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UniSALESIANO

Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium


Curso de Psicologia

Beatriz Silva Marcelino


Rafaela Cristina Galvão
Thayna Borges Muchilo Martins

CONCEITO DE VIOLÊNCIA NO ÂMBITO


ESCOLAR: VISÃO DE ALUNOS E
PROFESSORES

E.E. Prof.ª Decia Lourdes Machado dos


Santos

Lins – SP
2017
BEATRIZ SILVA MARCELINO
RAFAELA CRISTINA GALVÃO
THAYNA BORGES MUCHILO MARTINS

CONCEITO DE VIOLÊNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR: VISÃO DE ALUNOS E


PROFESSORES

E.E. Prof.ª Decia Lourdes Machado dos Santos

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à Banca
Examinadora do Centro
Universitário Católico Salesiano
Auxilium, curso de Psicologia, sob
a orientação da Prof.ª Ma. Gislaine
Lima da Silva e orientação técnica
da Profª Ma. Jovira Maria
Sarraceni.

Lins-SP
2017
Marcelino, Beatriz Silva; Galvão, Rafaela Cristina; Martins, Thayna
Borges Muchilo
M263c Conceito de violência no âmbito escolar: visão de alunos e
professores / Beatriz Silva Marcelino; Rafaela Cristina Galvão; Thayna
Borges Muchilo Martins – – Lins, 2017.
67p. il. 31cm.

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico


Salesiano Auxilium – UniSALESIANO, Lins-SP, para graduação em
Psicologia, 2017.
Orientadores: Jovira Maria Sarraceni; Gislaine Lima da Silva

1. Violência. 2. Alunos. 3. Professores. 4. Professores I Conceito


de violência no âmbito escolar: visão de alunos e professores.

CDU 159.9
BEATRIZ SILVA MARCELINO
RAFAELA CRISTINA GALVÃO
THAYNA BORGES MUCHILO MARTINS

CONCEITO DE VIOLÊNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR: VISÃO DE ALUNOS E

PROFESSORES

E.E. Prof.ª Decia Lourdes Machado dos Santos

Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano


Auxilium, para obtenção do título de Graduação em Psicologia. Aprovada em:
/ /
Banca Examinadora:

Prof. Orientadora: Prof.ª Me. Gislaine Lima da Silva

Titulação: Mestre em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem


UNESP/Bauru.

Assinatura:_________________________________

1º Prof(a): ______________________________________________________
Titulação: ______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura:_________________________________

2º Prof(a): ______________________________________________________
Titulação: ______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura:________________________________
Beatriz Silva Marcelino
Dedico este trabalho primeiramente a Deus por ter me dado saúde e
força para superar as dificuldades. A minha orientadora Gislaine pelo apoio e
suporte em seu pouco tempo que lhe coube, pelos seus incentivos e
correções. Aos meus pais e minha irmã, pelo amor, paciência, incentivo e
apoio, não mediram esforços para que eu chegasse até essa etapa de minha
vida. Meus agradecimentos para minha amiga Rafaela, que sempre esteve ao
meu lado esses 5 anos. E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte
da minha formação, o meu muito obrigada.
Rafaela Cristina Galvão
Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial em
minha vida, por ter me dado força, capacidade e determinação, sempre mе
guiando ao longo desta caminhada, а minha família, em especial a minha mãe
Solange Aparecida Corci, que nunca me deixou desistir dos meus objetivos
nos piores momentos e que sempre esteve ao meu lado me apoiando em tudo,
aos meus avôs que já faleceram, mas sempre acreditaram em mim, ao meu
amigo Fabio Leoncio de Souza que me ajudou nesta jornada, me ajudando
nas minhas maiores dificuldades. Agradeço imensamente aos meus
professores que tive oportunidade de conhecer durante o curso, que sempre
me ajudaram com os melhores conselhos. Acima de tudo dedico este trabalho
a minha filha Sofia que com ela ao meu lado enfrentei muitos obstáculos
sempre pensando no melhor para ela e também a minha amiga Beatriz Silva
Marcelino que juntas enfrentamos muitos obstáculos sempre uma ajudando a
outra.
Thayna Borges Muchilo Martins
Dedico primeiramente a Deus por ter me dado saúde e inteligência para
superar todas as dificuldades e conseguir chegar onde hoje estou. Dedico
ao meu esposo Murilo Helderson Martins Silva, ao meu Pai e a minha avó,
Silvio Cesar Muchilo e Maria Aparecida de Oliveira Muchilo pelo apoio e por
não medirem esforços para que eu pudesse chegar até aqui.
AGRADECIMENTOS

Gostaríamos de agradecer primeiramente a Deus, por ter nos capacitado


e nos dado forças necessárias no decorrer do curso. Agradecemos aos
nossos familiares que ao longo destes anos nos incentivaram e por várias
vezes nos acalmaram nos momentos de dificuldades. Agradecemos também,
aos funcionários e professores do UniSalesiano Lins que nos proporcionaram о
conhecimento não apenas racional, mas а manifestação do caráter е afetividade da
educação no processo de nossa formação profissional em Psicologia, qυе se
dedicaram а nós, nãо somente por terem nos ensinado, mаs por terem nos feito
aprender. А palavra mestre, nunca fará justiça аоs professores dedicados аоs quais
sem nominar terão os nossos eternos agradecimentos. Em especialmente
agradecemos nossa orientadora Profª.Me. Gislaine Lima da Silva que com
muita dedicação contribuiu em nossa formação profissional e pessoal, e aos
colegas de curso pelo companheirismo e amizade.
RESUMO

Este estudo aborda a visão de violência entre alunos e professores no contexto


escolar, fazendo uma breve analise sobre as violências praticadas e sofridas entre
alunos e professores na escola E.E. Profª. Decia Lourdes Machado dos Santos. O
presente estudo tem como objetivo compreender a abordagem histórica de violência;
estabelecer suas distinções, comportamento e visão de alunos e professores,
explicar a manifestação das hostilidades praticadas e sofridas na escola e recursos
para ajudar sua minimização no âmbito escolar. A metodologia utilizada foi à
abordagem quantitativa. Utilizou-se como instrumento um questionário aplicado ao
corpo docente e discente da E.E. Profª. Decia Lourdes Machado dos Santos e foi
realizada observação durante o período das aulas. Os resultados obtidos na análise
da pesquisa e observação mostraram que a violência verbal é a mais relevante entre
os outros tipos de violências. Considera-se, portanto, que a instituição não está
preparada para o afrontamento de conflitos diários. As ações realizadas na escola
para enfrentamento da violência são mínimas, isoladas e pouco efetivas, visto que as
mesmas de nada adiantam, se tornam insignificantes e acabam desencadeando a
crise na autoridade docente e consequentemente grandes prejuízos às relações
sociais no âmbito escolar e ao processo de ensino- aprendizagem. Torna-se
necessário mais atitude, habilidade, orientação, práticas de conduta, mudanças de
hábitos comportamentais e procedimentos adequados para a prevenção de atos de
agressividade, estupidez e consequente violência que ocorrem na escola, para assim
melhorar o relacionamento entre alunos, pais, professores, funcionários e equipe
gestora e minimizar os conflitos gerados constantemente no ambiente escolar, uma
vez que os mesmos causam danos físicos e emocionais nem sempre visíveis.

Palavras-chave: Violência. Escola. Alunos. Professores.


ABSTRACT

This study approaches the vision of violence between students and teachers in the
school context, making a brief analysis about the violence practiced and suffered
between students and teachers in the school E.E. Prof. Lourdes Machado dos Santos
said. The present study aims to understand the historical approach to violence; establish
their distinctions, behavior and vision of students and teachers, explain the manifestation
of hostilities practiced and suffered in school and resources to help their minimization in
school. The methodology used was the quantitative approach. A questionnaire applied
to the faculty and student of the E.E. Prof. Lourdes Machado dos Santos spoke and
observation was made during the class period. The results obtained in the analysis of
the research and observation showed that verbal violence is the most relevant among
other types of violence. It is therefore considered that the institution is not prepared to
face daily conflicts. The actions carried out in the school to confront violence are minimal,
isolated and ineffective, since they are of no use, become insignificant and end up
unleashing the crisis in the teaching authority and consequently great damage to social
relations in school and the process of teaching-learning. More attitude, ability,
orientation, behavioral practices, behavioral habits changes and appropriate procedures
are necessary to prevent acts of aggression, stupidity and consequent violence occurring
in the school, in order to improve the relationship between students, parents, teachers ,
staff and management team and minimize the conflicts that are constantly generated in
the school environment, since they cause physical and emotional damages that are not
always visible.
.

Keywords: Violence. School. Students. Teachers.


LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Informações Pesquisadas na Escola. ............................................ 38


Quadro 2 – Tipos de violência que o aluno já praticou no âmbito escolar ........ 38
Quadro 3 - Quais tipos de violência você já sofreu no âmbito escolar .............. 39
Quadro 4 - Quais tipos de violência você já praticou no âmbito escolar. .......... 40
Quadro 5 - Quais tipos de violência você já sofreu no âmbito escolar .............. 41

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Tipos de violência já praticadas. ............................................... .......42


Figura 2 – Tipos de violência já sofridas no âmbito escolar. ............................. 44
Figura 3 – Tipos de violência praticados no ambiente escolar. ......................... 45
Figura 4 – Tipos de violência sofridos na escola. ............................................. 47

LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
..............................................................................................................................
14

CAPÍTULO I - CONCEITO DE VIOLÊNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR:


VISÃO DE ALUNOS E PROFESSORES
.................................................................................................................
17
1. ABORDAGEM HISTÓRICA DA VIOLÊNCIA
17
2. CONCEITO DE VIOLÊNCIA ESCOLAR
19

CAPÍTULO II - HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA NO AMBIENTE


ESCOLAR: VIOLÊNCIA ENTRE ALUNOS E PROFESSORES
.................................................................................................................
21
1. A HISTÓRIA DA VIOLÊNCIA ESCOLAR NO BRASIL
23
2. VIOLÊNCIA ENTRE ALUNOS E PROFESSORES: A MUDANÇA
DE COMPORTAMENTO DE ALUNOS E PROFESSORES NA ESCOLA
AO PASSAR DO TEMPO
25

CAPÍTULO III - CONCEITO DE VIOLENCIA NA INSTITUIÇÃO DE


ENSINO.26
1. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE PESQUISA: O
HISTÓRICO DAS VIOLÊNCIAS PRATICADAS NA INSTITUIÇÃO
28
2. OS TIPOS DE VIOLÊNCIA
31
3. OS FATORES QUE LEVAM ALUNOS E PROFESSORES A
COMETER A VIOLÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR
33

