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Portaria GM/MS 3088/2011

Art. 1° Institui a Rede de Atenção


Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com
sofrimento ou transtorno mental
Psicossocial e com necessidades decorrentes
do uso de crack, álcool e outras
drogas, no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS).
FINALIDADE

CRIAÇÃO AMPLIAÇÃO ARTICULAÇÃO

SOFRIMENTO OU
TRANSTORNO
MENTAL
PONTOS DE
PESSOAS
ATENÇÃO À SAÚDE
NECESSIDADES

NO ÂMBITO DO SUS DECORRENTES DO USO

CRACK ALCOOL OUTRAS DROGAS


Art. 2°
Diretrizes para o I Respeito aos direitos humanos
funcionamento
da RAPS • Garantindo
✓ Autonomia das pessoas
✓ Liberdade

II Promoção da equidade
• Reconhecendo
✓ determinantes sociais da saúde

III • Combate
✓ Estigmas
✓ Preconceitos
Art. 2°
Diretrizes para o IV Garantia
funcionamento
da RAPS • Acesso serviços
• Qualidade

ofertando

cuidado integral assistência


multiprofissional

lógica interdisciplinar
Art. 2°
Diretrizes para o
funcionamento V • Atenção:
da RAPS ✓ Humanizada
✓ Centrada nas necessidades das pessoas

VI • Diversificação das estratégias de cuidado

• Desenvolvimento de atividades no território


VII ✓ Favoreçam a inclusão social
▪ Com vistas à:
o promoção de autonomia
o exercício da cidadania
Art. 2°
Diretrizes para o
funcionamento VIII • Desenvolvimento de estratégias
da RAPS ✓ Redução de Danos

IX • Ênfase em serviços
✓ de base
▪ territorial
▪ Comunitária
• Com
✓ participação
✓ controle social
▪ Usuários
▪ Familiares
Art. 2°
Diretrizes para o
funcionamento X • Organização dos serviços de atenção à saúde
da RAPS ✓ Rede regionalizada
✓ Ações intersetoriais
▪ Garantir
o Integralidade do cuidado

XI • Promoção de estratégias
✓ Educação permanente
Art. 2°
Diretrizes para o
XII
funcionamento
da RAPS

• Desenvolvimento
✓ Lógica do cuidado
▪ Pessoas
o Transtornos mentais
o Necessidades decorrentes do uso
➢ crack
➢ álcool
➢ outras drogas

✓ Eixo central
▪ Construção do PTS
Art. 3°
Objetivos gerais I • Ampliar o acesso
da RAPS ✓ da população em geral
▪ à atenção psicossocial

II • Promover o acesso
✓ Aos pontos de atenção
▪ Pessoas
o Transtornos mentais
o Necessidades decorrentes do uso
➢ Crack
➢ Álcool
➢ Outras drogas
▪ Familiares
Art. 3°
Objetivos gerais III
da RAPS

• Garantir
✓ articulação
✓ Integração
▪ pontos de atenção
o redes de saúde no território
• Qualificando
✓ Cuidado
▪ acolhimento
▪ acompanhamento contínuo
▪ atenção às urgências
Art. 4°
Objetivos
I
específicos da
RAPS

• Promover
✓ Cuidados em saúde
▪ Especialmente
o Grupos mais vulneráveis
➢ Criança
➢ Adolescente
➢ Jovens
➢ pessoas em situação de rua
➢ populações indígenas
Art. 4°
II • Prevenir
Objetivos
• Consumo
específicos da
• Dependência
RAPS
• Crack
• Álcool
• Outras drogas
Art. 4°
Objetivos • Reduzir danos
III
específicos da ✓ Provocados pelo consumo
RAPS ▪ Crack
▪ Álcool
▪ Outras drogas
Art. 4°
Objetivos
• Por meio
específicos da
RAPS ✓ Acesso
▪ Trabalho
▪ Renda
▪ Moradia solidária

IV • Promover
✓ Reabilitação
✓ Reinserção
▪ Pessoas
▪ Transtorno mental
▪ Necessidades decorrentes do uso
o Crack
o Álcool
o Outras drogas
Art. 4°
Objetivos
V • Promover
específicos da
✓ Mecanismos de formação permanente
RAPS
▪ Profissionais de saúde

VI • Desenvolver
✓ Ações intersetoriais
▪ Prevenção
▪ Redução de danos
✓ Parceria
▪ Organizações governamentais
▪ Sociedade civil
Art. 4°
Objetivos
VII • Produzir
específicos da
• Ofertar
RAPS
✓ Informações
▪ Direitos das pessoas
▪ Medidas de prevenção
▪ Cuidado
▪ Serviços disponíveis na rede

VIII • Regular
• Organizar
✓ Demandas
✓ Fluxos assistenciais
✓ RAPS
Art. 4°
Objetivos
IX • Monitorar
específicos da
• Avaliar
RAPS
✓ Qualidade dos serviços
▪ Indicadores
o Efetividade
o Resolutividade
➢ Da atenção
Portaria GM/MS 3088/2011

Institui a Rede de Atenção


Psicossocial para pessoas com
sofrimento ou transtorno mental
e com necessidades decorrentes
do uso de crack, álcool e outras
drogas, no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS).
Art.5°
Componentes I
da RAPS

