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GABRIEL FIDELIS DA SILVA

HERIK YOITI CURCINO KUEKE


IGOR AUGUSTO GIROTI

DIAGRAMA DE HEYLAND

Londrina
18 de Dezembro de 2017
GABRIEL FIDELIS DA SILVA
HERIK YOITI CURCINO KUEKE
IGOR AUGUSTO GIROTI

DIAGRAMA DE HEYLAND

Relatório apresentado à Disciplina


Máquinas Elétricas do Departamento
de Engenharia Elétrica da Universi-
a
dade Estadual de Londrina.

Docente: Osni Vicente

Londrina
18 de Dezembro de 2017
Sumário

1 OBJETIVOS 3

2 INTRODUÇÃO TEÓRICA 4

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 5

4 CONCLUSÃO 8

5 BIBLIOGRAFIA 9

2
1 OBJETIVOS

Compreender a ligação de uma máquina de indução trifásica acoplada a uma


montagem de freio de indução, bem como, coletar dados afim de elaborar um gráfico
de fasores para o diagrama de Heyland.

3
2 INTRODUÇÃO TEÓRICA

O diagrama de Heyland é uma ferramenta gráfica capaz de fornecer todas as


condições de operação de uma máquina de motor de indução. Justamente por ser
um método gráfico, ele facilita muito a aquisição de dados sobre o motor. Podendo
fornecer em apenas um plano geométrico, a potência de saída, o fator de potência, o
torque, o escorregamento, a velocidade, as perdas no cobre, entre outros dados do
motor de indução.
A figura 1 representa um diagrama de Heyland. Onde a tensão é o eixo das
ordenadas e a corrente o das abcissas. A linha OA é a corrente a vazio com seu
ângulo θ0 do fator de potência. Com o ensaio com rotor em curto obtém-se a linha OC,
novamente, sendo a corrente e o ângulo em tais condições. A linha do torque (AD)
separa as perdas no cobre do estator (DE) e do rotor (CD).
A corrente no estator (OB) é calculada através do circuito equivalente do mo-
tor, o qual foi adquirido com os ensaios realizados. Assim, a potência mecânica total
é dada pela linha BM e a perda no cobre total pela linha GM.

Figura 1: Diagrama de Heyland.

Fonte:[6].

4
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

O experimento consistiu em um ensaio com o motor em carga, na ligação


triângulo, para a obtensão de uma curva de tensão por corrente (Diagrama de Hey-
land). Para a simulação de carga, utilizou-se um freio de indução e com multimetros
e wattímetros conectados a mesma, levantou-se dados para a análise de parâmetros
do MIT, conforme mostra a tabela 1.

Tabela 1: Resultados aferidos do MIT

Ibob (A) Pf ase (W) Imotor (A) Vmotor (V) n(rpm) Massa(Kg)
0,00 75 3 220 1797 0
0,15 90 2,9 220 1794 0,115
0,30 133 3,09 219 1785 0,405
0,45 207 3,185 218 1766 0,890
0,60 334 3,80 218 1722 1,260
0,75 497 4,99 217 1695 2,470
0,90 767 7,1 215 1595 3,465

Onde a massa refere-se ao valor mostrado em uma balança usada para aferir
a "força"devido ao freio. o Valor de Ibob (corrente de excitação da bobina) foi medido
com cuidado, pois o mesmo não podia passar de 1,2 A, caso contrário prejudicaria a
máquina. Dando continuidade, levantou-se outros parâmetros a partir das seguintes
relações:
T = M assa × g (1)

Ω = Ωs (1 − s) (2)

ns − n
s= (3)
ns

P
cos φ = (4)
Vmotor I motor

5
Pmec
η= (5)
P

P mec
T = (6)

Onde Ωs é dado por 1800×2π
60
, pois a máquina é de dois polos e g = 9,8 m/s2 . A
partir disto, levanta-se os parâmetros calculados na tabela 2.

Tabela 2: Parâmetros do MIT calculados

T(Nm) Ω(rad/s) cos φ η(%) Pmec (W) s


0 188,1549 0,113636 0 0 0,001667
1,127 187,8408 0,141066 19,15722 211,6965 0,003333
3,969 186,8984 0,196539 63,28831 741,7998 0,008333
8,722 184,909 0,298129 74,56798 1612,777 0,018889
12,348 180,302 0,403187 64,44712 2226,369 0,043333
24,206 177,475 0,458982 43,65769 4295,959 0,058333
33,957 167,0045 0,502457 46,62298 5670,971 0,113889

Calculando-se a corrente de fase e a tensão de fase ainda, através das rela-


ções 7 e 8.
Imotor
If ase = √ (7)
3

Pf ase
Vf ase = (8)
If ase
Os valores calculados se encontram na tabela 3

6
Tabela 3: Corrente e tensão de fase

If ase Vf ase
1,732051 43,30127
1,674316 53,7533
1,784012 74,55105
1,838861 112,5697
2,193931 152,2382
2,880978 172,5109
4,099187 187,1103

Com esses dados, levantamos por fim a curva do Diagrama de Heyland, con-
forme a figura 2 que aproxima-se bastante do teórico.

Figura 2: Diagrama de Heyland.

Fonte: Dos Autores.

7
4 CONCLUSÃO

Após o término do experimento, analisou-se os dados obtidos e através dos


cálculos de torque, rotação, escorregamento, fator de potência , rendimento e torque
mecânico confeccionou-se a tabela 2 que posteriormente, possibilitou a elaboração do
digrama de Heyland. Através da analise do diagrama notou-se que os valores práticos
se aproximaram dos teóricos, ficando perceptível o aumento do rendimento e do fator
de potência conforme o motor entra em sua operação.

8
5 BIBLIOGRAFIA

Referências

[1] SADIKU, Matthew N. O. ; ALEXANDER, Charles, Fundamentos de Circuitos Elé-


tricos, Bookman, Porto Alegre, 5a. Ed. (2013).

[2] James W. Nilsson, Susan A. Riedel, Circuitos Elétricos, Peason Prendice Hall,
São Paulo, 8a. Ed. (2009).

[3] FITZGERALD, E. A. KINGSLEY, Jr. C. UMANS, D. S. Máquinas Elétricas, Book-


man, Porto Alegre, 6a. Ed. (2006).

[4] BRAGA, C. NEWTON. Motores de Indução disponível em:


http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/3167-mec067.

[5] PUC-RIO. Motor de Indução disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br.

[6] Circle Diagram of Induction Motors. http://www.electrical4u.com/circle-diagram/.


Acessado em 22 de Janeiro de 2017.

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