CAPITULO IV - PESQUISA DE CAMPO


.....................................................................................................................
36
1. METODOLOGIA
36
2. DESENVOLVIMENTO.
37
Questionário Alunos
38
Quadro 2 – Tipos de violência que o aluno já praticou no âmbito
escolar
.....................................................................................................................
38
Questionário professores
38
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
41

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
.....................................................................................................................
48
CONCLUSÃO
.....................................................................................................................
49
REFERENCIAS
.....................................................................................................................
50
12

INTRODUÇÃO

Violência é uma realidade histórica que está presente em nossa


sociedade desde os tempos antigos. A palavra violência vem do latim
“violentia”, que dentre seus significados está o ato de impetuosidade, porém,
sua origem na verdade é do termo “violação”, ou seja, alguma ação que vá de
forma contraria a alguma regra da nossa sociedade. A violência está por toda
parte, e todos estão vulneráveis e sujeitos a praticar ou sofrer algum tipo de
hostilidade. O aumento de violência na sociedade está cada vez maior e, isso
nos mostra que pode estar relacionada à vários outros motivos. No âmbito
escolar, presenciamos atos de agressividade que não envolve somente
alunos e professores, mas todo o quadro administrativo que constituem o
órgão educacional e que vem causando muita angústia e medo pelas formas
como tal fenômeno acontece e, por pessoas cada vez mais jovens estarem
sendo envolvidas, seja como vítimas ou agressores. Nessa perspectiva, a
escola deixa de ser um espaço seguro, que visa atitudes de respeito, amizade,
harmonia, socialização e integração para ser “palco” de diversas situações de
violências nas suas mais variadas formas, desde simbólica e verbal à física.
A questão em si é descobrir quais são esses motivos ocasionais que
levam essas pessoas a praticarem a violência no ambiente escolar.
Segundo Morrone (2016), qualquer tipo de discriminação, ameaça ou
xingamento, muitas vezes tratados como brincadeiras pelas pessoas, podem
desencadear algum ato de violência. Esse é o tipo de acontecimento que torna
o ambiente escolar mais hostil.
O aumento de violência na sociedade é um fato que precisa ser tratado
e reflete em microssistemas como na escola. Esse modo de se relacionar com
as pessoas acaba contaminando até mesmo professores que, se descobrem
perplexos e não sabem lidar com essas situações no cotidiano do ambiente
escolar. A violência verbal é a mais comum, mas não é a única forma utilizada.
Muitas vezes os estudantes chegam às vias de fato, agredindo fisicamente
colegas e profissionais da instituição. Pretende-se compreender que motivos
interferem na busca de formas violentas de relacionamentos interpessoais.
Segundo o autor Morrone (2016), as violências verbal e física atingiram
13

cerca de 42% dos alunos principalmente da rede pública, segundo pesquisa


realizada pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais.
Observa-se que as características culturais dos alunos e o contexto
onde a escola está inserida, ou seja, o bairro onde se localiza, pode ter uma
influência significativa no interior escolar.
Para o autor Abramovay et al. (1999) a desigualdade social é um dos
fatores determinantes para o aumento da violência, pois, os jovens de menor
renda sentem-se menosprezados ao verem outros em melhor situação. Isso
acaba criando certo rancor que acaba evoluindo para atos mais violentos:

“A partir desse ... de estar numa posição secundária na


sociedade e de possuir menos possibilidades de
trabalho, estudo e consumo, porque além de serem
pobres se sentem maltratados, vistos como diferentes e
inferiores. Por essa razão, as percepções que têm
sobre os jovens endinheirados são muito violentas e
repletas de ódio..." Abramovay et al. (1999, p.38).

Observa-se que o aumento de famílias desestruturadas, jogos de vídeo


game com grande excesso de violência e problemas do cotidiano também são
grandes motivos ocasionais que levam esses alunos e professores a
cometerem a violência no ambiente escolar. De acordo com uma reportagem
no site O GLOBO, pesquisa realizada pela Associação Americana de
Psicologia diz que existe uma relação um tanto significativa na relação de
jogos de videogame violentos com o comportamento agressivo de crianças e
adolescente

“A pesquisa demonstra uma relação consistente entre o uso


de jogos de videogame violentos e o aumento de
comportamentos agressivos e de cognição agressiva, e uma
diminuição de comportamentos sociáveis, empatia e
sensibilidade a agressões", afirma o estudo, que ressalta
ainda que nenhuma influência sozinha levou alguém a se
tornar mais violento, mas sim "uma acumulação de fatores de
risco". (O Globo, 2016)

Este trabalho é justificado pelo fato de que durante o curso de formação


em Psicologia, realizaram-se visitas em escolas públicas e observou-se que
atos de agressividade, hostilidade, vandalismo e bulling está cada vez mais
14

frequente no ambiente escolar. Presenciaram-se cenas em que alunos e


professores se agrediam verbalmente perante outros alunos e companheiros
de serviço. Considerando essas experiências surgiu a questão do conceito
sobre violência na visão de alunos e professores, buscando-se focar quais os
motivos que levam os mesmos a se envolverem em situações críticas no
ambiente escolar.
O trabalho apresentado se encaixa no método de pesquisa descritiva e
quantitativa, que visa investigar as causas ocasionadas pela violência na
escola.
Durante o procedimento de pesquisa serão dadas explicações sobre os
diversos tipos de violência que ocorrem no ambiente escolar e, também, serão
utilizados questionários direcionados para os dois públicos-alvo, corpo
discente e docente que atuam em conjunto.
15

CAPÍTULO I

CONCEITO DE VIOLÊNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR: VISÃO DE


ALUNOS E PROFESSORES

1. ABORDAGEM HISTÓRICA DA VIOLÊNCIA

A violência é algo que sempre esteve presente na sociedade em


diversas formas. Na bíblia sagrada (2002), tem-se o primeiro relato de
violência, o primeiro homicídio, “E falou Caim com seu irmão Abel; e sucedeu
que estando eles no campo, se levantou Caim contra seu irmão Abel e o
matou”. (Gn 4:8). Ainda se utilizando os tempos mais antigos, temos também
o exemplo da morte de Jesus, que foi um ato extremamente cruel e violento.
Na idade Média, temos como exemplo as Cruzadas, batalha entre
católicos e mulçumanos que durante dois séculos deixaram milhares de
mortos; a escravidão de negros e índios no Brasil; o holocausto na Alemanha
e as duas grandes guerras mundiais são esses alguns exemplos de como a
violência estão inseridos na biografia da humanidade e de como essas ações
violentas modelaram o mundo contemporâneo. (Santos, 2011, p.11).
Autores como Diaz Aguado (1996b), sugerem que se diferenciem ainda
dois subtipos de violência ou agressão, a violência reativa e a violência
instrumental. A violência reativa é desencadeada pelas condições que
antecedem, isto é, surge como uma explosão emocional, um nível de tensão
e crispação elevados que ultrapassam a capacidade de a pessoa enfrentar o
evento social de outra forma. A violência instrumental é desencadeada pela
perspectiva dos resultados que o indivíduo espera obter, isto é, utiliza-se para
se conseguir um determinado resultado. Os indivíduos que utilizam este tipo
violência tendem a justifica-la dando-lhe uma aparência legítima. É ainda
possível identificar indivíduos que utilizam mais a violência reativa, outros que
recorrem mais a violência proativa e ainda alguns em que as duas estão
presentes. Esta diferenciação pode conduzir-nos a formas diferenciadas de
intervenção.
Como o autor Diaz Aguado (2002) mostra que a ideia de que violência
gera violência é amplamente confirmada, pois, na medida em que conviver
16

com violência aumenta mais o risco de vir a exercer ou de converter numa


vítima, especialmente quando a exposição se produz em momentos de
especial vulnerabilidade como a infância e a adolescência.
Cada sociedade, dentro de épocas especificas, apresenta formas
particulares. Por exemplo, há uma configuração peculiar da violência social,
econômica, política e institucional no Brasil, na China, na Holanda. Da mesma
forma, a violência social, política e econômica da época colonial não é a
mesma que se vivencia hoje, num mundo que passa por grandes
transformações (MINAYO, s.d, p.3 2017).
O homem quando busca conseguir algum objetivo em particular, apela
muitas vezes para a violência, às vezes mesmo sem perceber acaba
praticando algum ato de violência contra seu oponente.
O autor Fonseca (2000), fala que a expressão ‘delinquência juvenil’ tem
geralmente uma conotação jurídica e, designa aos atos cometidos por um
indivíduo abaixo da idade de responsabilidade criminal, isto é, que infringe as
leis estabelecidas. Esta designação embora seja relacionada com a conduta
antissocial, porque a primeira pressupõe em geral esta última pode dela
diferenciar-se, na medida em que sob a designação de conduta antissocial se
incluem os comportamentos que desrespeitam os outros e, violam as normas
de uma determinada comunidade sem necessariamente infringirem as leis
vigentes, manifestando-se de forma diferente, tratando-se de crianças,
adolescentes e adultos.
Weiner (1995) considera que do ponto de vista da sua gravidade, os
atos delinquentes podem ser graves, constituir pequenos delitos ou
desrespeitar apenas ao estatuto dos jovens por serem menores (por exemplo:
fugir de casa).

2. CONCEITO DE VIOLÊNCIA ESCOLAR

A escola é um local onde parte do desenvolvimento intelectual


acontece. É onde se desenvolve habilidades, se aprende a conviver com
outras pessoas, formam-se amizades e desenvolvem lições que não se
limitam as matérias específica, mas sim lições para a vida do indivíduo em
17

formação.
Sendo um local tão importante para o desenvolvimento, é imperioso
lembrarmos que é um ambiente que enfrenta grandes desafios e um desses
desafios é a violência escolar.
Pequenas infrações geralmente não são notadas, mas podem
desencadear, muitas vezes em uma ação de violenta. Odália (2004) defende
a ideia de que muitas vezes “deixamos passar” muitas atitudes que não
consideramos atos de violência e assim temos a impressão que faz parte da
rotina. Encaramos como algo “natural” e deixamos “pra lá”.
A violência escolar tanto pode ocorrer dentro da escola como no
caminho casa-escola ou escola-casa. Considera-se também violência escolar
nos passeios promovidos pelas instituições que levam os estudantes juntos a
diversos locais com a ocorrência de quaisquer tipos de descumprimento às
regras, são caracterizadas também como violência escolar conforme nos
orienta Carina ( FURLONG; MORISSON, 2000, p. não paginado)
Existe também a possibilidade dela ocorrer no local onde reside o
estudante quando origina-se de fatos ou melhor conflitos mal resolvidos em
situação escolar. Como se não bastasse, é possível também que a violência
se dê por meio eletrônico como por exemplo: palavras ofensivas por
mensagens de texto em aplicativos de celular das redes sociais.
Fontes como a Organização Mundial da Saúde, classificam vários tipos
de violência: a violência física, a violência psicológica, sexual e a negligência.
Outros autores, como Abramovay (2002) segrega os tipos de violência em
duas categorias: violência verbal e não verbal. Lopes Neto & Saavedra (2003)
distinguem a violência em violência direta e indireta e emocional.
De fato, existem classificações que podemos conceber ao fenômeno
da violência, mas é de fundamental importância termos em mente que um ato
violento pode ter como alvo tanto as pessoas como o patrimônio público ou
privado. Sabemos que o fenômeno da violência não é fato inédito em nossa
sociedade (CHARLOT, 2002) e que ao longo da história cultural esta esteve
presente e é, portanto, um problema complexo que merece nossa seriedade
ao pensar ou mesmo planejar ações interventivas. Temos em mente que a
violência está estreitamente vinculada a fatores culturais, econômicos e
sociais (Colombier, 1989), para então estarmos conscientes do dever de toda
18

a sociedade deve envolver-se para ao menos minimizar os atos agerssivos


com ações preventivas. A plena convicção que a escola é palco a ações
preventivas contra a violência não apenas escolar, mas social de uma nação
visto que nela estão inseridas as pessoas que irão compor o futuro. É de suma
importância entender que a comunidade escolar deve receber todo o apoio,
visto que através da educação temos o poder de mudar uma nação, esta
mesma nação deve acreditar e apoiar a educação de seus jovens e crianças,
transformando o futuro com as nossas atitudes presentes.
19

