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LIVRO DO PROFESSOR
SAE DIGITAL S/A GEOGRAFIA
Curitiba 8.° ANO - LIVRO 1
2017 ENSINO FUNDAMENTAL II
FICHA CATALOGRÁFICA
S132
SAE, 8. ano : geografia. 8. ano : livro do professor : livro 1 / SAE DIGITAL S/A. - 1. ed.
- Curitiba, PR : SAE DIGITAL S/A, 2017.
84 p. : il. ; 28 cm.
ISBN 978-85-93035-69-2
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II. Título.
CDD: 372
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CDU: 373.3016
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Créditos capa: SPL DC/Latinstock / iurii/Shutterstock
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Disciplina Autores
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Geografia Cilé T. T. Ogg
Gustavo Felipe Olesko N
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Produção
SAE DIGITAL S/A.
R. João Domachoski, 5. CEP: 81200-150
Mossunguê – Curitiba – PR
0800 725 9797 | Site: sae.digital
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2. Ensino Fundamental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VIII
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3. Conheça o material – SAE Digital. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII
4. Interações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVI
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5. Pressupostos teórico-metodológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVIII
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6. Programação anual de conteúdos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XX
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o favorecimento do compromisso cidadão para com o mundo e as pes-
soas e, sobretudo, o propósito de conduzir os estudantes a desenvolver
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habilidades protagonistas para uma atuação concreta e transformadora
da sociedade.
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1.2 Princípios e valores
Caráter
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Os princípios éticos têm sido o norte de empresas inovadoras.
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Acreditamos que o cenário acelerado de mudanças e a alta compe-
titividade demandam produtividade e lucratividade, mas estamos
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conscientes, no entanto, de que a solidez e a sobrevivência das orga-
Desejamos o bem nizações estão pautadas no compromisso social e na integridade das
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do próximo, servir com negociações.
superioridade o cliente N
Competência
mais exigente.
O conjunto único de experiências e conhecimentos acumulados
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nos mais eficientes espaços de aprendizagem, forma uma teia orga-
nizacional, um sistema teórico e prático que busca a excelência em
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o que precisa ser feito sárias para o desempenho profissional segundo os mais altos padrões
de qualidade.
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Realizamo-nos
profissionalmente com 1.3 Pilares pedagógicos
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os resultados da empresa Os pilares pedagógicos do SAE Digital vêm ao encontro das habili-
dades esperadas dos aprendizes, expostos a um ambiente que exige leitura
em que trabalhamos.
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complexidade
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os cercam.
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AG
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ONISM
PROTA
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Conheci
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ré
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Co
mi
vi
Au
o
a
Autonomia
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Transformação Rigor conceitual
ecimento pré
Conh
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da realidade vio
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PRO
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TAGONISMO
Protagonismo
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de aquisição de conhecimentos, por meios próprios ou fornecidos por que isso, utilizados
ferramentas do sistema, será constante e permitirá aos alunos ir além de ativamente como
forma mais autônoma. Essa proposta vai ao encontro do primeiro pilar
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forma de constante
do relatório da Unesco para a Educação do Século XXI, que é aprender
a conhecer.
ponto de partida
para a construção de
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mais avançados em diferentes áreas do conhecimento (como Matemática
e Física), ou para fazer uma reflexão sociológica, por desconhecimento de
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conceitos – elaborados ou vivenciados – que norteiam os pontos de parti-
da dessas ciências. Como discutir aspectos positivos ou negativos de um
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sistema político, como o fascismo, sem antes saber seu significado? E mais,
sem conhecer diferentes conceitos, vindos de diferentes autores, como
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discernir ou quais deles refletem aquele que é o melhor e mais completo?
Como compreender um processo de degradação ambiental, provocado por
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um poluente, sem saber antes o que é poluição? É nessa concepção que o
conhecimento científico se mostra indissociável dos demais e caminha para
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a consolidação deles.
O material É preciso também elencar quais conteúdos são relevantes ao aprendiz.
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didático consistente é Com a quantidade de informações disponíveis, como identificar quais são
fundamenta-se em uma pertinentes e importantes em dado momento e quais não são? É necessário
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estabelecer critérios para isso.
cuidadosa construção
Conteúdos rigorosos, mas de baixa relevância correm o risco de ser
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conceitual e adequação meros exercícios de preciosismo metodológico ou conceitual, dedicando
metodológica. As formas grande esforço à elucidação de questões sem importância pela comunidade.
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trabalho e a elaboração afirmar que os conteúdos relevantes se enquadram em três grandes critérios:
de suas conclusões são pertinências contextual, global e multidimensional.
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-os, por exemplo, na interpretação de um episódio de natureza política ou los para aprimorar
econômica, com rigor conceitual e clareza de ideias, é uma ação ambiciosa
a compreensão
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para quem aprende e para quem ensina. Junto a essas conexões, busca-se
o exercício da criticidade e de reflexões alinhadas aos diferentes pontos de mundo.
A
de vista ligados ao objeto de estudo. Essa dimensão de pensamento com-
plexo permite aos alunos prepararem-se para etapas posteriores de suas
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caminhadas cognitivas e formativas.
Transformação da realidade
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Não menos importantes, são os questionamentos: Quais habilidades
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os alunos desenvolverão em sua caminhada escolar? Sejam quais forem,
devem ser habilidades teóricas, reflexivas, críticas e que param no campo
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do discurso? Elas avançam para a iniciativa concreta, seguindo para a to-
mada de ações que permitam pôr em prática transformadora aquilo que N
aprenderam? SpeedKingz/Shutterstock
Essa é a capacitação para a iniciativa concreta, pela
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busca de ações que levam à mudança da realidade e chegam
à transformação da sociedade.
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32 da LDB, o Ensino leiro, bem como aspectos socioculturais, de classe social, de crenças,
Fundamental tem de gênero, de etnia ou outras características individuais e sociais.
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como objetivo:
1) o desenvolvimento 2. Ensino Fundamental
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da capacidade de O Ensino Fundamental faz parte de um dos níveis da Educação
aprender, tendo como Básica. Desde 2006, passou a ter duração de 9 anos, de acordo com a Lei
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meios básicos o pleno de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9.395/96), em que foram alterados
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domínio da leitura, da os artigos 29, 30, 32 e 87, por meio da Lei Ordinária 11.274/2006.
escrita e do cálculo; O Ensino Fundamental é obrigatório e atende as crianças a partir dos
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6 anos de idade. Está dividido da seguinte forma:
2) a compreensão do • anos finais – do 1.o ao 5.o ano;
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ambiente natural
• anos finais – do 6.o ao 9.o ano.
e social, do sistema N
político, da tecnologia, Além da LDB, o Ensino Fundamental é regido por documentos, como
das artes e dos valo- as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, o Plano
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Nacional de Educação de 2014, as resoluções do Conselho Nacional de
res em que se funda-
Educação (CNE) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que se en-
menta a sociedade;
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4) o fortalecimento dos
[..]
vínculos de família, dos
laços de solidariedade Em todas as áreas, os objetivos de aprendizagem para as diferentes etapas
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recíproca em que se textos de atuação na vida social. Foram considerados, ainda, na definição
desses objetivos, os critérios de relevância e pertinência, como expresso nas
assenta a vida
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Esses critérios
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social.
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quirido já nos primeiros anos do Ensino Fundamental é essencial para o
desempenho dos alunos nas próximas fases da vida escolar.
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Os conteúdos sistematizados que compõem o Sistema SAE Digital
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estão relacionados às seguintes áreas de conhecimento:
• Linguagens;
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• Matemática;
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• Ciências da Natureza;
• Ciências Humanas.
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2.1.1 Linguagens A postura do
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Para expressar ideias, pensamentos, sentimentos e intenções e es- educador deve ir além da
exposição de conteúdos,
tabelecer relações interpessoais, faz-se necessário o uso da linguagem. É
também pela linguagem que se podem construir os quadros de referências
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reconhecendo a
culturais – concepções e ideologias, mitos, representações, conhecimento
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científico e arte.
existência de paradoxos
e convivendo, em
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processo de construção
• Língua Espanhola;
do conhecimento.
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• Arte;
• Educação Física.
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utilizando-os nas suas prática cotidianas, nos diversos contextos e em diferentes
sistemas de comunicação e representação.
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[..]
A
O sentido de número [..] refere-se à habilidade de lidar, de forma flexível e efi-
ciente, com números e quantidades nas situações cotidianas extraescolares. [..]
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(BATISTA, Rosita Marina Ferreira; SILVA, Juliana Ferreira Gomes da; SPINILLO, Alina Galvão.
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Os usos e funções dos números e medidas em situações escolares e extraescolares.
Simpósio Internacional de Pesquisa em Educação Matemática. Pernambuco, 2008.)
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Riccardo Piccinini/Shutterstock
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a compreensão dos alunos sobre sua realidade e a das pessoas em outros
espaços e outros períodos.
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Para tanto, essa área trabalha com a consciência de que os alunos
são agentes transformadores do seu momento histórico, do seu espaço
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geográfico, e fazendo constantes reflexões sobre os acontecimentos na
sociedade em que vivem. Dessa forma, podem fazer escolhas e estabelecer
L
critérios para orientar suas ações de maneira mais consciente e propositiva.
No material SAE Digital, as Ciências Humanas compreendem:
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• Geografia;
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• História;
• Filosofia.
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• A Geografia estuda as relações entre o processo histórico que regula
a formação das sociedades humanas e o funcionamento da natureza,
por meio da leitura do espaço geográfico e da paisagem.
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A História estuda os acontecimentos produzidos pelas pessoas de
diferentes lugares ao longo do tempo, proporcionando aos alunos condi-
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O trabalho nessa área permite que o conhecimento prévio dos alunos seja conhecimento sobre
explorado e contraposto com diferentes explicações, de forma crítica, ques-
tionadora, investigativa e reflexiva. As propostas de reflexão desenvolvem como a natureza se
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a percepção dos limites de cada conceito e a explicação dos modelos cien- comporta e a vida se
tíficos, favorecendo a construção da autonomia de pensamentos e ações. processa contribui
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São características gerais do trabalho escolar com as Ciências da para o aluno orientar
Natureza: a) buscar a compreensão dos fenômenos da natureza; b) gerar
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Em seguida, o material conduz os alunos por um caminho de leituras,
debates, relação de atividades individuais e coletivas, produções de textos
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e experimentos. A intenção é ampliar e aprofundar conhecimentos ou, em
algumas situações, confrontar saberes e elaborar outros.
A
Em Matemática, no final de cada capítulo, após a seção “Atividades”, há
um conjunto extra de exercícios relacionados ao conteúdo trabalhado. Por
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bimestre, esse conjunto ocupa de 12 a 16 páginas do livro de Matemática.
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Língua Portuguesa 5 50
Geografia 3 30
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História 3 30
Ciências 3 30
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Química (9º ano) 1 10
Física (9º ano) 1 10
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Biologia (9º ano) 1 10
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Artes 1 10
Língua Inglesa 2 20
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Filosofia 1 10
Educação Física 2 20
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Língua Espanhola 1 10
o trabalho;
•• dicas para ampliar o trabalho – indicações de filmes e sites, sinopses
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e pequenos textos;
•• sugestão de atividade – indicações de tarefas para serem realizadas
em sala e aula;.
ões:
informaç
Outras
Os alunos recebem uma agenda escolar anual no início do ano letivo.
Ela tem algumas funções importantes no contexto escolar:
Janeiro • ser um veículo de comunicação entre família e escola;
1 Dom
• ser o local de anotações diárias, por parte dos alunos, de trabalhos,
tarefas e acordos feitos em sala de aula;
A agenda escolar apresenta espaços destinados à:
• inserção dos dados pessoais do aluno;
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Janeiro
2 Seg
• apresentação do calendário dos anos corrente e posterior;
D
• inserção do calendário escolar próprio;
• organização, por parte do aluno, de seu horário semanal de ativida-
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des escolares e extraescolares;
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• inserção de documento com a apresentação do regimento escolar
próprio;
O
• apresentação do Hino Nacional Brasileiro;
R
• realização de anotações diárias de alunos, pais e professores. é
destinada uma página para cada dia do ano.
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3.2 Digital N
A experiência com os materiais didáticos do SAE Digital vai além
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do material impresso.
Alunos e professores contam com uma versão digital dos livros,
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Língua Portuguesa 2 2 2 2
Matemática 2 2 2 2
História 2 2 2 2
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Geografia 2 2 2 2
Ciências 2 2 2 2
D
Química 2 2 2 2
A
Física 2 2 2 2
Biologia 2 2 2 2
L
Língua Inglesa 2 2 2 2
O
Arte 2 2 2 2
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Filosofia 1 1 1 1
Língua espanhola 1 1 1 1
T
Educação Física* 1* 1* 1* 1*
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acompanhamento das
Banco de provas.
aulas de Língua Inglesa
e Língua Espanhola.
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Conteúdos programáticos. Material do professor.
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Planejamento da
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Videoaulas.
plataforma literária.
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O portal também apresenta um ambiente de notícias educa-
cionais atualizadas constantemente. O objetivo é deixar educado-
T
res, alunos e pais sempre atualizados das mudanças que estão ocorrendo
e afetam, direta ou indiretamente, o aprendizado dos alunos.
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4. Interações
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4.1 Paradidáticos
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Astronomia
O material Astronomia apresenta os principais conceitos referentes a
esse tema e suas aplicações, desde a Antiguidade até os dias atuais. Destaca
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Composição do material:
• 10 fascículos impressos;
• 10 vídeos didáticos para aplicação com os alunos.
Cultura Musical
A
O material Cultura Musical apresenta uma viagem pelo mundo da
música, delineando esse caminho desde o estímulo mais primário: o som.
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Também são amplamente explorados temas como a percepção do som em
nosso dia a dia, sua absorção pelo organismo e sua devolução ao ambiente,
A
a história da música desde suas primeiras manifestações, a evolução dos
instrumentos musicais, os diferentes estilos e gêneros etc.
