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Redes

Guia Prático
2ª Edição

Carlos E. Morimoto

Introdução
Como quase tudo na informática, as redes passaram por um longo processo de evolução antes de chegarem aos padrões utilizados
atualmente. As primeiras redes de computadores foram criadas ainda durante a década de 6, como uma forma de transferir
informações de um computador a outro. !a época, o meio mais usado para armazenamento e"terno de dados e transporte ainda eram
os cartões perfurados, que armazenavam poucas dezenas de caracteres cada #o formato usado pela $%&, por e"emplo, permitia
armazenar ' caracteres por cartão(.

)les são uma das formas mais lentas, tra*alhosas e demoradas de transportar grandes quantidades de informação que se pode
imaginar. +ão, literalmente, cartões de cartolina com furos, que representam os *its um e zero armazenados

-e /6/ a /01 foi criada a Arpanet, o em*rião da $nternet que conhecemos ho2e. A rede entrou no ar em dezem*ro de /6/,
inicialmente com apenas 3 n4s, que respondiam pelos nomes +5$, C7A, C+% e 8A9 e eram sediados, respectivamente, no +tanford
5esearch $nstitute, na niversidade da California, na niversidade de +anta %ar*ara e na niversidade de tah, nos )A. )les eram
interligados através de lin:s de ; :*ps, criados usando linhas telef<nicas dedicadas, adaptadas para o uso como lin: de dados.

=ode parecer pouco, mas ; :*ps em cone"ões de longa dist>ncia era uma velocidade impressionante para a época, principalmente se
considerarmos que os modems domésticos da década de /0 transmitiam a apenas  *ps #*its por segundo(, o que corresponde a
apenas '1; caracteres de te"to por minuto.

)sta rede inicial foi criada com prop4sitos de teste, com o desafio de interligar 3 computadores de arquiteturas diferentes, mas a rede
cresceu rapidamente e em /0? 2á interligava ? instituições, incluindo universidades, instituições militares e empresas. =ara garantir a
operação da rede, cada n4 era interligado a pelo menos dois outros #com e"ceção dos casos em que isso realmente não era poss@vel(,
de forma que a rede pudesse continuar funcionando mesmo com a interrupção de várias das cone"ões.

As mensagens eram roteadas entre os n4s e eventuais interrupções nos lin:s eram detectadas rapidamente, de forma que a rede era
*astante confiável. )nquanto e"istisse pelo menos um caminho poss@vel, os pacotes eram roteados até finalmente chegarem ao
destino, de forma muito similar ao que temos ho2e na $nternet.

)sta ilustração, cortesia do computerhistor.org, mostra o diagrama da Arpanet em /0?

)m /03 surgiu o 8C=B$=, que aca*ou se tornando o protocolo definitivo para uso na A5=A!)8 e mais tarde na $nternet. ma rede
interligando diversas universidades permitiu o livre tráfego de informações, levando ao desenvolvimento de recursos que usamos até
ho2e, como o email, o telnet e o D8=, que permitiam aos usuários conectados trocar informações, acessar outros computadores
remotamente e compartilhar arquivos. !a época, mainframes com um *om poder de processamento eram raros e incrivelmente caros,
de forma que eles aca*avam sendo compartilhados entre diversos pesquisadores e técnicos, que podiam estar situados em qualquer
ponto da rede.

m dos supercomputadores mais poderosos da época, acessado quase que unicamente via rede, era o Cra #fa*ricado em /06(. )le
operava a ' &9z, e"ecutando duas instruções por ciclo, e contava com ' &% de mem4ria, uma configuração que s4 seria alcançada
pelos =Cs domésticos quase duas décadas depois. )sta foto do museu da !A+A mostra o Cra durante uma manutenção de rotina

Com o crescimento da rede, manter e distri*uir listas de todos os hosts conectados foi se tornando cada vez mais dispendioso, até que
em /' passaram a ser usados nomes de dom@nio, dando srcem ao E-omain !ame +stemE, ou simplesmente -!+, que é
essencialmente o mesmo sistema para atri*uir nomes de dom@nio usado até ho2e.

A segunda parte da hist4ria começa em /0? dentro do =A5C #o la*orat4rio de desenvolvimento da Fero", em =alo Alto, )A(, quando
foi feito o primeiro teste de transmissão de dados usando o padrão )thernet. =or sinal, foi no =A5C onde várias outras tecnologias
importantes, incluindo a interface gráfica e o mouse, foram srcinalmente desenvolvidas. G teste deu srcem ao primeiro padrão
)thernet, que transmitia dados a 1./3 mega*its através de ca*os coa"iais e permitia a cone"ão de até 1;6 estações de tra*alho. )ste
céle*re desenho, feito por %o* &etcalf, o principal desenvolvedor do padrão, ilustra o conceito

G termo EetherE era usado para descrever o meio de transmissão dos sinais em um sistema. !o )thernet srcinal, o EetherE era um
ca*o coa"ial, mas em outros padrões pode ser usado um ca*o de fi*ra 4ptica, ou mesmo o ar, no caso das redes Hireless. G termo foi
escolhido para enfatizar que o padrão )thernet não era dependente do meio e podia ser adaptado para tra*alhar em con2unto com
outras m@dias.

!ote que tudo isso aconteceu muito antes do lançamento do primeiro micro =C, o que s4 aconteceu em /'. Gs desenvolvedores do
=A5C criaram diversos prot4tipos de estações de tra*alho durante a década de /0, incluindo versões com interfaces gráficas
ela*oradas #para a época( que aca*aram não entrando em produção devido ao custo. G padrão )thernet surgiu, então, da necessidade
natural de ligar estas estações de tra*alho em rede.
Xerox Alto (1973), a primeira estação de trabalho e também a primeira a ser ligada em rede.
A ta"a de transmissão de 1./3 mega*its do )thernet srcinal era derivada do cloc: de 1./3 &9z usado no Fero" Alto, mas ela foi logo
ampliada para  mega*its, dando srcem aos primeiros padrões )thernet de uso geral. )les foram então sucessivamente aprimorados,
dando srcem aos padrões utilizados ho2e em dia.

A A5=A!)8 e o padrão )thernet deram srcem, respectivamente, I $nternet e Is redes locais, duas inovações que revolucionaram a
computação. 9o2e em dia, poder@amos muito *em viver sem processadores dualcore e sem monitores de 7C-, mas viver sem a
$nternet e sem as redes locais seria muito mais complicado.

$nicialmente, a A5=A!)8 e o padrão )thernet eram tecnologias sem relação direta. ma servia para interligar servidores em
universidades e outras instituições e a outra servia para criar redes locais, compartilhando arquivos e impressoras entre os
computadores, facilitando a troca de arquivos e informações em am*ientes de tra*alho e permitindo o melhor aproveitamento dos
recursos dispon@veis. Afinal, porque ter uma impressora 2ato de tinta para cada micro, se vocJ pode ter uma Knica impressora laser,
mais rápida e com uma melhor qualidade de impressão para toda a redeL

!a década de //, com a a*ertura do acesso I $nternet, tudo ganhou uma nova dimensão e as redes se popularizaram de forma
assustadora, 2á que não demorou muito para todos perce*erem que ter uma rede local era a forma mais *arata de conectar todos os
micros da rede I $nternet.

9á apenas uma década, o acesso via linha discada ainda era a modalidade mais comum e não era incomum ver empresas onde cada
micro tinha um modem e uma linha telef<nica, o que multiplicava os custos. !essas situações, locar uma linha de frame rela #uma
cone"ão dedicada de 63 :*its, que é na verdade uma fração de uma linha 8( e compartilhar a cone"ão entre todos os micros aca*ava
saindo mais *arato, além de permitir que todos eles ficassem permanentemente conectados. Com a popularização das cone"ões de
*anda larga, a escolha ficou ainda mais evidente.

9o2e em dia, quase todo mundo que possui mais de um =C em casa aca*a montando uma pequena rede para compartilhar a cone"ão
entre eles, se2a usando um modem A-+7 configurado como roteador, se2a usando um ponto de acesso Hireless, se2a usando um ca*o
crossover para compartilhar diretamente a cone"ão entre dois micros. M muito dif@cil encontrar uma placamãe que 2á não venha com
uma placa de rede on*oard, ou um note*oo: que não traga uma placa Hireless préinstalada. G acesso I He* se tornou tão u*@quo que
é cada vez mais dif@cil encontrar utilidade para um =C desconectado da rede.

Além disso, as redes continuam cumprindo seu papel como uma forma de compartilhar recursos entre diversos micros, permitindo que
vocJ acesse arquivos, use impressoras, C-5G&s e outros dispositivos e rode aplicativos remotamente.

NocJ pode usar um note*oo: como segundo monitor, usandoo como uma e"tensão da tela do seu des:top #mesmo que os dois rodem
sistemas operacionais diferentes(, pode usar um micro antigo como servidor de arquivos para a rede ou darlhe uma so*revida como
des:top,
He*, usandoo
s4 para como terminal
citar alguns deComo
e"emplos. um micro maisaorápidoO
veremos pode
longo do usarasum
livro, pro" transparente
possi*ilidades para melhorar
são praticamente a velocidade
infinitas. ( do acesso I

Padrões Ethernet

)m*ora as redes PiDi tam*ém se2am redes )thernet, o termo E)thernetE é geralmente usado apenas em relação Is redes ca*eadas,
enquanto as redes sem fio são mais popularmente chamadas de Eredes HirelessE, Eredes PiDiE, ou ainda Eredes '1.gE ou Eredes
'1.nE #nesse caso indicando um padrão espec@fico(.

!ão seria errado dizer Eminha rede Hireless )thernetE, mas provavelmente a pessoa com quem estivesse falando iria achar estranho.
Nou então adotar esta convenção no restante do livro, usando o termo E)thernetE para as redes ca*eadas e EPiDiE quando quiser me
referir Is redes Hireless '1. de uma forma geral.

Como tudo na informática, as redes )thernet passaram por uma série de evoluções desde a criação do padrão na década de /0. Gs
trJs padrões mais importantes são o %A+)8, o %A+)8F e o %A+)8, que correspondem aos padrões de ,  e 
mega*its para ca*os de par trançado que usamos no diaadia. &as, além deles, e"istem diversos outros padrões )thernet que é
importante conhecer. Além dos padrões para ca*os de par trançado, e"istem padrões para ca*os de fi*ra 4ptica e até para ca*os
tHina".
Padrões de 10 megabits

-epois do padrão )thernet srcinal #de 1./3 mega*its(, surgiram os padrões %A+);, %A+)1, %A+)8 e %A+)D, todos
padrões de  mega*its, diferenciados pelo ca*eamento usado.

Como vimos na introdução, o 10BASE-5 e o 10BASE-2 são *aseados em ca*os coa"iais. G %A+); ganha tanto em alcance #;
metros, contra ';( quanto no nKmero má"imo de estações em cada segmento de rede # contra ?(, mas perde no fator mais
importante, que é o fator custo, de forma que, uma vez finalizado, o %A+)1 se tornou rapidamente o padrão mais popular.
)m seguida temos o 10BASE-T, que é o primeiro padrão *aseado no uso de ca*os de par trançado #o E8E vem de tHistedpair(. !a
época, os ca*os cat ; ainda eram caros, de forma que o padrão permitia o uso de ca*os cat ?, que eram mais comuns, 2á que eram
utilizados tam*ém em instalações telef<nicas de aparelhos de =A%F.
G comprimento má"imo do ca*o é de  metros, ainda menos que no %A+)1, mas os sinais são retransmitidos pelo hu*, de forma
que é poss@vel usar ca*os de até  metros até o hu* e mais  metros até o micro seguinte, totalizando 1 metros. M poss@vel
tam*ém estender o alcance da rede usando repetidores adicionais #o pr4prio hu* atua como um repetidor, de forma que é poss@vel
simplesmente interligar vários hu*s, usando ca*os de até  metros(, estendendo a rede por dist>ncias maiores.

)"istiu ainda o padrão 10BASE-F #EDE de fi*er optic( que utilizava ca*os de fi*ra 4ptica. )le foi pouco popular devido ao custo do
ca*eamento, mas oferecia como vantagem um alcance de 1 metros por segmento, que tam*ém podiam ser estendidos com a a2uda
de repetidores.
As placas de  mega*its foram as Knicas que foram produzidas em versão $+A, 2á que a ta"a de transferJncia efetiva do *arramento
$+A #devido aos tempos de espera e ao overhead da sinalização( é de pouco mais de ; &%Bs, o que é lento demais para uma placa de
 mega*its, que precisa de um *arramento capaz de transmitir a pelo menos 1.; &%Bs.

7em*rese de que um *te tem ' *its, logo 1.; &% #mega*tes, com o % maiKsculo( correspondem a  mega*its #&*, com o *
minKsculo(, 1; &% correspondem a  mega*its e assim por diante. Ao contrário das ta"as de transferJncia de outros
componentes, que são geralmente medidas em mega*tes por segundo, as ta"as de transferJncia das redes e das cone"ões He* são
quase sempre medidas em mega*its, o que Is vezes causa uma certa confusão. M muito comum ver usuários reclamando que não
conseguem fazer doHnloads a mais do que cento e poucos :*tes no A-+7 de  mega*it ou que o ponto de acesso '1.g transmite a
no má"imo ? &%Bs, quando na verdade as ta"as estão corretas e o pro*lema é apenas de interpretação.

Fast Ethernet

)m //; foi finalizado o padrão Dast )thernet #'1.?u(, que multiplicou por  a velocidade de transmissão, atingindo  mega*its. G
Dast )thernet é composto por trJs padrões distintos

G mais usado é o 100BASE-T, que é o padrão para ca*os de par trançado categoria ;, utilizado em mais de 'Q das instalações
atuais. !o %A+)8F foi mantida a dist>ncia má"ima de  metros, mas foi adicionado o suporte ao modofull duple", onde as
estações podem enviar e rece*er dados simultaneamente # mega*its em cada direção(, desde que se2a usado um sHitch.
Como os ca*os categoria ; atendem a especificação com folga, foi poss@vel fazer tudo usando apenas dois dos quatro pares de ca*os
#os pares laran2a e verde(, sendo um par usado para enviar e o outro para rece*er.

M 2ustamente devido ao uso de apenas dois dos pares de ca*os que algumas placas de rede B possuem apenas 3 contatos,
eliminando os que não são usados no %A+)8F, como vocJ pode ver nessa placa da )ncore

Como vocJ
previsto no pode imaginar,
padrão é poss@vel usar mas
e não é recomendável, os 3 não
pares do ca*o
dei"a para
de ser umacrimpar dois ca*os
curiosidade. =ara separados, cada um
isso, vocJ usaria com
o par dois pares.
laran2a $sso não
nos pinos e 1 ée
o verde nos pinos ? e 6 do primeiro ca*o, com o par azul nos pinos  e 1 e o par marrom nos pinos ? e 6 do segundo ca*o. G uso de
duas transmissões separadas vai gerar interferJncia, reduzindo o alcance da transmissão, de forma que isso s4 funciona em ca*os
relativamente curtos. Além disso, o ca*o dei"a de ser utilizável em redes giga*it #ve2a detalhes a seguir(, de forma que a economia não
2ustifica as desvantagens.

)"iste uma idéia *astante enraizada no meio técnico de que redes de  mega*its e"igem ca*os de  &9z, redes de  mega*its
e"igem ca*os de  &9z e assim por diante. )sta é uma e"plicação simples e aparentemente l4gica, mas que é incorreta. =ense que
se as coisas funcionassem assim, precisar@amos de ca*os de  &9z para as redes giga*it e de . &9z para as redes R, o que
seria imposs@vel com tecnologia atual.

=ara evitar isso, os padrões )thernet de ,  e  mega*its utilizam sistemas complicados de modulação, de forma a reduzir
a freqSJncia efetiva da transmissão e, assim, aproveitar melhor os recursos do ca*o. m paralelo poderia ser traçado com relação ao
A-+7, que consegue transmitir dados a longas dist>ncias e a até ' mega*its, utilizando um Knico par de ca*o telef<nico, srcinalmente
pro2etado para transportar apenas o sinal de voz.

!a realidade, o padrão %A+)8F utiliza uma freqSJncia efetiva de apenas ?.1; &9z. Como se não *astasse, o %A+)8 #o
padrão de  mega*its para ca*os de par trançado( conseguiu multiplicar por  a ta"a de transmissão, aumentando a freqSJncia
para apenas 61.; &9z efetivos. M por isso que am*os os padrões suportam ca*os de par trançado categoria ;, que são certificados
para freqSJncias de apenas  &9z.
+e vocJ achou pouco, sai*a que os ca*os de categoria 6 #certificados para até 1; &9z( oferecem suporte tam*ém ao R%A+)8, que
é o padrão de . mega*its. +e vocJ era adepto do mito dos  &9z, isso deve ter dado um n4 na sua ca*eça. Namos então
entender como estes aparentes milagres foram o*tidos.

)m primeiro lugar, um padrão de rede de  mega*its não transmite apenas  mega*its por segundo, pois 2unto com os dados é
necessário transmitir o con2unto de informações de controle que possi*ilita a cone"ão. =ara transmitir  mega*its de dados Kteis, a
placa precisa transmitir um pouco mais do que isso.

!o %A+)8F é usada uma sinalização de 1; mega*auds, utilizando o sistema 3%B;%, onde cada grupo de 3 *its é transmitido
usando um grupo de ; *auds, cada um deles enviando um *it zero ou um.

Como *em sa*emos, ; *its correspondem a ?1 com*inações, o que permite enviar os 3 *its #6 com*inações( e mais um *it adicional,
usado para transmitir informações de controle e de redund>ncia, que garantem a confia*ilidade da cone"ão. Com isso, os 1; milhões
de *auds resultam na transmissão de  mega*its de dados EKteisE.

Como a construção dos frames )thernet e dos pacotes 8C=B$= e"igem o uso de mais alguns *its adicionais #ve2a mais detalhes no
cap@tulo 3(, os  mega*its transmitidos pela placa de rede resultam em ta"as efetivas de transmissão progressivamente menores a
cada camada, fazendo com que, a ta"a de transferJncia ErealE da rede #ao transferir um arquivo, por e"emplo( aca*e sendo mais
*ai"a. )ntretanto, é graças a essas EperdasE que as redes são confiáveis.

Continuando, 1; mega*auds equivaleriam, a princ@pio, a uma freqSJncia de 1; &9z, o que ficaria acima dos  &9z suportados
pelos ca*os categoria ; e categoria ;e. =ara evitar isso, foi adotado o sistema de codificação &78?, onde são utilizadas trJs tensões
diferentes #T,  e ( e os *its são transmitidos através de transições entre os n@veis.

!o &78?, um *it  é transmitido chaveando para o pr4"imo estágio de tensão, enquanto um *it  é transmitido mantendo o mesmo
estágio anterior. =or e"emplo, para a sequJncia *inária EE os sinais transmitidos seriam ET, , , E e, para a sequJncia EE,
seria ET, , , E

)sta sinalização mais simples permi te Epegar carona E com o sinal de cloc: #que se comporta como uma onda(, realiza ndo 3
transferJncias por ciclo de cloc:. $sso reduz a freqSJncia real de 1; para apenas ?.1; &9z, de forma que a rede pode funcionar
tranquilamente dentro dos  &9z oferecidos pelos ca*os de categoria ;.

)m seguida temos o padrão de  mega*its para ca*os categoria ?, o 100BASE-T!, que elimina o modo fullduple" e utiliza todos os
quatro pares do ca*o, reduzindo, assim, a ta"a de sinalização.
G %A+)83 utiliza uma sinalização mais comple"a onde um dos pares envia dados da estação para o hu*, outro envia do hu* para a
estação e os outros dois são alocados para uma direção ou outra, de acordo com quem está transmitindo, de forma que apenas trJs
dos pares são usados para transmitir dados simultaneamente.

Como os ca*os de categoria ? suportam freqSJncias de até 6 &9z, mais de 6 vezes menos que os de categoria ;, foi necessário criar
um sistema complicado de codificação, que utiliza uma sinalização ternária, com o uso de trJs sinais diferentes #em vez de dois, como
no sistema *inário(. Com trJs com*inações por par e trJs pares de ca*o, temos um total de 10 com*inações poss@veis por ciclo,
suficiente para transmitir 3 *its #6 com*inações(, com*inados com sinais adicionais de redund>ncia.

)ste sistema, *aseado no uso do '%68 e da codificação =A&? permite reduzir a ta"a de sinalização para apenas 1; mega*auds.
tilizando um sistema de sinalização similar ao usado no %A+)8F, são transmitidos 1 *auds em cada ciclo de cloc:, resultando em
uma freqSJncia efetiva de apenas 1.; &9z, o que ainda está dentro do suportado pelos ca*os de categoria ?. Apesar disso, o
%A+)83 foi relativamente pouco usado, de forma que muitas placas de rede sequer oferecem suporte a ele, como no caso das
placas com apenas 3 pinos.

)"istiu ainda o 100BASE-F, o padrão de  mega*its para ca*os de fi*ra 4ptica multimodo. Assim como o %A+)D, ele foi pouco
usado, mas oferecia a possi*ilidade de criar lin:s de longa dist>ncia, com ca*os de até 1 :m e a possi*ilidade de usar repetidores para
atingir dist>ncias maiores.
)"istia a possi*ilidade de usar um Knico ca*o de fi*ra em modo halfduple", mas nesse caso a dist>ncia má"ima era de apenas 3
metros #devido I necessidade de detectar colisões(, o que eliminava a maior parte das vantagens práticas so*re o %A+)8F, onde
os  metros má"imos podem ser estendidos com a a2uda de repetidores.

)m*ora inicialmente fossem caras, as placas %A+)8F em versão =C$ ca@ram assustadoramente de preço durante a vida Ktil do
padrão. As placas mais *aratas, de fa*ricantes como a )ncore e a 7R, chegaram a ser vendidas no atacado, em pa@ses da Usia, por
menos de ? d4lares. $sso aconteceu devido I concorrJncia acirrada entre os fa*ricantes e ao avanço das técnicas de fa*ricação, que
tornou a fa*ricação dos chipsets de rede cada vez mais *arato.
Placas de rede P!

