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Curso de CLP
1
Área Tecnológica Mecatrônica
Curso de CLP
SALVADOR
2002
2
© 2002 – SENAI CIMATEC
Área Tecnológica Mecatrônica
Revisão Pedagógica:
Catalogação na fonte
________________________________________________________
SENAI CIMATEC
Av. Orlando Gomes, 1845 - Piatã
Salvador – Bahia – Brasil
CEP 416050-010
Tel.: (71) 462-9500
Fax. (71) 462-9599
http://www.cimatec.fieb.org.br
3
MENSAGEM DO SENAI CIMATEC
4
APRESENTAÇÃO
Não pretendemos com este curso esgotar o tema, mas indicar o caminho,
para os que irão atuar na manutenção de equipamentos digitais e projetos
de pequenos sistemas de automação utilizando CLPs aplicados no
controle de variáveis de processos industriais.
5
SUMÁRIO
3. Hardware 13
4. Software 14
6. Processador ou CPU 17
6.1. Métodos de processamento 18
7. Sistema de memórias 22
7.1. Tipos de memórias 22
7.2. Arquitetura da memória do CLP 23
7.2.1 Memória executiva 23
7.2.2. Memória do sistema 23
7.2.3. Memória de status dos Módulos de E/S 23
7.2.4. Memória de dados 24
7.2.5. Memória do usuário 24
9. Linguagem de Programação 30
9.1. Classificação 30
9.2. Linguagem de programação de CLP's 31
9.2.1. Diagrama de Contatos 32
9.2.2. Diagrama de Blocos Lógicos 32
9.2.3. Lista de Instrução 33
9.3. Sistema de programação 34
6
Programação do CLP em Ladder 37
11 Instruções de Bit 37
11.1 Instruções de examinar 37
11.1.1 Examinar se Energizado 38
11.1.2 Examinar se Desenergizado 38
11.2. Instruções de Energizar/Desenergizar saída 38
11.2.1 Energizar saída 39
Energizar saída com retenção
11.2.2 39
Desenergizar saída com retenção
11.3. Monoestável sensível a borda de subida 40
11.3.1 Uso da instrução OSR em branch 41
7
11.6.2.3 Menor que 61
11.6.2.4 Menor ou igual a 61
11.6.2.5 Maior que 61
11.6.2.6 Maior ou igual a 62
Parte Prática 70
Telas do APS 80
Bibliografia 86
8
1. INTRODUÇÃO
8
1.1 Características
9
2. EVOLUÇÃO DOS CLP’s
11
têm-se que efetuar adição e/ou deslocamento de componentes e da fiação,
acarretando um alto custo com relação ao tempo e a mão de obra. Fig.02
Como existe um limite de tempo para acionamento dos reles, o hard logic não é
indicado para equipamentos que requerem alta velocidade de controle. Além
disso, torna-se extremamente difícil o controle de um sistema com hard logic
quando o mesmo necessita de memorização temporária, processamento e
comparação de valores numéricos.
12
2.2.2 O Soft logic
Para realizar o controle sequencial através do soft logic, ter-se-á que dotar o
hardware de um dispositivo de memória, tal qual no computador, e nele
armazenar uma série de programas.
3 . HARDWARE
13
4. SOFTWARE
• Petroquímica
• Aeronáutica
• Refinarias
• Mineração (ouro, carvão, minério de ferro, etc.)
• Madeireiras
• Indústrias de embalagens
• Fábrica de vidro
• Fábrica de borracha
• Indústrias de produtos alimentícios
• Programa espacial
• Usinas hidroelétricas
• Fábricas de plásticos
• Parque de diversões
• Transportadoras, etc.
14
5. ESTRUTURA BÁSICA DE CLP’s
15
A operação simplificada de um CLP pode ser representada pela estrutura da
Fig.04
Parte Função
16
6. PROCESSADOR OU CPU
17
A figura a seguir mostra o diagrama funcional simplificado de um controlador
programável
18
• Processamento por interrupção
Início Fim
Interrupção
Rotina de Interrupção
Ciclo normal de programa
Neste último caso, temos o chamado Watch Dog Time (WD), que normalmente
ocorre como procedimento ao se detectar uma condição de estouro de tempo
19
de ciclo da CPU, parando o processamento numa condição de falha e
indicando ao operador através de sinal visual e as vezes sonoro.
