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2019

2020

PROJETO
CINEGRI
CINEMA, GEOPOLÍTICA E
RELAÇÕES INTERNACIONAIS

CINECLUBES E OFICINAS
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Projeto CineGRI: cineclubes e oficinas

RESUMO: ​Desde agosto de 2015, o CineGRI tem buscado difundir um debate ainda pouco aprofundado na

comunidade extra-universitária. A partir da linguagem universal do cinema, promovemos uma abordagem

não-tradicional da geopolítica e das relações internacionais contemporâneas, temas com importantes

impactos na vida de todos os cidadãos do mundo globalizado. Esse processo se dá a partir de diferentes

frentes de atuação do projeto, dentre elas os cineclubes fixos e itinerantes que promovemos fora da

universidade. A partir desta e outras frentes, detalhadas nos demais projetos submetidos, o CineGRI busca

promover uma consciência pública acerca da relação existente entre as relações internacionais e o cotidiano

dos cidadãos comuns que habitam nossas cidades, mesmo que estas escalas a princípio pareçam tão

distantes.

JUSTIFICATIVA

O cinema, enquanto linguagem de grande alcance e potencial persuasivo é capaz de produzir

representações, discursos e concepções socioespaciais, constitui uma potente arma geopolítica. Ao mesmo

tempo em que representa uma das maiores indústrias de entretenimento mundial, produzindo filmes que

alcançam praticamente todas as partes do mundo e gerando receitas cada vez maiores, o cinema também se

trata de uma manifestação artística com capacidade de agregar diversas linguagens e conteúdos em um

único veículo, possibilitando assim uma diversidade de interpretações e, por conseguinte, de público.

No atual contexto histórico-político, torna-se mais do que necessário que a sociedade brasileira tenha

uma clareza maior de como se articulam as relações políticas na alçada internacional, haja vista a crescente

influência que tais fenômenos implicam para o conjunto de nossa sociedade no atual contexto de

mundialização. A abordagem superficial dos meios de comunicação de massa sobre temas como geopolítica,

conflitos internacionais, terrorismo e direitos humanos demandam uma postura mais incisiva da universidade

no sentido de aprofundar o debate público nestes temas.

É nessa direção que o Projeto CineGRI pretende articular suas atividades, não apenas a partir da

disponibilização do que é produzido pelos outros dois pilares da universidade, a saber, o ensino e a pesquisa,

mas também ao possibilitar um intercâmbio de saberes em espaços de discussão, entretenimento e formação

nos cineclubes promovidos em escolas, casas de cultura e demais ambientes.

A partir da multiplicidade de recursos estéticos, aspectos indutores da reflexividade, que o cinema

utiliza, e de sua crescente popularização, seu potencial de aproximação entre a academia e a sociedade em
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geral se eleva significativamente. Ao aproveitar este potencial, pretendemos trazer à cena um debate público

pouco difundido sobre o papel do Brasil e sua inserção no mundo, ora como assunto cotidiano, ora como

campo do saber científico.

Além disso, entendemos que as estruturas escolares no Brasil nem sempre favorecem debates

horizontais, e que nem todas as escolas dispõem dos recursos e do tempo necessários para produzir tais

debates. Pensando nisso, o CineGRI coloca os cineclubes como uma forma criativa de superar problemas

estruturais, contribuindo para a formação de um ambiente aberto ao diálogo e rico em termos de um debate

crítico sobre temas diversos. Acreditamos que essa é uma forma de ensinar aos jovens a importância do

diálogo saudável e construtivo, evitando polarizações e levando em conta diferentes opiniões. Temos como

finalidade valorizar pontos de vista diversos, respeitar o direito de expressão e livre manifestação dos

participantes, instigando-os em promover autonomamente os cine debates.

Para sanar essa deficiência, este projeto propõe desenvolver um conjunto de atividades que

possibilitem o estabelecimento de um diálogo entre a academia e a sociedade, mediado pelo cinema, sobre

temas geopolíticos contemporâneos. Com protagonismo dos bolsistas e apoio de nossos parceiros, as

atividades serão articuladas de modo a permitir que este diálogo seja apoiado pela elaboração de visões e

criticidades teóricas que têm sido desenvolvidas na academia na temática das relações internacionais e que,

infelizmente, pouco acessa as camadas mais populares da sociedade brasileira.