Como todas as placasmãe passaram a vir com placas de rede on*oard, a demanda por placas off*oard passou a ser cada vez menor, o
que gradualmente levou os fa*ricantes a produzir apenas placas de padrões mais recentes, que permitem a eles tra*alhar com
margens de lucro um pouco maiores. Com isso, as placas de rede =C$ *aratas que nos acostumamos a ver começaram a se tornar cada
vez mais dif@ceis de encontrar, dando lugar Is placas giga*it.

=lacas de rede =C$ geralmente possuem um soquete para a instalação de um chip de *oot, usado em clientes de *oot remoto, como no
78+=. M poss@vel o*ter 5G&s de *oot em diversos formatos no httpBBromomatic.org e graválas usando um gravador de )=5G&, mas
isso está entrando em desuso, pois as placasmãe incorporam imagens de *oot no pr4prio %$G+, permitindo que a placa de rede
on*oard se2a usada para dar *oot via rede diretamente.

"igabit Ethernet

-epois dos padrões de  e  mega*its, o passo natural para as redes )thernet seria novamente multiplicar por  a ta"a de
transmissão, atingindo  mega*its. ) foi 2ustamente o que aconteceu. G padrão Riga*it )thernet começou a ser desenvolvido pelo
$))) em
secar( //;, assim
e aca*ou sendo que o padrão
ratificado de dando
em //', mega*its
srcemfoiaoratificado #como muitos
'1.?z, composto dizem,padrões
por quatro antes mesmo que a tinta tivesse tempo de
diferentes.

G 1000BASE-# é o padrão mais caro, que suporta apenas ca*os de fi*ra 4ptica. Até o %A+)DF, os transmissores de rede para
fi*ra 4ptica podiam utilizar 7)-s, que são uma tecnologia muito mais *arata. G pro*lema é que os 7)-s não são capazes de mudar de
estado rápido o suficiente para atenderem os requisitos do sistema de modulação adotado no giga*it )thernet, de forma que a Knica
sa@da foi adotar a tecnologia longHave laser, com o uso de lasers de ? nan<metros.
)m troca, o %A+)7F oferece um alcance muito maior do que o oferecido pelos padrões anteriores. Gficialmente, usando ca*os de
fi*ra 4ptica monomodo com nKcleo de / m@crons, o sinal é capaz de percorrer dist>ncias de até 1 :m, mas na prática o sinal é capaz de
atingir dist>ncias muito maiores, o que fez com que muitos fa*ricantes anunciassem produtos *aseados no %A+)7F com alcance
de até  :m. $sso tornou o padrão atrativo para uso em *ac:*ones, interligando diferentes segmentos de rede no campus de uma
universidade ou em prédios pr4"imos, por e"emplo. M poss@vel tam*ém utilizar ca*os multimodo com nKcleo de ; ou 61.; m@crons
#que são os ca*os mais *aratos(, mas nesse caso o sinal percorre apenas ;; metros.

G segundo padrão é o 1000BASE-S, que tam*ém utiliza ca*os de fi*ra 4ptica, mas utiliza uma tecnologia de transmissão mais
*arata, chamada shortHave laser, que é uma derivação da mesma tecnologia usada em C-5G&s, com fei"es de curta dist>ncia.
Vustamente por 2á ser utilizado em diversos dispositivos, esta tecnologia é mais *arata, mas em compensação o sinal é capaz de atingir
dist>ncias menores. tilizando ca*os multimodo com nKcleo de ; microns a dist>ncia má"ima é de ; metros e usando ca*os com
nKcleo de 61.; microns a dist>ncia má"ima é de 10; metros #sinalização de 1 &9z( ou 11 metros #sinalização de 6 &9z(.
Doi criado tam*ém um padrão para dist>ncias curtas, o 1000BASE-$, que ao invés de fi*ra 4ptica utiliza dois pares de ca*o de par
trançado *lindado +8= ou ++8= #de forma similar ao %A+)8F, onde são tam*ém utilizados apenas dois pares do ca*o(. )m*ora
pouco usados, são suportados tam*ém ca*os tHina", que são um tipo de ca*o coa"ial duplo, tam*ém *lindado.
G pro*lema é que no %A+)CF o alcance é de apenas 1; metros, o que limita *astante o seu uso. )le é usado em alguns modelos
de *lade servers e outros produtos destinados ao uso em datacenters #onde vários servidores são instalados no mesmo rac: e a
dist>ncia a co*rir é pequena(, mas ele praticamente desapareceu depois que o padrão %A+)8 foi finalizado.

$nicialmente, parecia imposs@vel desenvolver um padrão Riga*it )thernet para ca*os de par trançado sem *lindagem, que fosse capaz
de atingir os  metros oferecidos pelo padrão Dast )thernet, 2á que o %A+)8F 2á havia e"plorado grande parte do potencial dos
ca*os categoria ;. &as, contra todas as e"pectativas, o grupo de tra*alho conseguiu finalizar o padrão 1000BASE-T #'1.?a*( em
///, a*rindo uma nova fronteira para as redes domésticas.
G %A+)8, tam*ém chamado de RoC ou ERiga*it over CopperE, permite utilizar os mesmos ca*os de par trançado categoria ; que
as redes de  mega*its. $sso representa uma enorme economia, não apenas por eliminar a necessidade de trocar os ca*os atuais por
ca*os mais caros, mas tam*ém nas pr4prias placas de rede, que passam a ser uma evolução das atuais e não uma tecnologia nova. G
alcance continua sendo de  metros e os sHitches compat@veis com o padrão são capazes de com*inar n4s de ,  e 
mega*its, sem que os mais lentos atrapalhem os demais. 8oda esta fle"i*ilidade torna a migração para o %A+)8 *astante
simples, uma vez que vocJ pode aproveitar o ca*eamento 2á e"istente.
A solução para conseguir multiplicar por  a ta"a de transmissão, mantendo o uso de ca*os cat ; foi adotar um sistema de sinalização
mais comple"o, que utiliza todos os 3 pares do ca*o #de forma similar ao %A+)83, que utilizava um artif@cio similar para conseguir
transmitir  mega*its utilizando ca*os cat ?(.

)m primeiro lugar, é usado o sistema =A&; de modulação #diferente dos outros padrões giga*it, onde é usado o '%%( que consiste
no uso de ; sinais distintos #em vez de apenas dois(, que permitem o envio de 1 *its por *aud, 2unto com informações de controle.
Com o uso dos 3 pares de ca*os, é poss@vel enviar então ' *its por *aud, o que resulta em uma ta"a de sinalização de apenas 1;
mega*auds. Aplicando um sistema similar ao usado no %A+)8F, é poss@vel reduzir a freqSJncia efetiva para apenas 61.; &9z,
transmitindo 1 *auds por ciclo. A freqSJncia é o do*ro da usada no %A+)8F, mas ainda fica dentro dos limites dos ca*os de
categoria ;.
)sta idéia de transmitir vários *its por *aud, utilizando vários n@veis de sinal distintos, é uma técnica antiga, que foi usada ao limite nos
modems discados para o*ter ta"as de transferJncias mais altas usando o sistema telef<nico comutado. m modem N/1 de ;6:, por
e"emplo, transmite 0 *its por *aud, de forma a fazer seu tra*alho transmitindo apenas '. *auds por segundo. )ntretanto, esta
tecnologia e"ige uma modulação mais comple"a, o que aumenta o processamento necessário para realizar a transmissão. M por isso
que ela passou a ser usada em redes apenas quando as limitações do ca*eamento se tornaram evidentes.

Continuando, temos o segundo EmilagreE do %A+)8, que é o suporte ao modo fullduple". Como vocJ deve lem*rar, o %A+)
8F o*tinha fullduple" utilizando dois pares de ca*os, um para transmitir e outro para rece*er. Como o %A+)8 utiliza todos os 3
pares ao mesmo tempo, transmitir e rece*er simultaneamente parecia imposs@vel.

=ara resolver o pro*lema, foi desenvolvido um sistema engenhoso, que permite que os mesmos pares de ca*os se2am usados para
enviar e rece*er dados simultaneamente. )nviar duas transmissões ao mesmo tempo, no mesmo ca*o, faz com que as duas
transmissões colidam, gerando um eco que é a com*inação das duas. Como cada estação tem armazenado na mem4ria o conteKdo da
transmissão que aca*ou de fazer, é capaz de su*trair sua pr4pria transmissão do sinal rece*ido, o*tendo assim o sinal enviado pelo
interlocutor.

Com isso, é poss@vel transmitir  giga*it em cada direção permitindo que, em situações onde a estação envie e rece*a um grande
volume de dados simultaneamente, se2a poss@vel atingir 1 giga*its somando o tráfego nas duas direções. )ntretanto, o mais comum é
uma relação assimétrica, com uma falando e a outra apenas enviando os pacotes de confirmação, cenário em que o uso do fullduple"
traz um ganho marginal.

Apesar disso, alguns fa*ricantes tiram proveito do fullduple" para anunciar suas placas giga*it como placas de E1 giga*itsE, assim
como alguns vendiam placas fast )thernet como sendo placas de E1 mega*itsE, novamente em alusão ao modo fullduple".

Continuando, o uso dos 3 pares e o sistema de sinalização mais comple"o tornam o %A+)8 muito mais e"igente com relação I
qualidade do ca*eamento que os padrões anteriores. =or e"emplo, as placas %A+)8F utilizam apenas dois pares do ca*o, de forma
que a rede pode funcionar com ca*os mal crimpados, ou mesmo com ca*os com alguns dos fios internos rompidos, desde que os dois
pares usados para transmitir dados este2am intactos, mas vocJ não teria a mesma sorte com o %A+)8.

G sistema mais simples de sinalização tam*ém torna a rede menos sens@vel a interferJncia, ao uso de ca*os de *ai"a qualidade, ou ao
uso de ca*os mais longos que os  metros permitidos. !o %A+)8, todos estes pro*lemas saltam I vista, reduzindo a velocidade
da rede #devido Is retransmissões(, tornandoa instável, ou simplesmente impedindo seu funcionamento. &esmo detalhes como o
comprimento da parte destrançada do ca*o ao crimpar o conector aca*am fazendo diferença, de forma que é necessário redo*rar o
cuidado ao crimpar os ca*os.

Gutro fator digno de nota é que, como em quase todo novo padrão, as placas %A+)8 eram srcinalmente muito mais caras que as
de  mega*its, 2á que o maior processamento necessário tornava o design da placa muito mais comple"o, demandando o uso de dois
ou mais controladores comple"os.

!o entanto, com a miniaturização dos componentes, logo surgiram soluções integradas em um Knico chip e o maior volume de
produção fez com que os preços fossem caindo progressivamente. 9o2e em dia, a maioria das placasmãe 2á trazem chipsets de rede
giga*it on*oard e os sHitches giga*it tam*ém estão cada vez mais acess@veis, de forma que muitos aca*am migrando para o novo
padrão sem sequer perce*er, enquanto atualizam os equipamentos de rede.

8emos aqui uma placa giga*it de ///, produzida pela $ntel, ao lado de um chip &arvell Wu:on '')';1, usado em muitas placasmãe
atuais com rede giga*it on*oard, que ilustra a diferença de comple"idade #e de custo( entre as duas gerações
Assim como no caso das placas de  mega*its, e"iste um grande nKmero de placas Riga*it )thernet em versão =C$. G pro*lema é
que, por um con2unto de fatores, o *arramento =C$ oferece, na prática, pouco mais de metade da ta"a te4rica de transmissão. Com
isso, em*ora os ?? &%Bs se2am suficientes para uma placa de rede giga*it, na prática as placas giga*it em versão =C$ aca*am sendo
limitadas pelo *arramento, oferecendo ta"as de transmissão de ; a 0 mega*its, variando de acordo com a placa e o chipset
usados. Além das placas off*oard, muitas placas giga*it on*oard são internamente ligadas ao *arramento =C$ do chipset e tJm por isso
sua ta"a de transmissão limitada de forma similar.

Com isso, tivemos a terceira migração de *arramento na hist4ria das placas de rede #sem contar as placas em versão =C$F,
destinadas a servidores(, que passaram a utilizar o *arramento =C$)"press, que oferece 1; &%Bs em cada direção, por linha de dados
#um slot =C$ )"press pode ter de uma a 6 linhas de dados(, o que permite que mesmo um slot " atenda com folga uma placa Riga*it
)thernet

Placa "igabit #ther$et em %ersão P! #xpress


A pr4"ima fronteira são as placas de  Riga*its, que em teoria precisam de um slot =C$ )"press "' #com oito linhas de dados, ou se2a,
1 R%Bs( para mostrarem todo o seu potencial.

Continuando, assim como as placas de  mega*its, as placas giga*it são completamente compat@veis com os padrões anteriores.
NocJ pode até mesmo ligar uma placa Riga*it )thernet a um hu* B se quiser, mas a velocidade terá de ser nivelada por *ai"o,
respeitando a do ponto mais lento.

A e"ceção fica por conta de alguns sHitches n@vel ? #modelos mais inteligentes e caros, que incorporam recursos dos roteadores(, que
são capazes de ErotearE pacotes de diversas estações operando a  mega*its, agrupandoos em um Knico lin: de  giga*it ligado ao
servidor. !este caso, vocJ poderia ter #em teoria(  estações *ai"ando arquivos a  mega*its cada, simultaneamente, a partir de
um Knico servidor com uma placa giga*it.

8odos esses padrões de Riga*it )thernet são intercompat@veis a partir da camada 1 #lin: de dados( do modelo G+$. A*ai"o desse n@vel
está apenas a camada f@sica da rede, que inclui o tipo de ca*os e o tipo de modulação usado pela placa de rede para transmitir dados
através deles. Gs dados transmitidos, incluindo camadas de correção de erro, endereçamento, etc. são idJnticos em qualquer um dos
padrões.

Assim como muitos hu*s antigos permitiam 2untar redes que utilizavam ca*o de par trançado e ca*o coa"ial, é muito simples construir
dispositivos que interliguem esses diferentes padrões. $sso permite conectar facilmente segmentos de rede com ca*os de par trançado
e segmentos com fi*ra 4ptica, que podem ser usados para interligar redes distantes entre si.

10 "igabit Ethernet

Com o lançamento do padrão %A+)8, em ///, os mem*ros do grupo de tra*alho '1.? ficaram livres para iniciar os tra*alhos
no padrão seguinte. &antendo a tradição, decidiram desenvolver um padrão capaz de atingir ta"as de transferJncia  vezes maiores
que o anterior, dando srcem ao  Riga*it )thernet #R(, que transmite a espantosos  giga*its por segundo.

Aumentardepor
padrões  éa *em
redes ta"a mais
de transferJncia
lenta do queapara
cadanovos
novo processadores
padrão de redeoupode
novasparecer um e"agero,
tecnologias mas como
de mem4ria, a migração
por e"emplo, paramaiores
passos novos
aca*am sendo necessários, caso contrário poucos se dariam o tra*alho de atualizar os equipamentos.

Como previsto na céle*re lei de &oore, o poder de processamento dos processadores e controladores em geral do*ra em média a cada
' meses, sendo que o custo continua mais ou menos constante. Com isso, em um per@odo de ;3 meses temos controladores ' vezes
mais rápidos, e assim por diante, o que torna a tarefa de desenvolver novos padrões de rede relativamente simples.

G maior pro*lema é que o ca*eamento não evolui na mesma velocidade dos controladores, o que o*riga o comitJ a levar os ca*os
popularmente usados até o limite antes de 2ogar a toalha e migrar para um padrão de ca*os mais caros e de melhor qualidade.

m e"emplo disso são os ca*os de par trançado categoria ;, que foram desenvolvidos para o uso em redes de  mega*its, mas que
aca*aram tendo sua vida Ktil estendida com o padrão %A+)8 graças I adoção de um sistema mais sofisticado de modulação e ao
uso dos quatro pares do ca*o.

Assim como no Riga*it )thernet, o desenvolvimento do  Riga*it )thernet começou nos ca*os de fi*ra 4ptica, que oferecem um
desafio técnico menor, com o padrão para ca*os com fios de co*re sendo finalizado por Kltimo. &uitos 2ulgavam que seria imposs@vel
criar um padrão R para ca*os de par trançado #afinal, estamos falando de uma ta"a de transmissão  vezes maior que a do
padrão %A+)8 srcinal(, mas no final aca*aram conseguindo, em*ora com algumas *ai"as.

Gs padrões R para ca*os de fi*ra 4ptica se dividem em duas categorias os padrões de longa dist>ncia, que utilizam ca*os de fi*ra
monomodo e os padrões de curta dist>ncia, que utilizam ca*os de fi*ra multimodo e transmissores mais *aratos.
G o*2etivo dos padrões de longa dist>ncia é complementar os padrões de  e  mega*its, oferecendo uma solução capaz de
interligar redes distantes com uma velocidade comparável ou superior a dos *ac:*ones -P-& e +G!)8, tecnologias muito mais caras,
utilizadas atualmente nos *ac:*ones da $nternet.

+uponha, por e"emplo, que vocJ precise interligar ;. =Cs, divididos entre a universidade, o parque industrial e a prefeitura de uma
grande cidade. NocJ poderia utilizar um *ac:*one  Riga*it )thernet para os *ac:*ones principais, unindo os servidores dentro dos
trJs *locos e ligandoos I $nternet, usar uma malh a de sHitc hes Riga *it )the rnet para levar a rede até as salas de aula e
departamentos e, finalmente, usar sHitches *aratos de  mega*its para levar a rede aos alunos e funcionários, complementando
com pontos de acesso '1.*Bg para oferecer tam*ém uma opção de rede sem fio.

$sso esta*elece uma pir>mide, onde os usuários individuais possuem cone"ões relativamente lentas, de , ;3 ou  mega*its,
interligadas entre si e entre os servidores pelas cone"ões mais rápidas e caras, formando um sistema capaz de a*sorver várias
chamadas de videoconferJncia simult>neas, por e"emplo.

Gutra aplicação em destaque é o pr4prio uso em *ac:*ones de acesso I $nternet. sando o R, um Knico ca*o de fi*ra 4ptica
transmite o equivalente a mais de 6 linhas 8 #de .; mega*its cada(, cada uma suficiente para atender uma empresa de médio
porte, um prédio residencial ou mesmo um pequeno provedor de acesso via rádio, ou se2a, com um Knico lin: R temos *anda
suficiente para atender com folga a uma cidade de médio porte.

)ntre os padrões de longa dist>ncia temos o 10"BASE-#% #7ong 5ange( que utiliza laseres de ? nm e oferece um alcance de até
 :m #com a possi*ilidade de atingir dist>ncias maiores utilizando ca*os de alta qualidade(, o 10"BASE-E% #)"tended 5ange(, que
utiliza laseres de ;; nm e é capaz de co*rir dist>ncias de até 3 :m e o novo 10"BASE-&%, desenvolvido de forma independente
pela Cisco e outros fa*ricantes, que estende o alcance má"imo para incr@veis ' :m.
!os trJs casos, a dist>ncia má"ima pode ser estendida usando amplificadores de sinal e repetidores, de forma o que o lin: pode ser
estendido a dist>ncias muito grandes, criando *ac:*ones e interligando redes.

)m seguida temos os padrões de curta dist>ncia, destinados ao uso em datacenters e em redes locais. Como citei, eles são *aseados
em fi*ras multimodo, que ao contrário das fi*ras monomodo usadas nos padrões de longa dist>ncia, 2á são *astante acess@veis.

Atualmente temos apenas dois padrões o 10"BASE-S% #+hort 5age( utiliza a tecnologia shortHave laser, similar I utilizada no
%A+)+F e é capaz de atingir até ? metros, dependendo da qualidade do ca*o usado, enquanto o 10"BASE-#%' permite o uso
de fi*ras com nKcleo de 61.; microns, um tipo de fi*ra de *ai"a qualidade, tipicamente usadas em redes %A+)DF. Xuando usadas
no R%A+)+5, estas fi*ras suportam dist>ncias muito curtas #até 16 metros(, mas no R%A+)75& elas suportam até 11 metros,
da@ a sigla 75&, de E7ong 5each &ultimodeE.

Placa 1&"'A#* em %ersão P!X


8radicionalmente, o mais comum é que os padrões de fi*ra 4ptica de curta dist>ncia se2am usados para criar *ac:*ones, interligando os
sHitches e roteadores em diferentes segmentos da rede, enquanto os padrões para ca*os de co*re, se2am usados nos pontos
individuais.

Assim como fez no Riga*it )thernet, o grupo de tra*alho começou desenvolvendo um padrão para ca*os de co*re de curta dist>ncia
para uso em datacenters. +urgiu então o 10"BASE-$!, que utiliza quatro pares de ca*os tHina" para transmitir dados a até ;
metros. Gs ca*os R%A+)CF3 utilizam um conector especial, similar ao utilizado no $nfini%and, uma tecnologia de rede utilizada em
clusters e +A!s. !ão é poss@vel crimpar os ca*os CF3O eles são comprados 2á no comprimento dese2ado. Aqui temos uma placa =C$
)"press "' e o detalhe do conector
G R%A+)CF3 é um padrão mais *arato que os *aseados em ca*os de fi*ra, 2á que não é necessário usar o transceiver #um
componente *astante caro, que contém os transmissores e receptores 4pticos(. &as, como era de se esperar, ele entrou em desuso
com a popularização do padrão 10"BASE-T #ou '1.?an(, que é o padrão *aseado em ca*os de par trançado.
$nicialmente, falouse no uso de ca*os categoria 0 com*inados com conectores 8)5A e no poss@vel suporte a ca*os de categoria ;a no
padrão R%A+)8, mas am*as as idéias aca*aram sendo descartadas em favor dos ca*os categoria 6 e categoria 6a.

sar ca*os categoria ;e no R não seria imposs@vel, mas e"igiria um sistema de modulação muito comple"o, que encareceria
e"cessivamente as placas e os sHitches. Além disso, a dist>ncia seria muito curta #possivelmente algo pr4"imo dos ; metros do
R%A+)CF3(, o que aca*aria com a utilidade prática do padrão.