• Processamento cíclico
É a forma mais comum de execução que predomina em todas as CPU’s
conhecidas, e de onde vem o conceito de varredura, ou seja, as instruções de
programa contidas na memória, são lidas uma após a outra sequencialmente
do início ao fim, daí retornando ao início ciclicamente.Fig.08
Início Fim
Após a execução desta rotina, a CPU passa a fazer uma varredura (ciclo)
constante, isto é, uma leitura sequencial das instruções em loop (laço).
Entrando no loop, o primeiro passo a ser executado é a leitura dos pontos de
entrada. Com a leitura do último ponto, irá ocorrer, a transferência de todos os
valores para a chamada memória ou tabela imagem das entradas.
21
7. SISTEMAS DE MEMÓRIA
22
7.2 Arquitetura da memória de um CLP
• Memória executiva
• Memória do sistema
• Memória de status dos módulos E/S (tabela imagem)
• Memória de dados
• Memória do usuário
Descrição
É formada por memórias do tipo ROM ou PROM, pois o conteúdo das
mesmas (sistema operacional) foi desenvolvido pelo fabricante do CLP
e portanto não deverá ser alterado pelo usuário.
Função
Armazenar o sistema operacional, o qual é responsável por todas as
funções e operações que podem ser executadas por um CLP
Descrição
Esta área de memória é formada por memórias do tipo RAM, pois terá
o seu conteúdo constantemente alterado pelo sistema operacional.
Função
Armazenar resultados e/ou informações intermediários, gerados pelo
sistema operacional, quando necessário.
Comentário
Não pode ser alterada pelo usuário.
Descrição
As memórias de status dos módulos E/S são do tipo RAM. A UCP,
após ter efetuado a leitura dos estados de todas as entradas,
armazenará essas informações na área denominada status das
entradas ( ou imagem das entradas). Após o processamento dessas
informações os resultados lógicos (RLO) serão armazenados na área
denominada status das saídas (ou imagem das saídas) antes de
serem enviados para as respectivas saídas.
Função
Armazenar o estado dos sinais de todas as entradas e saídas de cada
módulo E/S.
Processo
À medida que o programa vai sendo executado, a UCP vai
armazenado os resultados na área denominada status das saídas
(tabela imagem das saídas), até o término da sequência de operações
23
contidas no programa. Logo após, essas informações serão
transferidas para as respectivas saídas.
Comentário
Podem ser monitoradas pelo usuário sendo que uma possível alteração
só será permitida se contida no programa do usuário.
Descrição
As memórias de dados são do tipo RAM. Funções de temporização,
contagem ou aritméticas necessitam de uma área de memória para
armazenamento de dados, como:
• valores pré-selecionados ou acumulados de contagem ou
temporazição;
• resultados ou variáveis de operações aritméticas;
• resultados ou dados diversificados a serem utilizados por funções de
manipulação de dados.
Função
Armazenar dados referentes ao programa do usuário.
Classificação
Alguns processadores subdividem a área de memória de dados em
duas submemórias:
• Memória para dados fixos
• Memória para dados variáveis
A primeira é programada pelo usuário através dos terminais de
programação. A segunda é utilizada pelo processador para armazenar
os dados acima citados.
Descrição
A UCP efetuará a leitura das instruções contidas nesta área a fim de
executar o programa do usuário, de acordo com os procedimentos
predeterminados pelo sistema operacional, que se encontra gravado na
memória executiva.
Função
Armazena o programa de controle desenvolvido pelo usuário.
Classificação
A área de memória destinada ao usuário pode ser configurada de
diversas maneiras:
• RAM
• EPROM
• EEPROM
Comentário
Caso haja falta de energia elétrica, as informações armazenadas em
memória RAM serão preservadas devido à existência de baterias de
lítio.
24
8. MÓDULOS DE I/O
25
Parte Função
8.1.1 Classificação
TIPO CARACTERÍSTICAS
26
Os sinais recebidos por um módulo de entrada podem vir de dois tipos de
sensores:
• Discretos:
chave limite; botoeira; chave de digitadora (thumbwheel); chave de pressão;
fotocélula; contato de relé; chave seletora; teclado e etc...