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Esse material pode ser utilizado em diversos anos do Ensino
O
Fundamental – Anos Finais, pois os conceitos relativos à música
nele apresentados se relacionam com os temas trabalhados na
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disciplina Arte.
Composição do material:
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• 10 fascículos impressos;
• 3 CDs contendo trechos de músicas que exemplificam
o conteúdo estudado nos fascículos;
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• 10 vídeos didáticos para aplicação com os alunos.
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Para o desenvolvimento dessa geografia, consideram-se os se-
guintes pressupostos:
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•• a geografia estuda o espaço nas suas relações sociais e culturais,
por meio das quais os seres humanos se apropriam da natureza;
A
•• a análise do espaço deve enfatizar sempre, além do estudo des-
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critivo, a dinâmica das transformações físicas e sociais, para que
o espaço não seja considerado elemento estático;
O
•• não se devem separar os fenômenos físicos dos humanos;
R
•• os estudos devem ser voltados para a análise das relações mun-
diais, uma vez que os lugares não se explicam por si mesmos;
T
•• a simples memorização de conceitos deve ceder lugar à identi-
ficação e à compreensão das relações sociais determinantes de
N
um espaço.
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Maciej Bledowski/Shutterstock
Esses pressupostos devem permear diferentes situações de sala
de aula, como as que seguem:
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Objetivos gerais
Espera-se que os alunos sejam capazes de:
•• identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações natu-
A
rais, sociais, econômicas, culturais e políticas no seu lugar-mundo;
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•• comparar e sintetizar as relações e transformações que tornam
concreta a realidade;
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•• reconhecer nas formas concretas do espaço geográfico atual a
sua essência, ou seja, os seus processos históricos, construídos
L
em diferentes tempos;
O
•• identificar os processos contemporâneos, ou seja, o conjunto
de práticas dos diversos agentes que resultam em profundas
R
mudanças na organização e no conteúdo do espaço;
•• analisar e comparar as relações entre preservação e degradação
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da vida no planeta;
•• conhecer os fenômenos culturais, econômicos, tecnológicos e
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políticos que incidem sobre a natureza nas diferentes escalas:
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local, regional, nacional e global.
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Alexander Kirch/Shutterstock
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••Divisão continental
1. Divisão geográfica
••Divisão histórica dos continentes 4
e histórica
••Os oceanos
1. Diferentes formas
de dividir o mundo ••Espaço geográfico mundial
2. Regionalização ••Capitalismo e Socialismo
6
mundial ••Primeiro, segundo e terceiro mundo
••Mundo bipolar
1.º Bimestre
A
••Definição de Blocos Econômicos
3. Blocos econômicos ••Principais Blocos Econômicos 6
••Outros Blocos Econômicos
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••Relevo e geologia da América Anglo-Saxônica
1. Relevo e hidrografia 7
A
3. América Anglo- ••Hidrografia da América Anglo-Saxônica
Saxônica: aspectos
físicos ••Clima da América Anglo-Saxônica
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2. Clima e vegetação 7
••Vegetação da América Anglo-Saxônica
2.º Bimestre
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••Diversidade regional
1. Formação territorial ••Indicadores sociais
8
4. América Anglo- e populacional ••Separatismo de Quebec
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Saxônica: aspectos ••Questão étnica nos Estados Unidos
8.° Ano - Geografia
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2. Economia ••Áreas agrícolas especializadas 8
••Relações econômicas da América Anglo-Saxônica
1. Relevo e hidrografia
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••Relevo da América Latina
••Hidrografia da América Latina
7
5. América Latina:
O
aspectos físicos
••Clima da América Latina
2. Clima e vegetação 7
3.º Bimestre
••Colonização e povoamento
1. Formação territorial
••Indicadores demográficos 8
6. América Latina: e populacional
••Urbanização
O
aspectos
socioeconômicos ••Diversidade econômica
2. Economia ••Industrialização tardia 8
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••Relevo africano
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1. Relevo e hidrografia 6
••Hidrografia africana
7. África: aspectos físicos
••Clima africano
2. Clima e vegetação 6
IA
••Vegetação africana
••Aspectos demográficos
1. População ••Condições de vida da população 6
4.º Bimestre
••Somália
••Congo
••Ruanda
3. Contrastes e conflitos 6
••Sudão
••Questão islâmica
••Primavera árabe
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FICHA CATALOGRÁFICA
S132
SAE, 8. ano : Ensino Fundamental: 8. ano : livro 1 / SAE DIGITAL S/A. - 1. ed. - Curitiba,
PR : SAE DIGITAL S/A, 2017.
ISBN 978-85-93035-63-0
CDD: 372
CDU: 373
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Créditos capa: SPL DC/Latinstock / iurii/Shutterstock
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Disciplinas Autores
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Língua Portuguesa Fátima Maria de Santana
Regina Portela
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Matemática José Wilson Cardoso
Márcia Martins Romeira Sakai
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História Camila Castro de Souza
Lilian Costa Castex
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Geografia Cilé T. T. Ogg
Gustavo Felipe Olesko
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Produção
SAE DIGITAL S/A.
R. João Domachoski, 5. CEP: 81200-150
C
Mossunguê – Curitiba – PR
0800 725 9797 | Site: sae.digital
POR
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MAT
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HIS
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GEO
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CIE
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ART
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FIL
REALIDADE
AUMENTADA
Mensagens
Alice
E aí, já viram o livro digital? Como eu acesso???
A
Caê
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É fácil. Entre em ava.portalsae.com.br
A
Alice
Ok. É só inserir o login e a senha fornecidos pela escola ?
L
Isa
Isso isso! Agora, você deve clicar em seu nome em azul e ir
O
para Livro Digital . Entre lá e instale o livro.
R
Artur
É maneiro! Tem objetos digitais em todos os capítulos.
Tem jogos, exercícios interativos , vídeos , animações...
T
Rosa
Legal! E tem RA no livro! Uau!!!
N
O
Chico
Como assim? Quero ver!!!!! Como faço??
C
Alice
Pegue o livro impresso e veja que em algumas páginas tem
O
Chico
Achei o ícone. Mas como faço ele funcionar?
N
Isa
Você tem que entrar nas lojas virtuais ( Play Store ou App Store )
para baixar o aplicativo SAE RA no smartphone ou tablet.
IA
Caê
Depois, é só acessar o aplicativo e direcionar o celular ou
P
Enviar
C
Chico
Só isso? Aí já vejo a RA ?
Caê
Sim...
Caê
A
E para acessar a Plataforma de Aprendizagem Adaptativa
é o mesmo caminho!
D
Artur
O que é essa Plataforma??
A
Rosa
L
São questões presentes em um ambiente virtual e que
podemos fazer em casa, mas é preciso esperar o professor
O
avisar que elas estão disponíveis.
R
Caê
E tem vídeos sobre o conteúdo também. Vocês sabiam?
T
Se a gente errar as respostas, o vídeo abre com uma aula
particular sobre o conteúdo.
N
Alice
Noooooooossa!! Onde vejo isso?
O
C
Isa
Entre em ava.portalsae.com.br e escreva seu login e senha.
O
Artur
Ei, mas é igual ao caminho dos objetos digitais?
Ã
Isa
Isso mesmo! Só que agora você deve clicar em
N
Chico
IA
P
Enviar
Ó
C
INTERAÇÃO
EM TEMPO
Quando aparecer esta seção, será proposto um trabalho em
grupo, como debate, pesquisa e elaboração de painel. É o momento de recordar uma
ideia ou fórmula já estudada.
Pode apresentar também
uma explicação ou significado
A
de um termo ou conteúdo
COMO F
FAZER apresentado no texto.
D
Esta seção aparece quando há necessidade de explicar os
A
procedimentos para realização de uma atividade.
PARA IR ALÉM
L
Aqui você encontra dicas
de leitura, músicas e/ou
O
A
ATIVIDADES vídeos para aprofundar seu
conhecimento.
R
Geralmente esta seção está no final de cada capítulo.
Seu objetivo é levá-lo a rever os conteúdos estudados.
T
PARA SABER MAIS
N Indica o momento de
DE OLHO
HO NA PROV
PROVA aprofundar ou ampliar algum
O
aspecto do conteúdo que você
É uma seção exclusiva para o 9.º ano e apresenta questões está estudando no capítulo.
C
sua sistematização.
Este ícone indica que é o momento
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Sumário
Capítulo 1 | Divisão geográfica e histórica . . . . . . . . 208
Capítulo 2 | Regionalização mundial . . . . . . . . . . . . . . 216
Unidade 2 | Economia mundial
Capítulo 1 | Divisão Internacional do Trabalho . . . . . 228
Capítulo 2 | Diferenças sociais e econômicas . . . . . . 237
Capítulo 3 | Blocos econômicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249
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Nejron Photo/Shutterstock
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dos continentes; Difedividir
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de
DA D
• analisar as divisões
UN I
continentais;
• analisar a divisão histórica
dos continentes;
• analisar a divisão
dos oceanos.
Encaminhamento
IndianSummer/Shutterstock
metodológico
Converse com os alunos
sobre o fato de todas as partes
A
do planeta serem espaços geo-
gráficos, inclusive os oceanos.
D
Neles há as rotas de navios e
fluxo de mercadorias, as plata-
A
formas de petróleo e os portos.
L
Importante ressaltar
aos alunos sobre a realidade
O
vivida pelas pessoas na Idade
Moderna. O mundo era apenas
R
o que elas conheciam e não
tinham ideia sobre a exten-
T
são do planeta nem sobre a
existência de pessoas vivendo N
em outros lugares. Portanto,
os primeiros descobrimentos
O
geraram uma surpresa muito
grande. Contudo, como foram
1. Divisão geográfica e histórica
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EF17_8_GEO_L1_U1_01.indd
é interessante perguntar aos Lembre que o espaço geográfico é formado por elementos fixos e outros que se alteram.
alunos: quem descobriu quem?
Ã
Existe alguma parte do planeta que não é espaço geográfico? Ao observar a imagem você con-
Convém ressaltar que os segue identificar vários continentes, não é? Mas será que eles foram sempre conhecidos pelas
pessoas?
N
Triff/Shutterstock
variados: a consolidação
de Estados nacionais, de
dinastias, de casas e grupos
A
comerciais, ligados quase
sempre a produtos oriundos
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das colônias, como o açúcar
de cana; de uma nova classe
A
social vinculada ao início
e ao desenvolvimento da
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industrialização; e de um so-
fisticado sistema bancário –
O
tudo com base nas relações
ultramarinas.
R
[...]
(Disponível em: <www.
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revistadehistoria.com.br/
secao/capa/homem-a-vista>.
N Acesso em: 15 ago. 2016.)
| Mapa-múndi de 1752.
O
Observe o mapa: será que todos os continentes eram conhecidos naquela época?
C
PARA IR ALÉM
1492 – A Conquista do Paraíso (1492: Conquest of Paradise).
O
EF17_8_GEO_L1_U1_01.indd
Pictures. 1992.
O filme conta a história de Cristóvão Colombo, famoso nave-
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GEOGRAFIA | 209
IA
Podemos dizer que a “descoberta” dos novos continentes foi um marco na história da
humanidade, pois promoveu grandes mudanças econômicas, sociais e culturais. O texto a
Ó
seguir, de Rodrigo Elias, mostra algumas características da importância de tal fato, podendo
ser apresentado para a turma a fim de complementar os estudos.
C
“Homem à vista
Quando o espanhol Rodrigo de Triana, marinheiro a bordo da caravela Pinta, avistou as
Bahamas às duas horas da manhã do dia 12 de outubro de 1492, estava dando início àquela
que provavelmente foi a maior transformação já ocorrida no globo. A chegada das caravelas
A
renças entre os continentes e
percebam como o mundo é
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complexo e diverso. Espera-se
que o grupo que pesquisará
A
a Antártida informe sobre o
acordo que limita as disputas
L
territoriais no continente.
O
R
T ¬
N
0
N
1:206 000 000
2 060 4 120 km
O
S
L
O
INTERAÇÃO
C
Que tal montar um painel com características físicas e culturais desses continentes?
O
Para isso, a turma deve ser organizada em seis grupos, responsáveis por pesquisar caracte-
EF17_8_GEO_L1_U1_01.indd
rísticas físicas e culturais de cada um dos continentes.
Depois da pesquisa, deve-se elaborar uma apresentação em PowerPoint explorando as
Ã
características pesquisadas.
N
210 | GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
IA
P
Ó
C
OCEANO
certo, mas Cook foi o primei-
ro europeu a visitar as ilhas
PACÍFICO
0º Equador
OCEANO OCEANO
PACÍFICO OCEANO ÍNDICO
¬
1:225 000 000 N
A
1:250 000 000
Velho Mundo
Novo Mundo
00 22 250
500
Escala aproximada
45500 km
000 km
O L havaianos em 14 de fevereiro
Novíssimo Mundo Projeção de Robinson
S
de 1779.”
D
Por que os europeus classificaram o mundo em Velho Mundo, Novo Mundo e Novíssimo (Disponível em: <http://es-
cola.britannica.com.br/arti-
Mundo?
cle/481049/James-Cook>
A
Será que as pessoas que viviam nesses locais também usariam essa classificação? Acesso em: 15 ago 2016.)
Leia a explicação para ela do ponto de vista europeu:
Encaminhamento
L
Velho Mundo – é constituído pela Europa, Ásia e África. O uso do adjetivo “velho” é explica-
do pelo fato dessa porção do planeta ter sido o berço da maioria das civilizações antigas e dos metodológico
povos que conquistaram os demais continentes.