=ara entender a dificuldade em criar um padrão R para ca*os cat ;e, nada melhor do que entender um pouco melhor como o
R%A+)8 funciona. +e vocJ achou as e"plicações so*re o %A+)8F e so*re o %A+)8 complicadas, se prepare, pois esta é
ainda mais indigesta. (

NocJpor
*its deve lem*rar
*aud que no com
#com*inados %A+)8 é usado
informações o sistemaCom
de controle(. =A&;
isso,deosmodulação, ondesão
 mega*its ; sinais distintos
transmitidos emsão usados
apenas ;para transmitirou1
mega*auds,
se2a, 1; mega*auds em cada um dos 3 pares de ca*os.

G R%A+)8 adota um sistema de modulação *em mais comple"o, o =A&6 que, como o nome sugere, é *aseado no uso de 6
sinais distintos em cada par, cada um representado por um n@vel de tensão diferente. =ara efeito de comparação, no %A+)8F
e"iste uma diferença de N entre cada n@vel, no %A+)8 a diferença cai para apenas .;N e no R%A+)8 cai para apenas .?N,
o que torna a questão do ca*eamento progressivamente mais cr@tica
Griginalmente, 6 estados permitiriam o envio de 3 *its por *aud, por par. &as, como de pra"e, é necessário enviar tam*ém
informações de controle, de forma que são transmitidos o equivalente a ?.1; *its por *aud #? *its e mais um *it adicional a cada '
*auds(, o que permite que os . mega*its se2am transmitidos em apenas ?1 mega*auds. Como os 3 pares de ca*os são usados
simultaneamente, temos então ' mega*auds por par de ca*os.

Assim como no %A+)8, cada *aud demora apenas meio ciclo para ser transmitido, o que reduz a freqSJncia de transmissão.
&esmo assim, os ' mega*auds resultam em uma freqSJncia de 3 &9z, muito além dos  &9z suportados pelos ca*os cat ;.

Gs pr4"imos da lista são os ca*os de categoria 6, que suportam freqSJncias de até 1; &9z e são constru@dos dentro de normas muito
mais estritas com relação I atenuação do sinal e ao crosstal:. Apesar da freqSJncia ser mais *ai"a que o e"igido, foi poss@vel incluir
suporte a eles dentro do padrão, mas apenas para dist>ncias curtas, de apenas ;; metros.

$sso acontece porque a freqSJncia suportada pelo ca*o não é um valor e"ato, mas sim a freqSJncia para a qual ele é certificado para
transmissão a  metros. m ca*o cat ; poderia transportar sinais a mais de  &9z, mas a atenuação faria com que eles não
chegassem ao final dos  metros com uma qualidade aceitável.

5eduzindo o comprimento do ca*o, reduzimos a atenuação, o que permite que os ca*os suportem a transmissão de sinais de
freqSJncia mais alta, mas apenas a dist>ncias curtas. !o caso dos ca*os cat 6, foi comprovado que eles são capazes de transmitir os
sinais de 3 &9z do R%A+)8, mas apenas a até ;; metros, da@ a especificação.

!a prática, alguns ca*os cat ;e que e"cedem a especificação tam*ém suportam a freqSJncia de 3 &9z em dist>ncias mais curtas. +e

evocJ
nãotiver sorte, pode
EIs vezesE ter sucesso
e 2ustamente porusando
isso os um ca*o
cat ;e de 
foram ou 1 metros,
removidos por e"emplo.
da especificação )ntretanto, padrões precisam funcionar EsempreE
final.

=ara que fosse poss@vel o uso de ca*os de até  metros, como nos padrões anteriores, foi criado o padrão cat 6a, que suporta
freqSJncias de até ; &9z e é *aseado em normas ainda mais estritas.

)m*ora ainda se2am mais caros, os ca*os cat 6a tendem a cair de preço conforme a tecnologia for se popularizando, permitindo uma
migração gradual. A partir do momento em que a diferença de preço não for um impedimento, vale I pena passar a utilizar ca*os
categoria 6a em todas as novas instalações, mesmo nas destinadas a redes de  e  mega*its, 2á que o padrão supere"cede o
padrão cat;e e o cat6.

Atualmente, ainda estamos assistindo I migração do Dast )thernet para o Riga*it )thernet, por isso a migração para o padrão R nas
redes domésticas ainda deve demorar. As placas R%A+)8 do in@cio de 1' ainda custam acima de  d4lares, além de
consumirem muita energia #muitas consomem mais de 1; Hatts(, o que restringe seu uso aos servidores.

&esmo que a lei de &oore continu e em vigor ao longo dos pr4"imos anos, ainda vai demorar até que se2am desenv olvidos
controladores R compactos e *aratos o suficiente para serem integrados Is placasmãe, como no caso dos chips Riga*it )thernet.

Além disso, e"iste a questão prática. Como a maioria das redes são usadas para acessar a He* e transferir arquivos entre os =Cs e os
servidores da rede, e"iste pouca demanda por um padrão de rede mais rápido, pois mesmo o Riga*it )thernet raramente tem chance
de mostrar seu potencial, 2á que é gargalado pelo desempenho dos 9-s e outros periféricos. -e nada adianta uma interface de rede
mais rápida, se o 9- o servidor do servidor é capaz de ler os dados a apenas 6 &%Bs, por e"emplo.

A médio prazo, as redes locais continuarão sendo *aseadas em interfaces de  e  mega*its e o R passará a ser utilizado para
interligar os sHitches da rede, evitando o gargalo causado pelo uso de um Knico lin: giga*it para interligar sHitches com 13 ou 3'
clientes cada um. +4 *em adiante é que devemos assistir I popularização do R nos des:tops.

G R representa tam*ém o fim dos hu*s, dos repetidores e dos lin:s halfduple", que foram su*stitu@dos pelo uso e"clusivo de lin:s
fullduple" ponto a ponto, entre as estações, sHitches e roteadores da rede. Com isso, dei"a de ser usado tam*ém o C+&ABC-, o
sistema de detecção de colisões que é utilizado desde os primeiros padrões )thernet.

)m*ora vocJ ainda possa ligar vários sHitches em cascata, com ca*os cat 6a de  metros cada um para o*ter dist>ncias maiores, a
idéia é que vocJ utilize um dos padrões de ca*os de fi*ra 4ptica quando precisar atingir dist>ncias maiores. Com os  :m oferecidos
pelo R%A+)75 e os 3 :m oferecidos pelo R%A+))5, co*rir grandes dist>ncias dei"ou de ser um pro*lema.

$abeamento

!o t4pico anterior, citei apenas de relance os padrões de ca*os e quais padrões )thernet são suportados por cada um. Namos agora ver
mais detalhes so*re eles.

)"istem *asicamente ? tipos diferentes de ca*os de rede os ca*os de par trançado #que são, de longe, os mais comuns(, os ca*os de
fi*ra 4ptica #usados principalmente em lin:s de longa dist>ncia( e os ca*os coa"iais, que são usados em ca*os de antenas para redes
Hireless e em algumas redes antigas.
)"istem vários motivos para os ca*os coa"iais não serem mais usados ho2e em dia eles são mais propensos a mal contato, os
conectores são mais caros e os ca*os são menos fle"@veis que os de par trançado, o que torna mais dif@cil passálos por dentro de
tu*ulações. !o entanto, o principal motivo é o fato de que eles podem ser usados apenas em redes de  mega*its a partir do
momento em que as redes B se tornaram populares, eles entraram definitivamente em desuso, dando lugar aos ca*os de par
trançado. A Knica e"ceção ficou por conta dos padrões %A+)CF e R%A+)CF3, dois padrões para redes de curta dist>ncia que
são *aseados em ca*os tHina", um ca*o coa"ial duplo, onde os dois fios são trançados #de forma similar a um ca*o de par trançado(, o
que é com*inado com uma *lindagem mais espessa, de forma a minimizar a perda de sinal.

Gs ca*os de rede transmitem sinais elétricos a uma freqSJncia muito alta e a dist>ncias relativamente grandes, por isso são muito
vulneráveis a interferJncias eletromagnéticas e"ternas. Gs ca*os de par trançado são classificados em categorias, que indicam a
qualidade do ca*o e a freqSJncia má"ima suportada por ele. Cada categoria é composta por um con2unto de caracter@sticas técnicas e
de normas de fa*ricação, que precisam ser atendias pelos fa*ricantes.

Da*ricar ca*os de rede é mais complicado do que parece. -iferente dos ca*os de co*re comuns, usados em instalações elétricas, os
ca*os de rede precisam suportar freqSJncias muito altas, causando um m@nimo de atenuação do sinal. =ara isso, é preciso minimizar ao
má"imo o aparecimento de *olhas e impurezas durante a fa*ricação dos ca*os. !o caso dos ca*os de par trançado, é preciso ainda
cuidar do entrançamento dos pares de ca*os, que tam*ém é um fator cr@tico.

$ategorias de (abos
)"istem ca*os de cat  até cat 0. Como os ca*os cat ; são suficientes tanto para redes de  quanto de  mega*its, eles são os
mais comuns e mais *aratos, mas os ca*os cat 6 e cat 6a estão se popularizando e devem su*stitu@los ao longo dos pr4"imos anos. Gs
ca*os são vendidos srcinalmente em cai"as de ? metros, ou  pés #que equivale a ?3.' metros(

!o caso dos ca*os cat ;e, cada cai"a custa em torno de 1 reais aqui no %rasil, o que dá cerca 66 centavos o metro. Gs ca*os de
categoria 6 e 6a ainda são mais caros, mas devem cair a um patamar de preço similar ao longo dos pr4"imos anos.

Gs ca*os de par trançados são compostos por 3 pares de fios de co*re que, como o nome sugere, são trançados entre si. )ste sistema
cria uma *arreira eletromagnética, protegendo as transmissões de interferJncias e"ternas, sem a necessidade de usar uma camada de
*lindagem. )ste sistema sutil de proteção contrasta com a Eforça *rutaE usada nos ca*os coa"iais, onde o condutor central é protegido
de interferJncias e"ternas por uma malha metálica.

=ara evitar que os sinais de um ca*o interfiram com os dos vizinhos, cada par de ca*os utiliza um padrão de entrançamento diferente,
com um nKmero diferente de tranças por metro, como vocJ pode ver na foto a seguir

G uso de tranças nos ca*os é uma idéia antiga, que remonta ao final do século /, quando a técnica passou a ser utilizada no sistema
telef<nico, de forma a aumentar a dist>ncia que o sinal era capaz de percorrer.

Griginalmente, as tranças dos ca*os não seguiam um padrão definido, mas, com o passar do tempo, o nKmero de tranças por metro,
2untamente com outros detalhes técnicos foram padronizados. $sso permitiu que os ca*os de par trançado, srcinalmente desenvolvidos
para
transportar
mega*its, sinais de voz, dessem
uma evolução umnotável.
realmente grande salto de qualidade, passando a atender redes de , ,  e recentemente de
=ara potencializar o efeito da *lindagem eletromagnética, as placas de rede utilizam o sistema E*alanced pairE de transmissão, onde,
dentro de cada par, os dois fios enviam o mesmo sinal #e não transmissões separadas, como geralmente se pensa(, porém com a
polaridade invertida. =ara um *it EE, o primeiro fio envia um sinal elétrico positivo, enquanto o outro envia um sinal elétrico negativo

Gu se2a, o segundo fio é usado para enviar uma c4pia invertida da transmissão enviada através do primeiro, o que tira proveito das
tranças do ca*o para criar o campo eletromagnético que protege os sinais contra interferJncias e"ternas, mesmo nos ca*os sem
*lindagem. -evido a esta técnica de transmissão, os ca*os de par trançado são tam*ém chamados de E*alanced tHisted pairE, ou Eca*o
de par trançado *alanceadoE.

Y primeira vista, pode parecer um desperd@cio a*rir mão de metade dos fios do ca*o, mas sem isso o comprimento má"imo dos ca*os
seria muito menor e as redes seriam muito mais vulneráveis a interferJncias.

Noltando ao tema inicial, em todas as categorias, a dist>ncia má"ima permitida é de  metros #com e"ceção das redes R com
ca*os categoria 6, onde a dist>ncia má"ima cai para apenas ;; metros(. G que muda é a freqSJncia e, conseqSentemente, a ta"a
má"ima de transferJncia de dados suportada pelo ca*o, além do n@vel de imunidade a interferJncias e"ternas. Namos então a uma
descrição das categorias de ca*os de par trançado e"istentes

$ategorias 1 e 2 )stas duas categorias de ca*os não são mais reconhecidas pela 8$A #8elecommunications $ndustr Association(, que
é a responsável pela definição dos padrões de ca*os. )las foram usadas no passado em instalações telef<nicas e os ca*os de categoria
1 chegaram a ser usados em redes Arcnet de 1.; mega*its e redes 8o:en 5ing de 3 mega*its, mas não são adequados para uso em
redes )thernet.
$ategoria ) )ste foi o primeiro padrão de ca*os de par trançado desenvolvido especialmente para uso em redes. G padrão é
certificado para sinalização de até 6 &9z, o que permitiu seu uso no padrão %A+)8, que é o padrão de redes )thernet de 
mega*its para ca*os de par trançado. )"istiu ainda um padrão de  mega*its para ca*os de categoria ?, o %A+)83 #que vimos a
pouco(, mas ele é pouco usado e não é suportado por todas as placas de rede.
A principal diferença do ca*o de categoria ? para os o*soletos ca*os de categoria  e 1 é o entrançamento dos pares de ca*os.
)nquanto nos ca*os  e 1 não e"iste um padrão definido, os ca*os de categoria ? #assim como os de categoria 3 e ;( possuem pelo
menos 13 tranças por metro e, por isso, são muito mais resistentes a ru@dos e"ternos. Cada par de ca*os tem um nKmero diferente de
tranças por metro, o que atenua as interferJncias entre os pares de ca*os.

$ategoria ! )sta categoria de ca*os tem uma qualidade um pouco superior e é certificada para sinalização de até 1 &9z. )les foram
usados em redes 8o:en 5ing de 6 mega*its e tam*ém podiam ser utilizados em redes )thernet em su*stituição aos ca*os de
categoria ?, mas na prática isso é incomum. Assim como as categorias  e 1, a categoria 3 não é mais reconhecida pela 8$A e os ca*os
não são mais fa*ricados, ao contrário dos ca*os de categoria ?, que continuam sendo usados em instalações telef<nicas.
$ategoria 5 Gs ca*os de categoria ; são o requisito m@nimo para redes %A+)8F e %A+)8, que são, respectivamente, os
padrões de rede de  e  mega*its usados atualmente. Gs ca*os cat ; seguem padrões de fa*ricação muito mais estritos e
suportam freqSJncias de até  &9z, o que representa um grande salto em relação aos ca*os cat ?.
Apesar disso, é muito raro encontrar ca*os cat ; I venda atualmente, pois eles foram su*stitu@dos pelos ca*os (ategoria 5e #o EeE
vem de EenhancedE(, uma versão aperfeiçoada do padrão, com normas mais estritas, desenvolvidas de forma a reduzir a interferJncia
entre os ca*os e a perda de sinal, o que a2uda em ca*os mais longos, perto dos  metros permitidos.
Gs ca*os cat ;e devem suportar os mesmos  &9z dos ca*os cat ;, mas este valor é uma especificação m@nima e não um nKmero
e"ato. !ada impede que fa*ricantes produzam ca*os acima do padrão, certificandoos para freqSJncias mais elevadas. Com isso, não é
dif@cil encontrar no mercado ca*os cat ;e certificados para  &9z, 1; &9z ou mesmo ;; &9z, em*ora na prática isso não faça
muita diferença, 2á que os  &9z são suficientes para as redes %A+)8F e %A+)8.

M fácil desco*rir qual é a categoria dos ca*os, pois a informação vem decalcada no pr4prio ca*o, como na foto

abo cat +#, certiicado para o padrão #!A+-'


Gs ca*os ;e são os mais comuns atualmente, mas eles estão em processo de su*stituição pelos ca*os categoria 6 e categoria 6a, que
podem ser usados em redes de  giga*its.

$ategoria * )sta categoria de ca*os foi srcinalmente desenvolvida para ser usada no padrão Riga* it )thernet, mas com o
desenvolvimento do padrão para ca*os categoria ; sua adoção aca*ou sendo retardada, 2á que, em*ora os ca*os categoria 6 ofereçam
uma qualidade superior, o alcance continua sendo de apenas  metros, de forma que, em*ora a melhor qualidade dos ca*os cat 6
se2a sempre dese2ável, aca*a não e"istindo muito ganho na prática.
Gs ca*os categoria 6 utilizam especificações ainda mais estritas que os de categoria ;e e suportam freqSJncias de até 1; &9z. Além
de serem usados em su*stituição dos ca*os cat ; e ;e, eles podem ser usados em redes R, mas nesse caso o alcance é de apenas
;; metros.
=ara permitir o uso de ca*os de até  metros em redes R foi criada uma nova categoria de ca*os, a (ategoria *a #EaE de
EaugmentedE, ou ampliado(. )les suportam freqSJncias de até ; &9z e utilizam um con2unto de medidas para reduzir a perda de
sinal e tornar o ca*o mais resistente a interferJncias.
NocJ vai encontrar muitas referJncias na He* mencionando que os ca*os cat 6a suportam freqSJncias de até 61; &9z, que foi o valor
definido em uma especificação preliminar do R%A+)8. &as, avanços no sistema de modulação permitiram reduzir a freqSJncia na
versão final, chegando aos ; &9z.

ma das medidas para reduzir o crosstal: #interferJncias entre os pares de ca*os( no cat 6a foi distanciálos usando um separador.
$sso aumentou a espessura dos ca*os de ;.6 mm para 0./ mm e tornouos um pouco menos fle"@veis. A diferença pode parecer
pequena, mas ao 2untar vários ca*os ela se torna considerável

abo cat -a, com o espaçador i$ter$o e comparação e$tre a espess/ra do


mesmo %ol/me de cabos cat +e e cat -a
M importante notar que e"iste tam*ém diferenças de qualidade entre os conectores 5V3; destinados a ca*os categoria ; e os ca*os cat
6 e cat 6a, de forma que é importante checar as especificações na hora da compra.

Aqui temos um conector 5V3; cat ; ao lado de um cat 6. Nendo os dois lado a lado é poss@vel notar pequenas diferenças, a principal
delas é que no conector cat ; os ' fios do ca*o ficam lado a lado, formando uma linha reta, enquanto no conector cat 6 eles são
dispostos em zigzag, uma medida para reduzir o crosstal: e a perda de sinal no conector
)m*ora o formato e a aparJncia se2a a mesma, os conectores 5V3; destinados a ca*os cat 6 e cat 6a utilizam novos materiais,
suportam freqSJncias mais altas e introduzem muito menos ru@do no sinal. tilizando conectores 5V3; cat ;, seu ca*eamento é
considerado cat ;, mesmo que se2am utilizados ca*os cat 6 ou 6a.

G mesmo se aplica a outros componentes do ca*eamento, como patchpanels, tomadas, :estone 2ac:s #os conectores fJmea usados
em tomadas de parede( e assim por diante. Componentes cat 6 em diante costumam trazer a categoria decalcada #uma forma de os
fa*ricantes diferenciarem seus produtos, 2á que componentes cat 6 e 6a são mais caros(, como nestes :estone 2ac:s onde vocJ nota o
ECA8 6E escrito em *ai"o relevo

Zestone 2ac:s categoria 6


)"istem tam*ém os ca*os (ategoria +, que podem vir a ser usados no padrão de  giga*its, que está em estágio inicial de
desenvolvimento.
Gutro padrão que pode vir #ou não( a ser usado no futuro são os conectores 8)5A, padrãodesenvolvido pela +iemon. )m*ora muito
mais caro e comple"o que os conectores 5V3; atuais, o 8)5A oferece a vantagem de ser inteiramente *lindado e utilizar um sistema
especial de encai"e, que reduz a possi*ilidade de mal contato

o$ectores 0#*A
G 8)5A foi cogitado para ser usado no padrão R%A+)8, mas a idéia foi a*andonada. Agora ele figura como um poss@vel candidato
para as redes de  giga*its, em*ora até o momento nada este2a confirmado.

Ca*os de padrões superiores podem ser usados em su*stituição de ca*os dos padrões antigos, além de trazerem a possi*ilidade de
serem aproveitados nos padrões de rede seguintes. )ntretanto, investir em ca*os de um padrão superior ao que vocJ precisa nem
sempre é uma *oa idéia, 2á que ca*os de padrões recémintroduzidos são mais caros e dif@ceis de encontrar. Além disso, não e"iste
garantia de que os ca*os usados serão mesmo suportados dentro do pr4"imo padrão de redes até que ele este2a efetivamente
conclu@do.

=or e"emplo, quem investiu em ca*os de categoria 6, pensando em aproveitálos em redes de  giga*its aca*ou se frustrando, pois
no padrão R a dist>ncia má"ima usando ca*os cat 6 caiu para apenas ;; metros e foi introduzido um novo padrão, o 6a. G mesmo
pode acontecer com os ca*os categoria 0O não e"iste nenhuma garantia de que eles se2am mesmo suportados no padrão de 
giga*its. =ode muito *em ser introduzido um novo padrão de ca*os, ou mesmo que os ca*os de co*re se2am a*andonados em favor
dos de fi*ra 4ptica.