• Analógico:
transdutor de pressão; transdutor de temperatura; célula de carga (strain
gage); sensores de vazão; transdutores de vibração; transdutores de
corrente; transdutores de vácuo; transdutores de força
27
Parte Função
8.2.1 Classificação
• alternado (AC)
• digital
• analógico
• especial
TIPO CARACTERÍSTICAS
28
Os módulos de saída podem acionar os seguintes tipos de dispositivos de
saída:
Discretos:
• controladores de motores
• indicadores de painel
• contator
• válvula solenóide
• display
• bobina de relé
• sistemas de alarma/segurança
• sirena
Analógicos:
• acionadores AC
• válvula de controle
• acionadores DC
29
9. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
9.1 Classificação
Uma linguagem de programação passa a ser de alto nível à medida que esta
se aproxima da linguagem corrente utilizada na comunicação entre pessoas.
30
Como desvantagens, temos:
NOME DA
LINGUAGEM USO
• Diagrama de contatos;
• Diagrama de blocos lógicos;
• Lista de instruções
31
9.2.1. Diagrama de Contatos
E1 E2 S1
( )
E3
E4
E1
&
E2
>=1
S1
E3
&
E4
32
9.2.3. Lista de Instrução
: A E1
: A E2
:O
: A E3
: A E4
: = S1
Normalização
As linguagens são:
Programação convencional;
33
9.3 Sistemas de programação
Modo programação
Off-line
On-line
Modo comunicação
• Configuração remota
• Configuração em rede
• Configuração local
I/O
CPU I/O LOCAL REMOTO
REDE REMOTA
DE I/O
35
Entende-se como configuração em rede, aquela em que diversas CPU’s os
módulos I/O, estão montados fora do rack da CPU em distâncias acima de 15
metros. Para tal finalidade são necessários módulos especiais para
interligação de racks remotos. A distância máxima para este tipo de
configuração gira em torno de 200 a 3600 metros.
36
PROGRAMAÇÃO DO CLP EM LADDER
• Simbologia
• Como se usa a Instrução
• Examinar se Energizado
• Examinar se Desenergizado
• Energizar Saída
• Energizar Saída com Retenção
• Desenergizar Saída com retenção
• Monoestável sensível a Borda de Subida
• Examinar se Energizado
• Examinar se Desenergizado
Figura 8
Formato da Instrução
Tabela 1.A
37
Lógica da Instrução
Estado Instrução
do Bit
0 Falsa
1 Verdadeira
Figura 9
Formato da Instrução
Tabela 1.B
Lógica da Instrução
Estado Instrução
do Bit
0 Verdadeira
1 Falsa
• ·Energizar Saída
• ·Energizar Saída com Retenção
• ·Desenergizar Saída com Retenção
38
11.2.1. - Energizar Saída
A figura 10 ilustra o formato da instrução Energizar Saída.
Figura 8
Formato da Instrução
Figura 11
Formato das Instruções
39
Quando se determina um endereço para a instrução OTL que corresponde ao
endereço de um terminal do módulo de saída, o dispositivo de saída conectado
a este terminal será energizado assim que o bit na memória for energizado. O
estado habilitado deste bit é determinado pela lógica da linha anterior às
instruções OTL e OTU.
Figura 12
Formato da instrução OSR
Essa instrução torna a linha verdadeira durante uma varredura com uma
transição de falsa para verdadeira da condição anterior à atual da linha.
Figura 13
Exemplo 1 de Instrução OSR para controlador SLC-5/03
40
Na figura 13 quando a instrução de entrada passa de falsa para verdadeira, a
instrução OSR condiciona a linha de forma que a saída fique verdadeira
durante uma varredura do programa. A saída passa a falsa e assim permanece
durante várias varreduras até que a entrada realize uma nova transição de
falsa para verdadeira.
O Controlador Micrologix 1000 permite utilizar uma instrução OSR por saída
em uma linha.
No exemplo da Figura 15, a instrução OSR não poderá ser usada dentro de
fora do Branch.
Figura 16
41
11.4 INSTRUÇÕES DE TEMPORIZADOR
11.4.1 ALLEN-BRADLEY
11.4.1.1 Generalidades
11.4.1.2 Descrição
Figura 17
ACC. Para os temporizadores, o valor acumulado é o número atual de
intervalos temporizados que transcorreram; para contadores, é o número de
transições de falso para verdadeiro que ocorreram.
