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INDUSTRIAL
2009.2
- TURMA ZD -
1
05/08/09
Bibliografia:
Administração Estratégica
Peter Wright, Mark J. Kroll, John Parnell
Ed. Atlas
A Meta
Eliyahu M. Goldratt
Ed. Nobel
Introdução à Administração
Antonio Cesar Amaru Maximiano
7ª Edição (2001)
2ª Triagem – Ed. Atlas
Eliyahu M. Goldratt considera que o ponto alvo de toda a empresa nada mais é que ganhar
dinheiro.
“No sentido da otimização da produção, a teoria das restrições propõe a máxima: a soma dos
ótimos locais não é igual ao ótimo total”. Acredita que toda empresa no intuito de atingir a sua
meta, apresenta restrições.
A palavra restrição é entendida como qualquer elemento físico ou processo, que limita o
desempenho do sistema.
FÁBRICA BALANCEADA
É uma fábrica onde a capacidade de todos os recursos é equilibrada com a demanda do
mercado.
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10/08/09
Exame minucioso do valor de um produto ou processo, sobre as funções que exerce, com o
objetivo de redução de custos, aumento de produtividade e resolução de problemas.
2. Uma hora perdida no gargalo é uma hora perdida no sistema inteiro. Os recursos “não-
gargalos” trabalham subordinados aos gargalos.
3. Os gargalos governam o ganho e o inventário.
Sabendo-se que os gargalos determinam o fluxo de materiais envolvidos nos sistemas, os
atrasos operacionais (flutuações estatísticas) ocorridos, terão conseqüência, o aumento do
inventário.
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12/08/09
1. O que mudar?
Entender as relações de causa e efeito em um sistema.
Identificar as causas que levam aos efeitos indesejáveis.
Identificar a restrição.
Obs.: Aqui cabe o uso de ferramentas de análise para melhorias; como, por exemplo, as
usadas para a avaliação da qualidade.
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TEORIA DAS RESTRIÇÕES
1. Flutuações estatísticas.
2. Balanceamento de fábrica.
3. Variáveis críticas.
4. Gargalos de produção.
5. Os 5 procedimentos de Goldratt para o trato das restrições segundo Goldratt.
6. Os 8 princípios da Teoria das Retrições segundo Goldratt.
“Estratégia são planos da alta administração, para se alcançar resultados consistentes com a
missão e objetivos gerais da organização.”
Estratégia realizada: implementada por causa de eventos não previstos que provocam
modificações na estratégia.
1. TEORIA DA EVOLUÇÃO
“As organizações são influenciadas pelo ambiente.
A mudança ambiental é gradual e induz a uma mudança organizacional concomitante.
2. TEORIA DA REVOLUÇÃO
“Segundo Joseph Schumpter a mudança ambiental não é gradual, ocorrendo de maneira
revolucionária e abrupta. Um ambiente econômico é caracterizado por Schumpter, por
período relativamente longo de estabilidade, pontuado por rápidos períodos de mudança
descontínua e revolucionária”.
“Os novos setores industriais criados por esses novos negócios, destroem as empresas
existentes, tornando-as obsoletas”.
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17/08/09
5. TEORIA DA CONTINGÊNCIA
“Presume o desempenho organizacional como um resultado conjunto das forças e das
ações estratégicas das empresas”.
“As empresas podem tornar-se proativas escolhendo ambientes com oportunidades e
ameaças, correspondentes a seus produtos fortes e fracos”.
“Na modificação do ambiente setorial, tornando-se desfavorável, as empresas podem
relacionar seus recursos e competências em outros mais favoráveis”.
EXERCÍCIO
Estabeleça a correlação e analise o conceito de cada uma das seguintes teorias, com os
contextos das organizações atuais.
1. TEORIA DA EVOLUÇÃO
2. TEORIA DA REVOLUÇÃO
3. TEORIA DA ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL
4. TEORIAS ECONÔMICAS DE CHAMBERLIN
5. TEORIA DA CONTIGÊNCIA
6. TEORIA BASEADA EM RECURSOS
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19/08/09
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
São considerados três níveis de elaboração dos planos estratégicos.
