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VOYAGE 1.

0 TOTALFLEX
Polêmico, mas um ótimo veículo, assim se concei- abastecido com gasolina.
tua atualmente o novo Voyage. Há 13 anos
distante do mercado, o novo Voyage é um exem- Nós da equipe Mecânica 2000, nos esforçamos
plo de veículo compacto e de inovação no design para desvendar importantes itens que configu-
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além de ser um modelo de utilização que satisfaz ram a sua cartela de manutenção, desde a troca
as exigências dos proprietários brasileiros. das pastilhas de freio, até o diagnóstico da injeção
eletrônica Magneti Marelli IAW 4GV.
Revive hoje os velhos tempos em que atendia com
muita elegância os exigentes clientes Volkswagen. Acabamos por confeccionar um manual e um
Econômico, de bom desempenho, o Voyage é um vídeo com sessões inéditas, como a troca da em-
carro simples que oferece as vantagens já consa- breagem, componente de desgaste natural, cujos
gradas pela Volkswagen: a robustez e a funcio- procedimentos definitivamente serão neces-
nalidade. sários para compor o acervo de conhecimento téc-
nico necessário para a boa execução da manu-
Agora equipado com o motor 1.0 ou 1.6 VHT tenção periódica.
totalflex, o novo Voyage tem potência que varia de
72 a 104 cavalos, dependendo da motorização e Bons serviços com a Mecânica 2000.
do combustível utilizado. Como todo motor fle-
xível, com o uso exclusivo de álcool, apresenta po-
tência e torque ligeiramente superior, que quando Equipe Mecânica 2000
Corpo editorial

Direção geral: Marcley Lazarini


Desenvolvimento técnico: Andrezza Viegas / Thiago Tavares
Programação visual e Fotos: Gil Braz
Capa: Pedro Bonneau
Revisão ortográfica: Genoveva Xavier
Colaboração: Emerson Neves / Renato Rocha / Rodrigo Bekerman / Valdir Gonçalves
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Realização

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO
DE TECNOLOGIA MECÂNICA
Av. Sebastião de Brito, 215 - D. Clara
31260-000 - Belo Horizonte - MG
Televendas - (31) 3123-0700
www.mecanica2000.com.br

Parceria

Apoio

AFFINIA

SCHADEK UETA R

2
Índice 4 - FICHA TÉCNICA DO VEÍCULO
FICHA TÉCNICA 6 - MANUTENÇÃO PERIÓDICA PREVENTIVA
7 - CHECK-LIST
9 - SUBSTITUIÇÃO DA CORREIA DENTADA
SISTEMAS MECÂNICOS 13 - SUBSTITUIÇÃO DA BOMBA DE ÓLEO
16 - SUBSTITUIÇÃO DA BOMBA D’ÁGUA
19 - SUBSTITUIÇÃO DA EMBREAGEM
27 - FREIOS
37 - SISTEMA DE ARREFECIMENTO
45 - TORQUES DE APERTO
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47 - CENTRAL DE RELÉS E FUSÍVEIS DO PAINEL DE INST.


SISTEMAS ELÉTRICOS 49 - CENTRAL DO VÃO DO MOTOR
50 - CHICOTE ELÉTRICO
53 - CONECTORES AUXILIARES
58 - PONTOS DE ATERRAMENTO
60 - MÓDULO DE CONFORTO
63 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS LÂMPADAS
64 - ESPECIFICAÇÕES DAS LÂMPADAS DAS LANT. TRASEIRAS
65 - INTERRUPTOR DE MÚLTIPLAS FUNÇÕES (IMF)
67 - DIAGRAMA DO COMUTADOR DE IGNIÇÃO
67 -
DIAGRAMAS ELÉTRICOS 68 -
DIAGRAMA DO MOTOR DE PARTIDA
DIAGRAMA DO ALTERNADOR
68 - LUZES DE POSIÇÃO
69 - DIAGRAMA DO FAROL ALTO
69 - DIAGRAMA DO FAROL BAIXO
69 - DIAGRAMA DAS LUZES DE RÉ
69 - DIAGRAMA DAS LUZES DE FREIO
70 - LUZES INDICADORAS DE DIREÇÃO
70 - DIAGRAMA DAS LUZES DE CORTESIA
71 - TOMADA 12V
71 - DIAGRAMA DA BUZINA
72 - DIAGRAMA DOS LIMPADORES E LAVADOR DO PARA-BRISA
72 - DIAGRAMA ELÉTRICO DO DESEMB. DO VIDRO TRASEIRO
73 - DIAGRAMA ELÉTRICO DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO
74 - DIAGRAMA ELÉTRICO DO AR-CONDICIONADO (A/C)
76 - DIAGRAMA ELÉTRICO DOS VIDROS ELETRICOS
77 - TRAVA ELÉTRICA
81 - ALTERNADOR
ALTERNADOR E 97 - MOTOR DE PARTIDA

MOTOR DE PARTIDA
106 - SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL
INJEÇÃO ELETRÔNICA 110 - COMPONENTES E SUAS LOCALIZAÇÕES
117 - CÓD. DE FALHAS APRESENTADOS NO SCANNER RASTHER II
119 - PINAGEM DO MÓDULO DE COMANDO
120 - MÓDULO DE COMANDO (MC)
TESTES PASSO-A-PASSO 124 - SENSOR DE OXIGÊNIO (HEGO)
127 - SENSOR DE TEMP. DO LÍQ. DE ARREFECIMENTO (ECT)
130 - CONJUNTO MEDIDOR DE DENSIDADE (CMD)
135 - SENSOR DE POSIÇÃO DA ÁRVORE DE MANIVELAS (CKP)
137 - SENSOR DE POSIÇÃO DO COMANDO DE VÁLVULAS (CMP)
139 - SENSOR DE VELOCIDADE (VSS)
143 - BOBINA DE IGNIÇÃO (DIS)
147 - SENSOR DE DETONAÇÃO (KS)
149 - SENSOR DE POSIÇÃO DO PEDAL DO ACELERADOR (SPA)
152 - BORBOLETA MOTORIZADA (ETC)
155 - ELETROINJETORES (INJ)
159 - SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE COMB. (SAC)
163 - SISTEMA DE PARTIDA A FRIO (SPF)
168 - ELETROVÁLVULA DE PURGA DO CÂNISTER (CANP)
171 - TABELA DE VALORES IDEAIS
TABELA DE VALORES IDEAIS
172 - DIAGRAMA ELÉTRICO - VOYAGE 1.0 TOTALFLEX
DIAGRAMA ELÉTRICO DA
INJEÇÃO ELETRÔNICA
175 - TESTE SEUS CONHECIMENTOS
AVALIAÇÃO

3
Ficha Técnica

FICHA TÉCNICA - VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Motor VHT


Motor
Tipo Transversal, dianteiro
Tempos 4
Aspiração Natural
Número e disposição dos cilindros 4 em linha
Ordem de Ignição 1 - 3 - 4 -2
Razão de compressão 13,0 : 1
Número de válvulas por cilindro 2
Acionamento da distribuição Por correia
72 CV a 5250 rpm (gasolina)
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Potência do motor 76 CV a 5250 rpm (álcool)


9,7 Kgfm a 3850 rpm (gasolina)
Torque máximo
10,6 Kgfm a 3850 rpm (álcool)
Rotação de marcha lenta 800 a 850 rpm
Transmissão Manual de 5 marchas
Performances
8,8 segundos (gasolina)
Aceleração 0 - 80 km/h 8,6 segundos (álcool)

Aceleração 0 - 100 km/h 13,8 (gasolina)


13,3 (álcool)
166 km/h (gasolina)
Velocidade máxima
168 km/h (álcool)
Sistema de Lubrificação
Tipo de Lubrificante SAE 5W40
Bomba de óleo Bomba volumétrica de deslocamento positivo
Capacidade do sistema 3,3 litros (com filtro)
Sistema de Alimentação de Combustível
Injeção eletrônica de combustível Magneti Marelli IAW 4GV
Tipo da bomba de combustível Elétrica
Reservatório de partida a frio 0,9 litros
Tanque de combustível (inclusive reserva) 63 litros
Reserva do tanque de combustível 8 litros
Pressão da bomba de combustível 4,2 bar
Sistema de Arrefecimento
Tipo da bomba d’água Centrífuga
Tipo da válvula termostática Restritor de fluxo por desvio / by pass
Pressão de alívio da tampa do radiador 1,5 bar
Início de abertura da válvula termostática entre 78ºC e 82ºC
Capacidade do sistema 6 litros
Proporção do fluido de arrefecimento Aproximadamente 40% de aditivo
Tipo de aditivo Radiex R 1862 / G12 lilás TLVW 774F
Sistema de Direção
Tipo Hidráulica
Tipo de caixa de direção Pinhão e cremalheira
Diâmetro de giro 10,8m
Número de voltas do volante Uma e meia
Pesos
Peso bruto admissível 1.480 kg
Carga admissível sobre o eixo dianteiro 750 kg
Carga admissível sobre o eixo traseiro 780 kg
Carga admissível sobre o teto Não aplicável
Dimensões
Comprimento 4.230 mm
Largura com espelhos retrovisores 1.904 mm
Distância entre eixos 2.465 mm
Espaço livre em relação ao solo com peso bruto 120 ml

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Manutenção periódica preventiva

Manutenção periódica preventiva


Serviços a serem executados / Revisões a cada 10.000 km 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª
Verificação visual do estado: tubulações (escapamento, alimentação de combustível,
freios), tubulações flexíveis do sistema dos freios.
Restabelecimento dos níveis: líquido do arrefecimento, freios, direção hidráulica,
lavador do parábrisa, embreagem hidráulica.
Controle do sistema de ignição/injeção: com utilização de equipamento de
autodiagnóstico.
Velas de ignição: substituir.
Correia dentada da distribuição: verificar o estado e o funcionamento do tensionador
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automático.
Correia dentada da distribuição: substituir.
Controle de equipamentos de segurança: extintor, cintos de segurança, sistema de
iluminação interna e externa, comandos elétricos dos vidros, portas e limpadores.
Filtro de ar: substituir o elemento.
Filtro antipólen (veículos com A/C): verificar.
Filtro de combustível: substituir.
Sistema de escape: verificar o correto funcionamento
Sistema elétrico: verificar a ocorrência de falhas nos sistemas existentes através dos
códigos de falhas registrados na memória do MC, painel de instrumentos.

Manutenção
Pneus e rodas: verificar estado, perfil e pressao (incluindo estepe).
Funcionamento dos faróis: verificar (sinalização e iluminação).
Óleo da transmissão: substituir.
Transmissão: verificar o nível de óleo e completar, se necessário.
Correia Micro-V: verificar.

periódica
Teste de emissões de poluentes: efetuar o teste verificando os valores de funciona-
mento do motor e o estado dos componentes relacionados à emissões de poluentes.
Guarnições e protetores de pó: verificar o estado, posicionamento e eventuais vazamentos.
Dobradiças, limitadores e fechaduras das portas e capô do motor: verificar.
Carroçaria e parte inferior do veículo: verificar quanto a eventuais avarias, danos
na pintura e na proteção contra corrosão.
Freios: verificar quanto ao desgaste das pastilhas e discos.
Freios: verificar quanto ao desgaste das lonas e tambores.
Freio de estacionamento: verificar e regular, se necessário.
Freios: substituir o fluido. A cada dois anos / 10.000 Km.
Intervalo máximo para troca de óleo do motor: a cada 10.000 Km.
Trocar o filtro de óleo do motor: a cada 10.000 Km ou 6 meses.
Troca de óleo do motor: a cada 10.000 km ou 6 meses.

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Check-list

Manutenção Preventiva: você e seu cliente só têm a ganhar.


Informe os dados do cliente Informe os dados do veículo
Nome Marca
End Modelo
Tel Placa
E-mail KM Ano
Verificações
Direção Arrefecimento Ok
Volante e coluna Ok Nível do líquido incorreta
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Folgas excessivas Ausência de aditivo


Danificado ou com funcionamento deficiente Vazamentos
Equipamentos obrigatórios Correias auxiliares Ok
Limpador e lavador de para-brisa Ok Conservação/ fixação deficiente
Inexistente Pneus e rodas
Danificado ou com funcionamento deficiente Estado geral de fixação das rodas Ok
Extintor de incêndio Ok Falta um ou mais parafusos de fixação
Validade vencida Exist. De trincas ou amassamentos na parte externa
Buzina Ok Corrosão acentuada
Inexistente Desgastes da banda de rodagem Ok
Funcionamento deficiente Pneu(s) com pronf. de sulco inf. a 1,6mm
Cintos de segurança Ok Sinalizações
Inexistente ou quantidade insuficiente Luz indicadora de direção (setas) Ok
Trialngulo de segurança Ok Uma ou mais não funcionam
Inexistente Luz de freio Ok
Estepe Ok Uma ou mais não funcionam
Fixação deficiente Luz indicadora de posição Ok
Freios Uma ou mais não funcionam
Reservatorio do liquido de freio Ok Luz de ré Ok
Falta estanqueidade Não funciona
Nível do líquido insuficiente Suspensão
Freio de estacionamento Ok Amortecedores Ok
Danificado ou com funcionamento deficiente Conservação/ fixação deficientes
Gerenciamente Eltrônico Vazamento de fluido
Carga e Bateria Ok Bandejas, braços e pivô Ok
Tensao da bateria inadequada Conservação/ fixação deficientes
Tensão do alternador inadequada Folgas excessivas
Gerenciamento eletronico Ok Dados da Oficina
Anomalia acesa quando existente Nome
Iluminação End
Tel
Lâlmpadas dos farois principais Ok
E-mail
Uma ou mais nao funcionam
Observações
Lâmpadas de ilumin.da placa traseira Ok
Funcionamento deficiente
Motor e Climatização
Motor Ok
Vazamento de óleo
Climatização Ok
Funcionamento do ar quente irregular
Funcionamento do ar frio irregular

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VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Substituição da correia dentada

SISTEMAS MECÂNICOS
Substituição da correia dentada

A substituição da correia dentada do Voyage é esse controle a cada 15.000 Km. Substitua a
recomendada a cada 60.000 km ou com três anos correia se apresentar sinais de desgaste ou
de utilização, o que vier a acontecer primeiro. A ressecamento.
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inspeção visual deve ser feita a cada 45.000 Km.


Em caso de utilização severa do veículo, efetue

Especificação técnica GATES:

90135X19XS
Antigo GS 90135X19UHNBR

Remoção da correia dentada

Remoção Fig.2 - Remoção do reservatório de óleo hidráulico

1-Remova os parafusos fixadores da polia da


árvore de manivelas, usando soquete sextavado
de 6 mm e cabo de força (Fig. 1);
2-Remova simultaneamente a polia da árvore de
manivelas e as correias poly- V de acionamento do
compressor do ar-condicionado e da bomba da
direção hidráulica;

Fig.1 - Remoção da polia da árvore de manivelas

6-Solte o agregado no suporte do motor, para isto,


utilize os soquetes 13 e 17 mm e ferramentas
acessórias;
7-Remova o conjunto completo (Fig. 3);

Fig.3 - Remoção do conjunto de suporte do motor

3-Solte os parafusos fixadores de 13 mm do


reservatório de óleo do sistema de direção
hidráulica, desprenda o conjunto e desloque-o
(Fig. 2);
4-Instale a ferramenta de ancoragem do motor;
5-Prenda a corrente de içamento no gancho da
ferramenta e no motor, e ajuste a tensão da
corrente;

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VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Substituição da correia dentada

8-Solte as presilhas, e retire a tampa protetora 11-Remova os parafusos de 16 mm da estrutura


superior da correia dentada; de suporte do agregado, e retire-o caute-
9-Utilizando uma chave de 10 mm, solte os losamente;
parafusos fixadores da tampa de proteção inferior 12-Desaperte o parafuso de 13 mm do tensor,
da correia dentada; remova o tensor e também a correia dentada
10-Libere as presilhas, e remova a tampa (Fig. 4); (Fig.5);

Fig.4 - Remoção das capas de proteção da correia Fig.5 - Remoção do tensor e correia dentada
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Instalação da correia dentada

1-Para instalar a correia dentada, inicialmente graus, anti-horário, da posição de referência final
instale o novo tensor; de instalação. Isso evita o toque das válvulas no
2-Marque o dente chanfrado da engrenagem da êmbolo. Execute essa operação com cautela.
árvore de manivelas;
3-Marque também o ponto de referência na Fig.2 - Posição da engrenagem da árvore
engrenagem de comando;
4-Identifique o pino de referência na tampa
posterior da correia dentada;
5-Gire a engrenagem de comando, até alinhar a
marca realizada na engrenagem com o pino de
referência (Fig.1);

Fig.1 - Posição do comando de válvulas

7-Instale a nova correia dentada nas engrenagens,


posicionando-a corretamente em seus dentes
(Fig.3);

Fig.3 - Instalação da nova correia dentada

6-Em seguida, gire a engrenagem da árvore de


manivelas até alinhar a marca realizada com o
ressalto na bomba de óleo, referente à marca 2 V
(Fig.2);

Atenção: para girar o comando, assegure-se


de que a engrenagem da árvore de manivelas
esteja distanciada aproximadamente 90

10
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Substituição da correia dentada

8-Gire a árvore de manivelas por duas voltas, no 10-Aperte o parafuso do tensor com um torque
sentido horário, até que as referências voltem a de 20 Nm;
se alinhar; 11-Gire novamente por duas voltas completas;
9-Gire o tensor, no sentido horário, até que o 12-Certifique-se de que as referências no
ponteiro indicador de tensão esteja sobre a comando e na engrenagm da árvore de
marca na placa de base do tensor (Fig.4); manivelas voltam a se encontrar.

Fig.4 - Posição do ponteiro do tensor Se isso não ocorrer refaça os procedi-


mentos de instalação.
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13-Instale sequencialmente todas as demais


peças, na ordem inversa da desmontagem.

Aplique torque aos parafusos do grupo


motopropulsor do motor de 20 Nm + 90
graus.

Reinstale a correia do alternador conforme


procedimentos apresentados no item
“Instalação do alternador”.

Especificação técnica GATES:

Especificação técnica GATES:


Micro V
Tensor da correia dentada
T 43061 K060343

11
SCHADEK
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Substituição da bomba de óleo

SISTEMAS MECÂNICOS
Substituição da bomba de óleo

Especificação técnica SCHADEK:

Bomba de Óleo
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NR.10.168

Importante!

Após trocar a bomba, reabasteça o motor com


óleo lubrificante, no mínimo, trinta minutos
após a fixação do cárter, com o vedante de
silicone. O óleo lubrificante deve ter a
especificação de viscosidade SAE 5W40, e o
volume total para o abastecimento deve ser
de 3,3 litros.

Remoção da bomba de óleo

Remoção o bujão do cárter, e deixe-o esvaziar comple-


tamente;
1-Retire as correias poly V e dentada seguindo os 5-Após ter escorrido todo o óleo lubrificante,
procedimentos apresentados no item “Substi- instale novamente o bujão;
tuição da correia dentada”; 6-Remova todos os parafusos fixadores do cárter,
utilizando chave L de 10 mm;
Identifique as marcas de posicionamento da 7-Retire o cárter;
engrenagem da árvore de manivelas e do 8-Usando um soquete de 10 mm e catraca, solte
comando de válvulas. É sugerido que a todos os parafusos fixadores da bomba de óleo;
correia dentada seja removida com as 9-Desloque a bomba de óleo, e retire-a
engrenagens na posição de referência. juntamente com o tubo de aspiração do óleo
(Fig.2);
2-Desaperte, na sequência, os parafusos de 17 mm 10-Retire a junta de vedação;
da chapa do volante do motor, e retire-a;
3-Trave o volante do motor, e remova a
Fig.2 - Remoção da bomba de óleo
engrenagem da árvore de manivelas (Fig.1);
4-Usando uma chave hexagonal de 8 mm, remova

Fig.1 - Remoção da engrenagem da manivela

11- Desaperte os parafusos de fixação de 10 mm


do tubo de aspiração do óleo à bomba e separe-
os;

13
SCHADEK
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Substituição da bomba de óleo

Instalação da bomba de óleo


Instalação
Fig.5 - Aplicação do vedante de silicone
1-Instale a junta e o tubo de sucção na nova
bomba de óleo (Fig.3);
2-Aplique torque de 10 Nm aos parafusos;
Fig.3 - Instalação do tubo de aspiração da bomba
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Vedante: D 176 404 A2

Cuidado! Vedante em excesso pode passar


para o cárter, e obstruir o filtro do tubo de
aspiração do óleo. Não se esqueça de
verificar o prazo de validade do vedante
Preencha a bomba de óleo com o mesmo antes de utilizá-lo.
óleo utilizado no motor.
3-Assente a junta e a bomba respectivamente no 7-Encaixe o cárter, em seu alojamento, e encoste
alojamento (Fig.4); os novos parafusos fixadores, utilize para isto,
chave tipo canhão de 10 mm;
4-Encoste os parafusos e aplique torque de 15 Nm; 8-Aplique torque de 10 Nm;
9-Trave novamente o volante do motor e instale a
Fig.4 - Instalação da nova bomba de óleo engrenagem da árvore de manivelas;
10-Aplique torque de 90 Nm acrescido de 90
graus;
11-Coloque a tampa do volante, e aperte os seus
parafusos;

Reinstale a correia dentada conforme


procedimentos adotados na seção "Troca de
correia dentada";
12-Substitua o filtro de óleo e o óleo lubrificante;
13-Desaperte o filtro de óleo, usando chave de
30mm e remova-o ;
14-Instale um novo filtro, apertando-o manual-
Nota: Para facilitar a instalação da bomba mente (Fig.6);
na árvore de manivelas, posicione a
engrenagem da árvore de forma que um dos Fig.6 - Instalação do novo filtro de óleo
lóbulos de acionamento da bomba esteja voltado
para cima. Gire também a parte interna da bomba
de forma a posicionar a cavidade entre os lóbulos
para cima. Dessa forma, o encaixe da bomba será
facilitado, evitando danos ao retentor de óleo.
Faça movimentos suaves ao acoplar a bomba em
sua sede.
5-Raspe os restos de vedante no bloco do motor
e no cárter utilizando uma espátula;
6-Aplique um fino colar de vedante de silicone
em toda a borda do cárter (Fig.5);

14
SCHADEK
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Substituição da bomba d'água

SISTEMAS MECÂNICOS
Substituição da bomba d’água

Especificação técnica SCHADEK:


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NR.20.143
NR.20.089

Remoção da bomba d’água

Remova a correia Poly V e a correia dentada 3-Com um alicate para bomba d'água, desloque a
seguindo os procedimentos apresentados no abraçadeira da tubulação inferior do líquido de
item “Substituição da correia dentada”. arrefecimento no radiador, e deixe escoar todo o
Certifique-se das referências de posicio- líquido (Fig.2);
namento da engrenagem da árvore de
manivelas e da engrenagem do comando de Fig.2 - Drenagem do fluido de arrefecimento
válvulas; É sugerido que a correia seja
removida com as duas engrenagens nos
respectivos pontos de referência.

1-Trave a engrenagem da árvore de comando,


com uma ferramenta específica, e remova o seu
parafuso fixador, usando soquete de 16 mm e cabo
de força (Fig.1);
2-Retire a engrenagem de comando;

Fig.1 - Remoção da engrenagem do comando

4-Acople novamente a tubulação e prenda a


abraçadeira adequadamente;
5-Desaperte os parafusos fixadores da tampa
protetora posterior da correia, e utilizando
soquete e chave hexagonal de 10 mm, retire-a;
6-Remova a bomba d'água, drenando o restante
do líquido de arrefecimento;

16
SCHADEK
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Substituição da bomba d'água

Instalação da bomba d’água

Instalação 4-Instale a engrenagem do comando, e encoste o


seu parafuso;
1-Instale a nova bomba, observando o correto 5-Trave a engrenagem, e aplique torque de 20 Nm
acoplamento do anel de vedação e aplique torque ao seu parafuso (Fig.5);
de 20 Nm aos seus parafusos de fixação (Fig. 3 e 4); 6-Complete com um torque angular de 90 graus;
Fig.5 - Torque ao parafuso do comando
Fig.3 - Posição do anel de vedação
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7-Abra o reservatório de expansão, e abasteça-o


2-Instale a tampa posterior da correia dentada; com líquido de arrefecimento novo até a marca
3-Aperte os seus parafusos fixadores e aplique max; Especificação Radiex: R-1862
torque de 10 Nm; 8-Feche bem o reservatório;
9-Coloque o motor em funcionamento, e
Fig.4 - Torque aos parafusos de fixação da bomba
mantenha a rotação em 2000 rpm por
aproximadamente três 3 minutos, até o
funcionamento do ventilador do radiador;
10-Verifique novamente o nível do líquido, e
complete-o, se necessário;

Tome o devido cuidado ao abrir o


reservatório, pois podem escapar vapores
quentes. Cubra a tampa com um pano, e
abra-a cuidadosamente.

17
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Substituição da embreagem

SISTEMAS MECÂNICOS
Substituição da embreagem

Especificação
Especificaçãotécnica
técnicaSCHADEK:
SACHS:

NR.20.143
REF: 6293
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Remoção da embreagem

1-Desconecte os cabos da bateria, com chave L de Fig.2 - Remoção do conjunto do filtro de ar


10 mm;
2-Remova os cabos da base auxiliar;
3-Desloque a base auxiliar para se ter acesso à
bateria;
4-Desprenda os fixadores da capa de proteção de
bateria, e remova-o;
5-Remova o terminal positivo da bateria;
6-Remova a chapa de fixação da bateria e a
própria bateria;
7-Utilizando chave L de 13 mm e cabo imantado,
remova os parafusos fixadores da bandeja de
sustentação da bateria e remova a bandeja
(Fig.1); 10-Solte os terminais dos cabos da alavanca do
câmbio;
11-Desprenda o seu suporte de sustentação,
Fig.1 - Remoção do conjunto completo da bateria utilize para isso, soquetes de 13 mm e articulado;
12-Com uma chave estrela de 13 mm, remova os
parafusos do cilindro receptor da embreagem e
desloque-o (Fig.3);
13-Desconecte os terminais elétricos dos sensores
VSS e do motor de partida;

Fig.3 - Remoção do cilindro receptor da embreagem

8-A seguir, solte o parafuso fixador do conjunto


do filtro de ar, usando chave torx T 26, e
remova os tubos do blow-by e do cânister
(Fig.2);
9-Retire o conjunto;

19
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Substituição da embreagem

14-Desaperte os parafusos da roda, utilizando 21-Encaixe um extrator na articulação, e usando


cabo de força articulado, soquete e chave de um soquete de 21 mm e acessórios, aperte o
17mm; KL- 4007-311 parafuso até deslocar a ponteira de direção
15-Remova a calota, e instale novamente os (Fig.7); KL-0163-1
parafusos da roda;
Fig.7 - Remoção do parafuso da ponteira da direção
16-Com o veículo no chão, desaperte a porca
estriada de 30 mm, de fixação do terminal da
homocinética(Fig.4);
17-Eleve o veículo e retire a roda;
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Fig.4 - Remoção da porca da homocinética

22-Desloque também a ponteira do braço de


apoio;
23-Force com uma alavanca o braço de apoio para
deslocar a ponteira (Fig.8); KL- 0193-90

18-Remova a porca de fixação da ponteira Fig.8 - Extração da ponteira do braço de apoio


articulada do braço de apoio, usando chave
combinada de 18 mm (Fig.5);

Fig.5 - Remoção da porca da ponteira do braço

24-Enrosque a porca estriada, e bata com um


martelo de baquelita para desacoplar a árvore
articulada;
25-Retire novamente a porca;
19-Encaixe uma chave hexagonal torx T 27, e 26-Solte todos dos parafusos de fixação da
remova a porca de 16 mm de fixação da haste forração da caixa de roda e remova a forração;
de acoplamento à barra estabilizadora e 27-Remova os parafusos da homocinética
desloque a haste (Fig.6); interna, para isso, utilize chave soquete
multidentada de 8 mm e demais ferramentas
Fig.6 - Remoção da haste de acoplamento acessórias (Fig.9);
28-Remova o semieixo esquerdo;

Fig.9 - Remoção do semi-eixo esquerdo

20-Remova a porca de 19 mm que fixa a ponteira


articulada de direção;

20
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Substituição da embreagem

29-Da mesma forma, desloque a homocinética Fig.12 - Remoção do terminal terra do motor
interna do lado direito;
30-Da mesma forma, remova a porca de 19 mm
que fixa o braço de apoio direito;
31-Desacople a ponteira articulada da haste de
acoplamento da barra estabilizadora;
32-Remova a porca de fixação da ponteira
articulada da direção;
33-Desloque as duas ponteiras;
34-Mova o braço de apoio e desacople a ponteira;
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35-Enrosque a porca estriada, bata com o martelo


de baquelita para desacoplar a árvore articulada;
36-Desloque a homocinética e remova-a; 45-Desloque o suporte de fixação dos demais
37-Com uma chave combinada de 16 mm, remova terminais elétricos fixado à transmissão, usando
os parafusos e a chapa de proteção do volante do chaves de 13 mm, acessórios e ainda chave fixa
motor; de 10 mm (Fig.11);
38-Posicione a ferramenta específica para ancorar 46-Remova o terminal terra, próximo ao motor
do motor; de partida, utilizando um soquete de 13 mm
39-Instale a corrente de içamento no motor, e (Fig.13) ;
ajuste-a a ferramenta (Fig.10);
Fig.13 - Remoção do suporte de terminais elétricos
Fig.10 - Posição de ancoragem do motor

47-Remova os parafusos fixadores da


40-Remova os parafusos fixadores do suporte transmissão do motor, utilizando soquete de 18
pendular da transmissão, usando soquete de 16 mm, junta universal e acessórios (Fig.14);
mm e acessórios;
41-Remova também os parafusos que o fixam ao Fig.14 - Remoção dos parafusos de fixação da caixa
quadro auxiliar;
42-Retire o suporte pendular (Fig.11);

Fig.11 - Remoção do suporte pendular

48-Solte os parafusos fixadores do suporte da


parte dianteira do escapamento ao catalisador,
com soquete de 13 mm e catraca;
49-Solte também os parafusos fixadores
43-Desconecte o terminal do interruptor de ré; restantes;
44-Remova o terminal terra, próximo ao motor 50-Desaperte o parafuso da abraçadeira da união
de partida, utilizando um soquete de 13 mm dos tubos primário e secundário de descarga;
(Fig12); 51-Desloque o tubo primário de descarga, e
desprenda-o dos sustentadores de borracha;

21
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Substituição da embreagem

52-Retire o tubo de descarga (Fig.15); Fig.17 - Posição do motor para remoção da caixa
53-Retire também o sustentador de borracha;

Fig.15 - Remoção do tubo primário de descarga


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65-Introduza o macaco hidráulico sob a


transmissão para sustentá-la;
66-Remova os demais parafusos que fixam a
54-Desaperte os parafusos fixadores das chapas transmissão ao motor, utilizando soquete de 18
de fixação do quadro auxiliar à carroceria, usando mm e ferramentas acessórias;
soquetes de 13 e de 18 mm e ferramentas 67-Desencaixe-a devagar, desembaraçando-a das
acessórias, e retire as chapas; peças soltas;
55-Usando também o soquete de 17 mm e demais 68-Desça o macaco e retire a transmissão (Fig18);
ferramentas, remova os parafusos do quadro
auxiliar e da caixa da direção hidráulica; Fig.18 - Remoção da transmissão
56-Introduza o macaco telescópico sob o quadro
auxiliar, para dar-lhe sustentação; KL-0145-10
57-Remova os parafusos restantes, utilizando
soquete de 16 mm e ferramentas acessórias;
58-Desça a peça sobre o macaco, atentamente
mantenha a caixa de direção no local (Fig.16);

Fig.16 - Remoção do quadro auxiliar

69-Solte agora os parafusos de 9 mm de fixação


da chapa de pressão e retire-a juntamente com o
disco de embreagem (Fig.19);

Fig.19 - Remoção da chapa de pressão

59-Solte os parafusos superiores de fixação do


suporte da transmissão ao agregado, usando
soquete de 16 mm e ferramentas acessórias;
60-Desça cuidadosamente o motor, deixando-o
levemente inclinado, o suficiente para remover a
transmissão passando por baixo da longarina
esquerda do veículo (Fig.17);
61-Remova as porcas de 17 mm das abraçadeiras,
70-Do interior da transmissão, solte os parafusos
e libere o tubo de condução do fluído da direção
da alavanca de desengate da embreagem, usando
hidráulica;
soquete torx T-40 e ferramentas acessórias;
62-Solte os parafusos inferiores do agregado da
71-Destrave a bucha-guia do colar;
transmissão e retire-o;
72-Separe o conjunto (Fig.20).
63-Remova o parafuso 19 mm fixador do motor
de partida à transmissão;
64-Remova o motor de partida;

22
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Substituição da embreagem

Fig.20 - Remoção do colar e bucha guia


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Instalação da embreagem

Sempre que precisar trocar a embreagem do Fig.22 - Instalação da chapa de pressão e disco
veículo, troque todo o conjunto: o colar, a
chapa de pressão e o disco;

1-Instale o novo colar na bucha-guia;


2-Instale a trava de pressão da alavanca de
desengate;
3-Instale o conjunto na árvore primária, e
engate o pino esférico previamente lubrificado
(Fig.21);
4-Aperte os parafusos de fixação da bucha com
torque de 5 Nm;
5-Acrescente torque angular de 90 graus.
9-Guie os parafusos de fixação da transmissão nas
três extremidades, para certificar-se do
Fig.21 - Instalação do colar e bucha guia
acoplamento correto;
10-Aperte-os para concluir o acoplamento;
11-Aplique torque de 80 Nm à esses parafusos;
12-Remova o macaco, e instale o agregado na
transmissão com os parafusos inferiores (Fig.23);
13-Aplique torque de 40 Nm;
14-Conclua aplicando torque angular de 90 graus.
15-Fixe as abraçadeiras do tubo do fluido da
direção hidráulica;
16-Suspenda o motor, e aperte os parafusos de
fixação do agregado ao suporte da transmissão;
17-Aplique torque de 40 Nm;
18-Conclua aplicando torque angular de 90
6-Sustente a chapa de pressão e disco no volante graus;
do motor por meio dos parafusos fixadores, sem
apertá-los completamente; Fig.23 - Instalação do agregado da transmissão
7-Centralize o disco com um pino piloto, e
aperte os parafusos de 9 mm de forma cruzada,
em várias etapas (Fig.22);
8-Aplique torque de 20 Nm;

Posicione a transmissão corretamente em


seu alojamento, cuidando para que a árvore
primária seja introduza no orifício do disco,
sem danificá-lo. Evite movimentos bruscos
ou desalinhamentos exagerados que possam
danificar o disco.