• Atenção básica em saúde


✓ Pontos de atenção
▪ UBS
▪ Equipe de atenção básica
o Populações específicas
➢ Equipe de consultório na rua
➢ Equipe de apoio
❖ Serviços do componente Atenção
Residencial De Caráter Transitório
▪ Centros de Convivência
Art.5°
Componentes II • Atenção psicossocial especializada
da RAPS ✓ Pontos de atenção
▪ CAPS
o Diversas modalidades

III • Atenção de urgência e emergência


✓ Pontos de atenção
▪ SAMU 192
▪ Sala de Estabilização
▪ UPA 24 horas
▪ Portas hospitalares de atenção à
urgência/pronto socorro
▪ UBS
▪ Outros
Art.5°
Componentes IV • Atenção residencial de caráter transitório
da RAPS ✓ Pontos de atenção
▪ Unidade de Recolhimento
▪ Serviços de Atenção em Regime
Residencial
V

• Atenção hospitalar
✓ Pontos de atenção
▪ Enfermaria especializada em hospital geral
▪ Serviço hospitalar de referência
o Atenção às pessoas
➢ Sofrimento ou transtorno mental
➢ Necessidades decorrentes do uso
❖ Crack
❖ Álcool
❖ Outras drogas
Art.5°
Componentes VI • Estratégias de desinstitucionalização
da RAPS • Ponto de atenção
▪ Serviços Residenciais Terapêuticos

VII • Reabilitação psicossocial


Art.6°
Pontos de
I
Atenção da
RAPS na ABS

• Serviços
✓ UBS
▪ Equipe multiprofissional
o Responsável por
➢ Conjunto de ações de saúde
❖ Individual / Coletivo
o Abrange
➢ Promoção / Proteção da saúde
➢ Prevenção de agravos
➢ Diagnóstico
➢ Tratamento
➢ Reabilitação
➢ Redução de danos
➢ Manutenção da saúde
Art.6°
Pontos de • Serviços
I ✓ UBS
Atenção da
RAPS na ABS ▪ Equipe multiprofissional

objetivo

• Desenvolver
✓ Atenção Integral
▪ Impacte
o Situação de Saúde
o Autonomia
➢ Pessoas
o Determinantes
o Condicionantes
➢ Saúde
❖ Coletividades
Art.6°
Pontos de
II
Atenção da
RAPS na ABS

• Equipes de Atenção Básica


✓ Populações em situações específicas
▪ Equipe de Consultório na Rua
o Profissionais que atuam
➢ De forma itinerante
➢ Ofertando
❖ Ações
❖ Cuidados de saúde
▪ População em situação de rua
➢ Considerando
❖ Diferentes necessidades de saúde
Art.6°
Pontos de
II
Atenção da
RAPS na ABS

• Equipes de Atenção Básica


✓ Populações em situações específicas
▪ Equipe de Consultório na Rua
o Responsabilidade
➢ No âmbito da RAPS
❖ Ofertar cuidados em saúde mental
❑ pessoas em situação de rua em geral
❑ pessoas com transtornos mentais
❑ . usuários de crack, álcool e outras drogas
Art.6°
Pontos de
II
Atenção da
RAPS na ABS

• Equipes de Atenção Básica


✓ Populações em situações específicas
▪ Equipe de Consultório na Rua
o Responsabilidade
➢ Inclui
❖ Ações de redução de danos
o Parceria
➢ Equipes de outros pontos de atenção da rede de saúde
❖ UBS
❖ CAPS
❖ Prontos-Socorros
❖ Outros
Art.6°
Pontos de
II
Atenção da
RAPS na ABS

• Equipes de Atenção Básica


✓ Populações em situações específicas
▪ Equipe de apoio aos serviços do componente Atenção
Residencial de Caráter Transitório
o Oferece
❖ Suporte clínico
❖ Apoio
❑ A esses pontos de atenção
o Coordena o cuidado
o Presta serviços de atenção à saúde
o De forma longitudinal
o Articulada com os outros pontos de atenção da rede
Art.6°
Pontos de
III
Atenção da
RAPS na ABS

• Equipes de Atenção Básica


✓ Populações em situações específicas
▪ Centro de Convivência
o Unidade pública
o Articulada às redes de atenção à saúde
➢ Especial à RAPS
o Espaços de
➢ Sociabilidade
➢ Produção
➢ Intervenção na
❖ Cultura
❖ Cidade
Art.6°
Pontos de
§1º
Atenção da
RAPS na ABS

• Unidade Básica de Saúde


✓ RAPS
▪ Responsabilidade
o Desenvolver ações
➢ Promoção de saúde mental
➢ Prevenção e cuidado dos transtornos mentais
➢ Ações de redução de danos
➢ Cuidado
❖ Pessoas com necessidades decorrentes do uso
de crack, álcool e outras drogas
▪ Compartilhadas, sempre que necessário
o Demais pontos da rede
Art.6°
Pontos de
§2º
Atenção da
RAPS na ABS

• NASF
✓ Vinculado à UBS
✓ Constituído
▪ Profissionais de saúde
o Diferentes áreas de conhecimento
✓ Atuam de maneira integrada
✓ Responsável por apoiar as equipes
▪ Saúde da família
▪ Atenção básica para populações específicas
▪ Academia da saúde
Art.6°
Pontos de
§2º
Atenção da
RAPS na ABS