1. Planejamento Estratégico
“Concebido para a organização como uma totalidade. Parte de cima para baixo, envolve a
organização como um sistema integrado e foca o longo prazo. Em geral é da
responsabilidade da cúpula da organização.”
2. Planejamento Tático
“Concebido para uma unidade organizacional, como departamento ou divisão. Trabalha
com a tradução dos objetivos definidos no planejamento estratégico. Deve ser atrelado ao
planejamento estratégico e foca o médio prazo, como o exercício fiscal ou anual da
organização. Tem como objetivo otimizar determinada área de resultados e não a
organização como um todo. Está voltado para as atividades-meios da organização.”
3. Planejamento Operacional
“Realizado para uma operação ou atividade específica da organização. Focado no curto
prazo, como dias, semanas ou meses.”
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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS AMPLOS
-GRUPOS DE INTERESSES-
31/08/09
EXERCÍCIO
Imagine uma organização que defina seu negócio no setor de alimentos, como fornecedora de
refeições industriais. Identifique seus stakeholders e respectivos potenciais de conflitos.
VISÃO ORGANIZACIONAL
“Refere-se àquilo que a organização deseja ser no futuro. Quanto mais a visão de negócios
está alinhada aos interesses dos stakeholders, mais pode atender a seus propósitos.”
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Para atingir este ponto, necessita contar com a contribuição de seus stakeholders. (O
seu departamento está em sincronia com o restante da empresa?)
3. Motivar os interessados e envolvidos a tomar as ações necessárias. Inspirar as pessoas
a trabalhar em direção a um estado comum e integrado de obetivos.
“Em princípio devem-se comprometer todos os parceiros do negócio com uma visão
comum, para que todos fiquem satisfeitos com os resultados.”
“É a visão de negócios que propicia entusiasmo.”
4. Manter o foco: sem uma visão clara, dificultam-se as tomadas de decisões necessárias.
A visão presente no cotidiano da organização estimula a autonomia e fortalece o
empowerment e o trabalho em equipe.
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02/09/09
DECLARAÇÃO DA MISSÃO
“A missão de negócios de uma organização diz o que será a organização, e a missão diz o que
ela fará nesse sentido.”
É comum a missão ser resumida em pequenas frases ou slogans que acompanham a marca da
organização.
• Nike: experimentar a emoção da competição, da vitória e de vencer adversários.
• 3M: resolver problemas não solucionados de forma inovadora.
• Walt Disney: fazer as pessoas felizes.
A visão deve mostrar uma descrição do que a organização deverá ser no futuro.
1. Aderência aos fatos reais: situações sonhadas precisam ser, antes de mais nada,
possíveis. A visão da organização depende do primeiro escalão da organização.
2. Equilíbrio para todos os stakeholders: a visão deve beneficiar a todos os stakeholders.
Ser um líder num setor é favorável a executivos e funcionários, mas pouco importa aos
clientes. Só se esta liderança propiciar melhor tecnologia ou economia de escala.
3. Descrição concisa, porém poderosa: a visão requer um foco definido. Propor várias
intenções pode arrefecer esforços e perder o foco.
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ADMINISTRAÇÃO POR OBETIVOS – APO
A vantagem da APO é a busca pela conversão do objetivo geral em objetivos específicos, para
cada unidade da organização, grupo de trabalho e indivíduo.
OBJETIVO GERAL:
Fins genéricos desejados, para os quais são orientados os esforços da empresa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Versões mais restritas e frequentemente quantificadas dos objetivos gerais.
Os objetivos devem:
- Ser mensuráveis em bases realistas.
- Ser desafiadores sem constituir ameaça de se tornar inalcançável.
- Ser coerentes.
- Ser adequadamente comunicados e disseminados.
- Devem declarar o tempo disponível e recursos.
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14/09/09
- ELTON MAYO
Liberdade para sugestões sobre as mudanças. (ser mais aberto a escutar sugestões)
- Melhoria de produtividade, fazendo a pessoa como foco principal da gerência. (gestão
participativa = incremento de produtividade)
Teoria geral da Administração
Idalberto Chiavenato, pg 84, 85, 86
TEORIA Y – Mc GREGOR
- Muitas pessoas exercerão a auto-gestão e o auto-controle, a serviço dos objetivos com que
estiver comprometido.