42
Quando o valor acumulado for igual ou maior que o valor pré-selecionado, o bit
de estado será energizado. Pode-se utilizar este bit para controlar um
dispositivo de saída.
43
• os bits de habilitação e temporizado permanecem energizados.
• o valor acumulado permanece o mesmo.
44
11.4.1.5 Temporizador Retentivo - RTO
A figura a seguir ilustra o formato da instrução RTO.
O valor acumulado deve ser zerado pela instrução RES. Quando a instrução
RES (reset), com o mesmo endereço da instrução RTO, for habilitada, o valor
acumulado é zerado e os bits de controle são desenergizados.
45
OBS: A instrução RES de contador/temporizador não deve ser empregada
com a instrução TOF.
Gráfico
46
11.4.2.2 Temporizador Off-Delay Timer (S_OFFDT)
Retardo na desenergização
Gráfico
47
11.4.2.3 Retentive On-Delay (S_ODTS)
Retardo na energização com retenção
Gráfico
48
11.4.2.4 Pulse
S_Pulse
Gráfico
49
11.4.2.5 Extended Pulse
S_PEXT ( Pulso Extendido)
Gráfico
50
11.5.1 INSTRUÇÕES DE CONTADOR CRESCENTE (CTU) E
DECRESCENTE (CTD) ( Allen-Bradley)
11.5.1.1 Generalidades
51
Rearme (RES) ( Allen-Bradley)
11.5.1.2 Descrição
Quando as condições da linha para uma instrução CTU passam de falsa para
verdadeira, o valor acumulado é incrementado de um, desde que haja uma
varredura entre essas transições. Quando isto ocorre sucessivamente até que o
valor acumulado se torne igual ao valor pré-selecionado, o bit de executado (DN) é
energizado, permanecendo nesse estado se o valor acumulado exceder o valor pré-
selecionado.
52
condição de overflow. Isso é indicado quando o bit 12, bit de overflow (OV), é
energizado.
53
11.5.1.3 Como o Contador trabalha
Figura 21
54
11.5.2 INSTRUÇÕES DE CONTADOR ( SIEMENS )
55
11.5.2.1 Contador decrescente S_CD
56
11.5.2.4 Up / Down Counter S_CUD
57
11.6.1 INSTRUÇÕES DE COMPARAÇÃO( ALLEN-BRADLEY)
• Igual a (EQU)
• Diferente (NEQ)
• Menor que (LES)
• Menor ou igual a (LEQ)
• Maior que (GRT)
• Maior ou igual a (GEQ)
• Testar Limite (LIM)
Testa se dois valores são iguais. Se a source A e source B são iguais, a lógica
da linha é verdadeira.
SOURCE B
58
A figura 23 apresenta o formato da instrução NEQ
NEQ
NOT EQUAL
SOURCE A
SOURCE B
Source A deve ser um endereço. Source B pode ser uma constante do programa
ou um endereço.
SOURCE B
SOURCE B
59
11.6.1.5 Maior que (GRT)
SOURCE B
Source A deve ser um endereço. Source B pode ser uma constante do programa
ou um endereço.
SOURCE B
60
11.6.2 INSTRUÇÕES DE COMPARAÇÃO (Siemens)
11.6.2.1 Igual a
A instrução de comparação “não igual a” habilita a saída se IN1 for diferente de IN2
61
11.6.2.6 Maior ou igual a
62
11.7.1 INSTRUÇÕES MATEMÁTICAS ( ALLEN-BRADLEY )
• Adição (ADD)
• Subtração (SUB)
• Multiplicação (MUL)
• Divisão (DIV)
• Zeramento (CLR)
• Raiz Quadrada (SQR)
• Mover (MOV)
SOURCE B
DEST
63
11.7.1.2 Subtração (SUB)
SOURCE B
DEST
SOURCE B
DEST
SOURCE B
DEST
64
O quociente não arredondado é colocado na palavra mais significativa e o resto
é colocado na palavra menos significativa.
EXEMPLO:
DIV
DIVIDE O resto de 11/2 é 0,5, o quociente arredondado 6
SOURCE A N7:0 é armazenado no destino.