CAPÍTULO II

HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR: VIOLÊNCIA ENTRE


ALUNOS E PROFESSORES

1. A VIOLÊNCIA ESCOLAR

Qualquer atitude ou ação que causa algum prejuízo físico ou moral à


uma pessoa ou ser vivo, é chamado de violência. Esse fato tem se tornado
um dos maiores problemas na sociedade. A violência nem sempre é um ato
intencional, um acidente, morte ou trauma psicológico, podemos procurar
indícios de violência sem um propósito de agressão.
A escola é considerada como uma instituição privilegiada para a
formação de crianças, jovens e adolescentes. No âmbito escolar a violência
tem se tornado mais presente nos últimos anos, devido a vários fatores que
veremos ainda nesse capítulo. De fato, podemos constatar que houve uma
inversão de valores dentro das escolas. Antigamente era considerado normal,
métodos hostis de alguns professores, castigo físico, humilhações verbais,
etc. Logo, segundo Norma Mendes:

A sociedade romana, conforme qualquer outra


sociedade antiga ou moderna, tinha uma forma
especifica de conceber e buscar uma justificativa moral
e ideológica para o uso da violência e da crueldade.
Devemos nos preocupar em analisar e interpretar o uso
da violência de acordo com o contexto histórico-cultural
e não julgar. (Mendes, 2009, p.47).

Hoje, os professores não podem exercer nenhum tipo de castigo aos


alunos sob pena de sofrerem sanções disciplinares.
Podemos citar como manifestações que causam alguns tipos de
conflitos nas escolas: as discriminações, sejam elas racismo, homofobia,
desigualdade sociais e econômicas, etc.
Miriam Abramovay (2002), afirma “a sociedade brasileira, vem-se
deparando com um aumento das violências nas escolas, sendo diversos os
20

episódios envolvendo agressões verbais, físicas e simbólicas aos autores da


comunidade escolar”.
A escola é um espaço onde se encontram crianças, adolescentes e
jovens de diferentes grupos e níveis sociais, assim indivíduos com diferentes
crenças e identidade, convivem e se relacionam cotidianamente.
São inúmeras as causas de violência escolar, dentre elas podemos
destacar a família, pois, é neste núcleo que a criança adquire os modelos de
conduta que exteriorizam. A violência doméstica, o alcoolismo, as drogas, o
desemprego, etc, são as principais causas que deterioram o ambiente familiar,
geralmente crianças que passam por essa problemática são mais vulneráveis
e não possuem meios de defesa.
Levando em conta esses fatores podemos afirmar a importância do
educador em desenvolver esse tema em sala de aula desde as series iniciais,
é uma forma de trabalhar com um tema controverso e presente em nossas
vidas. Nas relações do dia a dia devem traduzir respeito ao próximo, através
de atitudes que levam à amizade, a harmonia e integração das pessoas,
visando atingir os objetivos propostos no projeto político pedagógico.
Diante dos atritos que vem envolvendo a sociedade, faz-se necessário
o desenvolvimento de uma pesquisa quantitativa e qualificativa confiável, para
que á partir delas seja possível à formação de uma política eficaz. Um passo
fundamental para iniciar uma melhoria da segurança pública. Com criação de
programas de conscientização popular, a sociedade civil organizada atuante
é capaz de reduzir a criminalidade, minimizar hostilidades, exaltar valores e
transformar a sociedade.
Assim, tendo como meta escolas sem violência, é de indiscutível
importância identificar medidas para que essas se apresentem como espaços
seguros para todos os envolvidos.
Enfim, é a mobilização da população e sua conscientização que irá
garantir que toda instrumentação oferecida e fornecida pelo Estado possa
surtir efeito. Remetendo-se aos profissionais da educação, salienta-se que, ao
atuarem em ambiente de insegurança, se tornam menos capazes de
desenvolver o seu potencial, gerando danos para a saúde física e emocional
tanto deles próprios como para os alunos, prejudicando a transmissão e a
assimilação dos conteúdos.
21

2. A HISTÓRIA DA VIOLÊNCIA ESCOLAR NO BRASIL

A escola se constitui em um espaço de socialização, é promotor da


aquisição de valores e construção de caráter dos indivíduos que determinarão
o perfil das gerações futuras, e, consequentemente, o rumo da sociedade.
Neste espaço está a função social da escola que abrange toda uma série de
elementos que são o reflexo da cultura em que estão inseridas. Segundo
RAMOS e col. (2007) A ação educativa tem por finalidade a humanização do
homem através da identificação dos elementos culturais acumulados
historicamente. A escola cabe selecionar e identificar dentre esses elementos,
os necessários e indispensáveis a serem transmitidos e, consequentemente,
assimilados.
O processo educativo busca adaptar os seres humanos para que não
só se tornem aptos a desfrutar a qualidade de vida em sociedade, mas
também serem transmissores de cultura. A educação tem como objetivo o
desenvolvimento intelectual, social e físico do homem, conferindo-lhe a
capacidade necessária para a maximização das suas competências, a fim de
que este interaja de forma útil e positiva no meio em que vive em sua cultura.
O uso da prática do castigo, utilizada em meados da década de 70, está
associada a indisciplina, não apenas nas escolas, como também nas famílias,
muitas vezes naturalizada por todos aqueles que se encontram envolvidos no
processo educacional/formativo. Professores e alunos de todas as épocas,
possivelmente, guardaram nas lembranças episódios relacionados aos
castigos recebidos nas escolas.

O fenômeno da violência no cenário escolar é mais


antigo do que se pensa. Prova disso é o fato de ele ser
tema de estudo nos Estados Unidos desde a década de
1950. Porém, com o passar do tempo, ele foi ganhando
traços mais graves e transformando-se em um
problema social realmente preocupante. Hoje,
relaciona-se com o uso de drogas, o movimento de
formação de gangues – eventualmente ligadas ao
narcotráfico – e com a facilidade de portar armas,
inclusive as de fogo. Tudo isso tendo como pano de
fundo o fato de que as escolas perderam o vínculo com
22

a comunidade e acabaram incorporadas à violência


cotidiana do espaço urbano. Enfim,
deixaram de ser um lugar seguro para os jovens
estudantes. (Abramovay, 1999).

Um dos instrumentos de punição mais utilizado no mundo foi à


palmatória, cujo emprego no Brasil se deu por volta do século XVI a partir dos
jesuítas como forma de disciplinar os indígenas resistentes à aculturação. A
prática do uso da palmatória foi perpetuada pela escravidão africana, sendo
que os senhores a utilizavam como um dos castigos aplicados aos negros
desobedientes. Não é possível precisar em que momento à palmatória migrou
para a escola. Observou-se que ao longo do século XIX, em várias províncias,
as legislações se preocuparam em proibir e/ou disciplinar o seu uso
determinando o número máximo de palmadas, para cada tipo de transgressão
ou mau comportamento.

Os primeiros estudos brasileiros datam da


década de 1970, quando pedagogos e pesquisadores
procuravam explicações para o crescimento das taxas
de violência e crime. Na década de 1980, enfatizavam-
se ações contra o patrimônio, como as depredações e
as pichações. Já na maior parte da década de 1990, o
foco passa a ser as agressões interpessoais,
principalmente entre alunos. Nos últimos anos do
século XX e nos primeiros do século XXI a preocupação
com a violência nas escolas aumentou e tornou-se
questionável a idéia de que as origens do fenômeno
não estão apenas do lado de fora da instituição – ainda
que se dê ênfase, em especial, ao problema do
narcotráfico, à exclusão social e às ações de gangues.
(Abramovay, 1999).

Nos dias atuais a violência é um fenômeno conhecido de forma geral,


sendo presente no ambiente familiar, nas ruas, nas indústrias, nos bares, no
ambiente escolar, entre tantos outros, está presente nos meios de
comunicação: noticiários e reportagens na televisão, nos jornais, rádios,
internet, entre outros. De acordo com Costa (2011, p. 15) “nas escolas a
violência é manifestada das mais diversas formas, tornando-se objeto da
atenção de toda a sociedade, principalmente de estudiosos e pesquisadores”.
Para Souza (2008, p. 119) “observa-se, dentro das escolas, crianças e
adolescentes cometendo infrações que se caracterizam por agressões
verbais, físicas, pichações, bullyings, e furtos, sem nenhuma causa aparente
23

que justifique tais ações ou comportamentos”.


A violência nas escolas pode ser influenciada por alguns aspectos
como a região geográfica onde a escola está inserida, principalmente no que
se refere à proximidade a favelas em que o tráfico de drogas está presente.
Outro ponto que deve ser levado em consideração é a fase da adolescência,
em que os mesmos tornam-se mais violentos e com comportamentos
diferenciados. A violência nas escolas remetia-se no passado a grandes
centros, mas atualmente a violência escolar está presente em qualquer âmbito
escolar, seja ele pequeno ou grande porte e em qualquer cidade ou região do
Brasil.