23
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Substituição da embreagem

19-Instale o motor de partida, e aplique torque de Fig.26 - Torque nos parafusos da haste da barra
80 Nm;
20-Remova a ferramenta de ancoragem do motor;
21-Instale todas as peças do veículo na ordem
inversa em que foram removidas;
22-Fixe o quadro auxiliar à carroçaria, aplicando
torque de 70 Nm (Fig.24);
23-Complete aplicando torque angular de 90
graus;
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Fig.24 - Torque nos parafusos do quadro auxiliar

34-Conecte os cabos da bateria;


35-Para finalizar, aperte com torques de 100 Nm
os parafusos das rodas;

24-Aplique torque de 50 Nm aos parafusos da


caixa de direção hidráulica;
25-Aplique torque ao parafuso do suporte
pendular ao quadro de 40 Nm (Fig.25);
26-E torque de 30 Nm ao parafuso do suporte
pendular à transmissão;
27-Conclua aplicando torque angular de 90 graus
a todos esses parafusos;

Fig.25 - Torque nos parafusos do suporte pendular

28-Instale o escapamento, as ponteiras e demais


peças;
29-Aplique torque de 20 Nm à porca da ponteira
de direção;
30-Aplique também torque angular de 90 graus;
31-Aplique torque de 40 Nm à porca da haste de
acoplamento da barra estabilizadora (Fig.26);
32-Aplique torques à porca da ponteira do braço
de apoio de 40 Nm e angular de 45 graus;
33-Instale também, no lado direito, todas as peças
na ordem inversa da desmontagem, e aplique os
torques devidos;

24
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Freios

SISTEMAS MECÂNICOS
Freios

Especificação técnica FRAS-LE

Pastilhas de freio
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PD/367

O sistema de freios do Voyage é do tipo duplo traseiras, reduzindo a força frenante e o efeito de
diagonal com válvula corretora de frenagem para arraste das rodas . Isso aumenta o controle do
as rodas traseiras, sensível a carga. Essa é uma veículo em frenagens quando o pedal é
configuração típica que permite o controle de fortemente acionado. Também é dotado de um
pressão nas rodas traseiras quando o veículo sistema de assistência a vácuo no cilindro mestre.
trafega carregado ou sem carga. Este sistema Os freios dianteiros são dotados de discos
utiliza um regulador de pressão, instalado no eixo ventilados com cavalete flutuante e êmbolo, e os
de torção traseiro, e unido por mola à carroçaria freios traseiros são do tipo tambores.
do veículo. Quando carregado, o regulador de O esquema abaixo apresenta a distribuição da
pressão aumenta a pressão do fluido sobre as tubulação de freios, a partir do cilindro mestre,
rodas traseiras. Quando leve, o regulador de instalado abaixo do assoalho.
pressão estrangula o fluido para as rodas

Diagrama do sistema de freios do Voyage


Freio dianteiro a Servofreio Freio traseiro a tambor
disco ventilado

Válvula corretora de frenagem

27
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Freios

Principais componentes do sistema de freios do Voyage

Freios dianteiros a disco Cilindro mestre dos freios


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O reservatório do cilindro mestre, além de


abastecer o próprio cilindro mestre, também
abastece o sistema hidráulico da embreagem. Na
Freios traseiros a tambor
necessidade de remover o cilindro mestre ou no
caso de sangria do sistema de freios é necessário
que se faça também a sangria da embreagem
hidráulica. O objetivo é evitar a presença de
bolhas de ar no sistema que possam impedir o
deslocamento completo da embreagem,
provocando desconforto ao trocar as marchas
(Veja a seção de sangria dos freios).

Local de abastecimento do cilindro mestre

28
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Freios

Derivação do circuito diagonal esquerdo Freios dianteiros: substituição das


pastilhas de freio e do disco

Remoção

1-Desaperte inicialmente os parafusos da roda


dianteira, utilizando soquete de 17 mm e cabo de
força articulado; KL-4007-311
2-Eleve o veículo;
3-Remova os parafusos, a calota e a roda;
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Observe no disco de freio a presença de dois


pequenos orifícios (Fig.1). Eles são
indicadores de desgaste do disco de freio. Limpe-
Interruptor do pedal de freio (IPF)
os e verifique as suas profundidades. Se ambos os
orifícios estiverem visíveis, é indício de que o
disco está em condições de uso, mas antes de
reutilizá-lo, realize o teste de empenamento para
certificar-se da sua operacionalidade. Se somente
o orifício da área interna estiver visível, a troca do
disco ainda não é necessária, mas fique atento
quanto à proximidade da troca. Se nenhum
orifício estiver visível, realize a troca do disco,
pois sua espessura não é mais segura.

Fig.1 - Orifícios de inspeção dos discos de freios

Derivação do circuito diagonal direito

4-Gire a direção, expondo a pinça de freio;


5-Desaperte os parafusos fixadores da pinça de
freio, utilizando um soquete especial sextavado
de 6 mm (Fig.2); KL - 4021-3006

Corretor de frenagem traseiro Fig.2 - Parafusos de fixação da pinça

29
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Freios

6-Desloque a pinça, remova as pastilhas e tampão do orifício de sangria da pinça;


pendure-a adequadamente na suspensão (Fig.3); 16-Usando uma espátula, remova a trava de
fixação do flexível;
Fig.3 - Pinça de freio removida 17-Solte o conduíte flexível, e remova o conjunto
da pinça ;
18-Injete cuidadosamente ar-comprimido no tubo
flexível da pinça de freio, até promover a expulsão
do êmbolo (Fig.5);

Fig.5 - Remoção do êmbolo da pinça


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7-Fixe a base magnética do relógio comparador


na suspensão (Fig. 4);
8-Assente o apalpador na extremidade do disco e
zere o relógio comparador;
9-Verifique o empenamento do disco, girando-o
devagar por, no mínimo, uma volta completa;
19-Retire o êmbolo, o guarda-pó e o anel de
vedação;
O empenamento máximo deve ser inferior a
20-Inspecione o estado do êmbolo quanto a
um décimo de milímetro.
presença de ranhuras e deformações;
21-Utilizando um micrômetro de 25 a 50 mm,
Fig.4 - Fixação do relógio comparador meça o diâmetro da cabeça e da saia do êmbolo
(Fig.6);

A conicidade máxima deve ser inferior a dois


centésimos de milímetro.
Conicidade: < 0,02 mm.

Fig.6 - Medida de conicidade do êmbolo

10-Reposicione o apalpador para a região central


do disco, fora da linha do orifício indicador de
desgaste;
11-Da mesma forma, confira o empeno
novamente;
12-Em seguida, remova o disco de freio;
13-Desaperte o seu parafuso fixador, e aplique
uma firme batida com o martelo de baquelita para
22-Gire o êmbolo em 90 graus, meça-o
soltá-lo;
novamente nas duas posições;
14-Com uma chave de 11 mm, desaperte a porca
de fixação do tubo do fluido de freio ao conduíte
flexível; A ovalização máxima também deve ser de
15-Desloque-o, e vede a saída do fluido com o dois centésimos de milímetro;
Ovalização: < 0,02 mm.

30
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Freios

23-Trave o micrômetro em 48 mm, e fixe-o 33-Verifique se o guarda-pó está corretamente


cuidadosamente na morsa; assentado em todo o diâmetro do cilindro;
24-Zere o relógio comparador do súbito nessa 34-Utilizando um retrator de êmbolo, comprima o
medida; êmbolo para o interior do seu alojamento (Fig. 9);
25-Prenda a pinça na morsa; KL-0111-1
26-Insira o súbito no alojamento do cilindro, e
meça o seu diâmetro (Fig.7); Fig. 9 - Instalação do retrator do êmbolo
O diâmetro do cilindro deve ser de 48,15
milímetros.
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Fig. 7 - Medida do diâmetro do cilindro

Antes da sua inserção total, insira a borda


mais justa do guarda-pó no colo externo do
êmbolo.

A ovalização e a conicidade devem ser 35-Comprima novamente o êmbolo até inseri-lo


também inferiores a dois centésimos de completamente no cilindro;
milímetro.
Ovalização e conicidade: < 0,02 mm O conjunto da pinça está preparado para
receber as pastilhas (Fig.10). Utilize
27-Monte, a seguir, o conjunto da pinça. Começe pastilhas novas sempre que as pastilhas
encaixando o anel de vedação no rasgo interno do usadas tiverem espessura inferior a 7 mm; A
cilindro; espessura da pastilha nova é em torno de 17
28-Lubrifique com vaselina a parte interna do mm, ou seja, elas podem sofrer desgastes de
guarda-pó, e também a parte externa do êmbolo; até 10 mm.
29-Vista o guarda-pó no êmbolo; Espessura mínima: 7 mm
30-Posicione o êmbolo na entrada do cilindro;
31-Insira corretamente a borda do guarda-pó no Fig. 10 - Instalação de novas pastilhas
rasgo interno superior do cilindro (Fig. 8);

Fig. 8 - Instalação do guarda-pó na pinça

Montagem

1-Inicialmente, instale o disco de freio;


32-Empurre o êmbolo cuidadosamente para 2-A seguir, observe as posições corretas de
dentro, deslocando-o por aproximadamente: montagem das pastilhas, e encaixe-as
10 mm; adequadamente na pinça (Fig.11);

31
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Freios

Fig. 11 - Posição de encaixe das pastilhas na pinça Freios traseiros: substituição


dos tambores e das sapatas

Remoção

1-Solte os parafusos da roda, usando cabo de


força e soquete de 17 mm; KL-4007-311
2-Eleve o veículo e remova os parafusos, a calota e
a roda;
3-Usando uma talhadeira remova o copo de
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proteção da porca do cubo da roda;


4-Feche o grampo de travamento, e retire-o;
5-Retire anel de travamento;
3-Acople a pinça no disco de freio, observando o 6-Remova a porca de fixação do tambor do freio,
adequado encaixe das pastilhas ao suporte da utilizando cabo de força e soquete de 24 mm;
pinça; 7-Retire a arruela de encosto;
4-Aperte os parafusos fixadores (Fig. 12); 8-Desloque o tambor de freio, remova o
rolamento externo e retire o tambor (Fig. 1);
Aplique torque de 40 Nm aos parafusos;
Torque: 40 Nm Fig. 1 - Remoção completa do tambor e rolamentos

Fig. 12 - Torque nos parafusos fixadores da pinça

9-Usando um alicate de bico, retire a mola e o pino


de fixação da sapata primária (Fig. 2);
5-Instale o conduíte flexível e trave-o (Fig. 13); 10-Retire também, os da sapata secundária;
6-Retire o tampão do tubo de fluido de freio, e 11-Desloque o conjunto das sapatas do cilindro
introduza a sua ponta no conduíte flexível; traseiro;
7-Aperte a porca de fixação do tubo e enxugue
bem os respingos de fluido; Fig. 2 - Remoção da sapata primária e secundária

Fig. 13 - Instalação do conduíte do fluido

12-Desprenda o cabo do freio de estacionamento;


13-Retire, a seguir, o tampão do pino de sangria;
8-Finalmente instale a roda; 14-Desaperte a porca de fixação da tubulação do
Aperte os parafusos de forma cruzada, e aplique fluido de freio, com chave poligonal aberta de
torque de 100 Nm. 11mm;

32
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Freios

15-Puxe o tubo de dentro do cilindro, e vede-o 20-Desmonte também as sapatas;


com o tampão da sangria; 21-Solte as molas de retorno das sapatas;
16-Solte os parafusos fixadores do cilindro de 22-Desencaixe a haste de acionamento da sapata
freio, usando chave hexagonal 5 mm e retire o secundária do freio de estacionamento, e retire a
cilindro de freio (Fig. 3); mola superior (Fig. 5);

Fig. 5 - Remoção da haste e mola superior


Fig. 3 - Remoção completa do cilindro de freio
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23-Fixe a sapata secundária na morsa, e retire o


17-Na bancada, desmonte o cilindro de freio, pino de ajuste das lonas;
separando os dois êmbolos, a mola de 24-Retire, em seguida, a haste de acionamento;
posicionamento e as saias de proteção; 25-Identifique as sapatas, medindo a largura das
lonas (Fig. 6);
Limpe bem todas peças, e substitua os
o'rings e as saias de proteção.
A largura das lonas, nos veículos com dire-
ção hidráulica e freios ABS, é de 40 mm;
18-Identifique o cilindro de freio medindo o seu A largura das lonas, nos veículos sem esses
diâmetro interno (Fig. 4); opcionais, é de 30 mm.
A espessura das lonas novas é de 5 mm;
Fig. 4 - Medição do diâmetro interno do cilindro

Fig. 6 - Medição da largura das sapatas

-Em veículos equipados com ABS o diâmetro


deve ser de 17,4 mm.
-Em veículos sem direção hidráulica, deve
ser de 15 mm. A espessura mínima admissível deve ser a
-Em veículos com direção hidráulica, deve altura dos rebites de fixação.
ser de 14,3 mm.

19- Lubrifique com vaselina todas as peças do 26-Acople, na sapata, a haste de acionamento com
cilindro de freio, introduza os êmbolos no cilindro o auxílio da própria mola e insira o pino de ajuste;
com a mola separadora e encaixe as saias de 27-Encaixe a sapata primária ao conjunto;
proteção;

33
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Freios

28-Prenda a mola de fixação da sapata, com o 7-Instale os pinos e molas de fixação das sapatas;
auxílio de um gancho (Fig. 7);KL-1302-B 8-Fixe novamente a mola de retorno;
29-Desça o conjunto para a bancada e instale as 9-Encaixe as sapatas nos êmbolos do cilindro de
molas de retenção; freio;
10-Acople as molas de fixação das sapatas e trave-
as com os pinos e pratos de contenção (Fig. 9);
Fig. 7 - Instalação da mola de fixação da sapata
Fig. 9 - Instalação das sapatas
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30-Meça o diâmetro interno do tambor (Fig. 8);

11-Encaixe o tambor de freio;


-Para os veículos com direção hidráulica ou
12-Lubrifique generosamente a pista do
freios ABS, o diâmetro do tambor novo é de
rolamento externo;
200 mm.
13-Insira o rolamento, a arruela e encoste a porca;
-Para os veículos sem esses opcionais, o
14-Com uma chave estrela de 24 mm aperte a
diâmetro é de 180 mm.
porca até que a arruela esteja presa.
-O limite de desgaste é de 1 mm.
15-Utilize uma chave de fenda para mover a
arruela;
Fig. 8 - Medição do diâmetro interno do tambor 16-A folga estará correta quando for possível
deslocar a arruela realizando uma pequena força
(Fig. 10);

Fig. 10 -Regulagem da folga do rolamento

Montagem

1-Limpe o todo o conjunto do espelho do tambor.


2-Instale o cilindro de freio no espelho e aperte os
parafusos; 17-Introduza o anel e o grampo de travamento;
3-Remova o tampão da tubulação de freio, e 18-Abra as hastes do grampo, uma para cada
instale o tubo no cilindro; lado;
4-Aperte a porca de 11 mm, para garantir a 19-Encaixe o copo de proteção, usando um
estanqueidade do acoplamento; martelo de borracha;
5-Para facilitar a operação solte a mola de retorno 20-Finalmente instale a roda;
e prenda o cabo do freio de estacionamento; 21-Encoste os parafusos e abaixe o veículo;
6-Instale as sapatas de freio, prendendo o cabo do 22-Aperte os parafusos de forma cruzada, e
freio de estacionamento; aplique torque de 100 Nm.

34
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Freios

Sangria dos freios e da embreagem hidráulica

1-Destampe o reservatório do fluido de freio; 12-Abra o sangrador, desapertando a porca


2-Instale a tampa com adaptador de engate 11mm;
rápido ao bocal do reservatório;
3-Pendure o equipamento de troca de fluido de
freio no gancho do capô (Fig.1); Radiex ESB-3001 13-Observe a saída do fluido, deixe-o escoar até
4-Conecte o engate rápido da mangueira do que saia limpo e isento de bolhas (Fig.3);
cilindro ao engate da tampa do reservatório;
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Fig.3 - Escoamento no pino de sangria sem bolhas


Fig.1 -Instalação do pressurizador ESB-3001

5-Abra o cilindro e abasteça-o com 500 mililitros 14-Feche o pino de sangria, remova a mangueira e
de fluido de freio específico; Especificação: FR- vede-o novamente com o tampão;
2104 15-Da mesma forma, realize a sangria em todas as
6-Tampe o cilindro; rodas;
7-Aplique ar comprimido no reservatório. O ar 16-Faça também a sangria no cilindro de
comprimido pode ser obtido no bico do pneu do embreagem (Fig.4);
veículo, na falta de um compressor;
8-Confira se a válvula do medidor de pressão está
fechada, e conecte a outra extremidade ao engate Fig.4 - Escoamento no pino de sangria do receptor
do medidor; TPS-4035 da embreagem
9-Abra a válvula aplicando 1 bar de pressão
(Fig.2);

Fig.2 - Sistema de freios pressurizado

17-Descarte os fluidos conforme as normas am-


bientais;
18-Ao término das sangrias, feche a válvula do
medidor e desconecte as mangueiras;
10-Pendure o frasco de descarte à roda; 19-Retire o equipamento;
11-Retire o tampão do bico de sangria, e conecte a 20-Finalmente, tampe o reservatório do fluido de
extremidade da mangueira transparente em seu freio e complete-o, se necessário.
lugar;

35
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Sistema de arrefecimento

SISTEMAS MECÂNICOS
Sistema de arrefecimento
O Voyage e o Gol G5 apresentam um sistema de válvula termostática, sensor de temperatura e
arrefecimento simples e funcional. É do tipo eletroventilador entre outros componentes. O
arrefecimento por líquido, apresentando alta sistema é selado e opera à pressão de 1,4 a 1,6 bar.
estabilidade de temperatura. O sistema é A temperatura média de operação é de
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equipado com bomba centrífuga, radiador, aproximadamente 92o.

Esquema do sistema de arrefecimento do Motor VHT

1
5
2
6 7
8
3

Vista Lateral
10 10
11

2
Sentido de circulação do fluido 7
1

9
3
Vista Superior
4

Motor frio Motor aquecido

Nº Componente 5
1 Reservatório de expansão
2 Tubulação de transporte inferior
3 Mangueira inferior do radiador
4 Mangueira superior do radiador
5 Radiador
6 Eletroventilador
7 Carcaça da válvula termostática Especificação técnica
8 Bomba d’água MTE-THOMSON
9 Sensor de temperatura ECT Válvula termostática
10 Trocador de calor interno
11 Tubulações de transporte VT245.80

37
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Sistema de arrefecimento

Componentes do sistema de arrefecimento

Fig.1 - Localização do radiador Fig.4 - Localicação do sensor de temperatura ECT


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Fig.2 - Localização do eletroventilador Fig.5 - Localização da bomba de água

Fig.3 - Localização do reservatório de expansão Fig.6 - Localização da válvula termostática

Dados do sistema de sistema de arrefecimento

Eletroventilador Válvula termostática


Vel. 1 Vel. 2 Abre entre 78oC a 82oC
Liga o
92 C 97 C
o
Deslocamento 8mm a 95oC
Desliga o
87 C 92oC

As temperaturas acima foram medidas com o Pressão de operação: 1,4 a 1,6 bar
termopar inserido junto ao bulbo do sensor de
temperatura do líquido de arrefecimento.

38
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Sistema de arrefecimento

Diagrama elétrico de acionamento do eletroventilador e do sensor de temperatura

MC RES Primeira velocidade comandada


ECT VNT pela central da CP (25). Relé RD
2 Relé 2
B74 1 °C 1 1

B54 2
~ ~ 2 2
1 87 30

3 85 86
Sensor de temperatura Eletroventilador
do líquido de arrefecimento do radiador Resistência do T04 Relé do
eletroventilador eletroventilador
A40 (segunda velocidade)
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BAT
M.F3
- + SUP INF
Módulo de
comando 12 V

Bateria
O líquido de arrefecimento tem sua temperatura controlada por meio de um eletroventilador,
acionado pelo módulo de comando. No Voyage, motor VHT, o eletroventilador possui duas
velocidades. A primeira acionada pelo relé RD da central da CP e a segunda pelo relé 2, indicado na
figura abaixo.

Relé da segunda velocidade do eletroventilador Resistência de controle da primeira velocidade

Procedimento para substituição do líquido do sistema de arrefecimento

O líquido de arrefecimento é composto por uma mistura de água e aditivo anticongelante,


denominado pela VW por G12, ou um aditivo com a especificação TL-VW774F. Ele pode ser
identificado pela sua cor lilás. Esse aditivo não deve ser misturado a outros aditivos, a excessão do
G12, vermelho. Se a coloração do líquido no reservatório for marrom é sinal de contaminação. Nesse
caso é necessário substituí-lo sem demora. Caso contrário, poderão ocorrer danos ao motor por
congelamento ou vaporização do fluido. A tabela abaixo permite a determinação da concentração de
aditivo em função da sua temperatura mínima de operação. Recomenda-se, em climas tropicais, a
primeira concentração, ou seja, 40% de aditivo e 60% de água. Nessa tabela também encontram-se os
volumes de fluidos necessários.

Volume total de líquido no sistema: 6 litros Fluido de arrefecimento Radiex


Tem. mínima % anticongelante G12 Água
-25 C o
40% 2,4 litros 3,6 litros
-35 C o
50% 3 litros 3 litros
-40 C o
60% 3,6 litros 2,4 litros

O fluido de arrefecimento fornecido pela


Radiex (R-1862) não requer diluição com água,
devendo ser utilizado integralmente. Nesse
caso o sistema deve ser completado com 6 litros
de fluido.

39
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Sistema de arrefecimento

Limpeza e abastecimento do sistema de arrefecimento

A limpeza do sistema é necessária para termostática, que permitirá a circulação da água


remover o líquido deteriorado, e outros pelo sistema;
resíduos. 9-. Feche a válvula do modo de circulação, e
abra os registros de entrada e saída;
1-Inicialmente, com um alicate para bomba
d'água, remova a abraçadeira da mangueira
superior do radiador; A água, sob pressão, entra pelo sistema,
circula e empurra, para fora do motor, todo o
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2-Desconecte-a, encaixe os adaptadores Truck's


nas duas extremidades, e ajuste as abraçadeiras; líquido de arrefecimento, limpando
3-Faça a conexão das mangueiras do equipamento completamente as galerias internas do
ELP-0052 aos adaptadores instalados no veículo. motor (Fig.3);
A mangueira da direita deve ser conectada à saída
de líquido do motor para o radiador, e a da direita Fig. 3 - Escoamento de água pelo motor
deve ser conectada à entrada do radiador (Fig.1);

Fig. 1 - Instalação das mangueiras ao ao ELP-0052

10- Observe a saída do líquido, até que a água saia


totalmente limpa;
11- Desligue o motor, feche os registros de entrada
4-Feche os registros de entrada e de saída do e saída de água, e abra o registro do modo de
sistema, e abra o modo de circulação; circulação;
5- Engate, à entrada do equipamento, uma
mangueira de água conectada a uma torneira; Descarte o liquido de arrefecimento
6- Insira a mangueira de saída do equipamento coletado numa caixa de separação.
a um recipiente coletor (Fig.2);
7- Abra a torneira de água, e dê partida no 12-Reverta as posições dos registros rapidamente,
motor; para alívio da pressão da água, e desconecte a
mangueira de entrada da água do equipamento;
Fig. 2 - Conexão das mangueiras de entrada e saída
Nesse estágio, o sistema de arrefecimento
do motor está livre do líquido deteriorado
e cheio de água limpa.

13-A seguir, engate a mangueira do cilindro do


equipamento, que conduzirá o novo líquido de
arrefecimento, à entrada do próprio equipa-
mento;
14-Remova a tampa do cilindro;
15-Abasteça o cilindro do equipamento com seis
litros de líquido de arrefecimento R-1862 da
Radiex. Este líquido já vem com composição
adequada, não sendo necessária a diluição em
água (Fig.4);
8- Espere pelo aquecimento do motor, quando é 16-Tampe o cilindro;
acionada a ventoinha, e a abertura da válvula

40
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Sistema de arrefecimento

Fig. 4 - Abastecimento do equipamento (6 litros) Fig. 6 - Momento de saída do novo fluido


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17-Insira novamente a mangueira de saída no 28-Solte os engates das mangueiras, e recolha o


recipiente coletor, para coletar a água do equipamento;
interior do motor; 29-Remova também os adaptadores;
18-Engate a mangueira do compressor de ar, 30-Conecte novamente a mangueira superior do
abra a válvula, e aplique de quatro a seis bares radiador, e posicione sua abraçadeira;
de pressão no reservatório; 31-Complete o reservatório de expansão com o
19-Essa pressurização fará com que o novo líquido de arrefecimento. Não ultrapasse a marca
líquido de arrefecimento entre no motor, MAX (Fig.7);
empurrando para fora a água presente em seu
interior (Fig.5); Fig. 7 - Local para completar o nível de fluido
20-Feche a válvula, e remova a mangueira do
compressor;

Fig. 5 - Pressurização do equipamento (5 bar)

32-Recolha uma pequena amostra do líquido e


coloque-a no prisma ótico do refratômetro para
análise (Fig.8);
33-Faça a leitura do resultado no refratômetro, e
compare-o com os valores percentuais da tabela;
21-Dê a partida no motor;
22- Abra a válvula para a entrada do novo fluido Fig. 8 - Análise com o refratômetro
de arrefecimento;
23- Feche o registro do modo de circulação, e abra
os registros de entrada e saída do líquido do
motor;
24-Observe a saída do fluido, assim que estiver
cor de rosa, feche rapidamente os registros de
saída e de entrada (Fig.6);
25-Abra o de circulação, e feche a válvula de
abastecimento;
26-Desligue o motor, e descarte o líquido do
recipiente numa caixa de separação;
27-Espere o motor esfriar, e alivie a pressão pela Os percentuais dos fluidos devem estar
tampa do radiador; equilibrados dentro da escala ótima, ou
seja, em torno de 40 e 50%.

41
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Mecânicos - Sistema de arrefecimento

Testes de estanqueidade

1-Inicialmente teste a estanqueidade da tampa do 9-Teste agora a estanqueidade do sistema, para


reservatório. Pegue o adaptador apropriado para isso, enrosque a parte mais estreita do adaptador
o teste neste veículo CR-025, e separe as partes; no bocal do reservatório de expansão;
2-Enrosque a tampa do reservatório de expansão 10-Conecte a mangueira com o bico de engate,
à parte mais larga do adaptador (Fig.9); engate o medidor de pressão pneumático e a
3-Enrosque na outra extremidade do adaptador a mangueira de ar-comprido (Fig.11);
mangueira do bico de engate, e conecte-a ao
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engate rápido do medidor de pressão MPR-5034; Fig. 11 - Instalação do adaptador no bocal

Fig. 9 - Instalação da tampa no adaptador

11-Abra as válvulas da mangueira e do medidor;


12-Pressurize a pressão compatível de até 1,5 bar,
4-Mergulhe as tampas em um recipiente com e feche a válvula da mangueira (Fig.12);
água, para se ter melhor visualização; 13-Aguarde por aproximadamente 2 minutos,
5-Conecte a mangueira de ar-comprimido ao observando o ponteiro do manômetro;
engate do medidor;
6-Verifique se a válvula do medidor está fechada; Fig. 12 - Pressurização do sistema (1,5 bar)
7-Abra as válvulas, e pressurize com a pressão
compatível para este veículo, que é de 1,4 a 1,5
bar (Fig.10);

Obs.: Com essa pressão aplicada, a tampa


deve demonstrar estanqueidade, caso
contrário, substitua a tampa, e teste-a
também antes de sua instalação. A tampa
deve abrir com pressões ligeiramente acima
destas.

Fig. 10 - Pressurização da tampa com 1,5 bar

Se a pressão cair ou se houver algum ponto


de vazamento de fluido, repare o ponto de
vazamento e repita o procedimento.

14-Despressurize o sistema, e remova as peças;


15-Finalmente, tampe o reservatório de expansão.