O propósito da extensão universitária está associado à necessidade de que o conhecimento gerado

pelas instituições de pesquisa transforme a realidade social, ao intervir em suas deficiências, carências e

potenciais de melhoria, não se limitando à formação de "ilhas de conhecimento". Nesse sentido, o projeto em

questão constitui-se como um plano de trabalho de realização de cineclubes fixos e itinerantes em espaços

públicos da cidade (como a Casa das Mulheres e o CINUSP) e em duas escolas públicas da região, onde

ademais desenvolveremos oficinas de formação de cineclube junto aos estudantes.

RESULTADOS ANTERIORES

Desde 2015 já realizamos inúmeros cineclubes, inicialmente restritos à USP, mas já em 2016

iniciamos a parceria com a casa de cultura Mora Mundo. Em 2017, realizamos um cineclube na Secretaria de

Ensino de Pilar do Sul; participamos da Mostra Cinema e Mulheres, no Memorial da América Latina, em

parceria com o coletivo Resistir com Arte; atuamos na Jornada da Educação Popular, em parceria com

diversos cursinhos populares; e promovemos cineclubes no SAICA Interlagos e no SEAS Santo Amaro,
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ambos frutos da parceria com o Instituto Pilar, uma organização sem fins lucrativos que atua em prol da

transformação social, com desenvolvimento e execução de projetos voltados à Garantia dos Direitos

Humanos e a superação das mais diversas formas de violência, parceria iniciada em 2018. Além da

experiência adquirida na prática cotidiana dos cineclubes, nossos bolsistas participaram do curso "Como gerir

um cineclube" no Centro de Formação SESC, a partir do qual puderam aprimorar suas habilidades de gestão.

Já as oficinas são realizadas desde março de 2018 no CEU Meninos e desde março de 2019 na ETEC

Itaquera II, apesar do contato com as escolas ter se iniciado efetivamente em janeiro dos respectivos anos. A

parceria com CEU Meninos terminará em junho deste ano, concluindo um ciclo bem-sucedido de um ano e

meio como projeto extracurricular parte do plano plano político pedagógico da escola. Já o projeto de

cineclube na ETEC Itaquera II apenas se inicia, trazendo uma outra experiência (de um ensino médio técnico)

a ser englobada em nosso repertório. As oficinas envolveram diferentes etapas de ensino, tanto no Ensino

Fundamental II quanto no Ensino Médio, adotando diferentes metodologias de acordo com as especificidades

do público-alvo e do contexto no qual se inserem.

OBJETIVOS

● Transpor os ‘muros’ que separam a universidade das comunidades em seu entorno, fomentando,

através do cinema, uma comunicação mais acessível, crítica e conectando as relações internacionais

à vida cotidiana da população.

● Difundir a cultura cineclubista na cidade de São Paulo, a fim de desmistificar a pouca relação existente

entre os assuntos de política internacional e o cotidiano urbano da comunidade envolvida no projeto

(estudantes secundaristas, vestibulandos, professores do ensino básico, demais trabalhadores, etc.).

● Fomentar novos hábitos culturais entre os membros da comunidade, a partir da criação de uma cultura

cinematográfica nas zonas de impacto em torno das escolas onde ocorrerão as oficinas de cineclube.

● Promover a formação crítica dos participantes para lidar com situações que exijam posicionamento

crítico e expressão oral.

MÉTODOS

A realização bem sucedida de um cineclube, seja nas escolas, casas de cultura ou demais ambientes

onde realizaremos esse evento na modalidade itinerante, envolve quatro passos:

a. Curadoria​: se refere ao estabelecimento do tema e perfil do cineclube (tipos de filme, classificação etária,

linha temática, estética). Além de selecionar o(s) filme(s) que serão exibidos na sessão (ficha técnica,
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sinopse, duração), se preocupa com como serão obtidos e se são a melhor escolha para o tema e público

alvo do cineclube.

b. Produção​: equipe responsável pelo espaço e equipamentos. Aqueles que chegam com antecedência no

dia do evento, obtêm o download do filme, para garantir que o cineclube irá acontecer corretamente,

assegurando-se que os equipamentos - projetor, telão, aparelhos de som e cabos - estejam devidamente

disponíveis. Além disso, é responsável pela montagem, desmontagem e cuidado desses aparelhos.

