PRM Engenharia PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA

TÍTULO CÓDIGO

PROCEDIMENTOS DE DESENERGIZAÇÃO E REENERGIZAÇÃO PR.C.XXX.001.00

DE CCM

CÓDIGO DA INSTRUÇÃO INTERNA: PR.C.XXX.001.00

TÍTULO: PROCEDIMENTO DE DESENERGIZAÇÃO E REENERGIZAÇÃO DE CCM

HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES:

EDIÇÃO VIGÊNCIA HISTÓRICO

A 01/03/2009 PUBLICAÇÃO NOVA PARA ATENDER À NR-10.

Classe de Risco Cal / cm2

0 Até 1,2*
1 1,2 a 4,0
2 4,1 a 8,0
3 8,1 a 25,0
4 25,1 a 40,0
Superior a 40,0 cal / cm 2
* O valor de 1,2 cal / cm2 é o início das queimaduras de segundo grau.

Vestimenta de Proteção Arco Elétrico:

Proteção contra os efeitos térmicos dos arcos elétricos através de tecidos retardante de chama.
A NR-06 não prevê explicitamente proteção contra arcos elétricos, no entanto está colocada a proteção contra efeitos térmicos, que se
configura como o principal risco associado ao fenômeno dos arcos elétricos.
Norma: NFPA 70E - Electrical Safety in the Workplace, 2004 Edition

APROVAÇÃO:

_________________________________
Diretor de Operações Resp. Técnico pelas Instalações Elétricas

Gerente de SMS Gerente de Manutenção

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1 OBJETIVO
Definir o Procedimento para Desenergização e Reenergização de CCM, alimentado por QGD, atendendo
aos requisitos de segurança definidos pela NR-10.

2 ÁREAS ENVOLVIDAS

Departamento de Produção.
Departamento de Manutenção.
Departamento de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS).
Diretoria Operacional.

3 INSTRUÇÕES INTERNAS/DOCUMENTOS ENVOLVIDOS

38.03-8-0001 PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

02.06-8-0001 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EM SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

02.06-8-0002 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

PC.C.07.005.00 SISTEMA DE ETIQUETA E BLOQUEIO DE SEGURANÇA

4 AUTORIZAÇÃO
4.1 Esta atividade somente pode ser executada por eletricistas e instrumentistas devidamente qualificados e
autorizados a trabalhar em instalações elétricas.

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5 PROCEDIMENTO DE DESENERGIZAÇÃO / REENERGIZAÇÃO

O uso de todos os EPI´s e EPC´s apontados no item 6 é obrigatório.

5.1 Desenergização de Circuito com Disjuntor de BT do QGD para intervenção em CCM

a. Identificar no UNIFILAR e no Caderno Eletromecânico do CCM os circuitos e equipamentos envolvidos
na operação instalados no QGD e CCM.
b. Desligar o disjuntor do QGD, alimentador do CCM.
c. Bloquear o disjuntor desligado no QGD e instalar sinalização de impedimento de reenergização.
d. No CCM, constatar a ausência de tensão, certificando-se inicialmente do funcionamento do aparelho de
medição de tensão em local energizado. Utilizar todos os EPI´s para indicados para esta intervenção.
e. Instalar de aterramento temporário no barramento/terminais de entrada do CCM.
f. Verificar a possibilidade de existência de elementos energizados na zona controlada e instalar
sinalização de impedimento de reenergização.
g. Sinalizar e isolar o local de trabalho, visto que existem outros CCM´s na Sala Elétrica.
h. Liberar o CCM para trabalhos em Instalação Elétrica Desenergizada.

