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TESTE N.

º 2 – Proposta de resolução

Caderno 1

1. Opção (C)
Como 𝐵𝐴 = 𝐵𝐶, o triângulo [ABC] é isósceles. Logo, 𝐵𝐴̂𝐶 = 𝐵𝐶̂ 𝐴.
180°−80°
180° = 80° + 2𝐵𝐴̂𝐶, ou seja, 2
= 𝐵𝐴̂𝐶, isto é, 𝐵𝐴̂𝐶 = 50°.

Pela lei dos senos:


sen80° sen50°
=
6 𝐵𝐶
ou seja:
6 × sen50°
𝐵𝐶 =
sen80°
de onde resulta que:
𝐵𝐶 ≈ 4,67

2. Opção (B)
Comecemos por determinar 𝐴𝐵:
2
𝐴𝐵 = 52 + 52 ⇔ 𝐴𝐵 = ±√50
Como 𝐴𝐵 > 0, então 𝐴𝐵 = √50.
Determinemos a área do setor circular de centro 𝐴 e raio 𝐴𝐵:
π (√50)2 50π 25π
× = =
4 2 8 4
A área a sombreado é igual à diferença entre a área do setor circular e a área do triângulo [𝐴𝑂𝐵]:
25π 5 × 5 25π − 50
− = ≈ 7,1
4 2 4

3.
3.1. Sabemos que:
−1 ≤ cos𝑥 ≤ 1
Então:
−0,0167 ≤ −0,0167cos𝑥 ≤ 0,0167
⇔ 0,9833 ≤ 1 − 0,0167cos𝑥 ≤ 1,0167
⇔ 147,10168 ≤ 𝑑 ≤ 152,09832
Como 𝑑(0) = 147,10168 e 𝑑(π) = 152,09832, então 𝑚 = 147,10168 e 𝑀 = 152,09832.
Assim, 𝐴 = 152,09832 − 147,10168 = 4,99664.

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3.2. Pretendemos resolver a equação:
149,6(1 − 0,0167 cos(2𝑥)) = 0,98 × 149,6(1 − 0,0167cos𝑥), com 0 < 𝑥 < π
Usando as capacidades gráficas da calculadora:
𝑦1 = 149,6(1 − 0,0167cos(2𝑥))
𝑦2 = 146,608(1 − 0,0167cos 𝑥)

𝑎 ≈ 2,55

α ≈ 2,55 rad

4.
4.1. 𝑥 2 + 2𝑥 + 𝑦 2 − 4𝑦 + 𝑧 2 − 2𝑧 = 4 ⇔ 𝑥 2 + 2𝑥 + 1 + 𝑦 2 − 4𝑦 + 4 + 𝑧 2 − 2𝑧 + 1 = 4 + 1 + 4 + 1
⇔ (𝑥 + 1)2 + (𝑦 − 2)2 + (𝑧 − 1)2 = 10
Sabemos que 𝑃(𝑎, 3,1), com 𝑎 < 0, pertence à superfície esférica, logo:
(𝑎 + 1)2 + (3 − 2)2 + (1 − 1)2 = 10 ⇔ (𝑎 + 1)2 = 9
⇔ 𝑎 + 1 = 3 ∨ 𝑎 + 1 = −3
⇔ 𝑎 = 2 ∨ 𝑎 = −4
Como 𝑎 < 0, então 𝑎 = −4.
Assim, 𝑃(−4, 3, 1).
Seja 𝐶 o centro da superfície esférica.
Assim, as coordenadas do ponto 𝐶 são (−1, 2, 1).
⃗⃗⃗⃗⃗ é um vetor normal ao plano α, logo:
𝐶𝑃
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐶𝑃 = (−4,3,1) − (−1,2,1) = (−3,1,0)
Logo, uma equação do plano tangente à superfície esférica no ponto 𝑃 é:
−3(𝑥 + 4) + (𝑦 − 3) = 0
que é equivalente a:
−3𝑥 + 𝑦 − 15 = 0

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4.2. 𝐶(−1,2,1) e 𝐴(−1, −2,1)

⃗⃗⃗⃗⃗̂ ⃗⃗⃗⃗⃗̂
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐴.𝑂𝐶 ⃗⃗⃗⃗⃗
Tem-se que 𝐴𝑂̂𝐶 = (𝑂𝐴 , ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐶 ) e cos (𝑂𝐴 , ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐶 ) = ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ‖×‖𝑂𝐶 ⃗⃗⃗⃗⃗ ‖
.
‖𝑂𝐴

Então:
⃗⃗⃗⃗⃗̂
cos (𝑂𝐴 , ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐶 ) =
(−1,−2,1).(−1,2,1)
⃗⃗⃗⃗⃗̂
⇔ cos (𝑂𝐴 , ⃗⃗⃗⃗⃗
1−4+1
𝑂𝐶 ) = 6
6× 6
√ √

⃗⃗⃗⃗⃗̂
⇔ cos (𝑂𝐴 , ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐶 ) = −
1
3

⃗⃗⃗⃗⃗̂
Logo, (𝑂𝐴 , 𝑂𝐶 ⃗⃗⃗⃗⃗̂
⃗⃗⃗⃗⃗ ) = cos −1 (− 1), isto é, (𝑂𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗ ) ≈ 109,5°.
, 𝑂𝐶
3

5. Opção (D)
Sabemos que tgα = √5.
Assim:
2 1 1 1
1 + (√5) = cos2 α ⇔ 6 = cos2 α ⇔ cos2 α = 6

e:

1 5 5
sen2 α = 1 − ⇔ sen2 α = ⇔ senα = ±√
6 6 6
√30
⇔ senα = ± 6
π
Como tgα > 0 e 0 ≤ α < π, então 0 < α < .
2

√30
Logo, senα = 6
.