11 O quociente não arredondado 5 é armazenado em
SOURCE B N7:1
2 S:14 e o resto 1 é armazenado em S:13.
DEST N7:2
6
CLR
CLEAR
DEST
SOURCE
DEST
65
11.7.1.7 Mover (MOV)
Exemplo:
MOV
Mover
Origem 200
Destino N7:10
Descrição
MOV move uma cópia da origem para o destino, a cada varredura. O valor original
permanece intacto e inalterado em seu local de origem.
Origem - Esse é o endereço dos dados que você deseja mover. A origem pode ser
uma constante.
Destino - Esse é o endereço que identifica para onde os dados serão movidos.
66
11.7.2 INSTRUÇÕES MATEMÁTICAS ( SIEMENS )
ENO = Habilita saída. A saída Enable output tem o mesmo estado de sinal que EN
(EM=ENO), a menos que tenha havido um erro durante a conversão. Por exemplo, a
instrução DIV_I fornece ENO=0 quando se faz um divisão por zero.
11.7.2.1 Adição
67
11.7.2.2 Subtração
11.7.2.3 Multiplicação
68
11.7.2.4 Divisão
69
PARTE PRÁTICA
70
O PROGRAMA APS
• Tela Principal
• Tela de Diretório de Programas / Subrotinas
• Tela do Diagrama Ladder
• Tela de Dados
Na parte mais baixa das telas há uma série de botões azuis que são ativados pelas
teclas de função F1 a F10 (Geralmente as telas não usam todos os dez botões
possíveis). Cada botão tem uma função, que pode ser:
1. TELA PRINCIPAL
71
2. TELA DE DIRETÓRIO DE PROGRAMAS / SUBROTINAS
Esta tela mostra a lista de programas do clp. Os três são fixos, sendo o número 2 o
programa principal (MAIN_PROG). A partir do número 3, podem ser criadas
subrotinas auxiliares do programa principal.
72
3. TELA DO DIAGRAMA LADDER
Para alcançar esta tela a partir da tela anterior, digita-se F8 MONITOR FILE. Esta
tela exibe o diagrama ladder, que representa a lógica programada no clp.
O diagrama ladder pode ser rolado para cima ou para baixo através das setas
verticais. Quando o clp está online, as instruções que estiverem verdadeiras
aparecerão destacadas na cor verde.
¦ ¦
+------------------------------------¦END¦------------------------------------¦
¦ ¦
73
4. TELA DE DADOS
Esta tela pode ser chamada a partir da tela do Diagrama Ladder, digitando-se F8
DATA MONITOR, ou a partir da tela de Diretório de Programas / Subrotinas,
digitando-se F9 DATA MONITOR. Esta tela exibe os dados armazenados na
memória RAM do clp.
Ao entrar nesta tela o programa solicita a letra que identifica o tipo de dado. Os tipos
de dados existentes podem ser vistos na opção F10 MEMORY MAP na tela de
Diretório de Programas / Subrotinas. No exemplo de tela abaixo, foi selecionado o
tipo de dados S(Status- Condições)
74
PROGRAMANDO O CLP
75
Escolha do processador (processor): O MicroLogix 1000 é o primeiro da lista de
processadores e já vem selecionado (default), portanto não é necessário mudar a
seleção. Como o MicroLogix tem arquitetura fixa, ele não precisa ser configurado.
4. Digite F8 SAVE & EXIT e o arquivo TESTE1 será salvo no HD (disco rígido).
I:0 O:0
( )
0 0
76
Adicionar comentários às linhas do programa
77
Operando o CLP e Edição Rápida
Neste Tópico vamos realizar as seguintes tarefas:
Digite F1 ONLINE .
78
Testando o programa
2. Teste o Programa.
Para testar o programa, acione a chave ligada na entrada I/0. O led da saída O/0
deve acender. A tela mostra as instruções XIC e OTE em verde para indicar que
estão verdadeiras (ativadas). Depois desligue a chave na entrada I/0. O led da saída
O/0 deve apagar. Na tela, as duas instruções voltam a cor branca.
Vamos inserir uma instrução XIC em serie com (à direita) a instrução XIC já
existente. Ele terá endereço I:0/1, correspondente a entrada I/1.
79
TELAS DO APS
A seguir temos as funções dos botões das telas que serão utilizadas nas práticas
com o CLP Micrologix 1000. A última coluna (ref.) indica o número da tela chamada
pelo botão.
1. TELA PRINCIPAL
botão função ref.