Continuando, temos tam*ém a questão da *lindagem, que não tem relação direta com a categoria do ca*o. Gs ca*os sem *lindagem
são mais *aratos, mais fle"@veis e mais fáceis de crimpar e por isso são de longe os mais populares, mas os ca*os *lindados podem
prestar *ons serviços em am*ientes com forte interferJncia eletromagnética, como grandes motores elétricos ou grandes antenas de
transmissão muito pr4"imas.
Gutras fontes menores de interferJncias são as l>mpadas fluorescentes #principalmente l>mpadas cansadas, que ficam piscando(, ca*os
elétricos, quando colocados lado a lado com os ca*os de rede, e até mesmo telefones celulares muito pr4"imos dos ca*os. )ste tipo de
interferJncia não chega a interromper o funcionamento da rede, mas pode causar perda de pacotes.

!o final de cada frame )thernet são inclu@dos ?1 *its de C5C, que permitem verificar a sua integridade. Ao rece*er cada frame, a
estação verifica se a soma dos *its *ate com o valor do C5C. +empre que a soma der errado, ela solicita a retransmissão do pacote, o
que é repetido indefinidamente, até que ela rece*a uma c4pia intacta. +o*re este sistema de verificação feito pelas placas de rede
#n@vel 1 do modelo G+$( ainda temos a verificação feita pelo protocolo 8C= #n@vel 3(, que age de forma similar, verificando a integridade
dos pacotes e solicitando retransmissão dos pacotes danificados. )sta dupla verificação garante uma confia*ilidade muito *oa.

&esmo em uma rede *em ca*eada, frames retransmitidos são uma ocorrJncia normal, 2á que nenhum ca*eamento é perfeito, mas um
grande volume deles são um ind@cio de que algo está errado. Xuanto mais intensa for a interferJncia, maior será o volume de frames
corrompidos e de retransmissões e pior será o desempenho da rede, tornando mais vanta2oso o uso de ca*os *lindados.

Gs ca*os sem *lindagem são chamados de ,TP #nshielded 8Histed =air, que significa, literalmente, Eca*o de par trançado sem
*lindagemE(. Gs ca*os *lindados, por sua vez, se dividem em trJs categorias D8=, +8= e ++8=.
Gs ca*os FTP #Doiled 8Histed =air( são os que utilizam a *lindagem mais simples. !eles, uma fina folha de aço ou de liga de alum@nio
envolve todos os pares do ca*o, protegendoos contra interferJncias e"ternas, mas sem fazer nada com relação ao crosstal:, ou se2a, a
interferJncia entre os pares de ca*os

abo 0P
Gs ca*os STP #+hielded 8Histed =air( vão um pouco além, usando uma *lindagem individual para cada par de ca*os. $sso reduz o
crosstal: e melhora a toler>ncia do ca*o com relação I dist>ncia, o que pode ser usado em situações onde for necessário crimpar ca*os
fora do padrão, com mais de  metros

abo 0P
Dinalmente, temos os ca*os SSTP #+creened +hielded 8Histed =air(, tam*ém chamados de +D8= #+creened Doiled 8Histed =air(, que
com*inam a *lindagem individual para cada par de ca*os com uma segunda *lindagem e"terna, envolvendo todos os pares, o que
torna os ca*os especialmente resistentes a interferJncias e"ternas. )les são mais adequados a am*ientes com fortes fontes de
interferJncias

abo 0P
=ara melhores resultados, os ca*os *lindados devem ser com*inados com conectores 5V3; *lindados. )les incluem uma proteção
metálica que protege a parte destrançada do ca*o que vai dentro do conector, evitando que ela se torne o elo mais fraco da cadeia
o$ectores *2+ bli$dados
Xuanto maior for o n@vel de interferJncia, mais vanta2osa será a instalação de ca*os *lindados. )ntretanto, em am*ientes normais os
ca*os sem *lindagem funcionam perfeitamente *emO 2ustamente por isso os ca*os *lindados são pouco usados.

Concluindo, e"istem tam*ém ca*os de rede com fios s4lidos e tam*ém ca*os stranded #de várias fi*ras, tam*ém chamados de patch(,
onde os ' fios internos são compostos por fios mais finos. Gs ca*os s4lidos são os mais comuns e são os recomendados para uso geral,
pois oferecem uma menor atenuação do sinal #cerca de 1Q menos, considerando dois ca*os de qualidade similar(

4isão i$ter$a de /m cabo s5lido e de /m cabo stra$ded


A Knica vantagem dos ca*os stranded é que o uso de mKltiplos fios torna os ca*os mais fle"@veis, o que faz com que se2am muitas
vezes preferidos para ca*os de intercone"ão curtos #patch cords(, usados para ligar os =Cs I tomadas de parede ou ligar o sHitch ao
patch panel #ve2a detalhes a seguir(.

-entro do padrão, os ca*os de rede crimpados com ca*os stranded não devem ter mais de  metros. NocJ pode usar um ca*o s4lido
de até / metros até a tomada e um ca*o stranded de mais  metros até o micro, mas não pode fazer um Knico ca*o stranded de 
metros.

)m*ora se2a um detalhe pouco conhecido, e"istiram conectores 5V3; pr4prios para ca*os stranded, onde as facascontato internas
tinham a ponta arredondada. )stes conectores não funcionavam muito *em com ca*os s4lidos #o formato da facacontato tornava o
contato deficiente(. 8@nhamos então conectores espec@ficos para ca*os s4lidos, que utilizavam facascontato com trJs l>minas.

)stes dois tipos foram logo su*stitu@dos pelos conectores atuais, onde as facascontato são pontudas, de forma a funcionarem *em com
os dois tipos de ca*os. Gs conectores 5V3; com este tipo de contato #que são praticamente os Knicos usados atualmente( são tam*ém
chamados de conectores universais

6etalhe da acaco$tato de /m co$ector *2+

ubs. s/it(hes. bridges e roteadores


G hu* ou sHitch é simplesmente o coração da rede. )le serve como um ponto central, permitindo que todos os pontos se comuniquem
entre si. 8odas as placas de rede são ligadas ao hu* ou sHitch e é poss@vel ligar vários hu*s ou sHitches entre si #até um má"imo de 0(,
caso necessário.
A diferença entre os hu*s e sHitches é que o hu* apenas retransmite tudo o que rece*e para todos os micros conectados a ele, como
se fosse um espelho. $sso significa que apenas um micro pode transmitir dados de cada vez e que todas as placas precisam operar na
mesma velocidade, que é sempre nivelada por *ai"o. Caso vocJ coloque um micro com uma placa de  mega*its na rede, a rede toda
passará a tra*alhar a  mega*its.

Gs sHitches por sua vez são aparelhos muito mais inteligentes. )les fecham canais e"clusivos de comunicação entre o micro que está
enviando dados e o que está rece*endo, permitindo que vários pares de micros troquem dados entre si ao mesmo tempo. $sso melhora
*astante a velocidade em redes congestionadas, com muitos micros. Gutra vantagem dos sHitches é que eles permitem o uso do modo
fullduple", onde é poss@vel enviar e rece*er dados simultaneamente. $sso permite que os micros disponham de  ou  mega*its
em cada sentido, agilizando as transmissões.

9o2e em dia, os hu*s E*urrosE ca@ram em desuso. Xuase todos I venda atualmente são E hub-s/it(hesE, modelos de sHitches mais
*aratos, que custam quase o mesmo que um hu* antigo. -epois destes, temos os sHitches Ede verdadeE, capazes de gerenciar um
nKmero muito maior de portas, sendo por isso adequados a redes de maior porte.
m sHitch pode operar de quatro formas. !o sistema (ut-through o sHitch inicia a retransmissão dos frames imediatamente ap4s
rece*er os headers #que contém os endereços de srcem e de destino(. !esse modo o sHitch não faz nenhum tipo de verificação no
frame, simplesmente o retransmite da forma como os dados foram rece*idos. !o modo store-and-or/ard o sHitch armazena o
pacote na mem4ria, realiza algumas verificações *ásicas e s4 então envia o pacote ao destinatário, descartando pacotes inválidos e
solicitando a retransmissão de pacotes corrompidos.
A vantagem do modo cutthrough é a *ai"a latJncia, 2á que o sHitch e"ecuta muito pouco processamento e vai retransmitindo os dados
do pacote conforme eles são rece*idos. )ntretanto, além da questão da esta*ilidade e melhor uso da *anda da rede, o modo storeand
forHard oferece uma vantagem importante, que é o fato de permitir que as portas do sHitch tra*alhem a diferentes velocidades, sem
precisar reduzir a ta"a de transmissão da porta mais rápida, limitandoa I da porta mais lenta.

ma terceira tecnologia é a adatatie (ut-through, dispon@vel em modelos mais recentes. !esse modo, o sHitch opera inicialmente
em modo cutthrough #para minimizar a latJncia(, mas passa automaticamente a operar em modo storeandforHard caso detecte um
grande volume de frames inválidos ou corrompidos, ou caso precise transmi tir frames entre duas portas operando a diferentes
velocidades # e , por e"emplo(. !o caso dos sHitches adaptative cutthrough gerenciáveis, é poss@vel tam*ém forçar um dos
dois modos de operação.
9o2e em dia, o modo de operação do sHitch é mais uma opção de design do que uma diferença prática, pois em redes de  e 
mega*its o tempo de latJncia é sempre muito *ai"o, independentemente do modo de operação. A maioria dos sHitches giga*it atuais
operam com tempos de latJncia inferiores a 1 microsegundos #.1 ms(, o que é uma necessidade, 2á que um sHitch lento não
conseguiria encaminhar  giga*it de dados por segundo em primeiro lugar.

G quarto modo de operação, pouco relevante ho2e em dia, é o fragmentfree, onde o sHitch aguarda o rece*imento dos primeiros 63
*tes do frame, certificase de que não ocorreu uma colisão e s4 então o retransmite. )ste modo foi desenvolvido para minimizar a
ocorrJncia de colisões, mas se tornou irrelevante com a popularização do modo fullduple", onde é negociado um canal e"clusivo de
transmissão entre cada estação e o sHitch, eliminando o pro*lema.

Noltando ao tema inicial, tanto os Ehu*sHitchesE, quanto os sHitches Ede verdadeE são dispositivos que tra*alham no n@vel 1 do
modelo G+$. G que muda entre as duas categorias é o nKmero de portas e recursos. Gs sHitches Ede verdadeE possuem interfaces de
gerenciamento, que vocJ acessa através do navegador em um dos micros da rede, que permitem visualizar diversos detalhes so*re o
tráfego, desco*rir pro*lemas na rede e alterar diversas configurações, enquanto que os Ehu*sHitchesE são dispositivos *urros.

9o2e em dia, e"istem ainda os Elevel ? sHitchesE, uma categoria ainda mais inteligente de sHitches, que incorporam algumas
caracter@sticas dos roteadores. )les permitem definir rotas entre os diferentes micros da rede com *ase no endereço &AC ou endereço
$=, criar redes virtuais #N7A!s( e assim por diante.

G uso de N7A!s permite dividir as portas do sHitch em dois ou mais sHitches l4gicos, que realmente funcionam como se fossem
aparelhos separados, dando uma grande fle"i*ilidade ao definir a topologia da rede.
o$ig/ração de 4A8s $a i$terace de gere$ciame$to de /m 8etgear "71-0
Gs sHitches com interfaces de gerenciamento são genericamente chamados de Emanagea*le sHitchsE #sHitches gerenciáveis( ou Efull
managed sHitchsE, enquanto os sHitches mais simples são chamados de Eunmanaged sHitchsE #sHitches nãogerenciáveis(.

m e"emplo de sHitch gerenciável de *ai"o custo é o 7in:ss +5P1' que custa #no e"terior( pouco mais de +[ 1. !ele, a
interface de gerenciamento é acess@vel usando o navegador. $nicialmente o sHitch fica dispon@vel através do endereço E/1.6'..1;3E
#vocJ precisa configurar seu =C para um endereço dentro da mesma fai"a para acessálo(, mas o endereço pode ser alterado ap4s o
primeiro acesso. M poss@vel tam*ém acessar a configuração do sHitch usando um ca*o serial e um cliente de terminal, como o 9per
8erminal #no PindoHs( ou o &inicom #no 7inu"(.

i$s:s *;<&&
)"iste ainda uma categoria de sHitches intermediários, chamados de Esmart sHitchsE. )les são sHitches gerenciáveis de *ai"o custo,
destinados a redes domésticas, que oferecem apenas um pequeno con2unto das opções dispon@veis nos modelos full managed, mas
em troca custam menos. -uas caracter@sticas *ásicas dispon@veis nos smart sHitches são a possi*ilidade de criar redes virtuais e ativar
o uso do Xo+.

G Xo+ permite priorizar o tráfego de determinados tipos de dados #streaming de v@deo, por e"emplo( ou o tráfego de determinadas
portas #a porta onde o servidor está conectado, por e"emplo(, evitando interrupções no flu"o de dados nos momentos de atividade
intensa da rede.

8emos tam*ém os Estac:a*le sHitchsE #sHitches empilháveis( que podem ser com*inados para formar sHitches maiores. )les
normalmente são produzidos no formato , de forma a serem instalados em rac:s para servidores

8etgear =73<, /m exemplo de stacable s>itch


+e o o*2etivo fosse simplesmente o*ter mais portas, vocJ poderia muito *em ligar vários sHitches *aratos utilizando ca*os de rede.
7igando trJs sHitches de ' portas, vocJ o*teria um sHitch de 1 portas #3 das portas são sacrificadas para fazer a ligação( e assim por
diante
igação de tr?s h/bs>itches em modo dais: chai$
Antigamente, a ligação era feita usando ca*os crossover, ou utilizando a porta Euplin:E do hu*, mas nos hu*sHitches atuais vocJ
pode utilizar qualquer uma das portas e utilizar tanto ca*os straight quanto ca*os crossover, pois o sHitch é capaz de detectar o tipo
de ca*o usado.

)sta configuração é apelidada de Edais chainE e permite que vocJ interconecte até ; n@veis de hu*s ou de sHitches #o primeiro é ligado
ao segundo, o segundo ao terceiro, o terceiro ao quarto e o quarto ao quinto( este limite e"iste porque as estações ligadas a um se"to
sHitch e"cederiam o limite de repetições ao se comunicarem com as estações ligadas ao primeiro.

M poss@vel interligar mais do que ; sHitches, desde que vocJ ligueos a um sHitch central. NocJ poderia ter, por e"emplo, ' sHitches de
' portas ligados Is ' portas do sHitch central, totalizando ;6 portas dispon@veis. G sHitch central passa então a ser chamado de
E*ac:*one sHitchE, 2á que passa a ser a espinha dorsal da rede.

G pro*lema é que nesse caso a comunicação entre os sHitches é feita na velocidade da rede, ou se2a, a  ou  mega*its, o que
cria um grande gargalo em situações onde vários micros #ligados a diferentes sHitches( precisem transmitir dados simultaneamente.

A principal vantagem dos stac:a*le sHitches é que eles possuem *arramentos de comunicação dedicados #chamados de Estac:ing *usE(
para a comunicação entre os sHitches, que oferecem velocidades de transmissão muito mais elevadas, eliminando o gargalo

Portas do staci$g b/s /tili@ado para i$terligar os s>itches. 8este modelo da 8etgear, até - s>itches podem ser i$terligados. Além de
serem ligados /m ao o/tro, o ltimo é ligado ao primeiro, de orma a ma$ter a com/$icação caso /m dos - alhe o/ seBa desligado.
=ara cortar custos nos modelos mais *aratos, é comum que o *arramento dedicado se2a su*stitu@do por uma ou mais portas do padrão
)thernet seguinte, que podem ser usadas para fazer a interligação entre os sHitches. m sHitch com portas de  mega*its pode
incluir então uma porta uplin: de  mega*its, por e"emplo.

Além disso, eles permitem a cone"ão de um nKmero maior de sHitches #atendendo a situações onde vocJ precisa de um nKmero muito
grande de portas, como no caso de datacenters(, além de opções de gerenciamento e recursos e"tras, como a presença de algumas
portas para ca*os de fi*ra 4ptica, que podem ser utilizados para criar *ac:*ones de longa dist>ncia interligando os sHitches.
G !etgear D+&0?1'+ da foto anterior, por e"emplo, possui 13 portas de  mega*its e 3 portas giga*it, que suportam o uso de ca*os
de par trançado ou de fi*ra 4ptica. G sHitch tra*alha utilizando o modo store and forHard, de forma que as cone"ões envolvendo portas
de velocidades diferentes não são niveladas por *ai"o. m servidor ligado a uma das portas giga*it poderia #na ausJncia de outros
gargalos, como a ta"a de transferJncia do 9- ou overhead do protocolo( atender  clientes ligados Is portas de  mega*its,
enviando  mega*its de dados para cada um, simultaneamente.
8emos tam*ém os bridges #pontes(, que permitem interligar dois segmentos de rede, de forma que eles passem a formar uma Knica
rede. )m redes antigas, onde era utilizado um Knico ca*o coa"ial ou um hu* *urro, o uso de *ridges permitia dividir a rede em
segmentos menores, reduzindo, assim, o volume de colisões e melhorando o desempenho da rede. G *ridge tra*alha no n@vel 1 do
modelo G+$, verificando os endereços &AC de srcem e de destino dos frames e encaminhando apenas os frames necessários de um
segmento a outro. Gutra vantagem é que a rede passa a comportar duas transmissões simult>neas, uma envolvendo micros do
segmento A e outra envolvendo micros do segmento %

9o2e em dia não faz sentido usar *ridges para dividir a rede em segmentos porque os sHitches 2á desempenham essa função, criando
segmentos individuais para cada micro, o que praticamente elimina o pro*lema das colisões, mas eles foram muito utilizados na época
dos hu*s *urros.

Gutra utilidade dos *ridges é unificar segmentos de rede *aseados em m@dias diferentes. Antigamente, quando ainda estava
acontecendo a transição das redes com ca*os coa"iais para as redes de par trançado, era muito comum que fosse utilizado um *ridge
para interligar os hosts conectados I rede antiga, com ca*o coa"ial I rede nova, com ca*os de par trançado. Rraças ao tra*alho do
*ridge, tudo funcionava de forma transparente.

G *ridge não precisa necessariamente ser um dispositivo dedicado. Ne2a o caso deste hu* antigo, que além das ' portas para ca*os de
par trançado, possui tam*ém um conector de ca*o coa"ial, o que permite que ele assuma tam*ém a função de *ridge, interligando os
dois segmentos de rede

C/b 1&D1& a$tigo, com saEda para cabo coaxial


Atualmente, o e"emplo mais comum de *ridge são os pontos de acesso Hireless, que podem interligar os micros da rede ca*eada aos
micros conectados I rede Hireless, criando uma Knica rede. &uitos pontos de acesso incorporam tam*ém sHitches de 3 ou mais portas,
ou até mesmo miniroteadores, que permitem compartilhar a cone"ão entre os micros da rede local. 9o2e em dia, dispositivos Etudo em
umE são cada vez mais comuns, pois com o avanço das técnicas de fa*ricação, tornouse poss@vel incluir cada vez mais circuitos em um
Knico chip, fazendo com que um ponto de acesso Etudo em umE custe praticamente o mesmo que um ponto de acesso sem as funções
e"tras.
Dinalmente, temos os roteadores, que são o topo da cadeia evolutiva. Gs roteadores são ainda mais inteligentes, pois são capazes de
interligar várias redes diferentes e sempre escolher a rota mais rápida para cada pacote de dados. Gs roteadores operam no n@vel ? do
modelo G+$, procurando por endereços $= em vez de endereços &AC.
sando roteadores, é poss@vel interligar um nKmero enorme de redes diferentes, mesmo que situadas em pa@ses ou mesmo continentes
diferentes. !ote que cada rede possui seu pr4prio roteador e os vários roteadores são interligados entre si. M poss@vel interligar
inKmeras redes diferentes usando roteadores, e não seria de se esperar que todos os roteadores tivessem acesso direto a todos os
outros roteadores a que estivesse conectado.
=ode ser que, por e"emplo, o roteador 3 este2a ligado apenas ao roteador , que este2a ligado ao roteador 1, que por sua vez este2a
ligado ao roteador ?, que este2a ligado aos roteadores ; e 6. +e um micro da rede  precisar enviar dados para um dos micros da rede
6, então o pacote passará primeiro pelo roteador 1, será encaminhado ao roteador ? e finalmente ao roteador 6. Cada vez que o dado é
transmitido de um roteador para outro, temos um EhopE.

Gs roteadores são inteligentes o suficiente para determinar o melhor caminho a seguir. $nicialmente, o roteador procurará o caminho
com o menor nKmero de hops o caminho mais curto. &as se por acaso perce*er que um dos roteadores desta rota está ocupado
demais #o que pode ser medido pelo tempo de resposta(, ele procurará caminhos alternativos para desviar do trecho de lentidão,
mesmo que para isso o sinal tenha que passar por mais roteadores. !o final, apesar do sinal ter percorrido o caminho mais longo,
chegará mais rápido, pois não precisará ficar esperando na fila do roteador congestionado.

A $nternet é, na verdade, uma rede gigantesca, formada por várias su*redes interligadas por roteadores. 8odos os usuários de um
pequeno provedor, por e"emplo, podem ser conectados I $nternet por meio do mesmo roteador. =ara *ai"ar uma página do Roogle,
por e"emplo, o sinal deverá passar por vários roteadores, várias dezenas em alguns casos. +e todos estiverem livres, a página será
carregada rapidamente. =orém, se alguns estiverem congestionados, pode ser que a página demore vários segundos antes de começar
a carregar.
NocJ pode medir o tempo que um pedido de cone"ão demora para ir até o destino e ser respondido usando o ping. =ara verificar por
quantos roteadores o pacote está passando até chegar ao destino, use o comando Etra(erouteE #no 7inu"( ou Etra(ertE #no PindoHs(.
Gs roteadores podem ser desde =Cs comuns, com duas ou mais placas de rede, até supercomputadores capazes de gerenciar centenas
de lin:s de alta velocidade. &uda o desempenho e muda o sistema operacional usado, mas o tra*alho é fundamentalmente o mesmo.