• NASF
✓ Atuam
▪ Diretamente no apoio matricial
▪ Quando necessário
o Cuidado compartilhado junto às equipes
o Incluindo
➢ Suporte ao manejo de situações relacionadas
❖ Sofrimento ou transtorno mental
❖ Problemas relacionados ao uso
❑ Crack, álcool e outras drogas
Art.6° Art. 6º II
Pontos de
§3º • Equipes de Atenção Básica
Atenção da
✓ Populações em situações específicas
RAPS na ABS
▪ Equipe de Consultório na Rua
o Profissionais que atuam
➢ De forma itinerante
• Quando necessário
✓ Equipe de Consultório na Rua

▪ poderá utilizar
o instalações das Unidades Básicas de Saúde do território
Art.6°
Pontos de Atenção
da RAPS na ABS

§4º • Centros de Convivência

✓ são estratégicos para a inclusão social de pessoas:


▪ com transtornos mentais
▪ que fazem uso de crack, álcool e outras drogas
✓ por meio da construção de espaços de
▪ convívio e sustentação das diferenças
o na comunidade e em variados espaços da cidade.
Portaria GM/MS 3088/2011

Institui a Rede de Atenção


Psicossocial para pessoas com
sofrimento ou transtorno mental
e com necessidades decorrentes
do uso de crack, álcool e outras
drogas, no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS).
Art.7°
Atenção
Especializada

• Ponto de atenção
✓ Rede de Atenção Psicossocial
▪ Atenção psicossocial especializada
o Centro de Atenção Psicossocial
Art.7°
Atenção §1º
Especializada

• Centro de Atenção Psicossocial


✓ constituído por equipe multiprofissional
▪ atua sob a ótica interdisciplinar
▪ realiza atendimento às pessoas com:
o transtornos mentais graves e persistentes
o com necessidades decorrentes do uso de
crack, álcool e outras drogas
❖ em sua área territorial
❖ em regime de tratamento
➢ Intensivo
➢ semi-intensivo
➢ não intensivo.
Art.7°
Atenção §2º
Especializada

• Atividades no Centro de Atenção Psicossocial:


✓ são realizadas prioritariamente em espaços coletivos
▪ Grupos
▪ Assembleias de usuários
▪ Reunião diária de equipe

✓ De forma articulada
▪ com os outros pontos de atenção
o da rede de saúde
o das demais redes.
Art.7°
Atenção §3º
Especializada

• O cuidado, no âmbito do Centro de Atenção Psicossocial


✓ é desenvolvido por intermédio de:
▪ Projeto Terapêutico Individual
o envolvendo em sua construção
❖ a equipe
❖ o usuário
❖ sua família
• A ordenação do cuidado estará sob a responsabilidade do:
✓ Centro de Atenção Psicossocial
✓ ou da Atenção Básica
• Garantindo
✓ permanente processo de cogestão
✓ e acompanhamento longitudinal do caso.
Art.7°
Atenção §4º
Especializada

• Centros de Atenção Psicossocial


✓ organizados
▪ modalidades:
o CAPS I
o CAPS II
o CAPS III
o CAPS AD
o CAPS AD III
o CAPS i
Art.7°
Atenção §4º I
Especializada

• CAPS I:
✓ Atende pessoas com
▪ Transtornos mentais graves e persistentes
▪ Necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas
o Todas as faixas etárias
✓ Indicado
▪ Municípios com população acima de vinte mil habitantes
Art.7°
Atenção §4º II
Especializada

• CAPS II:
✓ Atende pessoas com
▪ Transtornos mentais graves e persistentes
✓ Pode também atender
▪ Necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas
o conforme a organização da rede de saúde local
✓ Indicado
▪ Municípios com população acima de setenta mil habitantes
Art.7°
Atenção §4º
§1º III
Especializada

• CAPS III:
✓ Atende pessoas com
▪ Transtornos mentais graves e persistentes
✓ Proporciona
▪ serviços de atenção contínua
▪ funcionamento vinte e quatro horas
o incluindo feriados e finais de semana
▪ ofertando
o retaguarda clínica
o acolhimento noturno
❖ a outros serviços de saúde mental
➢ inclusive CAPS Ad
✓ Indicado
▪ Municípios ou regiões com população acima de duzentos mil
habitantes
Art.7°
Atenção §4º
§1º IV
Especializada

• CAPS AD:
✓ Atende
▪ Adultos
▪ Crianças
▪ Adolescentes
o considerando as normativas do ECA
▪ Necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas
✓ Serviço de saúde mental
▪ Aberto
▪ Comunitário
✓ Indicado
▪ Municípios ou regiões com população acima de setenta mil habitantes
Art.7°
Atenção §4º
§1º V
Especializada

• CAPS AD III:
✓ Atende
▪ Adultos
▪ Crianças
▪ Adolescentes
o considerando as normativas do ECA
▪ Necessidades:
o decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas
o cuidados clínicos contínuos
✓ Serviço
▪ no máximo doze leitos leitos
▪ observação e monitoramento
▪ funcionamento 24 horas
▪ incluindo feriados e finais de semana
✓ Indicado
▪ Municípios ou regiões com população acima de duzentos mil habitantes
Art.7°
Atenção §4º
§1º VI
Especializada