- A satisfação de necessidades de realização pessoal é recompensa significativa, para se obter
o compromisso de uma pessoa.
- O ser humano médio aprende, nas condições adequadas, a aceitar e procurar
responsabilidades.
Gestão participativa é fornecer aos funcionários um empowerment, e uma liberdade,
controlada, para que as pessoas possam querer se envolver mais com o negócio. No Brasil, há
certo medo da gestão participativa (o professor caracterizou como “medo da sombra”, o medo
de que alguém acabe se mostrando melhor e venha a tomar o seu lugar).
TEORIA X – Mc GREGOR
- O ser humano médio não gosta do trabalho e, podendo, irá evitá-lo.
- Por esta característica, há necessidade de coação, punição.
- O ser humano médio prefere ser dirigido, tem pouca ambição, tende a fugir à
responsabilidade.
A teoria X é a suposição predominante. Explica parte do comportamento humano dentro das
orgaizações.
Teoria da Administração
Idalberto Chiavenato, pg 270, 271, 272
Quando uma empresa consegue se elevar ao status de empresa inteligente, a teoria Y passa a
ser mais aplicável.
FORD
PRINCÍPIO DA ECONOMICIDADE
- REDUZIR AO MÍNIMO O ESTOQUE DE MATÉRIA-PRIMA EM TRANSFORMAÇÃO.
- OS PRODUTOS ERAM PAGOS À SUA EMPRESA, ANTES QUE EFETUASSE O PAGAMENTO DA
MATÉRIA PRIMA E SALÁRIOS.
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PRINCÍPIO DA INTENSIFICAÇÃO
- Diminuir o tempo de produção
- Emprego imediato de equipamentos
- Rápida colocação no mercado (ter uma logística bem “azeitada”)
PRINCÍPIO DE PRODUTIVIDADE
Aumentar a capacidade de produção do homem através da especialização (sem isso, homens
apenas acoxambram, resolvem na gambiarra, na força bruta, sem técnica).
Aceleração da produção
. Trabalho ritmado
. Trabalho coordenado
. Trabalho econômico
Teoria geral da Administração
Idalberto Chiavenato, pg 51
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21/09/09
ANÁLISE SWOT
O objetivo da análise é possibilitar que a empresa se posicione para tirar vantagem de
determinadas oportunidades do ambiente externo e evitar ou minimizar as ameaças
ambientais.
A empresa deve enfatizar seus pontos fortes e fracos e moderar o impacto de seus pontos
fracos.
Esta análise é muito útil para revelar pontos fortes que não estão sendo utilizados, e identificar
pontos fracos que podem ser corrigidos.
ANÁLISE SWOT
AMEAÇAS (Threats)
OPORTUNIDADES (Opportunities) EXTERNOS
ANÁLISE SWOT
POSSÍVEIS PONTOS FORTES E FRACOS DA ORGANIZAÇÃO
Os pontos fortes e fracos de uma empresa constituem seus recursos. Incluem os RECURSOS
HUMANOS, RECURSOS ORGANIZACIONAIS E FÍSICOS.
Recursos humanos
Recursos físicos
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Análise da situação da empresa
1. A estratégia presente está funcionando?
2. Análise SWOT
3. Os preços e custos da empresa são competitivos?
4. Quais os problemas estratégicos que a empresa enfrenta?
ALTA ADMINISTRAÇÃO
Os altos executivos da organização devem estabelecer e comunicar para a empresa, uma visão
que reúna as necessidades e os desejos de seus vários stakeholders.
1. Quem são os principais administradores? Quais são os seus pontos fortes e fracos em
relação à experiência de trabalho?
Executivos:
- Com profundo conhecimento da empresa e de seu setor.
- Com backgrounds diferentes, podem gerar idéias inovadoras e estratégicas.
- Com habilidades administrativas.