8-Ao término, feche as válvulas, desconecte as


peças;

42
Sistemas Mecânicos - Torques de Aperto

Torques de Aperto

Principais Torques de Aperto


Descrição Valores
Parafusos de fixação das rodas 100 Nm
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Parafuso da pinça de freio 40 Nm


Parafuso da ponteira da articulação do braço de apoio 40 Nm + 45º
Parafuso do disco de embreagem 20 Nm
Parafuso da alavanca de desengate da embreagem 5 Nm + 90º
Parafuso transmissão fixador do cilindro receptor 20 Nm
Parafusos do quadro auxiliar à carroçaria 70 Nm + 90º
Parafusos do suporte traseiro à carroçaria 20 Nm + 90º
Parafusos do suporte pendular à transmissão 30 Nm + 90º
Parafusos da caixa de direção no quadro auxiliar 50 Nm + 90º
Parafuso do estabilizador ao quadro auxiliar 20 Nm + 90º
Porca sextavada da haste do amortecedor 60 Nm
Porca sextavada para o prato superior da mola 60 Nm
Porca sextavada da caixa do rolamento da roda 60 Nm + 90º
Porca sextavada auto-travante 60 Nm
Parafusos fixadores da transmissão 80/40 Nm
Parafuso do suporte do agregado à transmissão 40 Nm + 90º
Parafuso do tensor (ou polia tensora) 20 Nm
Parafuso fixador da polia da árvore de manivelas 20 Nm
Parafuso de fixação engrenagem da árvore manivela 90 Nm + 90º
Parafuso da tampa posterior da correia dentada 10 Nm
Parafuso de fixação cárter 10 Nm
Parafuso do bujão do dreno do cárter 30 Nm 10 Nm
Parafuso fixador da bomba de óleo aperto das velas 30 Nm
Parafuso de fixação da árvore de comando 20 Nm + 90º
Parafusos das capas dos mancais da árvore de manivela 65 Nm
Parafusos da bomba d'água 20 Nm
Parafusos fixador do suporte do motor 50 Nm
Aplicar 200 Nm
Soltar 100 Nm
Porcas estriadas das rodas dianteiras
Aplicar 50 Nm
Aplicar 50º
Aperto das velas de ignição 30 Nm
Parafusos do tubo de aspiração do cárter 10 Nm
Parafusos do flange da válvula termostática 9 Nm
Parafusos do distribuidor de combustível 10 Nm

45
UETA R
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sitemas Elétricos - Central de Relés e Fusíveis do Painel

Central de Relés e fusíveis do painel de instrumentos (CP)

Localização e componentes da CP
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Localização da CP Detalhe da localização da CP

Especificação técnica UETA


U-204

R2 R3

Componentes da Central de fusíveis e relés do painel de instrumentos

Fusível Ampères Aplicação


F04 5 Trava elétrica
R1 R2 R3 Central da CP
-- Vazio
F05
F06 20 Desembaçador do vidro traseiro
F07 -- Vazio
F08 -- Vazio
F09 -- Vazio
F10 -- Vazio
F11 10 Seta direita
F12 10 Seta esquerda
F13 -- Vazio
F14 0,5 Módulo de conforto
F15 25 Sistema do A/C
F16 25 Módulo de conforto (Trava elétrica)
F17 -- Vazio
F18 -- Vazio
F19 -- Vazio
F20 10 Pisca alerta
1 23 FT BAP 22 44 F21 10 Luzes indicadoras de direção
F22 10 DIS
Relé Aplicação Cód.UETA F23 15 Tomada de diagnóstico
R1 Desembaçador do vidro traseiro - Iluminação do porta malas
R2 Relé do eletro ventilador U-204 Iluminação interna
R3 Relé do A/C U-204 F24 0,5 Painel de instrumentos
F25 15 Bomba do lavador
Fusível Ampères Aplicação Limpador do para-brisa
FT -- Fusível Térmico F26 0,5 MC
F01 -- Vazio F27 0,5 Luz de posição lado direito
F02 5 Módulo de conforto F28 0,5 Tomada 12V
F03 -- Vazio F29 15 SAC

47
UETA
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sitemas Elétricos - Central de Relés e Fusíveis do Painel R

F30 10 Sistema de partida a frio F37 10 Buzina


F31 10 Farol alto lado esquerdo F38 25 Ventilação interna
Luz indicadora no painel F39 0,5 Luz de posição lado esquerdo
F32 10 Farol baixo lado esquerdo F40 10 Injetores
F33 10 Luz de ré F41 10 HEGO
F34 0,5 Luzes de freio F42 10 Farol alto lado direito
F35 -- Vazio F43 10 Farol baixo lado direito
F36 10 Luz de freio F44 15 Tomada 12V

Central da CP ou Unidade de relés (incorporado à central da CP)


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Detalhamento interna da central da CP Conectores da central da CP

RA
RB 28 30
RC 25 27
RD 19 24
RE 13 18
RF 7 12
RG 1 6

Relé Aplicação Número Cor de fio Aplicação


RA Relé de partida a frio 19 VM/RX Central da CP (28) / Fusível CVM (8)
RB Relé do farol alto 20 AZ/AM BPF (2)
RC Relé do farol baixo 21 PR Painel (11) / Central da CP (8)
RD Relé do eletroventilador (primeira velocidade) Interruptor da embreagem (2)
RE Relé principal do sistema de injeção Pressostato do A/C (3)
RF Relé do indicador de direção Fusível INF (34)
RG Relé dos limpadores de para-brisa Relé (3-86)
22 VZ Vazio
Número Cor de fio Aplicação
23 AM/VD IMF (C4)
1 MR/AM IMF (B2)
24 PR/VD Motor do limpador do para-brisa (4)
2 VZ Vazio
25 VM/CZ Resistência do eletro ventilador (2)
3 BR/VD IMF (C3)
26 VM/BR Fusível SUP (29_30_40_41) / VCC (2)
4 VD/PR IMF (B7)
27 AM Fusível SUP (32_43)
5 VD/VM IMF (B4) / Bomba do limpador do
28 VM/RX Central da CP (19) / Fusível CVM (8)
para-brisa (1)
29 VM BAP (3)
6 PR/VM IMF (C2) / Comutador de ignição (2)
30 VM BAP (2)
7 MR/AM MC (A48)
8 PR Painel (11) / Central da CP (21)
Base auxiliar positiva (BAP)
Interruptor da embreagem (2)
Pressostato do A/C (3)
Fusível INF (34) / Relé (3-86) 1 1 MAX Fusível (2)
9 PR Luz de advertência (2) 2 Central da CP (16_30)
10 BR Fusível SUP (31_42)
2 Alimentação da central da CP (2)
IMF (C7)
11 PR/AM IMF (C12) / Luz de advertência (5) 3 Central da CP (29)
12 PR/CZ IMF (B8) / Fusível INF (25) 3 Controle do A/C (1)
Motor do limpador (3)
4 Fusível SUP (15_20_23_24)
Fusível SUP (4)
13 MR/AZ MC (A22) 5 4 Comutador de ignição (3_7)
14 AZ/PR Fusível INF (30) / CANP (1) Fusível térmico (1)
15 AZ/AM MC (A26) 5 Fusível SUP (16)
Inibidor do vidro traseiro (2)
16 VM BAP (2)
17 MR/AM IMF (B2) / Central da CP (1)
18 VD IMF (B3)

48
UETA R
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sitemas Elétricos - CVM

Central do vão do motor (CVM)

Localização e componentes da CVM


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Localização da CVM Detalhe da CVM

Componentes da CVM

MF 1 MF 2 MF 3 MF 4 MF 5 MF 6
Fusível Ampères Aplicação
MF 1 175 Alternador
MF 2 110 BAP (1)
MF 3 50 Eletro ventilador 2ª velocidade
MF 4 40 Vazio
MF 5 40 Vazio
MF 6 -- Vazio
F7 -- Vazio
F8 40 Eletro ventilador 1ª velocidade
F9 -- --
F 10 15 Alimentação do MC
F 11 -- Vazio

7 8 9 10 11

49
Sistemas Elétricos - Chicotes Elétricos

Chicotes Elétricos

Circuito do chicote de alimentação principal Nº Componente


Nº Componente 1 Bateria.
1 Bateria. 2 CP.
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2 Motor de partida. 3 Módulo de conforto.


3 Max fusível 175 A. 4 Motores V.E.
4 Alternador. 5 Comandos V.E.
5 CP. 6 Motores T.E.
6 Comutador de ignição. 7 Luz de cortesia.
8 Comando central V.E. traseiros
Trava bagageiro acionado pelo comando do
9
alarme.
3
10 Comando das travas.
1
2 4

5 6

3
8
Circuito elétrico do sistema de
arrefecimento com ar condicionado 4 7 4
Nº Componente
1 Bateria. 10
2 MC.
5 5
3 CP.
4 Relé da CP.
5 Comutador de ignição. 6 6
6 Controle do A/C.
7 Eletroventilador.
8 Compressor do A/C. 4 4
9 Pressostato do A/C.
10 Resistência do eletroventilador.
11 Motor do ventilador interno. 5 5

6 6

7
8
1
10 6

5 11
3 6 6

50
Sistemas Elétricos - Chicotes Elétricos

Circuito elétrico do sistema de controle do motor Circuito de iluminação/sinalização/buzina


Nº Componente desembaçador do vidro traseiro e limpador
1 Bateria. de para-brisa
2 M.C. Nº Componente
3 BPF. 1 Bateria.
4 CPP. 2 CP.
5 IPF. 3 Painel de instrumentos.
6 SPA. 4 Relé da CP.
7 ECT. 5 IMF.
8 CKP. 6 Comutador de ignição.
9 DIS. 7 Motor do limpador do para-brisa.
10 SAC. 8 Interruptor das luzes de emergência.
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11 Injetores. 9 IPF.
12 CMD. 10 Desembaçador do vidro traseiro.
13 KS. 11 Luzes indicadoras de direção.
14 CMP. 12 Faroletes/luz da placa.
15 CP. 13 Faróis alto/baixo.
16 Comutador de ignição. 14 Buzina.
17 VCC. 15 Interruptor das luzes de ré.
18 ETC. 16 Luzes de freio.
19 VSS. 17 Luzes de ré.
20 HEGO.
21 CANP. 13 13
12 12
20 11 11
1 21
9 15
7 1 14

14 11 11 11 11
12
2 19 8 18 13 9 7
17 3
2
6 3
4 5
15
16 4 5 6 8

10

10

11 11
12 12
16 16
17 12 17

51
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sitemas Elétricos - Conectores auxiliares

Conectores auxiliares

Conector auxiliar - CA 01

Localização do conector CA 01 CA 01 Fêmea


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2 14

1 13

Macho Fêmea
PR PR/VD
IPO (1) 1 1 Painel (6)
PR PR/VD
VSS (1) 2 2 Pressostato do A/C (3) / Central da CP (8)
VZ VZ
Vazio 3 3 Vazio
VZ VZ
vazio 4 4 Vazio
AZ/BR AZ/BR
Injetores 1-2-3-4 (1) 5 5 Fusível INF (40)
VZ VZ
Vazio 6 6 Vazio
MR 7 7
MR
DIS (4) T03
BR/RX 8 8
PR/RX
DIS (2) Fusível INF (22)
VZ VZ
Vazio 9 9 Vazio
BR/AZ 10 10
BR/AZ
VSS (2) Painel (4) / Módulo de conforto (B10)
VZ 11 11
LA/MR
Vazio Painel (13) / MC (A32)
VZ LA/PR
Vazio 12 12 Painel (12) / MC (A31
MR/AM MR
MC (B64) 13 13 VCC (1)
VZ VZ
Vazio 14 14 Vazio

Conector auxiliar - CA 02

Localização do conector CA 02 CA 02 Fêmea

1 2

Macho Fêmea
MR MR
Compressor do A/C (A) 1 1 T04
RX/BR VM/BR
Compressor do A/C (B) 2 2 Relé (3-87)

53
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sitemas Elétricos - Conectores auxiliares

Conector auxiliar - CA 03

Localização do conector CA 03 CA 03 Fêmea

1 2
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Macho Fêmea
PR AZ
Alternador (1) 1 1 Painel (27)
MR RX/VD
Alternador (2) 2 2 MC (A11)

Conector auxiliar - CA 04

Localização do conector CA 04 CA 04 Fêmea

1 3
4 5
6 8
9 12
13 15
16 17
18 20

Macho Fêmea
MR/AZ MR
Módulo de conforto (B1_9) / Painel comando do vidro T-D (1) 1 1 Comando do vidro elétrico D-E (1)
Painel comando do vidro T-E (1) Trava elétrica D-E (2) / Comando da trava (1)
CA 05 Macho (1) / CA 06 Fêmea (8) / CA 07 Fêmea (8)
VZ VZ
Vazio 2 2 Vazio
VZ VZ
Vazio 3 3 Vazio
VZ VZ
Vazio 4 4 Vazio
VZ VZ
Vazio 5 5 Vazio
VZ VZ
Vazio 6 6 Vazio
AZ AZ
Módulo de conforto (B19) 7 7 Motor do vidro elétrico D-E (2)
VD VD
Módulo de conforto (B20) 8 8 Motor do vidro elétrico D-E (1)
BR BR
Módulo de conforto (C12) / CA 05 Macho (4) 9 9 Trava elétrica D-E (4)
CA 06 Fêmea (6) / CA 07 Fêmea (6)
AM AM
Módulo de conforto (B18) / CA 05 Macho (5) 10 10 Trava elétrica D-E (6)
CA 06 Fêmea (7) / CA 07 Fêmea (7)
VM/VD VM
CA 05 Macho (2) / Fusível INF (4) 11 11 Trava elétrica D-E (5)
MR/VM MR/VM
Módulo de conforto (B13) 12 12 Trava elétrica D-E (3)
VZ VZ
Vazio 13 13 Vazio
VZ VZ
Vazio 14 14 Vazio
MR/AM MR/AM
Módulo de conforto (B6) 15 15 Trava elétrica D-E (1)
MR/CZ MR/CZ
Módulo de conforto (B15) 16 16 Comando do vidro elétrico D-E (2)

54
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sitemas Elétricos - Conectores auxiliares

CZ/AM CZ/VD
CA 07 Fêmea (9) / Inibidor do vidro traseiro (5) 17 17 Comando do vidro elétrico D-E (3)
Painel comando do vidro elétrico T-E (2) / CA 05 Macho (14) Comando central das travas (2)
CA 06 Fêmea (9) / Painel (15) / Controle do A/C (8)
VD/PR VD/PR
Módulo de conforto (B7) 18 18 Comando do vidro elétrico D-E (4)
VZ VZ
Vazio 19 19 Vazio
PR/VM PR/VM
Módulo de conforto (B14) 20 20 Comando central das travas (3)

Conector auxiliar - CA 05
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Localização do conector CA 05 CA 05 Fêmea

1 3
4 5
6 8
9 12
13 15
16 17
18 20

Macho Fêmea
MR/AZ MR
Módulo de conforto (B1_9) / Painel comando do vidro T-D (1) 1 1 Comando do vidro elétrico D-D (1)
Painel comando do vidro T-E (1)
CA 04 Macho (1) / CA 06 Fêmea (8) / CA 07 Fêmea (8)
VM/VD VZ
CA 04 Macho (11) / Fusível INF (4) 2 2 Vazio
VZ VZ
Vazio 3 3 Vazio
BR BR
CA 04 Macho (9) / CA 05 Macho (4) / CA 06 Macho (6) 4 4 Trava elétrica D-D (1)
/ CA 07 Macho (6) / Módulo de conforto (C12)
AM AM
CA 04 Macho (10) / Módulo de conforto (B18) 5 5 Trava elétrica D-D (2)
/ CA 06 Macho (7) / CA 07 Macho (7)
AZ/AM AZ
Módulo de conforto (B21) 6 6 Motor do vidro elétrico D-D (2)
VD/AM VD
Módulo de conforto (B22) 7 7 Motor do vidro elétrico D-D (1)
VZ VZ
Vazio 8 8 Vazio
VZ VZ
Vazio 9 9 Vazio
VZ VZ
Vazio 10 10 Vazio
VZ VZ
Vazio 11 11 Vazio
VZ VZ
Vazio 12 12 Vazio
MR/BR PR/VM
Módulo de conforto (B16) 13 13 Comando do vidro elétrico D-D (3)
CZ/AM CZ/VD
CA 07 Fêmea (9) / Inibidor do vidro traseiro (5) 14 14 Comando do vidro elétrico D-D (2)
Comando do vidro T-E (2) / CA 04 Macho (17)
CA 06 Fêmea (9) / Painel (15) / Controle do A/C (8)
VZ VZ
Vazio 15 15 Vazio
VZ VZ
Vazio 16 16 Vazio
VZ VZ
Vazio 17 17 Vazio
VZ VZ
Vazio 18 18 Vazio
VZ VZ
Vazio 19 19 Vazio
VZ VZ
Vazio 20 20 Vazio

Conector auxiliar - CA 06

55
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sitemas Elétricos - Conectores auxiliares

Localização do conector CA 06 CA 06 Fêmea

5 1

10 6
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Macho Fêmea
VD VD/VM
Motor do vidro elétrico T-E (2) 1 1 Módulo de conforto (A9)
AZ AZ/VM
Motor do vidro elétrico T-E (1) 2 2 Módulo de conforto (A10)
VZ VZ
Vazio 3 3 Vazio
VZ VZ
Vazio 4 4 Vazio
VZ VZ
Vazio 5 5 Vazio
BR BR
Trava elétrica T-E (1) 6 6 CA 07 Fêmea (6) / Módulo de conforto (C12)
CA 04 Macho (9) / CA 05 Macho (4)
AM AM
Trava elétrica T-E (2) 7 7 CA 07 Fêmea (7) / Módulo de conforto (B18)
CA 04 Macho (10) / CA 05 Macho (5)
MR MR/AZ
Comando do vidro elétrico T-E (1) 8 8 Módulo de conforto (B1_9) / Painel comando do vidro T-D (1)
Painel comando do vidro T-E (1)
CA 04 Macho (1) / CA 05 Macho (1) / CA 07 Fêmea (8)
CZ/AZ CZ/AM
Comando do vidro elétrico T-E (2) 9 9 CA 07 Fêmea (9) / Inibidor do vidro traseiro (5)
Comando do vidro T-E (2) / CA 04 Macho (17)
CA 05 Macho (14) / Painel (15) / Controle do A/C (8)
VM/VD VM/VD
Comando do vidro elétrico T-E (3) 10 10 Módulo de conforto (A6)

Conector auxiliar - CA 07

Localização do conector CA 07 CA 07 Fêmea

5 1

10 6

Macho Fêmea

VD VD/BR
Motor do vidro elétrico T-D (2) 1 1 Módulo de conforto (A11)
AZ AZ/BR
Motor do vidro elétrico T-D (1) 2 2 Módulo de conforto (A12)
VZ VZ
Vazio 3 3 Vazio
VZ VZ
Vazio 4 4 Vazio
VZ VZ
Vazio 5 5 Vazio
BR BR
Trava elétrica T-D (1) 6 6 CA 06 Fêmea (6) / Módulo de conforto (C12)
CA 04 Macho (9) / CA 05 Macho (4)
AM AM
Trava elétrica T-D (2) 7 7 CA 06 Fêmea (7) / Módulo de conforto (B18)
CA 04 Macho (10) / CA 05 Macho (5)
MR MR/AZ
Comando do vidro elétrico T-D (1) 8 8 Módulo de conforto (B1_9) / Painel comando do vidro T-D (1)
Painel comando do vidro T-E (1)
CA 04 Macho (1) / CA 05 Macho (1) / CA 06 Fêmea (8)
CZ/AZ CZ/AM
Comando do vidro elétrico T-D (2) 9 9 CA 06 Fêmea (9) / Inibidor do vidro traseiro (5)
Comando do vidro T-E (2) / CA 04 Macho (17)
CA 05 Macho (14) / Painel (15) / Controle do A/C (8)
VM/VD VM/VD
Comando do vidro elétrico T-D (3) 10 10 Módulo de conforto (A8)

56
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sitemas Elétricos - Pontos de aterramento

Pontos de Aterramento

Os pontos de aterramentos atendem a diferentes Aterrametno T03


componentes. Junto às fotos, de cada ponto de
aterramento, encontram-se as referências dos
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componentes a que ele se destina.

Aterramento T01

Fixado abaixo do MC.


CA 01 Fêmea (7)
Motor do limpador do para-brisa (5)
Farol baixo direito (1)
Farol alto e farolete direito (1)
Cabo negativo da bateria. Farol baixo esquerdo (1)
Farol alto e farolete esquerdo (1)
Aterramento da bateria na carroçaria do veículo
Reservatorio do oléo de freio (2)
Seta direita (2)
Aterramento T02 Seta esquerda (2)
Pressostato do A/C (1)
MC (A2)
MC (A28)
BPF (1)

Aterramento T04

Fixado no lado esquerdo dianteiro do veículo,


abaixo da bateria.
Aterramento da caixa de marcha

Fixado na parte dianteira esquerda próximo ao


farol esquerdo.
CA 02 Fêmea (1)
Resistência do eletroventilador (3)
SAC (4)

58
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sitemas Elétricos - Pontos de aterramento

Painel (7)
Aterramento T05

Aterramento T08
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Fixado próximo do farol dianteiro direito.


Sensor do capô (2)
Buzina do alarme (2)
Fixado próximo ao filtro de combustível.
Aterramento T06 Aterramento da malha

Aterramento T09

Se localiza à frente da alavanca de marcha.


Tomada 12V (1)
IMF (A5)
Sensor de presença do alarme (4)
Fixado na coluna traseira esquerda.
Painel (9)
Painel (25) Desembaçador do vidro traseiro (2)
Relé da CP (1-31) Solenoide de abertura do porta-malas (1)
Tomada de diagnóstico (4_5) Luz de placa (2)
Fechadura do porta-malas (2)
Lanterna traseira direita (2)
Aterramento T07
Lanterna traseira esquerda (2)
Brake light (1)
Motor do ventilador interno (2)Controle do A/C (3)

Fixado na coluna da direção.

59
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sitemas Elétricos - Módulo de conforto

Módulo de conforto

Módulo de conforto
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Localização do módulo de conforto Vista interna do módulo de conforto

Notação adotada para os conectores do módulo de conforto

Pinagem do Conector A do módulo de conforto


B C A 1 VZ Vazio
2 VZ Vazio
3 VZ Vazio
4 RX/VD Inibidor do vidro traseiro (1)
5 VD/VM Comando do vidro elétrico T-E Painel (3)
6 VM/VD CA 06 Fêmea (10)
7 VD/PR Comando do vidro elétrico T-D Painel (3)
8 VM/VD CA 07 Fêmea (10)
9 VD/VM CA 06 Fêmea (1)
10 AZ/VM CA 06 Fêmea (2)
11 VD/BR CA 07 Fêmea (1)
12 AZ/BR CA 07 Fêmea (2)

Conector A do módulo de conforto Conector B do módulo de conforto

12 9 23 17

8 5 16 10

4 1 9 1

60
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sitemas Elétricos - Módulo de conforto

Pinagem do conector B do módulo de conforto


1 MR/AZ Comando do vidro T-D (1) / CA 06 Fêmea (8) / módulo de conforto (B9) / CA 04 Macho (1)
CA 07 Fêmea (8) / CA 05 Macho (1)
2 PR/AZ Fusível INF (14)
3 AM/PR Fusível INF (2)
4 MR/PR Interruptor de portas (1)
5 VZ Vazio
6 MR/AM CA 04 Macho (15)
7 VD/PR CA 04 Macho (18)
8 VZ Vazio
9 MR/AZ Comando do vidro T-D (1) / CA 06 Fêmea (8) / Módulo de conforto (B1) / CA 04 Macho (1)
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CA 07 Fêmea (8) / CA 05 Macho (1)


10 BR/AZ Painel de instrumentos (4)
11 VZ Vazio
12 AZ/BR Painel de instrumentos (3) / Tomada de diagnóstico (7) / MC (A29)
13 MR/VM CA 04 Macho (12)
14 PR/VM CA 04 Macho (20)
15 MR/CZ CA 04 Macho (16)
16 MR/BR CA 05 Macho (13)
17 VM/PR Frusível INF (16)
18 AM CA 04 Macho (10) / CA 05 Macho (5) / CA 06 Fêmea (7) / CA 07 Fêmea (7)
19 AZ CA 04 Macho (7)
20 VD CA 04 Macho (8)
21 AZ/AM CA 05 Macho (6)
22 VD/AM CA 05 Macho (7)
23 VM/AZ Fusível térmico (Direita)

Conector C do módulo de conforto Pinagem do conector C do módulo de conforto


1 MR/PR Painel de instrumentos (30)
2 VM Sensor de presença do alarme (1)
3 AZ/VM Sensor de presença do alarme (3)
4 AZ/PR Sensor de presença do alarme (2)
12 9
5 PR/VD Fusível SUP (11)
6 PR/BR Fusível SUP (12)
7 MR/VM Fechadura do porta-malas (1)
8 5 Luz do porta-malas (1)
8 MR/AZ Sensor do capô (1)
9 MR/PR Luz de cortesia (1)
10 PR/AZ Buzina do alarme (1)
4 1
11 BR/PR Solenóide de abertura do porta-malas (2)
12 BR CA 04 Macho (9) / CA 07 Fêmea (6)
CA 05 Macho (4) / CA 06 Fêmea (6)

61
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Lâmpadas

Especificações técnicas das lâmpadas


Antes de substituir as lâmpadas é necessário que o Ao trocar a lâmpada, não a segure diretamente pelo
interruptor de acionamento dos faróis esteja desligado, bulbo do vidro com os dedos, as impressões digitais
e que a alavanca dos indicadores de direção esteja na deixadas podem alterar a transferência de calor
posição neutra. naquele ponto e provocar aumento de temperatura do
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Uma lâmpada queimada só pode ser substituída por vidro. Além disso, a parcela evaporada pode
outra de mesma especificação técnica, principalmente condensar na superfície do refletor, embaçando-o.
quanto à sua potência, tensão de alimentação e número Cuide também para que o refletor esteja estanque para
de polos. A especificação da lâmpada está descrita na evitar a entrada de água que possa danificá-lo.
base metálica ou no próprio vidro.

Especificações das lâmpadas no farol

Vista traseira do farol

Código Descrição
H1 Lâmpada do farol alto - 55W
H7 Lâmpada do farol baixo - 55W
W5W Lâmpada do farolete dianteiro
Farol dianteiro esquerdo PY21W Seta dianteira

Lâmpada do farol alto - H1 Lâmpada do farol baixo - H7

63
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Lâmpadas

Especificações das lâmpadas das lanternas traseiras


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Vista traseira
da tampa da lanterna
PY21W
Vista frontal
da tampa da lanterna
W5W

PY21W

P21W

Código Descrição
W5W Lâmpada do farolete traseiros
PY21W Seta traseira
Lanterna traseira esquerda
P21W Luz indicadora de ré e freio

PY21W P21W W5W

64
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - IMF

Interruptor de múltiplas funções (IMF)

Localização e detalhamento do Interruptor de múltiplas funções (IMF)


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Localização do IMF Conectores do Interruptor IMF

IMF-A

IMF-B IMF-C

Conector A do IMF Pinagem do conector A do IMF


1 VZ Vazio
2 VZ Vazio
3 VZ Vazio
6 1
4 VZ Vazio
5 MR T06
6 MR/VM Relé 1 (75h)

Conector B do IMF Pinagem do conector B do IMF


1 VD/AM Limpador do para-brisa (2)
1 8 2 MR/AM Central da CP (1_17)
3 VD Central da CP (18)
2 7 4 VD/VM Central da CP (5)
Bomba do limpador do para-brisa (1)
5 VD/BR Bomba do limpador do para-brisa (2)
Central da CP (12) / Fusível INF (25) VD/PR Motor do limpador do para-brisa (1)
8 PR/CZ 6
Motor do limpador do para-brisa (3) 7 VD/PR Central da CP (4)

Conector C do IMF Pinagem do conector C do IMF


1 CZ/AM Fusível SUP (27_28_39)
2 PR/VM Comutador de ignição (2) / Central da CP (6)
6 1 3 BR/VD Central da CP (3)
4 AM/VD Central da CP (23)
5 PR/VD Comando luz de advertência (3)
12 7 Seta D-D (1) / Seta T-D (3)
Painel de instrumentos (18)
11 PR/BR Comando luz de advertência (1) Fusível INF (11)
Seta D-E (1) / Seta T-E (3) 6 MR/PR Buzina (2)
Painel de instrumentos (19) 7 VM BAP (2)
Fusível INF (12) 8 VZ Vazio
12 PR/AM Comando luz de advertência (5) 9 VZ Vazio
Central da CP (11) 10 VZ Vazio

65
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Diagramas Elétricos

Diagramas Elétricos

Diagrama do Comutador de Ignição


CI
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Central da CP (2) Fusíveis 21-22-26-33-34-36-37 (SUP)


PR/VM PR
IMF (C2) 2 6 Inibidor do vidro traseiro (3)
F2 F4
Módulo de PR/VD VM
Conforto B (3) INF SUP 8 7 SUP INF CA 04 (11) / CA 05 (2)

BAP BAT
VM/PR M.F2
Motor de partida (50) 5 VM PR
3 4 + 1 INF SUP + -
12 V
Comutador Base auxiliar
de ignição positiva Bateria

Localização do comutador de ignição Conector do comutador de ignição

4
2
5
3
6

7 1

Diagrama do Motor de partida


MP
BAT BAP
M.F2
PR VM
- + SUP INF 1 + 4
M
12 V
Base auxiliar
Bateria positiva 30

CHAVE
Localização do motor de partida VM/PR
3 5 50

Motor de partida
30 50
Conector do motor de partida

50

67
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Diagramas Elétricos

Diagrama do Alternador

ALT PI
CA 03
Regulador
de tensão PR AZ
1 1 1 2 km/h

MR RX/VD Painel de
2 2 2 MC (A11) instrumento
BAT
M.F1
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B+ INF SUP + -
12 V

Alternador Bateria

Localização do alternador Conector do alternador

2 1

Luzes de posição
FRL BAT
F39 M.F2
MR CZ/PR CZ/VD
1 3 INF SUP Painel de instrumentos (16) - + SUP INF

T03 Farolete E 12 V

Bateria
LE
MR
2 5 IMF- C
T09 Lanterna E BAP
F27 CHAVE
CZ/VM CZ/VD CZ/AM PR/VM VM PR
FRL INF SUP 1 2 2 3 4 + 1
MR
1 3 Interruptor de Base auxiliar
múltiplas funções positiva
T03 Farolete D

LD
MR LP
2 5 F28
CZ/VD CZ/VD M 2000
MR
T09 Lanterna D SUP INF 1 2

Luz de placa T09

Conector das lanternas Conector do farolete (mesmo do farol alto)

1 5 1 4

68
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Diagramas Elétricos

Diagrama do Farol Alto


C-CP
FD
F42
BR
Conector do farol alto (mesmo do farolete)
MR BR/VM
1 2 INF SUP 10
T03 Farol Alto D

FE
F31
MR
1 2
BR/PR
INF SUP 1 4
T03 Farol Alto E Painel de instrumentos (26)
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Central da CP
Painel de instrumentos (29) (unidade de relés)

Diagrama do Farol Baixo

FD
C-CP Conector do farol baixo
F43
MR AM/VM AM
1 2 INF SUP 27
T03 Farol Baixo D

FE
F32 1 2
MR AM/PR
1 2 INF SUP
T03 Farol Baixo E Central da CP
(unidade de relés)

Diagrama das luzes de ré


LE BAT
M.F2
MR
2 1 - + SUP INF
12 V
T09 Luz de ré E
IR
Bateria
LD BAP
F33 CHAVE
MR PR/AZ PR/VM PR VM PR
2 1 1 2 INF SUP 6 3 4 + 1

T09 Luz de ré D
Interruptor da
luz de ré

Conector do interruptor de ré Conector das lanternas

1 2 1 5

Diagrama das luzes de freio


LFE
BAT
MR
2 ! 4 M.F2
- + SUP INF
T09 Luz de freio esquerda IPF
12 V

LFD Bateria
F36
MR PR/VM PR/BR PR
2 ! 4 4 1 INF SUP
T09 Luz de freio direita BAP
F34 CHAVE
PR/VD PR/AZ VM PR
LFD MC (A51) 3 2 INF SUP 6 3 4 + 1
MR
1 ! 2 MC (A23)
Interruptor do
T09 pedal de freio
Brake light

69
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Diagramas Elétricos

Conector do interruptor do pedal de freio - IPF Conector do brake light

1 4 1 2
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Luzes indicadoras de direção


Painel de instrumentos (18) F11
PR/VD Módulo de conforto (C5)
INF SUP
SDD IMF-C

MR
2 1 5

T03 Seta dianteira direita LA Central da CP (11)


STD PR/AM
5 12
MR PR/VD F28
2 3 3 CZ/VD CZ/VD
7 INF SUP 1
T09 Seta traseira direita CZ/AM

SDE 2 Central da CP (9)


PR/BR PR/CZ
MR 4
2 1 1
MR/VD VM/AM
T03 Seta dianteira esquerda 8 6

STE T06
Luz de advertência PR PR/BR
MR
2 3 11

T09 Seta traseira esquerda


Painel de instrumentos (19)
Interruptor de
múltiplas funções
F20
F12 VM
Módulo de PR/BR SUP INF
conforto (C6) SUP INF
BAP
BAT
M.F2 3 CHAVE F21
- + SUP INF
PR
1
+ 4
VM
3 6
PR
SUP INF
12 V

Bateria

Conector da luz de advertência Conector C do IMF

1 7 6 1

2 8 12 7

Diagrama das luzes de cortesia

Conector da luz de cortesia do motorista Conector da luz de cortesia do porta mala

3 1 2 1

70
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Diagramas Elétricos

LID

MR/PR 3
Módulo de conforto (C9) 1
BAT BAP
M.F2 F23
PR VM VM/AM MR/VD
- + SUP INF 1 + 3 SUP INF 2 3
12 V
1
T06
Bateria Luz interna
Módulo de conforto (C7) dianteira
FPM
LID IP

0
MR MR/VM
2 1 1 2
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MR/PR Módulo de
1 1 conforto (B4)
T09
Fechadura do
porta malas Luz do porta malas Interruptor de portas

Tomada 12V
T12
BAT
M.F2
F44 - + SUP INF
MR/VD PR/MR PR/AM
1 2 INF SUP Alimentação do módulo de conforto (1)
12 V
CZ/VD
3 IMF-C Bateria
T06

Tomada de 12 Volts BAP


F28 CHAVE
CZ/VD PR/VM VM PR
INF SUP 1 2 2 3 4 + 1

Interruptor de Base auxiliar


múltiplas funções positiva

Tomada 12V Conector da tomada 12V

1 3

Diagrama da Buzina
IMF-C

BZ CHAVE BAP
F37
MR/PR PR/AZ PR VM PR
6 2 1 INF SUP 6 3 4 + 1

Buzina Base auxiliar


Interruptor de positiva
múltiplas funções
BAT
M.F2
- + SUP INF
12 V

Bateria

Localização da Buzina Conector da buzina

1 2

71
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Diagramas Elétricos

Diagrama dos limpadores e lavador do para-brisa


IMF-B
MLP
VD/PR
6 1
VD/AM
1 2
PR/CZ M
MR
8 3 5

C.C.P 4
T03
VD Motor do limpador
3 18 do para-brisa
VD/PR
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7 4 12
MR/AM PR/VD
2 1 24