c. Mediação​: além de atuar no dia do evento iniciando e provocando o debate a partir do filme, planeja a

sessão e o debate, a partir de um roteiro de questões para discussão e do convite a participantes externos

(diretores, pesquisadores, realizadores cinematográficos) para qualificar e facilitar o diálogo.

d. Documentação​: Registro das atividades (fotos e vídeos respeitando os respectivos direitos de imagem),

divulgação nas redes sociais, elaboração de atas das discussões e estabelecimento de follow-ups com os

parceiros após as atividades.

Dito isso, para cumprir os objetivos descritos na seção anterior, descreveremos quatro frentes de

atuação que guiarão nossas atividades no ciclo 2019-2020:

I. CINECLUBES FIXOS E ITINERANTES

Os cineclubes são uma das frentes fundantes do CineGRI e podem ser desenvolvidos em caráter

regular/fixo ou itinerante/eventual pelos bolsistas dentro ou fora dos ambientes universitários e escolares. Os

cineclubes são organizados com o intuito de promover o debate crítico, relacionado à Geopolítica e às

Relações Internacionais, primando sempre pela pluralidade de ideias e pelo respeito à dignidade humana.

Para o próximo ciclo temos planejado manter um cineclube mensal em parceria com a Casa das

Mulheres, um espaço de amparo a mulheres vítimas de violência ou em situação de vulnerabilidade social,

localizada na Barra Funda. Além dessa parceria fixa, mantemos em nosso radar parcerias eventuais, como a

participação em eventos dentro da universidade - como a mostra Cinema e Geografia, em parceria com o

CINUSP e com a comissão de cultura do ENANPEGE (Encontro Nacional de estudantes da Pós Graduação

em Geografia), a ser realizada em outubro de 2019 - e fora dela, como é o caso da Jornada pela Educação

Popular, um evento organizado por cursinhos populares que já tivemos a oportunidade de contribuir

promovendo cineclubes.
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II. OFICINAS NAS ESCOLAS

O CineGRI nas escolas surge em 2018 como forma de facilitar o contato de crianças e adolescentes

da rede pública com o cinema por meio de cineclubes. As oficinas são encontros semanais de formação entre

os bolsistas e um grupo de estudantes - que chamamos de núcleo organizador - que promoverá os cineclubes

nas escolas a partir do primeiro mês de atuação do CineGRI. O objetivo é que, ao final do ciclo, em agosto de

2020, esse grupo esteja apto a gerir autonomamente o próprio cineclube. A criação de uma cultura

cineclubista nos jovens inclui o desenvolvimento de competências e conhecimento das tarefas obrigatórias de

um cineclube (itens da pág. 3), que buscaremos consolidar ao longo de nosso semestre de atuação direta nas

escolas.

Em junho de 2019, se encerra uma parceria iniciada em fevereiro de 2018 com o CEU Meninos, que

nos agregou muita experiência sobre como ensinar a gerir um cineclube. Em março de 2019, iniciamos uma

parceria com a ETEC Itaquera II, que tem sido também muito frutífera e desejamos estender até o final deste

ano (mediante a renovação deste projeto). Para o primeiro semestre de 2020, a ideia é atuar em duas novas

escolas paralelamente, e para isso, a prospecção e o contato com essas instituições será iniciado a partir de

setembro de 2019.

III. REDES SOCIAIS

Com mais de 1.200 curtidas no Facebook e atividade constante no instagram, o CineGRI tem nas

redes sociais uma plataforma crescentemente potente em termos de alcance e visibilidade. O conteúdo das

redes sociais tem outra natureza e formato, e as entradas audiovisuais tem um espaço fundamental nestas

plataformas, que são a porta de entrada para o estabelecimento de novas parcerias, que neste ciclo serão

fundamentais tanto para os cineclubes itinerantes quanto para as novas escolas que desejamos incluir no

projeto de oficinas. Um braço fundamental do projeto para que os eventos realizados sejam bem sucedidos é

a divulgação, segmento que é de responsabilidade dos bolsistas. Temos instrumentalizado algumas

ferramentas gráficas como o Piktochart e o Canva para produzir banners que divulguem nossos eventos e

sejam veiculados tanto em nossos canais próprios de comunicação quanto por e-mails enviados às diferentes

unidades da USP.