3. VIOLÊNCIA ENTRE ALUNOS E PROFESSORES: A MUDANÇA DE


COMPORTAMENTO DE ALUNOS E PROFESSORES NA ESCOLA AO
PASSAR DO TEMPO

A violência vem sendo um assunto muito discutido na sociedade, ela


está presente no nosso cotidiano. Pode-se ver que a violência está situada
nos empregos, na sociedade, em redes sociais, em casas de família e em
escolas. Quando se trata de violência no ambiente escolar, geralmente é
generalizada a violência entre os alunos, mas, não podemos esquecer que os
professores ao passar do tempo também se tornaram tanto vítimas como
agressores. Esse tema nos últimos anos vem sendo bastante pesquisado e
discutido nos noticiários da televisão, muitas são as reportagens que tratam
violência dentro do ambiente escolar, seja entre alunos, alunos e professores
e no entorno da escola.
A educação escolar sofreu drásticas mudanças ao passar dos tempos
e, muito se sabe que a relação de educação no passado seguia regras
severas do que comparadas com os tempos de hoje. Com isso, notam-se
mudanças drásticas em vários sentidos.

Houve uma época em que o professor era tão


valorizado que representava status ter essa profissão.
Aulas nos cursos ginasial e colegial costumavam ser
ministradas até por médicos e engenheiros, e
compensava financeiramente. Os alunos eram
habituados a se colocarem de pé quando o mestre
24

entrava na sala. O respeito aos mais velhos era regra


de educação[...] (Faustino, E. M. B.; Rodrigues, E. C.
2013).

A citação acima nos mostra uma realidade totalmente diferente da


década passada aos tempos de hoje. Havia muito respeito entre alunos
e professores, os pais faziam parte da escola e eram encarregados de
ensinar respeito aos seus filhos. No tempo atual, a profissão de professor
decaiu drasticamente, sendo assim um cargo desvalorizado e muito
cobrado pela sociedade. Os alunos não têm mais respeito com os
professores e muito menos entre colegas de escola. Atualmente a
relação professor-aluno é preocupante, ao pensarmos que a educação
estruturada é indispensável para o indivíduo. Mas a decorrência de
confrontos entre educador e estudante acaba abalando essa estrutura,
assim, resultando em professores insatisfeitos e alunos com precários
conhecimentos sobre todas as áreas do conhecimento. As escolas são
tratadas pelos pais como um deposito de crianças e adolescentes sem
educação, no qual os gestores da escola têm a obrigação de ensinar
valores e respeitos que deveriam ser aprendidos dentro de casa.

Segundo uma enquete realizada pela Organização


para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), 12,5% dos professores entrevistados no Brasil
disseram ser vítimas de agressões verbais ou de
intimidação de alunos pelo menos uma vez por
semana. Essa pesquisa também demonstrou que
apenas um entre cada dez professores, acreditam que
a profissão seja valorizada na sociedade, porém, isso
coloca o Brasil entre os últimos na lista desse quesito.
(Fernandes, 2014)

Os professores se desdobram para atender às expectativas da


sociedade, porém em alguns casos, desanimam ao notar a falta de
reconhecimento do seu papel. A partir daí, começa-se a criar uma intolerância
quanto às ações de alguns alunos, onde, nasce então a “faísca” causadora de
conflitos entre as partes.
25

CAPÍTULO III

CONCEITO DE VIOLENCIA NA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

1. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE PESQUISA: O HISTÓRICO


DAS VIOLÊNCIAS PRATICADAS NA INSTITUIÇÃO

E.E. Professora Decia Lourdes Machado dos Santos. A instituição foi


criada pelo Decreto nº 23.274 de 15/02/1985 e no ano de 2015 e passou a fazer
parte do Programa de Ensino Integral (PEI) a Escola Estadual de Ensino
Fundamental se localiza na Rua Flosculo Franco do Amaral, nº 260 – Monsenhor
Pasetto, município de Lins/SP. Na escola são matriculadas aproximadamente
229 (duzentos e vinte e nove) alunos, no Ensino Fundamental ciclo II, sendo
Educação de Jovens de Ensino Fundamental Integral, contendo 7 (sete) salas
de aula. A instituição possui o quadro de 22 (vinte e dois) funcionários.
A escola funciona de segunda-feira a sexta-feira em dois períodos,
de manhã das 7:00 ás 12:20 horas, a tarde das 13:00 ás 16:30 horas e tem
como objetivo oferecer uma educação de qualidade e garantir melhores
condições de ensino para a formação de crianças e adolescentes.
Sua infra-estrutura subdividisse em 01 (um) pavimento, sendo
térreo. A capacidade física total por sala é de 35 (trinta e cinco) alunos nos
módulos finais do ensino fundamental. As salas de aula são arejadas e no há
super lotação.
A escola possui 01 (uma) sala de professores, 01 (uma) secretaria, 01
(uma) sala de diretor, 01 (uma) sala de vice-diretor, 01 (uma) sala de
coordenação, 01 (uma) sala de informática, 01 (um) laboratório de ciências, 01
(uma) quadra de esporte coberta, 01 (uma) cozinha, refeitório, 01 (uma) sala de
leitura, 02 (dois) banheiro dentro do prédio, sendo um feminino e um masculino,
01 (um) almoxarifado, 01 (uma) Despensa, área verde, 01 (uma) lavanderia.
O corpo docente é formado por aproximadamente 12 (doze) professores
habilitados e qualificados. Existe 01 (um) uma Diretor, 01 (um) Vice-Diretor, 02
(dois) Coordenadores Pedagógicos.
26

escola atende alunos a partir dos 11 (onze) anos de idade,


aproximadamente. O nível sócio-econômico dos alunos é relativamente variado.
A estrutura da Escola é muito boa, as salas de aula são bastante amplas
e confortáveis, com boa iluminação e ventilação. Possui ainda mobiliário
adequado, armários dentro da sala de aula, mesa para a professora, mesas e
cadeiras de tamanho apropriado para os alunos.
Para (D’Aurea-Tardeli; Paula, 2009) “A escola, enquanto instituição
social é um espaço onde as diferenças se encontram e, portanto, local
permanente de potenciais conflitos. É na escola que as diferentes formas de
educação e valores familiares, culturas, etnias, religiões etc. se encontram.
A escola localiza-se em um bairro de classe média na cidade de Lins
Foram realizadas entrevistas com alguns funcionários sobre o histórico
de violência praticado na instituição. Relatos dizem que a escola recebe uma
grande porcentagem de alunos que possuem alguma dificuldade intelectual
ou com comportamentos agressivos. Realizaram-se observações durante o
horário de aula, no qual nota-se que os alunos não têm respeito uns pelos
outros, passam gritando nos corredores, agridem verbalmente os colegas e
também se ouve os chamados dos professores e funcionários solicitando
obediência, disciplina e respeito.

Identificar com maior precisão o que se diz quando se


fala de violência na escola é fundamental para
identificar e discutir as causas, assim como para
elaborar estratégias específicas de enfrentamento
adequadas a cada problema. Além disso, contribuir
para o reconhecimento de formas que sequer são
reconhecidas como violentas pode ajudar a ampliar e
requalificar o debate. A este respeito, pesquisas têm
mostrado que, na maioria das vezes, por detrás das
violências que chegam a ocupar as páginas de jornais,
há um histórico de atos violentos que, por não terem
sido reconhecidos e tratados ao longo do tempo,
eclodiram de forma intensa e com potencial de dano
muito mais intensificado. (D’Aurea-Tardeli; Paula,
2009)

Quando algum aluno comete algum ato de violência na instituição, ele


é conduzido para a sala da diretoria, recebem advertências verbais e escritas
, comunicam os pais ou responsáveis, relatando o fato acontecido e então é
dispensado somente acompanhado pelo seu responsável.
27

É necessário identificar os fatores que geram esse


comportamento na escola, os tipos de violência que os alunos sofrem em suas
casas para assim poder compreender o reflexo dessa agressividade na
escola. Notou-se que alguns alunos desta instituição, são bem agressivos
tanto fisicamente como verbalmente. É visível o desrespeito dos mesmos
tanto com os colegas, quanto com os professores e toda esta situação acaba
gerando desinteresse, falta de aprendizado, até mesmo de quem gostaria de
aprender.
Observou-se que através dos relatos de colegas e professores, os
alunos mais agressivos são os mais carentes de afeto, amor e carinho.
Fatores estes que refletem em seus comportamentos inadequados. Entretanto
a dedicação e comprometimento dos professores e demais funcionários da
instituição, dão suporte para promover a inclusão destes alunos, que em
alguns casos, não possuem estrutura fundamental para o seu bom
desenvolvimento dentro de suas casas.

Ouvimos tanto dos professores quanto da sociedade


em geral que o vandalismo contra a escola e a
agressão a professores se devem a certa fragilidade
dos dirigentes, que em tudo concordam com os jovens
estudantes, à imagem das famílias. Há de se pensar
ainda sobre a falta de limites dos adolescentes se
apresenta como a causa principal da indisciplina (Bock;
Furtado & Teixeira, 2002)

Alunos com dificuldade de afeto se tornam melhores quando são


ouvidos e entendidos, visto que em muitos casos, o aluno revela sua rebeldia
em atos violentos, simplesmente para chamar a atenção das pessoas ao seu
entorno.
Foi observado que os professores estão perdendo muito mais tempo,
com a indisciplina, chamando a atenção dos próprios alunos, do que
executando com competência suas habilidades, que deveria ser o principal
motivo de estarem lá. Importante citar que, alguns professores estão dando
aula naquela instituição por amor aos alunos, pois existem algumas situações
do cotidiano que são quase impossíveis de serem superadas.
Para Tonchis (2012), a escola é o primeiro ambiente social que a
criança experimenta, antes disso, ou seja, na socialização primária se
28

restringe a família, igrejas, vizinhos, enfim, um circuito bastante restrito. É na


escola, aonde ele vai, realmente, experimentar um ambiente social – lá ele vai
aprender a conviver com as diferenças e constituir um ser para si. Esse ser é
para a sociedade.