17

Central da C.P F25


PR/AM
INF SUP Alimentação da
Central da CP (5) central da CP (1)
BEL
VD/VM
4 1
VD/BR
5 2

Bomba do esguicho
Interruptor de do limpador
múltiplas funções

Conector da bomba do limpador do para-brisa Conector do motor do limpador do para-brisa

1 2 1 2

Diagrama elétrico do desembaçador do vidro traseiro

DVT
Relé 1 F6
MR PR PR/AZ PR/VD PR/AM Alimentação
2 1 75 15 INF SUP da central da CP (1)
MR
T09 31 75h
Desembaçador do T06 IMF-A
vidro traseiro
Relé do desembaçador
Painel de instrumentos (32) do vidro traseiro MR/VM MR
6 5

T06
Interruptor de
múltiplas funções

Relé do desembaçador do vidro traseiro Desembaçador do vidro traseiro

72
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Diagramas Elétricos

Diagrama elétrico do sistema de arrefecimento

MC RES Primeira velocidade comandada


ECT VNT pela central da CP (25)
2 Relé 2
B74 1 °C 1 1

B54 2
~ ~ 2 2
1 87 30

3 85 86
Sensor de temperatura Eletroventilador
do líquido de arrefecimento do radiador Resistência do T04 Relé do
eletroventilador eletroventilador
A40 (segunda velocidade)
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BAT
M.F3
- + SUP INF
Módulo de
comando 12 V

Bateria

Relé da segunda velocidade do eletroventilador Localização do ECT (Sensor de temperatura)

Conector do ECT

1 2

Localização do eletroventilador Conector do eletroventilador

1 2

Resistência de controle de vel. do eletroventilador Conector da resistência do eletroventilador

3 1

73
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Diagramas Elétricos

Diagrama elétrico do ar-condicionado (A/C)


C.A/C PI SVV

5 4
8 15 km/h
3 1
2
3
1
Painel 4 0 2
VNT
4 Seletor de velocidade
do ventilador interno
F38 1 2
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RES
Alimentação da SUP INF T06
central da CP (1)
Motor do
1 ventilador interno
7 2 3

4
1

Resistencia de controle
3 de velocidade da
ventilação interna
T06
2 BAT
M.F2
- + SUP INF
Comando do A/C
12 V

MC Bateria
PS.A/C
A44
3
A17 2
1

Pressostato do A/C T03 Relé 3 BAP

A42 85 86 1
F15
87 30 INF SUP 3
+
4
CP.A/C
Módulo de CA 02 Relé do Base auxiliar
comando compressor do positiva
B 2 2 ar-condicionado

F34 CHAVE
A 1 1
T04 INF SUP 6 3
Embreagem
eletromagnética do
compressor do A/C

Seletor de velocidade do ventilador interno Conector do seletor de velocidade do vent. interno

1 5

Comando do ar-condicionado Conector da unidade de controle do A/C

1 9

2 10

74
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Diagramas Elétricos

Pressostato do ar-condicionado Conector do pressostato do A/C

1 3
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Localização do term. da emb. do comp. do A/C Conector da embreagem do compressor do A/C

A B

Motor do ventilador interno Conector do motor da ventilação interna

1 2

Resistência de controle de velocidade do ventilador Conector da resistência do A/C

1 4

Relé do compressor do ar-condicionado Detalhe do relé do compressor do ar-condicionado

75
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Diagramas Elétricos

Diagrama dos vidros elétricos

MOD
MVE CVE
CA 04 CA 04
VD VD MR/AZ MR
1 8 8 B20 B1 1 1 1

CA 04 CA 04
AZ AZ MR/CZ MR/CZ
M 2 7 7 B19 B15 16 16 2
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CA 04
Motor do vidro
elétrico D.E VD/PR VD/PR
B7 18 18 4
MVE CA 04
CA 05
CZ/AM CZ/VD
VD VD/AM 17 17 3
1 7 7 B22

CA 05 Comando do vidro
AZ AZ elétrico D.E
M 2 6 6 B21
CVE
CA 05
Motor do vidro MR/BR PR/VM
elétrico D.D B16 13 13 3

MVE CA 05
CA 06 CZ/AM CZ/VD
AZ AZ 14 14 2
1 2 2 A10
CA 05
CA 06
MR/AZ MR
VD VD 1 1 1
M 2 1 1 A9

Motor do vidro Comando do vidro


elétrico T.E elétrico D.D

MVE CVE
CA 07 CA 06
AZ AZ/BR MR/AZ MR
1 2 2 A12 B9 8 8 1

CA 07 CA 06
VD VD/BR VM/VD VM/VD
M 2 1 1 A11 A6 10 10 3

CA 06
Motor do vidro CZ/AM CZ/AZ
elétrico T.D 9 9 2

Comando do vidro
BAT elétrico T.E
M.F2
PR CVE
- + SUP INF CA 07
MR/AZ MR
12 V 8 8 1
Bateria CA 07
CZ/AM CZ/AZ
BAP 9 9 2
CHAVE
PR VM CA 07
6 3 4 1
VM/VD VM/VD
5
+ A4
A8 10 10 3
INI
Comando do vidro
Base auxiliar Módulo de conforto elétrico T.D
3 2 positiva
CVE
RX/VD VD/VM
1 Módulo de conforto (A5) 3
CZ/AM
Vazio 4 5 2
PI MR/AZ
1
Inibidor dos
vidros traseiros
15 km/h
Comando do vidro
elétrico T.E (Painel)
CVE
Painel
1
Fusível térmico
do vidro elétrico 2
VD/PR
Módulo de conforto (A4) Módulo de conforto (A7) 3

Comando do vidro
elétrico T.D (Painel)

76
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Diagramas Elétricos

Motor de acionamento do vidro elétrico Fusível térmico dos vidros elétricos


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Conector do vidro elétrico traseiro direito Conector do vidro elétrico traseiro (no painel)

4 1 4 1

Conector do vidro elétrico traseiro Conector do vidro elétrico das portas dianteiras

4 1 4 1

Conector do vidro elétrico de todas as portas Conector do inibidor do vidro traseiro

1 1 4
2

5 6

Trava elétrica

Trava elétrica Comando das travas na porta esquerda

77
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Diagramas Elétricos

TE
BAT BAP
M.F2 F4 CA 04
PR VM VM VM
- + SUP INF 1 + 4 SUP INF 11 11 5
12 V

Bateria

MOD

CA 04
MR/AM MR/AM
B6 15 15 1

CA 04
MR/VM MR/VM
B13 12 12 3
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CA 04
BR BR
C12 9 9 4

CA 04
AM AM
B18 10 10 6

MR
2

Trava elétrica D.E

CCTE
CA 04
MR/AZ
B1 1 1 1

B9 CA 04
PR/VM PR/VM
B14 20 20 3

CA 04
CZ/AM CZ/VD
17 17 2

Painel de instrumentos (15)


Módulo de conforto Comando central
da trava elétrica D.E

TE
CA 05
BR BR
4 4 1

CA 05
AM AM
5 5 2

Trava elétrica D.D

TE TE
CA 07 CA 06
BR BR BR
1 6 6 6 6 1

CA 07 CA 06
AM AM AM
2 7 7 7 7 2

Trava elétrica T.D Trava elétrica T.E

Conector da trava elétrica dianteira esquerda Conector da trava elétrica das portas

2 6

1 2

1 5

78
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Alternador

SISTEMAS ELÉTRICOS
Alternador VALEO 14V/90A
O veículo Volkswagen Voyage Total Flex vem regulador de tensão. Do conector do alternador,
equipado com o alternador VALEO com tensão de saem dois fios: um para o contato da lâmpada
trabalho de 14 Volts e capacidade para produzir indicadora do painel, e outro que envia sinais, que
corrente de até 90 Ampères. O seu conjunto informam ao MC, os momentos de maior campo
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retificador utiliza diodos especiais que protegem magnético no alternador, quando são acionados
o sistema eletroeletrônico, de os ruídos e outras consumidores, como por exemplo, faróis,
interferências que ocorrem durante o eletroventilador e outros. Esta informação
funcionamento do veículo. Somente os diodos permite ao, MC ajustar o regime de operação do
positivos são fixados numa placa metálica. Os motor, reduzindo as oscilações de rotação. A
negativos são fixados na própria carcaça do manutenção preventiva ou periódica do
alternador. No conjunto retificador não existem alternador deve ser realizada a cada 40.000 km.
diodos de excitação, esta função é executada pelo

Alternador Alternador na bancada de teste GAUSS BT 500

O conjunto retificador GAUSS GA 1884 não possui conectada diretamente ao MC, informando de
diodos para excitação e nem supressor de ruídos maneira ordenada todos os momentos em que o
(capacitor). Estas funções são executadas pelo regulador de tensão aciona o rotor, ou seja, quando
próprio regulador de tensão, GAUSS GA 980 e os seis existe campo magnético no alternador. Esta
diodos retificadores, três positivos e três negativos de informação é utilizada para controlar as oscilações no
50 A. Os diodos retificadores deste conjunto são do motor causadas pelo “peso” do alternador nos
tipo AVALANCHE (Zener), que tanto retificam a momentos em que estão acionados consumidores.
corrente alternada, quanto protegem o sistema Estes consumidores exigem bastante energia da
eletroeletrônico do veículo. Os mesmos limitam os bateria, fazendo aumentar significativamente o
ruídos (desarranjos) elétricos, protegendo todos os campo magnético no alternador, o que poderia
sistemas elétricos e eletrônicos do veículo. Uma provocar uma queda na rotação do motor. Nos
novidade no regulador de tensão GAUSS GA 980 é a veículos equipados com este sistema, o MC recebe
saída para a lâmpada indicadora de carga do esta informação, e corrige a rotação nos momentos
painel(L), que também é utilizada para acionamento em que esse campo aumenta. O regulador GA 980
do relé do A/C. O sinal para a lâmpada indicadora é de utiliza as fases V e W do estator. Estes sinais duplicam
baixa potência, portanto não podendo jamia serem a segurança, fazendo com que o alternador não perca
ligadas pontas de provas ou qualquer outro tipo de a eficiência, mesmo com a queima ou rompimento de
teste com potência maior que 4 W a esta saída. Em uma fase do estator. Os bornes B+ e D- devem estar
hipótese alguma se deve também conectar, nesta sempre bem conectados, pois são através através
saída, sinal positivo, por mais rápido que seja, sob deles que vêm as referências da bateria,
pena de queimar imediatamente o regulador de comandando o regulador.
tensão. Outra novidade é a saída FR (Field Report)

81
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Alternador

Fig.3 - Tensão normal com consumidores ligados


Teste de tensão do sistema de carga

Motor desligado

1-Instale um multímetro BOSCH entre os pólos


positivo e negativo na bateria (Fig.1);

Fig.1 -Instrumento instalado


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Se os valores estiverem fora das especifi-


cações do sistema de carga, faça uma revisão
nos contatos dos cabos do sistema de carga,
quanto a fixação e o subdimensionamento.
Senão remova o alternador e faça uma
revisão no sistema de carga.

Remoção do alternador

1-Desligue o cabo negativo da bateria;


2-Meça a tensão da bateria; 2-Remova o parafuso inferior do alternador, utili-
zando catraca com soquete 13mm (Fig.1);
Deve ser de 12,6 Volts. Este resultado indica
a boa tensão estática da bateria; Fig.1 - Remoção do parafuso inferior

3-Dê a partida no motor;

Com o motor em funcionamento, a tensão


deve estar entre 13,8 e 14,5 Volts (Fig.2);

Fig.2 - Alternador funcionando

3-Desaperte o parafuso superior e movimente o


alternador para aliviar a tensão da correia (Fig.2);

Fig.2 - Desaperto do parafuso superior

4-Ligue, por exemplo, os faróis do veículo e o ar-


condicionado.

A tensão deve permanecer acima de 13,8


Volts (Fig.3);

82
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Alternador

4-Remova a correia poly-V, do alternador e bomba 7-Retire o parafuso com o rolamento de apoio da
da direção hidráulica (Fig.3); correia de acessórios, utilizando chave 16mm
(Fig.6);
Fig.3 - Remoção da correia

Fig.6 - Remoção do rolamento


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5-Remova a correia de acionamento do A/C,


utilizando uma espátula e uma chave 19 mm para
girar a polia da árvore de manivelas (Fig.4);
8-Retire o parafuso superior do alternador (Fig.7);
Fig.4 - Remoção da correia do ar-condicionado
Fig.7 - Remoção do parafuso superior do alternador

6-Retire os parafusos que fixam o compressor do


ar-condicionado, utilizando catraca com soquete 9-Posicione o alternador e desligue o conector D+
13mm, desloque-o e prenda-o para facilitar a (Fig.8);
passagem do alternador (Fig.5);
Fig.8 - Conector D+ removido
Fig.5- Remoção dos parafusos do compressor A/C

83
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Alternador

10-Utilizando chave 13 mm, retire a porca e


remova o cabo B+ (Fig.9); Desmontagem do alternador

1-Remova os parafusos de fixação da tampa


Fig.9 - Remoção do cabo B+
plástica de proteção do conjunto retificador,
utilizando chave tipo canhão 7mm (Fig.1);

Fig.1 - Remoção da proteção plástica


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11-Remova a braçadeira de fixação do chicote,


utilizando chave tipo canhão 8mm (Fig.10);

Fig.10 - Remoção da braçadeira 2-Retire os parafusos do regulador de tensão e


remova-o (Fig.2);

Fig.2 - Remoção do regulador

12-Remova o alternador (Fig.11);

Fig.11 - Remoção do alternador

3-Remova os parafusos da placa retificadora (Fig.3);

Fig.3 - Remoção dos parafusos da placa

13-Leve o alternador até a bancada para


desmontagem.

84
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Alternador

4-Remova, utilizando um soldador, as soldas das 7-Separe os mancais, utilizando duas chaves de
bobinas do estator ligadas ao conjunto retificador fenda (Fig.7);
(Fig.4);
Fig.7 - Separação dos mancais
Fig.4 - Desligando o conjunto retificador
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5-Remova a placa metálica com os diodos positi- 8-Retire os parafusos que prendem o estator ao
vos (Fig.5); mancal posterior (Fig.8);

Fig.5 - Remoção da placa positiva Fig.8 - Remoção dos parafusos de fixação do estator

6-Remova os parafusos de fixação da carcaça,


utilizando chave tipo canhão 8mm (Fig.6); 9-Remova o estator (Fig.9);

Fig.6 - Remoção dos parafusos da carcaça Fig.9 - Remoção do estator

85
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Alternador

10-Prenda a carcaça do rotor na morsa, retire a 13-Remova o rolamento do mancal, utilizando


porca utilizando soquete 24mm com cabo de força um cilindro metálico e um martelo (Fig.13);
e remova a polia (Fig.10);
Fig.13 - Remoção do rolamento anterior

Fig.10 - Remoção da porca e da polia


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14-Posicione o mancal e por meio de um extrator


de garras, retire o rolamento do lado do coletor
11-Remova manualmente o mancal anterior com (Fig.14);
rolamento (Fig.11);
Fig.14 - Remoção do rolamento posterior
Fig.11 - Remoção manual do mancal

15-Lave todos os componentes com solvente


apropriado, e seque-os em seguida.
12-Retire a tampa do rolamento na sede do
mancal utilizando chave Torx T 20 (Fig.12);
Teste dos componentes do alternador
Fig.12 - Remoção do retentor do rolamento Placa retificadora

Somente os diodos retificadores positivos


são fixados na placa.Os diodos retificadores
negativos se encontram fixados no mancal
anterior.

86
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Alternador

Fig.3 - Diodo conduzindo


Teste dos diodos positivos

Selecione, no multímetro, a função Teste de


Diodos;

Observe, no visor, um valor de tensão aproxi-


mado de 3,0 Volts. Essa tensão é aplicada
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pelo multímetro sobre os diodos quando esta


função é selecionada (Fig.1);

Fig.1- Instrumento com função selecionada

3-Inverta as pontas de prova (Fig.4);

Fig.4 - Pontas de prova invertidas

1-Identifique os três diodos retificadores positivos


(Fig.2);

O valor apresentado deve ser próximo de 3,0


Fig.2 - Identificação dos diodos positivos
Volts, indicando diodo em corte (Fig.5);.

Fig.5 - Diodo em corte

2-Encoste a ponta de prova vermelha na haste


isolada do diodo e a ponta de prova preta na sua
carcaça. O valor apresentado deve ser próximo de Realize o teste em todos os diodos retifi-
0,5 Volt, indicando que o diodo está conduzindo cadores positivos. Se os resultados forem
(Fig.3); diferentes do valor indicado para quaisquer
dos diodos, substitua a placa retificadora

87
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Alternador

O valor apresentado deve ser próximo de 0,5


Teste dos diodos negativos Volt, indicando que o diodo está conduzindo
(Fig.4).
Selecione, no multímetro, a função Teste de
Fig.4 - Diodo conduzindo
Diodo (Fig.1).

Fig.1- Instrumento com função selecionada


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3-Inverta as pontas de prova (Fig.5);

Fig.5 - Pontas de prova invertidas

1-Identifique os três diodos retificadores nega-


tivos (Fig.2);
2-Encoste a ponta de prova preta na haste isolada
do diodo e a ponta de prova vermelha, no mancal
onde estão fixados os diodos (Fig.3);

Fig.2-3 - Identificação dos diodos negativos

O valor apresentado deve ser próximo de 3


Volts, indicando o diodo em corte (Fig.6);

Fig.6 - Diodo em corte

Realize este teste em todos os diodos


retificadores negativos.
Se um ou mais diodos negativos não apre-
sentarem os resultados corretos, substitua-o
(os), utilizando ferramenta específica.

88
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Alternador

Deve ser próxima de 3 Ohms (Fig.4);


Teste do enrolamento de campo

Fig.4 - Valor da resistência


Selecione, no multímetro, a função Teste de
resistência, com sinal sonoro (Fig.1);

Fig.1 -Instrumento na função de resistência


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3- Encoste uma ponta de prova em um dos anéis e


a outra na carcaça (Fig.5);

Fig.5 - Teste de isolamento para carcaça


1-Confirme a precisão do instrumento, unindo as
duas pontas de provas, zerando o multímetro (Fig.2);

Fig.2 - Multímetro aferido

4-Meça a resistência nessa condição;

Deve ser bastante elevada, o que indica


2-Meça a resistência entre os anéis coletores (Fig.3); isolamento perfeito (Fig.6);

Fig.3 - Resistência do enrolamento


Fig.6 - Alta resistência

89
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Alternador

Se for observado algum contato do enrola- A resistêncica deve ser baixa, próxima de
mento de campo com a carcaça ou valores zero Ohm (Fig.3).
próximos de zero Ohm, entre os anéis,
Fig.3 - Valor da resistência
substitua o rotor.

Faça uma inspeção visual nos anéis coletores,


e em caso de desgastes acentuados substitua
toda a peça
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Teste do estator

Selecione, no multímetro, a função Teste de


Resistência.
1-Separe e identifique uma das bobinas do estator Realize esse procedimento, identificando
por meio dos seus terminais (Fig.1). todos os pares de espiras;
Fig.1 - Separação dos terminais 3-Encoste uma ponta de prova em um dos
terminais de uma espira e a outra ponta em todos
os terminais das outras espiras (Fig.4);

Fig.4 - Teste do isolamento entre espiras

2-Encoste as pontas de provas do multímetro nos


terminais dessa espira (Fig.2);
4-Observe a resistência encontrada.
Fig.2 - Identificação de espira A resistência deve ser bastante elevada,
indicando perfeito isolamento entre as
mesmas (Fig.5).

Fig.5 - Alta resistência

Meça a resistência entre eles.

90
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Alternador

5-Encoste uma das pontas de provas na carcaça do


estator, e a outra ponta em todos os terminais das Rolamentos
espiras do estator (Fig.6);
Observe os rolamentos quanto a folgas e
ruídos excessivos.
Fig.6 - Isolamento para carcaça

Escovas
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Meça o comprimento das escovas (Fig.1);


Escovas novas medem 12 mm.
Seu comprimento mínimo deve ser de 7 mm.
Abaixo disso, substitua as escovas.

Fig.1 - Medida das escovas

6-Meça a resistência elétrica;

Deve ser bastante elevada, indicando


perfeito isolamento (Fig.7).

Fig.7 - Perfeito isolamento

Não use lixa nos anéis coletores.

Montagem do alternador

1-Com o auxílio de uma prensa, instale o rola-


mento no mancal anterior (Fig.1);

Fig.1 - Instalando o rolamento


Caso não apresente isolamento entre espi-
ras, ou contato entre o enrolamento e a
carcaça, substitua o estator.

Inspeção nos componentes do


alternador - Correia

Inspecione a correia do alternador, quanto a


desgastes e ressecamento, se necessário subs-
titua-a.

91
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Alternador

2-Fixe a tampa retentora do rolamento e aperte 7-Instale o estator no mancal posterior (Fig.5);
seus parafusos;
3-Instale o rotor (campo) no mancal anterior
Fig.5 - Instalação do estator
(Fig.2);

Fig.2 - Encaixe do rotor


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8-Instale e aperte os parafusos de fixação do


estator ao mancal;
9-Instale a placa retificadora, unindo-a com as
4-Instale também com auxílio de uma prensa, o
bobinas do estator (Fig.6);
rolamento posterior (Fig.3);

Fig.3 - Instalação do rolamento posterior Fig.6 - Unindo o conjunto

5-Instale a polia e a porca; 10-Utilizando um soldador, fixe as bobinas à placa


6-Aplique torque de 60 Nm (Fig.4); retificadora (Fig.7);

Fig.4 - Polia instalada e torqueada Fig.7 - Soldando os terminais

92
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Alternador

11-Trave as escovas no seu suporte (Fig.8); 2-Instale e ajuste a correia de acionamento à polia
Fig.8 - Travamento das escovas do alternador;
3-Prenda o cabo negativo na carcaça e feche a
tampa de proteção da correia ;
4-Prenda o cabo positivo ao borne B+ e o conector
do borne D+ no alternador (Fig.2);
Fig.2 - Alternador instalado
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12-Instale o regulador de tensão com as escovas


travadas, e fixe os seus parafusos;
13-Prenda e aperte os parafusos da placa
retificadora;
14-Em seguida, pressione a proteção plástica até
ouvir o “clique” de contato das escovas com os
anéis coletores (Fig.9);
5-Ligue o interruptor do painel da bancada e a
Fig.9 - Instalação do regulador chave de contato com a bateria (Fig.3);

Fig.3 - Painel e bateria ligados

15-Instale a tampa plástica de proteção;

6-A lâmpada indicadora de carga deve perma-


Teste de funcionamento do alternador
necer acesa. A tensão elétrica indicada deve ser de
aproximadamente 12,6 Volts e a corrente deve ser
1-Instale o alternador na bancada GAUSS BT 500 de zero Ampère (Fig.4);
(Fig.1);
Fig.4 - Acionamento da chave do motor da bancada
Fig.1 - Fixação do alternador

93
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Sistemas Elétricos - Alternador

7-Ligue o motor da bancada; 10-A corrente elétrica, nesse momento pode ultra-
8-A tensão elétrica indicada deve ser de aproxima- passar a 50 Amperes (Fig.7);
damente 14,0 Volts e a corrente elétrica baixa,
refere-se a alimentação do próprio alternador
(Fig.5); Fig.7 - Resultado do teste

Fig.5 - Motor da bancada acionado


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11-A tensão elétrica, nesse instante, sofrerá uma


queda;
9-Em seguida aplique uma alta descarga, acio-
nando a alavanca (Fig.6);
Conforme a capacidade do alternador a
Fig.6 - Aplicando descarga corrente elétrica pode ser muito elevada,
portanto a descarga elétrica não deve
exceder a 120 Amperes. O tempo de duração
do teste não deve ultrapassar 10 segundos.

Instalação do alternador

Faça o procedimento inverso para a instala-


ção do alternador no veículo e teste a
eficiência do sistema.

94
VOYAGE 1.0 TOTAL FLEX - Sistemas Elétricos - Motor de partida

SISTEMAS ELÉTRICOS
Motor de partida

Teste de descarga durante a partida


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Verifique se a bateria do veículo está carre- Tensão abaixo de 10,5 Volts. Verifique a
gada e em perfeitas condições. Senão, substi- fixação dos cabos massa, no compartimento
tua-a, antes de iniciar os testes. do motor do veículo, e se existe oxidação
nos mesmos. Se os cabos estiverem em
1-Instale um multímetro BOSCH entre os pólos perfeitas condições, remova o motor de
positivo e negativo na bateria (Fig.1); partida, e faça uma revisão.
3-Remova a proteção plástica, a porca de fixação,
o cabo do borne 30.
Fig.1 - Instalação do instrumento
4-Remova o conector do borne 50 (Fig.3);

Fig.3 - Cabos 30 e 50 removidos

2-Remova o MF10 e dê a partida, durante 10


segundos observando a tensão no multímetro;

5-Remova o cabo negativo fixado no parafuso


Tensão ideal acima de 10,5 Volts (Fig.2); superior do motor de partida, utilizando catraca e
soquete 13mm (Fig.4);

Fig.2 - Resultado perfeito Fig.4 - Remoção do cabo massa

97
VOYAGE 1.0 TOTAL FLEX - Sistemas Elétricos - Motor de partida

6-Retire em seguida o parafuso superior do motor


Desmontagem do motor de partida
de partida, utilizando catraca e soquete 18 mm;
7-Remova o suporte de fixação do tubo de óleo da
direção hidráulica e o chicote, fixado no parafuso 1-Desmonte o motor de partida, iniciando pelos
inferior (Fig.5); parafusos de fixação da carcaça, utilizando chave
tipo canhão de 7mm (Fig.1);
Fig.5 - Remoção do suporte inferior
Fig.1 - Remoção dos parafusos da carcaça
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2-Retire os parafusos que fixam a capa do sistema


8-Em seguida retire o parafuso de fixação inferior;
de travamento do eixo, lado do coletor, utilizando
9-Remova o motor de partida (Fig.6);
chave de fenda cruzada (Fig.2);
Fig.6 - Remoção do motor de partida
Fig.2 - Remoção dos parafusos da capa das travas

10-Leve o motor de partida até a bancada para


desmontagem.
3-Retire a tampa e o sistema de trava;
Este motor de partida possui ímã permanente 4-Remova o mancal anterior (Fig.3);
na sua carcaça, portanto deve ser fixado na
Fig.3 - Remoção do mancal
posição vertical, pelo mancal posterior
(Fig.7);

Fig.7 - Fixação correta

98
VOYAGE 1.0 TOTAL FLEX - Sistemas Elétricos - Motor de partida

5-Retire a porca que fixa a chave magnética ao 8-Fixe o mancal adequadamente na morsa (Fig.7);
porta-escovas (Fig.4);
Fig.7 - Posicionamento correto
Fig.4 - Desconectando porta-escovas
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9-Retire a borracha de vedação;


10-Retire os parafusos da chave magnética,
Instale uma ferramenta vazada, de mesmo utilizando chave Torx T25 e remova-a. Retire o
diâmetro do coletor, para remover o porta- induzido com o sistema impulsor completo
escovas completo (Fig.5); (Fig.8);

Fig.8 - Remoção do induzido com o sistema impulsor completo


Fig.5 - Remoção do porta-escovas

11-Fixe o induzido na morsa e retire a capa do


6-Remova o porta-escovas; sistema de travamento do impulsor de partida,
7-Remova em seguida a carcaça (Fig.6); utilizando uma chave de fenda (Fig.9);

Fig.6 - Remoção da carcaça Fig.9 - Remoção da proteção

99
VOYAGE 1.0 TOTAL FLEX - Sistemas Elétricos - Motor de partida

12-Depois de soltar a capa do anel trava, retire o 1-Teste a continuidade entre as lâminas do coletor.
sistema de travamento do impulsor de partida, O valor obtido deve ser próximo de 0 Ohm (Fig.1);
utilizando ferramenta especial (Fig.10);
Fig.1 - Continuidade perfeita

Fig.10 - Ferramenta especial


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Se houver interrupção entre as lâminas,


substitua o induzido.

2-Verifique a existência de curto-circuito do cole-


13-Remova o impulsor de partida (Fig.11); tor para a carcaça. O valor obtido deve ser bastante
alto, o que significa perfeito isolamento (Fig.2);

Fig.11 - Remoção do impulsor Fig.2 - Isolamento para carcaça

Se houver contato entre a carcaça e o coletor,


14-Lave todos os componentes com solvente substitua o induzido.
apropriado e seque-os em seguida; 3-Faça o teste de continuidade entre as bobinas,
do solenoide e também o teste de contato das
mesmas para a carcaça (Fig.3);
Se não for substituir o impulsor de partida,
não o deixe imerso em solvente. Fig.3 - Teste entre as bobinas

Teste e inspeção dos componentes


do motor de partida

Induzido já deve estar testado quanto a


curto-circuito entre as espiras do seu enrola-
mento. Selecione, no multímetro, a função
“Teste de Resistência”.

100
VOYAGE 1.0 TOTAL FLEX - Sistemas Elétricos - Motor de partida

Fig.4 - Teste das bobinas para a carcaça 6- Meça o comprimento das escovas (Fig.6);

Fig.6 - Medição das escovas


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Se houver interrupção entre bobinas, ou das


bobinas para a carcaça, substitua a chave
magnética.
A escova nova mede 12 mm.

4-Introduza o êmbolo no solenoide, e pressione-o


manualmente para dentro, verificando o desgaste
Deve ter no mínimo 7 mm.
excessivo da ponte de contato da chave magnética
(Fig.5);
Se for menor, substituta as escovas.

Fig.5 - Teste da ponte de contato


Não use lixas no coletor.

7-Meça o diâmetro do coletor (Fig.7);

Fig.7 - Medição do coletor

Se houver dificuldade de contato, ou seja,


necessidade de pressão excessiva para
fechar contato, substitua a chave magnética.

5-Faça uma inspeção visual nas condições gerais


do induzido, observando o desgaste do coletor e O coletor novo mede 35 mm.
sua uniformidade;

Deve ter no mínimo 33,5 mm


Se forem observadas deformidades no cole-
tor, substitua o induzido.
Se for menor, substitua o induzido.

101
VOYAGE 1.0 TOTAL FLEX - Sistemas Elétricos - Motor de partida

4-Prenda o pinhão na morsa, e gire pressionando


Montagem do motor de partida manualmente no sentido horário até travar
(Fig.4);
1-Lubrifique as estrias do induzido com graxa,
Fig.4 - Travamento do conjunto impulsor
utilizando uma espátula (Fig.1);

Fig.1 - Lubrificação do induzido


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5-Encaixe o garfo no impulsor de partida (Fig.5);


2-Instale o impulsor de partida, a capa e o anel no
eixo do induzido (Fig.2);
Fig.5 - Fixação do garfo

Fig.2 - Encaixe do impulsor

6-Fixe o mancal posterior na morsa, instale o


3-Feche o anel trava utilizando um alicate de bico induzido e o conjunto impulsor (Fig.6);
(Fig.3);

Fig.3 - Fechamento do anel Fig.6 - Instalação do conjunto impulsor

102
VOYAGE 1.0 TOTAL FLEX - Sistemas Elétricos - Motor de partida

7-Instale a borracha de vedação; 12-Encaixe o mancal anterior;


8-Encaixe o êmbolo e a mola no garfo (Fig.7); 13-Trave o eixo do lado do coletor, lubrifique,
recoloque a capa de proteção e aperte os para-
Fig.7 - Encaixe do êmbolo e da mola fusos e em seguida fixe os parafusos da carcaça
(Fig.10);

Fig.10 - Fixação da trava da capa do lado do coletor


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9-Prenda a chave magnética, e aperte os seus


parafusos; 14-Instale uma nova capa de proteção na ponta do
10-Instale a carcaça (Fig.8); pinhão do impulsor de partida, utilizando um
martelo (Fig.11);
Fig.8 - Instalação da carcaça
Fig.11 - Fixação da capa de proteção

11-Instale o suporte das escovas, retirando a Teste do motor de partida


ferramenta vazada (Fig.9);
1-Instale o motor de partida na bancada de teste (Fig.1);
Fig.9 - Instalação do porta-escovas
Fig.1 - Motor de partida na bancada

103
VOYAGE 1.0 TOTAL FLEX - Sistemas Elétricos - Motor de partida

2-Ligue o cabo negativo na carcaça (Fig.2); 5-Observe o funcionamento do motor de partida e


o avanço do impulsor (Fig.5);

Fig.2 - Fixação do cabo negativo

Fig.5 - Funcionamento do motor de partida


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3-Conecte o cabo positivo ao contato 30 da chave


magnética (Fig.3); Se não houver a possibilidade de utilização
de ferramenta específica, para um teste
eficiente do impulsor de partida, substitua-o
Fig.3 - Fixação do cabo positivo em manutenções periódicas.

Instalação do motor de partida

1-Faça instalação do motor de partida no veículo,


executando os procedimentos inversamente.
2-Dê a partida no motor e refaça o teste descarga,
confirmando o perfeito funcionamento do sistema
de partida.

4-Alimente o borne 50 com sinal de 12 Volts (Fig.4);

Fig.4 - Alimentação do borne 50

104
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Sistema de alimentação de combustível

INJEÇÃO ELETRÔNICA
Sistema de alimentação de combustível

5 12 Acima da borboleta 14 16
Abaixo da borboleta
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Vista Superior

1 4 6 11 10 8 9 15 13 7

1 Bocal de enchimento do tanque 9 Bomba auxiliar de combustível


2 Tanque de combustível 10 Linha de alimentação de partida a frio
3 Conjunto da bomba de combustível 11 Linha de vapor
4 Filtro de combustível 12 Válvula de corte de combustível
5 Linha de retorno 13 Válvula de purga do cânister (CANP)
6 Linha de alimentação 14 Corpo do acelerador
7 Conjunto do cânister 15 Válvula unidirecional
8 Reservatório auxiliar de combustível 16 Filtro de ar

Componentes do sistema de alimentação de combustível

O sistema de alimentação de combustível tem Fig. 1 - Bomba de combustível: localização do acesso


início no tanque de combustível, e se estende até ao conjunto da bomba de combustível
os eletroinjetores do motor. O combustível é
bombeado do tanque ao tubo distribuidor por
meio de uma bomba, do tipo submersa, que possui
um regulador de pressão mecânico incorporado,
que trabalha com pressão de 3,8 a 4,3 bar.
A pressão do tubo distribuidor é o potencial
necessário para que o combustível escoe para
dentro do coletor de admissão, em um processo de
formação de mistura. Na figura ao lado, encontra-
se a localização do acesso à bomba de combustível
no interior do tanque (Fig 1).

106
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Sistema de alimentação de combustível

Fig. 2 - Diagrama do sistema de alimentação de combustível


13
BOMBA A bomba de Central da CP
Bomba de combustível
combustível mantém
pressurizada a linha
de alimentação até o
tubo distribuidor.

Relé da bomba
(RE)
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Filtro de
combustível
Localização do relé da bomba de combustível

12
Galeria de distribuição INJ
ou tubo distribuidor eletroinjetores de
1 combustível
MC
Módulo de comando

O módulo de comando (MC), de posse dos sinais dos sensores instalados no motor, controla
automaticamente os eletroinjetores de combustível, determinando o tempo de injeção em todos os
regimes de rotação.

Fig. 3 - Sistema de aceleração sem cabo (borboleta motorizada)

Acionamento do pedal
do acelerador

10 1 11
SPA MC ETC
Sensor de posição do Módulo de Borboleta
pedal do acelerador comando motorizada

O condutor, ao apertar o O módulo de comando, de O ETC recebe o sinal de comando


acelerador (SPA), aciona posse dessa informação, ativa e movimenta a borboleta de
potenciômetros que rotinas de controle internas, controle de vazão de ar de forma
informam ao MC a enviando um sinal de comando progressiva, oferecendo resposta
solicitação de carga para para a borboleta motorizada rápida à solicitação de carga e
o motor. (ETC). conforto na aceleração.

Especificação técnica LP:

LP 47222/262
Regulador de pressão

107
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Sistema de alimentação de combustível

Diagrama elétrico da bomba de combustível


1
MC BAT BAP
M.F2 CHAVE

- + SUP INF 1 + 4 3 6
12 V 110 A Base auxiliar
Bateria positiva
CP

AZ/AM
A26 Relé RE
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13 86 85
BOMBA
87 30
F29
MR/PR AZ/BR Relé principal
Painel (7) 2 1 INF SUP
MR/AZ MR/AM 15 A
Painel (8) 3 4
T06
Módulo de Bomba de Central de relés e fusíveis do painel
comando combustível de instrumentos

Sistema antievaporativo

O sistema antievaporativo tem a função de evitar que vapores de combustível, produzidos no tanque de
combustível e no reservatório auxiliar de gasolina, sejam expelidos para a atmosfera. Esses vapores,
quando não podem ser admitidos pelo motor e queimados junto com o combustível, são conduzidos ao
cânister, filtro de carvão ativado, que os absorve, evitando a poluição atmosférica por hidrocarbonos não
queimados. O sistema do Voyage é simples e possui como componentes o próprio cânister, a válvula de
controle de purga (CANP), a válvula unidirecional (instalada na saída de vapores do reservatório de
gasolina), além de mangueiras para interconexão dos reservatórios e o coletor de admissão.

Vista Superior

Local de injeção de vapor


de combustível no Válvula unidirecional
corpo de borboleta de vapor de combustível Válvula de controle Filtro de recuperação
de vapor CANP de vapor Cânister

108
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Sistema de alimentação de combustível

Sistema de partida a frio - SPF


O sistema auxiliar de partida tem a função de permitir que o motor entre em operação em temperaturas
inferiores à temperatura de vaporização do álcool. O sistema é constituído por uma bomba de gasolina para
a partida a frio, uma válvula de corte de combustível, tubulações (por onde o combustível escoa) e um
reservatório auxiliar de gasolina. O sistema é automático, não exigindo a intervenção do condutor para
entrar em operação. Abaixo, encontra-se o esquema com seus componentes e suas respectivas localizações.
Bomba de
gasolina
Reservatório de
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gasolina

Válvula de alívio
de pressão

Central da CP
Duto
de aeração

Localização do
Duto de Válvula de relé da bomba de
injeção de gasolina corte de gasolina partida a frio (RA)

Diagrama elétrico do sistema de partida a frio

1 BAT BAP
MC M.F2 CHAVE
- + SUP INF 1 + 4 3 6
12 V 110 A Base auxiliar
positiva
A4
CP
14
VCC Relé RE

CA 01 86 85
AZ/AM
B64 13 13 1 2 87 30

Relé principal
Válvula de corte de
combustível
F34

AZ/BR INF SUP


A48 5A

15
BPF
Módulo de Relé RA
comando
86 85
F29
MR AZ/AM
1 2 87 30 INF SUP
15 A
T03 Relé de partida
Bomba de a frio
gasolina para
partida a frio
Central de relés e fusíveis do painel
de instrumentos

109
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Componentes e suas localizações

INJEÇÃO ELETRÔNICA - MagnetiMarelli IAW 4GV


Componentes e suas localizações

O sistema de injeção Magneti Marelli IAW 4GV é um sistema de injeção multiponto sequencial de
combustível, que opera em conjunto com o sistema de ignição, incorporado no próprio módulo de
comando (MC). Possui vários componentes fixados no motor e no veículo, desde a bomba de combustível,
no interior do tanque, até o sensor de rotação, instalado no motor. Abaixo está apresentada a distribuição
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dos componentes, com uma orientação da sua localização no veículo e no vão do motor.

13
A ECM, central de controle do motor, tratada pela Mecânica
BOMBA
2000 como MC (Módulo de comando) é uma central capaz de
Bomba de
controlar o tempo de injeção e o ponto de ignição. Através do combustível
monitoramento da correção de combustível, em longo prazo,
o MC detecta as falhas, registrando códigos de falhas, que 10 17
podem ser acessados por um scanner. SPA IPF
Sensor de Interruptor 18
posição do do pedal VSS
pedal do do freio
acelerador Interruptor
do pedal da
embreagem

14
VCC 5
Válvula de CKP
corte de 9
gasolina KS Sensor de
12 posição da 7
Sensor de INJ árvore de VSS
detonação manivela 11
Injetores de Sensor de
combustível velocidade ETC
Borboleta
motorizada
15
BPF
Bomba de
partida a frio

8
DIS
Bobina
de ignição
4
CMD
Conjunto
nedidor de
densidade

6
CMP
16 Sensor de
CANP posição do
comando de
Válvula de válvulas
purga do
cânister

3
2 ECT
HEGO Sensor de
Sensor de temp. do líquido de
oxigênio arrefecimento

110
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Componentes e suas localizações

Esquema da injeção eletrônica Magneti


PGM-FI Marelli IAW 4GV

Sensores Atuadores
1
MC
2 8
HEGO DIS
Sensor de Bobina
oxigênio de ignição
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3
ECT Módulo de comando 11
ETC
Sensor de
temp. do líq. Borboleta
Arref. motorizada

4
CMD
12
Conjunto INJ
nedidor de
densidade Injetor de
combustível

5
CKP
Sensor de 13
posição da BOMBA
árvore de
manivela Bomba de
combustível

6
CMP
Sensor de 14
posição do
comando de VCC
válvulas Válvula de
corte de
gasolina
7
VSS
Sensor de
velocidade 15
BPF
Bomba de
partida a frio
9
KS
Sensor de
detonação
16
CANP
Válvula de
10
purga do
cânister
SPA
Sensor de
posição do
pedal do
acelerador
O sistema de injeção eletrônica do Voyage foi dividido em 18
17 componentes pela Mecânica 2000, sendo 10 sensores e 7
CPP atuadores. São características dos sensores o fato de
Interruptor
do pedal da transformarem eventos mecânicos em sinais elétricos,
embreagem
perceptíveis pelo módulo de comando. Já os atuadores agem de
forma inversa, ou seja, transformam sinais elétricos de comando
18 em eventos mecânicos. Como exemplo, os eletroinjetores ao
IPF
Interruptor receberem o comando do MC, deslocam suas agulhas internas,
do pedal permitindo o escoamento de combustível para o motor. Na
do freio
coluna da esquerda estão os sensores, na coluna da direita estão
os atuadores. Ambos são numerados, e nas páginas seguintes é
possível conhecer mais sobre esses componentes, bem como
suas exatas localizações.

111
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Componentes e suas localizações

Módulo de comando - MC - Item 1


Localização do Módulo de
Comando - MC Detalhe da localização do MC Módulo de Comando - MC
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Sensor de oxigênio - HEGO - Item 2


Localização do sensor de Detalhe da localização do
oxigênio - HEGO Sensor HEGO
HEGO

Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento - ECT - Item 3


Localização do sensor de temperatura
do líquido de arrefecimento - ECT Detalhe da localização do ECT Sensor ECT

Conjunto medidor de densidade - CMD - Item 4


Localização do conjunto medidor de
densidade - CMD Detalhe da localização do CMD Sensor CMD

112
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Componentes e suas localizações

Sensor de posição da árvore de manivelas - CKP - Item 5


Localização do sensor de posição
da árvore de manivelas - CKP Detalhe da localização do CKP Sensor CKP
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Sensor de posição do comando de válvulas - CMP - Item 6


Localização do sensor de posição
do comando de válvulas - CMP Detalhe da localização do CMP Sensor CMP

Sensor de velocidade - VSS - Item 7


Localização do sensor de Detalhe da localização do
Sensor VSS
velocidade - VSS sensor VSS

Conjunto de bobinas de ignição - Módulo DIS - Item 8


Localização do conjunto de
Localização do módulo DIS Módulo de Ignição - DIS
bobinas de ignição - DIS

113
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Componentes e suas localizações

Sensor de detonação - KS - Item 9


Localização do sensor
Localização do sensor KS Sensor KS
de detonação - KS
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Sensor do pedal do acelerador - SPA - Item 10


Localização do sensor do pedal
Detalhe da localização do SPA Sensor SPA
do acelerador - SPA

Borboleta eletrônica - ETC - Item 11


Localização da borboleta
Detalhe da localização do ETC Sensor ETC
motorizada - ETC

Eletroinjetores - INJ - Item 12

Localização dos eletroinjetores - INJ Detalhe da localização do INJ Injetor - INJ

114
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Componentes e suas localizações

Bomba de combustível - SAC (Sistema de alimentação de combustível) - Item 13

Localização do conjunto da bomba de Detalhe da localização da Bomba Bomba de combustível


combustível - SAC de combustível
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Válvula de corte de gasolina para partida a frio - VCC - Item 14


Localização da eletroválvula de Detalhe da localização do VCC Válvula VCC
corte de combustível - VCC

Bomba auxiliar de gasolina para partida a frio - BPF - Item 15


Localização da bomba auxiliar
Detalhe da localização da BPF Bomba auxiliar de gasolina BPF
para partida a frio - BPF

Eletroválvula de purga do cânister - CANP - Item 16


Localização da eletroválvula de
Detalhe da localização da CANP Eletroválvula CANP
purga do cânister - CANP

115
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Componentes e suas localizações

Interruptor do pedal da embreagem - CPP - Item 17


Localização do interruptor do Detalhe da localização do CPP
Interruptor do pedal da embreagem
pedal da embreagem - CPP
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Interruptor do pedal de freio - IPF - Item 18


Localização do interruptor do Detalhe da localização do IPF Interruptor do pedal do freio
pedal de freio

116
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Códigos de falhas no scanner Rasther II

INJEÇÃO ELETRÔNICA
Códigos de falhas apresentados no scanner Rasther II

O scanner automotivo é um aparelho que permite sibilita uma revisão rápida dos parâmetros opera-
uma comunicação direta com as centrais de co- cionais do veículo, além de proporcionar um diag-
mando existentes no veículo. Esta ferramenta pos- nóstico rápido e preciso, em caso de falhas.
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Localização do conector de
Conector de diagnóstico Rasther conectado ao veículo
diagnóstico

Diagrama elétrico do conector de diagnóstico

1
MC BAT BAP
M.F2
PR
- + SUP INF 1 + 4
12 V 110 A Base auxiliar
positiva
DIAG

CP

AZ/BR AZ/PR F23


A42 7 VM/AM VM
16 INF SUP
MR
4 15 A
MR
5
Central de relés e fusíveis do painel
T06
de instrumentos
Módulo de Conector de
comando diagnóstico

Tabela de códigos de defeito do sistema de injeção


Código Item detectado
P0005 Válvula de corte de combustível - circuito aberto (VCC)
P0006 Válvula de corte de combustível - circuito baixo (VCC)
P0007 Válvula de corte de combustível - circuito alto (VCC)
P0068 Falha no sinal do conjunto medidor de densidade (CMD)
P0069 Mau funcionamento do conjunto medidor de densdade (CMD)
P0087 Pressão demasiadamente baixa no sistema da linha de combustível
P0088 Pressão demasiadamente alta no sistema da linha de combustível
P0089 Reulador de pressão de combustível - mau desempenho
P0090 Regulador de pressão do combustível - circuito aberto
P0091 Regulador de pressão do combustível - curto-circuito da massa
00524 Regulador de pressão do combustível - curto-circuito do positivo
P0115 Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento - avaria no circuito (ECT)

117
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Códigos de falhas no scanner Rasther II

P0116 Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento - mau desempenho (ECT)


P0117 Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento - baixo sinal de entrada (ECT)
P0118 Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento - alto sinal de entrada (ECT)
P0119 Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento - circuito intermitente (ECT)
P0120 Interruptor/sensor
Controle
do pedal
do sensor
do acelerador
de oxigênio
- avaria
(HEGO)
no circuito (SPA)
P0120 Interruptor/sensor
Conexãode elétrica
posiçãodo dam[odulo
borboleta
demotorizada
comando do - avaria
motor no
(MC)
circuito (ETC)
P0121 Sensor de posição da borboleta motorizada - mau desempenho (ETC)
P0121 Sensor do pedal do acelerador (SPA)
P0125 Temperatura do líquido de arrefecimento insuficiente para o controle do combustível
P0126 Temperatura do líquido de arrefecimento insuficiente para um funcionamento estável
P0131 Sensor de oxigênio - tensão baixa (HEGO)
P0132 Sensor de oxigênio - tensão alta (HEGO)
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P0133 Sensor de oxigênio - resposta lenta (HEGO)


P0134 Sensor de oxigênio - nenhuma atividade detectada (HEGO)
P0135 Sensor de oxigênio - avaria no circuito (HEGO)
P0148 Erro de débito de combustível
P0149 Erro no ponto de injeção
P0169 Composição de combustível incorreta
P0171 Mistura demasiadamente pobre
P0172 Mistura demasiadamente rica
P0201 Eletroinjetor 1 - avaria no circuito
P0202 Eletroinjetor 2 - avaria no circuito
P0203 Eletroinjetor 3 - avaria no circuito
P0204 Eletroinjetor 4 - avaria no circuito
P0217 Temperatura do motor demasiadamente alta
P0219 Rotação do motor fora do especificado (CKP)
P0230 Relé da bomba de combustível - avaria no circuito
P0231 Relé da bomba de combustível - circuito baixo
P0232 Relé da bomba de combustível - circuito alto
P0233 Relé da bomba de combustível - circuito intermitente
P0261 Eletroinjetor 1 - circuito baixo
P0262 Eletroinjetor 1 - circuito alto
P0264 Eletroinjetor 2 - circuito baixo
P0265 Eletroinjetor 2 - circuito alto
P0267 Eletroinjetor 3 - circuito baixo
P0268 Eletroinjetor 3 - circuito alto
P0270 Eletroinjetor 4 - circuito baixo
P0271 Eletroinjetor 4 - circuito alto
P0301 Cilindro 1 - falha de explosão
P0302 Cilindro 2 - falha de explosão
P0303 Cilindro 3 - falha de explosão
P0304 Cilindro 4 - falha de explosão
P0313 Falha de explosão detectada - nível de combustível baixo
P0314 Falha de explosão em um só cilindro - cilindro não especificado
P0320 Sensor de posição da árvore de manivelas - avaria no circuito (CKP)
P0321 Sensor de posição da árvore de manivelas - mau desempenho (CKP)
P0322 Sensor de posição da árvore de manivelas - ausência de sinal (CKP)
P0325 Sensor de detonação - avaria no circuito (KS)
P0326 Sensor de detonação - mau desempenho (KS)
P0327 Sensor de detonação - sinal de entrada baixo (KS)
P0328 Sensor de detonação - sinal de entrada alto (KS)
P0329 Sensor de detonação - circuito intermitente (KS)
P0350 Bobina de ignição - avaria no circuito (DIS)
P0443 Eletroválvula do cânister - avaria no circuito (CANP)
P0444 Eletroválvula do cânister - circuito aberto (CANP)
P0500 Sensor de velocidade do veículo - avaria mecânica (VSS)
P0501 Sensor de velocidade do veículo - mau desempenho (VSS)
P0502 Sensor de velocidade do veículo - baixo sinal de entrada (VSS)
P0503 Sensor de velocidade do veículo - alto sinal de entrada (VSS)
P0510 Interruptor da borboleta motorizada fechado - avaria no circuito
P0524 Pressão do óleo do motor demasiadamente baixa (IPO)
P0704 Interruptor do pedal da embreagem - avaria no circuito (CPP)

118
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Pinagem do módulo de comando

INJEÇÃO ELETRÔNICA
Pinagem do Módulo de Comando
Localização do MC Terminal elétrico B do MC

53 60 59
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66

73

67 74 80

A34 - vazio
A35 - vazio
A36 - vazio
Terminal elétrico A do MC A37 - vazio
A38 MR/AZ CPP (3)
A39 - vazio
01 15 14 26 A40 MR/VD Relé 2 (85)
A41 - vazio
A42 MR/RX Relé 3 (85)
A43 - vazio
A44 PR/RX Controle do A/C (2)
A45 MR/AZ SPA (6)
A46 LA/VD HEGO (4)
A47 - vazio
A48 MR/AM Central da CP (7)
A49 - vazio
A50 - vazio
27 41 40 52 A51 PR/VD IPF (3)
A52 - vazio

Conector A Conector B
Borne MC Cor fios Borne componente - Descrição Borne MC Cor fios Borne componente - Descrição
A01 MR/PR HEGO (2) B53 BR CKP(2)
A02 MR Terra (T03) B54 MR/AZ ECT (2) / CMP(3) / CMD (1)
A03 - vazio B55 RX/VM CKP (1) / ETC (2)
A04 PR CP (26F) B56 BR CMD (2)
A05 - vazio B57 VD/MR DIS (1
A06 VD/BR SPA (1) B58 - vazio
A07 CZ/VM SPA (3) B59 RX/VD INJ 2 (2)
A08 AM/VD SPA (2) B60 AZ CMP (2)
A09 - vazio B61 VM/AZ ETC (6)
A10 - vazio B62 VM/VD CMP (1) / CMD (3)
A11 RX/VD CA 03 (2F) B63 AZ KS (2)
A12 - vazio B64 MR/AM CA 01 (13M)
A13 - vazio B65 RX/AZ INJ 4 (2)
A14 RX/VM CANP (2) B66 AZ/BR ETC (5)
A15 VM/PR MC - A (27) / CVM (10F) B67 MR CKP (3)
A16 - vazio B68 RX ETC (1)
A17 PR/BR Pressostato do AC (2) B69 - vazio
A18 - vazio B70 MR/BR CMD (4)
A19 CZ/AZ SPA (5) B71 VD/AM DIS (3)
A20 LA/MR HEGO (3) B72 - vazio
A21 - vazio B73 RX/AM INJ 3 (2)
A22 MR/AZ Central da CP (13) B74 CZ/VM ECT (1)
A23 PR/VM IPF (4) / Lanterna TD e TE (4) / Brake Light (2) B75 VM/VD ETC (4)
A24 - vazio B76 - vazio
A25 - vazio B77 CZ KS (1)
A26 AZ/AM Central da CP (15) B78 - vazio
A27 VM/PR MC - A (15) / CVM (10F) B79 RX/MR INJ 1 (2)
A28 MR Terra (T03) B80 MR/RX ETC (3)
A29 AZ/BR DIAG (7) / Painel (3) / Módulo de Conforto B (12)
CA - Conector auxiliar
A30 - vazio
A31 VM/PR Painel (12) / CA 01 (12F)
M - macho / F - Fêmea
A32 LA/MR Painel (13) / CA 01 (11F) CVM - Central de relés e fusíveis do vão do motor
A33 PR/AZ SPA (4) CP - Central de relés e fusíveis do painel de instrumentos

119
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

INJEÇÃO ELETRÔNICA
Testes passo a passo

1 Módulo de comando - MC

O módulo de comando monitora as condições de


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operação do motor através das informações fornecidas


pelos diversos sensores, gerenciando o seu funcio-
namento por meio do comando dos atuadores.
Localizado no compartimento do motor, o MC controla
também os sistemas de alimentação de combustível,
ignição e partida a frio. Possui dois conectores,
denominados por Mecânica 2000 como A e B.

Circuito de alimentação e aterramento do módulo


1 BAT BAP
MC M.F2
- + SUP INF 1 + 4
MR 12 V 110 A
A2 Base auxiliar
MR Bateria positiva
A28 CP
T03 CVM
F26 CHAVE

F10 INF SUP 6 3


VM/PR
A15 INF SUP 5A
15 A
A27
Central de relés e fusíveis do
Central de fusíveis do vão do motor painel de insrumentos
PR
A4

Módulo de
comando

Terminal elétrico A do MC Terminal elétrico B do MC

1 15 14 26 53 60 59

66

73

27 41 40 52 67 74 80

Sintomas em caso de falhas

Em geral, em caso de falhas de alimentação do comandados por ele. Isso pode impedir o
módulo de comando, o motor apresentará funcionamento do motor ou mesmo paralisar
sintomas explícitos como o não acionamento das componentes não vitais, mas importantes, por
bobinas de ignição, dos eletroinjetores, e de exemplo, para o controle de emissões de
outros atuadores e sensores, alimentados ou poluentes como é o caso da válvula CANP.

120
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Raciocínio para manutenção

O diagnóstico de falhas do MC é feito por O MC deve enviar pulsos de aterramento para os


exclusão, uma vez que não é possível realizar eletroinjetores e para a bobina de ignição. Então,
testes nos seus circuitos internos. Antes de se houver a presença desses pulsos, o MC não é o
suspeitar do MC, faça os testes individuais de cada responsável pelo não funcionamento do motor.
componente. Verifique se os sinais do sensor CKP Se o motor não funcionar, realize o teste de
estão chegando perfeitamente ao MC. alimentação elétrica do MC (teste 1).
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O MC está perfeitamente alimentado pela bateria e pela chave de ignição (teste 1)?

Sim, está alimentado em todos os chicotes testados. Verifique então seu aterramento. (teste 2)

O aterramento do MC está correto (teste 2)?

Sim, está correto. Conclui-se que todas as condições para operação do MC estão sendo
atendidas. Se nenhum dos componentes da injeção apresentar mau funcionamento e se as
condições mecânicas do motor estiverem OK, é um sinal de que pode haver falha interna do
MC. Entretanto, a conclusão só pode ser atingida após a eliminação de todas as possibilidades
exteriores ao MC.
Não, está incorreto. Verifique então a continuidade do chicote de aterramento. Oriente-se
pelo diagrama elétrico.

Não. Existem falhas de alimentação. Verifique a continuidade do chicote de alimentação, o


perfeito encaixe dos conectores do circuito, a integridade dos fusíveis F10 (CVM), F26 (CP) e
MAXI2. Se os fusíveis estiverem queimados, substitua-os e verifique a possibilidade de curto-
circuito no chicote de alimentação do MC. Oriente-se pelo diagrama elétrico.

Teste 1 - Tensão de alimentação


a-Chave de ignição: desligada;
b-Terminal elétrico A do MC: desconectado.
Atenção ao desconectar o MC. Podem ser gerados códigos de falhas que somente serão removidos por
meio de Scanner.

1- Meça a tensão entre os terminais apresentados Aproximadamente 12 Volts


na figura abaixo (alimentação direta). (tensão da bateria) nas duas medições.
1 BAT BAP
MC M.F2
- + SUP INF 1 + 4
MR 12 V 110 A
A2 Base auxiliar
MR Bateria positiva
A28 CP
T03 CVM
F26 CHAVE

F10 INF SUP 6 3


VM/PR
A15 INF SUP 5A
15 A
A27
Central de relés e fusíveis do
Central de fusíveis do vão do motor painel de insrumentos
PR
A4
R

Módulo de Osc
Vdc
12,6 V
comando Pulse

Medida obtida

121
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

2- Ligue a chave de ignição e meça a tensão entre os Aproximadamente 12 Volts


terminais apresentados na figura abaixo. Essa tensão é (tensão da bateria)
chamada tensão pós-chave.
1 BAT BAP
MC M.F2
- + SUP INF 1 + 4
MR 12 V 110 A
A2 Base auxiliar
MR Bateria positiva
A28 CP
T03 CVM
F26 CHAVE
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F10 INF SUP 6 3


VM/PR
A15 INF SUP 5A
15 A
A27
Central de relés e fusíveis do
Central de fusíveis do vão do motor painel de instrumentos
PR
A4
R

Módulo de Osc
Vdc
12,6 V
comando Pulse

Medida obtida

Teste 2 - Aterramento

a-Chave de ignição: desligada;


b-Terminal elétrico A do MC: desconectado.

1- Meça a continuidade entre os bornes de aterramento do módulo e a massa, como apresentado na figura
abaixo.
1 BAT BAP
MC M.F2
- + SUP INF 1 + 4
MR 12 V 110 A
A2 Base auxiliar
MR Bateria positiva
A28 CP
T03 CVM
F26 CHAVE

F10 INF SUP 6 3


VM/PR
A15 INF SUP 5A
15 A
A27
Central de relés e fusíveis do
Central de fusíveis do vão do motor painel de instrumentos
PR
A4
R

Módulo de Osc
Vdc
0,1 W
comando Pulse

Medida obtida
Aproximadamente 0 W
Após realizar os testes, não se esqueça de
reconectar o terminal elétrico A do MC.

122
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo INJEÇÃO ELETRÔNICA

2 Sensores de oxigênio - HEGO


O sensor de oxigênio (HEGO) é responsável por Especificação técnica
enviar um sinal elétrico para o módulo de MTE-THOMSON
comando, informando a concentração de 8877.40.065
oxigênio presente nos gases de escapamento,
possibilitando que o MC realize ajustes para MC, de acordo com o teor de oxigênio resultante
controlar a quantidade de combustível a ser da combustão. Valores inferiores a 450 [mV]
enviada para o motor. Essa informação possibilita indicam mistura pobre; valores superiores a 450
[mV] indicam mistura rica em combustível. O
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que a mistura esteja sempre nos níveis mais


adequados para o perfeito funcionamento do valor de 450 [mV] corresponde à concentração de
motor. Continuamente, o sensor de oxigênio envia oxigênio liberada na combustão da mistura
uma tensão que oscila entre 0,1 a 0.9 [V] para o estequiometricamente balanceada.

Circuito elétrico
1
MC BAT BAP
M.F2 CHAVE
- + SUP INF 1 + 4 3 6
12 V 110 A Base auxiliar
Bateria positiva CP
AZ/AM
A26
2 Relé RE
HEGO
86 85
LR/VD
A46
A20
LR/MR
4
3
O2 F41
87 30
MR/PR AZ/VM Relé principal
A1 2 1 INF SUP Central de relés
10 A
e fusíveis do
painel de instrumentos
Módulo de Sensor de
comando oxigênio
Antes de iniciar qualquer teste, verifique os
Terminal elétrico do chicote do sensor HEGO fusíveis MAXI2, o fusível F41 da central de relés e
fusíveis do painel de instrumentos e o relé
principal (RE). Esses componentes são
responsáveis pela alimentação da resistência de
aquecimento do sensor HEGO. Se houverem
1 4 falhas nesses componentes, substitua-os e,
simultaneamente, identifique as origens das
falhas causadoras do problema.

Sintomas em caso de falhas


Em caso de falhas do sensor HEGO, haverá um eletrônica se acende no painel de instrumentos.
ligeiro aumento no consumo de combustível e na Ao ser restabelecido o sinal do sensor, a lâmpada
emissão de CO no escapamento. Caso haja a perda continua acesa, e somente será apagada com o uso
do sinal do sensor, o sistema adota o último valor do scanner, após a eliminação da falha arma-
de tensão recebido pelo MC e o mantém fixo. zenada no MC.
Assim, a lâmpada de anomalia da injeção

Raciocínio para manutenção


O teste complementar com osciloscópio é a Entretanto, apenas com o uso do multímetro
maneira de verificar o tempo de resposta do automotivo é possível verificar o seu sinal de
sensor e concluir sobre as suas reais condições. Na resposta, e atestar se está respondendo ou não.
tela do osciloscópio é possível verificar o sinal, Teste conclusivo se o sensor não estiver
semelhante a uma onda senoidal. respondendo, mas não conclusivo se estiver.

124
INJEÇÃO ELETRÔNICA VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

O sinal de resposta do sensor HEGO está correto (teste 1)?


2
Sim, o sinal oscila corretamente. Por questões de segurança, verifique o chicote elétrico para
assegurar que o sinal está chegando ao MC (teste 2), e também, as condições de sua resistência
de aquecimento (teste 3).
A alimentação da resistência de aquecimento está correta (teste 2)?

Sim, está correta. Então realize o teste de resistência (teste 3).


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Os valores ôhmicos da resistência de aquecimento estão corretos (teste 3)?

Sim, estão corretos. O sensor está isento de defeitos.


Não, estão incorretos. Substitua o sensor, pois sua resistência de aquecimento está sendo
alimentada, mas o sensor está danificado.
Não há alimentação para a resistência de aquecimento do sensor. Nesse caso, verifique o
circuito de alimentação do sensor: o relé principal (RE), o MAXI2 e o fusível 41 da CP.
Descubra a origem da ausência de alimentação elétrica, e efetue os reparos necessários.
Não há sinal do sensor HEGO, ou o sinal está fixo em algum valor de tensão. Verifique a
alimentação da resistência de aquecimento (teste 2). Se estiver OK, substitua o sensor, pois não
está ativo.

Teste 1 - Resposta dinâmica de tensão do sensor HEGO

Antes de começar o teste, certifique-se da condição a seguir:


a - Motor em: marcha lenta funcionando na temperatura ideal de operação.

1 - Meça a tensão conforme figura abaixo.


1
MC BAT BAP
M.F2 CHAVE
- + SUP INF 1 + 4 3 6
12 V 110 A Base auxiliar
Bateria positiva CP
AZ/AM
A26
2 Relé RE
HEGO
86 85
LA/VD
A46
A20
LA/MR
4
3
O2 F41
87 30
MR/PR AZ/VM Relé principal
A1 2 1 INF SUP Central de relés
10 A
e fusíveis do
painel de instrumentos
Módulo de Sensor de
comando oxigênio
R

Entre 100 e 900 [mV]. O valor do sinal deve Osc


Vdc
0,41 V
oscilar continuamente dentro dessa faixa. Pulse

Medida instantânea obtida

Teste 2 - Tensão de alimentação

Antes de começar o teste, certifique-se das condições a seguir:


a-Chave de ignição: desligada;
b-Sensor HEGO: desconectado.
1 - Ligue a chave de ignição e simultaneamente meça a tensão de alimentação nos primeiros dois segundos,
conforme figura abaixo.

125
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo INJEÇÃO ELETRÔNICA

1
MC BAT BAP
M.F2 CHAVE
- + SUP INF 1 + 4 3 6
12 V 110 A Base auxiliar
Bateria positiva CP
AZ/AM
A26
2 Relé RE
HEGO
86 85
LR/VD
A46
A20
LR/MR
4
3
O2 F41
87 30
MR/PR AZ/VM Relé principal
A1 2 1 INF SUP Central de relés
10 A
e fusíveis do painel
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de instrumentos
Módulo de Sensor de
comando oxigênio
R

Osc

Aproximadamente 12 Volts
Vdc

Pulse
12,4 V
(Tensão da bateria) Medida obtida

Teste 3 - Resistência elétrica do sensor HEGO

Antes de começar o teste, certifique-se das condições a seguir:


a-Chave de ignição: desligada;
b-Terminal elétrico do sensor HEGO: desconectado;
c-Motor: aquecido.

1 - Meça a resistência entre os bornes indicados na figura abaixo.

1
MC BAT BAP
M.F2 CHAVE
- + SUP INF 1 + 4 3 6
12 V 110 A Base auxiliar
Bateria positiva CP
AZ/AM
A26
2 Relé RE
HEGO
86 85
LR/VD
A46
A20
LR/MR
4
3
O2 F41
87 30
MR/PR AZ/VM Relé principal
A1 2 1 INF SUP Central de relés
10 A
e fusíveis do
painel de instrumentos
Módulo de Sensor de
comando oxigênio
R

Osc
Vdc

Pulse
14,5 W
Aproximadamente 14 [Ω] com o sensor
aquecido. Medida obtida

126
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

3 Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento - ECT


O ECT informa para o módulo de comando a Especificação técnica
temperatura do líquido de arrefecimento. É um MTE-THOMSON
sensor do tipo NTC (Coeficiente Negativo de 4092
Temperatura), que reduz sua resistência interna
na medida que a temperatura aumenta. Através eletroinjetores e o avanço de ignição. É
do valor informado pelo ECT, o MC comanda o alimentado diretamente pelo módulo de
acionamento do eletroventilador, a abertura dos comando.
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Circuito elétrico do sensor de temperatura


1
MC
3
ECT
CZ/VM
B74 1 °C
MR/AZ CZ/BR ~ ~ O Rasther II pode ser
B54 2
utilizado para leitura da
Sensor de temperatura
do líquido de arrefecimento temperatura do líquido de
Módulo de
comando F1 F2 F3 F4
arrefecimento
Frio Quente
Terminal elétrico do chicote do sensor ECT
TempAgua 22oC 97oC

1 2

Sintomas em caso de falhas


O mau funcionamento do ECT gera falhas motor trabalhe com excesso de combustível,
notáveis no funcionamento do motor, em especial, ocasionando aumento da concentração de CO nos
a dificuldade de partida e funcionamento gases de escape) e o avanço da ignição. O
irregular do mesmo. eletroventilador poderá entrar em funcionamento
Uma falha no sinal do sensor ECT fará com que o sem que sua temperatura de acionamento seja
MC calcule de forma inadequada o tempo de atingida.
abertura dos eletroinjetores (fazendo com que o

Tabelas de valores característicos do sensor ECT

Resistência (Ω) Gráfico G.3.1 Tensão (V) Gráfico G.3.2


6000 5,0
5500 4,5
5000
4,0
4500
3,5
4000
3500 3,0
3000 2,5
2500 2,0
2000 1,5
1500 1,0
1000
0,5
500
0,0
0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Temperatura (ºC)
Temperatura (ºC)

127
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Temperatura [ºC] Resistência [Ω] 60 580


-10 9540 70 420
0 5960 80 310
10 3820 90 230
20 2510 100 176
30 1690 110 135
40 1160 120 105
50 810 Tabela T.3.1
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Raciocínio para manutenção

Antes de realizar os testes, recomenda-se verificar Observar o volume correto de líquido e a ausência
as condições do sistema de arrefecimento. de bolhas de ar.

O sinal de resposta do sensor ECT está correto (teste 1)?

Sim, está correto. Conclui-se que o sensor está enviando ao MC a tensão que corresponde ao real
valor de temperatura do líquido de arrefecimento. Como este teste é realizado, por praticidade,
em apenas duas temperaturas (fria e quente), realize, por segurança, o teste de resistência (teste
3) para verificar toda a faixa de operação do sensor.

Não, o sinal está incorreto ou não existe sinal. Verifique então se o problema está na alimentação
do sensor (teste 2).

A tensão de alimentação está correta (teste 2)?

Sim, está correta. Neste caso, o sensor ECT está danificado, pois está sendo alimentado e
envia sinal de resposta incorreto. Substitua o sensor.
Não há tensão de alimentação. Inspecione o chicote elétrico e o perfeito encaixe dos
conectores. Identifique possíveis rompimentos. Acompanhe pelo diagrama elétrico. Caso o
chicote esteja perfeito e não haja alimentação no sensor, suspeite de falhas internas do MC.

Teste 1 - Resposta dinâmica de tensão

Realize este teste inicialmente com o motor frio, em seguida, com o motor aquecido. Utilize o gráfico
que representa a curva do sensor para identificar a tensão de resposta nas várias temperaturas
ambientes possíveis. Em seguid,a aqueça o motor e faça uma nova medida de tensão de resposta.

Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:


a-Terminal elétrico do sensor ECT: conectado;
b-Chave de ignição: ligada.

1-Meça a tensão elétrica, como apresentado na figura abaixo.

1 Tensão esperada para 25o C: 0,92 Volts


MC Para motor aquecido: 2,6 Volts

3 R

ECT Osc
Vdc

Pulse
CZ/VM
B74 1 °C
MR/AZ CZ/BR ~ ~ Medidas obtidas
B54 2

Sensor de temperatura Temperatura ambiente: aprox 1 Volt


do líquido de arrefecimento
Módulo de
comando
Motor aquecido: aprox. 2,5 Volts

128
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Teste 2 - Tensão de alimentação

Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:


a-Terminal elétrico do sensor ECT: desconectado;
b-Chave de ignição: ligada.

1- Meça a tensão elétrica entre os bornes do terminal elétrico do chicote do sensor, como indicado na figura
abaixo.
1
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MC Osc

3
Vdc

Pulse
5,0 V
ECT
CZ/VM
B74 1 °C Medida obtida
MR/AZ ~ ~
B54 2

Sensor de temperatura
do líquido de arrefecimento
Aproximadamente 5 Volts.
Módulo de
comando

Teste 3 - Resistência elétrica

Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:


a-Terminal elétrico do sensor: desconectado.
B-Chave de ignição: desligada.

1- Meça a resistência interna do sensor, conforme figura abaixo, e compare com a tabela (T.4.1).
o
Resistência obtida para 25 C
R

1 Osc

MC
Vdc

Pulse
2,1 KW
3
ECT
Medida obtida
CZ/VM
B74 1 °C
MR/AZ CZ/BR ~ ~
B54 2 Aproximadamente 2 kW
Sensor de temperatura
Módulo de do líquido de arrefecimento
comando

129
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo INJEÇÃO ELETRÔNICA

4 Conjunto medidor de densidade - CMD

O conjunto medidor de densidade informa ao MC Especificação técnica


MTE-THOMSON
a temperatura do ar admitido pelo motor e a
pressão interna do coletor; o que possibilita o 7144
cálculo da massa de ar e o controle exato da
quantidade de combustível a ser introduzida por quando sujeito às variações de pressão, e diminui
ciclo. sua resistência interna à medida que a
O sensor altera suas características elétricas temperatura aumenta.
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Circuito elétrico
1
MC
4
Terminal elétrico do chicote do sensor CMD
CMD

VM/VD 3
B62
MR/BR
B70 4
MR
B54 1 °C
BR
B56 2 1 4
Conjunto medidor
Módulo de de densidade
comando

Tabela de valores característicos do sensor CMD

Resistência (Ω) GRÁFICO G.4.1


Temperatura [ºC] Resistência [kΩ] 6000

0 4,05 5500
5000
10 3,82 4500

20 2,51 4000
3500
30 1,69 3000

40 1,16 2500
2000
50 0,81 1500

60 0,58 1000
500
TABELA T.4.1 0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Temperatura (ºC)
Temperatura [ºC] Tensão [V] Tensão (V) GRÁFICO G.4.2
5,0
0 4,05 4,5

10 3,59 4,0
3,5
20 3,11 3,0

30 2,63 2,5
2,0
40 2,16 1,5
50 1,74 1,0
0,5
60 1,39 0,0
TABELA T.4.2 0 10 20 30
Temperatura (ºC)
40 50 60

Tensão (V) GRÁFICO G.4.3


5,0
Pressão [mmHg] Tensão [V]
4,5
0 4,50 4,0
-100 3,82 3,5
-200 3,15 3,0
2,5
-300 2,48
2,0
-400 1,80 1,5
-500 1,13 1,0
-600 0,46 0,5
0,0
TABELA T.4.3 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 1,10
Pressão Absoluta (atm)

130
INJEÇÃO ELETRÔNICA VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Sintomas em caso de falhas


O mau funcionamento do CMD gera erros na momento exato da perda do sinal, que será
determinação do tempo de abertura dos restabelecida logo em seguida. O MC utilizará
eletroinjetores e no avanço da ignição. Caso informações de outros sensores, como ETC e CKP,
ocorra perda da informação fornecida pelo CMD, para estimar valores de pressão do coletor.
será observada queda instantânea de rotação no

Raciocínio para manutenção


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Antes de realizar os testes, verifique se existe do motor pode se comprometer em consequência


alguma entrada falsa de ar pelo coletor de de sua ineficácia, pois a restrição ao enchimento
admissão ou no próprio alojamento do sensor. dos cilindros se eleva conforme a saturação do
Inspecione também o filtro de ar. Embora os testes elemento filtrante, causando queda do
não identifiquem falhas no sensor, a alimentação rendimento do motor.

Os sinais de resposta do CMD para temperatura e pressão estão corretos (testes 1 e 2)?
bar
Sim, os sinais estão corretos. Significa que o CMD está atuante e respondendo adequadamente
nas temperaturas e pressões aqui avaliadas. No entanto, estes dados são isolados. Como o CMD
opera de forma contínua para quaisquer temperatura e pressão, se houver indícios de mau
funcionamento, para maior segurança, teste sua condição em temperaturas e pressões variadas
(teste 5).
O resultado do teste do sensor em pressões variadas está correto (teste 5)?
bar
Sim, estão corretos. O sensor está funcionando normalmente. Apenas certifique-se
de que não haja entradas falsas de ar no alojamento do sensor e tampouco em qualquer outro
ponto do coletor de admissão ou do corpo de borboleta. Verifique a continuidade do chicote
entre o sensor e o módulo de comando. Assegure-se de que seus sinais estejam chegando ao
MC.

Não. Foram verificadas falhas nesta aferição. Então o sensor está defeituoso. Substitua-o.

Não. O sinal de temperatura e/ou pressão está correto. Verifique a alim. elétrica do sensor (teste 3).

A alimentação elétrica está correta (teste 3)?

Sim, está correta. O sensor está alimentado, mas não envia sinal de resposta ao MC. Neste caso, a
falha está no próprio sensor. Verifique os fios de sinal do CMD ao MC, assim como seus terminais.
Se os terminais estiverem perfeitos, substitua o sensor.
A resistência interna está perfeita (teste 4)?

Sim, está. Nesse caso, procure por danos nos terminais do sensor ou mau contato no chicote.
Aplique um produto limpa-contatos nos terminais do chicote e também do MC. Repita o teste
de resposta de tensão de temperatura (teste 1) e verifique se a resposta é correta.
Não, a resistência está incorreta. Substitua o sensor, pois está danificado.
Não. A alimentação do sensor está incorreta. Verifique então a continuidade do chicote do sensor
e a existência de curto-circuito neste chicote. Caso o chicote esteja perfeito, inspecione os
terminais do MC quanto à integridade e mau contato, e descubra se o MC está alimentando o
CMD. Suspeite do MC na hipótese, pouco provável, de não estar alimentando o sensor.

131
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo INJEÇÃO ELETRÔNICA

Teste 1 - Resposta dinâmica do sensor de temperatura do ar, exposto à temperatura


ambiente

Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:


A-Motor: frio e desligado;
B-Chave de ignição: ligada.

1-Utilize um termômetro ou termopar para verificar a temperatura do ar no coletor de admissão. Em


seguida, meça a tensão de resposta do sensor como indicado na figura abaixo.
o
Tensão obtida para 29 C
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1
MC
4 R

CMD Osc
Vdc

Pulse
2,12 V
VM/VD 3
B62
MR/BR
B70 4
MR
B54
BR
1 °C
A tensão de resposta é função da temperatura:
B56 2
29o : aprox. 2,1 Volts
Conjunto medidor 48o : aprox. 1,8 Volts
Módulo de de densidade
comando 56o : aprox. 1,6 Volts

2 - Ligue o motor e aguarde até seu pleno aquecimento. Essa operação eleva a temperatura do ar na região
do CMD, possibilitando a medida de tensão de resposta em outra temperatura. Meça novamente a
temperatura no coletor de admissão do motor, no mesmo local realizado anteriormente. Meça a tensão e
compare os valores encontrados com os da tabela de referência (T.4.2).

Teste 2 - Resposta dinâmica de tensão do sensor de pressão, submetido à


Conjunto Medidor
pressão atmosférica de Densidade

Antes de iniciar o teste verifique a condição a seguir:


a-Motor: desligado;
b-Chave de ignição: Ligada.
1-Meça a tensão de resposta conforme a figura abaixo.
1
MC
4 R

CMD Osc
Vdc

Pulse
3,6 V
VM/VD 3
B62
MR/BR
B70 4 Medida obtida
MR
B54 1 °C
BR
B56 2
Aproximadamente 3,5 Volts.
Conjunto medidor
Módulo de de densidade
comando

Como a tensão de resposta varia em função da altitude da cidade onde for realizado o teste, consulte
o gráfico G4.3 para realizar o teste em outras altitudes.

Teste 3 - Tensão de alimentação

Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:


a-Terminal elétrico do sensor CMD: desconectado;
b-Chave de ignição: ligada.
1-Meça a tensão para as duas situações demonstradas.

132
INJEÇÃO ELETRÔNICA VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

1 1
MC MC
4 4
CMD CMD

VM/VD 3
VM/VD 3
B62 B62
MR/BR MR/BR
B70 4 B70 4
MR MR
B54 1 °C B54 1 °C
BR BR
B56 2 B56 2

Conjunto medidor Conjunto medidor


Módulo de de densidade Módulo de de densidade
comando comando
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Aproximadamente 5 Volts. R

Osc
Vdc

Pulse
5,0 V
Medida obtida

Teste 4 - Resistência elétrica do sensor de temperatura do ar


1
Antes de iniciar o teste, certifique-se das MC
4
condições a seguir: CMD
a-Chave de ignição: desligada; VM/VD
B62 3
b-Terminal elétrico do CMD: desconectado. B70
MR/BR
4
MR
B54 1 °C
BR
B56 2
Aproximadamente 1,8 kW, para tempe- Conjunto medidor
ratura ambiente de 25o Módulo de
comando
de densidade

Osc
Vdc

Pulse
1,78 kW
Valor obtido à temperatura ambiente de 25 graus.
Para demais temperaturas consulte a tabela
Medida obtida

Teste 5 - Resposta dinâmica de tensão do sensor de pressão, submetido a


várias pressões externas

Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir: O teste em outras pressões
a- Chave de ignição: ligada; requer levar em consideração a
b-Sensor CMD: removido, mas conectado a seu chicote diferença de altitude entre o
elétrico. local do teste e nível do mar.
Tenha também atenção à
1-Conecte a bomba de vácuo ao sensor CMD, aplique uma diferença entre pressão relativa e
depressão de 0,5 bar, e meça a tensão conforme figura abaixo. absoluta, uma vez que o sensor é
sensível à pressão absoluta mas
1
MC
os mano-vacuômetros aplicam
4
CMD
pressões relativas.
VM/VD 3
B62
B70
MR/BR
4
Medidas obtidas
MR
B54 1 °C
BR -100 mmHg
B56 2 Pressão atmosferica: 4,30 Volts
Conjunto medidor -100 mmHg: 3,82 Volts
Módulo de de densidade -200 mmHg: 3,06 Volts
comando
-300 mmHg: 2,41 Volts
-400 mmHg: 1,69 Volts
R

Teste realizado a 800 m acima


Osc
Vdc

Pulse

do nível do mar.

133
KOMBI 1.4 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

5 Sensor de posição da árvore de manivelas - CKP


É um sensor tipo hall que informa ao MC a
rotação do motor e a posição instantânea da
árvore de manivelas. Pode ser considerado um
dos mais importantes sensores do sistema, uma
vez que as rotinas do MC necessitam da
informação desse sensor para serem habilitadas.
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Circuito elétrico

1 Terminal elétrico do chicote do sensor CKP


MC 05
CKP

RX/VM VD
B55 1
BR
B53 2
B67
MR
3 1 3
Sensor de posição
Módulo de da árvore de manivelas
comando

Sintomas em caso de falhas


Sem as informações fornecidas pelo CKP, o MC do sensor CMP (sensor de posição do comando de
torna-se inapto a comandar a injeção e a ignição e, válvulas). O sistema de injeção adota uma
por consequinte, o motor não entrará em estratégia de emergência para permitir que o
funcionamento. Ao persistir na partida, o veículo veículo possa ser conduzido.
entra me funcionamento por meio da informação

Raciocínio para manutenção


O CKP é um sensor do tipo Hall, que precisa estar Pode ser um indício de que o CKP está inoperante.
alimentado, para verificar se o seu sinal de Ele deve ser testado no próprio motor.
resposta está sendo emitido. Se o motor não
entrar em funcionamento

A resposta de frequência está correta (teste 1)?

Sim, está correta. O sensor está operando adequadamente. É preciso ainda verificar se os sinais
estão chegando ao MC. Faça um teste de continuidade no chicote do sensor, entre o CKP e o MC.
Guie-se pelo diagrama elétrico.

Não, está incorreta. Neste caso, realize o teste de alimentação elétrica para descobrir se o sensor
está sendo devidamente alimentado (teste 2).

A alimentação do sensor está correta?

Sim, está correta. Verifique a integridade do chicote, se estiver em boas condições, então
substitua o sensor CKP, pois apresenta dano interno. Está sendo alimentado e não envia sinais ao
MC.
Não existe alimentação. Inspecione o chicote elétrico e descubra se há algum rompimento.
Oriente-se pelo diagrama elétrico. Confira também o estado dos terminais, tanto do CMP quanto
do MC. Em última instância, averigue o MC, pois embora pouco provável, pode não estar
alimentando o CKP.

135
KOMBI 1.4 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Teste 1 - Resposta de frequência

Antes de começar o teste, certifique-se da condição a seguir:


a-Motor em funcionamento;
1-Meça a frequência de resposta do sensor, como na figura abaixo.

1 R

MC 5 Osc

CKP
Vdc

Pulse
800 Hz
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RX/VM VD Medida obtida


B55 1
BR
B53 2
MR
B67 3
Em marcha lenta, a frequência deve ser superior a
Sensor de posição
Módulo de da árvore de manivelas 700 Hz. (Essa frequência é função da rotação
comando
instantânea do motor)
Rotação de marcha lenta: 800 ± 50 rpm

Ao acelerar o motor, a frequência deve aumentar progressivamente. Não utilize caneta de polaridade
para testar o sinal do sensor. Sempre utilize um multímetro para medir a tensão ou frequência. O sinal
de tensão pode também ser monitorado, entretanto, a frequência é conclusiva para determinar a
operacionalidade do sensor na rotação estabelecida.

Valores de rotação do motor,


informados pelo sensor de rotação
CKP, obtidos com o scanner Rasther II

F1 F2 F3 F4

Motor desligado Marcha lenta


Rotação 0 rpm 750 rpm

Teste 2 - Tensão de alimentação


Antes de começar o teste, certifique-se das condições a seguir:
a-Chave de ignição: desligada;
b-Terminal elétrico do sensor CKP: desconectado.
1-Ligue a chave de ignição e meça a tensão de alimentação entre o terminal do MC e a massa, indicados na
figura abaixo.
1
MC 5 R

CKP Osc
Vdc

Pulse
12,4 V
RX/VM VD
B55 1
BR
B53 2 Medida obtida
MR
B67 3

Sensor de posição
Módulo de da árvore de manivelas
comando Aproximadamente 12 Volts.
(Tensão da bateria)

136
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

6 Sensor de posição do comando de válvulas - CMP

Informa ao MC a rotação e a posição instantânea


do eixo comando de válvulas. É um sensor do tipo
hall, que envia sinais de onda quadrada ao MC,
para que este reconheça o cilindro que está na
fase de admissão, e juntamente com o sinal do
sensor CKP, execute a injeção de combustível na
forma sequencial.
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Circuito elétrico
1 Terminal elétrico do chicote do sensor CMP
MC
6
CMP
VM/VD AM
B62 1
AZ
B60 2
B54
MR/AZ MR
3 1 3
Sensor de posição
Módulo de do comando de válvulas
comando

Sintomas em caso de falhas

Se o MC não receber o sinal do CMP, o motor executada sob a estratégia sequencial, poderá
continua funcionando sem prejuízos aparentes. E passar a ser feita de forma semissequencial.
A injeção de combustível normalmente

Raciocínio para manutenção


Para que o sensor esteja atuante é necessário que malmente, ou seja, que o sincronismo do motor
seu posicionamento esteja correto e que o esteja correto. Após essa verificação, realize o
comando de válvulas esteja girando nor- teste de resposta dinâmica. (Teste 1)

A resposta dinâmica de frequência está correta (teste 1)?


Hz

Sim, está correta. O sensor está operando adequadamente. É preciso ainda verificar se os sinais
estão chegando ao MC. Faça um teste de continuidade no chicote do sensor, entre o CMP e o MC.
Guie-se pelo diagrama elétrico.
Não, está incorreta. Neste caso, realize o teste de alimentação elétrica para descobrir se o sensor
está sendo devidamente alimentado (teste 2).

A alimentação do sensor está correta (teste 2)? V

Sim, está correta. Verifique a integridade do chicote. Se o chicote estiver em boas condições, então
substitua o sensor CMP, pois apresenta dano interno. Está sendo alimentado e não envia sinais ao
MC.
Não existe alimentação. Inspecione seu chicote elétrico e descubra se há algum rompimento.
Oriente-se pelo diagrama elétrico. Confira também o estado dos terminais, tanto do CMP, quanto
do MC. Em última instância, suspeite do MC, que pode não estar alimentando o CMP.

137
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Teste 1 - Resposta de frequência

Antes de começar o teste, certifique-se da condição a seguir:


a-Motor em funcionamento;
1-Meça a frequência de resposta do sensor, aplicando as pontas de prova como apresentado na figura
abaixo.

1
MC
6
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CMP
VM/VD AM
B62 1
AZ
B60 2 R

MR/AZ MR Osc

B54 3 Vdc

Pulse 13 Hz
Sensor de posição
Módulo de do comando de válvulas Medida obtida
comando

Aproximadamente 15 Hz em marcha lenta

Ao acelerar o motor, a frequência deve aumentar progressivamente de forma semelhante ao teste do


sensor CKP. Também não utilize caneta de polaridade para testar o sinal do sensor.

Teste 2 - Tensão de alimentação

Antes de começar o teste, certifique-se das condições a seguir:


a-Chave de ignição: desligada;
b-Terminal elétrico do sensor CMP: desconectado.
1-Ligue a chave de ignição e meça a tensão de alimentação, como indicados na figura abaixo.

1
MC
Aproximadamente 12 Volts.
6
CMP
(Tensão de bateria)
VM/VD AM
B62 1
AZ
B60 2
MR/AZ MR R

B54 3 Osc
Vdc

Pulse
12,6 V
Sensor de posição
Módulo de do comando de válvulas
comando Medida obtida

138
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

7 Sensor de velocidade - VSS

Informa a velocidade do veículo, através da


frequência de pulsos elétricos enviados ao quadro
de instrumentos. É um sensor que opera segundo
o príncipio do efeito hall. A indicação da instrumentos tem sua origem na informação
velocidade instantânea do veículo no painel de fornecida pelo sensor de velocidade.
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Circuito elétrico
BAT BAP
M.F2
Terminal elétrico do chicote do sensor VSS
- + SUP INF 1 + 4
12 V 110 A Base auxiliar
Bateria positiva

CP

CHAVE F34
1 3
3 6 SUP INF
5A

Central de relés e fusíveis do


painel de instrumentos
7
VSS Sintomas em caso de falhas
CA 01
PR A ausência do sinal do VSS, implicará no não
1 2 2
BR/AZ
MR
2 10 10 funcionamento do velocímetro. É importante
3 observar se não existe uma grande discrepância
Painel (4) entre a real velocidade do veículo e aquela
T03 Sensor de Módulo de conforto B (10)
velocidade
indicada no quadro de instrumentos.

Raciocínio para manutenção


Por ser um sensor do tipo Hall, o VSS deve ser árvores primária e secundária, girando.
testado quanto ao seu sinal de resposta e a sua Para isso coloque o veículo no elevador, mantenha
alimentação elétrica. Para obter o sinal de o motor em funcionamento com uma marcha
resposta, o sensor deve estar alimentado e as engatada.

A resposta dinâmica de frequência está correta (teste 1)?

Sim, está correta. O sensor está operando adequadamente. É preciso ainda verificar se os sinais
estão chegando ao quadro de instrumentos. Faça um teste de continuidade no chicote do sensor,
entre o VSS e o quadro de instrumentos. Guie-se pelo diagrama elétrico.

Não, está incorreta. Neste caso, realize o teste de alimentação elétrica para descobrir se o sensor
está sendo devidamente alimentado (teste 2).

A alimentação do sensor está correta?

Sim, está correta. Verifique a integridade do chicote. Se estiver em boas condições, então substitua
o sensor VSS, pois apresenta dano interno. Está sendo alimentado e não envia sinais ao quadro de
instrumentos.
Não existe alimentação. Inspecione o chicote elétrico e descubra se há algum rompimento.
Oriente-se pelo diagrama elétrico. Confira também o estado dos terminais.

139
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Teste 1 - Resposta de frequência

Antes de começar o teste, certifique-se da condição a seguir:


a-Motor em funcionamento em marcha lenta e primeira marcha engatada.
1-Meça a frequência de resposta do sensor, aplicando as pontas de prova como apresentado na figura
abaixo.
BAT BAP
M.F2
- + SUP INF +
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1 4
12 V 110 A Base auxiliar
Bateria positiva
CP
7
VSS
CA 01 F34 CHAVE
PR
1 2 2 INF SUP 6 3
BR/AZ
2 10 10 5A
MR
3
Painel (4) Central de relés e fusíveis do
T03 Sensor de Módulo de conforto B (10) painel de instrumentos
velocidade Medida obtida

A 20 km/h, a frequência deve ser de


R

Osc

aproximadamente 30 Hz.
Vdc

Pulse
33 Hz

Teste 2 - Tensão de alimentação

Antes de começar o teste, certifique-se da condição a seguir:


a- Terminal elétrico auxiliar do sensor VSS: desconectado;
b- Chave de ignição: ligada.
BAT BAP
M.F2
- + SUP INF 1 + 4
12 V 110 A Base auxiliar
Bateria positiva
CP
7
VSS
CA 01 F34 CHAVE
PR
1 2 2 INF SUP 6 3
BR/AZ
2 10 10 5A
MR
3
Painel (4) Central de relés e fusíveis do
T03 Sensor de Módulo de conforto B (10) painel de instrumentos
velocidade

Aproximadamente 12 Volts.
R

Osc
Vdc

Pulse
12,5 V
Medida obtida

140
VOYAGE - TOTAL FLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

8 Bobinas de ignição (Módulo DIS)

É um módulo composto por duas bobinas de


ignição, encapsuladas, numa única peça, com
apenas um conector elétrico. O módulo DIS gera a
alta tensão fornecida às velas para a produção da
centelha que dá início ao processo de combustão. efetuados pelo MC, através de parâmetros pré-
Todos os controles do avanço, ângulo de definidos em sua memória e por meio de
permanência e ponto inicial de ignição são informações fornecidas pelos sensores.
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Circuito elétrico
1 BAT
BAP
MC M.F2 CHAVE
PR VM PR
- + SUP INF 1 + 4 3 6
12 V 110 A
Base auxiliar
8
positiva
DIS

CIL 1 CP
VD/AM CIL 4
A71 3
CA 01 F22
VD/AM BR/MR PR/RX
A57 1 2 8 8 INF SUP
MR MR
4 7 7 10 A
T03
CIL 2
Central de relés e fusíveis do
painel de instrumentos
CIL 3
Módulo de
comando Bobina de ignição

Velas de ignição nr. BKR7ESB Terminal elétrico do chicote dos módulos DIS

1 4

Inpecione as velas quanto ao seu aspecto,


desgastes dos eletrodos e coloração. Velas
com seus eletrodos excessivamente gastos
podem causar flash over (fuga de centelha). Especificação técnica NGK:
Meça a resistência das velas (deve estar entre
1 a 2 kΩ) BKR7ESB

143
VOYAGE - TOTAL FLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Sintomas em caso de falhas


Quando há falhas no módulo DIS, observa-se que Em caso de ausência de ignição em algum (s)
o motor apresenta funcionamento irregular, as cilindro (s), o combustível injetado passará pela
respostas dos comandos da aceleração tornam-se câmara sem queimar, danificando substan-
lentas e normalmente nota-se uma vibração cialmente o catalisador.
excessiva.

Raciocínio para manutenção


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Antes de iniciar os testes, faça uma inspeção como graxa e óleo, também podem causar fuga de
visual no sistema de ignição. Analise as condições centelha, gerando falhas no motor. Inspecione as
dos cabos. Cabos de velas danificados, podem bobinas. Elas devem estar em bom estado, sem
causar fuga de centelha. Se os cabos estiverem trincas, sujeiras, resíduos, deformações ou
duros e quebradiços, devem ser substituídos. A aquecimento excessivo.
presença de agentes químicos nos terminais,

A centelha está com o aspecto correto (teste 1)?

Sim, a centelha se apresenta intensa e azulada. Isso indica que as bobinas estão em boas
condições. Verifique a condição das velas e dos cabos de vela (teste 5).
Não. A centelha é fraca e amarelada. Realize o teste de resistência elétrica (teste 2) no circuito de
alta tensão (secundário) para verificar se o problema encontra-se nesta parte do circuito. Verifique
se as bobinas estão em perfeito funcionamento.
Não há centelha. Inspecione o sistema de ignição. A ausência de pulsos do MC, falhas no sensor
CKP e bobinas danificadas são possíveis causas do problema. Verifique a alimentação elétrica
(teste 3) antes de realizar qualquer procedimento.

A resistência elétrica do circuito secundário da bobina está correta (teste 2)?

Sim, está correta. Inspecione a ocorrência de possível superaquecimento.


Não. A resistência está fora do especificado. Substitua a bobina, pois a alteração da sua
resistência interna altera a potência da centelha.

A alimentação está correta (teste 3)?

Sim, ela está correta. Verifique o aterramentodo módulo DIS (teste 4).

A resistência dos cabos de vela está correta (teste 5)?

Sim, a resistência está correta. Neste caso, verifique a integrida das velas.

Não. A resistência está fora do especificado. Remova os cabos de vela e substitua-os.


Verifique a integridade das velas. Caso seus eletrodos estiverem gastos, quebradiços e
com coloração indefinida, substitua-as, pois podem causar fuga de centelha.

Não há a tensão de alimentação. Verifique o chicote e faça testes de continuidade e


curto-circuito. Limpe todos os terminais elétricos do sistema.

144
VOYAGE - TOTAL FLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Teste 1 - Centelhamento
1 mm
Antes de iniciar o teste, certifique-se da
condição a seguir:
a-Chave de ignição: desligada.
1-Instale o centelhador em um dos terminais de
alta tensão como apresentado ao lado.
2-Dê a partida no motor, e observe a ocorrência ou
não de centelhamento.
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Centelha com tom azulado, e de forte Realize o procedimento indicado para todos
intensidade. os terminais de alta tensão.