IV. FORMAÇÃO TÉCNICA

Para que os bolsistas possam executar suas tarefas de maneira satisfatória nas diferentes frentes de

atuação do projeto, garantiremos que além de receber um treinamento interno para cada frente (site, mídias,
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cineclubes e parcerias), participem de cursos oferecidos por alguns de nossos parceiros, mediante a

renovação do projeto. As parcerias com a Casa de Guilherme de Almeida e com o coletivo É Nóis na Fita nos

proporcionará um aporte formativo importante para os bolsistas deste ciclo, tanto em termos de crítica

cinematográfica -, com os cursos sobre movimentos e diretores importante do cinema mundial, da Casa

Guilherme de Almeida -, quanto em termos de produção audiovisual independente, no projeto É Nóis na Fita,

que já formou dois de nossos atuais bolsistas em sua última edição. Os cursos que nossos bolsistas terão

acesso nesta edição do CineGRI serão os seguintes:

* História do Cinema (por Antonio Carlos Sandoval, de outubro a novembro de 2019)

* Teorias do Cinema (por Raphael Cubakowic, de outubro a novembro de 2019)

* Crítica Cinematográfica (por Donny Correia, dezembro de 2019)

* É Nóis na Fita: produção cinematográfica periférica (abril a julho de 2020)

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELOS BOLSISTAS

Os 15 bolsistas ingressantes serão distribuídos entre cineclubes e oficinas. Encarregados dos cineclubes

(fixos e itinerantes) estarão 7 bolsistas, enquanto que os demais 8 se encarregarão das oficinas nas escolas.

A seguir descrevemos detalhadamente as tarefa que cada um(a) desempenhará.

CINECLUBES FIXOS (3 bolsistas)

Todo cineclube deverá contar com pelo menos três bolsistas em sua organização. No entanto, as

seguintes funções serão rotativas, de modo que a cada quatro meses, o bolsista trocará seu set de funções

para que adquira experiência nas diferentes áreas de gestão do cineclube.

Bolsista A - Estabelecer o tema e perfil do cineclube (tipos de filme, classificação etária, linha temática, estética),
dentro do escopo temático do CineGRI, a saber, a Geopolítica e as RIs.
- Garantir que essa escolha esteja de acordo com o tema de interesse da Casa das Mulheres para
aquele mês e público alvo do cineclube.
- Atuar no dia do evento iniciando e provocando o debate a partir do filme.
- Planejar a sessão e o debate, a partir da elaboração de um roteiro de questões para discussão e do
contato com convidados externos (diretores, pesquisadores, realizadores cinematográficos) para
qualificar e facilitar o diálogo.

Bolsista B - Garantir que a logística do evento se dê de forma organizada, com o espaço devidamente reservado,
equipamentos disponíveis e que o(a) convidado(a) para o debate chegue a tempo do evento.
- Fazer o convite ao participante externo indicado pelo bolsista A e garantir que a pessoa tenha acesso,
com antecedência, a detalhes do evento.
- Obter o download do filme e direitos autorais para exibição quando necessário.
- Assegurar-se de que os equipamentos - projetor, telão, aparelhos de som e cabos - estejam
disponíveis para realização do evento, bem como fazer a montagem, desmontagem e manutenção dos
mesmos.

Bolsista C - Dar todo o apoio comunicacional para a realização dos cineclubes, garantindo que as redes sociais
circulem as atividades dos cineclubes (divulgação prévia e posterior).
- Registro das atividades (fotos e vídeos respeitando os respectivos direitos de imagem).
- Divulgação nas redes sociais, lançando estratégias efetivas de difusão e divulgação dos cineclubes
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- Elaboração de atas das discussões e estabelecimento de follow-ups com os parceiros após as


atividades.