Alguns executivos podem ser muito bons em formular estratégias, mas fracos na
implementação.
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23/09/09
O SISTEMA APRESENTA:
1. Entradas ou Insumos (Inputs)
2. Operação ou Processamento
4. Retroação (Feedback)
ENTROPIA:
Desintegração por deficiência de inter-relações.
ANÁLISE DO MACROAMBIENTE
• Político-legais
- Resultados de eleições
- Legislações tributária, fiscal, trabalhista
- Sentenças judiciais
- Políticas de relações internacionais
- Legislação federal, estadual, municipal
• Econômicas
- Produto interno bruto
- Taxa de juros
- Taxas de inflação
- Valor do dólar
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• Tecnológicas
Como oportunidades:
- Computadores, eletrônica, robótica, lasers, satélites, fibras óticas.
Como ameaças:
- Substituições do tipo:
Desktop por Laptop
Canetas tinteiro por ballpoint
Máquinas de escrever por computadores
• Sociais
Incluem:
- Tradições – oportunidades como o carnaval
- Tendências sociais – oportunidades como os cuidados com a saúde do corpo
EXERCÍCIOS PROPOSTOS:
1. Explique a diferença entre a estratégia pr3etendida e a estratégia realizada. Relate um
exemplo de empresa cuja estratégia realizada diferenciou-se da estratégia original
pretendida.
2. Dê um exemplo, diferente dos oferecidos no livro Adm. Estratégica, de como forças
político-legais apresentaram uma oportunidade e uma ameaça para uma empresa ou
setor.
3. Explique como as mudanças no valor do dólar afetam as vendas domésticas e
internacionais no Brasil.
4. As missões no nível corporativo e no nível da unidade de negócio costumam mudar
com o tempo? Por quê?
5. Explique a relação entre missão de uma empresa e sua estratégia.
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= MÓDULO 2 =
2º Exercício
07/10/09
MODELO
Michael E. Porter
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ANÁLISE SETORIAL
Segundo Porter, o potencial de lucro de um setor (retorno a longo prazo sobre o capital
investidos), depende de cinco forças competitivas básicas:
AMEAÇAS DE ENTRADA
A chave da competição eficaz está em a empresa encontrar uma posição no mercado, a partir
da qual, possa influenciar as cinco forças em seu benefício.
BARREIRAS DE ENTRADA
1. Economias de escala
2. Diferenciação de produtos
3. Exigências de capital
4. Custos de mudanças
5. Acesso a canais de distribuição
6. Desvantagem de custos desvinculados da escala
7. Políticas governamentais
= Economias de escala =
Dizem respeito à redução dos custos por unidade de um produto ou serviço, na medida em
que se aumenta o volume total da produção por período.
= Diferenciação de produtos =
Empresas estabelecidas podem usufruir de forte identidade de marcas e da lealdade dos
consumidores, com base em diferenças reais ou percebidas nos produtos, no atendimento e
na publicidade.
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= Exigências de capital =
Grandes quantias de capital podem ser necessárias para instalações, pesquisa e
desenvolvimento, publicidade, crédito ao consumidor e estoques.
Exemplo:
A XEROX passou a arrendar suas copiadoras em vez de apenas vender.
14/10/09
= Custos de mudanças =
Mudar de um fornecedor já estabelecido para outro, pode exigir investimentos (treinamento,
equipamentos...).
Exemplos:
a) Tecnologia patenteada de produto
Know-how do produto ou características do projeto protegidos por patentes ou segredo.
b) Acesso favorável a matéria-prima
As empresas existentes podem dispor das fontes mais favoráveis ou previsto as
necessidades com antecedência a preços sob demanda menor.
c) Localizações favoráveis
d) Subsídios oficiais do governo
Podem dar a empresas estabelecidas vantagens duradouras em alguns negócios.
e) Curva de aprendizagem
Em alguns negócios há tendência de redução de custos unitários à medida que as
empresas acumulam experiência na produção, layout, processos, marketing,
distribuição,...
= Políticas governamentais =
Os governos podem controlar o acesso a determinados setores, com exigências de
licenciamentos e regulamentações.
