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Tecnologia da Usinagem

Movimentos e Grandezas nos Processos


de Usinagem
HISTÓRICO

Período Paleolítico
HISTÓRICO

 Os primeiros metais a serem conhecido foram o


cobre, o ouro e o estanho.
 A partir do século XVIII os grandes avanços na
siderurgia do aço o colocaram em posição vantajosa
em relação aos metais até então utilizados.
 Os avanços nesta área não param e hoje contamos
com uma vasta gama de novos materiais, como
metais duros sinterizados, cerâmicas e materiais
sintéticos.
 Em 1900, o americano F. W. Taylor com a descoberta
do aço rápido, determinou um passo marcante no
desenvolvimento tecnológico da usinagem.
HISTÓRICO

Furação de corda puxada


Processos de Usinagem

 Torneamento

 Fresamento

 Furação

 Retificação

 Aplainamento

 Brochamento
Fundamentos da Usinagem

 Usinagem: operação que ao conferir à peça


forma, dimensões ou acabamento ou uma
combinação qualquer dessas três, produz cavaco.

 Cavaco: porção de material da peça retirado pela


ferramenta que se caracteriza por apresentar forma
geométrica irregular.
Movimentos e Grandezas

 Definições baseadas na norma NBR 6162/1989;

 Conceitos referem-se a um ponto genérico da


aresta principal de corte chamado ponto de
referência;

 Todos as definições de movimento, e sua direção e


sentido partem do pressuposto de que a peça está
parada;

 As direções e velocidades dos movimentos são


consideradas instantaneamente;
Movimentos Ativos

 Movimentos divididos em ativos e passivos;

 Ativos:

 Movimento de corte (c) – movimento entre


peça e ferramenta que, sem o movimento de
avanço, origina somente uma única retirada de
cavaco durante uma volta ou curso.
Movimentos Ativos

Movimento de avanço (f) – movimento entre peça e


ferramenta que, juntamente com o movimento de
corte, possibilita uma remoção contínua ou repetida
do cavaco, durante várias rotações ou cursos da
ferramenta. Pode ser contínuo ou intermitente.

 Movimento efetivo de corte (e) – é o movimento


entre a ferramenta e a peça a partir do qual resulta o
processo de usinagem.
Movimentos Ativos
Mov. efetivo
Mov. de corte
Ve Vc
Peça

Vf

Ferramenta

Mov. de avanço

Mov. de corte

Vc Fresa
Mov. efetivo

Ve

Peça

Vf
Mov. de avanço
Movimentos Passivos
 Passivos:

 Movimento de aproximação (a) – movimento


entre a peça e a ferramenta com o qual a
ferramenta é aproximada da peça antes da
usinagem.

 Movimento de ajuste (z) – movimento entre a


peça e a ferramenta no qual a espessura de
camada a ser retirada é determinada de antemão.
PARÂMETROS DE CORTE
 TORNEAMENTO

 Prof. de Corte (mm)

 Avanço (mm/Rot)

 Rotação (RPM)

 Veloc. de Corte (m/min)


Velocidades

 Velocidade de corte (vc) – velocidade instantânea do


ponto de referência da aresta de corte segundo a
direção e o sentido de corte

3,14
π x 80
D x 800
n
vC = m/min
1000
Vc = Velocidade de corte (m/min)
π = Constante 3,14
D = Diâmetro da peça ou ferramenta
(mm)
n = Rotação (rpm)
Velocidades

 Velocidade de avanço (vf) – velocidade instantânea


do ponto de referência da aresta de corte segundo a
direção e o sentido de avanço.
Tempos

 Tempo de corte (tc ) - corresponde à totalidade dos


tempos ativos;

 Tempos passivos - tempos envolvidos em uma


operação de usinagem empregados em funções e
tarefas que não envolvam remoção de cavaco;

 Definidos normalmente por tempos padrões (nem


sempre podem ser calculados);
Grandezas

 Avanço (f) – percurso de avanço em cada volta (mm)


ou curso da ferramenta (mm/golpe);

 Profundidade ou largura de usinagem (ap ) –


penetração da ferramenta em relação à peça medida
perpendicularmente ao plano de trabalho;

 Penetração de trabalho (ae ) – é a penetração da


ferramenta em relação à peça medida no plano de
trabalho perpendicular à direção de avanço.
Grandezas

Fresa

ae
Peça

ap

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