CINECLUBES ITINERANTES (4 bolsistas)

No caso dos cineclubes itinerantes, além dos três sets de funções descritos acima, necessitaremos

um bolsista extra, com as seguintes atribuições:

Bolsista A - Estabelecer o tema e perfil do cineclube (tipos de filme, classificação etária, linha temática,
estética), dentro do escopo temático do CineGRI, a saber, a Geopolítica e as RIs.
- Garantir que essa escolha esteja de acordo com o tema de interesse da Casa das Mulheres para
aquele mês e público alvo do cineclube.
- Atuar no dia do evento iniciando e provocando o debate a partir do filme.
- Planejar a sessão e o debate, a partir da elaboração de um roteiro de questões para discussão e do
contato com convidados externos (diretores, pesquisadores, realizadores cinematográficos) para
qualificar e facilitar o diálogo.

Bolsista B - Garantir que a logística do evento se dê de forma organizada, com o espaço devidamente
reservado, equipamentos disponíveis e que o(a) convidado(a) para o debate chegue a tempo do
evento.
- Fazer o convite ao participante externo indicado pelo bolsista A e garantir que a pessoa tenha
acesso, com antecedência, a detalhes do evento.
- Obter o download do filme e direitos autorais para exibição quando necessário.
- Assegurar-se de que os equipamentos - projetor, telão, aparelhos de som e cabos - estejam
disponíveis para realização do evento, bem como fazer a montagem, desmontagem e manutenção
dos mesmos.

Bolsista C - Dar todo o apoio comunicacional para a realização dos cineclubes, garantindo que as redes sociais
circulem as atividades dos cineclubes (divulgação prévia e posterior).
- Registro das atividades (fotos e vídeos respeitando os respectivos direitos de imagem).
- Divulgação nas redes sociais, lançando estratégias efetivas de difusão e divulgação dos cineclubes
- Elaboração de atas das discussões e estabelecimento de follow-ups com os parceiros após as
atividades.

Bolsista D - Buscará parcerias com outros projetos de cultura e extensão, coletivos, cursinhos populares, casas
("Partnerships de cultura para a realização dos cineclubes em eventos pontuais, em diferentes localizações da
hunter") cidade.
- estabelecerá o primeiro contato com instituições de fora da universidade (escolas, institutos,
revistas, órgãos públicos e privados), garantindo que os termos das parcerias (duração, regularidade,
pontos focais, membros envolvidos) estejam de acordo com a proposta do CineGRI.
- estabelecer o primeiro contato, deve redigir um termo de compromisso entre as partes (previamente
aprovado pelo professor coordenador do projeto), detalhando os termos da parceria e indicando o
ponto focal (bolsista CineGRI responsável por cuidar dos detalhes operacionais da parceria antes e
depois da realização do evento).

OFICINAS NAS ESCOLAS (8 bolsistas)

No caso das oficinas, necessitaremos quatro bolsistas atuando em cada escola, desempenhando as

funções descritas no quadro a seguir. Como propomos atuar em duas escolas paralelamente, o número total

de bolsistas solicitados para essa frente é de oito.

Responsabilidades Competências e habilidades

Bolsista A - Estabelecimento de contato com as escolas parceiras. - Organização de eventos (oficinas,


- Articulação de reuniões periódicas entre o corpo docente da reuniões e cineclubes).
escola e os bolsistas do CineGRI. - Estabelecimento de relações
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- Garantir a logística necessária para a realização dos cineclubes entre diferentes agentes envolvidos
e oficinas, reservando os espaços e equipamentos necessários. no projeto de criação do cineclube -
- Manter atualizado o calendário das atividades do projeto, estudantes, professores,
alinhado ao calendário pedagógico da escola e ao calendário do coordenadores e universidade.
projeto CineGRI.

Bolsista B - Preparação de material relacionado à gestão de cineclubes - Didática atrativa para manter o
para as oficinas com os jovens. protagonismo e interesse dos
- Apoio no processo de criação da identidade do cineclube. jovens pelo cineclube.
- Garantir a participação e protagonismo dos jovens na promoção - Traduzir a experiência do
dos eventos, divulgando o projeto e preservando o interesse dos CineGRI em termos de promoção
estudantes pelo cineclube com oficinas dinâmicas atrativas. de cineclubes para as escolas.

Bolsista C - Suporte na elaboração do blog do cineclube da escola. - Redação e edição de material


- Ministrar oficinas de escrita e edição para os jovens envolvidos escrito para apoiar os debates.
no cineclube. - Estímulo aos jovens a se
- Documentar todas as atividades do projeto, elaborando expressarem também por meio da
relatórios periódicos e detalhados que apoiarão a redação do linguagem escrita.
documento final de apoio à criação de cineclubes em escolas.