Caderno 2

6. Opção (B)
Determinemos as coordenadas do ponto 𝐶:
𝑏
𝑓(𝑥) = 0 ⇔ 𝑎cos𝑥 + 𝑏 = 0 ⇔ cos𝑥 = − 𝑎
𝑏
⇔ 𝑥 = arccos (− 𝑎)
𝑏
Logo, 𝑐 = − .
𝑎

Determinemos as coordenadas do ponto 𝐷:


𝑓(0) = acos(0) + 𝑏 = 𝑎 + 𝑏
Logo, 𝑑 = 𝑎 + 𝑏.
𝑏 𝑏
Assim, 𝑐 + 𝑑 = − 𝑎 + 𝑎 + 𝑏 = 𝑎 + 𝑏 − 𝑎.

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7.
7.1. 𝑓(𝑥) = (1 − cos𝑥sen𝑥)(sen𝑥 + cos𝑥) =
= sen𝑥 + cos𝑥 − cos𝑥sen2 𝑥 − cos 2 𝑥sen𝑥 =
= cos𝑥 − cos𝑥sen2 𝑥 + sen𝑥 − cos 2 𝑥sen𝑥 =
= cos𝑥(1 − sen2 𝑥) + sen𝑥(1 − cos2 𝑥) =
= cos𝑥 × cos2 𝑥 + sen𝑥 × sen2 𝑥 =
= cos3 𝑥 + sen3 𝑥

7.2. 𝑓(𝑥) = (1 + √27)cos 3 𝑥 ⇔ cos3 𝑥 + sen3 𝑥 = (1 + √27)cos3 𝑥


⇔ sen3 𝑥 = (1 + √27)cos 3 𝑥 − cos 3 𝑥

⇔ sen3 𝑥 = √27cos 3 𝑥
sen3 𝑥

⏟ cos3 𝑥 = √27 * Nota
∗ 𝜋
Se cos3 𝑥 = 0, então 𝑥 = + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ.
3 2
⇔ tg 𝑥 = √27
Facilmente se verifica que estes valores não
6
⇔tg𝑥 = √33 são solução da condição sen3 𝑥 = 0.

⇔ tg𝑥 = √3
π π 4π
Em [− 3 , 2π[ : 𝑥 = 3
∨ 𝑥= 3

8. ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐴. ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × ‖𝐵𝐶
𝐵𝐶 = ‖𝐵𝐴 ⃗⃗⃗⃗⃗̂
⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × cos (𝐵𝐴 , ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶 ) = 2𝑟 × 𝐵𝐶 × cos(𝐴𝐵̂𝐶)

Consideremos o triângulo retângulo [ABC]:

Como a amplitude do arco BC é igual a 2α, então a amplitude do ângulo

inscrito 𝐶𝐴̂𝐵 é igual a α.

Como o triângulo [ABC] é inscrito numa semicircunferência, sabemos que

𝐴𝐶̂ 𝐵 = 90°.

Dado que 𝐶𝐴̂𝐵 = α, então 𝐴𝐵̂𝐶 = 90° − α.

Por outro lado:


𝐵𝐶
sen𝛼 = ⇔ 𝐵𝐶 = 2𝑟sen𝛼
2𝑟
Assim:
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐴. ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐶 = 2𝑟 × 2𝑟senα × cos(90° − α) = 4𝑟 2 × senα × senα =
= 4𝑟 2 sen2 α, como queríamos demonstrar.

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9. Opção (D)
𝑟(−6, 𝑎, 2) é um vetor diretor da reta 𝑟.
𝑛⃗α (𝑎, 0, 𝑎2 + 2) é um vetor normal ao plano α.
A reta 𝑟 é (estritamente) paralela ao plano α se e só se 𝑟 e 𝑛⃗α são vetores perpendiculares e se o
ponto de coordenadas (3,2,0) (ponto da reta 𝑟) não pertence ao plano α, isto é:
𝑟⃗⃗ . 𝑛⃗α = 0 ⇔ −6𝑎 + 0 + 2𝑎2 + 4 = 0
⇔ 2𝑎2 − 6𝑎 + 4 = 0
⇔ 𝑎2 − 3𝑎 + 2 = 0
3±√9−4×2
⇔𝑎= 2

⇔𝑎=2 ∨ 𝑎=1
 Se 𝑎 = 2, então α: 2𝑥 + 6𝑧 − 3 = 0.
Averiguemos se 𝑟 está contida em α:
2 × 3 + 6 × 0 − 3 = 0 ⇔ 3 = 0, que é uma proposição falsa.
Logo, vem que se 𝑎 = 2, então 𝑟 é (estritamente) paralela a α.

 Se 𝑎 = 1, então α: 𝑥 + 3𝑧 − 3 = 0.
Averiguemos se 𝑟 está contida em α:
3 + 3 × 0 − 3 = 0 ⇔ 0 = 0, que é uma proposição verdadeira.
Logo, vem que se 𝑎 = 1, então 𝑟 está contida em α.

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