• CAPS i:
✓ Atende
▪ Crianças
▪ Adolescentes
o transtornos mentais graves e persistentes
o uso de crack, álcool e outras drogas.
✓ Serviço
▪ aberto
▪ comunitário
✓ Indicado
▪ Municípios ou regiões com população acima de cento e
cinquenta mil habitantes.
Art.8°
Urgência e
Emergência

• Pontos de atenção
✓ Rede de Atenção Psicossocial
▪ Atenção de urgência e emergência
o SAMU 192
o Sala de Estabilização
o UPA 24 horas
o portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro
o Unidades
o Básicas de Saúde
o Outros
Art.8°
Urgência e §1º
Emergência

• Pontos de atenção de urgência e emergência


✓ São responsáveis
▪ em seu âmbito de atuação
o acolhimento
o classificação de risco
o cuidado
❖ situações de urgência e emergência
➢ sofrimento ou transtorno mental
➢ necessidades decorrentes do uso
de crack, álcool e outras drogas.
Art.8°
Urgência e
§2º
Emergência

• Pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial


✓ Atenção de urgência e emergência
▪ Deverão se articular
o Centros de Atenção Psicossocial
❖ Realizam
➢ acolhimento
➢ cuidado
❑ pessoas em fase aguda do transtorno mental
❑ decorrente ou não do uso de crack, álcool e
outras drogas
❖ devendo
➢ nas situações que necessitem de
❑ Internação
❑ serviços residenciais de caráter transitório
➢ articular e coordenar o cuidado.
Portaria GM/MS 3088/2011

Institui a Rede de Atenção


Psicossocial para pessoas com
sofrimento ou transtorno mental
e com necessidades decorrentes
do uso de crack, álcool e outras
drogas, no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS).
Art.9°
Atenção
Residencial de
Caráter Transitório

Serviços:

I. Unidade de Acolhimento
II. Serviços de Atenção em Regime Residencial
Art.9°
Atenção
I
Residencial de
Caráter Transitório

• Unidade de Acolhimento

✓ oferece cuidados contínuos de saúde


▪ com funcionamento de vinte e quatro horas
▪ em ambiente residencial
o para pessoas:
❖ necessidade decorrentes do uso de crack, álcool e outras
drogas
❖ ambos os sexos
❖ que apresentem acentuada vulnerabilidade social e/ou
familiar
❖ demandem acompanhamento terapêutico e protetivo
➢ de caráter transitório
➢ cujo tempo de permanência é de até seis meses
Art.9°
Atenção
II
Residencial de
Caráter Transitório

• Serviços de Atenção em Regime Residencial


▪ entre os quais Comunidades Terapêuticas
✓ serviço de saúde destinado a oferecer
✓ cuidados contínuos de saúde
✓ de caráter residencial transitório
▪ por até nove meses
✓ para adultos com necessidades clínicas estáveis
▪ decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas
Art.9°
Atenção
§1º
Residencial de
Caráter Transitório

• Acolhimento
▪ na Unidade de Acolhimento
✓ será definido exclusivamente
▪ pela equipe do Centro de Atenção Psicossocial de referência
o será responsável
❖ elaboração do projeto terapêutico singular do usuário
➢ considerando a hierarquização do cuidado
➢ priorizando a atenção em serviços comunitários
de saúde
Art.9°
Atenção
§2º
Residencial de
Caráter Transitório

• Unidades de Acolhimento
✓ organizadas nas seguintes modalidades:

▪ Unidade de Acolhimento Adulto


o destinados a pessoas:
➢ que fazem uso do crack, álcool e outras drogas
➢ maiores de dezoito anos

▪ Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil


o destinadas a:
➢ Adolescentes
➢ jovens
➢ de doze até dezoito anos incompletos
Art.9°
Atenção Residencial de §3º
Caráter Transitório

• Serviços de Atenção em Regime Residencial


✓ funcionam de forma articulada com:
▪ Atenção básica
o apoia e reforça o cuidado clínico geral dos seus usuários
▪ Centro de Atenção Psicossocial
o Responsável
❖ indicação do acolhimento
❖ acompanhamento especializado
➢ durante este período
❖ planejamento da saída
➢ em parceria com o Serviço de Atenção em
Regime Residencial
❖ seguimento do cuidado após a saída
❖ participação de forma ativa da articulação intersetorial
➢ promover a reinserção do usuário na comunidade
Art.10
Atenção
Hospitalar

• Pontos de atenção na Rede de Atenção Psicossocial na atenção


hospitalar:

✓ Leitos de Saúde Mental em Hospital Geral


✓ Serviço Hospitalar de Referência
▪ no Hospital Geral
o para atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno
mental
➢ incluindo aquelas com necessidades decorrentes do
uso de crack, álcool e outras drogas
Art.10
Atenção §1º
Hospitalar

• Regulação do acesso aos leitos:


▪ Leitos de Saúde Mental em Hospital Geral
▪ Serviço Hospitalar de Referência em Hospital
Geral
✓ deverá ser definida pelo gestor local
✓ segundo critérios de necessidade clínica e de gestão
Art.10
Atenção §2º
Hospitalar

• As internações
▪ Leitos de Saúde Mental em Hospital Geral
▪ Serviço Hospitalar de Referência em Hospital Geral
✓ deverão seguir as determinações da Lei nº 10.216/2001.
Art.11
Estratégias de
Desinstitucionalização