Teste 2 - Resistência elétrica


Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir: 8
DIS
a-Cabos de velas: removidos;
b-Terminais elétricos da DIS: desconectados. CIL 1

3 CIL 4
Para remover os cabos de velas, puxe-os pe-
1 2
los terminais, nunca pelos próprios cabos.
4

1-Meça a resistência do circuito secundário como CIL 2


indicado na figura ao lado. CIL 3

R Bobina de ignição
Osc
Vdc

Pulse
5,8 kW
Entre 2 e 3 e entre 1 e 4 a resistência deve
Medida obtida
ser de aproximadamente 6 kW

Teste 3 - Tensão de alimentação


Antes de iniciar o teste, certifique-se da condição a seguir:
a-Terminal elétrico da DIS: desconectado.
1-Ligue a chave de ignição e meça a tensão como indicado na figura abaixo.
BAT BAP
M.F2 CHAVE
PR
1
- + SUP INF 1 + 4 3 3
MC 12 V 110 A Base auxiliar
positiva
8
DIS

CIL 1 CP
VD/AM CIL 4
A71 3
CA 01 F22
VD/AM BR/MR PR/RX
A57 1 2 8 8 INF SUP
MR MR
4 7 7 10 A
T03
CIL 2
Central de relés e fusíveis do
painel de instrumentos
CIL 3
R

Bobina de ignição Osc


Vdc

Pulse
12,5 V
Módulo de
comando Medida obtida

O módulo DIS permanecerá energizado por


Aproximadamente 12 Volts.
aproximadamente 10 segundos após a
(Tensão da bateria)
chave de ignição ser desligada.

145
VOYAGE - TOTAL FLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Teste 4 - Aterramento do módulo DIS

Antes de iniciar o teste, certifique-se da condição a seguir:


a-Chave de ignição: desligada.

1-Remova o terminal elétrico do módulo DIS, e verifique o aterramento do respectivo borne 4.


1 8 Medida obtida
MC DIS R

Osc

CIL 1
Vdc

Pulse
0,2 W
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VD/AM CIL 4
A71 3
CA 01
VD/AM BR/MR
A57 1 2 8 8 Tensão de
MR MR alimentação
4 7 7
T03
CIL 2

CIL 3

Módulo de Bobina de ignição


Aproximadamente 0 W
comando

Teste 5 - Resistência dos cabos de alta-tensão


Antes de iniciar o teste, certifique-se das
condições a seguir:
a-Chave de ignição: desligada; De acordo com a especificação
b-Cabos de velas: removidos; técnica, a resistência dos cabos deve
c-Velas: removidas. estar entre 4 a 8 kΩ.
1-Meça a resistência dos quatro cabos de ignição,
como no exemplo da figura abaixo.
1
Após realizar os testes, não se esqueça:
MC a-Reconectar o terminal elétrico da DIS;
8
DIS
b-Desligar a chave de ignição;
c-Reinstalar os cabos de velas e as velas.
CIL 1
VD/AM CIL 4
A71 3
CA 01
VD/AM BR/MR PR/RX
A57 1 2 8 8 Tensão de
MR MR alimentação
4 7 7
T03
CIL 2

CIL 3

Módulo de Bobina de ignição


comando
Medição de resistência dos cabos de ignição

Osc
Vdc

Pulse
5,7 kW
Medida obtida

Aproximadamente:
Cabo cilindro 1, 2, 3 e 4: 6 kΩ

Especificação técnica NGK:

ST-V25

146
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

9 Sensor de detonação - KS

O sensor de detonação informa ao MC a


ocorrência de detonação no motor. É instalado em
posição estratégica no bloco do motor, que o
permite captar as vibrações oriundas de
detonação em quaisquer cilindros. Uma vez
identificada a existência de detonação, o MC
atrasará, por medida de segurança, o ponto de Ao cessar a detonação, o avanço será
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ignição, independente do valor imediato de restabelecido de maneira gradual.


avanço de ignição encontrado, no instante da Por ser um sensor piezoelétrico, o KS não possui
detonação. alimentação elétrica.

Circuito elétrico
1
MC Terminal elétrico do chicote do sensor KS
9
KS

CZ
B77 1

AZ
B63 2

Módulo de Sensor de
detonação
1 2
comando

Sintomas em caso de falhas

Não há sintomas aparentes. Não são notadas Inibir a detonação, ou pelo menos evitar as
alterações no comportamento do motor, nem em avarias causadas por ela. A má fixação do sensor,
seus parâmetros operacionais. por outro lado, não admite que o MC adote
O sensor quando defeituoso, faz com que o MC estratégias de segurança, e a detonação não será
ignore o seu sinal e limite o avanço da ignição a reconhecida.
valores considerados seguros o suficiente para
inibir a detonação, ou pelo menos evitar as avarias

Raciocínio para manutenção

O diagnóstico de falhas no sensor KS se baseia em passa-não-passa, se apresentar resposta negativa,


aplicar um esforço específico e cíclico sobre o o sensor está com falha; entretanto, se apresentar
sensor, e observar, simultaneamente, o seu sinal resposta positiva, não significa que está operando
de resposta. Os chamados acelerômetros reagem corretamente. Se a suspeita continuar, como por
ao esforço, produzindo uma diferença de exemplo, se houver a presença contínua de
potencial entre seus terminais elétricos. Essa detonação, sugerimos a substituição temporária
diferença de potencial é percebida pelo MC, que do sensor por um novo, e a condução o veículo nas
ativa as rotinas de controle de detonação. mesmas condições operacionais em que foi
bastante robustos, esses sensores, em geral, notada a detonação. Reavalie o problema nessa
apresentam grande durabilidade. Abaixo o teste condição. Substitua o sensor se a detonação
simples que permite a constatação da cessar.
operacionalidade do sensor. Este teste é do tipo

147
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

O sensor de detonação está respondendo corretamente às batidas aplicadas ?(teste 1)

Sim, está respondendo. Significa que o sensor está operante. Por segurança, verifique as
condições do chicote e cheque sua continuidade. Oriente-se pelo diagrama elétrico.

Não. O KS não responde. Neste caso, substitua o sensor.

Teste 1 - Resposta de tensão


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Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:


a-Chave de ignição: desligada;
b-Terminal elétrico do sensor KS: desconectado.
1-Bata firme e repetidamente com uma haste metálica no parafuso do sensor KS, e meça a frequência de
resposta como apresentado na figura ao lado.
1
MC R

9 Osc

KS Vdc

Pulse

CZ
B77 1

AZ
B63 2

Módulo de Sensor de
comando detonação Aplicar leves golpes no sensor KS

O osciloscópio deve apresentar oscilação da tensão, indicando que o sensor está respondendo à
excitação externa.

148
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

10 Sensor de posição do pedal do acelerador - SPA

O SPA, ou sensor de posição do pedal do


acelerador, informa ao MC, a posição instantânea
do pedal do acelerador. É constituído de dois
potenciômetros distintos, que possuem
alimentação e aterramento independentes.
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Circuito elétrico
1
MC
Terminal elétrico do chicote do sensor SPA
10
SPA
AM/VD
A8
MR/AZ
2
1 6
A45 6
CZ/VM
A7 3
VD/BR
A6 1
PR/AZ
A33 4
A19
CZ/AZ
5

Sensor de posição do
Módulo de pedal do acelerador
comando

Sintomas em caso de falhas

Em caso de falhas em um dos potenciômetros do Caso ocorra a perda do sinal do SPA, o motor não
SPA, o sistema continuará operando com base na responderá a nenhum ação sobre o pedal do
informação fornecida pelo outro e pelo CMD. acelerador e não sairá da posição de marcha lenta.

Raciocínio para manutenção


A falha no sensor SPA se caracteriza pelo fato do Com o multímetro automotivo, verifique a
motor não atender as solicitações de carga, alimentação do sensor (teste 2). Inspecione o
informada pela posição do pedal do acelerador. chicote entre o MC e o SPA. Oriente-se pelo
Por isso, é necessária a verificação da condição diagrama elétrico.
dos potenciômetros internos. Utilize o scanner
automotivo para realizar as verifcações.

A resposta dinâmica de tensão está correta (teste 1)?

Sim, seu sinal de resposta está correto. Significa que o sensor de posição do acelerador está
funcionando perfeitamente. Ainda assim é necessário verificar se seu sinal está chegando ao MC.
Confira o chicote elétrico entre o SPA e o MC. Oriente-se pelo diagrama elétrico.
O chicote elétrico está em boas condições?

Sim, está perfeito. Neste caso, o circuito do SPA está em ordem, e a falha apresentada pelo
veículo tem outra origem.
Não. Foi observado curto-circuito ou algum ponto de interrupção no chicote (mau contato).
Efetue os reparos necessários, ou substitua o chicote.
Não. O sinal do SPA está incorreto. Realize o teste de alimentação elétrica para identificar se a
falha está na alimentação ou no sensor (teste 2).

A tensão de alimentação está correta (teste 2)?

149
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Sim, o sensor está devidamente alimentado. Então o defeito pode estar no próprio sensor ou no
fio de sinal do chicote. Para localizar o problema, faça o teste de resistência interna do sensor.
Este teste garantirá a operacionalidade do sensor (teste 3).

Não há tensão de alimentação. Inspecione o chicote elétrico, e substitua-o se necessário.


Inspecione também a integridade dos pinos do terminal elétrico do MC. Se todos os itens
avaliados estiverem perfeitos, e se não houver alimentação no SPA, suspeite do MC. Embora
remota, existe a possibilidade do MC não estar alimentando o sensor SPA.
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Teste 1 - Resposta dinâmica de tensão

Antes de iniciar o teste, certifique-se das Pedal pressionado:


condições a seguir: P1 = 2,28 Volts
a-Chave de ignição: ligada. P2 = 4,63 Volts
Medida obtida
1-Meça a tensão de resposta do sensor para o R

pedal livre, como indicado na figura abaixo. Osc


Vdc

Pulse

1
MC
Pedal pressionado:
10 2,28 [V] potenciômetro 1
SPA 4,63 [V] potenciômetro 2
AM/VD
A8 2
MR/AZ
A45 6 P1
A7
CZ/VM
3
A tensão deve variar progressiva e conti-
VD/BR nuamente enquanto se aciona o pedal. O
A6 1
A33
PR/AZ
4 P2 gráfico G.10.1 mostra o valor de tensão de
A19
CZ/AZ
5 resposta a ser encontrado para as várias
Sensor de posição do
porcentagens de abertura do pedal de
pedal do acelerador aceleração.

Medida obtida
G.10.1-Gráfico de tensões de resposta do sensor de
R

Osc
Vdc

Pulse
posição do pedal de aceleração SPA

Pedal não pressionado:


Resistência dos potenciômetros do SPA
0,37 [V] potenciômetro 1
0,74 [V] potenciômetro 2 4,8
4,3
3,8
3,3
Pedal livre: 2,8
Pot 2
P1 = 0,37 Volts 2,3
Pot 1
1,8
P2 = 0,74 Volts 1,3
0,8
0,3
2-Repita o teste para a condição do pedal 0 20 40 60 80 100

totalmente pressionado. % de abertura da borboleta

Teste 2 - Tensão de alimentação

Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:


a-Terminal elétrico do sensor SPA: desconectado;
b-Chave de ignição: ligada.

150
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

1-Meça a tensão conforme indicado na figura ao lado.

1
MC 14
R

10
Osc
SPA Vdc

Pulse
5,0 V
AM/VD
A8 2
MR/AZ Medida obtida
A45 6
CZ/VM
A7 3
VD/BR
A6 1
PR/AZ
A33 4
CZ/AZ
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A19 5
Aproximadamente 5 Volts.
Sensor de posição do
Módulo de pedal do acelerador
comando

anuncio
Honda

151
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

11 Borboleta motorizada - ETC

A borboleta com acionamento motorizado ETC


tem a função de controlar o fluxo de ar para o
motor e, consequentemente, o seu torque
instantâneo. Responde às solicitações do módulo
de comando, que a controla em todo o seu curso Dois potenciômetros, instalados no ETC,
de abertura. Em marcha lenta, o motor de informam ao módulo a posição instantânea da
corrente contínua desloca a borboleta para sua borboleta, permitindo o controle em malha
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posição mínima de abertura. fechada com precisão de posicionamento.

Circuito elétrico

1
MC
11
Terminal elétrico do chicote do atuador ETC
ETC

VM/AZ
B61 6
VM/VD
B75
RX
4 2 6
B68 1
RX/VM
B55 2

MR/RX
B80 3
AZ/BR
B66 5
1 5
Módulo de
comando

Sintomas em caso de falhas

A atuação da borboleta motorizada é funda- o pedal do acelerador irá surtir efeito e, com isto, o
mental para o bom funcionamento do motor. Se motor não sairá da marcha lenta.
houver interrupção no chicote do sensor, será Falhas no circuito elétrico do ETC geram efeitos
observada de imediato a alteração da rotação de mais sensíveis para o motorista, o que torna a
marcha lenta, que pode se tornar inconstante. condução incomoda.
Nenhum comando de aceleração executado sobre

Raciocínio para manutenção

A borboleta motorizada está sujeita a sensíveis para o motorista, o que torna a condução
contaminações que podem afetar o controle de incômoda, ou a não abertura da borboleta.
marcha lenta. A Mecânica 2000 recomenda a Quando estes sintomas forem notados, ou quando
inspeção e limpeza do eixo da borboleta, bem surgirem dúvidas quanto ao funcionamento do
como a verificação de sua livre movimentação ETC, realize os testes apresentados nessa seção.
angular até a posição de plena carga. Falhas no
circuito elétrico do ETC geram efeitos mais

Para iniciar os testes no ETC, observe se o motor está respondendo ao movimento do pedal do acelerador.
Se estiver respondendo, os testes no ETC são circunstânciais, com o objetivo apenas de verificar se não há
falhas em um dos potenciômetros. Se o motor não estiver respondendo, o problema pode ser no SPA ou no
ETC. Supondo que o SPA esteja correto, realize o teste de alimentação elétrica dos potenciômetros e, em
seguida, sua tensão de resposta.

152
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

A alimentação dos potênciômetros está correta (teste 1)?

Sim, a resposta está correta. Significa que o ETC está alimentado corretamente. Faça agora o
teste 2, de resposta de tensão dos potenciômetros.

Os potenciômetros respondem adequadamente?

Sim. Sinal que os potenciômetros estão funcionando.

Não. O chicote apresenta mal contato ou curto-circuito. Corrija o defeito ou substitua o chicote.
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Oriente-se pelo diagrama elétrico.


Não. O chicote apresenta mal contato ou curto-circuito. Corrija o defeito ou substitua o chicote até
o MC. Oriente-se pelo diagrama elétrico.

Teste 1 - Tensão de alimentação

Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:


a-Terminal elétrico do ETC: desconectado;
b-Chave de ignição: ligada.

1-Meça a tensão, conforme indicado na figura abaixo.

1
MC
- 11
+ ETC

VM/AZ R

B61 6 Osc

B75
VM/VD
4
Vdc

Pulse
5,0 V
RX
B68 1
RX/VM
B55 2 Medida obtida

MR/RX
B80 3
AZ/BR
B66 5

Módulo de
comando
Aproximadamente 5 volts.

Verifique, com a caneta de polaridade o pulso de aterramento do borne 6 como indicado acima. Caso
não haja indicação do led verde, verifique o chicote elétrico.

Teste 2 - Resposta dinâmica dos potenciômetros


Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:
a-Chave de ignição: desligada;
b-Terminal elétrico do ETC: conectado.

Para testar a mola de retorno da borboleta, desligue a ignição e aperte a borboleta manualmente no
sentido de fechá-la totalmente. Solte-a, e observe se ela retorna para a posição semiaberta. Ligue a
ignição e meça a tensão de resposta dos potenciômetros. O resultado deve ser igual ao obtido antes de
mover a borboleta. Se não for, é indício de falha na mola. Todo o corpo de borboleta deve ser
substituído.

153
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

1-Ligue a chave de ignição. Meça a tensão, conforme a figura abaixo.

1 Medida obtida
MC
11 R

ETC Osc
Vdc

Pulse

VM/AZ
B61 6
VM/VD
B75 4
RX
B68 1
RX/VM
B55 2
Borboleta em repouso:
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MR/RX Tensão entre os bornes 1 e 6 : 0,5 Volts


B80 3
AZ/BR
B66 5 Tensão entre os bornes 4 e 6 : 0,4 Volts
Módulo de
comando

154
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

12 Eletroinjetores - INJ

Os eletroinjetores injetam combustível direta-


mente no coletor, sobre as válvulas de admissão
do motor. São alimentados pelo relé principal e
controlados pelo módulo de comando.
São acionados individualmente pelo MC, segundo
a ordem 1-3-4-2, o que caracteriza a injeção de
combustível como sequencial.
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Circuito elétrico

BAT BAP
1 M.F2 CHAVE
MC - + SUP INF 1 + 4 3 6
12 V 110 A Base auxiliar
Bateria positiva
CP

Relé RE
AZ/AM
A26 86 85
12
INJ 87 30
CA 01
RX/MR Relé principal
AZ/BR
B79 2 1 5 5
12
INJ F40
Eletroinjetor 1 INF SUP
RX/VD
B59 2 1 15 A
12
INJ Central de relés e fusíveis do painel
Eletroinjetor 2
de instrumentos
RX/AM
B73 2 1
12
INJ
Eletroinjetor 3
RX/AZ
B65 2 1
Terminal elétrico do chicote dos eletroinjetores
Eletroinjetor 4
Módulo de
comando

Valores de tempo de injeção,


determinados pelo MC, obtidos com o
1 2
scanner Rasther II
Motor desligado Marcha lenta
TempoInj 0.00ms 3.8ms

Sintomas em caso de falhas

Se um eletroinjetor deixar de funcionar será excessiva . Mesmo com dois cilindros operantes, o
observado aumento de vibração do motor e perda motor ainda funcionará, mas o MC irá alterar o
de potência. Ainda assim, se dois eletroinjetores avanço da ignição e o tempo da injeção.
deixarem de funcionar, será notada uma vibração

155
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Raciocínio para manutenção

Em geral, falhas nos eletroinjetores provocam jato de combustível. Com as eletroválvulas


alterações no comportamento do motor como instaladas, objetivo dos nossos testes, é possível
falhas de ignição, elevação do consumo de verificar sua alimentação, o valor da sua
combustível ou mesmo alteração das emissões de resistência interna e os pulsos de tensão, em
poluentes. A verificação completa das válvulas rotação de marcha lenta, identificando o tempo
injetoras deve ser realizada em equipamentos de do pulso e sua frequência. Os testes, a seguir,
testes específicos, que possibilitem a medida de permitem identificar falhas associadas ao
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vazão para determinada frequência e duração do conjunto elétrico dos injetores.

A resistência interna está correta (teste 1)?

Sim, está correta. Faça então o teste de alimentação elétrica (teste 2).

A alimentação dos eletroinjetores está correta ?(teste 2)

Sim, eles estão sendo alimentados corretamente. Faça então o teste de pulso para verificar se o
MC está aterrando os eletroinjetores corretamente (teste 3).

Os pulsos de aterramento estão sendo aplicados em todos os eletroinjetores (teste 3)? -


+

Sim, existem pulsos de aterramento em cada um dos 4 eletroinjetores. Neste caso, não há
falhas de acionamento, pois os eletroinjetores estão sendo alimentados e aterrados
corretamente. Para se assegurar da funcionalidade dos mesmos, remova-os e instale-os no
equipamento de teste e limpeza. Efetue a limpeza e faça os testes de vazão, formato de spray
de combustível e estanqueidade.
Não há pulsos de aterramento. Verifique a continuidade dos chicotes dos eletroinjetores ao
MC. Caso os chicotes estejam perfeitos, suspeite do MC, que pode não estar enviando os
pulsos de aterramento. Faça também o teste do CKP e inspecione seu chicote elétrico.

Não há alimentação no eletroinjetor. Neste caso, verifique o relé principal (RE) e inspecione
todo o chicote elétrico de alimentação. Oriente-se pelo diagrama elétrico para tanto.

Não. A resistência do eletroinjetor está fora da faixa especificada. Isto significa defeito no
enrolamento interno, que compromete o funcionamento do componente. Substitua todos os
eletroinjetores que apresentem resistências incorretas.

Teste 1 - Resistência elétrica

Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:


a-Chave de ignição: desligada;
b-Terminais elétricos dos eletroinjetores: desconectados.

1-Meça a resistência elétrica de todos os eletroinjetores.

156
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

01
MC
CA 01
AZ/BR AZ/BR Tensão de
12 5 5
INJ
alimentação

RX/MR
B79 2 1
12
INJ R

Eletroinjetor 1 Osc

RX/VD
Vdc

Pulse
16,2 W
B59 2 1
12
INJ Medida obtida
Eletroinjetor 2
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RX/AM
B73 2 1
12
INJ
Eletroinjetor 3
RX/AZ
B65 2 1

Eletroinjetor 4
Módulo de Aproximadamente 16 W
comando

Teste 2 - Tensão de alimentação


Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:
a-Terminais elétricos dos eletroinjetores: desconectados;
b-Chave de ignição: desligada.
1-Ligue a chave de ignição e meça, simultaneamente, a tensão de alimentação de cada um dos injetores,
como apresentado abaixo.
1
MC
CA 01
AZ/BR AZ/BR Tensão de
12 5 5
INJ
alimentação

RX/MR
B79 2 1
12 R

INJ Osc

Eletroinjetor 1 Vdc

Pulse
12,5 V
RX/VD
B59 2 1
12
INJ
Medida obtida
Eletroinjetor 2 (por 2 segundos)
RX/AM
B73 2 1
12
INJ
Eletroinjetor 3
RX/AZ
B65 2 1 Tensão de bateria: aproximadamente
Eletroinjetor 4
12 Volts, por 2 segundos após ligada a
Módulo de chave de ignição.
comando

Teste 3 - Pulsos de aterramento

Antes de iniciar o teste, certifique-se da 1-Dê a partida no motor e verifique os pulsos de


condição a seguir: aterramento dos injetores com uma caneta de
a-Chave de ignição: desligada. polaridade, como apresentado abaixo.

157
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

BAT BAP
1 M.F2 CHAVE
MC - + SUP INF 1 + 4 3 6
12 V 110 A Base auxiliar
Bateria positiva

CP

Relé RE
AZ/AM
A26 86 85

12 87 30
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- INJ
+
Relé principal
CA 01
RX/MR AZ/BR
B79 2 1 5 5
12 F40
- INJ INF SUP
Eletroinjetor 1 +
RX/VD 15 A
B59 2 1
12 Central de relés e fusíveis do painel
- INJ de instrumentos
+ Eletroinjetor 2
RX/AM
B73 2 1 Ao ligar a chave de ignição, o led vermelho
12
- INJ deve acender, indicando que o eletroinjetor
Eletroinjetor 3 +
RX/AZ está sendo alimentado. Ao dar a partida, o
B65 2 1
led verde deve piscar e o vermelho
Eletroinjetor 4 permanecer aceso, indicando que o MC está
Módulo de
comando
comandando o eletroinjetor.

158
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

13 Bomba de combustível - Sistema de Alimentação de Combustível - SAC

O Sistema de Alimentação de Combustível (SAC) compreende todo o sistema de


combustível do veículo, composto de bomba, filtro, tubo distribuidor, regulador de
pressão, tanque e tubulações. A bomba elétrica de combustível opera submersa no
combustível no interior do tanque. Bombeia o combustível até os eletroinjetores e
mantém a linha de combustível pressurizada, através do regulador de pressão,
durante o funcionamento do motor.
A bomba é alimentada pelo relé principal, quando a chave de ignição é ligada. Se não
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for dada a partida no motor, a bomba é desligada após alguns segundos, pois o MC
reconhece o não funcionamento do motor, pela ausência do sinal do sensor de
rotação e por medida de segurança, desarma o relé.

Circuito elétrico de acionamento da bomba de combustível


1
MC

BAT BAP
M.F2 CHAVE

- + SUP INF 1 + 4 3 6
12 V 110 A Base auxiliar
Bateria positiva
CP

Relé RE
AZ/AM
A26 86 85

13 87 30
BOMBA
Relé principal
MR/PR AZ/BR
Painel (7) 2 1
F29
MR/AZ MR/AM
Painel (8) 3 4 INF SUP
Módulo de T06
comando 15 A
Bomba de
combustível
Central de relés e fusíveis do painel
de instrumentos

Terminal elétrico da bomba de combustível

1 4

Sintomas em caso de falhas

O sistema de alimentação de combustível é combustível gera falhas em aceleração e perda de


composto por componentes mecânicos e elétricos, potência. No caso de a bomba deixar de funcionar,
que quando avariados, podem prejudicar o o motor não terá suprimento de combustível,
funcionamento do sistema como um todo, ou consequentemente, vai parar de funcionar.
mesmo levar à interrupção de sua função. Uma
baixa pressão na linha de alimentação de

159
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Raciocínio para manutenção

Verifique, antes de executar os testes elétricos no alimentação, que possam conduzir eventuais
sistema, se o filtro de combustível foi erros no diagnósticos. Se também não existe
devidamente substituído no prazo correto e se vazamentos externos, inicie pelo teste de
não está entupido. Assegure-se de que não alimentação da bomba de combustível (Teste 3).
existam obstruções ao longo das tubulações de
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A tensão de alimentação está correta (teste 3)?

Sim, está correta. Significa que a bomba está sendo alimentada corretamente, sugerindo que a
falha pode não ser em seu circuito de alimentação. Limpe os contatos do conector elétrico. Se
houver tensão de alimentação e a bomba não girar, é sinal de que seu motor elétrico está danificado
ou travado, o que requer a substituição da bomba. Se a bomba gira, os testes hidráulicos são
necessários. Realize o teste de vazão de combustível (teste 1).
Para a despressurização da linha de combustível, remova o fusível F29 da CP. Dê partida no motor
e aguarde até que pare de funcionar por falta de combustível.
Em virtude das conexões utilizadas pelo sistema de engate rápido, recomendamos o uso de um
alicate específico (KL-0121-38) , para evitar riscos de danos no encaixe das conexões.

A vazão de combustível medida está correta (teste 1)?

Sim, está correta. Isso indica que a bomba está operando à pressão atmosférica de linha.
Contudo, ainda é necessário testar o circuito hidráulico (tubulações e regulador de pressão).
Aproveite e realize o teste de pressão de operação, para testar o restante do circuito (teste 2).
A pressão de operação está correta (teste 2)?

Sim, está correta. O regulador de pressão está em ordem. Se os sintomas de falta de


combustível persistirem, inspecione a linha de alimentação para verificar vazamentos ou
dobras. Teste também os eletroinjetores.
Não, está incorreta ou não há pressão. Este resultado indica que provavelmente, o regulador
de pressão está danificado. Inspecione-o. Se estiver danificado, substitua-o.
Não, a vazão está incorreta. Nesse caso a bomba não pode alimentar o motor adequadamente.
Podem ser observadas variações significativas de funcionamento do motor. Entretanto, valores
de vazão da bomba abaixo dos apresentados são indicativos de falha iminente, e a substituição
da bomba é aconselhada.
Não há tensão de alimentação. Faça então um teste de continuidade e curto-circuito no chicote.
Verifique o funcionamento do relé principal (RE) e a integridade do fusível F29.

Os componentes citados estão em ordem?

Sim, estão perfeitos. Verifique então se o MC está aterrando o relé principal quando é dada a
partida no motor. Sem o sinal de aterramento, o relé não será atracado e os componentes não serão
energizados. Oriente-se pelo diagrama elétrico.

O teste do sinal de aterramento do MC apresentou resultado correto? +


-

160
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Sim, apresentou resultado correto. Então verifique e limpe os contatos elétricos do soquete do
relé principal (RE) e do MC. Inspecione o chicote elétrico. Se o MC estiver enviando sinal de
aterramento ao relé, identifique a causa do seu não atracamento. Oriente-se pelo diagrama
elétrico.
Não existe sinal de aterramento. Inspecione o relé principal (RE). Faça o teste de continuidade
no fio de acionamento do relé principal, oriente-se pelo diagrama elétrico. Se estiver em bom
estado, suspeite do MC. Embora pouco provável, o MC pode não estar aterrando o relé, ou
mesmo não estar sendo alimentado.
Não, não estão em ordem. Substitua o componente defeituoso e identifique a causa de sua avaria.
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A bomba de combustível é alimentada pelo relé principal (RE), sendo assim, todos os testes na linha
de alta pressão, em que seja necessário desconectá-la, é preciso antes despressurizar a linha. Para
isso, interrompa o circuito de alimentação elétrica da bomba removendo o fusível F29 ou desligue o
conector elétrico da bomba. Dê a partida no motor e aguarde o desligamento por falta de
combustível. Após esse evento a pressão da linha estará baixa. Utilize um pano para absorver
respingos de combustível ao remover o conector da tubulação.

Circuito hidráulico de alimentação dos cilindros do motor


Tubo distribuidor

Bomba de combustível com Linha de retorno de Eletroinjetores


regulador de pressão combustível
incorporado

Injeção sequencial
1-3-4-2
Tanque de
combustível
Filtro de combustível 1 2 3 4
Linha de alimentação
Cilindros

Teste 1 - Vazão da bomba com a linha de recalque submetida à pressão atmosférica


Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:
a-Linha de combustível despressurizada: Dê partida no motor e retire o fusível F29 (15A) e aguarde
que o motor desligue por falta de combustível;

1-Desconecte, com um alicate apropriado, a mangueira de entrada de combustível da flauta;


2-Instale uma mangueira no tubo oriundo do tanque para coleta do combustível bombeado;
3-Recoloque o fusível F29;
4-Remova a central da CP e aplique um sinal de 12 Volts no borne 26;
5-Meça a vazão de combustível bombeado.

Bomba de combustível com Linha de retorno de


combustível Tubo distribuidor
regulador de pressão
incorporado

Tanque de
combustível
Eletroinjetores

Filtro de combustível
Linha de alimentação

A vazão de combustível deve ser superior a


2 litros por minuto;

161
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Teste 2 - Pressão da linha de alimentação com o motor em operação

Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:


a-Chave de ignição: desligada;
b-Manômetro: instalado na linha de alimentação após o filtro de combustível.
1-Ligue a ignição e verifique a pressão no manômetro como apresentado abaixo. Tubo distribuidor

Bomba de combustível com Linha de retorno de 4,0 bar


combustível
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regulador de pressão
incorporado Eletroinjetores

Tanque de
combustível

Filtro de combustível
Linha de alimentação

Aproximadamente 4,2 bar; Após ser desligada a bomba com o sistema


(entre 3,8 e 4,3 bar) pressurizado, e decorridos 15 minutos, a pressão
residual da linha permanece em 3 bar.

Teste 3 - Tensão de alimentação


Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:
a-Terminal elétrico da bomba de combustível: desconectado;
b-Chave de ignição: desligada.
1-Ligue a chave de ignição e meça a tensão de alimentação como apresentado abaixo.

1
MC

BAT BAP
M.F2 CHAVE

- + SUP INF 1 + 4 3 6
12 V 110 A Base auxiliar
Bateria positiva
CP

Relé RE
AZ/AM
A26 86 85

13 87 30
BOMBA
Relé principal
MR/PR AZ/BR
Painel (7) 2 1
MR/AZ MR/AM F29
Painel (8) 3 4 INF SUP

T06 15 A
Bomba de
combustível
Central de relés e fusíveis do painel
de instrumentos
R

Osc
Vdc

Pulse
12,5 V
Aproximadamente 12 Volts.
(Tensão da bateria) Medida obtida

162
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

14/15 Sistema de partida a frio - SPF

É um sistema de auxílio da partida do motor, nos


casos de temperaturas ambientes baixas, em queo
combustível seja utilizado exclusivamente álcool
ou uma mistura em que ele seja utilizado em
maior proporção.
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Circuito elétrico de alimentação e controle do sistema de partida a frio


1
MC
BAT BAP
M.F2 CHAVE
- + SUP INF 1 + 4 3 6
12 V 110 A Base auxiliar
positiva

CP

Relé RE
AZ/AM
A26 86 85

87 30
14
VCC Relé principal
F34
CA 01
MR/AM MR AZ/AM INF SUP
B64 13 13 1 2
5A

Válvula de corte de
combustível
F29
INF SUP
AZ/BR 15 A
A48

15 Relé RA
BPF
86 85
AZ/AM
2 87 30
MR
1 Relé de partida
a frio
T03
Bomba de Central de relés e fusíveis do painel
gasolina para de instrumentos
partida a frio

Módulo de
comando

Terminal elétrico do chicote da válvula de corte Terminal elétrico do chicote da


de combustível - VCC bomba de partida a frio - BPF

1 3 1 2

163
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Sintomas em caso de falhas

Se o sistema de partida a frio estiver inoperante, a O veículo esteja abastecido predominantemente


partida a frio do veículo será mais demorada caso com álcool.