Bolsista D - Fazer o registro e produção de conteúdo para as mídias sociais, - Produção de conteúdo escrito e
a fim de visibilizar o trabalho realizado nas escolas e facilitar o audiovisual para as redes sociais
estabelecimento de novas parcerias. - Produção de material com
- Estabelecer contatos com novas escolas e fortalecer os conteúdo substantivo e
vínculos escola-universidade, levando convidados externos para graficamente atrativo para retornar
os cineclubes. à sociedade um produto reutilizável
- Organização e diagramação do manual "como gerir um em outros contextos escolares.
cineclube".

RESULTADOS ESPERADOS/"DELIVERABLES"

1. Realização de 12 cineclubes no primeiros sábados de cada mês na Casa das Mulheres, na Barra

Funda. Os cineclubes contarão com a presença de figuras relevantes (pesquisadores, militantes,

cineastas, blogueiros, jornalistas) nas respectivas temáticas para guiar e provocar debates após a

exibição dos filmes.

2. Além dos Cineclubes na Casa das Mulheres também serão realizadas sessões temáticas itinerantes

em eventos especiais, como a Jornada da Educação Popular (organizada pelos cursinhos populares

da cidade de São Paulo) e o cineclube Stop the Walls (no CINUSP).

3. Promoção de um cineclube em parceria com o CINUSP dia 09 de novembro de 2019, acompanhando

o movimento global da ONG Stop the Wall contra os muros, como parte da programação da mostra

Cinema e Geografia, organizada pela comissão de cultura do ENANPEGE 2019.

4. Conclusão de quatro cursos de formação em produção e crítica de cinema (p. 5), entre os quais cada

bolsista deverá participar obrigatoriamente três.

5. Elaboração de um manual de "Como montar um cineclube na escola?" inspirado na experiência das

oficinas nas escolas, a ser publicado na ​página oficial do projeto e apresentado no VI Congresso de

Graduação da USP, em 2020.


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INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO

Realizaremos reuniões semanais com os bolsistas, às sextas-feiras a partir das 9h no Núcleo de

Pesquisa em Relações Internacionais, para definir agenda de eventos e avaliar estratégias de parcerias com

escolas e outras instituições que potencialmente possa receber cineclubes itinerantes. Essas reuniões

incluirão dois grupos trabalhando paralelamente: por um lado a equipe de cineclubes fixos e itinerantes, e por

outro, a equipe das oficinas nas escolas. A estrutura que abrigará estas reuniões serão os favos 13b e a sala

de reuniões do favo 7, ambos pertencentes ao Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais. Além disso,

aplicaremos surveys semiestruturados mensalmente com os professores, membros da gestão e estudantes

das escolas parceiras, a fim de aprimorar nossa performance com as oficinas e cineclubes. Esses Como

ferramenta para organização das tarefas e gestão de tempo, utilizaremos o aplicativo Trello, que tem se

mostrado bastante útil e eficiente para suprir tais demandas.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Atividades/Mês 09/ 10/ 11/ 12/ 01/ 02/ 03/ 04/ 05/ 06/ 07/ 08/
19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20
Realização de oficinas semanais e cineclubes mensais na ETEC
Itaquera II
Realização de cineclube na Casa das Mulheres

Mostra Cinema e Geografia (ENANPEGE e CINUSP), com


realização do cineclube Stop the Walls

Prospecção e alinhamento dos projetos pedagógicos das novas


escolas com a proposta do CineGRI

Realização de oficinas semanais e cineclubes mensais nas duas


novas escolas
Curso História do Cinema, na Casa Guilherme de Almeida

Curso Teorias do Cinema, na Casa Guilherme de Almeida

Curso Crítica Cinematográfica, na Casa Guilherme de Almeida

Curso É Nóis na Fita, na Escola da Cidade


Elaboração de material didático "Como montar um cineclube"

Apresentação dos resultados parciais do manual “como criar um


cineclube na sua escola” no VI Congresso de Graduação da
USP

Elaboração de relatórios finais e finalização do manual para


publicação nas plataformas online do CineGRI

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