F1 ONLINE programação com o clp conectado (online) 2.1
F2 ONLINE CONFIG configuração da comunicação entre clp e 2.2
computador
F3 OFFLINE PRG/DOC programação com o clp desconectado (offline) 2.1
F4 OFFLINE CONFIG configuração do arquivo do clp 2.4
F6 SYSTEM CONFIGR configuração do programa aps 2.5
F7 FILE OPTIONS operações com arquivos 2.6
F8 PRINT REPORTS impressão de relatórios 2.7
F9 SYSTEMS UTILS utilitários do programa 2.8
F10 EXIT SYSTEM saída do programa aps
80
2.2. TELA F2 ONLINE CONFIG
botão função
F1 EDITOR HILIGHT
F3 COLOR SELECT seleciona monitor colorido ou monocromático
F4 ADDRESS configura endereçamento de arquivos
F5 PRINTER CONFIG configura impressora
F6 SYSTEM STARTUP seleciona a tela inicial do programa
F7 DEFINE DIR seleciona diretórios de trabalho
F8 M0/M1 MONITOR
F9 SAVE CONFIGR grava no HD a nova configuração
botão função
F1 IMAGE TO ARCH
F2 ARCH TO IMAGE
F3 RENAME renomeia arquivos
F4 COPY copia arquivos
F5 DELETE apaga arquivos
F7 COPY TO DISK copia arquivos do HD para o disquete
F8 COPY FR DISK copia arquivos do disquete para HD
Não Utilizado
Não Utilizado
81
3. Telas selecionadas a partir da tela ONLINE CONFIG
3.1. Tela F2 DRIVER CONFIG
82
4.4. TELA F7 FILE OPTIONS
botão função
F3 RENAME renomeia arquivos
F4 COPY copia arquivos
F5 DELETE apaga arquivos
F7 COPY TO DISK copia arquivos do HD para o disquete
F8 COPY FR DISK copia arquivos do disquete para HD
Os botões desta tela variam de função com o tipo de dado (DATA TABLE
ADDRESS). Ao entrar nesta tela o programa solicita a letra que identifica o tipo de
dado. Os tipos de dados existentes podem ser vistos na opção F10 MEMORY
MAP na tela de Diretório de Programas / Subrotinas.
83
5. Telas selecionadas a partir da tela MONITOR FILE
botão função
F6 DISPLAY / SUPPRSS XREF mostra / omite referencias cruzadas
F7 DISPLAY / SUPPRSS RNG COM mostra / omite comentários de linha
F8 DISPLAY / SUPPRSS INS COM mostra / omite comentários de instruções
F9 DISPLAY / SUPPRSS SYMBOL mostra / omite símbolos
F10 SAVE CONFIG gravar no HD a configuração
5. 3 Tela F9 FORCE
84
6. Telas selecionadas a partir da tela EDIT
6.2 Tela F3 APPEND RUNG, tela F4 INSERT RUNG , tela F5 MODIFY RUNG
botão função
F1 BIT instruções de bit
F2 TIMER / COUNTER Instruções temporizador / contador
F3 I/O MESSAGE Instruções de maesagens
F4 COMPARE Instruções de comparação
F5 MATH Instruções matemáticas
F6 MOVE / LOGICAL Instruções lógicas
F7 FILE
F8 SHIFT / SEQNCER
F9 CONTROL
F10 SPECIAL
botão função
F2 SELECT PROC seleção do modelo do processador
F5 CONFIGR I / O configuração das placas dos clps modulares
F6 ADJUST FILTERS ajusta os tempos de resposta dos filtros das
entradas do clp
F8 SAVE & EXIT grava no HD o novo arquivo e volta para tela
anterior
85
ANEXO B
86
EXERCÍCIOS
01 – Desenvolva um programa para ligar e desligar uma lâmpada utilizando um botão liga NA
(verde) e um botão desliga NF (vermelho). Use instruções de bit: XIC e OTE.
02 - Desenvolva um programa para ligar e desligar uma lâmpada utilizando um botão liga NA
(verde) e um botão desliga NF (vermelho). Use instruções de bit: XIC, XIO, OTL e OTU.
03 - Desenvolva um programa para ligar e desligar uma lâmpada utilizando apenas o botão
liga NA (verde). Use instruções de bit: XIC, XIO, OTE e arquivo B3.