Raciocínio para manutenção


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Antes de executar os testes, inspecione líquido de arrefecimento esteja em perfeitas


atentamente as condições das mangueiras e condições de funcionamento. Para que o sistema
conexões. Certifique-se de que não haja de partida a frio funcione corretamente é
vazamentos, obstruções ou danos nos necessário que o sensor ECT envie ao MC, um
componentes do sistema. sinal de tensão correspondente ao da sua
Assegure-se de que o sensor de temperatura do temperatura de funcionamento.

O sistema está injetando gasolina (teste 1)? 0

Sim, existe injeção. Então as eventuais falhas ou dificuldades de partida têm origem em outros
componentes.
Não, pois a bomba não está operante. Verifique então alimentação elétrica da bomba (teste 2 ).

A bomba de partida a frio está corretamente alimentada (teste 2)?

Sim, sua alimentação está correta. Se a alimentação está correta e a bomba não funciona é
sinal de que pode estar danificada: substitua a bomba de partida a frio.
Não há alimentação para a bomba. Inspecione o chicote de alimentação, o fusível F6 e o relé
5 de partida a frio. Identifique a causa da ausência de alimentação e efetue os reparos
necessários.
A bomba de partida a frio é acionada, mas a gasolina do reservatório não flui pela tubulação.
Neste caso, verifique a alimentação elétrica da válvula de corte de combustível. (teste 3)
A válvula de corte de combustível está corretamente alimentada (teste 3)?

Sim, sua alimentação elétrica está perfeita. Se a válvula está sendo corretamente alimentada e
não permite o escoamento de combustível, é sinal de que está danificada. Nesse caso, substitua
a válvula de corte de combustível.

Não há alimentação no chicote do solenoide. Inspecione todo o chicote elétrico de alimentação.


Identifique o ponto de descontinuidade e efetue os reparos necessários.

164
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Teste 1 - Resposta dinâmica - funcionamento do sistema

Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:


a-Chave de ignição: desligada;
b-Filtro de ar removido;
Terminais elétricos A e B do MC removidos.
1-Faça um curto entre os seguintes bornes dos terminais:
A26 do chicote do MC e o terminal negativo da bateria;
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A48 do chicote do MC e o terminal negativo da bateria;


B64 do chicote do MC e o terminal negativo da bateria;
2-Ligue a chave de ignição;
1
MC
BAT BAP
M.F2 CHAVE

- + SUP INF 1 + 4 3 6
12 V 110 A Base auxiliar
positiva
CP

Relé RA

A4 86 85

87 30
14
VCC Relé principal
F34
CA 01
AZ/AM INF SUP
B64 13 13 1 2
5A

Válvula de corte de
combustível
F29
INF SUP
AZ/BR
A48 15 A

15 Relé RE
BPF
86 85
AZ/AM
2 87 30
MR
1 Relé de partida
a frio
T03
Bomba de Central de relés e fusíveis do painel
gasolina para de instrumentos
partida a frio
Módulo de
comando
Certifique-se de que não haja vazamentos,
curtos-circuitos ou fontes de calor
A bomba deve ser acionada e o combustível próximas ao combustível.
introduzido no corpo de borboleta pelo tubo
inferior conectado ao corpo de borboleta.

Teste 2 - Teste de alimentação da bomba de gasolina - BPF

Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:


a-Chave de ignição: desligada;
b-Terminal elétrico da bomba de combustível: desconectado;
c-Terminal elétrico A do MC: desconectado.

165
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

1-Faça um curto entre os seguintes bornes dos terminais:


A26 do chicote do MC e o terminal negativo da bateria;
A48 do chicote do MC e o terminal negativo da bateria;
B64 do chicote do MC e o terminal negativo da bateria;
2-Ligue a chave de ignição;
3-Meça a tensão entre os bornes 1 e 2 do chicote da bomba de gasolina;

1
MC
BAT BAP
M.F2 CHAVE

- + SUP INF 1 + 4 3 6
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12 V 110 A Base auxiliar


positiva
CP

Relé RA

A4 86 85

87 30
14
VCC Relé principal
F34
CA 01
AZ/AM INF SUP
B64 13 13 1 2
5A

Válvula de corte de
combustível
F29
INF SUP
AZ/BR
A48 15 A

15 Relé RE
BPF
86 85
AZ/AM
2 87 30
MR
1 Relé de partida
a frio
T03
Bomba de Central de relés e fusíveis do painel
gasolina para de instrumentos
partida a frio
Módulo de R

comando Osc
Vdc

Pulse
12,5 V

Aproximadamente 12 Volts. Medida obtida


(tensão da bateria)

166
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Teste 3 - Teste de alimentação da válvula de corte de gasolina - VCC

Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:


a-Chave de ignição: desligada;
b-Terminal elétrico da válvula VCC: desconectado;
c-Terminal elétrico A do MC: desconectado.

1-Faça um curto entre os seguintes bornes dos terminais:


A26 do chicote do MC e o terminal negativo da bateria;
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2-Ligue a chave de ignição;


3-Meça a tensão entre os bornes 1 e 2 do chicote da válvula de corte de combustível.

1
MC
BAT BAP
M.F2 CHAVE

- + SUP INF 1 + 4 3 6
12 V 110 A Base auxiliar
positiva
CP

Relé RA

A4 86 85

87 30
14
VCC Relé principal
F34
CA 01
AZ/AM INF SUP
B64 13 13 1 2
5A

Válvula de corte de
combustível
F29
INF SUP
AZ/BR
A48 15 A

15 Relé RE
BPF
86 85
AZ/AM
2 87 30
MR
1 Relé de partida
a frio
T03
Bomba de Central de relés e fusíveis do painel
gasolina para de instrumentos
partida a frio
Módulo de R

comando Osc
Vdc

Pulse
12,5 V

Aproximadamente 12 Volts.
Medida obtida
(tensão da bateria)

167
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

16 Eletroválvula de purga do cânister - CANP

Controla o fluxo de vapor de combustível gerado


no tanque, durante os vários regimes de
funcionamento do motor, evitando a poluição
atmosférica por hidrocarbonetos e contribuindo
para a economia de combustível. Quando aberta a
vapores são direcionados para o cânister, onde são
eletroválvula permite a passagem do vapor de
absorvidos no filtro de carvão ativado.
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combustível proveniente do tanque, para o


A CANP é alimentada pelo relé principal e
coletor de admissão, para assim, ser incorporado
comandada pelo módulo de comando.
à mistura ar/comsbutível. Quando fechada, os

Circuito elétrico

1
MC BAT BAP
M.F2 CHAVE

01
-
Bateria
+ SUP INF 1 + 4 3 6
12 V 110 A Base auxiliar
positiva

CP

Relé RE
AZ/AM
A26 86 85

87 30
16
CANP Relé principal

F30
RX/VM AZ/PR
A14 2 1 INF SUP
10 A
Válvula de purga
do canister
Central de relés e fusíveis do painel
Módulo de de instrumentos
comando

Terminal elétrico do chicote da CANP

1 2

Sintomas em caso de falhas

O mau funcionamento da eletroválvula CANP não importância para este componente. Contudo, a
gera falhas sensíveis no funcionamento do CANP deve ser inspecionada juntamente com a
conjunto e afeta muito pouco o funcionamento do manutenção no sistema de injeção.
motor Fazendo com que o reparador não dê

168
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Raciocínio para manutenção


Nao espere falhas notáveis no funcionamento do Para verificar seu funcionamento, certifique-se de
motor para conferir o estado da CANP. Sua que o relé principal (RE) e os fusíveis F30 e MAXI
verificação periódica é recomendada para 2 estejam em ordem. Se estiverem queimados,
prevenir futuros problemas no cânister e no substitua-os.
controle de emissões evaporativas.

A vedação da CANP está perfeita (teste 1)?


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Sim, a eletroválvula CANP está funcionando corretamente. Realize o teste de alimentação da


eletroválvula CANP (teste 2).
A CANP está recebendo alimentação corretamente (teste 2)?

Sim, está sendo corretamente alimentada. Verifique então a continuidade do fio de


aterramento da CANP ao MC. Oriente-se pelo diagrama elétrico.
O chicote elétrico está em ordem?

Sim, o chicote está perfeito. Conclui-se que o circuito elétrico da válvula CANP está
funcionando corretamente, e que possui condições para operar corretamente. Para
completar, faça um teste de pulso, com uma caneta de polaridade, com o motor em
funcionamento. O Módulo de Controle deve comandar o atracamento da CANP pelo fio.

Não. O chicote apresenta rompimento ou curto-circuito. Procure sanar a avaria ou substitua


o chicote.
Não há alimentação para a CANP. Inspecione o fusível F30 e o relé principal (RE). Confira o
chicote elétrico de alimentação, teste sua continuidade, e verifique a existência de curto-
circuito, conforme o diagrama elétrico.

Não. Neste caso é necessário substituir a CANP, pois apresenta dano interno.

Teste 1 - Estanqueidade da CANP


BAT
Antes de iniciar o teste, certifique-se das
condições abaixo:
a-Chave de ignição: desligada; 12 V

Bateria
b-Terminal elétrico da CANP: desconectado. 20
1-Desconecte a mangueira da eletroválvula CANP CANP

que vem do coletor de admissão;


2-Instale a bomba de vácuo na CANP como 2 1
apresentado na figura abaixo;
Eletroválvula de
3- Aplique uma depressão de 0,5 bar; purga
do cânister
16
CANP
4-Em seguida, aplique o positivo da bateria no
Aplique e mantenha uma terminal 1 da CANP e o negativo da bateria no
2 1 depressão de 0,5 bar. terminal 2.
Eletroválvula de 0,5 bar
purga Após aplicar a tensão de 12 Volts, a pressão
do cânister
deve retornar à pressão atmosférica.
A CANP deve apresentar estanqueidade

169
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Injeção eletrônica - Testes passo a passo

Teste 2 - Tensão de alimentação


Antes de iniciar o teste, certifique-se das A tensão cairá aproximadamente 2
condições a seguir: segundos após a chave de ignição ser ligada.
a-Terminal elétrico da eletroválvula CANP: Como o MC não recebeu o sinal do CKP, ele
desconectado; desarma rapidamente o relé principal.
b-Chave de ignição: desligada.
1-Ligue a chave de ignição e meça a tensão de ali-
mentação como apresentado na página seguinte. Aproximadamente 12 Volts.
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1
(Tensão de bateria)
MC
BAT BAP
M.F2 CHAVE
- + SUP INF 1 + 4 3 6
12 V
110 A Base auxiliar
Bateria positiva

CP

Relé RE
AZ/AM
A26 86 85

87 30
16
CANP Relé principal

AZ/PR F30
RX/VM
A14 2 1 INF SUP
10 A
Válvula de purga
do canister
Central de relés e fusíveis do painel
R

de instrumentos
Módulo de Osc
comando Vdc
12,5 V
Pulse

Medida obtida

Teste 3 - Resistência elétrica


Antes de iniciar o teste, certifique-se das condições a seguir:
a-Terminal elétrico da eletroválvula CANP: desconectado;
b-Chave de ignição: desligada.

1-Meça a resistência elétrica da CANP como Aproximadamente 25 W.


apresentado na figura abaixo.
1
MC CP

Relé RE
AZ/AM
A26 86 85 15 da chave de ignição

87 30 BAP (4)
16
CANP Relé principal

F30
RX/VM
A14 2 1 INF SUP
10 A
Válvula de purga
do canister
Módulo de Central de relés e fusíveis do painel
comando R

de instrumentos
Osc
Vdc

Pulse
26,0 W
Medida obtida

170
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX -Tabela de valores ideais

Tabela de Valores Ideais


Procedimento
Item Teste a ser realizado Valores ideais
Teste de alimentação do MC MC CH A15 BAT ( - ) @ 12,5 [V]
Teste de alimentação do MC MC CH A27 BAT ( - ) @ 12,5 [V]
MC Teste de alimentação do MC MC CH A4 BAT ( - ) @ 12,5 [V]
1
Teste de aterramento do MC MC CH A2 BAT ( - ) @ 0 [Ω]
Teste de aterramento do MC MC CH A28 BAT ( - ) @ 0 [Ω]
Tensão de resposta HEGO FIO 4 HEGO FIO 3 100 a 900 [mV] oscilante
HEGO Tensão de alimentação HEGO CH 1 BAT ( - ) @ 12,4 [V]
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2
Resistência do componente HEGO CP 1 HEGO CP 2 @ 14,5 [Ω]
Tensão de resposta (25ºC) ECT FIO 1 ECT FIO 2 @ 0,9 [V]
ECT Tensão de alimentação ECT CH 1 ECT CH 2 @ 5,0 [V]
3
Resistência do componente (25ºC) ECT CP 1 ECT CP 2 @ 2,1 [kΩ]
Tensão de resposta (temperatura do ar a 29ºC) CMD FIO 2 CMD FIO 1 @ 2,12 [V]
Tensão de resposta (pressão do coletor à pressão
CMD FIO 3 CMD FIO 1 @ 3,6 [V]
CMD atmosférica de 690 mmHg).
4 Tensão de alimentação CMD CH 3 CMD CH 1 @ 5,0 [V]
Tensão de alimentação CMD CH 3 CMD CH 4 @ 5,0 [V]
Resistência elétrica do sensor a 25ºC CMD CP 2 CMD CP 1 @ 1,78 [kΩ]
CKP Resposta de frequência CKP FIO 2 BAT ( - ) > 700 [Hz]
5 Tensão de alimentação MC CP B55 BAT ( - ) @ 12,4 [V]
CMP Resposta de frequência CMP FIO 2 BAT ( - ) @ 15 [Hz]
6 Tensão de alimentação MC CP B62 BAT ( - ) @ 12,5 [V]
VSS Resposta dinâmica a 20 km/h VSS FIO 2 BAT ( - ) @ 33 [Hz]
7 Tensão de alimentação VSS CH 1 BAT ( - ) @ 12,5 [V]
AT 1 AT 4
DIS Resistência elétrica dos terminais de alta tensão @ 6 [kΩ]
AT 2 AT 3
8
Tensão de alimentação DIS CH 2 BAT ( - ) @ 12,5 [V]
KS 9 Resposta dinâmica (bater levemente no sensor KS) KS CP 1 KS CP 2 Variação da tensão alternada

SPA FIO 2 BAT ( - ) Potenc. 1 @ 2,28 [V]


Tensão de resposta (pedal pressionado)
SPA FIO 1 BAT ( - ) Potenc. 2 @ 4,63 [V]
SPA Tensão de resposta (pedal não pressionado) SPA FIO 2 BAT ( - ) Potenc. 1 @ 0,37 [V]
10 SPA FIO 1 BAT ( - ) Potenc. 2 @ 0,74 [V]
SPA CH 1 BAT ( - ) Potenc. 1 @ 5 [V]
Tensão de alimentação dos potenciômetros
SPA CH 2 BAT ( - ) Potenc. 2 @ 5 [V]
Tensão de alimentação ETC CH 2 BAT ( - ) @ 5,0 [V]
ETC ETC FIO 4 ETC FIO 6 Potenc. 1 @ 0,4 [V]
11 Resposta de tensão dos potenciômetros (repouso)
ETC FIO 1 ETC FIO 6 Potenc. 2 @ 0,5 [V]
INJ Resistência elétrica do eletroinjetor INJ CP 2 INJ CP 1 @ 16 [Ω]
12 Tensão de alimentação INJ CH 1 BAT ( - ) @ 12,5 [V]
Medição na saída do filtro
Vazão da bomba de combustível @ 2,0 [l/min]
de combustível
SAC Manômetro após o filtro
13 Pressão da linha de alimentação (motor em funcionamento) @ 4,2 [bar]
de combustível
Tensão de alimentação BOMBA CH 1 BOMBA CH 2 @ 12,5 [V]
BPF14 Tensão de alimentação BPF CH 2 BPF CH 1 @ 12,5 [V]
VCC15 Tensão de alimentação (com jumper no relé 5) VCC CH 2 VCC CH 1 @ 12,5 [V]
CANP Tensão de alimentação CANP CH 1 BAT ( - ) @ 12,5 [V]
16 Resistência elétrica CANP CP 1 CANP CP 2 @ 25 [Ω]

171
VOYAGE 1.0 - TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Diagrama elétrico

INJEÇÃO ELETRÔNICA
Diagrama Elétrico

1
MC
6
Sistema Magneti Marelli IAW 4GV
CMP Entenda a simbologia da MECÂNICA 2000
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para o diagrama elétrico:


VM/VD AM
B62 1 Número do teste onde você aprenderá
AZ 3
B60 2 tudo sobre o componente
MR ECT
3 Abreviação do nome do componente
°C B
Sensor de posição ~ ~ A Numeração do conector
do comando de válvulas
Temp. líq. de Descrição da função do componente
arrefecimento
4
CMD Numeração do fusível
F03
Bornes do fusível indicando a posição
VM/VD ANT POS
3 dele em relação ao veículo
MR/BR
B70 4
MR CA 01 Conector auxiliar 01
MAGNETI MARELLI IAW 4GV

1 °C
BR Conector e número do borne e indicação
B56 2 04 A6
D32 04
dos pinos macho e fêmea

Conjunto medidor Borne 13 do conector A do módulo


de densidade de comando
A13
3
ECT XXX Verde indica o sinal do componente
CZ/VM XXX Vermelho indica a alimentação do componente
B74 1 °C
MR/AZ CZ/BR ~ ~ XXX Cinza indica aterramento
B54 2

Sensor de temperatura Cores de fios Superior (SUP)


do líquido de arrefecimento
Posterior
(POS) Esquerdo
MR - marrom CZ - cinza (ESQ)
5 VM - vermelho AM - amarelo
CKP PR - preto RS - rosa Direito
BR - branco LA - laranja (DIR)
VD VD - verde AZ - azul
1 RX - roxo
BR Inferior (INF) Anterior (ANT)
B53 2
MR
B67 3

Sensor de posição
da árvore de manivelas
1
11 MC
ETC 10
SPA
VM/AZ AM/VD
B61 6 A8 2
VM/VD
B75 4 MR/AZ
A45 6
RX CZ/VM
B68 1 A7 3
RX/VM
B55 2 VD/BR
A6 1
PR/AZ
A33 4
MR/RX CZ/AZ
B80 3 A19 5
AZ/BR
B66 5
Sensor de posição do
pedal do acelerador
Borboleta
Módulo de
motorizada comando
MR
A2
MR
A28
9
T03 KS

CZ
B77 1

AZ
B63 2

Sensor de
detonação
Módulo de
comando

172
VOYAGE 1.0 - TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Diagrama elétrico

1 BAT BAP
MC M.F2
PR VM
- + SUP INF 1 + 3
12 V 110 A 4

8 Base auxiliar
DIS positiva

CIL 1
F22 CHAVE
CIL 4 PR/RX PR
CA 01 INF SUP 6 3
MAGNETI MARELLI IAW 4GV

VD/AM BR/MR
B71 3 2 8 8 10 A
VD/MR MR MR
B57 1 4 7 7
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T03
CIL 2
CP
CIL 3

Bobinas de ignição Relé RE


AZ/AM
A26 86 85

18 87 30
IPF
Relé principal
F36
PR/VM PR/BR
A23 4 1 INF SUP

F34
PR/VD PR/AZ
A51 3 2 INF SUP
5A
Interruptor do
pedal de freio
F23
VM
INF SUP
DIAG 15 A
14
VM/AM VCC
16 F29
AZ/AM

INF SUP
AZ/BR AZ/PR
A42 7 MR 15 A
1 2
MR
4
Válvula de corte de Relé RA
MR combustível
5
86 85
T06
Conector de 87 30
diagnostico 15
BPF Relé de partida
CA 01 a frio
AZ/AM
MR/AM 2
B64 13 13
MR
1 Central de relés e fusíveis do painel
AZ/BR de instrumentos
A48
T03
Bomba de
Módulo de gasolina para
comando partida a frio

173
VOYAGE 1.0 - TOTALFLEX - Injeção Eletrônica - Diagrama elétrico

1 BAT BAP
MC M.F2
- + SUP INF 1 + 4
12 V 110 A Base auxiliar
Bateria positiva
CVM
F34 CHAVE

F10 INF SUP 6 3


VM/PR
A15 INF SUP 5A
15 A
A27

Central de fusíveis do vão do motor CP


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17 F26
CPP
INF SUP
5A
PR
MAGNETI MARELLI IAW 4GV

2 Relé RE
MR/AZ
A38 3 86 85

Interruptor do 87 30
pedal da embreagem
7 Relé principal
VSS
CA 01
PR
1 2 2
BR/AZ
2 10 10
MR
3

T03 Sensor de Painel (4)


velocidade Módulo de conforto B (10) F40
INF SUP
15 A
PR
A4
F29
AZ/BR
SUP INF
AZ/AM 15 A
A26
F30
12 AZ/PR
SUP INF
INJ
CA 01 10 A
RX/MR AZ/BR AZ/BR F41
B79 2 1 5 5
12 SUP INF
INJ
Eletroinjetor 1 10 A
RX/VD
B59 2 1
12
INJ
Eletroinjetor 2
RX/AM
B73 2 1
12
INJ
Eletroinjetor 3
Central de relés e fusíveis do painel
RX/AZ de instrumentos
B65 2 1

2
Eletroinjetor 4
HEGO
LR/VD
A46
A20
LR/MR
4
3
O2
13
MR/PR AZ/VM
A1 2 1 BOMBA
16
Sensor de CANP MR/PR AZ/BR
oxigênio Painel (7) 2 1
MR/AZ MR/AM
Painel (8) 3 4
RX/VM AZ/PR T06
A14 2 1
Bomba de
Módulo de Válvula de purga combustível
comando do canister

174
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Teste seus conhecimentos

Teste seus conhecimentos

1-Qual é a quilometragem recomendada para a substituição da 11-Qual é a faixa de temperatura em que o eletroventilador 1 liga e
correia dentada? desliga? respectivamente?
a) 30.000 km; a) Liga a 92 e Desliga a 87o C;
b) 45.000 km; b) Liga a 82 e Desliga a 90o C;
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c) 50.000 km; c) Liga a 96 e Desliga a 102o C;


d) 60.000 km. d) Liga a 87 e Desliga a 92o C.

2-Qual é o torque de aperto do parafuso do tensor da correia 12-Qual é o pino do IPF que envia o sinal de alimentação para as
dentada? luzes de freio?
a) 15 Nm; a) Pino 1;
b) 20 Nm ; b) Pino 2;
c) 25 Nm; c) Pino 3;
d) 30 Nm. d)Pino 4.

13-Quais os pinos do IPF são normalmente fechados quando o pedal


3-Qual é o tipo de circuito de freio do Voyage?
não está acionado?
a) Linha simples diagonal com válvula corretora de frenagem;
a).Pinos 2 e 3;
b) Simples sem válvula corretora de frenagem;
b)Pinos 2 e 4;
c) Duplo diagonal com válvula corretora de frenagem ; c)Pinos 3 e 4;
d) Duplo diagonal sem válvula corretora de frenagem. d)Pinos 1 e 4.
4-Onde está localizada a válvula corretora de frenagem? 14-Onde está localizado o relé para as luzes indicadoras de direção?
a) Na barra de torção do eixo traseiro; a)Abaixo do volante, na coluna de direção;
b) No compartimento do motor, junto ao cilindro mestre; b)Atrás do painel de instrumentos, lado esquerdo;
c) No interior do veículo, junto à alavanca do freio de c)Integrado ao relé da CP;
estacionamento; d)Na parte superior da central de fusíveis do painel.
d) No interior do veículo junto ao pedal de freio.
15-São fusíveis vitais para o funcionamento do motor do veículo?
5-Como funciona a válvula corretora de frenagem? a)22, 26, 29 da CP e 10 da central de fusíveis do compartimento do
a) Reduz a pressão do freio nas rodas dianteiras em freadas bruscas; motor;
b) Reduz a pressão nas rodas traseiras nas freadas bruscas; b)3, 22, 26 e 29 da CP;
c) Aumenta a pressão nas rodas dianteiras com o veículo carregado; c)3, 22, 29 da CP e 10 da central de fusíveis do compartimento do
d) Aumenta a pressão nas rodas traseiras com o veículo carregado. motor;
d)22, 26, 29 e 30 da CP.
6-O pedal de embreagem do Voyage conta com um reforçador
hidráulico. Onde fica o reservatório de óleo para a embreagem? 16-Qual o fusível alimenta os pinos 30 e 86 do relé da 2ª velocidade
a) É o mesmo reservatório do óleo para o sistema de freios; do eletroventilador do radiador:
b) Posicionado ao lado do reservatório do óleo para o sistema de a)F3 da CP;
freios; b)F24 da CP;
c) Posicionado ao lado do reservatório do óleo da direção hidráulica; c)MF3 da central de fusíveis do compartimento do motor;
d) É o mesmo reservatório do óleo para a direção hidráulica. d)MF8 da central do compartimento do motor.

17-Qual é o MF responsável pela conexão direta entre o alternador e


7-Como é verificado o desgaste dos discos de freio do Voyage?
a bateria, e qual é a sua capacidade máxima de corrente?
a) Através da visualização dos dois furos na superfície de frenagem;
a)MF 1;
b) Medindo a espessura dos discos;
b)MF 2;
c) Através da verificação da altura do pedal de freio;
c)MF 3;
d) Todas as respostas estão corretas. d)Nenhuma das respostas acima.
8-Qual é o limite de ovalização admissível no discos de freio? 18-Onde está localizado o relé da 2ª velocidade do eletroventilador
a) 0,20 mm; do radiador?
b) 0,02 mm; a)Na parte superior da central de fusíveis do painel;
c) 0,10 mm; b)Integrado ao relé da CP;
d) 0,01 mm. c)Na central de fusíveis do compartimento do motor;
d)Atrás do painel de instrumentos, lado direito.
9-Qual é a pressão de trabalho do sistema de arrefecimento do
Voyage? 19-Onde está localizado o relé de corte do sistema do ar-
a) 1,4 a 1,6 bar; condicionado?
b) 1,6 a 2,2 bar; a)Atrás do painel de controle do A/C;
c) 2,2 a 3,0 bar; b)Na parte superior da central de fusíveis do painel;
d) 3,0 a 3,6 bar. c)Integrado ao relé da CP;
d)Atrás do painel de instrumentos, na sua parte central.
10-Qual é a faixa de temperatura de abertura da válvula
termostática? 20-Qual é o MF responsável pela conexão direta, entre o motor de
a) 62 a 70o C; partida e a bateria?
b) 70 a 77o C; a)MF 2;
c) 78 a 82o C; b)MF 3;
d) 82 a 90o C. c)MF 8;
d)Nenhuma das respostas acima.

175
VOYAGE 1.0 TOTALFLEX - Teste seus conhecimentos

21-Qual o pino do relé do desembaçador traseiro recebe o sinal de 33-Qual é o sensor que não necessita de alimentação elétrica, por ser
comando, enviado pelo interruptor? um sensor piezoelétrico?
a)Pino 75H; a)CMD;
b)Pino 75; b)IPF;
c)Pino X; c)KS;
d)Pino 31. d)HEGO.

22-Onde está localizado o fusível térmico de controle do vidro 34-Onde está localizado o relé de acionamento da bomba de partida
elétrico? a frio?
a)Na guarnição da porta do motorista; a)Dentro da central da CP;
b)No lado esquerdo da central do painel, entre os fusíveis e os relés; b)No console central do veículo;
c)Integrado ao relé da CP; c)No vão do motor;
d)Na parte traseira do painel, lado esquerdo. d)Ao lado da válvula de corte de combustível (VCC).

23-Quais os pinos do comutador de ignição são interligados pelo 35-Qual das alternativas abaixo NÃO é consequência de falha no
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BAP? ECT?
a)Pinos 4 e 8; a)Superaquecimento do motor;
b)Pinos 1 e 7; b)Dificuldade de partida;
c)Pinos 3 e 7; c)Acionamento inadequado do eletroventilador;
d)Pinos 7 e 8. d)Ausência de centelha.

24-Qual é o pino do MC que recebe o sinal do pedal de embreagem? 36-Qual é a pressão da bomba de combustível?
a)Pino 27; a)2 bar;
b)Pino 31; b)Entre 3,8 a 4,3 bar;
c)Pino 35; c)Maior que 5 bar;
d)Pino 38. d)Entre 1,5 a 3 bar.

25-Qual é o pino do MC que recebe o sinal do pedal de freio (IPF)? 37-Qual e o fusível que alimenta diretamente a bomba de
a)Pino 44; combustível?
b)Pino 47; a)F30;
c)Pino 49; b)F41;
d)Pino 51. c)F26;
d)F29.
26- O Voyage 1.0 é equipado com qual sistema de injeção eletrônica?
a)Magneti Marelli 4AVP; 38-Qual é o componente do sistema de injeção que controla o fluxo
b)Motronic ME7.5.20; de vapor de combustível gerado no tanque?
c)Magneti Marelli IAW 4GV; a)VCC;
d)Magneti Marelli 4BV. b)HEGO;
c)CANP;
27- Onde está localizado o regulador de pressão da linha de d)BPF.
combustível?
a)Ao lado do filtro de combustível; 39-Qual é o borne do CA 01 que interliga o fusível F40 aos injetores?
b)Incorporado à bomba de combustível; a)1;
c)Na saída do tanque de combustível; b)5;
d)Próximo ao corpo do acelerador. c)2;
d)4.
28-Qual dos sensores abaixo é responsável por informar ao MC, a
concentração de oxigênio presente nos gases de escapamento? 40-Se as velas estiverem com os eletrodos excessivamente gastos,
a)ECT; que tipo de defeito poderá ocorrer?
b)SPA; a)Flash-over (fuga de centelha);
c)KS; b)Superaquecimento do motor;
d)HEGO. c)Vazamento do óleo lubrificante;
d)Queda da pressão na linha de combustível.
29-Quais são os pinos do MC responsáveis pelo aterramento do
módulo?
a)A2 e A28;
b)A15e A35;
c)B55 e B77;
d)A48 e B62.

30-Entre os componentes abaixo, qual pode ser considerado um


atuador?
a)CKP;
b)VSS;
c)CPP;
d)BPF.

31-O CKP e o CMP são sensores hall. Qual é a função de um sensor


hall?
a)Enviar um sinal elétrico para o módulo de comando;
b)Reduzir sua resistência interna na medida em que a temperatura
aumenta;
c)Enviar sinais de onda quadrada para o módulo de comando;
d)Enviar para o painel de instrumentos pulsos elétricos..

32-Ao realizar o teste de resistência dos cabos de vela, qual deve ser o
valor encontrado:
a)Entre 15 a 19 kΩ;
b)Entre 4 a 8 kΩ;
c)O kΩ;
d)Entre 25 e 32 kΩ.

176
Folha de Respostas

Manual Voyage 1.0 TOTALFLEX - Vol. 47

Guia de orientação às perguntas do Manual


O guia de orientação Mecânica 2000 foi desenvolvido para avaliação e certificação, todo o processo seja também uma
atender o profissional de reparação automotiva, auxiliando-o ajuda na identificação dos diversos itens e recursos abordados
a realizar as avaliações pertinentes a cada sistema abordado. em cada manual.
Na sua concepção foram utilizados critérios específicos que Nos modernos centros de ensino, as avaliações devem ser
permitem ao CDTM verificar a capacidade de consulta do estimulantes e agradáveis de serem realizadas. Assim pensa o
profissional aos manuais Mecânica 2000. CDTM, preocupando-se em ensinar até no instante da
A avaliação é composta por um banco de questões de múltipla certificação. Temos a certeza que com essa abordagem, você
escolha, consultado para realização de todo o teste. O CDTM se terá mais condições de entender o conteúdo do manual e mais
preocupa em aprovar todos os profissionais inscritos, facilidade em consultar qualquer assunto, rapidamente.
apresentando questões orientadas, para que, além da

CDTM Regulamento geral


Único responsável pela realização, distribuição, fiscalização e - Transfira suas respostas para a folha de respostas;
certificação dos candidatos em todo o território nacional. O - Utilize caneta esferográfica;
CDTM se reserva o direito de aprovar e reprovar segundo o - Marque apenas uma alternativa correta;
critério pré-estabelecido, devendo cumprir integralmente o - Não deixe nenhuma questão em aberto;
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Todas as questões foram cuidadosamente desenvolvidas para -Coloque num envelope, e envie pelo Correio, para o seguinte
que o candidato encontre as respostas no próprio manual de endereço:
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Candidato ao certificado BELO HORIZONTE - MG
CEP 31260-000
Mecânico, eletricista ou profissional do setor automotivo, - Só serão aceitas folhas de respostas originais do CDTM;
cliente Mecânica 2000.
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automaticamente, emitidos àqueles candidatos que
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Avaliação
A avaliação consta de questões de múltipla escolha referentes
ao sistema abordado. Cada exemplar do manual possui um
Guia de Orientação com um Quadro de Respostas, que é
independente, pessoal e intransferível.

Quadro de respostas Manual Voyage 1.0 TOTALFLEX - Vol. 47

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