O
Novo Mundo – compreende o continente americano, por ter sido descoberto pelos euro- No contexto dos desco-
peus somente em fins do século XV, e é dividido em: brimentos, pode-se indicar
R
• América do Norte – composta por Canadá, Estados Unidos e México. um filme sobre a colonização
• América Central – constituída pela faixa de terra chamada istmo e por um conjunto de do Novíssimo Mundo, uma
T
ilhas conhecido como Caribe. É composta também por mais onze territórios. das últimas áreas a serem
• América do Sul – composta por Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, N povoadas por europeus.
Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. É composta também por mais
seis territórios.
O título original do
O
filme é River Queen, se passa
Novíssimo Mundo – recebe essa denominação por ter sido descoberto pelo navegador e
explorador britânico James Cook. Constituído pela Austrália, Nova Zelândia e milhares de ilhas na década de 1860 durante
C
• Micronésia – ilhas muito pequenas, situadas ao norte e nordeste da Melanésia. tem seu filho levado pelos
Ã
a Nova Zelândia e, depois, chegou à costa sudeste da Austrália em 1770. Cook deu ao
continente o nome de Nova Gales do Sul e reivindicou a posse dele para a Grã-Bretanha.
No ano seguinte, voltou para seu país natal.
Entre 1772 e 1775, Cook viajou pelo mundo no sentido oeste-leste, tentando des-
cobrir um novo continente meridional. Embora não tenha chegado à Antártica, foi o
GEOGRAFIA | LIVRO DO PROFESSOR | 211
A
grande proporção sobre o glo- com telégrafos, navios a vapor, rifles e canhões. Conquistaram as terras à força, cometendo
bo – existe há muito tempo. A inúmeros massacres, expulsando ou matando os nativos e abrindo caminho para a construção
D
de simulacros da metrópole do outro lado do planeta. Uma conquista que em nada lembrava
rigor, esta ideia nasceu com os o nome do oceano que circunda as ilhas do continente.
primeiros mapas do Atlântico (Disponível em: <www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/conquista-nada-pacifica>. Acesso em: 15 ago. 2016.)
A
Sul a mostrar os contornos da Após ler um trecho sobre a “descoberta” da Oceania, quais foram as consequências imediatas
América do Sul e da África. Já de tal fato?
L
em 1620, Francis Bacon, filóso-
fo inglês, apontava o perfeito
O
encaixe entre estas duas costas
como um quebra-cabeça e
R
aventava, pela primeira vez, a
hipótese da união destes conti-
T
nentes no passado. Ao final do
século XIX, o geólogo austríaco N
Eduard Suess encaixou algu-
mas das peças do quebra-ca-
O
PARA SABER MAIS
beça e postulou que o conjun- Origem dos continentes
to dos continentes meridionais
C
Nem sempre a Terra esteve dividida em continentes. Teorias afirmam que há 200
atuais formara, certa vez, um milhões de anos, aproximadamente, todos os continentes estavam unidos como num
imenso quebra-cabeça, num bloco de terras emersas contínuas, cercado por uma massa
único continente gigante, de água. Ao grande e único continente chamou-se Pangeia (do grego pan = todo; gea =
O
chamado Terra de Gondwana terra) e ao grande oceano chamou-se Panthalassa (do grego pan = todo; thalassa =
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(ou Gondwana). oceano).
Ã
Wegener em 1915, um aca- De acordo com suas observações, todos os continentes poderiam ter estado juntos,
dêmico e explorador, que se no passado, como um quebra-cabeça gigante, formando um único supercontinente,
P
dedicava a estudos metereoló- que ele denominou de Pangea (do latim pan, “todo” e gea, “terra”). Posteriormente a
gicos, astrônomos, geofísicos e Pangea teria se fragmentado, dando origem aos continentes e oceanos que conhece-
Ó
Temática Cartografia.
sobre os oceanos para os
alunos, como as que estão
contidas na tabela.
| Terra há 200 milhões | Terra há 180 milhões | Terra há 65 milhões de anos | Presente
de anos de anos
A configuração atual também não é definitiva, pois o processo de movimentação das placas
tectônicas continua a ocorrer. Por exemplo, a placa sul-americana, onde está localizado o Brasil,
separa-se da placa africana aproximadamente 2 cm ao ano.
A obra Origem dos Continentes e Oceanos foi escrita em 1915 por Alfred Wegener, um impor-
tante geólogo alemão.
Oceanos
A
Além dos continentes, o planeta apresenta uma grande parte líquida: as grandes massas
D
de água salgada que recobrem a superfície terrestre, conhecidas como oceanos. Para facilitar
os estudos e a localização, eles são comumente divididos:
A
Oceano Pacífico – é o mais extenso. Nele, encontram-se as mais profundas fossas subma-
rinas, como a Fossa das Marianas, com 11 033 metros, e algumas das áreas afetadas por terre-
motos, maremotos e intenso vulcanismo (Cinturão do Fogo), devido ao encontro e separação
L
de placas tectônicas.
Oceano Atlântico – o segundo maior oceano do planeta, porém, o que mais banha
O
as terras firmes. Possui uma longa cordilheira de montanhas submersas conhecida como
Dorsal Mesoatlântica. Sua maior profundidade é a Fossa de Porto Rico, com 8 380 metros de
R
profundidade.
Oceano Índico – suas águas situam-se
T
quase totalmente na região tropical do plane-
ta. Banha a África, a Ásia e a Oceania. Sua fossa
mais profunda é a de Java, na Indonésia, com N
aproximadamente 7 725 metros.
Oceano Glacial Ártico – localizado to-
O
talmente no Hemisfério Norte. Boa parte de
sua área permanece coberta por gelo, inde-
C
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GEOGRAFIA
GEOGRAFIA | 213
IA
Porcentagem em Porcentagem em
Ó
A
a) seus aspectos de relevo, hidrografia, vegetação e clima.
economia europeia por meio b) a posição geográfica, em termos de latitude e longitude.
D
do capitalismo comercial. c) os traços culturais desenvolvidos ao longo do tempo histórico.
d) a origem dos idiomas falados.
2. C
A
3. Indique por meio do planisfério: a divisão dos continentes (inclusive as Américas) e os
3. oceanos.
L
1) América do Norte D
2) América Central 1
4
6
O
3) América do Sul
4) Europa 2 5
R
5) África A 3 B C
7
6) Ásia
T
7) Oceania
E
N
8) Antártida 8
A. Oceano Pacífico
Continentes: Oceanos:
O
B. Oceano Atlântico 1) _______________________________ A. _______________________________
C. Oceano Índico 2) _______________________________ B. _______________________________
C
5) _______________________________ E. _______________________________
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6) _______________________________
Ã
7) _______________________________
8) _______________________________
N
214 | GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
IA
P
Ó
C
5. Escolha um país do Velho Mundo, do Novo Mundo ou do Novíssimo Mundo, faça uma pes-
A
quisa e cite algum fato curioso sobre ele.
D
A
6. O que é um continente? Apresente a explicação geográfica e a histórica.
L
O
R
7. Onde se encontra a Fossa das Marianas, o local mais profundo dos oceanos?
a) Oceano Índico.
T
b) Oceano Atlântico.
c) Oceano Pacífico. N
d) Oceano Ártico.
e) Oceano Antártico.
O
8. Escolha dois oceanos e apresente três informações sobre cada um.
C
O
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Ã
N
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA | 215
IA
Respostas
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6. Continente é uma grande extensão de terras emersas limitadas pelas águas de mares
C
e oceanos. Distingue de ilha por causa da extensão, porém, não há uma definição exata.
7. C
8. Resposta pessoal.
Javen/Shutterstock
• compreender o conceito Difedividir
E
de
DA D
geográfico de região;
UN I
• analisar o modo de produ-
ção capitalista;
• analisar o modo de produ-
ção socialista;
• analisar a regionaliza-
ção mundial em Primeiro,
Segundo e Terceiro Mundo;
• analisar o conceito de
países desenvolvidos e em
A
desenvolvimento.
D
Encaminhamento
metodológico
A
Os questionamentos da
abertura do capítulo devem
L
estar presentes durante todo o
módulo. Trabalhe com os alu-
O
nos que existem várias formas
de se regionalizar um lugar, e
R
| Projeção artística do perfil urbano de Nova York.
não somente como “rico” ou
T
“pobre”.
N
O
C
2. Regionalização mundial
O
A imagem da página de abertura é uma representação artística de Nova York, uma das
EF17_8_GEO_L1_U1_02.indd
mais importantes cidades do mundo. Mas será que somente por meio da economia podemos
classificar uma sociedade como rica?
Ã
N
GEOGRAFIA
IA
P
Ó
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A
bientais muito parecidos. O geógrafo francês Paul Vidal de La Blache foi o grande precursor e
funcionais e coesões simbó-
pensador desse conceito, o qual foi utilizado desse modo durante muito tempo.
licas), do que nas formações
D
Com o passar do tempo e com as revoluções ocorridas dentro da ciência geográfica, o con-
ceito foi se modificando, até chegar aos dias atuais, em que o termo “região” é entendido como zonais integradas e bem
delimitadas com que tradi-
A
uma área delimitada com base em vários aspectos, como:
• Regiões econômicas • Regiões culturais cionalmente era trabalhada.
L
• Regiões naturais • Regiões de influência de certa cidade [...]”
(HAESBAERT, Rogério. Região,
O
regionalização e regionalida-
de: questões contemporâneas.
ANTARES, n.o 3 – jan/jun 2010.)
R
Alexander Demyanenko/Shutterstoc
T
N
valerylilas/Shutterstock
O
Região dos vinhos
do Vale do Loire
C
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| Exemplo de uma regionalização em termos culturais. No mapa da França está delimitada a região vinícola do Vale do Loire. A foto
mostra parte dos vinhedos desta região.
N
GEOGRAFIA | 217
IA
regiões francesas, pois cada uma possui seu enfoque, desde o mais econômico até o mais
turístico. Pode-se apresentar alguns exemplos para a classe, por meio do site: <www.
Ó
france.fr/pt/empreender-e-ter-sucesso-na-franca/regioes-francesas02e4.html?page=0>.
C
Hans Peters/ANEFO
são pessoais, mas espera-se
o conceito de região, apesar de ele ser mais utilizado em as-
que os estudantes tracem em suntos governamentais e administrativos que na ciência
qual região geográfica estão geográfica.
e em qual região econômica e O brasileiro Milton Santos, o francês Yves Lacoste e o
cultural moram. É importante estadunidense Edward Soja se destacaram nesses estudos.
que pensem sobre o porquê
de caracterizarem a região em
que vivem de uma forma ou de | Yves Lacoste, um dos mais importantes
outra. geógrafos da atualidade.
A
importante geógrafo francês Sociologia, a Administração, a História e a Antropologia fazem uso dele com frequência.
formado pela Universidade de Imagine que você está inserido em alguma região do Brasil, pode ser a Norte, a Sul, a
D
Sorbonne. Fundou em 1970 a Nordeste, a Centro-Oeste ou a Sudeste; ou que você está inserido em uma região rica ou pobre;
revista Hérodote, na qual pro- ou em uma região de cultura italiana ou indígena; ou em entre várias outras regiões que per-
passam sua vida.
A
punha demonstrar o caráter
Os governos traçam regiões para administrar melhor os fluxos de pessoas, capital e investi-
político da Geografia. Lançou mentos. Essa organização é importante porque existem regiões que precisam de mais assistência
L
o livro A geografia – isso serve, que outras.
em primeiro lugar, para fazer a Com base nessas reflexões, responda às questões a seguir.
O
guerra, uma das obras pio- 1. Em qual região brasileira você mora?
neiras de um dos ramos da
R
Geografia, a crítica.
2. Como você classificaria economicamente sua região? Como chegou a essa conclusão?
Além de Yves Lacoste,
T
o professor pode apresentar
para a turma um outro geógra- N
fo importante, Milton Santos. 3. Sua região tem alguma característica cultural marcante, como parques para recreação e
Este, brasileiro nascido no lazer, teatros, cinemas, bares etc.?
O
interior da Bahia, foi autor de
diversos livros, sendo o único
C
brasileiro a receber o Prêmio 4. Sua região é marcada por algum grupo étnico predominante? Qual?
Vautrin Lud em Geografia, o
O
EF17_8_GEO_L1_U1_02.indd
Para saber um pouco
Ã
watch?v=jzUIHAAilSM>.)
P
Ó
C
A
começou a estruturar-se com base no trabalho artesanal.
A partir do século XV, as relações mercantis ampliaram-se geograficamente com as Grandes
moderno, e, somando a esses
dois fenômenos um territó-
D
Navegações e a inserção de novas terras no sistema capitalista de produção. Desenvolveu-se,
então, a fase do chamado capitalismo comercial: o ciclo de reprodução do capital estava alicer- rio, ao Estado-nação.
çado, principalmente, na circulação e distribuição de mercadorias realizadas entre as metrópoles
A
e as colônias. Nesse período, inaugurou-se a Divisão Internacional do Trabalho, caracterizada
[...]
pela produção de matérias-primas nas colônias em troca de manufaturas das metrópoles. A revolução capitalista
L
O mercantilismo, doutrina econômica e política do capitalismo comercial, criou as bases transformou o mundo de
de uma nova geografia europeia e mundial. Ele também fortaleceu a unificação territorial a partir forma completa e definitiva.
O
de um governo centralizado, dando origem aos Estados Nacionais europeus. Tais Estados forta-
leceram-se e acumularam riquezas com o protecionismo de seus mercados internos e com o
Paul Valéry, escrevendo em
comércio. Com isso, ampliaram-se as relações espaciais, baseadas na escravização e comercia- 1945, percebeu essa imensa
R
lização de pessoas escravizadas e na exploração colonial. Nessa época, a riqueza e o poder de mudança que ele define pela
um país eram medidos pela quantidade de metais preciosos (ouro e prata) que possuíam. Esse oposição entre um mundo
T
princípio ficou conhecido como metalismo.
desordenado de floresci-
Everett Historical/Shutterstock
capitais. [...]”