*oteador isco com di%ersos li$s de ibra 5ptica


Xuando vocJ usa um =C com duas placas de rede para compartilhar a cone"ão com os micros da rede local, vocJ está configurandoo
para funcionar como um roteador simples, que liga uma rede #a $nternet( a outra #a sua rede doméstica(. G mesmo acontece ao
configurar seu modem A-+7 como roteador. =ense que a diferença entre os sHitches e os roteadores é 2ustamente esta os sHitches
permitem que vários micros se2am ligados formando uma Knica rede, enquanto que os roteadores permitem interligar várias redes
diferentes, criando redes ainda maiores, como a pr4pria $nternet.

-entro de uma mesma rede é poss@vel enviar pacotes de *roadcast, que são endereçados a todos os integrantes da rede
simultaneamente e, ao usar um hu* *urro, todos os micros rece*em todas as transmissões. m roteador filtra tudo isso, fazendo com
que apenas os pacotes especificamente endereçados a endereços de outras redes trafeguem entre elas. 7em*rese de que, ao contrário
das redes locais, os lin:s de $nternet são muito caros, por isso é essencial que se2am *em aproveitados.
'odo u33-du3e4

8radicionalmente, as redes )thernet operavam em modo halfduple", onde é poss@vel realizar apenas uma transmissão por vez,
enviando ou rece*endo dados, mas não as duas coisas simultaneamente. )ste modo de funcionamento é herança das redes %A+)1
e das redes com hu*s *urros, onde todas as estações são ligadas ao mesmo ca*o e apenas uma pode transmitir de cada vez, com a
possi*ilidade de ocorrerem colisões.

Como as transmissões são divididas em frames e são conclu@das em um espaço muito pequeno de tempo, transferJncias simult>neas
podem ser feitas Eao mesmo tempoE, mas a velocidade da rede é dividida entre as transmissões. Ao enviar um grande arquivo, ao
mesmo tempo em que *ai"a outro, vocJ o*teria, na melhor das hip4teses, ; mega*its em cada direção em uma rede de 
mega*its. !a prática, a ta"a ficaria a*ai"o disso, pois parte da *anda da rede seria desperdiçada na forma de colisões e retransmissões
de pacotes.

G modo fullduple" permite que cada n4 da rede envie e rece*a dados simultaneamente, permitindo que vocJ *ai"e um arquivo grande
a partir do servidor de arquivos da rede, ao mesmo tempo em que outro micro da rede copia um arquivo a partir do seu. Am*as as
transferJncias são feitas na velocidade má"ima permitida pela rede, ou se2a,  ou  mega*its.

!o modo fullduple" tam*ém não é mais usado o C+&AC-, pois as colisões de pacotes simplesmente dei"am de e"istir. =ara que isso
aconteça, é o*rigat4rio o uso de um sHitch ou hu*sHitch. !ão é poss@vel usar o modo fullduple" usando um hu* *urro.
G fullduple" é suportado por todos os padrões de rede do %A+)8F em diante, incluindo o %A+)8, usado nas rede Riga*it. M
muito raro ter uma rede Riga*it operando em modo halfduple", simplesmente porque não e"iste mais mercado para hu*s *urros e
produz@los não resultaria em um preço de venda muito mais *ai"o em primeiro lugar, mas de qualquer forma a possi*ilidade ainda
e"iste.

As redes R, por sua vez, a*andonaram definitivamente o suporte ao modo halfduple", operando em modo fullduple" por padrão.
Gs hu*s *urros não são mais previstos no padrão R, de forma que eles logo se tornarão coisa do passado.

)m*ora o uso do modo fullduple" não do*re o desempenho da rede #2á que raramente as estações precisarão transmitir grandes
volumes de dados ao mesmo tempo(, ele representa sempre um certo ganho e por isso é sempre dese2ável.

As placas de rede são capazes de detectar automaticamente quando o fullduple" está dispon@vel e ativálo automaticamente, tanto no
7inu" quanto no PindoHs.

!o 7inu", vocJ pode verificar a configuração através dos comandos E mii-too3E e Eethtoo3E. G miitool é o utilitário mais antigo,
enquanto o ethtool é seu sucessor atualizado. &uitas placas antigas suportam apenas o miitool e a maioria das placas modernas
suportam apenas o ethtool, de forma que vocJ aca*a tendo que utilizar um ou outro de acordo com a placa usada.
=ara checar o modo de operação da placa de rede, *asta usar o comando miitool sem par>metros ou o ethtool seguido da interface,
como em


eth negotiated %ase8"D-, lin: o: mii-too3
 ethtoo3 eth0
+ettings for eth
+upported ports \ 8= &$$ ]
+upported lin: modes *ase8B9alf *ase8BDull
*ase8B9alf *ase8BDull
+upports autonegotiation Wes
Advertised lin: modes *ase8B9alf *ase8BDull
*ase8B9alf *ase8BDull
Advertised autonegotiation Wes
Seed6 100'b7s
8u3e46 Fu33
=ort &$$
=9WA- ?1
8ransceiver internal
Autonegotiation on
+upports Pa:eon pum*g
Pa:eon d
Current message level "0 #0(
7in: detected es
Como vocJ pode ver, o miitool vai mais direto ao ponto, fornecendo a informação em uma Knica linha, enquanto o ethtool é mais
falador.

G E%ase8"D-E na sa@da do miitool indica que a placa está operando em modo fullduple". Caso a placa estivesse tra*alhando em
modo halfduple", ela apareceria como E%ase8"9-E. !ote que o ED-E e E9-E são 2ustamente a*reviações de fullduple" e half
duple". Caso vocJ estivesse usando placas antigas #de  mega*its(, seriam usados, respectivamente, os modos E%ase8D-E e
E%ase89-E. )"iste ainda um Kltimo modo poss@vel, o E%ase83E, que indica que a placa está utilizando o padrão para ca*os cat ?,
onde são utilizados os 3 fios do ca*o.
!o caso do ethtool, a velocidade é indicada na linha E+peedE, que pode conter os valores EE, EE, EE ou EE e o uso do
halfduple" ou fullduple" na linha E-uple"E, que pode conter os valores E9alfE ou EDullE.

Como disse, o modo de operação é definido automaticamente, depois de um rápido processo de negociação entre a placa e o hu* ou
sHitch. M poss@vel tam*ém usar o miitool e o ethtool para forçar um determinado modo de operação.

!o caso do miitool, use o par>metro EDE, seguido do padrão dese2ado, como em

 mii-too3 -F 100BaseT4-F8 eth0


ou
 mii-too3 -F 100BaseT4-8 eth0
!o caso do ethtool a linha de comando é um pouco mais longa, contendo a interface, a velocidade dese2ada e o par>metro EhalfE ou
EfullE. M necessário adicionar tam*ém o par>metro Eautoneg offE, que desativa a autonegociação, passando a usar a configuração
definida por vocJ, como em

 ethtoo3 -s eth0 seed 100 du3e4 u33 autoneg o


ou
 ethtoo3 -s eth0 seed 10 du3e4 ha3 autoneg o
!ote que forçar o modo fullduple" em uma rede onde o hu* ou os ca*os não suportem este modo de operação, fará com que pacotes
passem a ser perdidos, dei"ando a rede lenta ou mesmo derru*ando a cone"ão do seu micro. )stas opções são destinadas a casos
onde a autonegociação falhe, ou onde vocJ queira deli*eradamente reduzir a velocidade de operação da rede.

=ara verificar o uso do modo fullduple" no PindoHs, acesse as propriedades da cone"ão de rede e clicar em EconfigurarE para a*rir a
2anela de opções da placa de rede. NocJ encontrará a opção com o modo de transferJncia da placa de rede na sessão EAvançadoE

P%9I':6 FIB%A 9PTI$A


ubs assios e s3itters

&uitos livros antigos so*re redes comentam e até discutem as vantagens e desvantagens dos Ehu*s ativosE em comparação com os
Ehu*s passivosE. 9o2e em dia, todos os hu*s são ativos, por isso a discussão não vem mais ao caso, mas ainda assim é interessante
entender do que se trata, mesmo que apenas para simples referJncia hist4rica. (

m hu* ativo é um hu* que utiliza alimentação elétrica para retransmitir os frames rece*idos, reenviandoos em todas as outras
portas. Com isso, o sinal 2á enfraquecido rece*ido dos micros é reforçado e pode percorrer mais  metros até o destinatário final,
permitindo que a rede se estenda a uma dist>ncia de até 1 metros, sendo  metros entre o micro A e o hu*, e mais  metros do
hu* até o micro %. %asicamente, todos os hu*s que são ligados na tomada são hu*s ativos, enquanto os hu*s passivos são capazes de
funcionar sem alimentação elétrica.

!o caso dos sHitches e roteadores, a discussão de passivo e ativo não vem mais ao caso, pois todos são, por definição, ativos. m
EsHitchE que não utilizasse alimentação elétrica, não processasse e não retransmitisse os frames não seria um sHitch em primeiro
lugar.

G maior pro*lema com os hu*s passivos é que eles são previstos apenas no padrão %A+)8, ou se2a, o padrão para redes de 
mega*its utilizando ca*os de par trançado. )les não podem ser utilizados em redes de  ou  mega*its, pois, ao detectarem a
ausJncia de um hu* ativo ou sHitch, as placas automaticamente chaveiam para o modo %A+)8 e a rede passa a tra*alhar a 
mega*its de qualquer forma.

Gutra limitação é que os hu*s passivos podem ter um má"imo de 3 portas, 2á que, com um nKmero maior do que este, o sinal emitido
por cada micro não tem potJncia suficiente para chegar até todos os demais.

Dinalmente, temos a questão da dist>ncia, 2á que ao utilizar um hu* passivo o sinal precisa percorrer todo o caminho de um micro a
outro sem a2uda. -essa forma, a rede pode se estender a no má"imo  metros #somando o comprimento dos dois segmentos de
ca*o(. Gu se2a, vocJ poderia usar um ca*o de ; metros do primeiro micro até o hu*, e mais ; metros do hu* até o segundo.

Com todas estas desvantagens, não é de se estranhar que os hu*s passivos não se2am mais utilizados, afinal, ho2e em dia um
hu*BsHitch de ' portas custa menos de 0 reais, de forma que, por mais *aratos que fossem, os hu*s passivos seriam uma péssima
opção.
Gs dispositivos mais pr4"imos de um hu* passivo que vocJ pode eventualmente encontrar ho2e em dia são adaptadores para ligar ?
micros entre si, sem necessidade de usar um hu*, como o das fotos a seguir. !ote que os ' fios rece*idos na primeira porta são
duplicados e ligados nas outras duas
)sses adaptadores na verdade são destinados a serem usados em instalações telef<nicas que utilizam ca*os de ' fios, como em muitas
instalações de =A%F e não em redes. $nternamente, eles não possuem nenhum componente eletr<nico, são apenas emendas.

+e vocJ tem uma veia de inventor, deve estar se perguntando se não é poss@vel fazer um Ehu* passivoE simplesmente 2untando 3
pedaços de ca*o #ou usando adaptadores como o da foto anterior, que na prática faz a mesma coisa(. Afinal, esta seria uma forma
muito *arata de fazer uma rede entre até 3 micros e poderia ser usada em situações onde  mega*its fossem suficientes, certoL

%em, na prática as coisas não funcionam *em assim (. +air emendando ca*os de rede seria uma gam*iarra horr@vel. !a prática até
funciona, mas vocJ vai perce*er que a velocidade da rede ficará realmente muito *ai"a, muito menor do que  mega*its, devido a um
*rutal nKmero de colisões de pacotes. Gs micros passam a simplesmente rece*er EecosE dos pacotes de aca*aram de transmitir, o que
faz com que a transmissão se2a a*ortada. Ap4s um per@odo aleat4rio de tempo, tentam transmitir novamente e novamente rece*em
seus pr4prios pacotes de volta, fazendo com que o volume de dados efetivamente transmitido aca*e sendo realmente muito pequeno.

m hu* passivo precisa ter, no m@nimo, um con2unto de diodos, instalados nos fios , 1, ? e 6 #os pares verde e laran2a( de cada
conector. Gs diodos permitem o flu"o da corrente elétrica em um Knico sentido, fazendo com que os sinais de cada micro saiam e
cheguem até os demais, mas impedindo que eles retornem até o emissor.

+e vocJ gosta de eletr<nica, aqui está o esquema de um hu* passivo de trJs portas. Como vocJ pode ver, são necessários 1 diodos
para cada um dos 3 fios. As letras #A, % e C( indicam os conectores, enquanto os nKmeros indicam os fios dentro de cada um. G EAE
seria o primeiro fio do conector A #*ranco com laran2a( e A6 seria o se"to #laran2a(. !ote tam*ém que o hu* s4 funcionaria com micros
ligados nas trJs portas
)ste é um pro2eto interessante para mostrar para os amigos, mas na prática é mais fácil caminhar até a lo2a mais pr4"ima e comprar
um hu*BsHitch Ede verdadeE, que ho2e em dia são muito *aratos.

Gutro dispositivo de rede que lem*ra um pouco um hu* passivo, mas que é *aseado em uma idéia diferente são os splitters. )les se
aproveitam do fato dos padrões %A+)8 e %A+)8F utilizarem apenas dois dois pares do ca*o para dividirem o ca*o de rede em
dois, cada um com dois dos pares. =ara que funcione, é necessário usar dois splitters, um de cada lado do ca*o
Como vocJ pode ver pela ilustração, eles são destinados a serem usados em sistemas de ca*eamento estruturado, onde o sHitch é
ligado a um patch panel, da onde um novo ca*o leva o sinal até as tomadas onde são plugados os micros. NocJ usaria um dos splitters
para ligar dois ca*os do sHitch a uma Knica porta no patch panel e o segundo splitter para ligar dois micros I mesma tomada. Com
isso, os pares laran2a e verde de cada uma das portas do sHitch são unidos no mesmo ca*o de 3 pares e em seguida separados e
distri*u@dos para os dois micros.

!ão funciona usando apenas um splitter, pois ao usálo para ligar dois micros diretamente ao sHitch, apenas um deles vai acessar a
rede. )les tam*ém não servem para ligar diretamente ? micros, como pode parecer I primeira vista.

-iferente da emenda de ; reais que mostrei na foto anterior, estes splitters são mais caros e mais dif@ceis de encontrar, de forma que é
muito mais fácil #e em alguns casos até mais *arato( simplesmente usar outro sHitch para conectar os dois micros no mesmo ca*o,
dei"ando as outras portas dispon@veis para e"pansões futuras do que apelar para gam*iarras como esta.

Fibra ;ti(a

Gs ca*os de fi*ra 4ptica utilizam o fen<meno da refração interna total para transmitir fei"es de luz a longas dist>ncias. m nKcleo de
vidro muito fino, feito de s@lica com alto grau de pureza é envolvido por uma camada #tam*ém de s@lica( com @ndice de refração mais
*ai"o, chamada
Com isso, apesarde
decladding, o que faza fi*ra
ser transparente, com que a luzdetransmitida
é capaz pelopor
conduzir a luz nKcleo dedist>ncias,
longas fi*ra se2a com
refletida pelas de
um @ndice paredes
perda internas do ca*o.
muito pequeno.

)m*ora a s@lica se2a um material a*undante, os ca*os de fi*ra 4ptica são caros devido ao complicado processo de fa*ricação, assim
como no caso dos processadores, que são produzidos a partir do sil@cio. A diferença entre s@lica e sil@cio é que o sil@cio é o elemento +i
puro, enquanto a s@lica é composta por di4"ido de sil@cio, composto por um átomo de sil@cio e dois de o"igJnio. G sil@cio é cinza escuro e
o*strui a passagem da luz, enquanto a s@lica é transparente.

G nKcleo e o cladding são os dois componentes funcionais da fi*ra 4ptica. )les formam um con2unto muito fino #com cerca de 1;
microns, ou se2a, pouco mais de um décimo de um mil@metro( e frágil, que é reco*erto por uma camada mais espessa de um material
protetor, que tem a finalidade de fortalecer o ca*o e atenuar impactos chamado de coating, ou *uffer. G ca*o resultante é então
protegido por uma malha de fi*ras protetoras, composta de fi*ras de :evlar #que tJm a função de evitar que o ca*o se2a danificado ou
partido quando pu"ado( e por uma nova co*ertura plástica, chamada de 2ac:et, ou 2aqueta, que sela o ca*o
Ca*os destinados a redes locais tipicamente contJm um Knico fio de fi*ra, mas ca*os destinados a lin:s de longa dist>ncia e ao uso na
área de telecomunicações contJm vários fios, que compartilham as fi*ras de :evlar e a co*ertura e"terna

Como os fios de fi*ra são muito finos, é poss@vel incluir um grande volume deles em um ca*o de tamanho modesto, o que é uma
grande vantagem so*re os fios de co*re. Como a capacidade de transmissão de cada fio de fi*ra é *em maior que a de cada fio de
co*re e eles precisam de um volume muito menor de circuitos de apoio, como repetidores, usar fi*ra em lin:s de longa dist>ncia aca*a
saindo mais *arato. Gutra vantagem é que os ca*os de fi*ra são imunes a interferJncia eletromagnética, 2á que transmitem luz e não
sinais elétricos, o que permite que se2am usados mesmo em am*ientes onde o uso de fios de co*re é pro*lemático.

Como criar lin:s de longa dist>ncia cavando valas ou usando ca*os su*marinos é muito caro, é normal que se2a usado um volume de
ca*os muito maior que o necessário. Gs ca*os adicionais são chamados de fi*ra escura #dar: fi*er(, não por causa da cor, mas pelo
fato de não serem usados. )les ficam dispon@veis para e"pansões futuras e para su*stituição de ca*os rompidos ou danificados. Xuando
ouvir falar em padrões Epara fi*ras escurasE, tenha em mente que são 2ustamente padrões de transmissão adaptados para uso de
fi*ras antigas ou de mais *ai"a qualidade, que estão dispon@veis como so*ras de instalações anteriores.

A transmissão de dados usando sinais luminosos oferece desafios, 2á que os circuitos eletr<nicos utilizam eletricidade e não luz. =ara
solucionar o pro*lema, é utilizado um transmissor 4ptico, que converte o sinal elétrico no sinal luminoso enviado através da fi*ra e um
receptor, que faz o processo inverso. G transmissor utiliza uma fonte de luz, com*inada com uma lente, que concentra o sinal
luminoso, aumentando a percentagem que é efetivamente transmitida pelo ca*o. -o outro lado, é usado um receptor 4tico, que
amplifica o sinal rece*ido e o transforma novamente nos sinais elétricos que são processados.

=ara reduzir a atenuação, não é utilizada luz vis@vel, mas sim luz infravermelha, com comprimentos de onda de '; a ;;
nan<metros, de acordo com o padrão de rede usado. Antigamente, eram utilizados 7)-s nos transmissores, 2á que eles são uma
tecnologia mais *arata, mas com a introdução dos padrões Riga*it e  Riga*it eles foram quase que inteiramente su*stitu@dos por
laseres, que oferecem um chaveamento mais rápido, suportando, assim, a velocidade de transmissão e"igida pelos novos padrões de
rede.
)"istem padrões de fi*ra 4ptica para uso em redes )thernet desde as redes de  mega*its. Antigamente, o uso de fi*ra 4ptica em
redes )thernet era *astante raro, mas com o lançamento dos padrões de  giga*its a utilização vem crescendo, com os lin:s de fi*ra
sendo usados so*retudo para criar *ac:*ones e lin:s de longa dist>ncia.

)"istem dois tipos de ca*os de fi*ra 4ptica, os multimodo ou &&D #multimode fi*re( e os monomodo ou +&D #singlemode fi*re(. As
fi*ras monomodo possuem um nKcleo muito mais fino, de ' a  m@crons de di>metro, enquanto as multimodo utilizam nKcleos mais
espessos, tipicamente com 61.; microns
As fi*ras multimodo são mais *aratas e o nKcleo mais espesso demanda uma precisão menor nas cone"ões, o que torna a instalação
mais simples, mas, em compensação, a atenuação do sinal luminoso é muito maior.

$sso acontece porque o pequeno di>metro do nKcleo das fi*ras monomodo faz com que a luz se concentre em um Knico fei"e, que
percorre todo o ca*o com um nKmero relativamente pequeno de refle"ões. G nKcleo mais espesso das fi*ras multimodo, por sua vez,
favorece a divisão do sinal em vários fei"es separados, que ricocheteiam dentro do ca*o em pontos diferentes, aumentando
*rutalmente a perda durante a transmissão, como vocJ pode ver nos desenhos a seguir

=ara efeito de comparação, as fi*ras multimodo permitem um alcance de até ;; metros no Riga*it )thernet e ? metros no 
Riga*it, enquanto as fi*ras monomodo podem atingir até ' :m no padrão  Riga*it. )sta *rutal diferença faz com que as fi*ras
multimodo se2am utilizadas apenas em cone"ões de curta dist>ncia, 2á que sairia muito mais caro usar ca*os multimodo e repetidores
do que usar um Knico ca*o monomodo de um ponto ao outro.

Prearação e o3imento

Considerando que um m@cron corresponde a um milésimo de mil@metro, vocJ pode imaginar a dificuldade que é preparar os ca*os de
fi*ra, emendar fi*ras partidas e assim por diante. -iferente dos ca*os de co*re, que podem ser cortados e crimpados usando apenas
ferramentas simples, as fi*ras e"igem mais equipamento e um manuseio muito mais cuidadoso.

-epois de retirada a 2aqueta e o :evlar, so*ra um fio muito fino, composto apenas pelo ca*o de fi*ra e o revestimento interno #*uffer(,
que é então limpo usando álcool isoprop@lico e colado ao conector usando uma cola de epo" ou outro adesivo #de acordo com o
conector usado(.