2. OS TIPOS DE VIOLÊNCIA

Realizou-se uma pesquisa de campo envolvendo nove tipos de


violência que são cometidas normalmente nas instituições de ensino público.
Os novos tipos de violências classificados foram: Violência verbal, violência
psicológica, violência moral, violência institucional, violência patrimonial,
armamento, bullying, ato preconceituoso e uso de drogas.
Violência verbal: Marques (2017) Tipo de violência que ocorre
verbalmente, com um comportamento agressivo, que é caracterizado por
palavras danosas que tem a intenção de ridicularizar, humilhar, manipular e
ameaçar. Este tipo de agressão afeta significativamente a vítima, causando
danos psicológicos brutais e irreparáveis. A violência verbal anda lado a lado
com a violência psicológica, já que a segunda é uma consequência da
primeira. Uma das grandes dificuldades em identificar a violência verbal, já
que esta é uma violência por vezes sorrateira.
Violência psicológica: Na lei 11.340/2006 diz que a violência
psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional
e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno
desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações,
comportamentos, crenças e
decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação,
manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto,
chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou
qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à
autodeterminação;
Violência moral: Na lei 11.340/2006 (BRASIL, 2006) diz que a violência
moral é entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação
ou injúria;
Violência patrimonial: Na lei 11.340/2006 (BRASIL, 2006) diz que
29

violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure


retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos
de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos
econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
Violência física: Na lei 11.340/2006 (BRASIL, 2006) diz que a violência
física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde
corporal;
Bullying: Pires (2013) O Bullying é qualquer ato, palavra e
comportamentos que são prejudiciais, intencionais e repetitivos que causa
danos em um indivíduo. Dentro destes atos estão: ofensas à integridade física,
moral, humilhação, difusão de boatos, exposição ao ridículo, agressões físicas
e psicológicas que levam a vítima a manter o sofrimento em silêncio. O
Bullying é a violência mais praticada nas escolas tanto em públicas como
também nos particulares. É pouca a consciência de sua existência ou mesmo
da gravidade das consequências desses atos, provocam traumas, doenças
psicossomáticas, transtornos mentais e psicopatologias, sendo assim
podendo gerar delinquência e o abuso de drogas.
Ato preconceituoso: De acordo com Mendes (2009) a palavra
preconceito é formada pelo prefixo latino “pré” (anterioridade, antecedência)
mais o substantivo “conceito” (opinião, reputação, julgamento, avaliação). O
preconceito é, portanto, o conceito formado antes de se ter os conhecimentos
necessários; é a opinião formada antecipadamente, sem maior ponderação.
Preconceito, ou seja, conceito de algo que não conhecemos ainda, conceito
que fazemos de imediato. É assim que tudo começa se não conheço e faço
meus próprios conceitos posso fazê-los bom ou ruim isso pode variar de
acordo com os estereótipos que possuo em minha bagagem cultural, pois
nenhum ser humano nasce preconceituoso. O preconceito é aprendido
quando ainda estamos passando pelo processo de socialização no seio da
família, e nas entidades sociais tais como a igreja e a escola.

3. OS FATORES QUE LEVAM ALUNOS E PROFESSORES A


COMETER A VIOLÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR

O aumento da criminalidade nas grandes cidades, nos anos 1990,


30

existiu um aumento da violência dentro das salas de aula. Atualmente, essa


violência se torna bastante comum através da popularização de vídeos nas
mídias sociais. Muitos acham estes vídeos divertidos. Portanto a violência nas
escolas é um assunto preocupante e deve ser tratado com seriedade.
A violência escolar ocorre entre os próprios alunos ou até mesmo entre
alunos e professores. Professores sofrem constantemente ameaças e danos
a seus pertences, principalmente bens materiais como os carros.

Segundo Nicolilelo (2009), no Brasil, os professores


gastam 17% do tempo em sala de aula tentando manter
a disciplina dos alunos, mesmo índice da Malásia. No
mundo, a média é de 13%. Em países como Bulgária,
Estônia, Lituânia e Polônia, o percentual não passa de
10%. O resultado é que o trabalho dos professores fica
prejudicado pelo mau comportamento dos alunos.
(Ferreira, S. R., 2017)

Existem ainda relatos de arrombamentos e prejuízos ao patrimônio da


escola são fatores que atrapalham, evidentemente, o rendimento das aulas e
fator que influencia, fundamentalmente, os aprendizados dos alunos.
Geralmente, essas atitudes são praticadas por alunos com problemas
em casa. E, consumada pela desigualdade social presente em nossa
sociedade. A desigualdade social é um dos grandes fatores que influenciam o
jovem a cometer ações violentas. A situação de carência absoluta de
condições básicas de sobrevivência tende a embrutecer os indivíduos, assim,
a pobreza seria geradora de personalidades destrutivas. “A partir desse ... de
estar numa posição secundária na sociedade e de possuir menos
possibilidades de trabalho, estudo e consumo, porque além de serem pobres
se sentem maltratados, vistos como diferentes e inferiores. Por essa razão, as
percepções que têm sobre os jovens endinheirados são muito violentas e
repletas de ódio..." Abramovay et al. (1999) é uma forma de castigar à
sociedade que não lhe dá oportunidades. Não descartando a Influência
familiar, os problemas pessoais e a necessidade de atenção. Estes são outros
fatores motivadores à violência no ambiente escolar.
Existem alunos que buscam, por outro lado, por status e pelo
reconhecimento dentro do colégio, o que leva a prática de algumas dessas
atitudes. "o motivo pelo qual os jovens...aderem às gangues é a busca de
31

respostas para suas necessidades humanas básicas, como o sentimento de


pertencimento, uma maior identidade, auto-estima e proteção, e a gangue
parece ser uma solução para os seus problemas a curto prazo" Abramovay et
al. (1999), A família do jovem educando, de maneira direta, é responsável pela
orientação dos mesmos e pela prevenção de tais ações dentro da unidade de
ensino, uma vez que a violência escolar é um problema que dever ser
solucionado, pois interfere no avanço de uma educação de qualidade no país.
Como solução, as escolas devem integrar os pais ou os responsáveis ao
ambiente escolar, alertando-os sobre a violência que ocorre e, também,
informá-los sobre a real situação de seus filhos. Além disso, devem ser criadas
punições para os alunos que pratiquem os atos violentos, como a execução
de tarefas dentro do colégio. Segundo Tiba: -

Quando falha o grande controlador, que é a família,


representada na figura dos pais, os abusos começam a
acontecer. E, quando um abuso é bem-sucedido, ele se
estende para social, na delinquência, na compulsão
pelas drogas. Quando a família deixa o filho fazer
sempre suas vontades, este com certeza criará
problemas futuros., essa forma de educar os filhos,
baseado no amor incondicional sem estabelecer as
devidas restrições, dizendo com firmeza não e sim na
hora certa, com explicações moderadas e objetivas
estão levando as crianças a se tornarem jovens
automaticamente dependentes, sem autocontrole e
inseguros, incapazes de solucionar problemas que
surgem na dinâmica de sua própria vida, sem
perspectiva de uma vida futura progressiva, sem
realizações enriquecedoras e positivas. TIBA (1996)

CAPITULO IV
PESQUISA DE CAMPO
1. METODOLOGIA

Com o objetivo de conhecer, verificar e investigar características da


violência no ambiente escolar, este trabalho se encaixa no método de
pesquisa descritiva e quantitativa. Trata-se de uma análise de fatos sobre
determinado assunto no qual não se tem muito conhecimento, sendo assim
32

permitindo a realização de investigações sobre os fatos abordados. A


pesquisa teve como objetivo colher dados obtidos durante a aplicação de um
questionário para alunos e professores na instituição foi onde foram realizados
os estudos, sendo assim buscando os mais variáveis tipos de violências que
ocorre no âmbito escolar que poderão contribuir para a elaboração do trabalho
e também a ajudar a identificar as causas dessas violências nas escolas.

‘A pesquisa descritiva observa, registra, analisa e


correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis), sem
manipulá-los; estuda fatos e fenômenos do mundo
físico e, especialmente, do mundo humano, sem a
interferência do pesquisador. A pesquisa descritiva
procura, pois, descobrir, com precisão possível, a
frequência com que um fenômeno ocorre, sua relação
e sua conexão com outros, sua natureza e suas
características. Busca conhecer as diversas situações
e relações que ocorrem na vida social, política e
econômica e demais aspectos do comportamento
humano, tanto do indivíduo tomado isoladamente como
de grupos e comunidades mais complexas (Rampazzo;
Lino, 2005, p.53).

Neste contexto, através dos questionários estruturados descrevemos


algumas violências que ocorrem no dia a dia dos alunos e professores,
buscando identificar os causadores dessa violência tendo como apoio teórico
alguns autores de abordagem cognitiva comportamental.

Farrington (2000, p. 56) faz a distinção entre preditores


comportamentais e preditores explicativos de violência
no adulto, o início precoce da conduta anti-social seria
um exemplo de um preditor comportamental e o tipo de
educação parental um exemplo de um preditor
explicativo. O autor salienta ainda que o primeiro é
importante para identificar os sujeitos em risco e o
segundo é importante para compreender as causas da
conduta e os processos que a ela conduzem e/ou que
a podem prevenir.

O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética no dia 6 de novembro de


2017 sob parecer CAAE: 69146317.2.0000.5379.
33

2. DESENVOLVIMENTO

Para a realização da pesquisa de campo foram desenvolvidos e


executados 02 (dois) tipos de questionários, 01(um) para alunos e outro para
professores, com questões de assinalar e descritivas. Para a realização de
pesquisa com os alunos, o diretor da instituição recomendou-se que por
escolha da escola, cinco alunos de cada série, da 6ª a 9ª série, com idades
entre 11 (onze)e 15 (quinze)anos de ambos os sexos. A pesquisa foi realizada
com 35 (trinta e cinco) alunos utilizando-se da sala de informática dividida em
dois grupos, primeiro a 6ª e a 7ª série e, em seguida a 8ª e 9ª série. Cada
grupo teve aproximadamente 30 (trinta) minutos para responder o
questionário com 10 (dez) questões sobre os diversos tipos de violência que
foram praticados no âmbito escolar e 11(onze) questões sobre qual tipo de
violência que já sofreu no âmbito escolar.
Foram utilizados termos de assentimento, consentimento e carta de
informação de pesquisa para alunos e professores. Entregou-se com uma
semana de antecedência para que os alunos participantes da pesquisa
solicitassem aos pais ou responsável autorização para participar da pesquisa
de campo e os professores para terem ciência da pesquisar no qual iriam
participar.

