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ENTENDA
O SISTEMA BRASILEIRO
ANTICORRUPÇÃO
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14 Esse último exemplo, aliás, consta do artigo 73, §2º, da Lei nº9.504/97 (“Lei
das Eleições”), que autoriza o Presidente da República a usar, na sua campanha
à reeleição, transporte oficial. Tal disposição é objeto de questionamento no
Supremo Tribunal Federal (STF) por meio da ADI 1805/DF, que teve sua medida
cautelar indeferida. Maiores informações em: http://portal.stf.jus.br/processos/
detalhe.asp?incidente=1700204, acessado no dia 03/05/2019, às 23:32 horas.
15 “Matthew Murray e Andrew Spalding, em artigo intitulado ‘Freedom from Official
Corruption as a Human Right’, defendem a ideia de que o direito de viver em
um ambiente livre de corrupção deveria figurar entre os direitos humanos,
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chefe do Poder Executivo Federal, dentro das hipóteses legais, editar decreto
concedendo o benefício. A decisão foi tomada no julgamento do mérito da
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5874, ajuizada pela procuradora-
geral da República, Raquel Dodge. O Decreto 9.246/2017 começou a ser
analisado pelo Plenário em novembro de 2018, quando o relator, ministro
Roberto Barroso, votou pela procedência parcial da ação. Ele se pronunciou
no sentido de excluir do âmbito de incidência do indulto natalino os crimes de
peculato, concussão, corrupção passiva, corrupção ativa, tráfico de influência,
os praticados contra o sistema financeiro nacional, os previstos na Lei de
Licitações e os crimes de lavagem de dinheiro. O ministro também entendeu
ser inconstitucional o dispositivo que estende o perdão à pena de multa,
por clara ausência de finalidade constitucional, salvo em casos em que ficar
demonstrada a extrema insuficiência de recursos do condenado. O relator foi
acompanhado pelo ministro Edson Fachin. Na ocasião, a divergência – que
acabou vencedora no julgamento – foi inaugurada pelo ministro Alexandre
de Moraes, que votou pela improcedência da ADI e lembrou que o indulto
é uma tradição no Brasil. Segundo ele, a concessão de indulto, prevista no
artigo 84, inciso XII, da Constituição Federal, é ato privativo do presidente da
República e não fere o princípio da separação de Poderes. O ministro explicou
que existem limites à discricionariedade do chefe do Poder Executivo. O
presidente não pode, por exemplo, assinar ato de clemência em favor de
extraditando, por exemplo, uma vez que o objeto do instituto alcança apenas
delitos sob a competência jurisdicional do Estado brasileiro, ou conceder
indulto no caso de crimes hediondos, como tortura, terrorismo e tráfico de
entorpecentes. Segundo o ministro Alexandre, se o presidente da República
editou o decreto dentro das hipóteses legais e legítimas, mesmo que não se
concorde com ele, não se pode adentrar o mérito dessa concessão. ‘O ato
está vinculado aos ditames constitucionais, mas não pode o subjetivismo do
chefe do Poder Executivo ser trocado pelo subjetivismo do Poder Judiciário’,
ressaltou. Acompanharam a divergência, naquela sessão, a ministra Rosa
Weber e os ministros Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Gilmar Mendes
e Celso de Mello. O julgamento havia sido suspenso por pedido de vista do
ministro Luiz Fux, que apresentou seu voto na sessão desta quinta-feira (9) no
sentido da procedência parcial da ação, acompanhando o relator, por entender
que cabe ao Judiciário adaptar a sanção ao caso concreto, de forma que ela
não seja excessiva ou insuficiente. Segundo seu entendimento, a redução
indiscriminada e arbitrária da pena por obra de decreto concessivo de caráter
geral é atentatória ao princípio democrático e da separação de Poderes, por
usurpar o poder do Judiciário de definir a reprimenda penal. Na sequência,
votaram a ministra Cármen Lúcia, acompanhando o relator, e o presidente,
ministro Dias Toffoli, que se alinhou à corrente majoritária.” Disponível em
http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=410684 e
acessado no dia 28/05/2019, às 23:32 horas.
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54 “IV - A segregação cautelar deve ser considerada exceção, já que tal medida cons-
tritiva só se justifica caso demonstrada sua real indispensabilidade para assegurar a
ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal, ex vi do artigo 312 do
Código de Processo Penal. V - In casu,o decreto de segregação cautelar do paciente
encontra-se em consonância com a jurisprudência desta Corte sobre o tema, uma
vez que devidamente fundamentada em dados concretos extraídos dos autos, que
evidenciam a necessidade de garantia da ordem pública e conveniência da instrução
criminal, notadamente por integrar organização criminosa que envolvia prefeito do
Município de Cabedelo/PB, agentes políticos e servidores dos Poderes executivo e
legislativo, pesando acusações de recebimento de propinas. Consta, ainda, que o
paciente teria recebido diretamente de Lucas Santino (colaborador) o montante de
RS 100.000.00, como contrapartida por seu empenho em impedir a construção do
Shopping Pátio Intermares. Ademais, teria participado do “esquema de desvio de
recursos da folha salarial de servidores” (fl. 648)” dado que evidencia a necessidade
da imposição da medida extrema. VI - Quanto a alegação de que não há contem-
poraneidade e necessidade da prisão cautelar, ressalte-se, ainda, que se infere dos
autos tratar-se o paciente de pessoa que goza de influência política e social no Mu-
nicípio, fato que poderá causar embaraços ao andamento das investigações. VII – ‘A
necessidade de se interromper ou diminuir a atuação de integrantes de organização
criminosa, enquadra-se no conceito de garantia da ordem pública, constituindo fun-
damentação cautelar idônea e suficiente para a prisão preventiva’ (HC n. 95.024/SP,
Primeira Turma, Relª. Minª. Cármen Lúcia, DJe de 20/02/2009).” Agravo regimental
desprovido. (AgRg no HC 492.047/PB, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA
TURMA, julgado em 07/05/2019, DJe 14/05/2019).
55 Nesse sentido, o enunciado 14 da “Jurisprudência em Teses”, do Superior
Tribunal de Justiça (STJ): 14) “Inquéritos policiais e processos em andamento,
embora não tenham o condão de exasperar a pena-base no momento da
dosimetria da pena, são elementos aptos a demonstrar eventual reiteração
delitiva, fundamento suficiente para a decretação da prisão preventiva.”
56 “5. Em que pese a existência de materialidade e robustos indícios de autoria
do crime cuja prática se atribui ao Paciente, bem como a destacada gravidade
concreta do delito, não ficou evidenciado nos autos a contemporaneidade
entre os fatos apurados e a decretação da prisão preventiva. Notadamente
porque os fatos, embora graves, foram praticados em 2017 e apurados pela
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