATURAS. As principais abreviaturas
usadas são:
- 38 -
34ª Lição ESCALA DE DÓ MAIOR
A escala de DÓ Maior é modelo para as demais escalas de MODO MAIOR. Convém lembrar que
nesta escala os intervalos de semitom são encontrados do III grau para o IV e do VII para o VIII.
E assim, pelo mesmo sistema, encontraremos as demais escalas maiores.
Para se formar escalas com SUSTENIDOS, conta-se uma 5ª justa ascendente, a partir da escala de Dó
Maior.
DO MAIOR - - - - - Escala modelo
SOL MAIOR - - - - (Com 1 # - Fá)
RÉ MAIOR - - - - - (Com 2 # - Fá - Dó)
LA MAIOR - - - - - (Com 3 # - Fá - Dó - Sol)
MI MAIOR - - - - - (Com 4 # - Fá - Dó - Sol - Ré)
SI MAIOR - - - - - (Com 5 # - Fá - Dó - Sol - Ré - Lá)
FA # MAIOR - - - (Com 6 # - Fá - Dó - Sol - Ré - Lá - Mi)
DO # MAIOR - - - (Com 7 # - Fá - Dó - Sol - Ré - Lá - Mi - Si).
Eis as armaduras de Clave das escalas Maiores com SUSTENIDOS:
OBS. “Os sustenidos aparecem (a começar do FÁ) por intervalos de 5ªs Justas ascendentes”.
Os bemóis aparecem (a começar do SI) por intervalos de 5ª justas descendente.
- 39 -
36ª Lição
ORNAMENTO
ORNAMENTO em Arte – é o desenho acrescentado à obra principal com fins decorativos.
ORNAMENTOS em Música – São notas ou grupos de notas acrescentadas a uma melodia.
Sua finalidade é adornar as notas reais da melodia. NOTAS REAIS são todas aquelas que
fazem parte integrante da melodia.
Desenhos musicais que enfeitam ou embelezam uma melodia ou acorde:
Ornamentos Inteiramente Improvisados – Sem nenhuma indicação no texto.
Ornamentos Indicados na Partitura – Com sinais gráficos.
Ornamentos Grafados Detalhadamente – Com notas exatas.
Os ornamentos são geralmente indicados por notas em formato menor precedendo a nota
principal (nota real) ou por um símbolo colocado acima ou abaixo da nota real.
EXEMPLO DE ORNAMENTOS:
- 40 -
37ª Lição
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EXERCÍCIO COM SEM ÍNIMAS
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EXERCÍCIO MISTO
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1 tiEXERCÍCIO DE T ERÇAS
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- 41 -
38ª Lição
- 42 -
Exercício para Divisão 3
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- 43 -
ATIREI O PAU NO GATO
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- 44 -
ACALANTO
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BOM NATAL
Flauta
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TEMA do TITANIC
My Heart Will Go On
Flauta Celine Dion
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HINO DE SÃO FRANCISCO
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QUADRO DAS PRINCIPAIS POSiÇÕES GERMÂNICAS E BARROCAS
(TODAS USADAS NESTE LIVRO)
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ORAÇÃO DO ARTISTA
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BIBLIOGRAFIA
MINHA DOCE FLAUTA DOCE – (Mário Mascarenhas) - © Copyright 1977 by Irmãos Vitale
S/A Ind. E Com. São Paulo – Rio de Janeiro – BRASIL.
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