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Resumo: “Introdução à climatologia para os Trópicos”. J. O.

AYOADE.
Capítulo 3: A radiação e o balanço térmico

Sobre o aspecto de radiação emitida pelo Sol e a energia que utilizamos


dele, temos como base a quantidade energética fornecida pelo mesmo e também
à quantidade absorvida pela Terra que representa meio milionésimo da energia
solar, segundo AYOADE. Assim, mesmo que a distância entre a Terra e o Sol
seja de aproximadamente 150 milhões de quilômetros, vemos que as ondas
eletromagnéticas emitidas pelo Sol que chegam a nós ainda é com grande força e
incidência sem perdas consideráveis de energia.

Assim vemos que a quantidade de radiação solar que incide na atmosfera


terrestre é resultante de três fatores mostrados pelo autor, sendo eles: o período
do ano, o período do dia e da latitude. Portanto como a latitude é variável e a
localização da Terra em relação ao Sol também, essa distribuição de radiação é
variável durante o ano. Como a órbita feita pela Terra é elíptica, há momentos em
que a incidência no hemisfério Norte é maior em determinado período de tempo
que em outros. A altitude do Sol também forma um ângulo entre seus raios e
também afeta na quantidade de energia solar recebida onde quanto maior for à
altitude do Sol mais concentrada será intensidade da radiação.

A duração do dia mostrada pode variar de acordo com a latitude e a


incidência de energia solar, a qual a duração do dia geralmente aumenta ou
diminui com o aumento da latitude, dependendo ainda da estação em qual se
encontra o local. Aferindo ainda que a atmosfera terrestre absorve, reflete, difunde
e reirradia a energia solar, vemos que o ozônio absorve a radiação ultravioleta e o
vapor d’água também absorverá. Já quanto às nuvens, observa-se que as
mesmas impedem a penetração da insolação e a quantidade de radiação refletida
por elas depende não somente da quantidade e da espessura das mesmas, mas
como o tipo de nuvem.

É visto que a terra e a água possuem propriedades térmicas diferentes


assim como o modo de insolação entre eles, como foi visto a água se aquece
mais lentamente e também se resfria com menos velocidade se comparado a
terra já que a água possui um calor específico que armazena mais energia onde
pode ser observado no efeito de continentalidade. Nesse processo acarreta ainda
no ciclo das águas, pois como a água se aquece mais por armazenar energia em
maior quantidade, possui uma propriedade de evaporação a determinadas
temperaturas que após ser evaporada irão de condensar e formar as chuvas,
nuvens, formar como componente da atmosfera.

De acordo com o texto tratado, a diferença entre latitudes altera a forma de


absorção e emissão de radiação terrestre a qual o mesmo informa que a
atmosfera é uma depressão uniforme radiativa em todas as latitudes e que a
superfície terrestre é uma forma uniforme de calor, com exceção nos polos. Assim
com a troca vertical de energia acaba ocorrendo por fatores como: a evaporação
da água da superfície terrestre e condensação do vapor d’água na atmosfera
gerando as chuvas; a condição de calor sensível da superfície e a difusão
turbulenta de calor da superfície terrestre.

Observa-se que acima de 40º de latitude o déficit de radiação da atmosfera


ultrapassa o excedente da superfície, ocorrendo assim o balanço radiativo nas
baixas latitudes como em direção ao Equador. Com a troca horizontal de calor
presente na superfície, será provocada pela diferente forma de aquecimento dos
continentes e oceanos. Portanto, como há o balanço de energia da Terra, vemos
que tanto no oceano como no continente os maiores valores de radiação líquida
serão encontrados deforma mais acentuada nos trópicos e já as zonas de baixas
latitudes esses valores são mais elevados.

Ainda observa-se que os valores de radiação líquida anualmente são mais


elevados em latitudes baixas e decrescem quanto em direção aos polos. Já os
valores de radiação líquida são bem inferiores nas áreas continentais áridas que
em continentes úmidos por conta da quantidade de radiação perdida ser diferente
nessas áreas. Assim, o fluxo de calor latente pode ser visto como mais elevado
sobre superfícies oceânicas e em baixas latitudes atingindo o nível mínimo em
áreas áridas, sendo mais considerável troca de calor sensível nos desertos
tropicais.

Para aferir a quantidade de radiação em determinada área são utilizados


diversos instrumentos, sendo eles: pireliômetro, piranômetro, pirgeômetro,
pirradiômetro e radiômetro líquido. Infelizmente esses equipamentos de medição
possuem um valor elevado se comparado com instrumentos meteorológicos.

Portanto, com o texto podemos inferir que a radiação emitida pelo Sol por
ondas eletromagnéticas transmitem calor energético que serve como energia e
iluminação pela Terra em diferentes formas, tanto como uso da radiação própria
ou do calor gerado pelo aquecimento do sol que é de fundamental importância.
Ainda podemos destacar que sobre o assunto que a luz solar para os seres vivos
é de extrema importância não só como o ambiente terrestre como a atmosfera e a
superfície. Nesse aspecto vemos que em diferentes locais e diferentes épocas do
ano podemos presenciar formas diferentes de incidência solar e de insolação, a
qual interfere no clima e também no ciclo das águas.

Assim também de acordo com os argumentos utilizados pelo autor, observa-


se que em regiões tropicais há diferença quanto à temperatura e absorção dessa
radiação em relação aos polos e que a água também possui diferença
significativa e direta em relação à absorção e reirradiação da energia recebida.

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