Considerações Complementares de Segurança:

• Identificar, sob os pontos de vista de segurança operacional e técnico, os melhores locais para a conexão dos grampos dos
cabos de aterramento;
• Não usar improvisações; utilizar o conjunto de aterramento temporário dimensionado para a classe de tensão;
• Na ação de levantamento do conjunto de aterramento proceder de forma a não forçar o bastão.
• Todos os dispositivos para o aterramento temporário de um condutor ou equipamento deverão ser inspecionados antes de
utilizados (conexões, fixação dos grampos, integridade da isolação e do condutor, etc,);
• Ligar o grampo de terra do conjunto de aterramento temporário com firmeza à malha terra e em seguida, a outra extremidade ao
condutor do circuito, utilizando o bastão apropriado, repetir esta operação para os demais condutores do circuito;
• Quando duas ou mais equipes estiverem trabalhando numa mesma subestação, cada responsável pelo serviço deve
providenciar a instalação dos equipamentos de aterramento temporário necessários ao seu serviço, independente dos
aterramentos temporários instalados pelas outras equipes.
• Cada equipe deve acatar as ordens apenas de seu respectivo responsável pelo serviço e atender as normas respectivas de
aterramento;
• Durante os testes para detecção de tensão e aterramento temporário do circuito e equipamentos, o pessoal não envolvido deve
manter-se afastado do local do serviço.
• Nos ensaios que exijam equipamentos não aterrados, os mesmos devem ser descarregados eletricamente à terra, seguindo
para isso os procedimentos estabelecidos e específicos para cada equipamento.

5.2 Reenergização de Circuito com Disjuntor de BT do QGD para intervenção em CCM

a. Identificar no UNIFILAR e no Caderno Eletromecânico do CCM os circuitos e equipamentos envolvidos
na operação instalados no QGD e CCM.
b. No CCM, retirar as ferramentas, utensílios e equipamentos utilizadas nos trabalhos.
c. Retirar da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização.
d. Remover o aterramento temporário e proteções adicionais.
e. No QGD, remover a sinalização de impedimento de reenergização.
f. Destravar e religar o disjuntor do circuito alimentador do CCM.

Considerações Complementares de Segurança:

Em toda remoção de ligações à terra, as seguintes regras devem ser obedecidas:
• O responsável pelo serviço deve verificar se o aterramento se relaciona com os serviços executados pela sua equipe;
• Certificar-se da retirada das ferramentas utensílios e equipamentos envolvidos no trabalho;
• Certificar se a instalação está apta a ser reenergizada;
• Certificar da remoção da zona controlada, de todos empregados envolvidos na tarefa.
• Para remover o equipamento de aterramento temporário, utilizar ferramentas com isolamento apropriadas, desconectar em
primeiro lugar a extremidade ligada ao condutor do circuito ou equipamento e, em seguida, a extremidade ligada à malha terra.
• É EXPRESSAMENTE PROIBIDO RETIRAR O ATERRAMENTO TEMPORÁRIO QUE NÃO SEJA DE SUA
RESPONSABILIDADE.

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6 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

6.1 Riscos/Medidas de Controle

Foram identificados os riscos e apresentadas formas de controle e prevenção, apresentados na tabela
abaixo:

RISCOS ENVOLVIDOS FORMAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO

Ergonômico Postura ergonômica correta

Arco Voltaico Manter a distância de segurança

Choque Elétrico Utilizar sapato de segurança, luva isolante, luva de proteção, ferramentas isoladas.

Utilizar vestimenta resistente a arco elétrico e chama, especificada para o nível de

Arco Elétrico
proteção determinada para o local da intervenção

Utilizar óculos de segurança ou protetor facial e capacete, conforme especificação

Impacto
para o nível de proteção determinada para o local da intervenção

Utilizar óculos de segurança ou protetor facial e capacete, conforme especificação

Projeção
para o nível de proteção determinada para o local da intervenção

6.2 Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva

Conforme quadro do item 6.1, para as atividades apresentadas neste Procedimento deverão ser utilizados
os seguintes EPI´s / EPC’s:

• Sapato de Eletricista
• Capacete
• Luvas de borracha isolação 1000V
• Luva de cobertura protetora
• Capuz ou Máscara facial ou óculos de segurança (Ver Alerta de Segurança)
• Capa operacional risco X ou camisa e calça risco X (Ver Alerta de Segurança)
• Voltímetro Categoria 3 (1000V) e 4 (600V)
• Ferramentas isoladas
• Kit de aterramento

7 REFERÊNCIAS
NR-10 - INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
DIAGRAMA UNIFILAR GERAL
PROJETO ELETROMECÂNICO DOS CCM´s ENVOLVIDOS

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