-epois de instalado o ca*o, é necessário polir a ponta usando um suporte especial e uma sucessão de microli"as, progressivamente
mais finas.
portáteis !oe"aminar
para final do processo, é recomendável
ca*os de fi*ra e"aminar
dispon@veis no a ponta
mercado( em de
em *usca umimperfeições.
microsc4pio #e"istem
+em essesdiversos modelos
cuidados, a pontadefica
microsc4pios
irregular e
o*strui a passagem do sinal luminoso, inutilizando o ca*o
F processo de polime$to da ibra e o $cleo exami$ado $o microsc5pio
Ao contrário dos ca*os de par trançado, que utilizam 3 pares, os ca*os de fi*ra são compostos por um Knico par de ca*os, um usado
para enviar e o outro para rece*er. )m tese, é poss@vel criar sistemas de transmissão *idirecional usando fi*ra, usando luz com
diferentes comprimentos de onda para enviar e rece*er, mas na prática o sistema provavelmente aca*aria saindo mais caro do que
simplesmente utilizar dois ca*os.

=ara pequenas instalações, aca*a sendo mais simples e mais *arato comprar diretamente os ca*os prontos, 2á no tamanho dese2ado.
m ca*o de  metros de fi*ra multimodo pode custar menos de ' reais.
abo de ibra com co$ectores 
NocJ pode se perguntar qual seria a vantagem de utilizar fi*ra 4ptica para curtas dist>ncias, 2á que os ca*os de par trançado são
suportados tanto no padrão Riga*it )thernet quanto no R. A resposta é que é e"atamente por esse motivo que os ca*os de fi*ra
4ptica ainda não são usados em larga escala em redes locais, apesar de dominarem os lin:s de longa dist>ncia. !ormalmente, utilizase
fi*ra 4ptica apenas em situações onde os  metros má"imos do par trançado não são suficientes e o uso de sHitches ou repetidores
para estender o sinal não é viável, ou em casos em que uma migração de longo prazo para fi*ra 4ptica está em curso.

$one(tores e s3i(ing

)"istem vários tipos de conectores de fi*ra 4ptica. G conector tem uma função importante, 2á que a fi*ra deve ficar perfeitamente
alinhada para que o sinal luminoso possa ser transmitido sem grandes perdas.

Gs quatro tipos de conector mais comuns são os 7C, +C, +8 e &85V. Gs conectores +8 e +C eram os mais populares a até pouco
tempo, mas os 7C vJm crescendo *astante em popularidade e podem vir a se tornar o padrão dominante. Gs conectores &85V
tam*ém tJm crescido em popularidade devido ao seu formato compacto, mas ainda estão restritos a alguns nichos.
Comoso*re
recai cada oconector
conectoroferece
usado algumas vantagens so*re
pelos equipamentos os concorrentes
que pretender usar. Meposs@vel
é apoiado por umutilizar
inclusive con2unto diferentediferentes
conectores de empresas, a escolha
dos dois lados
do ca*o, usando conectores 7C de um lado e conectores +C do outro, por e"emplo.
G #$ #7ucent Connector( é um conector miniaturizado que, como o nome sugere, foi srcinalmente desenvolvido pela 7ucent. )le vem
crescendo *astante em popularidade, so*retudo para uso em fi*ras monomodo. )le é o mais comumente usado em transceivers 
Riga*it )thernet

o$ector 
G ST #+traight 8ip( é um conector mais antigo, muito popular para uso com fi*ras multimodo. )le foi o conector predominante durante
a década de //, mas vem perdendo espaço para o 7C e outros conectores mais recentes. )le é um conector estilo *aioneta, que
lem*ra os conectores %!C usados em ca*os coa"iais. )m*ora os +8 se2am maiores que os conectores 7C, a diferença não é muito
grande
o$ector 0 e cabo de ibra com co$ectores 0 e 

G tu*o *ranco cil@ndrico que aparece na ponta do conector não é o fio de fi*ra propriamente dito, mas sim o ferrolho #ferrule(, que é o
componente central de todos os conectores, responsável por conduzir o fino nKcleo de fi*ra e fi"álo dentro do conector. )le é uma
peça de cer>mica, aço ou pol@mero plástico, produzido com uma grande precisão, 2á que com um nKcleo de poucos m@crons de
espessura, não e"iste muita margem para erro

errolho de /m co$ector 0

A ponta do fio de fi*ra #fi"ada no ferrolho( precisa ser perfeitamente limpa, 2á que qualquer su2eira pode pre2udicar a passagem da luz,
atenuando o sinal. Além de limpar a ponta antes da cone"ão, é importante que ela se2a protegida usando o protetor plástico que
acompanha o ca*o enquanto ele estiver sem uso.

Continuando, temos o S$, que foi um dos conectores mais populares até a virada do milJnio. )le é um conector simples e eficiente, que
usa um sistema simples de encai"e e oferece pouca perda de sinal. )le é *astante popular em redes Riga*it, tanto com ca*os
multimodo quanto monomodo, mas vem perdendo espaço para o 7C. ma das desvantagens do +C é seu tamanho avanta2adoO cada
conector tem apro"imadamente o tamanho de dois conectores 5V3; colocados em fila indiana, quase duas vezes maior que o 7C
o$ector  e cabo de ibra com co$ectores  e 

Dinalizando, temos o 'T-%< #&echanical 8ransfer 5egistered Vac:( um padrão novo, que utiliza um ferrolho quadrado, com dois orif@cios
#em vez de apenas um( para com*inar as duas fi*ras em um Knico conector, pouco maior que um conector telef<nico. )le vem
crescendo em popularidade, su*stituindo os conectores +C e +8 em ca*os de fi*ra multimodo, mas ele não é muito adequado para fi*ra
monomodo

o$ector =0*2 e cabo de ibra com co$ectores =0*2 e 

Além do uso de conectores, é poss@vel tam*ém unir dois fios de fi*ra #processo chamado des3i(ing( ou reparar um fio partido usando
dois métodos.
G primeiro é o processo de fusão #fusion splicing(, onde é usado um arco elétrico para soldar as duas fi*ras, criando uma 2unção
permanente. Gs aparelhos de fusão atuais fazem a 2unção de forma semiautomatizada, o pro*lema é que eles são muito caros #a
maioria custa a partir de +[ ;.(, de forma que são acess@veis apenas a empresas especializadas.

G segundo é um processo mec>nico #mechanical splicing(, onde é usada uma emenda de aplicação manual. Gs dois fios são 2untados
usando um suporte e colados usando uma resina especial, desenvolvida para não o*struir a passagem da luz. Como a 2unção é *em
mais frágil com
processos, que um
o fiofusor
srcinal, o trechoe éum
da )ricsson reforçado e"ternamente para evitar uma nova ruptura. 8emos aqui e"emplos dos dois
splicer mec>nico
Trans(eiers

Como os transmissores e receptores para ca*os de fi*ra 4ptica são muito caros, so*retudo os para fi*ra monomodo, eles são separados
em componentes avulsos, os transceivers #transceptores(, que são instalados no sHitch ou no roteador de acordo com a necessidade

0ra$scei%er 1&"'A#*
Com isso, vocJ pode comprar apenas os transceivers referentes ao nKmero de cone"ões que for utilizar e misturar transceivers de
diferentes padrões #R%A+)75 e R%A+)+5, por e"emplo( no mesmo sHitch ou roteador, conforme a necessidade. )sta
fle"i*ilidade é importante, pois um Knico transceiver pode custar mais caro do que o pr4prio sHitch.

G transceiver transforma os sinais 4pticos rece*idos através do ca*o em sinais elétricos que são enviados ao sHitch e viceversa. )les
são usados apenas nos padrões de rede que utilizam ca*os de fi*ra 4ptica, 2á que nos padrões *aseados em fios de co*re a conversão
não é necessária. Apesar do pequeno tamanho, os transceivers são quase sempre os componentes mais caros ao criar um lin: de fi*ra.

M comum que os sHitches Riga*it e  Riga*it highend incorporem duas, quatro ou oito *aias para transceivers, com*inados com um
certo nKmero de portas para ca*os de par trançado. G sHitch então passa a atuar tam*ém como um *ridge, unificando os segmentos

com par trançado e com fi*ra, que forma que passem a formar uma Knica rede.
m e"emplo é este !etgear R+&0?1'+, que inclui 13 portas Riga*it )thernet, 3 *aias para transceptores +D= Riga*it #os 3 conectores
menores ao lado dos 5V3;( e conectores para 3 *aias destinadas a transceivers  Riga*it #dois na parte frontal e dois na traseira(

A idéia é que os lin:s  Riga*its de fi*ra se2am utilizados para interligar dois ou mais sHitches a longas dist>ncias e as portas para
ca*o de par trançado se2am usadas pelos =Cs individuais. $magine que utilizando transceptores R%A+)75 vocJ pode utilizar ca*os
monomodo de até  :m, de forma que criar *ac:*ones de longa dist>ncia interligando os sHitches dei"a de ser um pro*lema.

'ontando a rede

Agora que 2á vimos uma *oa dose de teoria, vamos I parte prática, começando pelo ca*eamento da rede.
ma das principais vantagens dos ca*os de par trançado é que eles podem ser crimpados rapidamente, no local, usando apenas
ferramentas simples, diferente dos ca*os de fi*ra 4ptica, que precisam de uma preparação mais cuidadosa.

)m redes maiores, crimpar os pr4prios ca*os é uma necessidade, pois vocJ precisa passar os ca*os por dentro das tu*ulações ou pelo
teto e é quase imposs@vel fazer isso com um ca*o 2á crimpado, sem falar no uso de tomadas de parede, patch panels e outros
componentes.

&esmo em uma rede doméstica, crimpar os pr4prios ca*os oferece uma fle"i*ilidade muito maior, pois vocJ pode crimpar ca*os do
tamanho e"ato e aproveitar as tu*ulações de telefone para passar os ca*os através das paredes, evitando acidentes com ca*os
espalhados pelo chão. Além disso, ca*os 2á crimpados custam mais caro do que comprar os ca*os e conectores avulsos, o que pode
fazer uma *oa diferença em uma rede com muitos pontos.

)m redes de ,  e  mega*its, o comprimento má"imo dos ca*os é de  metros, tanto entre o sHitch e o =C quanto entre
dois sHitches ou hu*s. Como os sHitches atuam como repetidores, vocJ pode usar um ca*o de  metros do =C até o sHitch e outro
de mais  metros do sHitch até o dispositivo seguinte sem comprometer o desempenho da rede.

Ao usar tomadas de parede, ou qualquer tipo de cone"ão entre os dois dispositivos, o comprimento total do ca*o #somando o trecho
até a tomada e o trecho da tomada até o =C( não deve superar os  metros. !ão e"iste um limite formal para o comprimento
m@nimo dos ca*os, mas é recomendável evitar usar ca*os muito curtos, com menos de ? cent@metros.

!aturalmente, os  metros não são um nKmero e"ato. A dist>ncia má"ima que é poss@vel atingir varia de acordo com a qualidade
dos ca*os e dos conectores e as interferJncias presentes no am*iente. Vá vi casos de ca*os de ' metros que funcionavam
perfeitamente, e casos de ca*os de ; que não. Ao tra*alhar fora do padrão, os resultados variam muito de acordo com as placas de
rede usadas e outros fatores. M 2ustamente para permitir que a rede funcione EsempreE e não EIs vezesE que os padrões e"istem em
primeiro lugar. )m vez de 2ogar com a sorte, é mais recomendável seguir o padrão, usando um hu*BsHitch ou um repetidor a cada 
metros #até o má"imo de ; repetições(, de forma a reforçar o sinal.

$rimando (abos

A ferramenta *ásica para crimpar os ca*os é o alicate de crimpagem. )le EesmagaE os contatos do conector, fazendo com que as facas
contato perfurem a co*ertura plástica e façam contato com os fios do ca*o de rede

M poss@vel comprar alicates de crimpagem razoáveis por pouco mais de ; reais, mas e"istem alicates de crimpagem para uso
profissional que custam *em mais. )"istem ainda EalicatesE mais *aratos, com o corpo feito de plástico, que são mais *aratos, mas não
valem o papelão da em*alagem. Alicates de crimpagem precisam ser fortes e precisos, por isso evite produtos muito *aratos.
Ao crimpar os ca*os de rede, o primeiro passo é descascar os ca*os, tomando cuidado para não ferir os fios internos, que são *astante
finos. !ormalmente, o alicate inclui uma saliJncia no canto da guilhotina, que serve *em para isso. )"istem tam*ém descascadores de
ca*os espec@ficos para ca*os de rede, que são sempre um item *emvindo na cai"a de ferramentas

Gs quatro pares do ca*o são diferenciados por cores. m par é laran2a, outro é azul, outro é verde e o Kltimo é marrom. m dos ca*os
de cada par tem uma cor s4lida e o outro é mais claro ou malhado, misturando a cor e pontos de *ranco. M pelas cores que
diferenciamos os ' fios.

G segundo passo é destrançar os ca*os, dei"andoos soltos. =ara facilitar o tra*alho, descasque um pedaço grande do ca*o, uns ; ou 6
cent@metros, para poder organizar os ca*os com mais facilidade e depois corte o e"cesso, dei"ando apenas a meia polegada de ca*o
#.10 cm, ou menos( que entrará dentro do conector.
G pr4prio alicate de crimpagem inclui uma guilhotina para cortar os ca*os, mas operála e"ige um pouco de prática, pois vocJ precisa
segurar o ca*o com uma das mãos, mantendo os fios na ordem correta e mane2ar o alicate com a outra. A guilhotina faz um corte reto,
dei"ando os fios prontos para serem inseridos dentro do conector, vocJ s4 precisa mantJlos firmes enquanto encai"a e crimpa o
conector.

)"istem dois padrões para a ordem dos fios dentro do conector, o )$A ;6'% #o mais comum( e o )$A ;6'A. A diferença entre os dois é
que a posição dos pares de ca*os laran2a e verde são invertidos dentro do conector.

)"iste muita discussão em relação com qual dos dois é EmelhorE, mas na prática não e"iste diferença de conectividade entre os dois
padrões. A Knica o*servação é que vocJ deve ca*ear toda a rede utilizando o mesmo padrão. Como o )$A ;6'% é de longe o mais
comum, recomendo que vocJ o utilize ao crimpar seus pr4prios ca*os.

ma o*servação é que muitos ca*os são certificados para apenas um dos dois padrõesO caso encontre instruções referentes a isso nas
especificações, ou decalcadas no pr4prio ca*o, crimpe os ca*os usando o padrão indicado.
!o padrão )$A ;6'%, a ordem dos fios dentro do conector #em am*os os lados do ca*o( é a seguinte

 %ranco com 7aran2a


1 7aran2a
? %ranco com Nerde
3 Azul
; %ranco com Azul
6 Nerde
0 %ranco com &arrom
' &arrom
Gs ca*os são encai"ados nessa ordem, com a trava do conector virada para *ai"o, como no diagrama

Gu se2a, se vocJ olhar o conector Ede cimaE, vendo a trava, o par de fios laran2a estará I direita e, se olhar o conector Ede *ai"oE,
vendo os contatos, eles estarão I esquerda. )ste outro diagrama mostra melhor como fica a posição dos ca*os dentro do conector
G ca*o crimpado com a mesma disposição de fios em am*os os lados do ca*o é chamado de ca*o EretoE, ou straight. )ste é o tipo
EnormalE de ca*o, usado para ligar os micros ao sHitch ou ao roteador da rede. )"iste ainda um outro tipo de ca*o, chamado de
E(ross-oerE #tam*ém chamado de ca*o cross, ou ca*o cruzado(, que permite ligar diretamente dois micros, sem precisar do hu* ou
sHitch. )le é uma opção mais *arata quando vocJ tem apenas dois micros.
!o ca*o cruzado, a posição dos fios é diferente nos dois conectores, de forma que o par usado para enviar dados #8F( se2a ligado na
posição de recepção #5F( do segundo micro e viceversa. -e um dos lados a pinagem é a mesma de um ca*o de rede normal,
enquanto no outro a posição dos pares verde e laran2a são trocados. -a@ vem o nome crossover, que significa, literalmente, Ecruzado
na pontaE

#sG/ema dos co$tatos de e$%io e recepção em /m cabo crosso%er


=ara fazer um ca*o crossover, vocJ crimpa uma das pontas segui ndo o padrão )$A ;6'% que vimos acima e a outra utilizando o
padrão )$A ;6'A, onde são trocadas as posições dos pares verde e laran2a

 %ranco com Nerde


1 Nerde
? %ranco com 7aran2a
3 Azul
; %ranco com Azul
6 7aran2a
0 %ranco com &arrom
' &arrom
A maioria dos sHitches atuais são capazes de EdescruzarE os ca*os automaticamente quando necessário, permitindo que vocJ misture
ca*os normais e ca*os crossover dentro do ca*eamento da rede. Rraças a isso, a rede vai funcionar mesmo que vocJ use um ca*o
crossover para conectar um dos micros ao hu* por engano.

)ste ca*o crossover EclássicoE pode ser usado para ligar placas de  ou  mega*its, onde as transmissões são na realidade feitas
usando apenas dois dos pares dos ca*os. =lacas e sHitches Riga*it )thernet utilizam os quatro pares e por isso precisam de um ca*o
crossover especial, crimpado com uma pinagem diferente. sando um ca*o cross convencional, a rede até funciona, mas as placas são
forçadas a reduzir a velocidade de transmissão para  mega*its, de forma a se adaptarem ao ca*eamento.
=ara fazer
Nerde, Azul,um ca*ocom
%ranco crossover Riga*it
Azul, Nerde, )thernet,
%ranco vocJ deve
com &arrom, utilizarde
&arrom( o um
padrão )$A ;6'%
dos lados #%ranco
do ca*o, comocom 7aran2a,
usaria 7aran2a
ao crimpar um, ca*o
%ranco com
normal.
A mudança vem ao crimpar o outro lado do ca*o, onde é usada a seguinte pinagem
 %ranco com Nerde
1 Nerde
? %ranco com 7aran2a
3 %ranco com &arrom
; &arrom
6 7aran2a
0 Azul
' %ranco com Azul
&uitos sHitches e tam*ém algumas placas Riga*it podem ser ligados diretamente usando ca*os straight, pois os transmissores são
capazes de a2ustar a transmissão via softHare, recurso chamado de Auto&-$B&-$F. )ntretanto, nem todos os dispositivos suportam o
recurso, de forma que os ca*os crossover ainda são necessários em diversas situações.

5evisando, os padrões para os trJs tipos de ca*os são

Cabo straight (10, 100 ou 1000 megabits):

1- Branco com Laranja 1- Branco com Laranja

2- Laranja com !erde


- Branco 2- Laranja com !erde
- Branco
"- #$ul "- #$ul
%- Branco com #$ul %- Branco com #$ul
&- !erde &- !erde
'- Branco com Marrom '- Branco com Marrom
(- Marrom (- Marrom
Cabo cross-over (10 ou 100 megabits):

1- Branco com Laranja 1- Branco com !erde


2- Laranja 2- !erde
- Branco com !erde - Branco com Laranja
"- #$ul "- #$ul
%- Branco com #$ul %- Branco com #$ul
&- !erde &- Laranja
'- Branco com Marrom '- Branco com Marrom
(- Marrom (- Marrom

Cabo cross-over para Gigabit Ethernet


1- Branco com Laranja 1- Branco com !erde
2- Laranja 2- !erde
- Branco com !erde - Branco com Laranja
"- #$ul "- Branco com Marrom
%- Branco com #$ul %- Marrom
&- !erde &- Laranja
'- Branco com Marrom '- #$ul
(- Marrom (- Branco com #$ul

Ao crimpar, vocJ deve retirar apenas a capa e"terna do ca*o e não descascar individualmente os fios, pois isso, ao invés de a2udar,
serviria apenas para causar mau contato, dei"ando frou"o o encai"e com os pinos do conector.

A função do alicate é fornecer pressão suficiente para que os pinos do conector 5V3;, que internamente possuem a forma de l>minas,
esmaguem os fios do ca*o, alcançando o fio de co*re e criando o contato

Como os fios dos ca*os de rede são *astante duros, é preciso uma *oa dose de força para que o conector fique firme, da@ a necessidade
de usar um alicate resistente. !ão tenha medo de que*rar ou danificar o alicate ao crimpar, use toda a sua força
M preciso um pouco de atenção ao cortar e encai"ar os fios dentro do conector, pois eles precisam ficar perfeitamente retos. $sso
demanda um pouco de prática. !o começo, vocJ vai sempre errar algumas vezes antes de conseguir.

Ne2a que o que protege os ca*os contra as interferJncias e"ternas são 2ustamente as tranças. A parte destrançada que entra no
conector é o ponto fraco do ca*o, onde ele é mais vulnerável a todo tipo de interferJncia. =or isso, é recomendável dei"ar o menor
espaço poss@vel sem as tranças. =ara crimpar ca*os dentro do padrão, vocJ precisa dei"ar menos de meia polegada de ca*o #.10 cm(
destrançado. NocJ s4 vai conseguir isso cortando o e"cesso de ca*o solto antes de encai"ar o conector, como na foto

Gutra o*servação é que, além de ser preso pelos conectores metálicos, o ca*o é preso dentro do conector através de uma trava
plástica, que é tam*ém presa ao crimpar o ca*o. A trava prende o ca*o através da co*ertura plástica, por isso é importante cortar todo
o e"cesso de ca*o destrançado, fazendo com que parte da co*ertura plástica fique dentro do conector e se2a presa pela trava. +em
isso, os contatos podem facilmente ser rompidos com qualquer es*arrão, tornando a rede como um todo menos confiável.

Além do ca*o e do conector 5V3;, e"istem dois acess4rios, que vocJ pode ou não usar em seus ca*os, conforme a disponi*ilidade. G
primeiro
em váriassão as capas
cores, plásticas
elas podem ser#*oots(,
tam*émque são para
usadas usadas nas pontas
identificar dos ca*os
os ca*os, maspara
com melhorar o aspecto
e"ceção disso visual.
elas são =or estarem
puramente dispon@veis
decorativas, não
possuem nenhuma outra função. =ara usálas, *asta colocar a capa antes do conector

'oots
G segundo são os inserts, que são um tipo de suporte plástico que vai dentro do conector. -epois de destrançar, organizar e cortar o
e"cesso de ca*o, vocJ passa os ' fios dentro do insert e eles os mantJm na posição, facilitando o encai"e no conector.