04 - Desenvolva um programa para ligar e desligar uma lâmpada utilizando apenas o botão
liga NA (verde). Use instruções de bit: XIC, XIO, OSR, OTE e arquivo B3.
05 - Desenvolva um programa para ligar três lâmpadas em sequência quando o botão liga NA
(verde) for acionado por três vezes consecutivas, e desligar, as três lâmpadas ao mesmo
tempo, quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Use instruções de bit: XIC, XIO,
OSR, OTL e OTU.
06 - Desenvolva um programa para ligar três lâmpadas em sequência quando o botão liga NA
(verde) for acionado por três vezes consecutivas, e desligar, as três lâmpadas ao mesmo
tempo, quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Use instruções de bit: XIC, XIO,
OSR, OTE e arquivo B3.
07 - Desenvolva um programa para ligar três lâmpadas em sequência quando o botão liga NA
(verde) for acionado por três vezes consecutivas, e desligar, as três lâmpadas ao mesmo
tempo, quando o botão liga NA (verde) for acionado pela quarta vez. Use instruções de bit:
XIC, XIO, OSR, OTE e arquivo B3.
08 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for
acionado, sendo que o mesmo desligará automaticamente após 10s ou quando o botão desliga
NF (vermelho) for acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor
desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de
temporização TON.
09 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for
acionado, sendo que o mesmo desligará automaticamente após 10s ou quando o botão desliga
NF (vermelho) for acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor
desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de
temporização TOF.
10 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for
acionado. O motor funcionará obedecendo o seguinte ciclo de operação: 10s ligado e 5s
87
desligado. O ciclo de operação será interrompido quando o botão desliga NF (vermelho) for
acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor desligado e uma
vermelha o motor ligado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização TON
e TOF.
12 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for
acionado, sendo que o mesmo desligará automaticamente após 10s ou quando o botão desliga
NF (vermelho) for acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor
desligado e uma vermelha o motor ligado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de
temporização RTO.
13 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for
acionado. Após 10 voltas o motor deverá desligar automaticamente ou quando o botão desliga
NF (vermelho) for acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor
desligado e uma vermelha o motor ligado Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de
contagem CTU e RES.
14 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for
acionado. Após 10 voltas o motor deverá parar automaticamente ou quando o botão desliga
NF (vermelho) for acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor
desligado e uma vermelha o motor ligado. Quando o motor for desligado o acumulado do
contador deverá ser zerado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de contagem CTD e
RES.
15 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for
acionado. O motor funcionará obedecendo o seguinte ciclo ininterrupto de operação: 10 voltas
e 5s desligado. O ciclo de operação será interrompido quando o botão desliga NF (vermelho)
for acionado. Uma lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor desligado e uma
vermelha o motor ligado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização TON
ou TOF e CTU ou CTD.
16 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for
acionado. O motor funcionará obedecendo o seguinte ciclo ininterrupto de operação: 10 voltas
no sentido horário e 5s desligado / 10 voltas no sentido anti-horário e 5s desligado. O ciclo de
operação será interrompido quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Uma
lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor
ligado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização 2TON ou 2TOF e
2CTU ou 2CTD.
88
17 - Desenvolva um programa para ligar um motor quando o botão liga NA (verde) for
acionado. O motor funcionará obedecendo o seguinte ciclo ininterrupto de operação: 10 voltas
no sentido horário e 5s desligado / 10 voltas no sentido anti-horário e 5s desligado. O ciclo de
operação será interrompido quando o botão desliga NF (vermelho) for acionado. Uma
lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor desligado e uma vermelha o motor
ligado. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização 1TON ou 1TOF e
1CTU ou 1CTD.
SENSOR
DE
GARRAFA
SENSOR
DE
NÍVEL
89
21 - Desenvolva um programa que simule o funcionamento de uma sinaleira dupla de forma
que a Lâmpada verde fique acesa por 12s, a amarela por 3s e a vermelha por 15s. O ciclo será
iniciado quando o botão liga NA (verde) for acionado e terminado quando o botão desliga NF
(vermelho) for acionado. Quando o ciclo for terminado a Lâmpada amarela deverá piscar em
intervalos de 3s. Use instruções XIC, XIO, OTE, arquivo B3 e de temporização 1TON ou
1TOF e de comparação a escolher.
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BIBLIOGRAFIA
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