Mas o sistema capitalista só (Disponível em: <http://biblioteca
se consolidou no século XVIII, com digital.fgv.br/dspace/bitstream/
handle/10438/8081/TD+278+-
O
+Luiz+Carlos+Bresser+Pereira.
EF17_8_GEO_L1_U1_02.indd
F23ECA00915907BB1270?
mecanização imprimiu um novo sequence=1>.
ritmo à produção de mercadorias. | A invenção do tear mecanizado, no final do século XVIII, alavancou a Revolução Acesso em: 16 ago. 2016.)
N
Esse é um tema que gera muita discussão, principalmente por se tratar do sistema
socioeconômico preponderante no mundo e ser cheio de controvérsias. Para resumir o
Ó
que é o capitalismo, segue um link do YouTube com uma explicação bastante interativa:
• <www.youtube.com/watch?v=8R4H53fu1fo>.
C
Dmitro2009/Shutterstock
Dmitro2009/Shutterstock
antagonismo. Nos endereços a Segundo
Segundoessa essateoria,
teoria,sósópor
pormeio
meiodo dosocialismo
socialismoéépossível
possível
seguir está disponível um do- eliminar
eliminara aexploração
exploraçãodo dohomem
homempelopelohomem.
homem.OOobjetivo
objetivodos
dos
A
socialistas
socialistasnão
nãoé éo olucro,
lucro,mas
masoobem-estar
bem-estarde detoda
todaaasociedade,
sociedade,
cumentário sobre a ascensão e estendendo
estendendoa atodostodosoodireito
direitoààsaúde,
saúde,ààeducação
educaçãoeeao aotrabalho.
trabalho.
queda do regime socialista.
D
OOprojeto
projeto de uma sociedade socialista foi uma reaçãode
de uma sociedade socialista foi uma reação de
Parte 1 <www.youtube. pensadores
pensadores e intelectuais
e intelectuaisaosaosproblemas
problemassociais
sociaisproduzidos
produzidospelo
pelo
desenvolvimento
desenvolvimentodo docapitalismo,
capitalismo,aapartir
partirda
daRevolução Industrial. | | Selo
RevoluçãoIndustrial.
A
com/watch?v=5kcjH-b7a1E>. Selo de
de 1941
1941 com
com imagem
imagem dede fazenda
fazenda
OOprimeiro
primeiropaís paísa aadotar
adotaroosocialismo
socialismofoi foiaaRússia,
Rússia,em
em coletiva
coletiva na
na antiga
antiga União
União das
das Repúblicas
Repúblicas
Parte 2 <www.youtube. 1917.No
1917. Nofinal
finaldede1922,
1922,formou-se,
formou-se,aapartir
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domíniorusso,
russo,
Socialistas
SocialistasSoviéticas
Soviéticas(URSS).
(URSS).
L
com/watch?v=yDo7fYm37QE>. a aUnião
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RepúblicasSocialistas
SocialistasSoviéticas
Soviéticas(também
(tambémconhecida
conhecidapor porURSS),
URSS), com com aa unificação
unificação
Parte 3 <www.youtube. dadaUcrânia,
Ucrânia,Bielorrússia,
Bielorrússia,osospaíses
paísesda
daregião
regiãododoCáucaso
Cáucasoeeoutras
outrasoito
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com/watch?v=TDpCjkQh81s>.
| Oficiaisdodoexército
| Oficiais
Historical/Shutterstock
exércitorusso
russoprestam
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EverettHistorical/Shutterstock
juramento
juramento dedefidelidade
fidelidadeà àRevolução
Revolução
dede Outubro
Outubro dede1917,
1917,quequederrubou
derruboua a
T
autocracia e deu início à União Soviéti-
autocracia e deu início à União Soviéti-
ca,ca,
queque prevaleceu
prevaleceu atéaté o ano
o ano dede1991.
1991.
Everett
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N
220 | GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
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Coconutter1/Shutterstock
do passou a ter, além dos capitalistas, países aliviado no Natal de 1991,
socialistas de fato. quando Mikhail Gorbachev
Após a Segunda Guerra Mundial (1939- renunciava ao governo
1945), os blocos de países socialistas e capi- da União Soviética (URSS),
talistas passaram a viver intensos conflitos
pondo fim a mais de 74 anos
e disputas ideológicas, surgindo assim “dois
mundos”: dos países capitalistas, EUA e seus de comunismo na Rússia.
aliados versus URSS com os países socialistas Achava-se que, por fim, o ris-
aliados. co de um holocausto nuclear
Esse período ficou conhecido como havia acabado.
Guerra Fria, pois não ocorreu de fato uma guer-
Duas décadas depois,
ra entre esses “dois mundos”, mas uma guerra
tecnológica e uma corrida armamentista. A in- o perigo se faz presente
A
tenção era decidir quem seria a nova potência e ameaçador. Se por um
econômica no cenário mundial. lado, países como o Brasil e
D
a África do Sul aderiram ao
| Ilustração representando o período da Guerra Fria, quan- Tratado de Não Proliferação
A
do os EUA e a URSS lutavam pela hegemonia política e
econômica do cenário global. de Armas Nucleares, por
outro, a fechada Coreia do
L
PARA SABER MAIS Norte o abandonou em 2003.
O Irã, signatário do Tratado
O
Da euforia democrática à Guerra Fria
desde 1968, vê aumentarem
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos, União Soviética e seus aliados euro-
as suspeitas sobre a natureza
R
peus tinham inúmeras razões para celebrar a paz. No entanto, no mesmo ano, o ataque nuclear
dos EUA ao Japão já antecipava as disputas em torno do domínio mundial que viria no pós-guerra. de seu programa nuclear [...].
O cenário mudou rapidamente e a euforia deu lugar à tensão e ao crescente conflito entre EUA Israel mantém sob sigilo seu
T
e União Soviética. Era a chamada Guerra Fria, denominação que indicava a suposta ausência de
confronto militar direto entre as duas superpotências. Nos anos seguintes, o embate se intensificou: programa atômico, havendo
a Alemanha foi dividida em Ocidental e Oriental; os Estados Unidos expandiram sua influência
na Europa Ocidental por meio do Plano Marshall de reconstrução; e a União Soviética respondeu
N relatos de que já possuiria
centenas de ogivas. Na Ásia
com a criação do Conselho para Assistência Econômica Mútua (Comecom), no Leste Europeu. Em
O
1949, os russos já dominavam a tecnologia nuclear, e o conflito chegou ao auge com a Guerra da continua a mini Guerra Fria
Coreia (1950-1953). Em termos ideológicos, a Guerra Fria deu origem ao mito do “mundo ocidental, entre Índia e Paquistão,
C
cristão e livre” – representado principalmente pelos EUA – que se defendia do “perigo comunista” que vem desde a década
representado pela União Soviética.
A América Latina foi especialmente afetada por essa ideologia. Em 1947, o Partido Comunista
de 1970, quando ambos
foi proibido no Brasil, na Argentina e no Chile. Inúmeras organizações e movimentos populares realizaram seus primeiros
O
socialistas, nacionalistas ou meramente progressistas eram tratados como comunistas, e, portanto, testes nucleares. Já os velhos
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artigos/constante-ameaca>.
Amplie a discussão do assunto com os alunos. Explique a eles que com a desinte- Acesso em: 16 ago. 2016.)
Ó
gração do Segundo Mundo, que quase desapareceu, restando poucos países socialistas,
a classificação em três mundos não é mais usada, pois dentro da classificação de Primeiro
C
e Segundo Mundos (termo não mais utilizado) é possível encontrar países pobres, e entre
os denominados de Terceiro Mundo, há grandes contrastes socioeconômicos. Então,
desse modo, deveríamos falar em quarto, quinto e sexto mundos.
A
quadro de pronunciada desigualdade social.
outra Alemanha’”
D
(José Arbex Jr. Folha de S.Paulo, 9
nov. 1990.) OCEANO GLACIAL ÁRTICO
66º32'30" Círculo Polar Ártico
UNIÃO SOVIÉTICA
A
“A queda do Muro foi EUROPA
OCIDENTAL
EUROPA
ORIENTAL $
45º
ESTADOS *
#
mais um episódio das revolu- UNIDOS
#
0 CHINA #JAPÃO
*
$
L
ções de 1989. Aconteceu em 23º27'30" Trópico de Câncer
OCEANO
meio a imensas demonstra- ÁFRICA PACÍFICO
O
0º Equador
R
Greenwich
OCEANIA
Dresden e chegaram a Berlim OCEANO
PACÍFICO
45º
Leste. Quando o muro caiu,
T
todos sabiam que tinha aca- 66º32'30" Círculo Polar Antártico OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO
bado a ditadura na República 180º 135º 90º 45º 0º N45º 90º 135º 180º
¬
Mundo capitalista 0 Principal
# polo político-militar e
econômico capitalista
N
O ano 1990 conheceu a O socialismo, que surgiu como uma alternativa ao capitalismo, acabou fracassando nas
desagregação econômica com- mãos de governos ruins. Dentre os principais problemas destacam-se: contradições internas,
O
EF17_8_GEO_L1_U1_02.indd
fator que acelerou a reunifi- Com a queda do Muro de Berlim em 1989, chegou ao fim o período da Guerra Fria. Em
1991, ocorreu a desintegração da União Soviética (URSS), iniciado pela independência de suas
Ã
A reunificação era, nitida- a reunificação. Menos de um ano depois da queda do Muro, ressurgia a velha potência
mente, uma anexação. da Europa central.”
P
(MAGNOLI, Demétrio. O mundo contemporâneo: relações internacionais [1945 - 2000]. São Paulo: Moderna,
Por outro lado, depois de 1997, p. 112-113.)
alguns meses de suspense, a
Ó
Que tal fazer uma pesquisa sobre a realidade de um país durante a Guerra Fria? Reúna-se
com colegas e, após a escolha do país, pesquisem:
• se fazia parte do Primeiro, do Segundo ou do Terceiro Mundo, de acordo com a divisão
estudada;
• o continente onde se localiza;
• quais eram as suas características econômicas.
Após a pesquisa, produzam um texto no caderno com as informações obtidas e preparem-se
para um debate com os colegas, enfocando:
• os dados do país pesquisado;
• uma nova reflexão: é somente a economia de um país que deve ser levada em conta para
classificá-lo? Ou a cultura, o modo de ser e viver também deveriam entrar em questão?
A
Formação do conceito
D
econômico de Norte e Sul
A
Um dos principais critérios para se traçar a linha imaginária que divide o mundo rico (Norte)
do mundo pobre (Sul) é o grau de desenvolvimento socioeconômico alcançado.
L
Observe, no mapa a seguir, que a linha entre o Norte e o Sul é tênue e tortuosa. Quando, no
continente americano, ela vai da fronteira entre o México e os EUA, na Ásia torna-se imprecisa,
O
uma vez que a Rússia apresenta características de um país em desenvolvimento. Na Oceania, a
linha contorna a Austrália e a Nova Zelândia, deixando esses países na porção Norte socioeco-
R
nômico, apesar de estarem localizados no Hemisfério Sul.
PLANISFÉRIO – DIVISÃO SOCIOECONÔMICA (NORTE E SUL)
SAE DIGITAL S/A
T
OCEANO GLACIAL ÁRTICO
45º
N
23º27'30" Trópico de Câncer
O
OCEANO
PACÍFICO
0º Equador
OCEANO OCEANO
C
45º
O
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EF17_8_GEO_L1_U1_02.indd
¬
Ã
N
Países desenvolvidos (Norte) 1:313 000 000
0 3 130 6 260 km
Países subdesenvolvidos (Sul) O L
Escala aproximada
N
Projeção de Robinson
S
GEOGRAFIA | 223
IA
Encaminhamento metodológico
P
vimento apenas ser considerado do ponto de vista econômico, deixando de lado outros
fatores, como o social e o cultural. Mostre que o conceito de desenvolvimento é recente,
C
A
ria). Depois disso, a paisagem do comércio (setor terciário);
econômica global sofreu • agricultura praticada com técnicas modernas e um elevado índice de modernização, com
D
emprego de um número reduzido de mão de obra.
grandes transformações. A
• pequena parcela da População Economicamente Ativa (PEA) dedica-se ao setor primário;
desconcentração geográfica
A
• grande maioria da população desses países possui boas condições de saúde, educação,
da indústria e a consequente moradia e alimentação, além de apresentar elevada esperança de vida, geralmente acima
industrialização de inúmeras dos 75 anos (83 no Japão, 82 na Noruega);
L
áreas da periferia do mundo • índices de mortalidade infantil muito reduzidos, inferiores a 6%;
capitalista e socialista (ex- • presença de importantes centros financeiros e tecnológicos;
O
-URSS, China, Leste Europeu) • elevados investimentos em ciência e tecnologia;
levaram fábricas para outros • analfabetismo praticamente inexistente;
R
países do mundo. • elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
T
Amplie a discussão Apesar dessas características, existe
Tupungato/Shutterstock
também nesses países do Norte grande
mostrando aos alunos que contingente de imigrantes, que nem N
esse processo histórico não sempre conseguem ascender social-
eliminou a distinção entre os mente. Você consegue se lembrar das
O
seleções europeias na Copa do Mundo?
níveis de desenvolvimento A presença de argelinos na seleção
das economias nacionais. Pelo francesa, turcos na alemã, nigerianos na
C
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desigualdades tecnológicas, de 1970-1990. Muitos imigrantes sofrem
preconceito e escancaram as diferenças
até mesmo entre os países
Ã
224 | GEOGRAFIA
IA
P
Ó
C
vitmark/Shutterstock
Os países do Sul apresentam, de maneira “O que faz o BRICS?
geral, as seguintes características:
• a agricultura, principal atividade eco- Desde a sua criação, o
nômica na maioria deles, é rudimentar, BRICS tem expandido suas
apresentando baixa produtividade, atividades em duas princi-
ou então se dá de forma especulativa
pais vertentes: (i) a coorde-
(antigas plantations), com empresas de
países ricos explorando de forma direta nação em reuniões e orga-
ou indireta grandes áreas agrícolas nismos internacionais; e (ii) a
monocultoras voltadas ao mercado construção de uma agenda
internacional; | Agricultores em Puno, no Peru. Apesar de ser um país em de cooperação multissetorial
desenvolvimento, note a placa de energia solar na propriedade.