• Pontos de atenção na Rede de Atenção Psicossocial


✓ Estratégias de Desinstitucionalização
▪ Serviços Residenciais Terapêuticos
o moradias inseridas na comunidade
o destinadas a:
❖ acolher pessoas egressas de
➢ internação de longa permanência
❑ dois anos ou mais ininterruptos
➢ hospitais psiquiátricos
➢ hospitais de custódia
➢ entre outros
Art.11
Estratégias de §1º
Desinstitucionalização

• Componente Estratégias de Desinstitucionalização


✓ É constituído por iniciativas
▪ que visam a garantir às pessoas
o transtorno mental
o necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e
outras drogas
❖ em situação de internação de longa permanência
o o cuidado integral
❖ por meio de estratégias substitutivas
❖ na perspectiva da garantia de direitos
❖ com a promoção de autonomia e o exercício de
cidadania
❖ buscando sua progressiva inclusão social
Art.11
Estratégias de §2º
Desinstitucionalização

• Hospital psiquiátrico
✓ pode ser acionado
▪ para o cuidado das pessoas com transtorno mental
o nas regiões de saúde
▪ enquanto o processo de
o implantação
o expansão
❖ Rede de Atenção Psicossocial
▪ ainda não se apresenta suficiente
o devendo estas regiões de saúde priorizar
❖ Expansão
❖ Qualificação
➢ pontos de atenção da Rede de Atenção
Psicossocial
➢ dar continuidade ao processo de substituição
dos leitos em hospitais psiquiátricos
Art.11
Estratégias de §3º
Desinstitucionalização

• Programa de Volta para Casa


✓ estratégia de desinstitucionalização
✓ política pública de inclusão social
▪ que visa
o contribuir
o fortalecer
➢ processo de desinstitucionalização
▪ instituída pela Lei nº 10.708/2003
▪ provê auxílio reabilitação
o para pessoas com transtorno mental
o egressas de internação de longa permanência
Art.12
Reabilitação
Psicossocial

• Componente Reabilitação Psicossocial


✓ Rede de Atenção Psicossocial
✓ Composto por:
▪ iniciativas de geração de trabalho e renda
▪ empreendimentos solidários
▪ cooperativas sociais
Art.12
Reabilitação §1º
Psicossocial

• Ações de caráter intersetorial


✓ destinadas à reabilitação psicossocial
✓ desenvolvidas em
▪ iniciativas de geração de trabalho e renda
▪ empreendimentos solidários
▪ cooperativas sociais
✓ têm como objetivo
▪ a inclusão produtiva
▪ a formação e a qualificação para o trabalho
o de pessoas com
➢ transtorno mental
➢ necessidades decorrentes do uso de crack,
álcool e outras drogas
Art.12
Reabilitação §2º
Psicossocial

• Iniciativas de
✓ geração de trabalho e renda
✓ empreendimentos solidários
✓ cooperativas sociais
▪ devem articular sistematicamente
o Redes de:
❖ saúde
❖ economia solidária
o com os recursos disponíveis no território
❖ para garantir
➢ melhoria das condições concretas de vida
➢ ampliação da autonomia
➢ contratualidade
➢ inclusão social
❑ usuários da rede e seus familiares
Art.13
Incentivo e habilitação
dos pontos de atenção

• Processo de
✓ incentivo
✓ habilitação
▪ dos pontos de atenção
✓ ficará submetido aos critérios estabelecidos
▪ nesta normativa e
▪ portarias específicas
Art.13
Incentivo e habilitação §único
dos pontos de atenção

• Situações excepcionais
✓ serão analisadas
▪ Área Técnica de Saúde Mental
o DAPES/SAS/MS
✓ no sentido de se buscar
▪ adequação
o peculiaridades regionais
❖ podendo realizar
➢ vistoria in loco
❑ a qualquer tempo
Portaria GM/MS 3088/2011

Institui a Rede de Atenção


Psicossocial para pessoas com
sofrimento ou transtorno mental
e com necessidades decorrentes
do uso de crack, álcool e outras
drogas, no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS).
Art.14
Operacionalização da
implantação da RAPS

• Operacionalização da implantação
✓ Rede de Atenção Psicossocial

▪ execução de cinco fases:

o Fase I - Desenho Regional da Rede de Atenção Psicossocial


o Fase II - adesão e diagnóstico
o Fase 3 - Contratualização dos Pontos de Atenção
o Fase 4 - Qualificação dos componentes
o Fase 5 - Certificação
Art.14
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase I – Desenho Regional da Rede de Atenção Psicossocial:

A – Realização:
• Colegiado de Gestão Regional (CGR)
• Colegiado de Gestão da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito
Federal (CGSES/DF)
• Com o apoio da SES
✓ análise da situação de saúde das pessoas com:
▪ sofrimento ou transtorno mental
▪ necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras
drogas
✓ com dados primários
▪ incluindo
o dados demográficos e epidemiológicos
o dimensionamento da oferta e da demanda assistencial
o análise da situação >>
Art.14
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase I – Desenho Regional da Rede de Atenção Psicossocial:

✓ com dados primários


▪ incluindo
o dados demográficos e epidemiológicos
o dimensionamento da oferta e da demanda assistencial
o análise da situação da(o)
❖ Regulação
❖ Avaliação
❖ Controle
❖ Vigilância epidemiológica
❖ Apoio diagnóstico
❖ Transporte
❖ Auditoria
❖ Controle externo
❖ entre outros
Art.14
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase I – Desenho Regional da Rede de Atenção Psicossocial:

B – Pactuação do Desenho da Rede de Atenção Psicossocial

• no Colegiado de Gestão Regional – CGR

• no Colegiado de Gestão da Secretaria de Estado de Saúde do


Distrito Federal – CGSES/DF
Art.14
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase I – Desenho Regional da Rede de Atenção Psicossocial:

C – Elaboração da proposta de Plano de Ação Regional


• pactuado no
✓ CGR
✓ CGSES/DF
▪ com a programação da atenção à saúde
o das pessoas com
❖ sofrimento ou transtorno mental
❖ necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras
drogas >
Art.14
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase I – Desenho Regional da Rede de Atenção Psicossocial:


C – Elaboração da proposta de Plano de Ação Regional
▪ incluindo
o as atribuições
o as responsabilidades
o o aporte de recursos
❖ necessários
➢ pela União
➢ pelo Estado
➢ pelo Distrito Federal
➢ pelos Municípios envolvidos

• Na sequencia, serão elaborados:


✓ os Planos de Ação Municipais
✓ Municípios integrantes do CGR
Art.14
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase I – Desenho Regional da Rede de Atenção Psicossocial:

D – Estímulo à instituição do
• Fórum Rede de Atenção Psicossocial
✓ que tem como finalidade
▪ a construção de espaços coletivos
o Plurais
o Heterogêneos
o Múltiplos
✓ para participação cidadã
✓ construção de um novo modelo de atenção às pessoas:
▪ sofrimento ou transtorno mental
▪ necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras
drogas >
Art.14
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase I – Desenho Regional da Rede de Atenção Psicossocial:

D – Estímulo à instituição do
• Fórum Rede de Atenção Psicossocial
✓ construção de um novo modelo de atenção às pessoas:
▪ sofrimento ou transtorno mental
▪ necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras
drogas >
✓ mediante
▪ Acompanhamento
▪ Contribuição
o Implementação
❖ Rede de Atenção Psicossocial na Região
Art.14
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase II – Adesão e Diagnóstico:


A – Apresentação da Rede de Atenção Psicossocial
• Estado
• Distrito Federal
• Municípios

B – Apresentação e análise da matriz diagnóstica


• na Comissão Intergestores Bipartite (CIB)
• no CGSES/DF
• no CGR

C – Homologação
• região inicial de implementação
✓ Rede de Atenção Psicossocial
▪ na CIB
▪ no CGSES/DF >
Art.14
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase II – Adesão e Diagnóstico:

D – Instituição de Grupo Condutor Estadual


• Rede de Atenção Psicossocial
✓ formado por
▪ SES
▪ Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
(CONASEMS)
✓ apoio institucional do Ministério da Saúde, que terá como
atribuições:
1. Mobilizar
o os dirigentes políticos do SUS
❖ em cada fase >
Art.14
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase II – Adesão e Diagnóstico:

D – Instituição de Grupo Condutor Estadual


• Rede de Atenção Psicossocial
✓ formado por
▪ SES
▪ Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
(CONASEMS)
✓ apoio institucional do Ministério da Saúde, que terá como
atribuições:
2. Apoiar
o a organização dos processos de trabalho
❖ voltados a
➢ Implantação
➢ Implementação
❑ da rede >
Art.14
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase II – Adesão e Diagnóstico:

D – Instituição de Grupo Condutor Estadual


• Rede de Atenção Psicossocial
✓ formado por
▪ SES
▪ Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
(CONASEMS)
✓ apoio institucional do Ministério da Saúde, que terá como
atribuições:
3. Identificar e apoiar
o solução de possíveis pontos críticos
❖ em cada fase
4. monitorar e avaliar
o o processo de
❖ Implantação
❖ Implementação
➢ da rede
Art.14
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase III – Contratualização dos Pontos de Atenção:

A – Elaboração do desenho
• Rede de Atenção Psicossocial

B – Contratualização
• pela União
• pelo Estado
• pelo Distrito Federal
• ou pelo Município
✓ dos pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial
o observadas as responsabilidades definidas
❖ para cada componente da Rede >
Art.14
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase III – Contratualização dos Pontos de Atenção:

A – Elaboração do desenho
• Rede de Atenção Psicossocial

B – Contratualização
• pela União
• pelo Estado
• pelo Distrito Federal
• ou pelo Município
✓ dos pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial
o observadas as responsabilidades definidas
❖ para cada componente da Rede
C – Instituição
• Grupo Condutor Municipal
✓ em cada Município
o que compõe o CGR
• com apoio institucional da SES
Art.14
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase IV – Qualificação dos componentes:

A – Realização das ações de atenção à saúde


• definidas para cada componente da Rede
✓ previstas nos arts. 6° ao 12 desta Portaria

B – Cumprimento das metas


• relacionadas às ações de atenção à saúde
✓ ser definidas na matriz diagnóstica
▪ cada componente da Rede
o acompanhadas de acordo com:
❖ Plano de Ação Regional
❖ Planos de Ações Municipais
Art.14
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase V – Certificação:

• Certificação
✓ Rede de Atenção Psicossocial
• Concedida pelo Ministério da Saúde
✓ aos gestores do SUS
▪ em parceria com
o CONASS
o CONASEMS
✓ Após a realização
▪ ações de atenção à saúde
o previstas nos arts. 6º ao 12º
✓ Avaliadas na Fase de Qualificação dos Componentes
✓ Serão desenvolvidas reavaliações de certificação anualmente
Art.14
§1º
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase V – Certificação:

• Plano de Ação Regional


• Plano de Ação Municipal
✓ documentos orientadores
▪ execução das fases de implementação da RAPS
▪ monitoramento
▪ avaliação da implementação da Rede
o Grupo Condutor Estadual
o Ministério da Saúde
Art.14
§2º
Operacionalização da implantação da RAPS

Fase V – Certificação:

• Quaisquer mudanças
✓ Plano de Ação das RAPS
▪ deverão ser encaminhas
o Ministério da Saúde
❖ avaliará viabilidade da mudança
▪ após
o repactuação em CIR
o homologação em CIB
Art.15
Operacionalização da RAPS

• Operacionalização
✓ Rede de Atenção Psicossocial
▪ cabe:

I. União
✓ por intermédio do Ministério da Saúde
▪ o apoio à
o Pactuação
o Implementação
o Financiamento
o Monitoramento
o Avaliação
❖ Rede de Atenção Psicossocial
➢ em todo território nacional >
Art.15
Operacionalização da RAPS

• Operacionalização
✓ Rede de Atenção Psicossocial
▪ cabe:

II. Estado
✓ por meio da Secretaria Estadual de Saúde
▪ o apoio à
o Pactuação
o Implementação
o Coordenação
❖ Grupo Condutor Estadual da RAPS
o Financiamento
o Contratualização
o Pontos de atenção sob sua gestão
o Monitoramento
o Avaliação
❖ Rede de Atenção Psicossocial
➢ território estadual de forma regionalizada >
Art.15
Operacionalização da RAPS

• Operacionalização
✓ Rede de Atenção Psicossocial
▪ cabe:

III. Município
✓ por meio da Secretaria Municipal de Saúde
▪ Pactuação
▪ Implementação
▪ Coordenação
o Grupo Condutor Municipal da RAPS
▪ Financiamento
▪ Contratualização
o Pontos de atenção sob sua gestão
o Monitoramento
o Avaliação
❖ Rede de Atenção Psicossocial
➢ território municipal
Art.16
Critérios para implantação

• critérios definidos
✓ Implantação
✓ Financiamento
▪ cada componente
o por parte da União
▪ serão objetos de normas específicas
o publicadas
❖ Ministério da Saúde.
Lei 10.216/2001
Dispõe sobre a proteção e os
direitos das pessoas portadoras
de transtornos mentais e
redireciona o modelo
assistencial em saúde mental
Art.1º

• Direitos
• Proteção
✓ das pessoas acometidas de transtorno mental
▪ de que trata essa lei
• são assegurados
✓ sem qualquer forma de discriminação
▪ Raça
▪ Cor
▪ Sexo
▪ Orientação Sexual
▪ Religião
▪ Opção Política
▪ Nacionalidade
▪ Idade
▪ Família
▪ Recursos Econômicos
▪ Grau De Gravidade Ou Tempo De Evolução De Seu Transtorno
▪ Ou Qualquer Outra.
Art.2º

• atendimentos em saúde mental


✓ de qualquer natureza
• a pessoa e seus familiares ou responsáveis
✓ serão formalmente cientificados
▪ dos direitos
o da pessoa portadora de transtorno mental
➢ enumerados no § único:

Art.2º § único

I. Ter acesso
✓ ao melhor tratamento do sistema de saúde
▪ consentâneo às suas necessidades
Art.2º

• atendimentos em saúde mental


✓ de qualquer natureza
• a pessoa e seus familiares ou responsáveis
✓ serão formalmente cientificados
▪ dos direitos
o da pessoa portadora de transtorno mental
➢ enumerados no § único:

Art.2º § único

II. Ser tratada com


✓ humanidade
✓ respeito
▪ no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde
o visando alcançar sua recuperação
➢ pela inserção na família, no trabalho e na comunidade
Art.2º
• atendimentos em saúde mental
✓ de qualquer natureza
• a pessoa e seus familiares ou responsáveis
✓ serão formalmente cientificados
▪ dos direitos
o da pessoa portadora de transtorno mental
➢ enumerados no § único:

Art.2º § único

III. Ser protegida


✓ contra qualquer forma de
▪ abuso
▪ exploração

IV. Ter garantia de sigilo


✓ nas informações prestadas
Art.2º
• atendimentos em saúde mental
✓ de qualquer natureza
• a pessoa e seus familiares ou responsáveis
✓ serão formalmente cientificados
▪ dos direitos
o da pessoa portadora de transtorno mental
➢ enumerados no § único:

Art.2º § único

V. Ter direito à presença médica


✓ em qualquer tempo
▪ para esclarecer
o a necessidade ou não
➢ hospitalização
involuntária

VI. Ter livre acesso


✓ aos meios de comunicação disponíveis
Art.2º
• atendimentos em saúde mental
✓ de qualquer natureza
• a pessoa e seus familiares ou responsáveis
✓ serão formalmente cientificados
▪ dos direitos
o da pessoa portadora de transtorno mental
➢ enumerados no § único:

Art.2º § único

VII. Receber o maior número de informações


• a respeito de
✓ sua doença
✓ seu tratamento

VIII. Ser tratada em ambiente terapêutico


✓ pelos meios menos invasivos possíveis

IX. Ser tratada em serviços comunitários de saúde mental


✓ preferencialmente
Art.3º

• É responsabilidade do Estado
✓ desenvolvimento da política de saúde mental
▪ a assistência
▪ a promoção de ações de saúde
o aos portadores de transtornos mentais
➢ com a devida participação
❖ sociedade
❖ família
▪ prestada em estabelecimento de saúde mental
o instituições
o unidades
➢ ofereçam assistência em saúde
❖ portadores de transtornos mentais
Art.4º

• Internação
✓ em qualquer de suas modalidades
• só será indicada
✓ quando os recursos extra hospitalares
▪ se mostrarem insuficientes

Art.4º §1º

• O tratamento visará
✓ como finalidade permanente
• a reinserção social do paciente
✓ em seu meio
Art.4º

• Internação
✓ em qualquer de suas modalidades
• só será indicada
✓ quando os recursos extra hospitalares
▪ se mostrarem insuficientes

Art.4º §2º

• Tratamento
✓ em regime de internação
• será estruturado de forma a
✓ oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais
▪ incluindo serviços
o Médicos
o Assistência social
o Psicológicos
o Ocupacionais
o De lazer
o outros
Art.4º

• Internação
✓ em qualquer de suas modalidades
• só será indicada
✓ quando os recursos extra hospitalares
▪ se mostrarem insuficientes

Art.4º §3º

• É vedada
✓ internação
▪ pacientes portadores de transtornos mentais
o em instituições com características asilares
➢ aquelas desprovidas dos recursos
❖ mencionados no § 2º
❑ assistência integral
➢ não assegurem aos pacientes os direitos
❖ enumerados no art. 2º § único
❑ informações
❑ ambiente terapêutico
❑ serviços comunitários
Art.5º

• Paciente
✓ Há longo tempo hospitalizado
▪ para o qual se caracterize situação de grave dependência
institucional
o decorrente de seu quadro clínico
o ausência de suporte social
• será objeto de
✓ política específica
✓ alta planejada
✓ reabilitação psicossocial assistida
▪ sob responsabilidade da autoridade sanitária competente
• supervisão de instância a ser definida pelo Poder Executivo
✓ assegurada a continuidade do tratamento
▪ quando necessário
Art.6º

• Internação psiquiátrica
✓ somente será realizada mediante
▪ laudo médico circunstanciado
o que caracterize os seus motivos

Art.6º § único

• Tipos de Internação Psiquiátrica

I. Internação voluntária
✓ aquela que se dá com o consentimento do usuário

II. Internação involuntária


✓ aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro

III. Internação compulsória


✓ aquela determinada pela Justiça
Art.7º

• A pessoa que
✓ solicita voluntariamente
▪ sua internação
✓ ou que a consente
• deve assinar
✓ no momento da admissão
▪ uma declaração de que
o optou por esse regime de tratamento

Art.7º § único

• Término da internação voluntária


✓ dar-se-á por
▪ solicitação escrita do paciente
▪ ou por determinação do médico assistente
Art.8º

• A internação
✓ voluntária
✓ involuntária
• somente será autorizada por médico
✓ devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina (CRM)
▪ do Estado onde se localize o estabelecimento

Art.8º § 1º

• Internação psiquiátrica involuntária


✓ deverá, no prazo de setenta e duas horas
▪ ser comunicada ao Ministério Público Estadual
o pelo responsável técnico do estabelecimento no qual
tenha ocorrido
▪ devendo esse mesmo procedimento ser adotado
o quando da respectiva alta
Art.8º

• A internação
✓ voluntária
✓ involuntária
• somente será autorizada por médico
✓ devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina (CRM)
▪ do Estado onde se localize o estabelecimento

Art.8º § 2º

• Término
✓ internação involuntária
▪ dar-se-á por
o solicitação escrita
➢ familiar
➢ responsável legal
o ou quando estabelecido pelo especialista
➢ responsável pelo tratamento
Art.9º

• A internação compulsória
✓ é determinada
▪ de acordo com a legislação vigente
✓ pelo juiz competente
▪ que levará em conta
o as condições de segurança do estabelecimento
➢ quanto à salvaguarda
❖ do paciente
❖ dos demais internados
❖ funcionários
Art.10

• Evasão
• Transferência
• Acidente
• Intercorrência clínica grave
• Falecimento
✓ serão comunicados
▪ pela direção do estabelecimento de saúde mental
o aos familiares
o ou ao representante legal do paciente
o bem como à autoridade sanitária responsável
▪ no prazo máximo de vinte e quatro horas da data da ocorrência
Art.11

• Pesquisas científicas
✓ para fins
▪ diagnósticos
▪ terapêuticos
• não poderão ser realizadas
✓ sem o consentimento expresso
▪ do paciente
▪ ou de seu representante legal
✓ e sem a devida comunicação
▪ aos conselhos profissionais competentes
▪ ao Conselho Nacional de Saúde

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