Exemplos:
a) Transportes
b) Venda de bebidas alcoólicas
c) Controle de poluição
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21/10/09
- Corte de preços
- Batalhas publicitárias
- Melhoria no atendimento e garantias
- Introdução de novos produtos
- Empresas de setores que crescem lentamente tendem a ser mais competitivas que as de
setores de crescimento rápidos.
- Em setores de crescimento lento, o aumento da participação de mercado pode acontecer, em
detrimento da participação de outras empresas.
- As empresas com custos fixos altos sofrem pressão para operar em níveis próximos ao de sua
capacidade total.
- Essa pressão conduz ao corte de preços, o que intensifica a concorrência. O mesmo se dá
com empresas com altos custos de estocagem.
BARREIRAS DE SAÍDA
Podem ser fatores econômicos, estratégicos e emocionais.
Exemplos:
a) Ativos fixos sem usos alternativos
b) Acordos trabalhistas
c) Inter-relacionamentos estratégicos
Acesso ao mercado financeiro. Imagem da corporação. Canais de distribuição. Incentivos governamentais.
Exemplo:
Cinemas e canais de TV a cabo.
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COMPRADORES
26/10/09
FORNECEDORES
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS
Projeta tendências históricas para o futuro, a partir de seu banco de dados. Sua validade
depende da semelhança entre tendências passadas e condições futuras.
Quando as relações entre os dados das variáveis são poucos evidentes na série temporal, a
empresa pode lançar mão de seus funcionários, clientes, fornecedores.
Exemplo:
1. Os representantes de vendas podem prever o crescimento das vendas a partir do
conhecimento que têm dos planos de crescimento dos clientes.
2. Instrumentos de pesquisa podem ser enviados para os clientes / fornecedores para a
obtenção de seus julgamentos sobre tendências de mercado.
CENÁRIOS MÚLTIPOS
Nos cenários múltiplos o gestor elabora várias descrições alternativas de tendências e eventos
futuros.
Ex:
Tecnologias, regulamentações ambientais, preços do petróleo, greves, outros.
TÉCNICA DELPHI
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28/10/09
TAKEOVER
Podem ser:
Amigáveis – tanto o vendedor quanto o comprador desejam a transação.
Hostis – a empresa-alvo resiste à venda.
Os takeovers hostis são algumas vezes precipitados por investidores agressivos (raiders).
Pessoas que acreditam que o modo de administrar a empresa pode ser melhorado
significativamente. Compram um número de ações elevado, para forçar uma mudança na alta
administração, ou para administrarem eles mesmos a empresa.
SPIN-OFF
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ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO
Exemplos:
• O McDonald’s não tem a cultura de comprar outras cadeias de comida rápida. A
empresa cresceu concedendo franquias àqueles dispostos a serem treinados no modo
McDonald’s.
04/11/09
CRESCIMENTO INTERNO
INTGEGRAÇÃO HORIZONTAL
INTEGRAÇÃO VERTICAL
É o grau e a extensão de propriedade que uma organização tem da rede da qual faz parte.
Em sentido estratégico, envolve a análise, pela organização, da conveniência de adquirir
fornecedores e/ou clientes.
No nível de produtos ou serviços individuais, significa que a operação está decidindo se produz
um serviço específico, ou, alternativamente de um fornecedor.
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A estratégia da integração vertical pode ser definida em termos:
• Da direção da expressão
• Da amplitude necessária do processo
• Do equilíbrio resultante entre as etapas verticalmente integradas (exemplo da fábrica
balanceada)
AMPLITUDE DA INTEGRAÇÃO
Depois de estabelecer sua direção de expansão, uma organização deve decidir até que ponto
deseja ir na sua integração.
Algumas organizações escolhem não integrar até um ponto muito distante de sua posição
original na rede.
Quando uma empresa adquire outra de um setor externo a seu campo de atuação, porém
relacionada a suas competências essenciais.
Exemplo: A Coca-Cola tem grande perícia em promover seus produtos. Pode transferir para a
empresa de sucos de frutas que adquiriu a Minute Maid. A competência da força de vendas da
Coca-Cola pode ser compartilhada com a Minute Maid.
