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Passo 1

Questione o paciente para saber exactamente quais os problemas que estes estão a ter. A técnica a
usar é importante. Em primeiro lugar, o paciente é susceptível de estar infeliz e, talvez, irritado. Em
segundo lugar, as respostas podem ser enganosas. Lembre-se de que o paciente não está
familiarizado com termos como corredor, adição ou mesmo perto, intermédio e longe. Talvez tenha
que usar perguntas de acompanhamento para esclarecer o que o paciente está a dizer.

Por isso, deve primeiro colocar o paciente à vontade, assegurando-lhes que reconhece o problema e
que pretende resolve-lo. Em seguida, peça para identificar, exactamente, quais os problemas. Use
perguntas abertas (ou seja, questões que não permitem uma resposta sim ou não) sempre que possível e
para evitar direccionar o paciente oiça atentamente as suas respostas (não presuma).

Se não estiver familiarizado com o historial do doente deve descobrir se eles já tinham usado
progressivas e, se sim que tipo de lente e qual o sucesso. Se eles não tiveram problemas com as
progressivas previamente, então as progressivas vão ser uma boa opção. Isto indica que o problema
reside com a escolha de lente actual, incluindo a curva de base, ou, mais provavelmente, com o ajuste
actual.

Passo 2

Remarque as lentes com a carta de marcação e verifique para confirmar que as lentes
correspondem à prescrição e ao pedido do laboratório para as alturas e DPs. Isso garantirá que
as lentes foram feitas corretamente, mas não se foram pedidas correctamente. As etapas a seguir irão
verificar o pedido.

Passo 3

Quando tiver confirmado que as lentes foram fabricadas de acordo com o pedido, coloque -as no
paciente e verifique as alturas da montagem de forma normal (envolva o paciente numa conversa).
Verifique a armação para garantir que cumpre os critérios de um ajuste correcto para progressivas. Ou
seja, a distância mínima ao vértice posterior, contorno facial razoável, inclinação pantoscópica de pelo
menos 12 °. A armação também deve ser ajustada de forma apropriada e não deslizar para baixo quando
utilizada.

Passo 4

Finalmente, observe o paciente com os óculos. Faça-os segurar um objecto de leitura na posição em que
eles vêem da melhor forma. Peça para olhar para um objecto ao longe e para caminhar à volta da sala.

O método do espelho pode novamente ser usado para determinar se há um problema com a montagem de
perto. Mais uma vez, lembre-se que os círculos de pontos visuais de perto devem ser desenhados em
torno da zona superior dos círculos de verificação de perto.
A partir dos comentários do paciente e das respostas às suas perguntas, formuladas previamente, deve
ser capaz de determinar a causa do problema. O próximo passo é encontrar uma solução.

Chaves para Resolver o Problema

 Identifica o problema, seguindo as etapas anteriores.


 Lembre-se de possíveis sintomas e sinais.
 Relacione as causas possíveis dos sintomas e sinais.
 Relacione os sintomas e sinais à sua causa provável.

Casos clinicos sobre reclamacoes apresentados sempre por usuarios de progressiva.

Caso de Estudo 1

Cliente de 4 anos de idade, a usar lentes progressivas pela primeira vez queixa-se de uma pequena
áreade leitura

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