• industrialização recente ou pratica- entre seus membros.
mente inexistente em alguns deles;
Com relação à coorde-
• uma minoria da população desfruta de boas condições de vida;
A
nação dos BRICS em foros e
• falta de infraestrutura sanitária;
organismos internacionais,
• baixos índices nos indicadores socioeconômicos;
D
o mecanismo privilegia a
• índices elevados de analfabetismo, fome e mortalidade infantil; esfera da governança eco-
A
• alta concentração de renda e da posse da terra (latifúndios); nômico-financeira e tam-
• presença de dívida externa; bém a governança política.
L
• baixo investimento em ciência e tecnologia; Na primeira, a agenda do
• parcela significativa da população trabalhando no setor primário; BRICS confere prioridade à
O
• intensa e desordenada urbanização. coordenação no âmbito do
G-20, incluindo a reforma
R
Países emergentes do FMI. Na vertente política,
São países em desenvolvimento que apresentam elevado crescimento econômico, com investi-
o BRICS defende a reforma
T
mentos na indústria, em infraestrutura urbana, das Nações Unidas e de seu
michal812/Shutterstock
po representa um atraente mercado consu- | Mapa representando a localização dos países do BRICS.
as principais questões da
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matéria prima e de sua infraestrutura urbana. Apesar disso, são países que oferecem grandes Cinco anos após a
riscos, se for considerada sua instabilidade econômica ou política. Outra característica existente
nesses países são os grandes contrastes socioeconômicos.
primeira Cúpula, em 2009,
N
as atividades intra-BRICS
GEOGRAFIA | 225 já abrangem cerca de 30
áreas, como agricultura,
IA
Amplie a discussão com os alunos, mostrando que os países do Sul, com o objetivo governança e segurança da
de construir uma imagem atraente aos investidores, tentam se adequar aos padrões da Internet, previdência social,
Ó
economia global. Para isso, têm sempre em vista os critérios utilizados internacionalmen- propriedade intelectual, saú-
te por quem pretende selecionar um país que deseja receber investimentos: cultura com- de, turismo, entre outras.
C
patível com o desenvolvimento capitalista; governo que administra bem os seus gastos; [...].”
disponibilidade de recursos para crescer sem inflação e sem depender excessivamente de (Disponível em: <www.
itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-
recursos externos; estímulo às empresas nacionais para aprimorarem sua produção; custo externa/mecanismos-inter-
da mão de obra adequado à competição internacional; e existência de investimentos regionais/3672-brics>. Acesso
em: 16 ago 2016.)
A
4. 3, 1, 2.
D
5. Países capitalistas
desenvolvidos.
A
Países socialistas.
3. Em relação aos sistemas econômicos capitalismo e socialismo, não é correto afirmar:
Países subdesenvolvidos ou
a) A economia capitalista está sempre voltada à venda de produtos e serviços, isto é, para
L
em vias de desenvolvimento. o mercado.
b) Países como o Brasil e os Estados Unidos já possuíram uma economia planificada.
O
c) Apenas no século XX foram instalados governos socialistas.
d) O princípio básico do capitalismo é a propriedade privada dos meios de produção.
R
4. Relacione as colunas de acordo com a classificação existente durante a Guerra Fria.
( 1 ) Países pertencentes ao Primeiro Mundo.
T
( 2 ) Países que já foram considerados pertencentes ao Segundo Mundo.
( 3 ) Países pertencentes ao Terceiro Mundo. N
( ) Bolívia, Serra Leoa, Venezuela e Colômbia.
( ) EUA, França, Inglaterra e Itália.
O
( ) Cuba, ex-URSS e Coreia do Norte.
5. Complete o quadro com as características dos países:
C
Grupo de países no
Características
período da Guerra Fria
O
Primeiro Mundo
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Segundo Mundo
Ã
Terceiro Mundo
N
226 | GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
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Vocês aprenderam que os anos 1945 (fim da Segunda Guerra Mundial) e 1989 (queda do
Muro de Berlim) marcaram os limites do período da Guerra Fria.
Com base no texto acima, escreva um pequeno texto sobre as implicações da Guerra Fria
na geopolítica mundial.
A
D
7. O mundo hoje apresenta mudanças decorrentes do processo de globalização, acentuando
A
o desequilíbrio entre países centrais e periféricos. Considerando as grandes transformações
que ocorreram entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento, preencha as lacunas
L
abaixo com as opções 1 ou 2.
( 1 ) Países desenvolvidos ( 2 ) Países em desenvolvimento
O
( ) Presença de mercados mais dinâmicos.
( ) Capacidade de financiamento e competência tecnológica.
R
( ) Políticas de industrialização subordinadas aos interesses do capital.
( ) Indústrias mais dependentes, vinculando a produção local às redes transnacionais.
T
( ) Grandes centros de decisão e poder de intervenção.
8. Explique por que se diz que a linha que separa o mundo rico (Norte) do mundo pobre (Sul) N
é tênue e tortuosa.
O
C
9. Justifique o fato da Austrália e da Nova Zelândia, países localizados no Hemisfério Sul, per-
tencerem ao dito Norte rico.
O
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Ã
N
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA | 227
IA
Respostas
6. As duas grandes potências (EUA e ex-URSS) exerceram forte influência sobre os demais
P
países, que se uniram a um ou outro, dando origem ao mundo bipolar, que regionalizava
o mundo de acordo com sua ideologia econômica e, como tratado no texto, o medo de
Ó
David Orcea/Shutterstock
Trabalho; c o
E ndial
mu
E
DA D
• analisar as diferentes fases
UN I
da Divisão Internacional do
Trabalho.
Encaminhamento
metodológico
É importante provocar
nos alunos uma reflexão sobre
a divisão do trabalho: desde
quando ela ocorre? Com qual
objetivo? Nos dias atuais, com
A
tantos trabalhadores informais
(sem carteira assinada ou de-
D
senvolvendo trabalhos autô-
nomos), como fica a discussão
A
sobre a divisão do trabalho?
L
O
R
| Operário cortando chapa de metal.
T
N
O
C
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as mesmas atividades ? Recebem salários semelhantes pelas atividades que desenvolvem? Por
que alguns ganham muito mais que outros em serviçoes semelhantes? Quando essa divisão
Ã
GEOGRAFIA
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P
Ó
C
Pode-se estudar a DIT em três períodos históricos diferentes: Período Colonial; Revolução
Industrial e Pós-Guerra Fria.
A
lismo comercial, o qual era caracterizado pela manufatura, isto é, produção manual.
Nesse período, os territórios colonizados eram forçados a entregar para a metrópole toda a
D
matéria-prima necessária para a produção da manufatura, como: minerais, especiarias, madei-
ras, mão de obra escravizada, entre outros. As metrópoles eram responsáveis pela produção e
exportação dos produtos manufaturados.
A
Portanto, no Período Colonial ocorreu a primeira Divisão Internacional do Trabalho, quando
a colônia era responsável pela captação de matérias-primas, para sua metrópole. Esta iria ma-
L
nufaturá-las e vendê-las para outros países e também para sua própria colonia. Com isso, ganhava
riquezas que alavancariam ainda mais sua economia.
O
Mauro Guanandi/ CC BY 2.0
PARA SABER MAIS
R
T
Uma matéria-prima encontrada no
Brasil pelos colonizadores portugueses N
foi o pau-brasil. Era abundante na re-
gião da Mata Atlântica, sendo utilizada
O
para obtenção de sua madeira e o
tingimento de tecidos. Apresentava
particular importância para a indústria
C
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portugueses.
GEOGRAFIA | 229
IA
• <http://viajeaqui.abril.com.br/materias/cap-vii-video>.
C
Everett Historical/Shutterstock
trializado. Esse país manufatu-
ra o algodão e produz roupas,
as quais são revendidas para o
país que produziu o algodão,
só que o valor agora equivale
A
a “3X”. Essa diferença é muito
grande? O que acontece com a
D
riqueza do país periférico? E do
país central? Como fica a possi-
A
bilidade dos países periféricos
se modernizarem?
L
O resultado do debate
pode ser transformado em um
O
texto coletivo.
R
T
| Fábrica de algodão nas proximidades de Preston, Inglaterra, 1835. A construção possuía 660 janelas, 7 andares e juntamente com
seu moinho chegava a aproximadamente 145 metros de altura. N
O processo que levou os moradores do campo para os centros urbanos na Inglaterra do
século XIX parece não ter sido tão natural, o que você acha?
O
A diferença entre os produtos manufaturados dos centros urbanos e os produtos pri-
mários da periferia demarcou essa fase da Divisão Internacional do Trabalho.
C
Enquanto o setor agrícola era o grande empregador nos países periféricos, o setor urbano,
especialmente a indústria, destacava-se no emprego da maior parte da mão de obra nas eco-
nomias centrais.
Esta segunda fase da DIT se estendeu por um longo período e chegou até a Segunda Guerra
O
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Mundial. Porém, é possível encontrar reflexos desse período na atualidade. A hierarquização
do trabalho imposta por essa fase contribuiu para a manutenção de enormes diferenças de po-
Ã
230 | GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
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P
Ó
C
A
Disponível em: <www.mdic.
gov.br/index.php/comercio-
D
exterior/estatisticas-
de-comercio-exterior/
A
Paulo Fridman/Pulsar Imagens
balanca-comercial-brasileira-
mensal>.
L
| O Brasil é o maior ex-
portador de soja no
O
mercado mundial. Na
foto, colheita de soja no
estado do Mato Grosso.
R
| O Brasil também é reconhecido como exportador de mer-
T
cadorias de alta tecnologia. Na foto, linha de produção da
Embraer em São José dos Campos (SP).
N
INTERAÇÃO
O
Que tal aprofundar sua compreensão sobre esses dois aspectos da economia brasileira: a
C
sala de aula, preferencialmente com o uso de computadores que mostrem essas atividades
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econômicas na atualidade.
Ã
Por fim, o professor irá organizar um debate a partir da seguinte questão: a teoria de que o
Brasil é um país economicamente dependente dos países mais ricos é aplicável? E outros países,
como os BRICS, também teriam sua situação aplicada à ideia de dependência econômica?
N
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA | 231
IA
Encaminhamento metodológico
P
As respostas vão variar na seção “Interação”, mas cabe a você conversar com os
alunos sobre como a teoria da dependência ainda é forte, apesar de alguns governos, em
Ó
A
farta e barata etc. alcançar uma etapa mais avançada de industrialização, sendo o primeiro sustentado pelo maior
aproveitamento do mercado interno, com forte apoio de empresas multinacionais, e o segundo
Além desses fatores, os apoiado no mercado externo, tendo como base grandes empresas nacionais.
D
países em desenvolvimento A industrialização, porém, ocorreu de forma tardia:
recebem capitais (emprésti- • a partir da década de 1960 no México, Brasil, Argentina, Chile, África do Sul, Índia, e em
A
mos), tecnologia e fábricas dos alguns países do Sudeste Asiático, como em Taiwan, Coreia do Sul, Cingapura.
países desenvolvidos e man- • a partir da década de 1980 na China, Tailândia, Indonésia, Malásia, entre outros.
L
dam para estes o capital, em Essa nova situação criou uma Nova Divisão Internacional do Trabalho, em que alguns
forma de royalties (pagamento países em desenvolvimento, além de produzirem matérias-primas, transformaram-se em pro-
O
dutores e exportadores de produtos industrializados.
pelo uso de patentes e tecno-
R
logia) e pagamento das dívidas
BartlomiejMagierowski/Shutterstock
contraídas (dívida externa). As
T
fábricas produzem nos paí-
ses periféricos, fazem lucro e N
enviam as remessas para suas
sedes.
O
Dicas para ampliar
o trabalho
C
Um país essencialmen-
EF17_8_GEO_L1_U2_01.indd
te agrário listado entre os
| Apesar da industrialização tardia, a China é hoje uma das principais economias do mundo. Na
Ã
25% da população em idade US$ 490 e expectativa de vida de 39 anos. Aquele relato, na verdade, não é obra de fic-
de trabalho, renda per capita ção, mas da real situação da Coreia do Sul na década de 1950, um lugar então sem luz e
P
anual de menos de US$ 100 e sem túnel, mas que hoje, por improvável que possa parecer, é uma das sociedades mais
exportações de meros US$ 20 desenvolvidas do mundo. Como pôde um país de economia precária se transformar em
Ó
milhões. Essa descrição parece tão pouco tempo numa das nações mais ricas e igualitárias do planeta, com renda per
não ter correspondência com capita superior US$ 25 mil e sede de grandes empresas globais fabricantes de produtos
C
A
As indústrias não surgiram na Inglaterra por acaso. Segundo uma corrente do pensamento
geográfico chamada de Vertente Descolonial, a riqueza dos países europeus e mais tarde dos
D
EUA só foi alcançada graças a uma dupla face que existiu, e ainda existe, no mundo: a ideia de
que a modernidade só foi, e é, possível graças à colonialidade.
Ou seja, por meio da exploração das colônias, os países colonizadores conseguiram acumular
A
capital o bastante para realizar sua revolução industrial e transformar as estruturas do trabalho
e da economia mundial.
L
GEOGRAFIA E AÇÃO
O
Observe a imagem.
R
Everett Historical/Shutterstock
Produza um texto
T
no caderno com base na
imagem e nas reflexões N
propostas a seguir: por
que soldados de paí-
ses africanos lutariam
O
pela França na Primeira
Guerra Mundial? Que
C
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GEOGRAFIA
GEOGRAFIA | 233
IA
Enrique Dussel, Carlos Walter Porto-Gonçalves, Raul Zibechi, Franz Fannon, Walther
Mignolo, Catherine Walsh são vitais para entender a ideia da vertente descolonial. Seus
Ó
estudos são importantes para a Geografia, pois mostram como alguns locais do espaço
geográfico mundial acabam sendo beneficiados em detrimento de outros.
C
Encaminhamento metodológico
Na seção “Geografia e ação”, a ideia é que os alunos tenham em mente que o
processo de colonização foi mais vantajoso para as metrópoles que para as colônias. Os
ANADMAN BVBA/Shutterstock
zona do euro a abrandarem
as políticas de austeridade e
A
adotarem mais medidas de
estímulo ao crescimento.
D
Milhares de pessoas
saíram às ruas de Madri,
A
ocupando totalmente a
Gran Via, importante ave-
L
nida comercial da cidade.
Os manifestantes levavam
O
bandeiras e cartazes com | Sindicalistas marcham contra as medidas de austeridade econômicas impostas pela
União Europeia em Bruxelas, Bélgica, 2014.
dizeres como “a austeridade
R
arruína e mata” ou “reformas
Gerry Boughan/Shutterstock
são roubo”.
T
[...].” N
(Disponível em: <www.
gazetadopovo.com.br/mundo/
dia-do-trabalho-na-europa-tem-
O
protestos-contra-austeridade-
ety409i0zxmgrppt6vd2etx72>.
Acesso em: 17 ago. 2016.)
C
O
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| Protestos em Los Angeles, Estados Unidos, em 2011.
Ã
Você já deve ter visto, nos meios de comunicação, situações semelhantes às mostradas nas
imagens, não é? Por que manifestações desse tipo ocorrem em todo o mundo?
N
234 | GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
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P
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A
3. Como a Inglaterra transformou-se na “grande oficina do mundo” ao longo do século XIX? econômico.
D
A
4. Assinale verdadeiro (V) ou falso (F):
( ) A Divisão Internacional do Trabalho (DIT) significa a especialização dos países na
L
produção de determinados bens, destinados ao mercado internacional.
( ) O mercado internacional tem se beneficiado muito, nos últimos anos, com a criação de
O
“mercados comuns”, estabelecidos entre grupos de nações.
( ) As nações dos países em desenvolvimento têm priorizado a produção de alimentos
R
básicos para o consumo interno, em detrimento da produção comercial voltada para
a exportação.
T
( ) As empresas transnacionais representam o grande veículo de internacionalização da
economia.
5. Cite países que sofreram, no século XX, a chamada industrialização tardia.
N
O
C
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N
GEOGRAFIA
GEOGRAFIA | 235
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Respostas
P
1. C
2. Alguns países em desenvolvimento tornaram-se industrializados, recebendo
Ó
A
e) países periféricos e países centrais.
9. Observe o quadro a seguir e produza um texto sobre o que é a DIT e por quais modificações
D
passou ao longo do tempo.
As três fases da DIT
A
1. Capitalismo comercial – Séculos XV e XVI
Colônias Metrópoles
L
Extração de produtos primários, Produção e exportação de
trabalho escravo e especiarias. produtos manufaturados.
O
2. Capitalismo industrial – Séculos XVII, XVIII e XIX
R
Colônias e/ou países subdesenvolvidos Metrópoles e/ou países desenvolvidos
Fornecimento de matéria-prima e produtos Transformação da matéria-prima
primários (agrícolas e minerais). em produtos industrializados.
T
3. Capitalismo financeiro - Século XX em diante
Países em desenvolvimento
N Países desenvolvidos
Produtos industrializados e matéria-prima. Produtos industrializados, alta
O
tecnologia e investimentos.
C
O
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236 | GEOGRAFIA
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2
o
Celso Diniz/Shutterstock
c
E dial cia das diferenças sociais e
mun
E
DA D
A
de países desenvolvidos.
D
| Bairro do Morumbi, em São Paulo (SP).
| Bairro do Morumbi, em São Paulo
A
L
O
R
T
N
O
C
Por que a imagem reflete diferenças sociais e econômicas tão acentuadas? Quais são as cau-
EF17_8_GEO_L1_U2_02.indd
sas dessas diferenças? Há, em sua cidade, locais que evidenciam esse contraste socioeconômico?
Ã
N
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Objetivos do capítulo
P
A
Para entendermos as diferenças e as desigualdades socioeconômicas, podemos fazer uso
de vários dados, chamados indicadores econômicos. Os mais utilizados para comparação entre
os países são:
D
• Produto Nacional Bruto (PNB);
• Produto Interno Bruto (PIB);
A
• Renda per capita;
• Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
L
PNB, PIB e a Renda per capita
O
O Produto Nacional Bruto (PNB) é a soma de todas as riquezas produzidas por um país em
R
determinado período, dentro de seu território ou até mesmo fora dele. Portanto, empresas com
fábricas em outros países também acrescentam ao indicador.
T
O dinheiro entra no país na forma de exportação, empréstimos, aplicações etc., e sai por
N
meio do pagamento de importação, remessa de lucros das empresas transnacionais, pagamento
de parcelas da dívida externa etc.
O
O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os valores dos bens e serviços produzidos
durante um ano no interior do território de um país, tanto por grupos nacionais como pelas
C
transnacionais.
Tanto o PNB como o PIB são valores que só assumem sentido quando divididos pelo número
de habitantes do país. Assim, teremos PNB/per capita e PIB/per capita.
O
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A renda per capita é um dos indicadores sociais de um país. Ela representa a soma das
riquezas em período de tempo determinado e divide pelo número total de habitantes. É um
Ã
indicador bastante discutível por não conseguir traduzir a realidade social e econômica de um
país, pois, alguns países podem possuir elevada renda per capita, mas apresentarem problemas
em sua distribuição, sendo concentrada em uma pequena parcela da população.
N
238 | GEOGRAFIA
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P
Ó
C
A
País IDH
criou esse indicador com a finalidade de minimizar os possí-
veis erros apresentados pelo uso da renda per capita. O IDH Noruega 0,944
varia de 0 até 1 e o seu cálculo sintetiza os seguintes dados:
D
Estados Unidos 0,915
• a longevidade (medida pela expectativa de vida);
Argentina 0,836
• os conhecimentos (medidos pela taxa de analfa-
A
Brasil 0,755
betismo e pela duração média de escolarização);
China 0,727
• e a economia (medida pela renda per capita).
L
Angola 0,532
O desenvolvimento humano é considerado elevado
quando o índice é superior a 0,8; médio, quando se situa entre Etiópia 0,442
O
0,8 e 0,5; e baixo, quando é inferior a 0,5. Observe os dados
Níger 0,348
referentes a alguns países.
(Fonte: Relatório do Desenvolvimento
R
Humano, 2015.)
demidoff/Shutterstock
T
N
O
C
| À esquerda, uma sala de aula com crianças de diferentes idades em Jinka, Etiópia. À direita, temos sala de aula nos EUA.
O
EF17_8_GEO_L1_U2_02.indd
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Observe que há diferenças em relação ao número de alunos e aos equipamentos da sala de aula.
Ã
Qual relação esses fatos têm com o IDH desses dois países?
N
GEOGRAFIA | 239
IA
Encaminhamento metodológico
P
Trabalhe com os dados apresentados no item sobre IDH, mostrando como é neces-
sário o investimento do Estado para melhorar alguns deles. Converse sobre a forma como
Ó
Jack.Q/Shutterstock
um recém-nascido espera-se viver,
A assistência médica sis-
considerando os recursos de um
tematizada no Japão se iniciou país. Devemos ressaltar que uma
com a introdução da medici- criança que nasce em boas condi-
na chinesa no século VI. Essa ções de saúde, higiene, alimentação
e moradia possivelmente terá alta
tradição médica gerou muitos longevidade.
especialistas notáveis até o pe- Considerando uma criança que
ríodo da restauração Meiji em nasça em um país extremamente
pobre, sem as mínimas condições de
1868. Naquele tempo a medi-
higiene e de alimentação, sua saúde
cina ocidental era promovida ficará comprometida, refletindo
como uma política nacional, o numa expectativa de vida baixa.
que levou ao desenvolvimento | O Japão destaca-se como o país que mais investe na terceira idade, obtendo Também são responsáveis por
a maior expectativa de vida no cenário mundial. grande número de mortes os proble-
do sistema médico moderno
A
mas relacionados à gestação ou ao parto, como tétano neonatal, septicemia e Aids. A imensa maioria
japonês. O rápido crescimento desses óbitos poderia ser evitada com medidas públicas simples, como planejamento familiar, acom-
econômico do pós-guerra pos- panhamento pré-natal, melhoria da nutrição e vacinação.
D
sibilitou uma notória melhoria
do padrão de vida e, ao mesmo GEOGRAFIA E AÇÃO
A
tempo, promoveu o progresso
em todos os aspectos do siste- Observe a tabela a seguir e compare a expectativa de vida em alguns países. Depois, res-
L
ma público de saúde. ponda ao que se pede.
[...]
O
País Esperança de vida (anos)
Os pilares dos serviços
Japão 83
médicos no Japão, conheci-
R
do como “sistema público e Noruega 82
universal de saúde”, estão no Alemanha 81
T
fato de que todos os cidadãos Argentina 76
japoneses estão inscritos no China
N 76
sistema e, ainda, todos têm Brasil 75
direito ao “sistema de acesso
O
Angola 52
livre”, que permite aos pacien-
Moçambique 51
tes escolher os locais de aten-
C
Serra Leoa 51
dimento de sua preferência. O
sistema que provê assistência (Fonte: Relatório do Desenvolvimento Humano, 2015.)
médica foi elaborado com
O
EF17_8_GEO_L1_U2_02.indd
essas duas chaves para que
todos, independentemente de
Ã
tecnologias de comunicação.
[...].”
(Disponível em: <www.
br.emb-japan.go.jp/cultura/
sistemadesaude.html>. Acesso em:
17 ago 2016.)
A
no país. que o aumento da renda e o
Justifique a sua escolha. saneamento.
D
Na África Subsaariana,
A
países como Botsuana,
Quênia e Namíbia possuem
L
alto nível de escolaridade
Alfabetização entre as mulheres e o reflexo
thomas koch/Shutterstock
O
Em nenhuma época da história, disso são as menores taxas
um percentual tão grande de habi-
de mortalidade infantil entre
tantes do planeta teve acesso à edu-
R
cação como atualmente. No entanto, os países dessa região. A
países em desenvolvimento ainda educação também é consi-
T
enfrentam o desafio de erradicar o
analfabetismo e aumentar a esco-
derada um dos meios mais
laridade média de seus habitantes. N eficazes para a prevenção da
Segundo dados da ONU, em Aids.
um relatório de 2015 destinado à
O
Educação, à Ciência e à Cultura, há
121 milhões de crianças e adoles-
centes (de 6 a 15 anos) no mundo,
| Crianças sírias em campo de refugiados na Turquia, 2011.
C
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A pobreza, contudo, é o maior vilão da educação, diz o estudo. Na Nigéria, por exemplo, dois terços
das crianças em áreas mais pobres não vão à escola. E 90% delas provavelmente nunca o farão. Os
Ã
índices mais elevados de crianças fora da escola são encontrados na Eritreia e na Libéria, onde 66% e
59% das crianças, respectivamente, não frequentam a escola primária.
N
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Respostas
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impactos são locais e regionais, • Grandes Descobertas – A expansão marítima propiciou o surgimento do período conhe-
cido por esse nome, ocorrido entre os séculos XIV e XV, no qual se desvendaram novas
impulsionando mudanças que terras e culturas.
D
se desenvolvem de diferentes • Século XIX – A colonização europeia dos continentes africano e asiático, logo após as
formas e com intensidade va- Guerras Napoleônicas, bem como os tratados de livre-comércio entre França e Inglaterra,
A
riada. Como resultado, a nova permitiram a expansão econômica e cultural desses países.
ordem internacional marcada No período atual, em apenas duas gerações o mundo ficou muito diferente. As pessoas
L
pela globalização gera dis- que completaram 50 anos em 2007 nasceram no auge do Sputnik1, o primeiro satélite artificial
do mundo. Ele era uma pequena bola de metal, dotada de um transmissor de rádio, que os
tintos comportamentos nos
O
soviéticos colocaram na órbita terrestre pela primeira vez, em decorrência da corrida espacial.
Estados.
Everett Historical/Shutterstock
R
[...].”
(Disponível em: <www.scielo.br/
pdf/ln/n71/04.pdf>. Acesso em: 17
T
ago. 2016.)
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O
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| O satélite artificial Sputnik 1 foi lançado em órbita em 4 de outubro de 1957, pela antiga União
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Soviética.
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auxiliadas pelas facilidades na comunicação e nos transportes, as transnacionais instalam suas ço), entre outros elementos.
fábricas em qualquer lugar do mundo onde existam as melhores vantagens fiscais, mão de
Isso também aconte-
D
obra e matérias-primas baratas.
Essa tendência leva a uma transferência de empregos dos países mais ricos em que se pa- ce com a cultura. O espaço
gam altos salários e oferecem inúmeros benefícios – para as nações industriais emergentes. O geográfico constrói suas
A
resultado desse processo é que, atualmente, grande parte dos produtos não tem mais naciona- bases em inúmeros campos
lidade definida. Um automóvel originalmente produzido nos Estados Unidos pode conter peças
e configurações (economia,
L
fabricadas no Japão, ter sido projetado na Alemanha, montado no Brasil e vendido no Canadá.
Você acha que a globalização pode também “padronizar”usos e costumes? Quer dizer, política, sociedade, educa-
O
será que as pessoas, nos mais diferentes lugares do mundo e de diversas culturas, podem ção), de modo que a cultura
passar a produzir e consumir os mesmos produtos? encontra-se plenamente in-
R
Alguns pensadores dizem que a globalização anda de mãos dadas com a multicultu- serida nesse contexto. Assim,
ralidade, que seria a capacidade do capitalismo absorver o que lhe interessa em uma cultura observam-se as transfor-
(a comida mexicana, o samba brasileiro, o vinho francês, o sushi japonês) e retirar todo o seu
T
significado cultural, transformando-a em uma mercadoria qualquer, que somente remete ao mações das paisagens que
lucro. N variam do natural ao cultural,
carregando ambientes cons-
Ken Wolter/Shutterstock
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compreender o comporta-
mento e as transformações
Ã
| Loja de uma rede de fast food mexicana na Califórnia, EUA. GEOGRAFIA sam em um espaço social
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cada vez mais interligado
IA
Se julgar adequado, comente com os alunos que os fluxos de capitais e pessoas mu- cultural?
daram. Fábricas mudaram de países, fluxos de capital saem dos mais pobres para os mais
Ó
[...].”
ricos. Dessa forma, a mão de obra é cada vez mais necessária nos países ditos pobres para
(Disponível em: <http://
poder manter as altas taxas de lucro dos mais ricos. mundoeducacao.bol.uol.
C
com.br/geografia/cultura-
Discuta com os alunos se é possível associar a globalização à presença de um mes- globalizacao.htm>. Acesso em:
mo produto em qualquer lugar do mundo. Mostre que, provavelmente, isso não é possí- 17 ago. 2016.)
vel, porque, em um sentido mais concreto, ela pressupõe a padronização dos produtos
(um tênis Nike, um Big Mac, aparelhos eletrônicos Mitsubishi, uma Coca-Cola). E isso não
A
a que o Brasil vem passando mite-lhe obter produtos de qualidade a preços diferenciados, mas também significa a exclusão
desde 2014. desses produtos para os menos favorecidos economicamente.
D
Do ponto de vista social, a globalização apresenta sinais de ser cada vez menos inclusiva e
Se julgar pertinente, am- homogênea, aumentando a polarização entre países e pessoas quanto à distribuição de riqueza,
plie a discussão com algumas renda, emprego e acesso à educação.
A
informações sobre o processo Na prática, exige menores custos de produção, porém, maior tecnologia. A mão de obra
de globalização e as conse- menos qualificada é descartada e isso prejudica principalmente os países em desenvolvimento.
L
Eles perdem com a desvalorização das matérias-primas que exportam e com o atraso tecnológico,
quências para as sociedades e acabam, muitas vezes, servindo apenas para produzirem produtos para os países mais ricos.
mais pobres. O geógrafo brasi-
O
leiro Milton Santos, um crítico
Nataliya Hora/Shutterstock
R
ácido da globalização, dizia
que ela auxiliava na retirada de
T
dinheiro dos mais pobres pelos
mais ricos, só que em escala N
global.
A globalização não
O
beneficia a todos de maneira
uniforme. Uns ganham muito,
C
Em relatórios da
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Organização das Nações
| Fábrica da Volkswagen na República Tcheca, país que tem mão de obra mais barata que a Alemanha. Por isso a localização
Ã
Unidas, há indícios de que a estratégica de suas fábricas, ainda que a maior parte das remessas de lucros siga para a matriz, em Wolfsburgo, Alemanha.
globalização está concentran-
N
A
Todavia, podemos pensar na construção de um outro mundo, mediante uma globalização mais
humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência
D
dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia
para construir a globalização perversa de que falamos acima. Mas, essas mesmas bases técnicas po-
derão servir a outros objetivos, se forem postas a serviço de outros fundamentos sociais e políticos.
A
(SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Record, 2000. p. 18 – 20.)
L
meios de transporte e das culturas. Mas será que o resultado dessa integração pode ser aces-
sado por todos? Ou será que depende dos recursos financeiros próprios de cada indivíduo?
O
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2. De acordo com Milton Santos, todos os indivíduos poderiam se inserir neste mundo globa-
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lizado. Como isso seria possível?
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Respostas
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1. Os resultados não podem ser acessados por todos, já que exigem recursos financeiros
próprios. O próprio Estado, que deveria estar ao lado dos menos favorecidos, acaba
Ó
2. Isso seria possível se as mesmas bases técnicas que sustentam a globalização que
Milton Santos chama de perversa pudessem servir a outros objetivos. Ou seja, se elas
fossem postas a serviço de outros fundamentos sociais e políticos.
Botond Horvath/Shutterstock
A
D
A
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| A sede do Parlamento Europeu é a instituição parlamentar da União Europeia, está localizada em
Estrasburgo, França. N
• União aduaneira – busca abolir as tarifas alfandegárias, abrindo os mercados internos
aos países-membros e regulamenta o comércio externo, definindo uma Tarifa Externa
O
Comum (TEC). Um exemplo desse bloco é o Mercado Comum do Sul, o Mercosul.
• Zonas de livre-comércio – busca a redução ou a eliminação das barreiras alfandegárias
C
UE, que adotaram o Euro como moeda única e que estipularam um limite máximo de
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inflação e déficit público.
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Alexander Kirch/Shutterstock
te superado, visto que
muita coisa é conseguida
instantaneamente. Por
A
exemplo, seus pais podem
fazer pagamentos bancá-
D
rios pelo celular, você pode
mandar uma mensagem
para um amigo que mora
A
muito longe etc.
Porém, o espaço ainda
é importante. As coisas
L
não aparecem instanta-
neamente em nossa frente. Elas são feitas em algum lugar, por alguém.
O
Ainda que espaços não explorem espaços, e sim pessoas explorem pessoas, a globalização nos
traz a sensação de que somos grandes consumidores, de que tudo ao nosso redor começa a ficar
padronizado e ligado ao dinheiro, não é mesmo?
R
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ATIVIDADES
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Respostas
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b) O processo de globalização tem propiciado um crescimento do mercado de produtos
positivas, podemos destacar dos países, como Cingapura, Taiwan, Hong Kong e Tailândia, apontados como modelos
a intensificação dos fluxos de agressividade econômica.
D
de capitais, mercadorias, c) A globalização, em linhas gerais, é um processo em que o produtor vai comprar a maté-
tecnologias e informações. Já ria-prima onde ela é mais barata, vendendo-a para qualquer mercado.
A
entre as negativas, destaca-se d) O mundo globalizado tem vivenciado processos de privatização, fruto de uma opção
o aumento das disparidades ideológica pelo neoliberalismo, justificada em uma impossibilidade de os governos fa-
zerem investimentos, que tem redundado em uma diminuição do poder de intervenção
L
socioeconômicas intra e inter-
do Estado na economia.
regionais do desemprego
6. Com base na afirmação abaixo, aponte uma característica positiva e outra negativa desse
O
estrutural e dos desequilíbrios processo em relação ao Brasil.
ambientais. “O processo de globalização econômica e financeira envolve, de diferentes formas,
R
7. vários países”.
a) É o dinheiro que os
T
governos investem na
economia de seus países N
com o objetivo de baratear
7. A Organização Mundial do Comércio (OMC), criada em 1995, procura promover e regular o
a produção, de modo que
O
comércio entre as nações. Tem como objetivo supervisionar acordos comerciais, criar fórum
o preço do produto final para negociações comerciais multilaterais e resolver disputas comerciais entre países.
fique abaixo dos preços dos O grande nó nas negociações para baixar as barreiras ao comércio no mundo hoje é a agri-
C
produtos importados. Com cultura. Os governos dos países ricos praticam subsídios agrícolas em seus países.
isso deixam de comprar de a) O que você entende por subsídios agrícolas?
outros países, prestigiando os
O
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produtos nacionais. b) De que forma esses subsídios prejudicam a economia dos países em desenvolvimento?
b) Esses países deixam
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mercados e divisas.
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Ó
C
2
c o centrais do funcionamento
E dial
cherezoff/Shutterstock
mun
E
A
como um intenso mosaico
mundial do qual fazem parte
D
blocos de economias nacio-
nais que ostentam diferentes
A
graus de fluidez interna nos
movimentos de bens e pes-
L
soas, mercadorias e fatores
produtivos.
O
[...]
Segundo os Diplomatas
R
Sérgio Abreu e Lima
Florêncio e Ernesto Henrique
T
Fraga Araújo, o processo
Nde integração econômica
refere-se a “um conjunto de
O
medidas de caráter econô-
mico que tem por objetivo
C
promover a aproximação e a
3. Blocos econômicos união entre as economias de
A Terra é dividia em diversos países e atualmente eles se unem em diferentes blocos econô- dois ou mais países”.
O
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micos para consolidar e desenvolver suas economias neste mundo global. Será que é possível [...].”
não fazer parte desses blocos e enfrentar os desafios da economia individualmente? (Disponível em: <www.camara.
Ã
leg.br/mercosul/blocos/introd.
htm>. Acesso em: 17 ago. 2016.)
N
IA
Objetivos do capítulo
P
“Globalização e integração
Neste final de século, o capitalismo apresenta uma dinâmica da acumulação forte-
mente internacionalizada tanto sob a forma de capital produtivo quanto financeiro ou
comercial.
A
Observe o mapa a seguir que mostra os principais blocos econômicos existentes no espaço
geográfico mundial.
A
OCEANO GLACIAL ÁRTICO
66º32'30" Círculo Polar Ártico
L
45º
O
23º27'30" Trópico de Câncer
OCEANO
PACÍFICO
R
0º Equador
OCEANO
OCEANO ÍNDICO
T
Greenwich
OCEANO
PACÍFICO
45º N
66º32'30" Círculo Polar Antártico OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO
O
180º 135º 90º 45º 0º 45º 90º 135º 180º
¬
Blocos econômicos 1:313600
1:375 000 000
000 N
C
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Ã
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A
na chamada Zona do Euro, por 19 dos 28 países da UE. São eles: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre,
Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia,
D
Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal.
A
ISLÂNDIA
FINLÂNDIA
L
SUÉCIA
ESTÔNIA
O
MAR
DO LETÔNIA MAR
NORTE R DE
MATICO LITUÂNIA ARAL
DINAMARCA L
BÁ
R
IRLANDA REINO
50º
UNIDO PAÍSES
BAIXOS POLÔNIA
ALEMANHA
BÉLGICA MAR
T
REP. CÁSPIO
TCHECA ESLOVÁQUIA
LUXEMBURGO
OCEANO
ATLÂNTICO ÁUSTRIA HUNGRIA
Greenwich
FRANÇA
ESLOVÊNIA
CROÁCIA
SÉRVIA
ROMÊNIA MAR NEGRO
N
-HERZEGOVINA
BULGÁRIA
BÓSNIA-
KOSOVO
MONTENEGRO
O
L
ITÁLIA MACEDÔNIA
ALBÂNIA
TURQUIA
A
TUG
ESPANHA
POR
GRÉCIA
C
¬
0º 20º 40º
O L
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IA
Para maiores informações sobre a União Europeia basta acessar o seu site oficial:
• <http://europa.eu/index_pt.htm>5.
Ó
C
ANADMAN BVBA/Shutterstock
sultou em fuga de
[...] capitais de investi-
O Reino Unido é o pri- dores, escassez de
crédito, aumento do
meiro país a sair da União desemprego e revol-
Europeia, mas esse processo tas populares por
pode demorar dois anos, de causa da redução
de gastos públicos e
acordo com o Tratado de
da queda do PIB dos
Lisboa. Após o resultado do países membros.
referendo, a libra caiu para o Consequentemente,
nível mais baixo em relação ao a crise econômica
da União Europeia
dólar desde 1985. Mark Carney,
A
interferiu em toda |
do Banco da Inglaterra, prome- Protesto contra a política de austeridade da União Europeia com os serviços públicos. Bruxelas,
a economia global, Bélgica, abril de 2014.
teu liquidez necessária às insti-
D
até mesmo no Brasil.
tuições para que a crise política No dia 23 de junho de 2016, em uma votação histórica, foi aprovado em referendo o “Brexit”,
termo em inglês em referência a saída das nações do Reino Unido da União Europeia. Segundo
A
que começa agora, com a saída
especialistas, o resultado resultará em consequências econômicas, com prejuízo maior para os
de David Cameron, não afete a britânicos.
L
economia.”
(Disponível em: <www.ebc.com.
br/noticias/internacional/2016/06/
O
brexit-professor-explica-quais-sao- Reino Unido decide deixar a União Europeia em referendo
os-impactos-da-saida-do-reino>.
Acesso em: 17 ago. 2016.) Em decisão histórica, que tem potencial para mudar o rumo da geopolítica mundial pe-
R
las próximas décadas, os britânicos decidiram em referendo deixar a União Europeia (UE).
A opção de “sair” venceu a de permanecer no bloco europeu por mais de 1,2 milhão
de votos de diferença [...].
T
A vitória da “Brexit” derrubou as Bolsas na Ásia e os mercados futuros da Europa e
dos Estados Unidos antes mesmo de o resultado oficial ser divulgado. A libra esterlina,
N
moeda do Reino Unido, despencou e chegou a atingir o menor valor frente ao dólar
em 31 anos. No Japão, a Bolsa de Tóquio desabou quase 8%.
O referendo derrubou também o primeiro-ministro britânico, David Cameron. “Os
O
britânicos votaram pela saída e sua vontade deve ser respeitada”, afirmou o premiê,
que deve deixar o cargo em outubro. Ele ponderou que o país precisa de uma nova
C
liderança para levar a decisão adiante. “A negociação deve começar com um novo
primeiro-ministro”.
[...]
(Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/06/reino-unido-decide-
O
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deixar-uniao-europeia-em-referendo.html>. Acesso em: 17 de ago. 2016.)
Ã
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ravelmente pequeno em relação aos outros integrantes do acordo. Entre Canadá e Estados
Unidos, as relações não foram modificadas em função do acordo de 1988 já existente.
D
No vizinho do sul, os Estados Unidos veem a possibilidade de ampliar o seu comércio para
a população e expandir as suas indústrias.
A
O acordo não prevê
Patrick Poendl/Shutterstock
a livre circulação da mão
de obra mexicana para os
L
Estados Unidos, pois dessa
forma, o mercado interno
O
de trabalho fica protegi-
do. Há, é bem verdade, um
tratamento diferenciado
R
para profissionais mexicanos
especializados, o que não
T
ocorre para a mão de obra
desqualificada.
Alguns movimentos
de oposição têm ocorrido
N
dentro dos Estados Unidos,
O
principalmente por parte dos
sindicalistas, que estão preo-
cupados com o perigo da
C
transferência de indústrias
do país para o México, em
busca de baixos padrões de
O
regulamentação ambiental,
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mais barata.
tremamente controlado.
N
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IA
Para maiores informações sobre o NAFTA, pode-se olhar o seu site oficial. Está em
inglês, mas não é um empecilho para coletar informações e dados oficiais.
Ó
• <www.naftanow.org/default_en.asp>.
C
Paul Laragy/Shutterstock
demais países, como Portugal, ocorreu nas empresas (localiza-
Grécia e México, podem apre- das nas zonas de fronteira) ape-
lidadas de “maquiladoras”, que
sentar somente pontos nega- importam peças e componentes
tivos. Interfira na escolha do de suas matrizes estrangeiras
para que os produtos sejam
país a ser pesquisado por cada montados por trabalhadores que
equipe, para que o debate ganham menor remuneração em
fique mais rico. Entre os países comparação àqueles que traba-
A
lham nas matrizes. Assim, o pro-
devem estar tanto aqueles duto final manufaturado será
“chave” quanto os demais. exportado para o país de origem
D
da empresa ou para outros paí-
Dicas para ampliar ses em que o produto for
o trabalho | solicitado.
A
Empresa maquiladora de motores no México.
L
• empregos e salários;
cos e o emprego: o caso das
maquiladoras • diferenças econômicas e políticas;
O
• meio ambiente;
[...]
• reciprocidade nos tratados;
R
Maquiladoras – são
• nível de desenvolvimento;
empresas que importam
• dois dos países (México e EUA) são antagônicos pela história e cultura.
T
peças e componentes de suas
matrizes estrangeiras para N
que os produtos (como carros, INTERAÇÃO
computadores, aparelhos de
O
som) sejam manufaturados Reúna-se em equipe para fazer uma pesquisa sobre os países-membros da União Europeia
(montados) – em geral, por ou do NAFTA.
C
Escolham um dos países e encontrem dados que mostrem o que aconteceu a ele após a
trabalhadores que ganham um implementação do bloco econômico no qual está inserido: sua economia cresceu? A sociedade
salário inferior ao daqueles que se beneficiou? Houve crescimento do IDH? Aumentou o nível de escolaridade? Aumentou a
trabalham nas matrizes – para expectativa de vida?
O
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depois exportar o produto Em seguida, façam um debate em classe discutindo os benefícios que o país pesquisado
apresentou e se houve pontos negativos nesse processo.
final para o país de origem da
Ã
no começo de 1994, e no final de eletroeletrônicos (Cânon, Casio, Kodak, Ericsson, Hewlett Packard, IBM, Motorola,
daquele ano já somavam mais General Eletric, Philips, Samsung, Sanyo, Sony) e automotivo (BMW, Ford, General
Ó
[...].”
com os Estados Unidos, mas (Disponível em: <www.comciencia.br/200405/reportagens/06.shtml> Acesso em: 17 de ago. 2016.)
depois se espalharam por todo
o território mexicano. Em 1998,
o Decreto para a Fomentação
A
próprio,acordos
próprio, acordoscom comterceiros
terceirospaíses,
países,grupos
gruposdedepaíses
paíseseeorganismos
organismosinternacionais.
internacionais. Entre os inúmeros avan-
OOProtocolo
Protocolode deOuro
OuroPreto
Pretodefiniu
definiuasascaracterísticas
característicasinstitucionais
institucionaisbásicas
básicasdo
dobloco:
bloco: ços, vale registrar a criação
D
órgãosdecisórios
••órgãos decisóriosde decaráter
caráterintergovernamental;
intergovernamental; do Tribunal Permanente
sistemade
••sistema deconsenso
consensoentre
entreos
osmembros
membrospara
paratomada
tomadade
dedecisões;
decisões; de Revisão (2002), do
A
sistemade
••sistema dearbítrio
arbítriopara
parasolucionar
solucionarproblemas.
problemas. Parlamento do MERCOSUL
OOacordo
acordopreviu
previuaacirculação
circulaçãodedebens,
bens,capitais
capitaiseeserviços
serviçosaapartir
partirde
de1995,
1995,definindo,
definindo,assim,
assim, (2005), do Instituto Social
L
osprimeiros
os primeiroscontornos
contornosda daUnião
UniãoAduaneira,
Aduaneira,entrando
entrandoem emvigor,
vigor,em em1.°
1.°de
dejaneiro
janeirodaquele
daqueleano
ano do MERCOSUL (2007), do
aaTarifa
TarifaExterna
ExternaComum
Comum(TEC).
(TEC).Assim,
Assim,ficaram
ficaramisentas
isentasdedetarifas
tarifasdedeimportação
importação90% 90%das
dasmerca-
merca- Instituto de Políticas Públicas
O
doriasdos
dorias dospaíses
paísescomponentes.
componentes.No Nofinal
finalde
de2002,
2002,ocorreu
ocorreuaalivre
livrecirculação
circulaçãode depessoas,
pessoas,inclusive
inclusive
paraos
para osmembros
membrosassociados.
associados.
de Direitos Humanos (2009),
bem como a aprovação do
R
| |Usina
UsinaHidrelétrica
HidrelétricadedeItaipu,
Itaipu,localizada
localizadananafronteira
fronteiraentre
entreBrasil
Brasile eParaguai.
Paraguai. Plano Estratégico de Ação
Social do MERCOSUL (2010)
T
Iuliia Timofeeva/Shutterstock
Iuliia Timofeeva/Shutterstock
e o estabelecimento do
N cargo de Alto Representante-
Geral do MERCOSUL (2010).
O
[...].”
(Disponível em: <www.
mercosul.gov.br/saiba-mais-
C
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GEOGRAFIA
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IA
“O Mercosul
[...]
Ó
A
D
A
L
| Yacimientos Petrolíferos Fiscales, ou simplesmente YPF, uma importante indústria argentina do setor energético, dedicada ao
refino, exploração e venda de petróleo e gás natural.
O
APEC
R
Criada em 1989, essa associação adquiriu caráter de bloco econômico quatro anos depois
na Conferência de Seatle (EUA). Em 1994, os países-membros se comprometeram a transformar
T
a região do Pacífico em área de livre-comércio de suas mercadorias da seguinte forma: até 2010,
para as economias desenvolvidas; até 2020, para as nações em desenvolvimento. Outro de seus
objetivos é impulsionar o sentido de comunidade na região. N
O
C
O
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256 | GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
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C
A
evitar conflitos mili-
tares, enquanto que,
D
de concentração de
esforços comuns no
A
crescimento da eco-
nomia vai gerar uma
estabilidade tal que
L
irá superar as dife-
renças políticas e
O
sociais dos países-
-membros. Para ele,
portanto, a coopera-
R
ção e o equilíbrio
das relações na re-
| Líderes dos países-membros da APEC em encontro realizado em Vladvostok, Rússia, 2012.
T
gião dependem de existirem tolerâncias, garantindo aos países-membros da APEC autonomia
em outras áreas não prioritárias.
De qualquer forma, é difícil deixar de lado as disputas entre dois grandes líderes do bloco,
EUA e Japão, e a ligação que outro membro forte, a Austrália, está estabelecendo com o Japão.
N
Este, carente de matéria-prima, principalmente de minérios e combustíveis fósseis, vê no vizinho
O
australiano um grande apoio ao seu desenvolvimento.
C
GEOGRAFIA E AÇÃO
Que tal organizar as informações sobre os diferentes blocos econômicos estudados até aqui?
O
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Para isso, leia novamente os textos para preencher a tabela da próxima página.
Ã
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GEOGRAFIA
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P
Ó
C
A
foi assinado, com a adesão tem características especiais, já que
do México, e entrou em visa exclusivamente à eliminação de
NAFTA vigor em 1.ο de janeiro de barreiras alfandegárias, não preten-
D
1994. dendo criar instituições comunitárias
supranacionais e não pretendendo
também a unificação do câmbio.
A
L
Brasil, Argentina, Uruguai Em 1991, foi assinado o O acordo previu a circulação de bens,
e Paraguai e em 2012, a Tratado de Assunção, que capitais e serviços, a partir de 1995,
O
Venezuela foi aceita no deu origem ao Mercosul. definindo, assim, os primeiros con-
bloco. Além desses países, tornos da União Aduaneira, entrando
há também os países as- em vigor, em 1.° de janeiro, a Tarifa
R
sociados, que participam Externa Comum (TEC). Assim, ficaram
Mercosul das reuniões, mas não têm isentas de tarifas de importação 90%
poder de voto. São eles: das mercadorias dos países compo-
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Colômbia, Equador, Peru, nentes. No final de 2002, ocorreu a
Chile, Guiana e o Suriname. livre circulação de pessoas, inclusive
N para os membros associados.
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e Vietnã.
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Asiático foi criada em 8 de agosto de 1967, países africanos é a melhor
pela Declaração de Bangkok. Os países que via para o desenvolvimen-
compõem a ASEAN são: Indonésia, Malásia,
Camboja, Laos, Filipinas, Cingapura, Myanmar,
to rápido e sustentável do
Vietnã, Brunei e Tailândia. continente.
A declaração do ASEAN indica que os ob-
jetivos da associação são:
• acelerar o crescimento econômico, o
progresso social e o desenvolvimento | Bandeiras dos países-membros do ASEAN.
cultural na região, com os esforços da
junção, no espírito da igualdade e parceria;
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• promover a paz e a estabilidade regionais, com o respeito à justiça no relacionamento
entre os países da região e no cumprimento dos princípios da carta. Em 1995, os membros
do ASEAN reafirmaram que “a paz cooperativa e a prosperidade compartilhada serão os
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objetivos fundamentais do bloco.”
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Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento (SADC)
A conferência de fundação da Coordenação do
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Desenvolvimento do Sul da África (SADC) ocorreu em
17 de agosto de 1981, em Maseru (Botsuana), com o
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objetivo de reduzir a dependência econômica dos seus
membros.
A SADC é o mais importante organismo comercial
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da África e tem 14 países-membros: Angola, Botsuana,
República Democrática do Congo, Lesoto, Malauí, Ilhas | Símbolo da SADC.
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Madagascar, Maurício, Moçambique, Namíbia, Ilhas
Seychelles, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.
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Encaminhamento metodológico
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cia a Rússia do que um bloco prazo e de maneira gradual, mediante a concessão de preferências tarifárias regionais e acordos
bilaterais e de alcance parcial.
econômico.
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As crises econômicas e Comunidade Andina (CAN)
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bélicas desse país com diver- Fundado em 1969, inicialmente com a denominação de Pacto
sos outros membros, como Andino, hoje é chamado de Comunidade Andina (CAN). Ela tem o
objetivo de alcançar uma economia mais equilibrada que promova o
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a Geórgia, o Azerbaijão, o desenvolvimento humano.
Cazaquistão e a Ucrânia (que é Seus membros são: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Os países asso-
| Símbolo da CAN.
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um participante, não um mem- ciados são: Chile, Argentina, Brasil, Paraguai e o Uruguai, além da Espanha
bro), marcaram o bloco com como um país observador.
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uma crise permanente. Os principais objetivos da Comunidade Andina são:
• promover o desenvolvimento equilibrado e harmonioso dos países-membros, em con-
dições de equidade, por meio da integração e da cooperação econômica e social;
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• acelerar o crescimento e trabalho de geração de emprego para os habitantes dos
países-membros;
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• facilitar a participação dos países-membros no processo de integração regional, para a
formação gradual de um mercado comum latino-americano;
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• reduzir a vulnerabilidade externa e melhorar a posição dos países-membros no contexto
econômico internacional;
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• fornecer uma melhoria constante na qualidade de vida dos habitantes da sub-região.
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eles: Alemanha; Áustria;
Bélgica; Chipre; Eslováquia;
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Eslovênia; Espanha; Estônia;
Finlândia; França; Grécia;
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3. O Euro é uma moeda única da União Europeia? Isto é, ela é utilizada por todos os
países-membros? Irlanda; Itália; Letônia;
Lituânia; Luxemburgo; Malta;
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Países Baixos e Portugal.
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4. É o Acordo de Livre
Comércio da América do
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Norte entre Estados Unidos,
4. O que é o NAFTA? E qual seu objetivo?
Canadá e México. O objetivo
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desse bloco é eliminar as
barreiras alfandegárias
N entre os três países e
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consolidar o comércio
regional norte-americano.
5. Cite alguns problemas a serem enfrentados pelo NAFTA.
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5.
• A questão ambiental.
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• Diferenças econômicas e
políticas.
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desenvolvimento.
Respostas
• Reciprocidade dos
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Colômbia, Equador, Peru,
Chile, Guiana e o Suriname.
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E o México participa apenas
como membro observador.
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9. É um bloco econômico que 9. Apresente algumas características da APEC.
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corresponde a quase 50%
das exportações mundiais.
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Tem como finalidade
promover o desenvolvimento
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econômico da região e
diminuir as disparidades
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entre os países-membros. 10. Quais são os elementos que podem auxiliar em uma identificação dos blocos econômicos
considerados e classificados como “mais fortes e mais fracos”?
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10. Os grupos mais fortes são
aqueles com maior Produto
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Interno Bruto (PIB) e os
mais fracos com menor PIB.
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Desenvolvimento Humano
(IDH) elevado e renda per
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