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09/11/09
DESENHO ORGANIZACIONAL
ORGANIZAÇÃO ALTA
- Autoridade mais centralizada em direção ao topo da organização.
- Permite melhor comunicação da missão e dos objetivos gerais e específicos da empresa.
- Aumenta a coordenação das áreas funcionais.
- O planejamento e sua execução são relativamente mais fáceis de realizar, devido a existência
de orientação central.
ORGANIZAÇÃO ACHATADA
- Gastos administrativos menores.
- O processo decisório descentralizado, permite mais AGILIDADE.
- Devido à maior liberdade nas tomadas de decisões, as inovações são encorajadas.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
1. ESTRUTURA FUNCIONAL
VANTAGENS
• Enfatiza as funções que a organização deve desempenhar.
• Facilita a interação entre as especializações.
• Facilita o treinamento em torno de habilidades funcionais.
DESVANTAGENS
• Pode criar entre os funcionários uma perspectiva estreitar da organização.
• A coordenação entre as áreas funcionais é mais difícil.
EXEMPLO:
Supermercado: Administrador de carnes, leite e derivados, padaria...
VANTAGEM:
• Enfoque claro de cada categoria individual de produto, com maior orientação para o
atendimento ao cliente.
• Aumenta a habilidade de atribuir responsabilidades por perda ou lucro. Cada divisão
torna-se um CENTRO DE LUCRO.
CENTRO DE LUCRO é uma unidade organizacional com missão bem definida, com um
administrador responsável pelas receitas e despesas.
DESVANTAGEM:
• Sua operação pode ser mais cara por exigir empregados funcionais. O gasto total com
pessoal pode ser mais alto do que com um único departamento.
• Os gastos adicionais elevam o ponto de equilíbrio da empresa.
• A coordenação das atividades na matriz torna-se mais difícil. Por exemplo, garantir que
todos sigam os procedimentos da empresa.
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ESTRUTURA DIVISIONAL GEOGRÁFICA
• Para empresas que operam em várias áreas geográficas.
• Atividades e funcionários são agrupados por localidades geográficas específicas.
Bases:
Locais – Nacionais – Internacionais
VANTAGENS:
• Produtos e serviços melhor adequados às necessidades das regiões (clima,
costumes...).
• Produzir ou distribuir em diferentes localidades do país ou do mundo
proporcionam vantagem competitiva (M.O., matéria-prima...).
• Adaptação a diferentes sistemas legais.
ESTRUTURA MATRICIAL
Nas demais estruturas cada funcionário reporta-se apenas a um administrador.
Uma estrutura matricial contém literalmente duas organizações; uma funcional e uma de
projetos.
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11/11/09
SISTEMAS DE PRODUÇÃO
1. Sob Encomenda
2. Em Lotes
3. Produção Contínua
Todos:
- Coordenados
- Balanceados
- Ajustados entre si
SOB ENCOMENDA
- Produção apenas após um pedido ou uma encomenda.
O planejamento envolve:
a) Relação das matérias-primas necessárias
b) Relação de mão-de-obra especializada
c) Processo de produção
Principais características:
1. Cada produto pode ser único e específico
2. Cada pr0oduto pode exigir variedade de máquinas e equipamentos
3. Cada produto pode exigir mão-de-obra especializada
4. Cada produto pode ter ata definida de entrega
5. Dificuldade de previsões de produção
EM LOTES
- Produção de quantidade limitada por vez.
Principais características:
a) Capacidade de produzir produtos com diferentes características
b) Máquinas agrupadas em baterias do mesmo tipo
c) Em cada lote de produção, adaptação de máquinas, ferramentas e equipamentos
d) A produção em lotes permite utilização regular e plena de M.O.
e) Pode exigir grandes áreas de estocagem de produtos acabados
f) Necessidade de plano de produção para integrar novos lotes
PRODUÇÃO CONTÍNUA
- Produtos sem modificações, por um longo período de tempo.
Principais características:
a) Facilita o planejamento detalhado
b) Assegura alto grau de padronização de métodos e processos
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c) Facilita as ações corretivas
d) Permite dividir operações de montagens com a quantidade exata de trabalho por
operário.