Quadro 1 – Informações Pesquisadas na Escola


Informações Pesquisadas Respostas
Sexo Feminino
Masculino
11 anos
12 anos
Idade 13 anos
14 anos
15 anos
6ª série
Séries 7ª série
8ª série
9ª série
Fonte: Elaborada pelos Autores, 2017
34

Questionário - Alunos

Quadro 2 – Tipos de violência que o aluno já praticou no âmbito escolar


Questões Respostas
Já praticou violência patrimonial com algum colega de Sim
escola ou professor? Não
Já praticou violência institucional em sua escola? Sim
Não
Já praticou violência psicológica com algum colega ou Sim
professor? Não
Já praticou violência verbal com algum colega de escola ou Sim
professor? Não
Já praticou algum tipo de preconceito com colega de escola Sim
ou professor? Não
Já praticou Bullyng com algum colega de escola? Sim
Não
Já trouxe algum tipo de armamento para escola? Sim
Não
Já fez o uso de alguma droga ilícitas na escola? Sim
Não
Já praticou violência moral com algum colega de escola ou Sim
professor? Não
Raiva
Como você se sentiu ao praticar alguma violência no Tristeza
âmbito escolar? Legal
Nunca
pratiquei
Não sei
responder
Fonte: Elaborada pelos Autores, 2017
Quadro 3 - Quais tipos de violência você já sofreu no âmbito escolar
(continuação)
Questões Respostas
Sim
Já teve objeto pessoal furtado na escola?
Não
Já foi agredido fisicamente por algum colega ou professor Sim
na escola?
Não

Já foi agredido verbalmente por algum colega ou professor Sim


na escola?
Não
Já foi agredido psicologicamente algum colega ou Sim
professor na escola?
Não

Fonte: Elaborada pelos Autores, 2017


35

Questões Respostas
Já foi agredido psicologicamente algum colega ou Sim
professor na escola?
Não

Já foi alvo de preconceito por algum colega ou Sim


professor na escola? Não
Já sofreu Bullyng por algum colega ou professor na Sim
escola?
Não

Já lhe ofereceram algum tipo de droga ilícitas na Sim


escola?
Não

Já foi agredido moralmente por algum colega ou Sim


professor na escola? Não
Triste
Como você se sentiu ao sofrer essa violência? Nunca sofreu
Não sei responder
Sim
Comunicou seus pais ou responsáveis pela violência Não
sofrida? O que foi feito? Nunca sofreu
Não sei responder
Tomaria uma atitude
O que você faria para prevenir a violência na escola? Não faria nada
Ignora
Não sabe responder
Fonte: Elaborada pelos Autores, 2017

Para a realização de pesquisa com os professores, foi submetido o


mesmo processo que os alunos, em uma sala separada depois do horário de
aula. A pesquisa foi realizada com 12 (doze) professores com a faixa de idade
entre 25 (vinte e cinco) a 40 (quarenta) anos de ambos os sexos. Os
professores tiveram aproximadamente 01 (uma) hora para responder o
questionário com seis questões sobre quais tipos de violência que você já
praticou no ambiente escolar no qual trabalha e 11 (onze) questões sobre
quais as violências que você já sofreu no ambiente escolar no qual trabalha.
36

Questionário - professores

Quadro 4 - Quais tipos de violência você já praticou no âmbito escolar


Questões Levantadas Respostas

Sim
Já praticou violência psicológica com algum aluno?
Não

Sim
Já praticou violência verbal com algum aluno?
Não

Sim
Já praticou algum tipo de preconceito com algum aluno?
Não

Sim
Já praticou Bullyng com algum aluno?
Não
Sim
Já praticou violência moral com algum aluno?
Não

Ajuda-los

Como você se sentiu ao praticar alguma violência no Sentiu-se mal


âmbito escolar com um aluno? Não praticou
Não soube
responder
Fonte: Elaborada pelos Autores, 2017

Quadro 5 - Quais tipos de violência você já sofreu no âmbito escolar


(continua)
Questões Levantadas Respostas
Já teve objeto pessoal furtado na escola? Sim
Não
Já foi agredido fisicamente por algum colega ou professor Sim
na escola? Não
Já foi agredido verbalmente por algum colega ou Sim
professor na escola? Não
Já foi agredido psicologicamente algum colega ou Sim
professor na escola? Não
Já foi alvo de preconceito por algum colega ou professor Sim
na escola? Não
Já sofreu Bullying por algum aluno? Sim
Não
Já foi agredido moralmente por algum aluno? Sim
Não
Fonte: Elaborada pelos Autores, 2017
37

Questões Levantadas Respostas


Impotente
Como você se sentiu ao sofrer essa violência? Triste
Não sofri
Não tomou
Comunicou os pais ou responsáveis do aluno pela providencias
violência sofrida? O que a escola fez a respeito disso? Tomou providencias
Não soube
responder
Você acha que as frequências de violências nas escolas Aumentaram
aumentaram ou diminuíram?
Diminuiram
Na sua opinião como educador, o que você acha que Mediação adequada
deveria ser feito para prevenir essas violências que são
cada vez mais frequentes no ambiente escolar? Não soube reponder

Fonte: Elaborada pelos Autores, 2017

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Através deste trabalho podemos notar as mais variadas formas de


violência praticadas e recebidas no ambiente escolar entre alunos e
professores. Nos gráficos abaixo mostram os resultados das pesquisas que
foram realizadas na instituição de ensino fundamental de período integral.
No estudo mostra-se que a violência mais cometida entre os alunos é
a violência verbal com a porcentagem de 43%, que é caracterizada por
xingamentos, palavras de baixo calão que podem machucar tanto quanto uma
agressão física, como o tipo de violência que mais se expressa na escola.
Alves; Campos; Sebastião (2003, p.46) relatam que muitos alunos usam de
agressões físicas e verbais para expressarem seus descontentamentos
escolares, especificamente os autores salientam que “As ações violentas
resultam da frustação dos alunos e traduzem-se em atos violentos por estes
não serem capazes de lidar com o insucesso e sentirem-se agredidos durante
o seu percurso escolar”.
Em segundo, temos o bullying com 34%, que é uma violência bastante
praticada na instituição, o bullying envolve ofensas à integridade física, moral,
humilhação, difusão de boatos, exposição ao ridículo, agressões físicas e
psicológicas que levam a vítima a manter o sofrimento em silêncio. Dessa
38

forma, as desavenças entre alunos se manifestam, inicialmente,


ataques verbais proferidos pelos mesmos que quase sempre culminam com
brigas, sendo elas a situação limite entre os bate-bocas e discussões.

Figura 1 – Tipos de violência já praticadas

Quais tipos de violência você já praticou no


âmbito escolar?

6%
26% 17%
6% 0%
23%

34%

43%
26%

1) Violência Patrimonial 2) Violência Institucional 3) Violência Psicologica


4) Violência Verbal 5) Ato Preconceituoso 6) Bullying
7) Armamento na escola 8) Violência Moral

Fonte: Elaborada pelos Autores, 2017

No segundo gráfico mostra-se que a violência mais causada no


ambiente escolar e a violência física com 63%, no qual o aluno manifesta-se
sua raiva pelo o indivíduo que lhe causou algo prejudicial, sendo assim
tomando como única maneira de resolver o problema através da violência
física. Alguns autores como (Coie & Dodge, 1998, Diaz-Aguado, 1996b apud
MARTINS, 2005) sugerem a diferença de dois subtipos de violência ou
agressão: a violência reativa ou expressiva e a violência instrumental ou
proativa. A violência reativa é desencadeada pelas condições que a
antecedem, isto é, surge como uma explosão emocional, um nível de tensão
e crispação elevados que ultrapassam a capacidade da pessoa para enfrentar
39

o evento social de outra forma; enquanto que a violência instrumental ou


proativa é desencadeada pela perspectiva dos resultados que o indivíduo
espera obter, isto é, utiliza-se para se conseguir um determinado resultado.
Os indivíduos que utilizam este tipo de violência tendem a justificá-la, dando-
lhe uma aparência legítima. É ainda possível identificar indivíduos que utilizam
mais a violência reativa, outros que recorrem mais à violência proativa e ainda
alguns em que estão os dois presentes[...]
Em segundo o bullying com 60% e em terceiro mostra a porcentagem
de 57% de furto que objetos pessoais.

Quais tipos de violência você já sofreu no âmbito


escolar?

26%
11% 57%

60%

63%

54%
40%
26%

1) Objeto pessoal furtado 2) Já foi agredido fisicamente


3) Já foi agredido verbalmente 4) Já foi agredido psicologicamente
5) Já foi alfo de preconceito 6) Já sofreu Bullying
7) Já ofereceram drogas 8) Já foi agredido moralmente

Figura 2 – Tipos de violência já sofridas no âmbito escolar


Fonte: Elaborada pelos Autores, 2017

No terceiro gráfico mostra os resultados de pesquisa realizado com os


professores. A violência verbal com 25% é a mais comum entre alunos e
40

professores, resultando em alunos mais indisciplinados e professores cada


vez mais insatisfeito com o seu trabalho. Souza (2008) rebate os resultados
obtidos em um estudo realizado com o universo de 47 (quarenta e sete)
professores de escolas (públicas e particulares) revelaram que a violência de
professor para aluno foi comentada por uma minoria deles, apenas 20,7% dos
professores da escola pública e 11,1% dos professores da escola particular.
Outra pesquisa descreveu que os professores relacionam, primeiramente, os
episódios de violência envolvendo os alunos, sejam como vítimas ou
agressores, enquanto que os professores e outras autoridades escolares,
dificilmente, são identificadas como agentes da violência. As ações
repressivas e comentários reprovadores estão relacionados à violência de
professor para aluno, entretanto os educadores não percebem essas ações
como violência, isto é, não se veem como protagonistas, e alegam fazer uso
dessas práticas como medidas educativas e disciplinadoras contra a violência.
Os docentes também não se incluem no exercício da violência simbólica.
Em segundo temos a violência moral com 17%, que dificulta o
relacionamento entre aluno e professor, sendo assim dificultando a
aprendizagem, e em terceiro a violência psicológica que é a conduta que lhe
cause danos emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e
perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas
ações. Nota-se que o nível de alunos com baixa auto-estima e grande, e esse
fator ocorre tanto na escola entre aluno e professores, como também no
ambiente familiar.

Figura 3 – Tipos de violência praticados no ambiente escolar


41

Quais os tipos de violência que você já


praticou no ambiente escolar no qual
trabalha?
1) Violência Psicológica 2) Violência Verbal 3) Ato Preconceituoso
4)Bullyng 5) Violência Moral

Fonte: Elaborada pelos Autores, 2017

Observa-se que no quarto gráfico que mais uma vez a violência verbal
é a que mais ocorre no ambiente escolar com 83% gerando conflito no
ambiente de ensino. Em seguida temos o furto de objetos pessoais com 75%
e a violência psicológica com 43%, sendo assim mostra-se alguns dos motivos
que fazem os educadores perderem a compostura perante o aluno e também
gerando problemas de saúde fazendo com que sejam afastados do cargo ou
até mesmo desistindo da profissão. Estudos realizados por Reinhold. (1984)
diz que “Quando o professor sente-se desautorizado, desrespeitado ou
impotente diante da indisciplina ou da atitude rebelde do aluno, sua reação
transforma-se nos ATOS de Violência Psicológica, detectados nos dados
deste es tudo, possibilitando respostas verbais e/ou corporais de ambas as
partes; a pessoa do professor (a) fragilizada, impotente, fica impedida de
exercer sua função profissional de educar. É como se a pessoa possibilitasse
uma auto-violência- psicológica contra a sua identidade de professor(a),
expressa nos sentimentos de desqualificação, “estresse”, desilusão, baixo
auto-estima” esses foram os sentimentos descritos durante os estudos
realizado pelo autor. Em base desse estudo observa-se os sentimentos que
são gerados nos professores que sofrem com a violência verbal no dia-a-dia
no ambiente escolar.
42

Figura 4 – Tipos de violência sofridos na escola

Quais os tipos de violencia que você já sofreu na


escola?

25%
25% 75%
17%

42% 17%

83%

1) Já teve objeto pessoal furtado 2) Já foi agredido fisicamente


3) Já foi agredido verbalmente 4) Já foi agredido psicologicamente
5) Já foi alvo de preconceito 6) Já sofreu Bullying
7) Já foi agredido moralmente

Fonte: Elaborada pelos Autores, 2017

Portanto, com base nos estudos e análise de pesquisa realizada dos


dados obtidos através da observação e do questionário, constatou-se que os
alunos e professores da instituição de ensino fundamental, têm plena e total
consciência das violências enfrentadas diariamente no ambiente escolar.
43

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

A proposta de intervenção deste trabalho e o recolhimento de dados


para estudo de pesquisa das mais variáveis formas de violência que ocorrem
no âmbito escolar entre alunos e professores, buscando contribuir na reflexão
e na prevenção, trazendo alternativas mais saudáveis para o relacionamento
interpessoal. Esclarecer os tipos de violências que mais ocorrem através de
análise de dados de pesquisa e observação realizada na escola.
Existem inúmeras causas de violência, tanto na parte externa da escola
que envolve a família dos alunos e na parte interna que engloba toda a escola.
A violência é algo que aparece diariamente nas mídias, mostrando que cada
vez mais o índice vem crescendo ao passar do tempo. São inúmeros os
fatores que podem levar alunos e professores a cometerem algum tipo de
violência, desde a desigualdade social até problemas de saúde.
É preciso mais influência dos familiares e dos professores para ajudar
na minimização da violência, buscar mais diálogo entre os docentes, trabalhos
que envolvem toda a escola, buscar ouvir opiniões de melhorias que possam
ser desenvolvidas na instituição e assim trabalhando todos juntos para acabar
com a prática de violência na escola. Também fazer trabalho efetivo de
conscientização, com palestras, rodas de conversa, confecção de cartazes
sobre a temática. Envolver os alunos e familiares para diminuir essas relações
agressivas na escola.
44

CONCLUSÃO

A violência no ambiente escolar não é um assunto discutido e estudado


somente nos tempos atuais. No Brasil, o assunto vem sendo estudado desde
a década de 80. Observa-se que a mídia mostra o crescimento da violência a
cada dia que passa. Um dos fatores enfrentados além da violência na escola,
é também a falta de participação e estruturação da família, que vem delegando
o papel de educação para a escola. Temos também a ausência de interesse
por partes dos alunos, a deficiência de material didático, desinteresse dos
professores, poucos incentivos para as atividades a serem desenvolvidas,
falta de valorização e reconhecimento, que contribuem negativamente na
prevenção e/ou minimização da violência no âmbito escolar .
É preciso maior estímulo dos órgãos governamentais, atitudes
influenciáveis aos familiares e aos professores para ajudar na minimização da
violência, buscar mais diálogos entre os docentes, atividades que envolvem
toda a escola, família e comunidade, captar opiniões e melhorias que
possam ser desenvolvidas e efetivamente executadas na instituição e assim
todos juntos e engajados trabalhar para combater a prática de violência na
escola. Também desenvolver um trabalho efetivo com palestras, vídeos, rodas
de conversa, confecção de cartazes e a prática boca a boca espalhando de
forma verbal as informações sobre a temática, enfim envolver toda a
comunidade escolar para diminuir essas relações agressivas na escola.
Conclui-se que a violência verbal é a mais utilizada entre alunos e
professores, gerando sérios conflitos e desavenças, até chegar na violência
mais crítica que é a violência física. Os adolescentes vêem a força física como
a melhor forma de resolver rixas entre grupos de alunos ou até mesmo com
os professores, atitudes extremamente nocivas e prejudiciais para o
crescimento e desenvolvimento pessoal, familiar, profissional, social e na
formação de cidadãos dignos, honestos, trabalhadores e responsáveis pelos
seus atos.

REFERENCIAS
45

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consequencias>. Acesso em: 25 nov. 2017.
49

WEINER, I. (1995). Perturbações Psicológicas na Adolescência. Lisboa:


Fundação C. Gulbenkian.
50

ANEXOS

QUESTIONARIO DOS ALUNOS

Questionário de pesquisa estudantil sobre a violência no


ambiente escolar direcionado para alunos de 5ª a 9ª ano do
ensino fundamental (ALUNOS)

Professora Decia Lourdes Machado dos Santos

Idade: sexo: [ ] masculino [ ] feminino


Série: Período:

Atenção: Violência física: Ação ou omissão que coloque em risco ou


cause danos à integridade física de uma pessoa.
Violência institucional: Tipo de violência motivada por desigualdades (de
gênero, étnico-raciais, econômicas etc.)
Violência moral: ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a
reputação da mulher.
Violência patrimonial: Ato de violência que implique dano, perda, subtração,
destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores.
Violência psicológica: Ação ou omissão destinada a degradar ou controlar
as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra pessoa por meio de
intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou
qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à
autodeterminação.
51

Quais tipos de violência você já praticou no âmbito escola?


Assinale com “X” sim ou não:

1. Já praticou violência patrimonial com algum colega de escola ou


professor?
[ ] Sim [ ] Não
2. Já praticou violência institucional em sua
escola? [ ] Sim [ ] Não
3. Já praticou violência psicológica com algum colega ou
professor? [ ] Sim [ ] Não
4. Já praticou violência verbal com algum colega de escola ou
professor? [ ] Sim [ ] Não
5. Já praticou algum tipo de preconceito com colega de escola ou
professor?
[ ] Sim [ ] Não
6. Já praticou Bullyng com algum colega de
escola? [ ] Sim [ ] Não
7. Já trouxe algum tipo de armamento para escola? [ ] Sim
[ ] Não Qual?

8. Já fez o uso de alguma droga ilícitas na


escola? [ ] Sim [ ] Não
9. Já praticou violência moral com algum colega de escola ou
professor? [ ] Sim [ ] Não
10. Como você se sentiu ao praticar alguma violência no âmbito
escolar?
52

Quais tipos de violência você já sofreu no


âmbito escolar? Assinale com “X” sim ou não:

1. Já teve objeto pessoal furtado


na escola? [ ] Sim [ ] Não
2. Já foi agredido fisicamente por algum colega ou professor
na escola? [ ] Sim [ ] Não
3. Já foi agredido verbalmente por algum colega ou professor
na escola? [ ] Sim [ ] Não
4. Já foi agredido psicologicamente algum colega ou professor na
escola?
[ ] Sim [ ] Não
5. Já foi alvo de preconceito por algum colega ou professor
na escola? [ ] Sim [ ] Não
6. Já sofreu Bullyng por algum colega ou professor
na escola? [ ] Sim [ ] Não
7. Já lhe ofereceram algum tipo de droga ilícitas
na escola? [ ] Sim [ ] Não
8. Já foi agredido moralmente por algum colega ou professor
na escola? [ ] Sim [ ] Não

9. Como você se sentiu ao sofrer essa violência?


53

10. Comunicou seus pais ou responsáveis pela violência


sofrida? O que foi feito?

11. O que você faria para prevenir a violência na escola?

QUESTIONARIO PARA OS PROFESSORES

Questionário de pesquisa estudantil sobre a violência no


ambiente escolar direcionado para alunos de 5ª a 9ª ano do
ensino fundamental (PROFESSORES)

E.E. Professora Decia Lourdes Machado dos Santos

Sexo: [ ] Feminino [ ] Masculino


Idade: Tempo de profissionalização:
Formação:

Atenção: Violência física: Ação ou omissão que coloque em risco ou


cause danos à integridade física de uma pessoa.
Violência institucional: Tipo de violência motivada por desigualdades (de
gênero, étnico-raciais, econômicas etc.)
Violência moral: ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a
54

reputação da mulher.
Violência patrimonial: Ato de violência que implique dano, perda, subtração,
destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores.
Violência psicológica: Ação ou omissão destinada a degradar ou controlar
as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra pessoa por meio de
intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou
qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à
autodeterminação.

Quais os tipos de violência que você praticou no ambiente


escolar no qual trabalha? Assinale com “x” [ ] Sim [ ] Não:

1. Já praticou violência psicológica com


algum aluno? [ ] Sim [ ] Não
2. Já praticou violência verbal com
algum aluno? [ ] Sim [ ] Não
3. Já praticou algum tipo de preconceito com
algum aluno? [ ] Sim [ ] Não
4. Já praticou Bullyng com
algum aluno? [ ] Sim [ ] Não
5. Já praticou violência moral com
algum aluno? [ ] Sim [ ] Não
6. Como você se sentiu ao praticar alguma violência no âmbito
escolar com um aluno?
55

Quais tipos de violência você já sofreu no


âmbito escolar? Assinale com “X” sim ou não:

1. Já teve objeto pessoal furtado na


escola? [ ] Sim [ ] Não
2. Já foi agredido fisicamente por
algum aluno? [ ] Sim [ ] Não
3. Já foi agredido verbalmente por
algum aluno? [ ] Sim [ ] Não
4. Já foi agredido psicologicamente
algum aluno? [ ] Sim [ ] Não
5. Já foi alvo de preconceito por
algum aluno? [ ] Sim [ ] Não
6. Já sofreu Bullyng por
algum aluno? [ ] Sim [ ] Não
7. Já foi agredido moralmente por
algum aluno? [ ] Sim [ ] Não

8. Como você se sentiu ao sofrer essa violência?

9. Comunicou seus pais ou responsáveis do aluno pela violência


sofrida? O que a escola fez a respeito disso?

10. Você acha que as frequências de violências nas escolas


aumentaram ou diminuíram?
56

11. Na sua opinião como educador, o que você acha que deveria ser
feito para prevenir essas violências que são cada vez mais frequentes no
ambiente escolar?
57

CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DA PESQUISA


(alunos)

O projeto Conceito de Violência no âmbito escolar: Visão de alunos


e professores tem como objetivo conhecer o que pensam alunos e
professores de escola pública sobre a violência na escola e investigar os
efeitos da convivência com a violência escolar. Será realizada uma pesquisa,
na qual serão dadas explicações sobre os tipos de violência que ocorrem no
ambiente escolar e, também, serão utilizados questionários direcionados para
os dois públicos-alvo, alunos e professores. O trabalho é apenas para coletar
as informações. A pesquisa é sigilosa, apenas os pesquisadores vão saber as
respostas dadas pelos participantes. É de sua livre escolha participar ou não
da pesquisa. Caso não queira sua vontade será respeitada.
Os resultados serão analisados e as respostas dos questionários,
verificando a quantidade de respostas em relação aos maiores causadores de
violência no ambiente escolar, quais as violências mais comuns entre alunos
e aluno/professor e as idades que mais ocorre de violência entre os alunos.

Riscos, desconfortos e benefícios da pesquisa:


Podemos compreender que toda a pesquisa envolve certos riscos ou
desconfortos para quem aceita ser um participante.
Um dos riscos é que durante as perguntas do questionário existe a
possibilidade de dúvidas nas questões, porém, estaremos à disposição para
explicar caso isso ocorra. Outro risco esta relacionado à exposição da sua
identidade, é importante que saiba que no momento de apresentar essas
informações o seu nome não será citado, para manter a sua privacidade.
Os benefícios desta pesquisa estão relacionados a compreender o seu
ponto de vista sobre a violência e como interfere nos relacionamentos e refletir
na busca saudável e alternativa de se relacionar.
58

Faça a leitura atenciosa desta carta e das instruções oferecidas pela


Equipe e/ou pesquisador e, caso concorde com os termos e condições
apresentadas, uma vez que os dados obtidos serão utilizados para pesquisa
e ensino (respeitando sempre sua identidade), você ou seu representante
legal deve assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e esta Carta
de Informação ao Participante da Pesquisa, ressaltando que você tem total
liberdade para solicitar sua exclusão da pesquisa a qualquer momento, sem
ônus ou prejuízo algum.
Por estarem entendidos, assinam o presente termo.

Lins, de de 2017.

.............................................................
Assinatura do Participante da
Pesquisa

Gislaine Lima da Silva


CPF 120215198-13
CRP 06/51710-6
(14) 99887-4043
Curso de Psicologia
59

CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DA PESQUISA


(PROFESSORES)

O projeto Conceito de Violência no âmbito escolar: Visão de alunos


e professores tem como objetivo conhecer o que pensam alunos e
professores de escola pública sobre a violência na escola e investigar os
efeitos da convivência com a violência escolar. Será realizada uma pesquisa,
na qual serão dadas explicações sobre os tipos de violência que ocorrem no
ambiente escolar e, também, serão utilizados questionários direcionados para
os dois públicos-alvo, alunos e professores. O trabalho é apenas para coletar
as informações. A pesquisa é sigilosa, apenas os pesquisadores vão saber as
respostas dadas pelos participantes. É de sua livre escolha participar ou não
da pesquisa. Caso não queira sua vontade será respeitada.
Os resultados serão analisados e as respostas dos questionários,
verificando a quantidade de respostas em relação aos maiores causadores de
violência no ambiente escolar, quais as violências mais comuns entre alunos
e aluno/professor e as idades que mais ocorre de violência entre os alunos.

Riscos, desconfortos e benefícios da pesquisa:

Podemos compreender que toda a pesquisa envolve certos riscos ou


desconfortos para quem aceita ser um participante.
Um dos riscos é que durante as perguntas do questionário existe a
possibilidade de dúvidas nas questões, porém, estaremos à disposição para
explicar caso isso ocorra. Outro risco está relacionado à exposição da sua
identidade, é importante que saiba que no momento de apresentar essas
informações o seu nome não será citado, para manter a sua privacidade.
Os benefícios desta pesquisa estão relacionados a compreender o seu
ponto de vista sobre a violência e como interfere nos relacionamentos e refletir
na busca saudável e alternativa de se relacionar.
60

Faça a leitura atenciosa desta carta e das instruções oferecidas pela


Equipe e/ou pesquisador e, caso concorde com os termos e condições
apresentadas, uma vez que os dados obtidos serão utilizados para pesquisa
e ensino (respeitando sempre sua identidade), você ou seu representante
legal deve assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e esta Carta
de Informação ao Participante da Pesquisa, ressaltando que você tem total
liberdade para solicitar sua exclusão da pesquisa a qualquer momento, sem
ônus ou prejuízo algum.
Por estarem entendidos, assinam o presente termo.

Lins, de de 2017.

.............................................................
Assinatura do Participante da
Pesquisa

Gislaine Lima da Silva


CPF 120215198-13
CRP 06/51710-6
(14) 99887-4043
Curso de Psicologia
61

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO (T.C.L.E)

Eu ......................................................................................................................... ,
portador do RG n°. ............................................................, atualmente com ............. anos,
residindo na
................................................................................................................................... , após
leitura da CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DA PESQUISA,
devidamente explicada pela equipe de pesquisadores .............................................. , apresento
meu CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO em participar da pesquisa proposta, e
concordo com os procedimentos a serem realizados para alcançar os objetivos da pesquisa.
Concordo também com o uso científico e didático dos dados, preservando a minha
identidade.
Fui informado sobre e tenho acesso a Resolução 466/2012 e, estou ciente de que todo
trabalho realizado torna-se informação confidencial guardada por força do sigilo profissional
e que a qualquer momento, posso solicitar a minha exclusão da pesquisa.
Ciente do conteúdo, assino o presente termo.

Local, ............. de ............... de 20.....

.............................................................
Assinatura do Participante da Pesquisa

.............................................................
Gislaine Lima da Silva
Endereço: Pedro Fogolin Filho nº 243
Telefone: (14) 99887-4043
62

TERMO DE ASSENTIMENTO

(No caso de menores entre 12 e 17 anos 11 meses e 29 dias)

Eu ......................................................................................................................... ,
portador do RG n°. ............................................................, atualmente com ............. anos,
residindo na
................................................................................................................................... , após
leitura da CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DA PESQUISA,
devidamente explicada pela equipe de pesquisadores .............................................. ,
tendo o consentimento do meu responsável já assinado, apresento meu CONSENTIMENTO
LIVRE E ESCLARECIDO em participar da pesquisa proposta, e concordo com os
procedimentos a serem realizados para alcançar os objetivos da pesquisa estando o meu
responsável ciente e de acordo com aquele consentimento.
Concordo também como o uso científico e didático dos dados, preservando a minha
identidade.
Fui informado sobre e tenho acesso a Resolução 466/2012 e, estou ciente de que todo
trabalho realizado torna-se informação confidencial guardada por força do sigilo profissional.
A qualquer momento, posso solicitar a minha exclusão da pesquisa.

Ciente do conteúdo, assino o presente termo.

Local, ............. de ............... de 20.....

.............................................................
Assinatura do Participante da Pesquisa

.............................................................
Gislaine Lima da Silva
Endereço: Pedro Fogolin Filho nº 243
Telefone: (14) 99887-4043
63

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP


DADOS DO PROJETO DE PESQUISA

Título da Pesquisa: Conceito de Violência no âmbito escolar: Visão de alunos e professores.


Pesquisador: GISLAINE LIMA
DA SILVA Área Temática:
Versão: 6
CAAE: 69146317.2.0000.5379
Instituição Proponente:MISSAO SALESIANA DE MATO GROSSO
Patrocinador Principal: Financiamento Próprio

DADOS DO PARECER

Número do Parecer: 2.366.036

Apresentação do Projeto:
A pesquisa é descritivo-qualitativa por meio de questionário semi-estruturado com professores e
alunos de uma escola estadual para compreender a percepção sobre a violência que ocorre no
ambiente escolar.

Objetivo da Pesquisa:
Objetivo Primário:
Conhecer a visão de professores e alunos de escola pública sobre violência
escolar Objetivo Secundário:
Conhecer os tipos de violência vivenciados no ambiente escolar; Investigar os efeitos da
convivência com a violência escolar
Avaliação dos Riscos e Benefícios:
Sentir-se constrangido ao responder o questionário; Negar-se a participar da realização do
questionário.

Comentários e Considerações sobre a Pesquisa:


Pesquisa de relevância social
Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória:
Apresentados conforme Res. 466/12

Página 01 de

Continuação do Parecer: 2.366.036


64

Recomendações:
Nenhuma.
Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações:
Nenhuma.
Considerações Finais a critério do CEP:

Este parecer foi elaborado baseado nos documentos abaixo relacionados:


Tipo Documento Arquivo Postagem Autor Situação
Informações PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_P 03/11/2017 Aceito
Básicas do ROJETO_904380.pdf 14:30:30
Projeto
Projeto Projeto.pdf 03/11/2017 GISLAINE LIMA DA Aceito
Detalhado / 14:30:01 SILVA
Brochura
Investigador
Outros cartaprofessores.pdf 23/10/2017 GISLAINE LIMA DA Aceito
17:24:40 SILVA
Outros cartaalunos.pdf 23/10/2017 GISLAINE LIMA DA Aceito
17:24:04 SILVA
TCLE / Termos assentimento.pdf 18/07/2017 GISLAINE LIMA DA Aceito
de 13:16:50 SILVA
Assentimento /
Justificativa de
Ausência
TCLE / Termos termoconsentimento.pdf 29/06/2017 GISLAINE LIMA DA Aceito
de 13:30:55 SILVA
Assentimento /
Justificativa de
Ausência
Outros RESUMO.pdf 31/05/2017 GISLAINE LIMA DA Aceito
13:33:17 SILVA
Folha de Rosto folhaderosto.pdf 28/05/2017 GISLAINE LIMA DA Aceito
15:49:00 SILVA
Declaração de Thayna.pdf 26/05/2017 GISLAINE LIMA DA Aceito
Pesquisadores 13:52:27 SILVA
Declaração de Beatriz.pdf 26/05/2017 GISLAINE LIMA DA Aceito
Pesquisadores 13:52:16 SILVA
Declaração de Rafaela.pdf 26/05/2017 GISLAINE LIMA DA Aceito
Pesquisadores 13:51:50 SILVA
Outros questprofessores.pdf 25/05/2017 GISLAINE LIMA DA Aceito
17:53:36 SILVA
Outros questalunos.pdf 25/05/2017 GISLAINE LIMA DA Aceito
17:53:13 SILVA
Outros INTRODUCAO.pdf 25/05/2017 GISLAINE LIMA DA Aceito
16:33:24 SILVA
Página 02 de

Continuação do Parecer: 2.366.036

Outros compromissoproponente.pdf 25/05/2017 GISLAINE LIMA Aceito


16:24:35 DA SILVA
Outros coletadedados.pdf 25/05/2017 GISLAINE LIMA Aceito
16:24:01 DA SILVA
65

Outros comite.pdf 25/05/2017 GISLAINE LIMA Aceito


16:23:42 DA SILVA
Declaração do patrocinador.pdf 25/05/2017 GISLAINE LIMA Aceito
Patrocinador 16:23:12 DA SILVA
Declaração de pesquisadorresponsgislaine.pdf 25/05/2017 GISLAINE LIMA Aceito
Pesquisadores 16:23:01 DA SILVA
Declaração de infralocalcoleta.pdf 25/05/2017 GISLAINE LIMA Aceito
Instituição e 16:21:48 DA SILVA
Infraestrutura
Declaração de infraproponente.pdf 25/05/2017 GISLAINE LIMA Aceito
Instituição e 16:21:35 DA SILVA
Infraestrutura
Situação do Parecer:
Aprovado
Necessita Apreciação da CONEP:
Não

ARACATUBA, 06 de Novembro de 2017

Assinado por:
CLAUDIA LOPES FERREIRA
(Coordenador)

Página 03 de

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