Gs conectores 5V3; pro2etados para uso em con2unto com o insert possuem um espaço interno maior para acomodálo. -evido a isso,
os inserts são fornecidos em con2unto com alguns modelos de conectores e raramente são vendidos separadamente

!$sert
G primeiro teste para ver se os ca*os foram crimpados corretamente é conectar um dos micros #ligado( ao sHitch e ver se os 7)-s da
placas de rede e do hu* acendem. $sso mostra que os sinais elétricos enviados estão chegando até o sHitch e que ele foi capaz de a*rir
um canal de comunicação com a placa.

+e os 7)-s nem acenderem, então não e"iste o que fazer. Corte os conectores e tente de novo. $nfelizmente, os conectores são
descartáveis depois de crimpar errado uma vez, vocJ precisa usar outro novo, aproveitando apenas o ca*o. &ais um motivo para
prestar atenção O(.

)"istem tam*ém aparelhos testadores de ca*os, que oferecem um diagn4stico muito mais sofisticado, dizendo, por e"emplo, se os
ca*os são adequados para transmissões a  ou a  mega*its e avisando caso algum dos ' fios do ca*o este2a rompido. Gs mais
sofisticados avisam inclusive em que ponto o ca*o está rompido, permitindo que vocJ aproveite a parte *oa.

0estador de cabos
)sses aparelhos serão *astante Kteis se vocJ for crimpar muitos ca*os, mas são dispensáveispara tra*alhos esporádicos, pois é muito
raro que os ca*os venham com fios rompidos de fá*rica. Gs ca*os de rede apresentam tam*ém uma *oa resistJncia mec>nica e
fle"i*ilidade, para que possam passar por dentro de tu*ulações. Xuase sempre os pro*lemas de transmissão surgem por causa de
conectores mal crimpados.
)"istem ainda modelos mais simples de testadores de ca*os, que chegam a custar em torno de 1 reais. )les realizam apenas um teste
de continuidade do ca*o, checando se o sinal elétrico chega até a outra ponta e, verificando o n@vel de atenuação, para certificarse de
que ele cumpre as especificações m@nimas. m con2unto de ' leds se acende, mostrando o status de cada um dos ' fios. +e algum fica
apagado durante o teste, vocJ sa*e que o fio correspondente está partido. A limitação é que eles não são capazes de calcular em que
ponto o ca*o está partido, de forma que a sua Knica opção aca*a sendo trocar e descartar o ca*o inteiro.

ma curiosidade com relação aos testadores é que algumas placasmãe da Asus, com rede Wu:on &arvel #e, eventualmente, outros
modelos lançados futuramente(, incluem um softHare testador de ca*os, que pode ser acessado pelo setup, ou através de uma
interface dentro do PindoHs. )le funciona de uma forma *astante engenhosa. Xuando o ca*o está partido em algum ponto, o sinal
elétrico percorre o ca*o até o ponto onde ele está rompido e, por não ter para onde ir, retorna na forma de interferJncia. G softHare
cronometra o tempo que o sinal demora para ir e voltar, apontando com uma certa precisão depois de quantos metros o ca*o está
rompido.

Gutra dica é que no padrão %A+)8F são usados apenas os pares laran2a e verde para transmitir dados. NocJ pode tirar proveito
disso para fazer um ca*o minicrossover para levar na sua cai"a de ferramentas, usando apenas os pares laran2a e verde do ca*o. -e
um ladoverde,
verde, a pinagem
*rancoseria
com *ranco
laran2a,com laran2a,
nada, nada, laran2a,
laran2a, *ranco com verde, nada, nada, verde, nada, nadaO e do outro seria *ranco com
nada, nada
abo cross de emerg?$cia, eito com ape$as dois dos pares do cabo
)ste é um ca*o fora do padrão, que não deve ser usado em instalações, mas, em compensação, ocupa um volume muito menor e pode
ser Ktil em emergJncias.

Gutro componente que pode ser Ktil em algumas situações é o conector de loop*ac:, que é usado por programas de diagn4stico para
testar a placa de rede. )le é feito usando um Knico par de fios, ligado nos contatos , 1, ? e 6 do conector, de forma que os dois pinos
usados para enviar dados se2am ligados diretamente nos dois pinos de recepção, fazendo com que a placa rece*a seus pr4prios dados
de volta

o$ector de loopbac
A pinagem do conector de loop*ac: é

 %ranco com laran2a


1 7aran2a
? %ranco com laran2a #retornando(
3 nada
; nada
6 7aran2a #retornando(
0 nada
' nada
Ao plugar o conector na placa de rede, vocJ notará que o lin: da rede é ativado. Ao usar o comando EmiitoolE no 7inu", por e"emplo,
vocJ teria um Eeth no lin:E com o ca*o de rede desconectado e passaria a ter um Eeth negotiated *ase8"D-, lin: o:E depois de
encai"ar o conector de loop*ac:.
Passando os (abos atra=s de dutos
=ara passar os ca*os através de dutos e de tu*ulações, utilize uma guia para passar os ca*os, que pode ser comprada em qualquer lo2a
de ferragens. =assar ca*os pelas tu*ulações não é complicado, s4 e"ige uma *oa dose de paciJncia para desmontar as cai"as e
verificar onde dá cada duto, 2á que raramente vocJ terá o pro2eto da tu*ulação em mãos. )"istem tam*ém lu*rificantes espec@ficos
para ca*os de rede, que a2udam o ca*o a deslizar e podem ser usados para reduzir o stress mec>nico so* o ca*o ao passálo por
condu@tes apertados ou caso a dist>ncia a percorrer se2a muito grande
Com um pouco de sorte, e de *oa vontade por parte da construtora, vocJ pode conseguir a planta *ai"a do pro2eto telef<nico e do
pro2eto elétrico da construção, que vão facilitar *astante a sua vida, 2á que vocJ poderá plane2ar o ca*eamento antes mesmo de
precisar começar a desmontar as cai"as e a passar os ca*os
ProBeto teleH$ico (I esG/erda) e proBeto elétrico de /m apartame$to reside$cial
Ca*os de rede podem ser passados 2unto com ca*os de telefone e de 8N a ca*o sem pro*lemas, mas não 2untamente com ca*os da
rede elétrica. G pro*lema com relação a eles é que o campo eletromagnético gerado pelos ca*os elétricos #devido ao uso de corrente
alternada( induz corrente nos ca*os de rede, o que gera interferJncia na transmissão, causando corrupção dos dados.

Rraças ao sistema de checagem e retransmissão usados pelas placas de rede, raramente dados serão perdidos, mas as retransmissões
irão reduzir a ta"a de transferJncia e aumentar a latJncia da rede, com resultados variados. A interferJncia é maior em redes elétricas
sem aterramento adequado ou em circuitos com cargas pesadas, como os usados por chuveiros e motores elétricos.

=assar ca*os de rede nos dutos usados pelos ca*os elétricos nunca é recomendável, mesmo em trechos pequenos. Nerifique se não é
poss@vel passar os ca*os por *ai"o do carpete, ou pelo forro do teto, por e"emplo. -e qualquer forma, se não houver outro 2eito,
procure utilizar
iluminação. ca*os
-epois de de rede
feita *lindados teste
a instalação, e dJ apreferJncia Is canaletas
rede em diversas usadas
situações, por ca*os destinados
monitorando o volume deIspacotes
tomadas e aos soquetes
perdidos e o ping de
da
rede em diversas situações de uso.

Gs padrões de ca*eamento são definidos com uma *oa margem de toler>ncia, para garantir que a rede funcione de forma confiável em
qualquer situação. Vá vi casos de ca*os com *em mais de  metros, ca*os de rede passados lado a lado com fios elétricos e até
mesmo um ca*o crossover feito com fios de telefone^ )nfim, o simples caso da rede EfuncionarE não significa que o ca*eamento foi
*em feito. 8ra*alhar pr4"imo do limite vai fazer com que a velocidade de transmissão da rede fique a*ai"o do normal #por causa de
colisões, pacotes perdidos e retransmissões( e pode causar pro*lemas de conectividade diversos, que podem ser complicados de
diagnosticar e corrigir. +e vocJ valoriza seu tra*alho, procure seguir as regras e fazer um *om ca*eamento. 5edes *em ca*eadas
podem durar décadas. (

Tomadas e emendas

Continuando, uma *oa opção ao ca*ear é usar tomadas para ca*os de rede, ao invés de simplesmente dei"ar os ca*os soltos. )las dão
um aca*amento mais profissional e tornam o ca*eamento mais fle"@vel, 2á que vocJ pode ligar ca*os de diferentes tamanhos Is
tomadas e su*stitu@los conforme necessário #ao mudar os micros de lugar, por e"emplo(. )"istem vários tipos de tomadas de parede,
tanto de instalação interna quanto e"terna

G ca*o de rede é instalado diretamente dentro da tomada. )m vez de ser crimpado, o ca*o é instalado em um conector pr4prio #o tipo
mais comum é o conector ( que contém l>minas de contato. A instalação é feita usando uma chave especial, chamada, em inglJs,
de punch doHn tool
A ferramenta pressiona o ca*o contra as l>minas, de forma a criar o contato, e ao mesmo tempo corta o e"cesso de ca*o. Alguns
conectores utilizam uma tampa que, quando fechada, empurra os ca*os, tornando desnecessário o uso da ferramenta #sistema
chamado de toolless ou autocrimp(. )les são raros, 2ustamente por serem mais caros.

G pr4prio conector inclui o esquema de cores dos ca*os, 2unto com um decalque ou etiqueta que indica se o padrão usado corresponde
ao )$A ;6'A ou ao )$A ;6'%. +e vocJ estiver usando o )$A ;6'% no restante da rede e o esquema do conector corresponder ao )$A
;6'A, *asta trocar a posição dos pares laran2a e verde no conector.

Gutro conector usado é o :estone 2ac:, uma versão fJmea do conector 5V3;, que é usado em patch panels #ve2a a seguir( e pode ser
usado tam*ém em conectores de parede, em con2unto com a moldura adequada. Gs ca*os são instalados da mesma forma que nos
conectores de parede com o conector , usando a chave punch doHn
)"istem tam*ém emendas #couples( para ca*os de rede, que consistem em dois conectores 5V3; fJmea, que permitem ligar
diretamente dois ca*os, criando um Knico ca*o mais longo

G pro*lema é que quase todas as emendas *aratas que vemos I venda aqui no %rasil são destinados a ca*os de voz #como a emenda
amarelofosco da foto I esquerda( e não a ca*os de rede. $sso significa que eles não atendem Is especificações dos ca*os cat; ou
cat;e e causam uma grande atenuação do sinal quando usadas.

)las geralmente funcionam sem grandes pro*lemas quando usados em con2unto com ca*os curtos em redes de  mega*its, mas
causam graves pro*lemas de atenuação em redes giga*it, desconectando a estação, ou fazendo com que as placas chaveiem para um
modo de transmissão mais lento, de forma a manter a cone"ão.

)mendas destinadas a ca*os de rede são quase sempre rotuladas com a categoria I qual atendem com uma etiqueta ou decalque
#como a emenda prateada da foto I direita(, mas são mais caras e mais dif@ceis de encontrar.

!a falta de uma, o correto é su*stituir os dois ca*os por um Knico ca*o maior ou fazer uma e"tensão, usando um ca*o com um
conector 5V3; crimpado de um lado e um :estone 2ac: #ou uma tomada de parede( do outro.
$abeamento estruturado

&ontar uma rede doméstica é *em diferente de montar uma rede local de  pontos em uma empresa de médio porte. !ão apenas
porque o tra*alho é mais comple"o, mas tam*ém porque e"istem normas mais estritas a cumprir. G padrão para instalação de redes
locais em prédios é o A!+$B8$AB)$A;6'%, que especifica normas para a instalação do ca*eamento, topologia da rede e outros
quesitos, que chamamos genericamente de ca*eamento estruturado. !o %rasil, temos a norma !%5 3;6;, pu*licada pela A%!8 em
1.

A norma da A%!8 é ligeiramente diferente da norma internacional, a começar pelos nomes, que são modificados e traduzidos para o
portuguJs, por isso vou procurar a*ordar os pontos centrais para que vocJ entenda como o sistema funciona, sem entrar em detalhes
pedanticos so*re a norma propriamente dita.

A idéia central do ca*eamento estruturado é ca*ear todo o prédio de forma a colocar pontos de rede em todos os pontos onde eles
possam ser necessários. 8odos os ca*os vão para um ponto central, onde ficam os sHitches e outros equipamentos de rede. Gs pontos
não precisam ficar necessariamente ativados, mas a instalação fica pronta para quando precisar ser usada. A idéia é que a longo prazo
é mais *arato instalar todo o ca*eamento de uma vez, de preferJncia antes do local ser ocupado, do que ficar fazendo modificações
cada vez que for preciso adicionar um novo ponto de rede.

8udo começa com a sa3a de e>uiamento #equipment room(, que é a área central da rede, onde ficam os servidores, sHitches e os
roteadores principais. A idéia é que a sala de equipamento se2a uma área de acesso restrito, onde os equipamentos fiquem fisicamente
protegidos.
)m um prédio, a sala de equipamento ficaria normalmente no andar térreo. +eria inviável pu"ar um ca*o separado para cada um dos
pontos de rede do prédio, indo da sala de equipamento até cada ponto de rede individual, por isso é criado um segundo n@vel
hierárquico, representado pelosarm?rios de te3e(omuni(ações# telecommunications closed(.
G armário de telecomunicações é um ponto de distri*uição, de onde saem os ca*os que vão até os pontos individuais. !ormalmente é
usado um rac:, contendo todos os equipamentos, que é tam*ém instalado em uma sala ou em um armário de acesso restrito.

Além dos sHitches, um equipamento muito usado no armário de telecomunicações é o at(h ane3, ou painel de cone"ão. )le é um
intermediário entre as tomadas de parede e outros pontos de cone"ão e os sHitches da rede. Gs ca*os vindos dos pontos individuais
são numerados e instalados em portas correspondentes do patch panel e as portas utilizadas são então ligadas aos sHitches

Patch pa$el e detalhe dos co$ectores


Além de melhorarem a organização dos ca*os, os patch panels permitem que vocJ utilize um nKmero muito maior de pontos de rede do
que portas nos sHitches. A idéia é que vocJ ca*earia todo o escrit4rio, ou todo o andar do prédio, dei"ando todas as tomadas ligadas
ao patchpanel. +e for um escrit4rio novo, provavelmente poucas das tomadas serão usadas de in@cio, permitindo que vocJ use um
Knico sHitch. Conforme mais tomadas passarem a ser usadas, vocJ passa a adicionar mais sHitches e outros componentes de rede,
conforme a necessidade.

Gutra vantagem é que com os ca*os concentrados no patch panel, tarefas como desativar um ponto ou ligálo a outro segmento da
rede #ligandoo a outro sHitch ou roteador( ficam muito mais simples.

Gs patch panels
instalados são apenas
em rac:s, suportes,
2unto com sem componentes
os sHitches eletr<nicosGs
e outros equipamentos. e por isso são
sHitches sãorelativamente *aratos.
ligados Is portas )les panel
do patch são normalmente
usando ca*os de
rede curtos, chamados de Epatch cordsE #ca*os de cone"ão(. Gs patch cords são muitas vezes feitos com ca*os stranded #os ca*os de
par trançado com várias fi*ras( de forma a serem mais fle"@veis.

Cada andar tem um ou mais armários de telecomunicações #de acordo com as peculiaridades da construção e a dist>ncia a co*rir( e
todos são ligados a um sHitch ou um roteador na sala de equipamento através de ca*os verticais chamados de rede rim?ria #eles
são tam*ém chamados de ca*eamento vertical ou de *ac:*ones(. +e a dist>ncia permitir, podem ser usados ca*os de par trançado,
mas é muito comum usar ca*os de fi*ra 4ptica para esta função.
!a entrada do prédio ter@amos ainda a sa3a de entrada de te3e(omuni(ações , onde são conectados os ca*os e"ternos, como linhas
de telefones, lin:s de $nternet, ca*os ligando o prédio a outros prédios vizinhos e assim por diante
8emos em seguida a rede se(und?ria#que na norma internacional é chamada de Ehorizontal ca*lingE, ou ca*eamento horizontal(, que
é composta pelos ca*os que ligam o armário de telecomunicações Is tomadas onde são conectados os =Cs da rede. )stes são os ca*os
permanentes, que são instalados como parte do ca*eamento inicial e continuam sendo usados por muito tempo.
Como vocJ pode notar, este sistema prevJ o uso de trJs segmentos de ca*o

a( G patch cord ligando o sHitch ao patch panel.


*( G ca*o da rede secundária, ligando o patch panel I tomada na área de tra*alho.
c( G ca*o entre a tomada e o =C.
-entro do padrão, o ca*o da rede secundária não deve ter mais do que / metros, o patch cord entre o patch panel e o sHitch não
deve ter mais do que 6 metros e o ca*o entre a tomada e o =C não deve ter mais do que ? metros.

)stes valores foram definidos tomando por *ase o limite de  metros para ca*os de par trançado #/T6T?_//(, de forma que, ao
usar um ca*o de rede secundária com menos de / metros, vocJ pode usar um patch cord, ou um ca*o maior para o =C, desde que o
comprimento total não e"ceda os  metros permitidos.

)m um am*iente 2á e"istente, os ca*os podem ser passados através de um teto falso, ou através das canaletas usadas pelos fios de
telefone. )m casos e"tremos pode ser usado piso falso #piso elevado(, permitindo que o ca*eamento passe por *ai"o. G pro*lema de
usar piso falso é que os suportes são caros. !o caso de prédios em construção, é poss@vel incluir canaletas espec@ficas para os ca*os de
rede, facilitando o ca*eamento

As salas e os outros am*ientes contendo as tomadas, onde ficam os micros, são chamadas de área de tra*alho #Hor: area(, 2á que em
um escrit4rio corresponderiam Is áreas Kteis, onde os funcionários tra*alham. !a norma da A%!8, as tomadas são chamadas de
Epontos de telecomunicaçõesE e não de Epontos de redeE. $sso acontece porque o ca*eamento estruturado prevJ tam*ém o uso de
ca*os de telefone e de outros tipos de ca*os de telecomunicação, não se limitando aos ca*os de rede.

%edes /ire3ess
)m uma rede Hireless, o sHitch é su*stitu@do pelo onto de a(esso #accesspoint em inglJs, comumente a*reviado como EA=E ou
EPA=E, de EHireless access pointE(, que tem a mesma função central que o sHitch desempenha nas redes com fios retransmitir os
pacotes de dados, de forma que todos os micros da rede os rece*am. A topologia é semelhante I das redes de par trançado, com o
sHitch central su*stitu@do pelo ponto de acesso. A diferença é que são usados transmissores e antenas em vez de ca*os.
Gs pontos de acesso possuem uma sa@da para serem conectados em um sHitch tradicional, permitindo que vocJ E2unteE os micros da
rede ca*eada com os que estão acessando através da rede Hireless, formando uma Knica rede, o que é 2ustamente a configuração mais
comum.

)"istem poucas vantagens em utilizar uma rede Hireless para interligar micros des:tops, que afinal não precisam sair do lugar. G mais
comum é utilizar uma rede ca*eada normal para os des:tops e utilizar uma rede Hireless complementar para os note*oo:s, palmtops e
outros dispositivos m4veis.

NocJ utiliza um sHitch tradicional para a parte ca*eada, usando um ca*o tam*ém para interligar o ponto de acesso I rede. G ponto de
acesso serve apenas como a EKltima milhaE, levando o sinal da rede até os micros com placas Hireless. )les podem acessar os recursos
da rede normalmente, acessar arquivos compartilhados, imprimir, acessar a $nternet, etc. A Knica limitação fica sendo a velocidade
mais *ai"a e a latJncia um pouco mais alta das redes Hireless.

$sso é muito parecido com 2untar uma rede de  mega*its, que utiliza um hu* E*urroE a uma rede de  mega*its #ou uma rede de
 mega*its com uma rede giga*it(, que utiliza um sHitch. Gs micros da rede de  mega*its continuam se comunicando entre si a 
mega*its, e os de  continuam tra*alhando a  mega*its, sem serem incomodados pelos vizinhos. Xuando um dos micros da rede
de  precisa transmitir para um da rede de , a transmissão é feita a  mega*its, respeitando a velocidade do mais lento.

!esse caso, o ponto de acesso atua como um *ridge, transformando os dois segmentos em uma Knica rede e permitindo que eles se
comuniquem de forma transparente. 8oda a comunicação flui sem pro*lemas, incluindo pacotes de *roadcast.

=ara redes mais simples, onde vocJ precise apenas compartilhar o acesso I $nternet entre poucos micros, todos com placas Hireless,
vocJ pode ligar o modem A-+7 #ou ca*o( direto ao ponto de acesso. Alguns pontos de acesso trazem um sHitch de 3 ou ; portas
em*utido, permitindo que vocJ crie uma pequena rede ca*eada sem precisar comprar um sHitch adicional.

#sG/ema de rede simples, com o po$to de acesso ligado ao modem A6,


permiti$do a co$exão do $oteboo
Com a miniaturização dos componentes e o lançamento de controladores que incorporam cada vez mais funções, tornouse comum o
desenvolvimento de pontos de acesso que incorporam funções adicionais. 8udo começou com modelos que incorporavam um sHitch de
3 ou ' portas que foram logo seguidos por modelos que incorporam funções de roteador, com*inando o sHitch em*utido com uma
porta PA!, usada para conectar o modem A-+7 ou ca*o, de onde vem a cone"ão. )stes modelos são chamados de Hireless routers
#roteadores Hireless(.

*oteador >ireless com a porta ;A8 e /m s>itch de  portas emb/tido


G ponto de acesso pode ser então configurado para compartilhar a cone"ão entre os micros da rede #tanto os ligados nas portas do
sHitch quanto os clientes Hireless(, com direito a -9C= e outros serviços. !a maioria dos casos, estão dispon@veis apenas as funções
mais *ásicas, mas muitos roteadores incorporam recursos de fireHall, N=! e controle de acesso.

=or estranho que possa parecer, as funções adicionais aumentam pouco o preço final, pois devido I necessidade de oferecer uma
interface de configuração e oferecer suporte aos algoritmos de encriptação #5C3, A)+, etc.(, os pontos de acesso utilizam controladores
relativamente poderosos. Com isso, os fa*ricantes podem implementar a maior parte das funções e"tras via softHare, ou utilizando
controladores *aratos. $sso faz com que comprar um roteador Hireless saia *em mais *arato do que comprar os dispositivos
equivalentes separadamente. A Knica questão é mesmo se vocJ vai utilizar ou não as funções e"tras.

)"istem ainda roteadores Hireless que incluem um modem A-+7, chamados de EA-+7 Pireless 5outersE #roteadores A-+7 Hireless(.
%asicamente, eles incluem os circuitos do modem A-+7 e do roteador Hireless na mesma placa, e rodam um firmHare que permite
controlar am*os os dispositivos. G lin: A-+7 passa então a ser a interface PA!, que é compartilhada com os clientes Hireless e com os
=Cs ligados nas portas do sHitch. G quinto conector de rede no sHitch é então su*stitu@do pelo conector para a linha de telefone #line(,
como neste 7in:ss PAR;3R

6etalhe das portas em /m i$s:s ;A"+"


)m*ora mais raros, vocJ vai encontrar tam*ém roteadores com modems ?R integrados #chamados de Cellular 5outers ou ?R 5outers(,
que permitem conectar via )N-G #Nivo( ou &8+B)-R)BR=5+ #Claro, 8im e outras(, usando um plano de dados. G modem celular pode
ser tanto integrado diretamente I placa principal quanto #mais comum( instalado em um slot =CCard. A segunda opção é mais
interessante, pois permite que vocJ use qualquer placa de modem.

-ois e"emplos de roteadores ?R são o Zocera Z5 e o `WF)7 `WPA77 1PR. )m am*os os casos os roteadores usam placas e"ternas,
que são adquiridas separadamente. G Zocera suporta tanto modems =CCard quanto +%, enquanto o `WF)7 suporta apenas modems
=CCard
*oteadores 3"J K:ocera K*1 e LMX# LM;A <;"
Alguns modelos com*inam o modem ?R e um modem A-+7, oferendo a opção de usar a cone"ão ?R como um fall*ac: para o A-+7,
usandoa apenas quando o A-+7 perde a cone"ão. )sta com*inação é interessante para empresas e para quem depende da cone"ão
para tra*alhar, mas resulta em produtos mais caros, que nem sempre são interessantes do ponto de vista do custo*enef@cio.

Continuando, além dos pontos de acesso EsimplesE e dos roteadores Hireless, e"iste ainda uma terceira categoria de dispositivos,
os /ire3ess bridges #*ridges Hireless(, que são versões simplificadas dos pontos de acesso, que permitem conectar uma rede ca*eada
com vários micros a uma rede Hireless 2á e"istente. A diferença *ásica entre um *ridge e um ponto de acesso é que o ponto de acesso
permite que clientes Hireless se conectem e ganhem acesso I rede ca*eada ligada a ele, enquanto o *ridge faz o oposto, se conectando
a um ponto de acesso 2á e"istente, como cliente.
G *ridge é ligado ao sHitch da rede ca*eada e é em seguida configurado como cliente do ponto de acesso remoto através de uma
interface He*. ma vez conectado Is duas redes, o *ridge se encarrega de transmitir o tráfego de uma rede I outra, permitindo que os
=Cs conectados Is duas redes se comuniquem.

sar um ponto de acesso de um lado e um *ridge do outro permite conectar diretamente duas redes distantes, so*retudo em prédios
diferentes ou em áreas rurais, onde em*ora a dist>ncia se2a relativamente grande, e"iste linha visada entre os dois pontos. Como o
tra*alho de um *ridge é mais simples que o de um ponto de acesso, muitos fa*ricantes aproveitam para incluir funções de *ridge em
seus pontos de acesso, de forma a agregar valor.

Disicamente, os *ridges são muito parecidos com um ponto de acesso, 2á que os componentes *ásicos são os mesmos. )m geral eles
são um pouco mais *aratos, mas isso varia muito de acordo com o mercado a que são destinados. A seguir temos o -7in: -P7?;
e o 7in:ss P)8;3R, dois e"emplos de *ridges de *ai"o custo
'ridges >irelessJ 6i$ 6;31+& e i$s:s ;#0+"
Continuando, e"iste tam*ém a possi*ilidade de criar redes adhoc, onde dois ou mais micros com placas Hireless se comunicam
diretamente, sem utilizar um ponto de acesso, similar ao que temos ao conectar dois micros usando um ca*o crossover.

!o modo adhoc a área de co*ertura da rede é *em menor, 2á que a potJncia de transmissão das placas e a sensi*ilidade das antenas
são quase sempre menores que as do ponto de acesso e e"istem tam*ém limitações com relação ao controle de acesso e aos sistemas
de encriptação dispon@veis. Apesar disso, as redes adhoc são um opção interessante para criar redes temporárias, so*retudo quando
vocJ tem vários note*oo:s em uma mesma sala.

!a época do '1.*, as redes adhoc ofereciam a desvantagem de não suportarem encriptação via P=A, o que tornava a rede
*astante insegura. &as, o suporte ao P=A está dispon@vel ao utilizar clientes com placas '1.g ou '1.n e pode ser ativado na
configuração da rede.

Com relação Is placas, é poss@vel encontrar tanto placas =C Card, )"press &ini ou mini=C$, para note*oo:s, quanto placas =C$ e +%
para micros des:top. )"istem inclusive placas ultracompactas, que podem ser instaladas em um slot +-, destinadas a palmtops.
Placa ;ii P ard e placa $o ormato 6 para /so em palmtops
=raticamente todos os note*oo:s I venda atualmente, muitos modelos de palmtops e até mesmo smartphones incluem transmissores
Hireless integrados. 9o2e em dia, parece inconce*@vel comprar um note*oo: sem Hireless, da mesma forma que ninguém mais imagina
a idéia de um =C sem disco r@gido, como os modelos vendidos no in@cio da década de /'.

Apesar disso, é *astante raro um note*oo: que venha com uma placa Hireless Eon*oardE. Xuase sempre é usada uma placa &ini=C$
#uma versão miniaturizada de uma placa =C$ tradicional, que usa um encai"e pr4prio( ou )"press &ini #a versão miniaturizada do =C$
)"press(, que pode ser su*stitu@da, assim como qualquer outro componente. -esde que não e"ista nenhuma trava ou incompati*ilidade
por parte do %$G+, vocJ pode perfeitamente su*stituir a placa que veio préinstalada.

)"istem vários modelos de placas minipci no mercado, mas elas não são um componente comum, de forma que vocJ s4 vai encontrá
las em lo2as especializadas. M poss@vel tam*ém su*stituir a placa que acompanha o note*oo: por outro modelo, melhor ou mais *em
suportado no 7inu", por e"emplo.
Placa >ireless =i$iP! (I esG/erda) e placa #xpress =i$i
!ão se engane pela foto. As placas minipci são muito pequenas, quase do tamanho de uma cai"a de f4sforos e os conectores da
antena são quase do tamanho de uma ca*eça de alfinete. )les são relativamente frágeis, por isso é preciso ter cuidado ao plugálos na
placa. G fio *ranco vai sempre no conector no canto da placa e o preto no conector mais ao centro, como na foto.

Xuase sempre, o note*oo: tem uma chave ou um *otão que permite ligar e desligar o transmissor Hireless. Antes de testar, verifique
se ele está ativado. )m muitos casos, os *otões são controlados via softHare #como em muitos note*oo:s da Acer( e precisam que um
driver este2a instalado para funcionarem, como veremos em detalhes no cap@tulo ?.

)m*ora as placas minipci se2am componentes tão padronizados quanto as placas =C Card, sempre e"iste a possi*ilidade de algumas
placas espec@ficas não serem compat@veis com seu note*oo:. G ideal é sempre testar antes de comprar, ou comprar em uma lo2a que
aceite trocar a placa por outra em caso de pro*lemas.

As antenas não vão na pr4pria placa, mas são montadas na tampa do monitor, atrás do 7C- e o sinal vai até a placa através de dois
ca*os, que correm dentro da carcaça do note*oo:. $sso visa melhorar a recepção, 2á que quando o note*oo: está a*erto, as antenas no
topo da tela ficam em uma posição mais elevada, o que melhora a recepção. !ote*oo:s com placas '1.* ou '1.g utilizam duas
antenas, enquanto os com placas '1.n tipicamente utilizam trJs
A$te$as da placa >ireless $a carcaça da tela do $oteboo
$sso faz com que as placas &ini=C$ e )"press &ini levem uma certa vantagem so*re as placas Hireless =C Card ou +% em termos de
recepção. As placas =C Card precisam ser muito compactas, por isso invariavelmente possuem uma antena muito pequena, com pouca
sensi*ilidade. =or não terem as mesmas restrições com relação ao espaço, as antenas inclu@das nos note*oo:s são maiores, o que
garante uma cone"ão mais estável, com um alcance muito maior. $sso a2uda até mesmo na autonomia das *aterias, 2á que é poss@vel
reduzir a potJncia do transmissor Hireless.

A e"ceção fica por conta das placas =C Card com sa@das para antenas e"ternas, como esta +enao !71;C- da foto a seguir. )la é
uma placa '1.*, que era muito usada para fazer Hardriving durante o *oom inicial das redes Hireless, quando a maioria das redes
Hireless ainda eram desprotegidas, ou utilizavam o P)=, que podia ser que*rado rapidamente. 9o2e em dia ela não teria muita
utilidade, 2á que está limitada a  mega*its e não oferece suporte a P=A

Placa >ireless Pard com d/as saEdas para a$te$as exter$as


&uitos note*oo:s antigos, fa*ricados a partir de 1B11, que ainda não incluem placas Hireless 2á possuem o slot minipci e a
antena, permitindo que vocJ compre e instale uma placa minipci, ao invés de ficar *rigando com o alcance reduzido das placas =C
Card
o$ector para a placa >ireless mi$iP! e detalhe com a co$exão das a$te$as
8emos em seguida as placas Hireless +%, que devido I praticidade e *ai"o custo estão se tornando cada vez mais populares. G
principal motivo é que elas são *aratas e fáceis de instalar #*asta plugar na porta +%( e vocJ pode utilizar a mesma placa Hireless
tanto no des:top quanto no note*oo:.
)"istem tanto placas com antena interna, como este modelo da %el:in, quanto com antenas e"ternas destacáveis, como no modelo
a*ai"o. !esses casos é poss@vel inclusive su*stituir a antena por outra de maior ganho, melhorando a recepção e permitindo que vocJ
se conecte a pontos de acesso muito mais distantes

As placas com antena interna geralmente sofrem com uma recepção ruim, pois as antenas são simples trilhas na placa de circuito, que
oferecem pouco ganho, como vocJ pode ver na placa -7in: desmontada da foto a*ai"o
As placas +% com antena e"terna são melhores, 2á que antena oferece um maior ganho e vocJ pode a2ustar a posição da antena para
o*ter a melhor recepção, mas é preciso tomar cuidado ou comprar, pois e"istem casos de placas com antenas falsas, onde a antena
e"terna é apenas um enfeite de plástico, que não é sequer conectado I placa. M o mesmo que acontece com muitos adaptadores
%luetooth.

B3uetooth

G %luetooth é um padrão para redes =A! #personal area netHor:(, ou se2a, uma rede de curta dist>ncia, usada para interligar celulares,
palmtops e outros dispositivos de uso pessoal. )le funciona como um Eca*le replacementE, ou se2a, uma tecnologia que permite
interligar periféricos pr4"imos, su*stituindo o uso de ca*os. )le é usado por um enorme nKmero de celulares, sem falar de palmtops e
outros dispositivos, incluindo fones, teclados e mouses.

A versão inicial do padrão foi desenvolvida por um cons4rcio composto pela )ricsson, $%&, !o:ia, 8oshi*a e $ntel e pu*licada em 2ulho
de ///. =ouco depois, o %luetooth foi adotado pelo $))), dando srcem ao padrão '1.;.. $sso reforçou a posição do %luetooth
como um padrão a*erto e acelerou sua adoção, em*ora ele tenha sido ofuscado pelo crescimento do PiDi, que ocupou muitos dos
nichos aos quais o %luetooth era destinado.

A principal vantagem do %luetooth é o *ai"o consumo elétrico, o que permite que os transmissores se2am usados em dispositivos
pequenos demais para comportar uma interface Hireless, como no caso de um celular, headset, ou mesmo de um teclado ou mouse.
G uso de chips mais simples tam*ém faz com que os transmissores %luetooth se2am *em mais *aratos do que placas Hireless PiDi.
)les ainda não são muito comuns em note*oo:s e des:tops montados, mas os adaptadores %luetooth +% são *astante acess@veis.

Aqui temos um adaptador +% desmontado. )le é composto de dois controladores simples, acompanhados por alguns diodos e
resistores, um cristal de cloc: #instalado do outro lado da placa( e um led. =ara simplificar o pro2eto, uma trilha na pr4pria placa é
usada como antena

)"istem tam*ém alguns modelos com antenas e"ternas, como o modelo da 7in:ss I direita, mas o aumento no alcance devido ao uso
da antena não é tão grande quanto pode parecer I primeira vista e a antena torna o transmissor maior e menos prático. )"istem ainda
alguns modelos de transmissores *aratos, que utilizam antenas e"ternas falsas, que nada mais são do que um tu*o plástico oco,
destinado a enganar os incautos.

!aturalmente, o *ai"o consumo e o *ai"o custo tJm seu preço. G alcance é pequeno e a velocidade de transmissão é *astante *ai"a. G
%luetooth oferece uma velocidade *ruta de  mega*it, mas devido ao overhead do protocolo de comunicação, a velocidade real #*its
Kteis( é de apenas 01 :*its em modo ass@ncrono #o modo de transmissão menos confiável( ou 3?1 :*its em modo s@ncrono. 8emos
ainda mais uma certa perda devido a retransmissões de pacotes perdidos, ou corrompidos devido a interferJncia, o que faz com que,
na prática, as ta"as se2am ainda mais *ai"as.

A *ai"a velocidade do %luetooth o torna muito lento para uso em redes, mas é suficiente para suas principais aplicações, que são a
comunicação entre o =C e o celular #ou palmtop(, transferindo imagens e pequenos arquivos e permitindo o uso de headsets, teclados e
mouses. -ispositivos maiores utilizam redes PiDi, de forma que os dois padrões aca*am se complementando.

!o %luetooth 1." #o padrão atual( a velocidade foi multiplicada por trJs, chegando a ? mega*its *rutos através da mudança no padrão
de modulação do RD+Z #Raussian frequenc shift :eing( para o =+Z #phase shift :eing(, mas é preciso que os dois transmissores
suportem o padrão, caso contrário a ta"a cai para o  mega*it do padrão srcinal.

)"istem dois tipos de adaptadores %luetooth, que se diferenciam pela potJncia de transmissão. Gs dispositivos classe  utilizam
transmissores de  milliHatts, o que resulta em um alcance te4rico de  metros, enquanto os dispositivos classe 1 utilizam
transmissores de apenas 1.; milliHatts, o que resulta em um alcance de apenas  metros.

)m am*os os casos, o nKmero se refere a alcance em campo a*erto. Como o sinal do %luetooth é muito fraco, ele é atenuado
rapidamente por o*stáculos. G sinal pode ultrapassar uma parede fina de alvenaria, permitindo que vocJ consiga acessar seu celular
que esqueceu na sala ao lado, mas não espere nada muito além disso. -e uma forma geral, vocJ tem uma *oa cone"ão apenas ao usar
dois aparelhos dentro da mesma sala.
A maioria dos adaptadores +% destinados a micros =C utilizam transmissores classe , mas a maioria dos celulares e outros
dispositivos pequenos utilizam transmissores classe 1, que oferecem um consumo elétrico mais *ai"o. A com*inação dos dois não
resulta em um alcance muito maior do que ao utilizar dois transmissores classe 1, pois pouco adianta um transmissor mais potente no
=C, se ele não for capaz de captar o sinal emitido pelo outro dispositivo.

A rede formada entre os dispositivos %luetooth é chamada de piconet #pico_pequena, net_rede( e é composta por um dispositivo
central #master( e até 0 dispositivos su*ordinados #slaves(, que são conectados a ele. M poss@vel adicionar até 1;; Epar:ed nodesE, que
são dispositivos configurados para fazerem parte da rede, mas que não estão ativos no momento. Gu se2a, vocJ poderia conectar um
grande nKmero de aparelhos com %luetooth ao =C ou a outro dispositivo central, desde que não usasse mais do que 0 deles ao mesmo
tempo.

-ispositivos maiores, como palmtops e celulares podem ser configurados tanto em modo master quanto em modo slave, de acordo com
a situação. G celular pode operar em modo master ao usar um teclado *luetooth e em modo slave ao ser acessado pelo =C, mas
dispositivos menores, como teclados e headsets operam apenas em modo slave.

A segurança é garantida por um processo de autenticação, chamado de pairing, onde vocJ define um c4digo de acesso #pass:e( que
precisa ser digitado nos dispositivos para criar a cone"ão. G pairing é necessário apenas para fazer a cone"ão inicial, a partir da@ a
cone"ão se torna definitiva. )ste sistema não é particularmente seguro, mas como o alcance dos transmissores %luetooth é muito
curto, ele é considerado aceitável.

Pairi$g em /m 8oia #-<


G padrão %luetooth prevJ o uso de diversos EprofilesE, que são diferentes protocolos de comunicação, desenvolvidos de forma a atender
diversos cenários de uso. Gs cinco profiles mais usados são o SP #9eadset =rofile(, que é utilizado por headsets %luetooth,
o I8#9uman $nterface -evice =rofile(, usado por teclados, mouses, 2ostic:s e outros dispositivos de entrada, o FTP #Dile 8ransfer
=rofile(, que permite transferir arquivos, o :PP #G*2ect =ush =rofile( um protocolo de transferJncia de dados de uso geral, que pode
ser usado para transferir contatos, fotos e outras informações e o 8,@ #-ialup !etHor:ing =rofile(, que é usado por celulares para
permitir o acesso I He* através do =C.
Cada profile faz com que o transmissor %luetooth e o dispositivo do outro lado se2am vistos de forma diferente pelo sistema. !o 9+=, o
headset é visto como uma placa de som remota, que permite o envio de streams de áudio. !o 9$- o teclado ou mouse %luetooth é
visto pelo sistema como se fosse um dispositivo de entrada conectado a uma das portas +% do micro, enquanto no -! o celular é
visto pelo sistema como um modem ligado a uma porta serial, que é usado para EdiscarE para o provedor e, assim, esta*elecer a
cone"ão.

)"iste ainda o PA@ #=ersonal Area !etHor:ing(, que usa uma camada de emulação para permitir o tráfego de pacotes )thernet, de
forma que o transmissor %luetooth se2a usado como uma interface de rede. M este profile que seria usado ao ligar dois =Cs em rede via
%luetooth.
)m*ora a#desde
arquivos velocidade de uma
que vocJ nãocone"ão %luetooth
se importe com ose2a satisfat4ria
limite para tarefas
de 01 :*its(, o =A! éleves, como pouco
um profile compartilhar
usado naa cone"ão
prática, e2átransferir pequenos
que é muito mais
fácil ligar dois micros usando um ca*o crossover, ou uma rede Hireless adhoc, que são mais fáceis de configurar e oferecem uma
velocidade maior.

Aqui temos dois e"emplos de uso, transferindo arquivos usando o %lue+oleil #um gerenciador %luetooth para o PindoHs, fornecido com
a maioria dos adaptadores *luetooth +%( e acessando os contatos em um celular da &otorola, usando o Z&o*ile8ools no 7inu"
)m se tratando de redes, o uso mais popular para o *luetooth atualmente é acessar a He* usando o celular, usando o -!.
Antigamente, o tráfego de dados nas redes R=5+ era e"torsivamente caro e o acesso muito lento, mas com a introdução do )-R) e
das redes ?R e o surgimento de planos voltados especificamente para o acesso I He*, as velocidades melhoraram e o custo caiu,
fazendo com que o acesso I He* via celular se tornasse uma opção viável.

)"istem no mercado vários modelos de modems )-R) ou )N-G em versão =C Card ou +%, mas na verdade vocJ não precisa do
modem, 2á que pode utilizar o pr4prio celular. )m modelos antigos vocJ precisa encontrar o ca*o apropriado #que muitas vezes
demanda o uso de algum softHare proprietário de comunicação(, mas nos modelos atuais vocJ s4 precisa de um receptor *luetooth
para o note*oo:. -esde que não e"istam o*stáculos, o alcance do receptor pode chegar a  metros, o que permite que vocJ dei"e o
celular perto da 2anela para melhorar a recepção em áreas rurais ou com pouco sinal. Ne2a detalhes de como configurar a cone"ão
tanto no PindoHs quanto no 7inu" no pr4"imo cap@tulo.

Concluindo, o %luetooth opera na fai"a de freqSJncia dos 1.3 R9z, que é a mesma usada pelas redes PiDi. =ara evitar interferJncia, o
%luetooth utiliza 0/ canais distintos, cada um ocupando uma fai"a de freqSJncia de  &9z, e alterna entre eles rapidamente #6
vezes por segundo( usando uma sequJncia semialeat4ria, definida entre os dispositivos, diferente das redes PiDi, que operam usando
uma freqSJncia fi"a. Com isso, a interferJncia continua e"istindo, mas é reduzida drasticamente, permitindo que redes PiDi e
transmissores %luetooth operem no mesmo am*iente.

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