PRODUÇÃO ENXUTA
O Sistema de “Produção Enxuta”, também é conhecido como “Sistema Toyota de Produção”
ou “Lean System”.
A indústria japonesa era ineficiente, gerava produtos de baixa qualidade, tinha altos índices de
refugo/retrabalho e baixa produtividade.
Para o cliente:
- Custo Mais Baixo
- Menor Lead Time
- Mais Alta Qualidade
1. Eliminar as perdas;
2. Reduzir o trabalho adicional;
3. Aumentar o trabalho efetivo.
PULL SYSTEM
• Cada etapa “puxa” da anterior aquilo que ela precisa – Fluxo Contínuo;
• Velocidade e quantidade de produção determinada pelo cliente;
• Processo de produção uniforme:
Baixo estoque;
Maior rapidez de movimentação;
Menor “lead time” Demanda do cliente
DISPOSITIVOS POKA-YOKES
São dispositivos que realizam o controle de falhas junto à execução.
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SHOJINKA
Fleibilização da força de trabalho:
É a capacidade do sistema em responder às variações de demanda, através da flexibilização do
número de trabalhadores na linha de produção.
TAKT-TIME
Takt-Time é o ritmo de produção alocado para a produção de uma peça ou produto, em uma
linha ou célula.
O ritmo eventualmente necessário pode não ser suportado pelo sistema de produção.
LEADTIME
Tempo decorrido entre a chegada do pedido, até a disponibilidade no final da produção.
Os componentes do Leadtime:
1. Tempo de tramitação da ordem de produção.
3. Tempo de setup
O sistema produtivo de Classe mundial elimina o tempo de busca e preparação de
ferramentas e equipamentos, fazendo a preparação das tarefas.
Conversão do setup interno em setup externo: converter o que antes era feito a
máquina parada, executando enquanto estiver operando
16/11/09
4. Tempo de processamento
É o único tempo que agrega valor ao produto. (sua diminuição agrega valor)
5. Tempo de movimentação
Cuidados com layout e a utilização de pequenos lotes.
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JUST IN TIME
O JIT é uma expressão ocidental para uma filosofia e uma série de técnicas japonesas.
Fundamentada em fazer bem as coisas simples, cada vez melhor, eliminando desperdícios em
cada passo de processo.
O JIT visa atender a demanda instantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdícios.
O JIT visa aprimorar a produtividade global e eliminar desperdícios.
Exercícios Propostos
1. Por que vários stakeholders da mesma empresa têm interesses diferentes? Eles não
deveriam unir seus esforços numa única direção?
2. Qual pode ser o impacto de um takeover para vários grupos de stakeholders?
3. Quais são os riscos para a parte compradora em um LBO?
4. Escolha uma empresa sobre a qual conheça informações. Faça uma análise SWOT.
5. Quais são os pontos fortes e fracos de uma análise de séries temporais como técnica
de previsão?
LOTE ECONÔMICO
Quantidade a ser comprada por vez, visando obter-se custo mínimo de aquisição.
Principais custos que incidem no LEC:
• Custos de oportunidade
Da = Demanda Anual
Cf = Custo Fixo de fazer um pedido
Ce = Custo Unitário anual de estocagem
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OBS.1: O gráfico é na verdade uma dente-de-serra, já que existe ressuprimento.
OBS.2: O ideal é que a empresa possa trabalhar sem estoque. Ou seja, Es = 0. Mas nem
todas podem, então é melhor que essa região seja achatada, pois entrar nela deve ser
evitado.
GESTÃO DE ESTOQUES
Intervalo de Ressuprimento:
É o especa de tempo compreendido entre duas datas consecutivas de ressuprimento.
Ponto de Pedido:
Quantidade de estoque que, quando atingida, deverá provocar um novo pedido de
compra para a reposição de estoque.
Número de Ressuprimento:
É o número de vezes adequado ao ressuprimento.
Rotatividade:
Relação entre consumo anual e o estoque médio do item.
Índice de Rotatividade: