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UMA REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE O USO DE SOFTWARES PARA

ANÁLISE QUALITATIVA

Resumo
Este trabalho teve como objetivo analisar quais artigos apresentados no I EPTEM - Encontro
Paranaense de Tecnologia em Educação Matemática, referente ao uso de softwares para análise de
qualitativas. A metodologia foi a revisão sistemática, organizada em subsecções: escolha dos
descritores, análise dos títulos, critérios de categorias para inclusão e exclusão, extração de dados e
resultados. Por meio da escolha dos descritores e análise de títulos foram encontradas 28 pesquisas
denominadas “Comunicação Científica”, nos critérios de inclusão e exclusão 23 foram excluídos, pois
13 pesquisas não especificam a metodologia abordada na pesquisa, 03 são revisão bibliográfica, 07
não usaram o software para análise dos dados. E 05 pesquisas apresentaram o uso do software
Geogebra, no qual foram minuciosamente analisadas e pela extração dos dados verificamos..................
Conclui-se que não houve pesquisas / poucas pesquisas no I EPTEM que usaram software para análise
dos dados, propõem a continuidade dessa revisão sistemática em outros bancos de dados para verificar
o uso de software para análise qualitativa

Palavras-chave: Revisão Sistemática. Softwares. Análise Qualitativa.

Introdução

Como estudantes e pesquisadores percebemos a necessidade de aprofundar os


conhecimentos técnicos, teóricos e práticos, no que se refere ao processo e as etapas de uma
pesquisa e entre esses aprofundamentos está a análise qualitativa de dados. Muitas vezes nos
vemos em um labirinto de possibilidades, segundo John Creswel (2010 p. 21) “nas últimas
décadas, as técnicas de pesquisas se multiplicaram, fazendo com que investigadores e
pesquisadores tenham muitas escolhas”, ser criativos como pesquisadores para que nossas
análises não estejam incongruentes com o que de fato os dados nos revelam. E a saída do
labirinto se torna ainda mais difícil, quando nos questionamos: Os softwares ajudam na
análise dos dados em uma pesquisa qualitativa?
A pesquisa qualitativa se compõe por um conjunto de práticas interpretativas e
materiais que tornam o mundo visível, transformando-o em uma série de representações,
incluindo notas de campo, entrevistas, conversas, fotos, gravações e memorandos
(VOSGERAU, 2017). Envolve, portanto, uma abordagem interpretativa, naturalista ao
mundo. Isso significa que os pesquisadores qualitativos estudam as coisas em seus ambientes
naturais, tentando dar sentido ou interpretar fenômenos nos termos das significações que as
pessoas trazem para eles (DENSIN; LINCOLN, 2011). Para Gil (2008), a análise de dados na
pesquisa qualitativa também passa a depender muito da capacidade e do estilo do pesquisador,
frente às múltiplas possibilidades para realizá-la.
Ou seja as análises qualitativas abrigam um conjunto complexo de dados, porem
existem softwares que podem facilitar no procedimento da análise dos dados, possibilitando o
desempenho de múltiplas funções: sendo na otimização tempo, realização de anotações,
comentários, elaboração de relatórios, disposição de dados em tabelas, redes de informações,
conexão de dados, edição, rigor, organização e entre outros.
Com intuito de analisar pesquisas já realizadas, buscamos pesquisas apresentadas na I
Edição do Encontro Paranaense de Tecnologia na Educação Matemática que tenham usado
software na análise dos dados em pesquisas qualitativas.

A Análise de dados qualitativos com o auxílio de softwares

Atualmente existem diferentes programas que tem como objetivo auxiliar o


pesquisador no processo da análise dos dados constituídos durante a pesquisa realizada. Esses
programas de computador são “especificamente projetados para auxiliar na análise de dados
qualitativos” (YIN, 2016, p. 160) e são conhecidos também como softwares de “análise de
dados qualitativos assistida por computador” ou CAQDAS (YIN, 2016).
Segundo Sampieri, Collado e Lucio (2013), alguns dos principais CAQDAS utilizados
são: ATLAS.ti; Ethnograph; nVivo ; Decision Explorer; outros. Esses diferentes
softwares foram sendo aperfeiçoados com o passar dos anos, melhorando em funcionalidade,
capacidade de armazenamento e ferramentas de análise. Os CAQDAS por vezes imitam as
etapas do processo analítico.
Cabe ressaltar que esses programas não realizam o trabalho de análise por si só. Na
realidade, eles são apenas uma ferramenta tornar mais fácil o processo de análise de dados
qualitativos, sendo necessário ao pesquisador a realização de uma reflexão analítica em cima
dos dados obtidos (YIN, 2016). Segundo Yin (2016), na análise qualitativa existe um desafio
específico para além do uso de fórmulas característico das análises quantitativas, assim

Você como analista ainda precisa fornecer um conjunto de dados de entrada,


geralmente em forma de texto, não de números. Mais importante, Você não
pode apelar para uma fórmula pré-definida como na pesquisa quantitativa,
devendo você mesmo desenvolver todo procedimento substantivo
subjacente, tal como classificar, codificar, combinar e recombinar partes do
texto, Você deve também deve dar ao computador instruções detalhadas para
realizar o procedimento (YIN, 2016, p. 161).

Dessa forma percebe-se que o uso de softwares não é algo simples e está estritamente
relacionado ao papel do pesquisador na análise dos dados da sua pesquisa. No entanto, o “uso
do computador é um meio eficiente para armazenar e localizar dados qualitativos, embora o
pesquisador precise vasculhar cada linha do texto (como nas transcrições) e atribuir códigos,
esse processo pode ser mais rápido e eficiente do que a codificação à mão” (CRESWELL,
2016, p. 222).

Encaminhamento Metodológico

A pesquisa caracteriza-se como uma revisão sistemática, ou seja, um “processo de


reunião, avaliação crítica e sintética de resultados de múltiplos estudos” (COSTA &
ZOLTOWSKI, p. 55). Foi realizada usando informações coletadas em estudos selecionados
em compor o corpus do trabalho. Foram seguidos itens indicados pela lista de verificação do
PRISMA1, que consiste em um Checklist e um fluxograma de etapas, com objetivo de ajudar
os autores a melhorarem o relato de revisão sistemática e meta-análise.
A metodologia utilizada para a realização desta revisão sistemática encontra-se nas
seguintes etapas: Escolha dos descritores área temática; análise de títulos, critérios de
categorias: inclusão e exclusão; extração de dados e resultados.

Escolha dos descritores

A busca de artigos empíricos referente ao uso de software na análise de dados foi


realizada no site do EPTEM2.
É relevante estabelecer algumas conceituações dos elementos que compõem as
pesquisas. Visando um paralelo entre as definições de um artigo cientíco, optamos em
apresentar, conceituações que mais se aproximam deste estudo.
Segundo Krzyzanowski et al. (2005, p. 63) artigos são “[..]originais de pesquisa, são
contribuições destinadas a divulgar resultados de pesquisa original, inédita que possam ser
replicados ou generalizados”. A segunda definição é defendida por Santos (2004, p. 30), que
aponta que artigos científicos são textos que “... possuem a intenção de publicar resultados de
pesquisas de campo ou de laboratório em periódicos especializados como jornais e revistas
científicas, podem ainda contestar, refutar ou apresentar outras soluções de uma situação
controvertida” e Mercantonio et al (1993, p. 71) aponta que artigos científicos apresentam as
pesquisas realizadas e são publicados em revistas ou periódicos especializados. O objetivo é
“divulgar os resultados de estudos e mais descobertas científicas”.

1
(Moher et al., 2009). Moher, m., Liberati, r., Tetzlaff, J., & Altman, G. d. (2009). Preferia relatar itens para
revisões sistemáticas e meta-análises: instrução o PRISMA. Anais da medicina interna, 151, 264-
269. doi:10.7326/0003-4819-151-4-200908180-00135. Acessado em 27 de janeiro de 2019.
2
I EPTEM - Encontro Paranaense de Tecnologia na Educação Matemática. Disponível em:
http://www.sbemparana.com.br/eventos/index.php/EPTEM/I_EPTEM/schedConf/presentations. Acessado em 27
de janeiro de 2020.
Neste sentido, para estabelecer a conceituação aceita nesta pesquisa, registramos que
compreendemos artigo científico como textos que apresentam resultados de pesquisas e que
esclarecem em seu corpo a metodologia.
Diante desta definição, ao observarmos e analisarmos as pesquisas no I EPTEM,
constatamos que os apontamentos identificados acima quanto à composição de artigos
científicos são denominados como “Comunicação Científica” segundo o site 3 do I Encontro
Paranaense de Tecnologia na Educação Matemática:
Comunicação Científica: consiste de um trabalho que versa sobre uma pesquisa
concluída ou em andamento que tenha relação direta com o tema central do evento:
Tecnologia na Educação Matemática.
Relato de Experiência: são descritas situações de ensino e de aprendizagem que foram
registradas e documentas. Além disso, espera-se que o autor escreva descrições detalhadas,
reflexões a partir do trabalho realizado, discussões sobre possibilidades.
Práticas de Sala de Aula: é um trabalho específico para professores que atuam na
Educação Básica. O texto consiste de um resumo expandido que apresente práticas de sala de
aula relacionadas ao tema do evento e que foram realizadas em escolas da Educação Básica.
Assim sendo, registramos que essa Revisão Sistemática, escolhemos como descritores
as pesquisas denominadas como “Comunicação Científica”.

Análise dos títulos

As pesquisas foram exportadas para uma planilha no Excel e organizadas de acordo


com os nomes dos autores. Com o objetivo de analisar o uso de software para análise de
dados, com o auxílio dos critérios de categoria inclusão e exclusão, não foi descartada
nenhuma pesquisa apenas pelo título, conforme instruções do PRISMA (Moher et al., 2009),
também não houve nenhum título duplicado, as 28 pesquisas foram inclusas para análise dos
critérios das categorias de inclusão ou exclusão.

Critério de inclusão: comunicação científica, esclarece no corpo da pesquisa a


metodologia qualitativa, apresenta resultados de pesquisa, e que tenha feito uso software para
análise dos dados.

3
http://www.sbemparana.com.br/ieptem/trabalhos.php
Critério de exclusão: relato de experiência, prática de sala de aula, ensaio ou revisão
literária, não apresenta resultados de pesquisa, não esclarece em seu corpo a metodologia
qualitativa e não tenha feito do uso de software para análise de dados.

Extração de dados

Foram salvos conforme as normas da ABNT e exportadas para o Excel as 28 pesquisas


denominadas “Comunicação Científica” e analisadas a partir dos critérios. Contendo as
colunas “metodologia”, “análise” e software” , para auxiliar no tratamentos dos dados.
Das 28 pesquisa, 13 pesquisas não especificam qual a metodologia abordada, ou seja
não esclareceram no corpo da pesquisa a metodologia usada, sendo elas:

Quadro 01: Critério de Exclusão - não esclarece a metodologia qualitativa


1ª exclusão
Pesquisas que não especificam a metodologia: Qualitativa
TÍTULO AUTORES
A UTILIZAÇÃO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM NO SILVA; ESSESFELDER, et al.,
ENSINO DE MATEMÁTICA 2018
O USO DO SOFTWARE GEOGEBRA EM PROBLEMAS DE GOULART, ALMEIDA, 2018
OTIMIZAÇÃO
ALGUMAS PROPRIEDADES DAS CURVAS (Q, P) SILVA, MATHIAS, 2018
NOTAS SOBRE A DISCIPLINARIZAÇÃO DO USO DE FERREIRA, DANTAS, 2018
RECURSOS TECNOLÓGICOS
ANÁLISE EXPLORATÓRIA DOS CONTEÚDOS FROZZA, MATHIAS, 2018
ABORDADOS NA PRIMEIRA ATIVIDADE DO CURSO DE
GEOGEBRA 9ª EDIÇÃO
DERIVADAS DIRECIONAIS NO CÁLCULO DIFERENCIAL LAURENTINO, BORSSOI, 2018
E INTEGRAL 2: UTILIZANDO UM RECURSO
EDUCACIONAL DIGITAL
FUNÇÃO DENSIDADE DA DISTRIBUIÇÃO NORMAL EM SILVA, BORSSOI, 2018
UMA ABORDAGEM HÍBRIDA
TECNOLOGIA E MODELAGEM MATEMÁTICA: GOMES, BORSSOI, et al., 2018
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES NOS ANOS INICIAIS
A MATEMÁTICA POR TRÁS DO CPF: UMA PROPOSTA DE KOGA, SILVA, et al., 2018
ENSINO PELA MODELAGEM MATEMÁTICA E
TECNOLOGIA
A DERIVADA, O CADERNO, O GEOGEBRA E O OLIVEIRA, GONÇALVES, 2018
GRASPABLE MATH: EXPERIMENTANDO O USO DE
DIFERENTES REPRESENTAÇÕES DINÂMICO
MATEMÁTICAS E MODOS DE PRODUÇÃO DE
SIGNIFICADOS MATEMÁTICOS
O QUE REVELAM AS REVISTAS QUALIS A1 SOBRE O SOUSA, GRANDI, et al., 2018
ENSINO DA MATEMÁTICA POR MEIO DE DISPOSITIVOS
MÓVEIS
UM PANORAMA DOS APLICATIVOS GRATUITOS DE MEREDYK, ELIAS, et al., 2018
GEOMETRIA DISPONÍVEIS PARA SMARTPHONES
ANDROID
INVESTIGAÇÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DE UM LIMA, MATHIAS, 2018
GEOGEBRABOOK: UMA ABORDAGEM DA GEOMETRIA
POR MEIO DE MATERIAIS DIDÁTICOS
FONTE: As autoras, 2020.

Procedemos a análise e percebemos que as outras 16 pesquisas que especificaram a


metodologia qualitativa, três pesquisas tratam de uma revisão bibliográfica, ou seja, também
foram excluídas.

Quadro 02: Critério de Exclusão - ensaio ou revisão literária


2ª exclusão
Ensaio ou Revisão Literária
TÍTULO AUTORES
LOUSAS DIGITAIS: POSSIBILIDADES PARA O ENSINO E KALINKE, MOCROSKY, et al.,
APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA 2018
TAXONOMIAS PARA A INTEGRAÇÃO DAS TDIC EM SILVA, GOULART, 2018
SALA DE AULA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
GAMIFICAÇÃO E DISCALCULIA: CONTEXTOS E NETO, BLANCO, et al, 2018
APROXIMAÇÕES PARA O ENSINO DA MATEMATICA
FONTE: As autoras, 2020.

Das 12 pesquisas restantes, 07 não usaram softwares na análise dos dados.


Porém, cabe ressaltar que apresentaram uso das tecnologias: 01 apresentou o
desenvolvimento de um aplicativo para smartphones, cujo objetivo é apoiar o estudo de
geometria espacial; 01 buscou identificar como os professores usam a Lousa Digitas; 01
utilizou a lousa digital e o software Geogebra como ferramenta de aprendizagem; 01 o uso das
tecnologias digitais (Excel, Tracker, VCN e o GeoGebra) como auxílio para o
desenvolvimento de atividades de modelagem matemática; 02 apresentam como se deu a
elaboração e a construção de um Objeto de Aprendizagem (OA) e a impressão, dificuldade, e
concepção no Scratch.

Quadro 02: Critério de Exclusão – não fez uso de software para análise dos dados
3º exclusão
Não fez uso de software para análise de dados
TÍTULO AUTORES
O USO DA LOUSA DIGITAL EM AULAS DE NAVARRO, KALINKE, 2018
MATEMÁTICA
O SCRATCH COMO PLATAFORMA PARA MEURELES, ZOPPO, et al., 2018
DESENVOLVIMENTO DE UM OBJETO DE
APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA
O USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS COMO SOUSA, TORTOLA, et al., 2018
FACILITADORES EM ATIVIDADES DE MODELAGEM
MATEMÁTICA
UM OLHAR PARA O PENSAMENTO FUNCIONAL DE CERON, BORSSOI, 2018
ALUNOS DE ANOS INICIAIS E USO DE UM RECURSO
EDUCACIONAL DIGITAL
PENSAMENTO COMPUTACIONAL NA FORMAÇÃO CORREA, BARBOSA, et al., 2018
INICIAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: UMA
EXPERIÊNCIA COM SCRATCH
SUAV (SISTEMA UBÍQUO DE APRENDIZAGEM LORENCI, MATHIAS, et al., 2018
VERTICAL) – UM APLICATIVO PARA O ESTUDO DE
GEOMETRIA ESPACIAL
O PERFIL DO ACADÊMICO DE LICENCIATURA EM COSTA, 2018
MATEMÁTICA A DISTÂNCIA E SUA VISÃO DO CURSO
FONTE: As autoras, 2020.

05 apresentam o software Geogebra.....

SOFTWARE GEOGEBRA
TÍTULO AUTORES OBJETIVO GERAL DA
PESQUISA
CONHECIMENTO BALDINI, OLIVEIRA, et Investigar que conhecimentos
PROFISSIONAL DE al., 2018 profissionais são manifestados por
(FUTUROS) PROFESSORES (futuros) professores de matemática,
DE MATEMÁTICA NA ao resolverem uma tarefa utilizando o
RESOLUÇÃO DE UMA software GeoGebra.
TAREFA MATEMÁTICA
UTILIZANDO O GEOGEBRA
RESOLUÇÃO DE OLIVEIRA, 2018 Apresentar uma reflexão sobre o
PROBLEMAS NO fórum de discussão no contexto do
CONTEXTO DO CURSO DE curso de Geogebra, comunidade
GEOGEBRA online de professores de Matemática
APRENDIZADO DA HELENO, RENAUX, et Analisar como a utilização da
TABUADA: CONSTRUINDO al., 2018 metodologia de Jogos na Educação
SIGNIFICADOS E Matemática pode contribuir sobre as
UTILIZANDO OBJETOS DE dificuldades dos alunos no
APRENDIZAGEM aprendizado da multiplicação,
principalmente quando esta se
apresenta na forma da “tabuada”.
O USO DO GEOGEBRA NO SEKI, MARTINS, et al., Proposta de uso do software
ESTUDO DE EQUAÇÕES 2018 GeoGebra para a resolução e análise
DIFERENCAIS ORDINÁRIAS da solução de Equações Diferenciais
Ordinárias.
POSSÍVEIS LIMA, DANTAS, 2018 Compreender como acontece a
CONTRIBUIÇÕES DE UM produção de conhecimentos pelo
PROJETO DE EXTENSÃO público alvo do Curso de
PARA A FORMAÇÃO DE GeoGebra (13ª edição) na dinâmica
PROFESSORES DE formativa elaborada pela equipe de
MATEMÁTICA formadores
Resultados

Com essa Revisão Sistemática buscou-se analisar o uso de softwares para análise
qualitativa, nas Comunicações Científicas apresentadas no I EPTEM – Encontro Paranaense de
Tecnologia na Educação Matemática. Foram encontradas 28 pesquisas, a partir dos critérios de
inclusão e exclusão 23 foram excluídos, pois 13 pesquisas não especificam a metodologia
abordada na pesquisa, 03 são revisão bibliográfica, 07 não usaram o software para análise dos
dados. E 05 pesquisas apresentaram o uso do software Geogebra, no qual foram
minuciosamente analisadas e pela extração dos dados....
Percebe-se que o uso do software Geogebra....

Conclui-se que não houve pesquisas / poucas pesquisas denominadas Comunicação Científica
no I EPTEM que usaram software para análise dos dados, propõem a continuidade dessa revisão
sistemática em outros bancos de dados para verificar o uso de software para análise qualitativa.

Referências

COSTA, A. B.; ZOLTOWSKI, A. P. C. Como escrever um artigo de revisão sistemática.


Manual de produção científica, p. 55-70, 2014.
CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2010.
DENSIN, N. K.; LINCOLN, Y.S. Introduction: The Discipline and Practice of qualitative.
(4 th ed., PP. 1-19) Thousand Oaks, CA: SAGE Publications, Inc, 2011.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
KRZYZANOWSKI, R. F. et al.; Preparação de revistas científicas – teoria e prática. São
Paulo: Reichmann & Autores, 2005.
MERCANTONIO, Antonia Terezinha; SANTOS, Martha Maria dos; LEHFELD, Neide
Aparecida de Souza. Elaboração e divulgação do trabalho científico. São Paulo: Atlas,
1993.
SANTOS, A.R. Metodologia científica – a construção do conhecimento. 6ª edição. Rio de
Janeiro: DP&A, 2004.
VOSGERAU D. S. R et al.; Análise de dados qualitativos nas pesquisas de formação de
professores. Revista Diálogo Educ, Curitiba, v.17, n.53, 2017.

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